Edição 743 | Ano IV

Londres / Inglaterra
Gigante da siderurgia encolhe com a crise


A indústria siderúrgica é notoriamente volátil. Entretanto, o magnata de origem indiana Lakshmi Mittal parecia ter dominado o negócio. Ele venceu, em 2006, uma épica batalha pelo controle acionário de sua principal rival, a Arcelor, de Luxemburgo, fazendo da ArcelorMittal a maior companhia siderúrgica do mundo. Com a economia mundial faminta por aço, a gigante teve lucro operacional de quase US$ 12 bilhões em 2008. As coisas são diferentes agora, com a Europa vivendo uma profunda crise econômica e os mercados de construção civil, que já estiveram muito aquecidos na China e na India, também se desacelerando. No ano passado, a companhia teve um lucro operacional de US$ 4,9 bilhões. E na quarta-feira reportou um resultado operacional de US$ 1,1 bilhão no segundo trimestre. Apesar de as vendas terem caído somente 10% sobre um ano atrás, o lucro teve retração de mais de 50% porque o custo da matéria-prima do minério de ferro subiu enquanto o valor do aço despencou. "Esse desempenho é absolutamente inaceitável, naturalmente", disse Mittal. O valor das ações da ArcelorMittal vem caindo de maneira acentuada desde 2008, reduzindo o valor da participação controladora de 40% da família Mittal de estimados US$ 55 bilhões, em 2008, para US$ 9 bilhões.
O preço básico do aço europeu em 2008 ficou em aproximadamente 850 por tonelada métrica. No mês passado, esse preço estava em 573. E quanto mais a cotação cai, mais relutantes os compradores ficam. O barato aço chinês, pesadamente subsidiado pelo governo, também tem sido um importante fator para baixar os preços globais. Enquanto a produção de aço na Europa ocidental e nos Estados Unidos recuou nos últimos cinco anos, a produção da China cresceu cerca de 60%.
Mittal disse que quase todas as companhias chinesas perderam dinheiro no primeiro semestre do ano. No entanto,o apetite voraz da China por minério de ferro, a principal matéria-prima do setor, fez o preço do produto quadruplicar desde 2006. "Os fabricantes de aço como a ArcelorMittal estão pressionados", disse Jeff Largey, um analista da Macquarie em Londres. "Por um lado, os mercados finais são fracos e eles não têm nenhum poder sobre o preço. Por outro, eles não podem fazer nada sobre os altos preços das matérias-primas puxados pela demanda chinesa."


Origem - A Mittal começou nos anos 1970 construindo e operando uma pequena unidade na Indonésia. Ele construiu sua fortuna nas três décadas seguintes comprando e reparando uma rede de usinas gigantescas, mas operacionalmente fracas em lugares como Casaquistão, Romênia e México.
Agora, porém, ele se vê às voltas com uma dura luta para controlar custos e reduzir a dívida da companhia, estimada em US$ 22 bilhões no mais recente balanço. Na Europa, ele desativou nove de seus 25 altos-fornos, que transformam o minério de ferro em metal líquido. E, ao contrário de sua anterior investida de aquisições, ele agora está vendendo propriedades. No total, a Arcelor Mittal se desfez de US$ 2,7 bilhões em ativos desde setembro.
Isso é possível somente por causa do alcance global do negócio. As usinas nos EUA estão em situação melhor que as na Europa, graças à demanda de fabricantes de equipamentos pesados e de tubulações para suprir o boom do gás de xisto norte-americano. E diferentemente de suas rivais, a ArcelorMittal tem operações próprias de minério de ferro, o que a ajuda a amortecer os preços altos.


Cortes -  A companhia já começou a reduzir a produção na Europa para se adequar à queda na demanda. E está enfrentando resistência de sindicatos e governos para outros cortes de despesa planejados. A empresa planeja fechar fábricas na Europa e cortar salários e benefícios em unidades nos Estados Unidos. No "velho continente", onde a empresa enfrenta seus problemas mais profundos, a ArcelorMittal quer manter suas melhores unidades - como a de Ghent, na Bélgica, e de Dunquerque, na França - operando a todo vapor e deixar as de desempenho mais fraco de lado. Para isso, terá de enfrentar brigas com sindicatos e governos que pode durar anos. Questões trabalhistas também surgem nos EUA. A empresa e o sindicato United Steelworkers negociam um novo acordo para 12,5 mil trabalhadores. A ArcelorMittal quer custos mais baixos e regras trabalhistas mais flexíveis que, segundo o sindicato, implicariam reduções de salário e benefícios de US$ 28 por hora.
A companhia diz que os trabalhadores ganham em média US$ 170.855 por ano. Um porta-voz do sindicato disse que a cifra é "inflada", mas não forneceu uma estimativa do sindicato. (Fonte: The New York Times)






