Edição 974 | Ano V

Nova Iorque / EUA

Economia mundial crescerá 3,1% em 2014

A economia da China deve crescer em um ritmo mais lento em 2014, uma vez que continua a transição para um modelo de crescimento mais equilibrado, prevê um estudo do The Conference Board. O levantamento indica que mesmo com a desaceleração chinesa, a economia mundial deve se recuperar modestamente no próximo ano, sustentada pelas recuperação de economias como os Estados unidos e a Europa. Em 2014, a economia mundial deve crescer 3,1%, frente a um crescimento "decepcionante" em 2013 de 2,8%, revela o estudo. 
A pesquisa do Conference Board revela que o aumento da atividade econômica da zona do euro é o principal fator por trás da melhora do cenário mundial para o próximo ano, já que a região parece estar emergindo da recessão dos últimos dois anos. O levantamento espera que a zona do euro cresça 0,8% em 2014, depois de cair 0,3% em 2013. Os Estados Unidos aparecem como o segundo maior contribuinte para a recuperação modesta da economia mundial em 2014. O estudo espera que o crescimento norte-americano chegue a 2,3% no ano que vem, depois de subir 1,6% em 2013.
Os economistas do Conference Board acreditam que para que as projeções para Europa e Estados unidos sejam confirmadas, é preciso que ambas as regiões melhores as suas políticas de governo. A pesquisa indicou que a paralisação do governo federal dos Estados Unidos e a recessão na Europa foram determinantes para que o crescimento da economia mundial em 2013 ficasse abaixo das expectativas. A pesquisa sobre as perspectivas mundiais sinalizam que a China deve crescer 7% em 2014, comparado a crescimento de 7,5% neste ano. Se a projeção para 2014 se confirmar, será o menor crescimento chinês em mais de uma década.  (Fonte: Dow Jones Newswires)


São Paulo / SP

ANÁLISE - Brasil é o segundo país mais favorável a privatizações na América Latina

Colunista Sílvio Guedes Crespo
O Brasil é o segundo país da América Latina cuja população mais apoia a privatização de empresas estatais, segundo a mais recente edição do Latinobarômetro, uma pesquisa anual sobre democracia e economia feita em 18 países da região. No total, 44% dos brasileiros entrevistados disseram que estão “de acordo” ou “muito de acordo”, com a ideia de que as privatizações de empresas estatais beneficiaram o país. Somente os equatorianos se mostraram mais favoráveis, com 57% da população endossando a desestatização.

Quando perguntados quanto à satisfação com os serviços públicos privatizados, os brasileiros continuam em segundo: 37% disseram ter ficado “mais satisfeitos” ou “muito mais satisfeitos” com os serviços privatizados. No Equador, 59% afirmaram isso. A pesquisa dá uma ideia de como está a opinião pública num momento em que o governo toca um programa de privatização da infraestrutura e em que a questão do grau de intervenção do Estado na economia se torna central. Importante notar que, embora o Brasil apareça em segundo lugar no ranking, somente no primeiro, o Equador, mais de 50% da população apoia privatizações. No final dos anos 1990, quando diversas nações latino-americanas implementavam seus programas de desestatização, esse tipo de medida era bem mais popular. Em 1998, a privatização era apoiada por pelo menos 50% da população em países como Brasil, México, Chile e Venezuela. A Guatemala foi a nação em que a venda de estatais mais perdeu adesão: 61% da população apoiava essa medida em 1998, contra 28% hoje.

