Edição 938 | Ano V

Brasília / DF

Dilma defende que conteúdo da web só seja retirado mediante decisão judicial

A presidente Dilma Rousseff encampou pessoalmente ontem proposta de que um conteúdo da internet só tem que ser retirado da rede mediante decisão judicial. O governo vai pressionar para que o relator do projeto do Marco Civil da Internet, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), inclua esse ponto no texto.
A última versão apresentada pelo parlamentar não faz menção a como provedores têm de proceder quando um usuário pede a retirada de um conteúdo publicado na rede, como vídeos, áudios e textos.
O Executivo diz que sua preocupação é assegurar a liberdade de expressão e evitar a censura.
A mudança beneficia provedores como o Google, mas desagrada produtores de conteúdo, como emissoras de TV, que defendiam a remoção apenas por notificação simples, sem necessidade de recorrer à Justiça. O Marco Civil da Internet foi enviado ao Congresso ainda em 2011, mas nunca foi votado. Na semana passada, Dilma pediu urgência ao Congresso na votação do projeto. Isso significa que, se não for apreciado em 45 dias, trancará a pauta do Legislativo.
É a primeira vez que Dilma assume essa posição para um grupo de forma mais ampla. Ela manifestou a intenção durante reunião, no Planalto, do chamado Comitê Gestor da Internet. O órgão, composto por integrantes do governo, acadêmicos e membros da sociedade civil, coordena todas as iniciativas de serviços de internet no Brasil. O Planalto divulgou apenas que o encontro, ocorrido com a presença de Dilma, tratara da preocupação de não se permitir a remoção de conteúdo sem ordem da Justiça, mas não informou a posição da presidente. (Agência Folha)


Da redação - São Paulo / SP

Brasileiro poupa menos que o resto da América Latina

O especialista em finanças pessoais do GuiaBolso.com,  Luiz Kremper, que possui certificação CFP (Certified Financial Planner), diz que a recente pesquisa do FMI e do Banco Mundial, que revela que o brasileiro poupa menos que o resto da América Latina. De acordo com o estudo, 54% dos brasileiros adultos têm conta em banco, mas apenas 21% afirmam ter poupado em 2010 – valor menor, por exemplo, que os 41% da Indonésia, 38% da China e que das vizinhas Colômbia (33%) e Argentina (24%). Para Kremper, se faz necessário um estimulo para que haja uma maior organização financeira das famílias, reduzindo dívidas e criando uma poupança mensal para eventuais imprevistos ou para a compra da casa própria, por exemplo. Krempel é um dos colaboradores da plataforma online GuiaBolso.com, que auxilia na gestão financeira e indica os melhores caminhos para a quitação das dívidas.
(Fonte: MISASI COMUNICAÇÃO) 


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S avança em quatro das sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 15 de setembro de 2013 registrou variação de 0,27%, 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Quatro das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.



(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento na ASIA:

Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em baixa

Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nos pregões de hoje, dia 17/9, antes da reunião de política monetária do Federal Reserve. Os investidores estão aguardando o resultado do encontro, que deve ser publicado na quarta-feira, para obter mais informações sobre o futuro da política monetária dos EUA e do programa de estímulo à economia norte-americana.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi perdeu 0,4%, aos 2.005,58 pontos. Em Taipé, o índice Taiwan Weighted cedeu 0,1% e encerrou o pregão aos 8.249,78 pontos.
Por outro lado, nas Filipinas, o índice PSEi fechou em alta de 0,7%, aos 6.344,14 pontos, influenciado por ganhos em Wall Street na segunda-feira. As bolsas de Nova York fecharam em alta, com entusiasmo com a retirada da candidatura do ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers para a presidência do Federal Reserve.
A saída de Summers da disputa pelo comando do Fed impulsionou as bolsas, uma vez que os investidores acreditavam que o desmonte dos estímulos do Fed seria mais intenso sob sua gestão.
Na China, além das preocupações sobre o futuro da política monetária dos EUA, uma realização de lucros antes de um feriado nesta semana também prejudicou as ações. O índice Xangai Composto fechou em queda de 2,1%, aos 2.185,56 pontos, com forte recuo em papéis de bancos antes do feriado de quinta e sexta-feira. O Shanghai Pudong Development Bank perdeu 5,7% e o China Merchants Bank cedeu 4%.
O índice Shenzhen Composto perdeu 1,4% e encerrou o pregão aos 1.030,25 pontos. Em Hong Kong, o forte recuo em Xangai puxou o índice Hang Seng para uma queda de 0,3%, para 23.180,52 pontos.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 subiu menos de 0,1% e fechou aos 5.251,20 pontos, após a divulgação da ata da reunião de política monetária do Banco Central do país. O Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) deixou mais uma vez em aberto a possibilidade de reduzir ainda mais a taxa de juros do país, dependendo dos indicadores dos meses posteriores, mas acrescentou que não há uma intenção imediata de realizar um novo corte da taxa de juros.
Além disso, o RBA sinalizou que um novo corte depende do panorama, já que o dólar australiano mais fraco é útil para alcançar um reequilíbrio da economia para outras fontes de demanda. 