Nova Iorque / EUA
Desaceleração no Brasil pesa no balanço da América Móvil


A empresa de telecomunicação mexicana América Móvil divulgou nesta sexta-feira que teve lucro líquido de 13,252 bilhões de pesos mexicanos (cerca de US$ 1 bilhão) no segundo trimestre deste ano, uma queda de 45,5% na comparação com o lucro de igual período do ano passado, de 24,315 bilhões de pesos. Analistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma retração menor no lucro, de 19%. A receita avançou 9,3%, para 191,739 bilhões de pesos. A América Móvil afirmou que a forte redução no lucro se deu, principalmente, em função de uma perda de 16,1 bilhões de pesos com a desvalorização da moeda mexicana e de outras divisas na América Latina. Dona da Claro, da Embratel e da Net no Brasil, a América Móvil informou que registrou um aumento de 1,4 milhão de novos clientes de telefonia móvel no País no segundo trimestre, em comparação ao primeiro trimestre, chegando a 62,966 milhões de assinantes. O número de assinantes de telefonia fixa, internet banda larga e TV a cabo no Brasil cresceu 5,1%, para 26,288 milhões.
As receitas do grupo no Brasil subiram 4,1% no segundo trimestre, ante o mesmo período de 2011, para R$ 7,5 bilhões, impulsionadas pelos serviços de banda larga e TV a cabo, cujas receitas avançaram 28,6% e 26,6%, respectivamente. As receita com dados móveis cresceram 25,1%. "A desaceleração da economia brasileira tem intensificado a competição e também teve um impacto nas receitas, especialmente no segmento de telefonia móvel", disse a companhia no relatório de divulgação dos resultados.
O lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) das operações do grupo no Brasil recuou 6,2% no segundo trimestre, para R$ 1,8 bilhão. Mas a América Móvil disse que isso se deve, em parte, ao fortalecimento dos centros de atendimento ao cliente e à expansão significativa da rede. A companhia afirmou ainda que a Claro continua a trabalhar para fortalecer a capacidade e a qualidade das suas redes, além dos serviços de atendimento ao cliente, após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspender no dia 18 a venda de novas linhas da operadora em três estados, devido ao aumento das reclamações dos usuários. (Agência Dow Jones)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IGP-M registra alta em julho
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,34%, em julho. Em junho, o índice variou 0,66%. Em julho de 2011, a variação foi de -0,12%. Em 12 meses, o IGP-M variou 6,67%. A taxa acumulada no ano é de 4,57%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.


O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,81%. No mês anterior, a taxa foi de 0,74%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,04%, em julho. Em junho, este grupo de produtos mostrou variação de 0,19%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo combustíveis, cuja taxa de variação passou de -0,28% para 5,14%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,29%. Em junho, a taxa foi de -0,14%.


O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,34%. Em junho, a taxa foi de 1,20%. O subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,38% para 3,65%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,05%, ante 1,30%, em junho.
No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 3,31%, em julho. Em junho, o índice registrou variação de 0,76%. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (4,30% para 14,89%), milho (em grão) (-3,95% para 6,74%) e café (em grão) (-2,00% para 2,36%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: minério de ferro (3,24% para 1,49%), cana-de-açúcar (0,02% para -1,10%) e leite in natura (-0,64% para -1,64%).


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,25%, em julho, ante 0,17%, em junho. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (0,61% para 1,06%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação passou de 7,53% para 15,39%. Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras quatro classes de despesa: Transportes (-0,78% para -0,39%), Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,27%), Comunicação (-0,03% para 0,17%) e Habitação (0,17% para 0,18%). Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: automóvel novo (-4,10% para -1,29%), salas de espetáculo (0,07% para 2,07%), tarifa de telefone residencial (-0,14% para 0,54%) e equipamentos eletrônicos (-1,74% para -0,17%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,44% para -0,83%), Despesas Diversas (1,71% para 0,39%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,32%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: roupas (0,20% para -1,06%), cigarros (3,82% para -0,45%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,50% para 0,07%), respectivamente.


O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, variação de 0,85%, abaixo do resultado de junho, de 1,31%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,63%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 1,05%, em julho. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 2,28%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


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Assista a TV i-biz. CONFIRA a matéria:
As ações do Facebook derreteram na bolsa americana Nasdaq, na última sexta-feira, dia 27/7. Os papéis tiveram queda de 12%. Desde a estréia no dia 18/5, as ações já perderam quase 40% do valor. O motivo foi a divulgação dos resultados trimestrais. A companhia reportou prejuízo de US$ 157 milhões no segundo trimestre de seu exercício fiscal. Um ano antes, o Facebook registrou ganhos de US$ 159 milhões. 





HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres/Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu o pregão desta segunda-feira, dia 30/7, em alta de 1,52 ponto (0,03%), aos 5.628,73. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 106,55, alta de US$ 0,58 frente ao fechamento da sexta-feira.
- Berlim/Alemanha - O principla índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu o pregão de hoje em alta de 0,69%, para alcançar os 6.735,63 pontos. O euro abriu hoje em baixa nos primeiros minutos das negociações no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2295 frente a US$ 1,2367 da sexta-feira passada. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro na sexta-feira em US$ 1,2317. 
- Roma/Itália - O índice seletivo, FTSE MIB, da Bolsa de Valores de Milão, abriu hoje em alta de 0,62%, aos 13.680,93 pontos. O índice geral Italia All-Share, abru em alta de 0,47%, cotado a14.623,41 pontos. 
- Madri/Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em leve alta de 1,50 ponto (0,02%), aos 6.619. 