Desde 1998, o percentual de brasileiros favoráveis à privatização é superior à média simples da América Latina. No Brasil e no restante da região, o apoio caiu a partir daquele ano, de modo que em 2003, quando Lula assumiu a Presidência do país, apenas 33% da população endossava esse tipo de medida. O apoio à desestatização voltou aos poucos e atingiu novo pico em 2009, com 50% de respostas favoráveis – curiosamente, um ano antes da eleição que levou Dilma Rousseff ao Planalto.
(Fonte:  Sílvio Guedes Crespo, Blog Achados Econômicos)




São Paulo / SP

Cenário de incerteza para o mercado global de etanol

Se a existência de mais um superávit global de açúcar para a safra 2013/14 já é dada como certa, o cenário no mercado de etanol no mundo ainda é um poço de incertezas. A sinalização de redução de metas de uso de biocombustíveis na Europa e nos Estados Unidos tornam as exportações brasileiras para 2014 uma incógnita. Também assombra a abertura de uma “janela” para importação de etanol americano, agora mais barato, dada a grande safra de milho aquele país. Em fevereiro, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) deve divulgar sua posição sobre os mandatos de biocombustíveis para 2014, mas a sinalização até agora é de redução. O impacto para o Brasil seria uma perda de mercado de 1 bilhão de litros, estima o setor. Aposta de tradings na cana está diminuindo.

As principais tradings mundiais não estão satisfeitas com os negócios de açúcar e álcool no país. A Bunge, por exemplo, diz que o “status quo” não pode continuar e a intenção da empresa é buscar novas alternativas, o que foi entendido pelo mercado como até uma saída do setor. Acostumadas a comprar matérias-primas no país e a coloca-las no mercado externo com uma margem segura nas negociações, essas tradings encontraram barreiras a que não estavam acostumadas quando tiveram que entrar porteira adentro e cuidar também da produção, como é o caso da cana-de açúcar. Além de entraves operacionais na produção, as tradings estão vivendo nos últimos anos os problemas internos e externos de toda a cadeia sucroenergética.

Externamente, o namoro do etanol commodity com o mercado não virou “noivado”, e a demanda mundial continua restrita ao Brasil e aos EUA. O açúcar, com superávit mundial, já não garante mais a renda do setor. As tradings, que têm uma cobrança das matrizes externas por lucros e margens, perceberam que os riscos agricultura (clima e queda de produtividade) e governamental (interferência no mercado e controle de preços) tornam esse setor pouco atrativo. Perceberam que produzir – assumindo riscos – é diferente de comprar e agregar margens.  (Fonte: Consultoria MGO)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

IPC-C1 registra alta em outubro

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de outubro apresentou variação de 0,73%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,72%, no ano e, 4,97%, nos últimos 12 meses. Em outubro, o IPC-BR registrou variação de 0,55%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,36%, nível acima do registrado pelo IPC-C1. Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação:

Alimentação (-0,16% para 1,13%;
Transportes (-0,27% para 0,26%);
Habitação (0,53% para 0,69%);
Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,58%);
Educação, Leitura e Recreação (0,14% para 0,60%)
Despesas Diversas (0,05% para 0,26%); e
Comunicação (0,07% para 0,44%).

Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (-13,63% para 0,34%), tarifa de ônibus urbano (-0,48% para 0,49%), gás de bujão (1,24% para 2,40%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para 1,05%), salas de espetáculo (-0,58% para 0,64%), alimentos para animais domésticos (0,18% para 1,52%) e tarifa de telefone móvel (-0,23% para 1,16%), respectivamente. Em contrapartida, apresentou decréscimo em sua taxa de variação o grupo Vestuário (0,90% para 0,69%). Nesta classe de despesa, a principal influência partiu do item calçados, cuja taxa passou de 0,95% para 0,20%. A próxima divulgação do IPC-C1 acontecerá no dia 11/12/2013.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

Inflação medida pelo IPC-S sobe em 5 de 7 capitais na 1ª semana do mês

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu em cinco das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de novembro em relação à última leitura de outubro, informou a FGV ontem, dia 11/11. No geral, o IPC-S avançou de 0,55% para 0,63% entre os dois períodos. Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (0,51% para 0,71%), Brasília (0,43% para 0,64%), no Recife (0,35% para 0,58%), Rio de Janeiro (0,36% para 0,44%) e em São Paulo (0,58% para 0,70%). O IPC-S recuou em Belo Horizonte (0,60% para 0,38%) e Porto Alegre (0,85% para 0,79%).
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