ONTEM - Fehcmanto no Brasil:

Ibovespa fecha quase estável com valorização da Oi e da Petrobras

O principal índice da Bovespa fechou quase estável no pregão de ontem, dia 16/9, anulando ganhos do começo do dia, quando expectativas de uma redução mais gradual dos estímulos monetários nos Estados Unidos animaram os mercados.

- O Ibovespa teve variação positiva de 0,04%, aos 53.821 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 9,3 bilhões, inflado pelo exercício de contratos de opções sobre ações, que movimentaram R$ 3,55 bilhões.
Pela manhã, o Ibovespa chegou a subir 1,24%, mas perdeu força ao longo do dia e acelerou o movimento após o fim do exercício de opções, às 13h.

Análise - Ações do setor de siderurgia passaram para o vermelho, assim como a preferencial da Vale (-0,15%). A queda dos papéis da OGX (-2,56%) e da MMX (-6,8%) também acabaram puxando a bolsa para baixo.
Contudo, equilibraram o Ibovespa a alta das preferenciais da Oi (+2,23%) e da Petrobras (+1,51%). O jornal "O Estado de S. Paulo" afirmou que o aumento no preço da gasolina, reivindicação da petroleira, deve ser concedido pelo governo até 21 de outubro.


ONTEM - Fechamento nos EUA:

Wall Street fecha de lado

As bolsas americanas receberam positivamente nos pregões de ontem, dia 16/9, a saída de Larry Summers na disputa pela presidência do Federal Reserve norte-americano, mas foi contida por uma queda da Apple: o Dow Jones ganhou 0,77% enquanto o Nasdaq caiu 0,12%.
O Dow Jones subiu 118,72 pontos a 15.494,78 unidades, enquanto o tecnológico Nasdaq perdeu 4,33 pontos a 3.717,85.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 ganhou 0,57% ou 9,61 pontos a 1.697,60 unidades.
Summers, considerado o candidato favorito da Casa Branca frente a Janet Yellen, atual número dois do banco central, surpreendentemente anunciou no domingo que abandonava a disputa para suceder Ben Bernanke.
"É uma boa notícia para os mercados pois ele tinha dito que se tornasse presidente do Federal Reserve colocaria fim rapidamente à política monetária ultraflexível" impulsionada por Bernanke, destacou Michael Gayed do Pension Partners.
Wall Street se beneficiou amplamente desde que o Fed, em um contexto de taxas muito baixas, começou a injetar liquidez no circuito financeiro na forma de compras de títulos do Tesouro e títulos hipotecários.
"Yellen provavelmente será a próxima presidente do Fed e continuará a linha definida por Bernanke", destacou Peter Cardillo da Rockwell Global Capital.
O mercado espera a reunião de terça e quarta-feira dos membros do Comitê de Política Monetária do Fed para ver se começarão - como espera a maioria dos analistas - a abandonar sua política de estímulo para a economia.
Um acordo entre os EUA e a Rússia sobre a destruição do arsenal químico sírio, que permitiu reduzir as tensões sobre a Síria e do Oriente Médio, também tranquilizou os corretores, destacaram os analistas da Wells Fargo.
Alguns indicadores díspares sobre a economia norte-americana ficaram em segundo plano.
A queda de mais de 3% das ações da Apple - principal empresa do Nasdaq - pesou sobre os índices.
O mercado de títulos fchou de lado. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,874% contra 2,898% de sexta-feira e o dos títulos a 30 anos fechou em 3,871% contra 3,847%. O rendimento dos bônus evolui em sentido inverso a seu preço.