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em alta com Wall Street
Novamente à exceção da China, os mercados asiáticos encerraram em alta nos pregões de hoje, dia 30/7. O embalo positivo de Wall Street na sexta-feira e as perspectivas de novas medidas de estímulo econômico na Europa influenciaram os investidores da região.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong. O Hang Seng avançou 1,6% e terminou aos 19.585,40 pontos, após alta de 2% na sexta-feira.
- Já as Bolsas da China voltaram a apresentar o pior fechamento em mais de três anos. O mercado foi abalado pelo forte declínio nas ações tipo B, que caíram por causa do potencial risco de serem retiradas da lista em meio às novas rigorosas regras para eliminar os papéis fracos. O Xangai Composto caiu 0,9% e terminou aos 2.109,09 pontos, o pior fechamento desde 3 de março de 2009. O Shenzhen Composto recuou 1,7%, aos 861,82 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou no azul, com ações do setor financeiro subindo na expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) e líderes de nações da zona do euro conseguirão conter a crise da dívida do bloco. O índice Taiwan Weighted subiu 0,48%, aos 7.158,88 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, encerrou o dia em alta, sustentada pelo ganho em ações de grandes empresas de tecnologia. O índice Kospi subiu 0,80%, aos 1.843,79 pontos, no melhor fechamento desde o início de julho.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney também fechou positiva e na maior pontuação em 11 semanas, com a redução da aversão ao risco diante das expectativas de uma solução para a crise do euro. O índice S&P/ASX 200 subiu 0,85%, aos 4.245,70 pontos.
- Os fortes balanços corporativos do primeiro semestre alavancaram a Bolsa de Manila, nas Filipinas. O PSEi ganhou 1,1% e encerrou aos 5.277,90 pontos, com pesado volume de negociações. 


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MERCADO FINANCEIRO


Nova Iorque / EUA
JPMorgan se reestrutura sem cortar postos de trabalho
O executivo-chefe do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, anunciou na última sexta-feira, dia 27/7, uma reestruturação do conglomerado financeiro norte-americano, mas garantiu que não haverá eliminação de postos de trabalho.
Segundo Dimon, o JPMorgan vai reduzir o número atual de divisões, de seis para três, para que o grupo passe a focar na demanda do consumidor e não mais em produtos. As mudanças, disse ele, vão criar um banco mais eficiente e diminuir os custos. As três divisões serão de serviços bancários, investimentos e administração de ativos. Como parte da reorganização, o diretor financeiro do banco, Douglas Braunstein, passará a responder ao codiretor de operações Matt Zames, e não mais a Dimon. "Periodicamente, todos os negócios precisam se reorganizar e se preparar para o sucesso contínuo. Com a mudança rápida do ambiente global, precisamos evoluir para buscar o que é melhor para nossos clientes, assim como novas tendências e oportunidades de crescimento", afirmou Dimon, em comunicado.
(Agência Dow Jones)


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INDÚSTRIA


Da redação - Brasília / DF
Indústrias deverão informar preço pago aos produtores
As empresas de beneficiamento e comércio de laticínios serão obrigadas a informar aos produtores de leite o valor pago pelo litro do produto até o dia 25 do mês anterior à entrega. A lei foi sancionada pelo vice-presidente da República, Michel Temer e entrou em vigor desde a sua publicação no Diário Oficial da União (DOU), no dia 20/6. Com a nova legislação, os agricultores poderão optar pela empresa que pagar mais. Antes, eles só eram avisados do valor no momento de receber o pagamento. A determinação vem ao encontro das medidas incentivadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para aumentar a qualidade do leite e a rentabilidade dos produtores dentro do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.
Por meio da Instrução Normativa nº 62, de 29 de dezembro de 2011, o Mapa estendeu as datas para os agricultores se adequarem aos novos parâmetros para Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS). A norma define prazos e limites para a redução de CBT e CCS até o ano de 2016, chegando a 100 mil/ml e 400 mil/ml, respectivamente. Dentro desse processo, as indústrias deverão oferecer preços diferenciados de acordo com a qualidade do leite entregue. Conforme a Leite Brasil, associação que representa os produtores brasileiros, o setor fechou 2011 com uma produção total próxima de 31 bilhões de litros. Para 2012, o volume deve subir para 32,3 bilhões de litros, um avanço de 4%. Os preços pagos aos produtores tiveram uma boa recuperação no último ano, com variação nominal positiva de 17%. Apesar disso, o ganho foi neutralizado pelo aumento nos custos de produção, que variaram cerca de 20%, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ASSECOM da ABIA)