___________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas caem antes de novidades na China

As bolsas asiáticas encerraram o pregão em alta, apesar das incertezas que ainda rondam a maior economia da região.
O índice Xangai Composto encerrou em alta de 0,8% e alcançou os 2.126,77 pontos, e o Shenzhen Composto avançou 0,9%, para 1.1014,19 pontos, apesar dos investidores continuarem a esperar novidades sobre a plenária do Partido Comunista da China.
"Os investidores estão perseguindo ações que mais provavelmente devem se beneficiar das políticas, e os seguros de saúde e serviços de pensões são alguns desses setores, graças ao rápido envelhecimento da população chinesa", disse Zhang Yanbin, analista da Zheshang Securities.
Após quatro dias de reuniões, que devem resultar em uma nova agenda econômica para a próxima década, a expectativa é que o Partido Comunista divulgue um comunicado, mas até o momento não há informações oficiais sobre o que foi debatido no encontro.
No entanto, muitos analistas se mostram cautelosos sobre o desempenho geral do mercado, devido às incertezas que ainda rondam o noticiário. "É apenas uma recuperação técnica depois das recentes correções", disse Wang Ping, analista da Dongxing Securities.
Já em Hong Kong o índice Hang Seng fechou em queda de 0,7%, para 22.901,41 pontos. "Ficar de lado é o melhor nesse mercado", enquanto os investidores aguardam por novidades da plenária, disse Alex Wong, gestor da Ample Capital.
O dia também contou com a estreia de duas ações na bolsa. As ações da desenolvedora de jogos Boyaa Interactive saltaram 14%, enquanto as do banco Huishang Bank avançaram 2%.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 fechou com ligeiro ganho de 0,1%, aos 5.391,1 pontos, em um dia de baixo volume negociado.
A alta foi limitada por um movimento de realização de lucros. "Os bancos não estão baratos no momento", disse o consultor sênior de investimentos da Patersons, Peter Morgan.
No entanto, o setor de mineração continua a apresentar ganhos no mercado acionário influenciado pela melhora nos dados da China, que têm sustentado os preços do minério de ferro. As ações da Fortescue Metals, a quarta maior mineradora do mundo, subiram 3,1% após o diretor-geral da Bell Potter, Charlie Aitken, reiterar a recomendação de compra.
Nas Filipinas, o índice PSEi fechou com ganhos de 0,9% e alcançou 6.324,17 pontos, influenciados pela busca por barganhas, enquanto em Taiwan o índice Taiwan Weighted subiu 0,2%, para 8.195,26 pontos, sustentado por compras feitas por fundos do governo. O índice Kospi, na Coreia do Sul, subiu 0,9%, aos 1.995,48 pontos.


ONTEM no Brasil:

Bovespa fecha em alta e quebra semanas de maus resultados

O principal índice da Bovespa iniciou a semana em alta, dando fim a uma sequência de quatro quedas, puxado por Petrobras, Vale e MRV Engenharia, num pregão de volume reduzido por conta de feriado nos Estados Unidos.

- O Ibovespa avançou 0,72 por cento, a 52.623 pontos.
- O giro financeiro ficou em 4,8 bilhões de reais, abaixo da média, em um dia em que os mercados acionários norte-americanos funcionaram em esquema de plantão devido ao feriado do Dia dos Veteranos, que fechou o segmento de títulos públicos e as agências do governo.