ONTEM - Fechamento na Europa:

Bolsas europeias fecham em alta

As ações europeias atingiram máxima em cinco anos nos pregões de ontem, dia 16/9, após notícias de que Lawrence Summers deixou a corrida para a liderança do Federal Reserve , banco central norte-americano, enquanto um acordo internacional sobre a Síria também impulsionou o apetite por risco.
Durante a sessão, o índice europeu chegou a 1.262 pontos, nível mais alto desde meados de 2008, e o DAX atingiu a máxima histórica de 8.626 pontos.

- O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,65%, a 1.258 pontos, máxima de cinco anos, enquanto o índice alemão DAX subiu 1,2%, para ter um fechamento recorde de 8.613 pontos. 
- Em LONDRES, o índice Financial Times subiu 0,59%, a 6.622 pontos.
- Em FRANKFURT, o índice DAX avançou 1,22%, para 8.613 pontos.
- Em PARIS, o índice CAC-40 teve alta de 0,92%, a 4.152 pontos.
- Em MILÃO, o índice Ftse/Mib ganhou 1,05%, para 17.731 pontos.
- Em MADRI, o índice Ibex-35 fechou em alta de 0,65%, a 8.999 pontos.
- Em LISBOA, o índice PSI20 caiu 0,69%, para 6.018 pontos.

Análise - Investidores assumiram a perspectiva de que a decisão de Summers significaria uma postura mais gradual para apertar a política do Fed, uma vez que ele era visto como menos favorável ao programa de estímulos monetários do banco do que a outra principal candidata, Janet Yellen.
No entanto, as notícias sobre Summers são vistas como tendo pouca relevância na reunião do Fed desta semana, na qual o banco deve começar a reduzir suas compras de títulos.
A demanda por ações também foi impulsionada por um acordo internacional para destruir as armas químicas da Síria, o que adiou um ataque norte-americano contra o país e aliviou as preocupações de um conflito no Oriente Médio, região produtora de petróleo.
"O mercado foi direcionado por duas razões. Há um rali de alívio devido as notícias da Síria, mas também Yellen é vista como flexível e a favor do programa de estímulos. Consequentemente, isso é bom para o mercado de ações", afirmou o estrategista de ações globais da Coutts James Butterfill.


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INDÚSTRIA

Brasília / DF

Justiça mantém condenação à fabricante de suco Jandaia

A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Recife (PE), manteve por unanimidade a decisão tomada no ano passado pela 4ª Vara da Justiça Federal no Ceará, que condenou a empresa Sucos do Brasil S.A. a pagar indenização no valor de R$ 80 mil pela venda de "suco de uva adoçado", da marca Jandaia, fora das especificações estabelecidas pelo o Ministério da Agricultura.
Segundo o Ministério Público Federal do Ceará, autor da ação civil contra a empresa, para ser anunciado como suco de uva o produto deveria conter no mínimo 90% de carbono de origem C3 (índice relacionado à quantidade de suco natural adicionado na fabricação de bebidas à base de frutas). Uma análise feita pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura apontou que o porcentual de suco natural era de apenas 14,7%.
O MPF explica que no recurso apresentado ao Tribunal a empresa tentou reduzir o valor da indenização, alegando que a irregularidade limitou-se a um único lote do produto, além de não ter havido reclamações por parte dos consumidores. Disse ainda que o produto não causou danos à saúde de quem o consumiu. Entretanto, no entendimento dos procuradores, houve enriquecimento indevido por parte da empresa, que fabricou o produto com quantidade de matéria-prima inferior à informada no rótulo. O MPF argumenta que a indenização por dano moral coletivo se justifica porque um número indeterminado de pessoas pagou, sem saber, por um produto que não correspondia às especificações da embalagem.
(Agência Estado)