Da redação - Porto Alegre / RS
Mercado de móveis segue em alta no segundo semestre
Seguindo a tendência dos últimos anos, o mercado imobiliário deve seguir em alta no 2º semestre de 2012. De acordo com o presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), Gustavo Selig, os lançamentos de imóveis devem continuar em alta e a valorização dos imóveis novos deve ficar entre 12 e 15% ao ano. Essa valorização do setor imobiliário tem reflexo direto no mercado de móveis e decoração. “As pessoas, em especial as classes B e C, não querem apenas mobiliar seus imóveis, a decoração passa a ser uma prioridade dos novos proprietários de imóveis”, observa Sonia Cardoso, diretora da ComEventos, empresa organizadora da Feira DecoreCom, que acontece de 14 a 23 de setembro, em Curitiba. A grande procura por mobiliário, ambientes planejados e outros itens de decoração é percebida pelo setor. Dessa forma, as feiras e eventos da área tornam-se uma excelente vitrine para o empresário expor seus produtos e vender sua marca. “Com o aumento da demanda, aumenta a produção e consequentemente a concorrência no setor. Por isso, os empresários precisam buscar formas de mostrar seus produtos para esses consumidores”, aponta Sonia, que precisou prolongar a duração da próxima edição da feira DecoreCom, para suprir a necessidade dos expositores e visitantes. “Cinco dias já não eram mais suficientes para esse público. Agora, em 10 dias de evento, devemos receber cerca de 25 mil visitantes.”


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Dia do Agricultor reacende questões sobre o setor no Brasil
A vocação agrícola faz parte da história do país desde o tempo da colonização e das monoculturas até o desenvolvimento nacional, as lutas pela reforma agrária e a busca da sustentabilidade. Já a figura do agricultor passou por variações até alcançar o status de profissão. Celebrado no dia 28 de julho, o Dia do Agricultor foi instituído a partir do centenário da criação do Ministério da Agricultura, em 1960. Contando com diversos títulos que tratam das implicações dessa ocupação, a EdUFSCar destaca cinco obras que contribuem para os debates sobre desenvolvimento agrícola e seu profissional.
Decorrente do debate sobre o aquecimento global e a necessidade de produção de combustíveis renováveis, a obra Certificação Socioambiental para a agricultura: desafios para o setor sucroalcooleiro, de Francisco Alves, José Maria Gusman Ferraz, Luís Fernando Guedes Pinto e Tamás Szmrecsányi (300 páginas, R$ 20,00), impõe um importante dilema: devemos produzir cana e álcool da mesma forma como é feito há séculos ou aproveitar o atual momento para fomentar sua produção em novas bases? Tratando da articulação de padrões como politicas públicas, o livro aborda uma analise setorial sob as óticas social, econômica e ambiental, e estuda, em profundidade, os diferentes aspectos desta produção que se mantém como um desafio para a sociedade brasileira em pleno século XXI.
Também discorrendo sobre políticas públicas, atuação de grupos em relações estratégicas e presença do Estado nos ambientes institucionais, Luiz Fernando Paulillo assina Redes de Poder & Territórios Produtivos (200 páginas, R$ 30,00), que tem como objeto de análise o território citrícola brasileiro e suas relações agroindustriais da compra e venda e, principalmente, de recursos de poder. Do mesmo autor, juntamente com Francisco Alves, o livro Reestruturação agroindustrial – politicas públicas e seguranças alimentar regional aborda a complexidade que toma a produção agroindustrial no mundo e seus impactos na segurança alimentar de países não desenvolvidos, como no caso do Brasil. A novidade aqui é a abordagem em âmbito regional: estão reunidas análises sobre a reestruturação agroalimentar na macrorregião de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. (Fonte: Assessoria de imprensa da EDUFSCA)