Análise 1 - O índice passou a maior parte da sessão com poucas variações e chegou a operar no vermelho pela manhã, mas reverteu o movimento apoiado nas blue chips Petrobras e Vale após a abertura das bolsas dos EUA. "Na sexta-feira, os mercados estavam muito fracos e teve uma queda forte. O mercado deu hoje uma retomada, o pessoal acabou comprando por conta da queda de preços", afirmou o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos. O Ibovespa recuou 0,93 por cento na sexta-feira, quando foi influenciado mais uma vez por preocupações com a situação fiscal do país e por temores de uma redução antes do esperado do programa de estímulos do banco central norte-americano, após dados fortes do mercado de trabalho.
Segundo Santos, a ação da Vale foi influenciada por indicadores da China divulgados no fim de semana. A produção industrial da segunda maior economia do mundo cresceu 10,3 por cento em outubro ante um ano antes, ante previsão de alta de 10 por cento.

Análise 2 - A eventual divulgação de reformas ao fim da reunião do Partido Comunista chinês deve impactar mais fortemente a bolsa brasileira, avalia o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital. "Amanhã, com o fim da reunião (de líderes comunistas), poderemos ter algum catalisador se sair algo relevante, ligado a reformas no sistema financeiro", afirmou Mendonça. Além de Petrobras e Vale, a construtura e incorporadora MRV Engenharia deu força ao Ibovespa durante todo o pregão, antes da divulgação do balanço trimestral, previsto para após o fechamento do mercado. Em prévia operacional anunciada em outubro, a empresa informou ter atingido recorde de vendas para o terceiro trimestre.
A incorporadora BR Properties também avançou. Na sexta-feira, o Conselho de Administração da companhia aprovou a recompra de até 17 milhões de ações em circulação. Em sentido contrário, a Vanguarda Agro foi um dos principais destaques negativos, após a produtora agrícola divulgar prejuízo de 66,5 milhões de reais no terceiro trimestre. Mas a maior queda do índice ficou por conta da mineradora MMX, do grupo EBX de Eike Batista. A empresa afirmou nesta sessão desconhecer qualquer requerimento de falência, em resposta a uma publicação atribuindo tal pedido à Vision Engenharia e Consultoria Ltda. Fora do índice, a empresa de construção naval OSX Brasil, também do grupo EBX, teve as negociações de suas ações suspensas. A empresa ingressou nesta segunda-feira com pedido de recuperação judicial, que havia sido aprovado por seu Conselho na sexta-feira.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em leve alta: Dow Jones +0,14%, Nasdaq +0,01%

As bolsas dos EUA fecharam em leve alta nos pregões de ontem, dia 11/11, em um dia em homenagem aos veteranos de guerra, após a forte recuperação de sexta-feira que se seguiu à divulgação dos dados do emprego. A calmaria desta segunda-feira se seguiu à montanha-russa de semana passada que levou o Dow Jones a registrar recorde e o o S&P ficar muito perto de sua marca na sexta-feira, impulsionado por dados melhores que o esperado do crescimento dos empregos em outubro.

- O Dow Jones Industrial Average ganhou 21,32 pontos (0,14%) a 15.783,10, registrando o segundo recorde consecutivo.
- O índice S&P 500 teve alta de 1,28 ponto (0,07%) a 1.771,89.
- O índice tecnológico Nasdaq Composite subiu 0,56 pontos (0,01%) a 3.919,79.
- O volume de negócios foi menor que o usual por causa do dia dos veteranos. O mercado de títulos estava fechado e não houve notícias econômicas consideráveis.


___________________
MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF

Banco do Brasil tem lucro de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre

O Banco do Brasil (BBAS3), maior instituição financeira da América Latina, teve lucro líquido de R$ 2,704 bilhões no terceiro trimestre, ligeira queda de 0,9% sobre o resultado obtido um ano antes. No segundo trimestre, o BB tinha registrado lucro líquido de R$ 7,47 bilhões, impulsionado pela venda bilionária de ações de sua área de previdência, seguros e capitalização, a BB Seguridade (BBSE3). O banco revisou parte de suas estimativas para 2013, reduzindo a projeção de crescimento da margem financeira bruta para 2% a 5% ante previsão divulgada no balanço do segundo trimestre de alta de 4% a 7%. A instituição iniciou o ano com expectativa de expansão da margem em 7% a 10%.  (Agência Reuters)