Seul / Coréia do Sul

LG e Samsung são ameaçadas por fabricantes chinesas de TVs

As fabricantes chinesas de tela plana, no passado consideradas empresas de segunda classe no mercado global de LCD, estão recebendo olhares invejosos de grandes nomes como LG Display e Samsung. Enquanto os gigantes sul-coreanos estavam ocupados desenvolvendo TVs com a nova tecnologia OLED, pequenas e desconhecidas empresas chinesas começaram a vender um tipo de tela mais fina que a LCD padrão e mais barata que a OLED. São as UHD, telas de ultra alta definição.
Até o ano passado, o mercado UHD era quase inexistente, com apenas 33 mil unidades vendidas no mercado de 200 milhões de TVs LCDs. Desde então, os embarques subiram 20 vezes, graças à China, apontam dados da empresa de pesquisa IHS. Consumidores chineses que querem imagens mais brilhantes e intensas, mas não podem pagar por uma tela OLED feita por LG e Samsung Display, uma unidade da Samsung Electronics, estão recorrendo ao UHD.
O risco para a tecnologia OLED é que a UHD se torne famosa, enquanto as aguardadas TVs OLED mais baratas cheguem muito tarde para substitui-la, afirmam analistas.
O potencial de longo prazo da OLED é enorme: tem ultra alta resolução, telas finas o suficiente que podem ser curvadas ou até mesmo enroladas, e assim por diante. Mas sua lenta introdução no mercado e os preços altos abriram uma brecha para as fabricantes de UHD, neste caso empresas chinesas como BOE Technology e para a unidade de LCD da TCL, a CSOT. Na China, modelos UHD de 55 polegadas são vendidos por cerca de 1,8 mil dólares, enquanto as TVs OLED de dimensões similares vendidas pela Samsung Electronics custam cerca de 10 mil dólares. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP

Klabin realiza leilão de automóveis, tratores e máquinas pesadas avaliados em R$ 3 milhões

Será realizado, na próxima quarta-feira, dia 18/9, um leilão online de bens da unidade da Klabin em Telêmaco Borba, no interior Paraná. O pregão tem como intuito a renovação da frota e do parque de máquinas. Automóveis, motocicletas, máquinas pesadas, geradores, tratores e escavadeiras estão entre os 301 itens à venda, avaliados em R$ 3 milhões. 
Veja lista completa de produtos à venda.    
Os lances são feitos pela internet, por meio da página do leilão. O resultado é processado eletronicamente. Podem participar pessoas físicas e jurídicas, que precisam se cadastrar e solicitar habilitação previamente no site responsável pela venda – www.Superbid.net.
A previsão é que o pregão seja encerrado no dia 18/09, a partir das 11h, mas o limite é prorrogado automaticamente caso a disputa lance a lance se estenda para além do horário determinado. Os interessados em visitar os ativos antes do leilão devem entrar em contato com a Central de Atendimento da Superbid: 11 2163-7800 ou cac@superbid.net.
(Fonte: MISASI COMUNICAÇÃO) 

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP

JBS USA faz refinanciamento de US$ 1 bilhões

A JBS, maior produtora mundial de carnes, informou que a sua unidade norte-americana, a JBS USA, realizou um refinanciamento de 1 bilhão de dólares.
A JBS USA precificou a reabertura de notas com cupom de 7,25 por cento e vencimento em 2021, no valor total de 500 milhões de dólares, segundo comunicado. Além desta operação, a subsidiária norte-americana captou empréstimos adicionais sob linhas de crédito Term Loans no montante total de 500 milhões de dólares, sob os mesmos termos da sua linha existente com garantia e cupom de Libor acrescido de 2,75 por cento, com vencimento em 2020.
A empresa disse que pretende utilizar todos os recursos da oferta para estender seu perfil de dívida, através do refinanciamento de parte de seus débitos de curto e médio prazo. "A conclusão dessa emissão representa um passo importante para a melhora no perfil de endividamento da JBS, reduzindo a despesa financeira em 40 milhões de dólares ao ano, aproximadamente, gerando assim um maior valor aos acionistas da Companhia", disse a empresa em comunicado. A JBS ainda disse que houve uma múltipla sobredemanda para ambas as Notas. A emissão contou com os ratings BB pela Standard & Poors e Ba3 pela Moody's.

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SERVIÇOS, VAREJO e COMÉRCIO


São Paulo / SP

Luiza Trajano vê últimos 3 meses como 'surpreendentes'