Da redação - Brasília / DF
Inspeção sanitária agropecuária será revista
Depois de ter sido regulamentado em 2006 pelo Ministério da Agricultura e praticamente não sair do papel, o Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) será inteiramente reformulado. Com a nova configuração, o programa vai transferir boa parte da responsabilidade pela qualidade do produto para quem o fabrica e simplificar as regras de registro para a comercialização. Até agora, o Ministério da Agricultura era responsável pela realização de testes e aprovação das vendas de todos os produtos e insumos fabricados no país. Com as novas regras, a responsabilidade será dividida entre o ministério, os produtores, os governos estaduais e municipais e entidades governamentais. O Suasa foi criado inicialmente para inspecionar e autorizar a comercialização de produtos agropecuários em todo o território nacional. Mas a tarefa se tornou impossível com o crescente número de empresas e produtores.
As mudanças vão permitir maior liberdade para o empresário rural colocar seu produto no mercado. A vistoria será feita depois. Em um primeiro momento, o dono da fazenda vai entregar a documentação aos fiscais estaduais especificando seu produto e receberá a autorização para vendê-lo. Essas informações serão incluídas no sistema nacional e ficarão abertas para consulta, permitindo que os produtores vendam o produto em todo o Brasil.
No futuro, o próprio produtor deverá submeter, com frequência, amostras para análise em laboratórios autorizados pelo governo. No caso de inconformidade com a documentação entregue ao ministério e o produto vendido, o produtor será responsabilizado. "No regime anterior, a responsabilidade pela segurança do produto era exclusivamente do governo. Nos últimos anos a questão ficou clara para todos: quem tem que garantir a especificação do produto é quem o faz", disse o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques Pereira.
Hoje, as regras para comercialização são "altamente" burocráticas e impediam o produto de se regularizar. Para comercializar um produto em um município, a agroindústria precisava cadastrá-lo na secretaria municipal. Se for em mais de um município, na estadual. Se for vender em todo o território nacional e no exterior, é necessário um SIF. "O governo está reconhecendo a equivalência do serviço municipal ao nacional", disse Pereira ao Valor.
Com o novo Suasa, o produtor pode entregar a documentação e registrar o produto no seu município e vender em todo o país. Para cada produto, existe um sistema de informação subordinado ao Suasa: Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA); Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SISBI-POV); Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Agrícolas; Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários.
A expectativa do secretário de Defesa Agropecuária do ministério é que o programa atinja 1,1 mil municípios até 2015. Hoje, esse número não passa dos 50. Atualmente, vários Estados já têm um programa de vistoria e cadastro de alimentos, mas que não é integrado nacionalmente ou nem sempre estão funcionando. "Dentre todos os municípios brasileiros, 67% não possuem um serviço de inspeção instalada. Nos 33% que possuem, mais da metade deles não está funcionando", afirmou o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira.
Um dos principais benefício esperado pelo governo será a formalização dos produtores. Nos padrões antigos, por incapacidade do governo em autorizar a todos a comercialização, somente indústrias e entrepostos podiam finalizar a fabricação do produto. Isso faz com que a agricultura familiar tenha dificuldades para vender sua produção fora do seu território.
Um produtor de queijo, por exemplo, somente poderia concluir algumas etapas da produção. A finalização do processo deveria ser feita em outro local autorizado pelo governo, já que somente uma propriedade não conseguiria a licença. Hoje, aqueles que já seguem as regras poderão abrir uma agroindústria ou se juntar a vizinhos para isso.
"Nos últimos cinco anos conseguimos criar um tipo de regra que é possível o pequeno atender", explicou o secretário. A informalidade é mais acentuada nas propriedades que atuam em menor escala e onde o consumo é local, como em feiras livres ou de produtos como leite cru, direto do animal.
A informalidade hoje assusta em alguns segmentos. No caso dos ovinos, ela pode chegar a 90% de toda a carne comercializada no país. Nos lácteos, cerca de 50% da venda dos derivados e do leite são feitos sem vistoria oficial.
O caso mais complicado é o de bovinos. Mesmo com abates clandestinos, quando o produtor decide abater o animal em sua propriedade e vender cortes de carne, a expectativa é que este quadro não mude. A tendência é que somente quem processa o produto, como salames, queijos e salsichas possa se beneficiar. "O produtor deve sofrer pela falta de estrutura. As obrigações para construir um abate são gigantescas. É impossível ele construir um matadouro pequeno. Ou o município faz ou vários se reúnem para construir", disse Pereira. O governo ainda avalia qual o método que será usado para pequenos produtores comercializem seus produtos. No caso daqueles pequenos que não se interessarem em abrir uma agroindústria coletiva, está em estudo pelos Ministérios da Receita, Previdência e Agricultura a possibilidade de eles continuarem utilizando seus CPFs ao invés de um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). (Fonte: Assessoria de Comunicação do MAPA)


Nova Iorque / EUA
Pilgrim's Pride reverte prejuízo no 2º trimestre
A processadora de frangos norte-americana Pilgrim''s Pride informou o lucro líquido de US$ 69,4 milhões, ou 27 centavos de dólar por ação, no segundo trimestre. Em igual período do ano passado, a companhia teve prejuízo de US$ 128,1 milhões. Segundo a empresa, o lucro se deve à redução de despesas e ao aumento das vendas, que cresceram 2,7% no segundo trimestre, para US$ 1,97 bilhão. A recuperação dos preços do frango e os custos menores da ração no período também contribuíram para o resultado.
Analistas esperavam, no entanto, lucros de 28 centavos por ação e receita de US$ 2,04 bilhões. "Haverá desafios para a indústria no segundo semestre de 2012, principalmente por conta da volatilidade dos mercados de grãos usados na fabricação de ração e da redução de gastos por parte dos consumidores", disse o presidente da empresa, Bill Lovette. "Mas focamos no que podemos controlar, e vamos continuar conduzindo essa estratégia."
No início deste mês, a companhia anunciou a venda de suas operações comerciais de ovos para a produtora e distribuidora norte-americana Cal-Maine. A transação inclui dois complexos de produção com capacidade para cerca de 1,4 milhão de galinhas poedeiras e terrenos localizados perto de Pittsburg, no Estado do Texas. A operação deve ser concluída em agosto.
A margem bruta da Pilgrim''s Pride aumentou para 7,3% no segundo trimestre, ante -2,4% no mesmo período de 2011. O resultado se deve ao encolhimento dos custos de vendas. Além disso, o resultado do segundo trimestre do ano passado incluída encargos de reestruturação operacional de cerca de US$ 2 milhões. (Agência Dow Jones)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - Porto Alegre / RS
Produção assistencial do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre cresce 10% no semestre
Aprodução assistencial do Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre aumentou 10% noprimeiro semestre de 2012, chegando a 122.821 atendimentos contra 111.716 emrelação ao mesmo período do ano passado. O destaque ficou com o aumento nonúmero de clientes na categoria particular, que de 10.299 atendimentos evoluiupara 13.536, alta de 31,4%. O diretor-executivo do Hospital, Olimpio Dalmagro,aponta que o crescimento é resultado do engajamento e comprometimento de todosos profissionais da instituição, com o objetivo de prestar atendimento dequalidade. “Os pacientes esperam cada vez mais serem atendidos da melhormaneira possível, e isto reflete diretamente no incremento no número deatendimentos realizados pelo Hospital”, comenta Dalmagro. (Fonte: Amorim Comunicação)


Da redação - Porto Alegre  / RS
Giulian investe em tecnologias digitais 
A Giulian Mudanças investe em tecnologias digitais. Com foco em marketing digital, é a primeira empresa no ramo de transporte com um sistema totalmente informatizado. Este avanço exclui utilização de papel, como na solicitação de encomendas e nota fiscal, tornando o processo mais dinâmico e moderno. A Giulian preza por um atendimento cada vez mais qualitativo. Com um investimento em torno de R$ 360 mil, o novo sistema está sendo implantado com o intuito de aperfeiçoar os processos de mudança, desde o primeiro atendimento até a entrega dos objetos no destino.  Cada equipe da Giulian possui um aparelho IPad para realizar os orçamentos,  fotografar o estado dos móveis (antes e depois do transporte) e até colher a assinatura do cliente de forma eletrônica. E mais: também será possível rastrear a mudança pela internet. Basta instalar um aplicativo criado pela Giulian, o que proporciona segurança e controle dos bens – residenciais e corporativos. Outra novidade é a ferramenta de orçamento online.  Os clientes solicitam pelo www.giulian.com.br e, em seguida, recebem a estimativa do custo de forma detalhada. "Estamos nessa transição de sistema para facilitar a vida do nosso cliente", explica o Diretor-Presidente da Giulian, Aldo Giulian. "Um site mais moderno e dinâmico, com orçamento ágil para aperfeiçoar os nossos serviços e satisfazer cada vez mais quem busca a Giulian como sua empresa de mudança", finaliza. (Fonte: Fernanda Rosito Comunicação Empresarial)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Secex simplifica procedimento para empresas que utilizam drawback integrado
Por meio da Portaria Secex nº 23/2012, publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União (DOU), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC) alterou dois artigos (151 e 189)  da Portaria Secex n° 23/2011, com o objetivo de simplificar procedimentos para as empresas que utilizam o drawback integrado - regime que concede benefícios fiscais aos exportadores na compra de insumos importados e provenientes do mercado interno. Com a alteração do texto do artigo 151, houve mudança no prazo para fornecer informações de notas fiscais de compras no mercado interno feitas ao amparo do regime. A partir desta segunda-feira, com a publicação das alterações na Portaria Secex n° 23/2011, basta que as empresas prestem as  informações de todas as notas fiscais pertinentes a operações amparadas por drawback em qualquer momento do prazo de vigência do ato concessório a que elas se referem. A alteração visa facilitar o procedimento para quem tinha dificuldades de fornecer os dados em um único momento. Antes, as informações deveriam ser preenchidas no Siscomex no prazo máximo de 60 dias, a partir da emissão de cada documento. A outra modificação diz respeito ao tratamento administrativo das exportações. O texto do artigo 189 foi alterado para dispensar a necessidade de embarque das mercadorias a serem exportadas durante o prazo de validade dos registros de exportação. A exigência trazia dificuldades aos exportares quando ocorriam imprevistos que retardavam embarques, como o atraso de navios. Com a nova regra, basta que seja iniciado o despacho aduaneiro durante o prazo de validade do registro, que permanece em 60 dias, evitando-se a repetição de procedimentos, na hipótese de atraso. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MDIC)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Mídias sociais vão movimentar US$ 16,9 bilhões em 2012
O mercado mundial de mídias sociais vai movimentar US$ 16,9 bilhões em 2012, aumento de 43,1% em relação ao ano passado, prevê o instituto de pesquisas Gartner. Os números indicam que as empresas devem inserir em suas estratégias de negócios redes sociais e mobilidade, recomenda o Gartner. Nesse ano, a propaganda teve a maior fatia desse segmento, com US$ 8,8 bilhões, afirma o instituto de pesquisas. Entre 2010 e 2011, a receita de jogos sociais mais que dobrou e deve chegar aos US$ 6,2 bilhões até o final deste ano. O Gartner aponta que o uso de mídias sociais está mais maduro no País e que a crescente concorrência entre os players, cada um disputando o tempo de lazer e a atenção dos consumidores, levará ao aumento de novas formas de mídias sociais [baseadas em web e móveis]. “Os sites de mídias sociais continuarão a incorporar técnicas de jogos em suas redes, influenciados pelas oportunidades de lucro que essas ferramentas apresentam. A venda de bens virtuais continuará a ser fonte primária de faturamento”, diz Van Baker, diretor de pesquisas do Gartner. O Gartner espera que essa tendência tenha um impacto positivo no faturamento das companhias do setor. Alguns dos desenvolvedores de mídias sociais, como Zynga, Gree e DeNA, mudaram para uma estratégia de plataforma aberta, aumentando a conveniência e escolha dos usuários.