A presidente da varejista Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, afirmou que julho, agosto e setembro têm sido "gratas surpresas" para as vendas do varejo. Segundo ela, as varejistas se recuperam depois de um primeiro semestre duro. "Até junho, a gente sofria para cumprir as vendas, mas agora está sendo impressionante", comentou.
A executiva lembrou que este mês é conhecido por lojistas como "setembro negro" devido às vendas serem afetadas por feriados. "Até setembro, está impressionando", disse. Questionada sobre os índices de inadimplência e se ocorre uma melhora nestes dados, Luiza afirmou que os números nas grandes varejistas já são saudáveis. "A dificuldade maior é no setor de automóveis. Nosso segmento já tem isso totalmente controlado."
A presidente do Magazine Luiza ainda avaliou que a boa performance no caso de eletrônicos e móveis não se deve apenas ao programa Minha Casa Melhor, de crédito subsidiado para mutuários do programa Minha Casa, Minha Vida. "O efeito ainda é pouco, de 7% a 8% das vendas", disse. "Mas acreditamos que pode chegar de 10% a 15%, ainda mais no Nordeste, no ano que vem", completou. Segundo Luiza, a principal vantagem do programa é a inclusão de pessoas que não teriam acesso a crédito de outra forma. "De cada 100 pessoas que entram nas lojas do Nordeste pedindo crédito, 10 apenas são aprovadas", afirmou. "Setenta por cento dessas pessoas não têm cadastro negativo, mas não são aprovadas, porque não há histórico de crédito", completou.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Hamburgueria americana Johnny Rockets chega no Brasil com 18 milkshakes

Demorou uma década, e custou um processo judicial, para que o primeiro restaurante da tradicional rede americana de comida casual Johnny Rockets, criada em 1986 em Los Angeles, nos Estados Unidos, seja inaugurada no Brasil em novembro. Serão duas unidades até o final do ano na cidade, no Shopping Tietê Plaza e no Shopping Internacional de Guarulhos.
Com ambiente no estilo da década de 1950, a rede é conhecida por oferecer jukebox individuais aos clientes, pelo clima animado entre os garçons, que em algumas ocasiões dançam ao som de Elvis Presley e companhia, e por suas diversas e pouco convencionais opções de milkshakes.
Antonio Augusto Ribeiro de Souza, que foi franqueado do McDonald's durante oito anos, até 2002; e também da rede de comida casual carioca Joe & Leo´s e do Well´s, será o master franqueado exclusivo da marca no País. O investimento, de cerca de US$ 500 mil por loja, sem o valor do ponto, será feito com recursos próprios da família.
No Brasil, os restaurantes, em shoppings e ruas, terão de 230 metros quadrados a 700 metros quadrados. O pedido de música nas jukeboxs será gratuito e haverá refil para refrigerante. O cardápio será composto por cerca de 14 variedades de hambúrgueres acompanhados com batatas fritas, um deles de picanha. Mas o diferencial parece ser o cardápio de milkshakes, que terá 18 opções em três faixas de preços, entre eles um de torta de maçã batida com sorvete; e outro feito com Ghirardelli, tradicional chocolate da cidade americana de São Francisco. "Também teremos uma opção com Nutella e Ovomaltine", diz Souza. O tíquete médio da refeição, que inclui hambúrguer, batata frita e refrigerante, custará, em média, R$ 30. "As negociações com fornecedores nacionais ajudaram a manter um preço competitivo. Os custos subiram muito nos últimos anos", conclui Souza.

Adaptações necessárias - O desembarque da rede foi adiado até que, em 2010, a matriz americana entrou com uma ação na Justiça e conseguiu uma liminar para que o restaurante Rocket´s, em São Paulo, fosse proibido de usar a marca, que se assemelhava muito à da rede americana. A demora teve impacto nos planos de Souza. Além de vender sanduíches, será necessário agora reforçar a operação com pratos rápidos e saladas a partir do ano que vem, no estilo de concorrentes como Outback e Applebee´s, algo que a Johnny Rockets não oferece na maioria de suas lojas. Souza pode até oferecer costelinha de porco, famoso prato da concorrência. 
Isso porque, ao contrário de operações menores, com poucos restaurantes (características em 2003), hoje o mercado cresceu, e a concorrência aumentou, principalmente das grandes redes. Os custos do negócio também aumentaram, e Souza mira o almoço executivo para compensá-lo. Ganhar escala também é necessário para enfrentar custos. Não à toa, a ideia inicial de dez restaurantes triplicou: serão 30 restaurantes nos próximos seis anos.
Por outro lado, conta, o atraso teve vantagens: em 2003, a marca era menos conhecida pelos brasileiros, que passaram a viajar mais para os Estados Unidos nos últimos anos. Além disso, o caminho para a comida casual parece já estar pavimentado. O processo judicial contra a Rocket´s continua em andamento, e a expectativa é que seja finalizado até o ano que vem. "Eles estão proibidos de usar a marca até a conclusão do julgamento. Já nos deram ganhos de causa. Estamos confiantes", conta Souza.