Nova Iorque / EUA
Apple considerou investir no Twitter
A Apple manteve discussões nos últimos meses sobre a possibilidade de investir centenas de milhões de dólares no Twitter e ganhar presença nas redes sociais, segundo reportagem do jornal norte-americano The New York Times. A fabricante do iPhone e do iPad, que nunca se envolveu seriamente na área de mídias sociais dominada pelo Facebook, chegou a considerar um investimento que avaliaria o serviço de microblogs em US$ 10 bilhões (R$ 20 bilhões), mas os lados não estão mais em negociação, relata o jornal.
A Apple se recusou a comentar o assunto. O Twitter não respondeu aos pedidos para comentar o negócio, o que segundo o jornal, pode ser um presságio da aproximação entre as duas empresas.
A Apple costuma adquirir tecnologias comprando empresas novatas (startups) ou pequenas, mas na sexta-feira anunciou acordo para compra da AuthenTec, que atua no segmento de segurança móvel, por US$ 356 milhões.
O Twitter é um fenômeno na internet com mais de 140 milhões de usuários que “tuítam” mensagens de 140 caracteres e já está integrado nos smartphones e tablets da Apple. O The New York Times não questionou suas fontes por que a empresa de tecnologia mais valiosa do mundo, famosa pelo design de dispositivos, estaria interessada em comprar uma fatia da empresa incipiente na Internet. Executivos do Twitter dizem não ter pressa para conseguir mais financiamento, seja no mercado privado ou aberto, uma vez que eles têm “caminhões” de dinheiro. Mas a empresa, uma vez vista como candidata promissora a uma oferta pública inicial de ações, tem se esforçado para gerar receita a partir do enorme volume de mensagens que hospeda.
(Agência EFE)


Da redação - Porto Alegre / RS
JME investe em ferramenta de Prontuário Eletrônico
A tecnologia está cada dia mais presente no dia-a-dia do brasileiro, mas essa ainda não é a realidade nos hospitais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBID), apenas 5% dos hospitais brasileiros tem sistema de prontuário eletrônico. Apesar do baixo índice nacional, a JME, especialista em Tecnologia da Informação (TI) para saúde investe no sistema e 40% dos clientes da empresa já utilizam o Prontuário Eletrônico de Paciente (PEP). “Dois dos nossos produtos contam com esta tecnologia. Tanto o Sistema de Gestão Hospitalae e Clinico quanto o Sistema de Saúde Pública, proporcionam mais segurança ao médico e ao paciente com a utilização do PEP, dando visibilidade instantânea de todo o histórico do paciente em qualquer local”, explica Jorge Branco, diretor da JME.
Mesmo com pouco uso atual, a expectativa é de crescimento na procura do serviço. “Cada vez mais os estabelecimentos de saúde notam a necessidade de controle e registros ágeis de seus atendimentos e o PEP é a ferramenta que pode dar este suporte”, declara Branco. 
Treinamento e utilização - Para correta utilização do software, o treinamento foca na conscientização dos usuários para melhor aproveitamento. “É necessário o registro de todas as informações referentes aos pacientes, bem como, que estas informações sejam precisas. O corpo clínico tem papel fundamental tendo em vista que é o responsável pelo registro das informações assistenciais e de diagnósticos”, afirma o diretor. 
O principal benefício do Prontuário Eletrônico é a disponibilidade do histórico. Enquanto a pasta física fica restrita a um hospital e a um usuário, o PEP permite que vários médicos, de diferentes estabelecimentos tenham acesso fácil e rápido. “Com o histórico completo do paciente, diminuem os riscos de erros médicos e de extravio de documentos”, finaliza Branco.
JME - TI para saúde - A JME Informática, empresa de Porto Alegre/RS se consolidou como especialista com soluções de tecnologia da informação (TI) próprias para a área da saúde. Com mais de 20 anos de serviços prestados, e com filial também em São Paulo, desenvolve produtos que atendam ao padrão TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar) estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que controla o registro e exportação de formulários eletrônicos de faturamento no padrão obrigatório para transferência de informações entre prestadores e operadoras. O setor de TI contribui na melhora do atendimento na área da saúde e um dos principais benefícios evidenciados é a agilidade e precisão das informações que circulam no meio hospitalar. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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TELECOM