Caminho do crescimento - Além das duas lojas em São Paulo ainda este ano, já está confirmada para o ano que vem uma unidade no Shopping West Plaza (zona sul da capital), uma loja de rua no Jardim Paulista (zona sul) e a entrada no Rio de Janeiro. Mas antes de rumar para outros Estados, cidades do interior de São Paulo também estão na mira da rede em 2014. "O Estado cresceu nos últimos anos, mas o interior cresceu mais", diz Souza. A primeira loja será inaugurada em Sorocaba. Já estão confirmadas também a unidade do Catarina Fashion Outlet, na Rodovia Castelo Branco, em Campinas e Bauru. 
A partir de 2015, a rede deve abrir unidades em Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. "Toda a operação será própria. A partir daí, iremos avaliar qual será a melhor maneira de crescer, se por meio de franquias ou investimentos via fundos de capital de risco (venture capital)", conta o empresário. Adquirida em junho deste ano pelo fundo de investimento Sun Capital, a rede Johnny Rockets soma por volta de 300 lojas em 20 países. Recentemente, a rede também desembarcou em outras economias emergentes, como Índia, Equador e Honduras. "O Brasil, assim como os Brics, é muito importante para a rede agora", conclui Souza.
(Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP

Alergoshop completa 20 anos de mercado

Marca virou referência para os alérgicos e quem busca qualidade de vida
A Alergoshop, empresa especializada em oferecer produtos livres de componentes alergênicos, está comemorando 20 anos de inovação no mercado das alergias. A empresa foi criada em setembro de 1993 pelas irmãs Julinha e Sarah Lazaretti, depois que esta enfrentou grandes dificuldades na busca por produtos que não provocassem reações alérgicas – na época quase inexistentes no Brasil – para sua filha Marina, que naquele período tinha apenas 3 anos e desenvolveu uma complicada alergia em forma de dermatite atópica, além de já sofrer de asma.
Da pequena loja, que surgiu há 20 anos, a empresa se expandiu e hoje conta com três unidades próprias e uma franquia em São Paulo e mais três unidades franqueadas nas regiões de Campinas (SP), Teixeira de Freitas (BA) e Vitória (ES). “Hoje a marca é referência não somente entre os alérgicos como também para aqueles que buscam maior qualidade de vida, já que a Alergoshop comercializa mais de 280 itens voltados para beleza, cuidados com a casa, limpeza doméstica, respiração, intimidade entre outros”, afirma Marina Monaco, do departamento de Marketing da empresa.
De acordo com Marina, entre os itens comercializados se destacam maquiagens, xampus, condicionadores, esmaltes, hidratantes, protetor solar, capas antiácaros e até produtos de limpeza desprovidos de substâncias químicas, que podem agredir o meio ambiente, a saúde e trazer sérias consequências para o organismo. Ela ainda ressalta, mesmo para quem não sofre alergias, a importância de usar produtos menos nocivos ao corpo já que, a longo prazo, muitas substâncias químicas podem causar doenças graves.
“Em 2013 um relatório divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e OMS (Organização Mundial da Saúde) fez um alerta à população sobre o risco da exposição aos compostos químicos por meio da ingestão de alimentos, poeira e, principalmente, inalação e uso de produtos para a pele”, afirma Marina. 
Diante deste cenário, Marina conta que a Alergoshop passou quatro anos estudando formulações de produtos para produzir uma linha de cosméticos livre de 105 compostos químicos e de origem animal, a Total Care. “Entre as substâncias retiradas se destacam os Parabenos, oTriclosan, o PABA (filtro solar sintético), as Benzophenonas, o BHT, Sulfato de Níquel, Lauril, Propilenoglicol, a Lanolina animal, entre outras. Estes componentes estão em diversos produtos do mercado presentes em nosso dia a dia e, por meio de seu uso contínuo, podem se acumular em nosso organismo e no meio ambiente, trazendo prejuízos para ambos”.
O objetivo da Alergoshop é expandir cada vez mais o número de produtos com quantidades cada vez menores de substâncias com potencial sensibilizante, a fim de facilitar a vida dos alérgicos e daqueles que buscam qualidade de vida. “Sabemos o quanto as pessoas alérgicas sofrem, já que o mercado está recheado de produtos causadores de alergias, mal que acomete 30% da população mundial, segundo a OMS, e que, dentro de alguns anos, estima-se que esta porcentagem aumente para 50% da população. Por isso é importante que haja uma conscientização quanto a tudo aquilo que usamos”, conclui Marina. (Fonte: Lucky Assessoria)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF

Camex reduz tributo para importação de 304 bens

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a redução do imposto de importação para 15 bens de informática e telecomunicação e outros 289 bens de capital, todos na condição de ex-tarifários. A decisão consta de duas Resoluções, publicadas no Diário Oficial da União deesta terça-feira, 17
Na primeira resolução, a Camex altera para 2% as alíquotas do imposto de importação para os bens de informática e telecomunicação, até 31 de dezembro de 2014. Em outro ato, as alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre bens de capital foram alteradas para 2% e 0%. São 288 itens que passarão a ter alíquota de 2% do imposto de importação, também até 31 de dezembro de 2014.
Além disso, a Camex reduziu para 0% a alíquota do imposto de importação incidente sobre combinações de máquinas, de aplicação exclusivamente ferroviária, para locomotivas diesel-elétricas com potência bruta superior a 4.400 CV. Nesse caso, a nova alíquota tem validade até 31 de julho de 2014. A resolução faz ainda algumas alterações em ex-tarifários que já estavam em vigor.
Pelo regime de ex-tarifário, há redução temporária da alíquota do imposto de importação dos bens de capital ou bens de informática e telecomunicação na Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, quando não houver a produção nacional. (Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP

Varejista online Dafiti recebe US$ 70 milhões de fundo canadense

A varejista online de moda Dafiti receberá investimento de 70 milhões de dólares do fundo canadense Ontario Teachers Pension Plan, em uma transação que mostra a resiliência do apetite do investidor para o comércio eletrônico no Brasil. O investimento ocorre no momento em que o crescimento lento e inflação obrigam alguns investidores a dar uma pausa na maior economia da América Latina, e ocorre na sequência de pesado interesse de investidores estrangeiros nos últimos anos no mercado de comércio eletrônico brasileiro avaliado em 10 bilhões de dólares.
Apesar da desaceleração, muitas companhias de Internet, grupos de investimento de risco e outros investidores dizem que acreditam que o mercado continuará a crescer em um país que ainda possui relativa baixa penetração de Internet. Em comunicado, Wayne Kozun, um vice-presidente sênior do Teachers', como o fundo de pensão é conhecido, citou "a crescente classe média, alto potencial de consumo e significativo crescimento em acesso móvel e online" como razões para o investimento na Dafiti.
A Dafiti, resposta do Brasil à Zappos, popular varejista de moda e sapatos da Amazon, não se abala com alta a inflação, o aumento do endividamento das famílias e outros problemas econômicos que poderiam reduzir o apetite para o consumo.
A economia brasileira, alimentada em parte pelo aumento da demanda do consumidor durante um boom que durou uma década, deve crescer pouco mais de 2 por cento este ano, em comparação com elevado crescimento de 7,5 por cento registrado em 2010. "Quando olhamos para o Brasil nós não pensamos apenas do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)", disse Philipp Povel, um dos fundadores da Dafiti, em entrevista, "mas também na classe média e na renda disponível que continuarão a crescer". Mais encorajador, disse ele, é o potencial do mercado online.
O comércio eletrônico representa apenas cerca de 1 por cento de todo o comércio no Brasil, em comparação com um nível de mais de 10 por cento nos Estados Unidos, Reino Unido e no restante da Europa. A penetração geral da Internet, por sua vez, também é relativamente baixa, de cerca de 50 por cento da população. Ambos os fatores representam um grande mercado inexplorado. Nos últimos anos, pesos pesados da Internet como Facebook, Amazon, Netflix, Twitter e Linkedin iniciaram suas operações no Brasil.
A Dafiti, uma startup lançada em 2011 com a ajuda da incubadora alemã Rocket Internet, já arrecadou 255 milhões de dólares, com o investimento do Teachers'. A empresa já recebeu 65 milhões de dólares em financiamento de Nova York Quadrant Capital Advisors e 45 milhões da JP Morgan Asset Management.
Os investimentos permitiram à varejista com sede em São Paulo consolidar a sua posição como principal plataforma online de moda do Brasil, com uma fatia de mercado de 30 por cento. A Dafiti também se aventurou em outros grandes mercados da América Latina, incluindo Argentina, Chile, Colômbia e México. O tamanho total do mercado latino-americano para comércio eletrônico é de mais de 100 bilhões de dólares, disse Povel. "Nós só precisamos captar um pouco disso e então seremos uma empresa de bilhões de dólares", afirmou. A Dafiti disse que o investimento do fundo canadense ajudará a expandir seu catálogo nesses mercados, bem como aumentar a capacidade de armazenamento e automatizar operações. (Agência Reuters)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Brasília / DF