São Paulo / SP
Redes de 4G devem ser compartilhadas
As operadoras terão de compartilhar a infraestrutura de sustentação da rede que será construída para o funcionamento da quarta geração (4G) de telefonia no País a partir do próximo ano. Para evitar a repetição dos problemas atuais que levaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender a venda de novos chips de 3G das piores companhias em cada Estado, o governo vai exigir que a nova tecnologia passe por estruturas compartilhadas desde o início da implantação. As discussões sobre o compartilhamento no 4G estão sendo feitas entre o Ministério das Comunicações e as operadoras, e a ideia é fazer um anúncio em conjunto da decisão até a assinatura das licenças de exploração da frequência de 2,5 gigahertz (GHz) que foram leiloadas em junho. Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, os contratos com Vivo, Claro, TIM e Oi para a quarta geração devem ser assinados em até 40 dias.
Atualmente, cada empresa tem suas próprias bases, torres, dutos e antenas, o que aumenta os custos do setor e reduz a eficiência do sistema. Por isso, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, promete levar à presidente Dilma Rousseff, até o fim de agosto, a minuta de decreto que forçará as companhias do setor a dar passagem às outras dentro de suas infraestruturas.
"A empresa que tem a maior rede em uma área é obrigada a ceder o acesso às outras. O princípio é simples: não podemos ficar construindo estruturas paralelas", disse Bernardo na semana passada, ao comentar as medidas da Anatel de suspensão de vendas. "É uma burrice não compartilhar", pressionou.


Competição - Em outra frente de atuação, a Anatel deve aprovar ainda este semestre o Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) que determina que as maiores companhias do setor de telecomunicações - incluindo internet fixa e TV por assinatura - vendam capacidade de rede e acesso à chamada última milha (trecho final do sistema que chega aos usuários) às outras empresas por preços equilibrados. Para o governo, aliadas à desoneração dos tributos federais para a construção das redes, as medidas de compartilhamento vão fazer com que os investimentos do setor a se acelerem de vez. "O plano está próximo de ser votado e é importante que as redes 4G já sejam construídas nesse modelo. Precisamos entrar na quarta geração com o pé direito e as restrições municipais para a instalação de antenas podem ser muito amenizadas com isso", afirmou João Rezende.
Mas o presidente da Anatel avalia que as operadoras precisam adotar uma nova filosofia de cooperação para que as iniciativas possam dar o resultado esperado - racionalização no uso da infraestrutura e, consequentemente, melhoria da qualidade dos serviços. "As empresas ainda não tem essa visão. Elas podem e devem competir no varejo, mas é importante que aprendam a trabalhar conjuntamente na infraestrutura", concluiu.
Durante as rodadas de negociações em Brasília sobre o 3G na semana passada, o vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM, Mario Girasole, classificou como "fundamental" o compartilhamento de redes para o desenvolvimento do setor, mas pediu regras claras e precisas que deem segurança às empresas. O presidente da Claro, Carlos Zenteno, disse que a companhia já tem iniciativas de compartilhamento e pretende ampliá-las com o respaldo do governo. A Vivo disse que analisará o assunto assim que for consultada pelo governo. A Oi informou que ainda não foi procurada pelo governo, mas que enxerga como positivas as iniciativas de fomento ao compartilhamento. (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Ermenegildo Zegna + Omas
A grife italiana de alta-costura Ermenegildo Zegna firmou uma parceria com a fabricante de canetas Omas para desenvolver a chamda Ermenegildo Zegna Pen By Omas. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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MÍDIA e MKT


Londres / Inglaterra
Lucro da editora Pearson cai 28% no 1º semestre


A editora britânica Pearson teve queda de 28% no lucro líquido no primeiro semestre deste ano, para 43 milhões de libras (US$ 67,6 milhões), de 60 milhões de libras em igual período do ano passado, apesar de um aumento de 6,9% nas vendas, para 2,58 bilhões de libras, levemente acima da previsão dos analistas de 2,55 bilhões de libras. Os resultados foram afetados pelo baixo volume de negócios na divisão Penguin Books e pela redução dos ganhos após a venda de sua fatia na FTSE International. A empresa reiterou que espera crescimento na receita e no lucro neste ano. A Pearson está começando a entrar no segmento de ensino online e previu em fevereiro que a receita digital vai superar a receita com suas operações tradicionais de publicação em 2012. A companhia também está de olho no crescimento em mercados emergentes, incluindo China, Brasil e Índia. A editora já atua no Brasil. O lucro operacional ajustado - que exclui flutuações na taxa de câmbio, aquisições, vendas e depreciação de ativos, e é um dos dados mais observados pelos analistas britânicos - caiu 10% no primeiro semestre, para 188 milhões de libras, de 208 milhões de libras em igual período do ano passado, em linha com as estimativas. (Agência Dow Jones)



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