Com fracasso da BR-262, governo deve licitar rodovias individualmente

Após o leilão pela concessão da rodovia BR-262 (ES/MG) ter ficado sem nenhum interessado, o governo federal vai passar a fazer as licitações de trechos individualmente, disse nesta segunda-feira o ministro dos Transportes, César Borges. "Não faremos mais do que um lote em cada edital. Você vai ter datas diferenciadas para todos, não botar duas, até para dar esse tempo para o setor analisar", disse a jornalistas. A BR-262 seria leiloada juntamente com a BR-050 (GO/MG) na próxima quarta-feira, mas não recebeu nenhuma proposta. Para a BR-050 oito candidatos se inscreveram. O leilão de concessões de infraestrutura logística é a grande aposta do governo da presidente Dilma Rousseff para acelerar a economia, que tem crescido abaixo das expectativas. 
Segundo o ministro, o governo está considerando várias possibilidades para a BR-262, entre elas a reabertura do processo de licitação. Outra alternativa é desistir da licitação e o governo assumir as obras da rodovia dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como têm pedido parlamentares do Estado do Espírito Santo, admitiu Borges. Segundo Borges, a individualização dos processos ajudará os investidores a terem mais tempo para avaliar cada trecho. Ele negou que isso atrasará o cronograma e que o governo espera licitar até o fim do ano todos os outros sete lotes de rodovias que estão programados para leilão, com exceção da BR-116 (MG), que poderia ficar para o início de 2014.
Após a BR-262, a próxima da fila é a BR-101, na Bahia, cujo leilão o governo marcou para 23 de outubro. Borges admitiu que a data pode ser postergada, se preciso e negou que questões políticas também possam comprometer o interesse dos investidores pela concessão.
Outros trechos na fila incluem as BRs 060, 153 e 262 em Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais; os trechos mineiros das BRs 040 e 116; e a BR-163 (MT). Pelas contas de Borges, neste ano ainda seriam mais quatro leilões com duas rodovias cada e outro isolado. "Já estamos estudando esse cronograma e acho que dá pra fazer tudo até o final do ano", garantiu.
(Agência Reuters)


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ENERGIA

Porto Alegre / RS

Sulgás anuncia reajuste de 9,7% no preço do gás natural

A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) anunciou na tarde de ontem, dia 16/9, um reajuste de 9,7% no preço do gás natural para indústria, comércio e segmento veicular. A nova tarifa já está valendo. De acordo com a empresa, os consumidores residenciais não serão afetados.
De acordo com a Sulgás, o reajuste se deve à alta do dólar. O último aumento para os segmentos industrial e comercial, de acordo com a companhia, havia sido em julho do ano passado.
A alta provocou reação no setor industrial, que representa 71% do consumo de todo o gás natural comercializado no Estado, que totaliza 1,8 milhão de metros cúbicos por dia. Segundo Heitor José Müller, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o reajuste eleva os custos de produção das 113 indústrias que utilizam gás no Estado e diminui a competitividade das empresas.
Müller destacou que as indústrias realizaram fortes investimentos na troca de equipamentos para adequação ao novo combustível e que, por isso, o reajuste provoca incertezas em relação ao futuro do mercado. O presidente da Fiergs também lembrou que o Rio Grande do Sul já enfrenta escassez de gás natural devido à falta de estrutura em transporte para atender as atuais demandas, pois conta somente com o gasoduto Bolívia-Brasil.
Os setores metal-mecânico; máquinas e equipamentos; móveis; têxtil; alimentos e químicos foram os mais afetados com o aumento no preço do gás, segundo a Fiergs.   (Agência Estado)

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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP

Audi investirá R$ 500 milhões para retomar produção no Brasil

Depois de mais de um ano de negociações, a marca de luxo Audi anuncia hoje, em Brasília, a retomada da produção de carros no Brasil.
O investimento previsto é de cerca de R$ 500 milhões para adaptações que serão necessárias na fábrica da Volkswagen -dona da marca Audi- em São José dos Pinhais (PR) para comportar a nova linha de produção.
(LEIA NA ÍNTEGRA)

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