__________
INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Sócio da Tarpon será o novo CEO internacional da BRF

A BRF já decidiu quem será o novo CEO Internacional. O cargo será ocupado por Pedro Andrade de Faria, sócio da gestora de recursos Tarpon. O Valor apurou que a decisão já foi tomada internamente e que falta apenas ser referendada pelo conselho de administração, em reunião prevista para o fim deste mês. Por conta da posição na BRF, Faria vai se desligar da sociedade na Tarpon. A gestora possui duas vagas no conselho da empresa de alimentos. O assento ocupado pelo executivo será substituído por nome ainda a ser definido. Além dele, José Carlos Reis de Magalhães Neto, também sócio fundador, é membro do colegiado. A Tarpon, detentora de 8% da BRF, foi a protagonista do movimento de acionistas que levou o empresário Abilio Diniz à presidência do conselho de administração da BRF, em abril deste ano. A iniciativa teve apoio da Previ, Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - maior acionista, ao lado da Petros, cada fundação com pouco mais de 12% do capital.

O nome de Faria há tempos é cogitado por Abilio para assumir uma posição executiva na empresa, desde que foi eleito em abril. O Valor apurou que seu nome chegou a ser considerado, inclusive, para CEO Global, cargo ocupado por Claudio Galeazzi desde o início de agosto. O envolvimento do sócio da Tarpon com a BRF desde a mudança na gestão é significativo. Antes, já dava atenção à companhia, por ser a principal aposta da gestora. Entretanto, a atuação direta foi ampliada após a chegada do ex-controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA) ao conselho. O nome de Faria, que é administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com MBA pela Universidade de Chicago, já passou pelo crivo dos comitês de governança e recursos humanos 
da BRF, conforme pessoas próximas à empresa. A história da Tarpon com o negócio é antiga. No passado, antes da combinação com a Perdigão, a gestora tinha investimento relevante na Sadia.

A atuação executiva, a despeito de tirar Faria da sociedade, é positiva para a Tarpon. A gestora tem como estratégia manter-se próxima à administração, sempre que possível. Dada a concentração do fundo em BRF (mais de 45% do patrimônio total, de R$ 8 bilhões), a novidade ajuda a mostrar aos seus investidores que faz mais sentido aplicar no negócio por meio da gestora do que diretamente nas ações da empresa. A concentração da carteira é uma opção da Tarpon desde sua criação, justamente para permitir um maior envolvimento e dedicação aos negócios selecionados. O modelo da Tarpon é frequentemente comparado ao da antiga GP Investimentos, do trio criador da AmBev - Marcel Telles, Beto Sicupira e Jorge Paulo Lemann (hoje unidos na 3G Capital). Não por acaso, o projeto da Tarpon na BRF também é comumente contraposto, por investidores externos à gestão, ao da fabricante de bebidas. A área internacional é um dos pilares das mudanças que a nova gestão está fazendo - e planeja fazer - na companhia. Um dos fatores que levaram à modificação na administração foi o desejo dos acionistas de ampliar a presença da BRF no mercado externo. O objetivo é expandir a oferta de 
produtos com maior valor agregado e ter unidades de processamento fora do país. Consultada, a BRF afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comenta rumores de mercado. A Tarpon também não comentou. 
(Agência Valor)

____________
AGROBUSINESS



Da redação - São Paulo / SP

Tendências para o mercado de carnes em 2014 

Até que tudo se cumpra, muita água vai rolar. Ou seja: os resultados finais podem ser diferentes. Mas em sua primeira previsão para 2014, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) prevê que o ritmo de expansão da produção mundial de carnes se mantenha praticamente no mesmo nível de 2013, com incremento de 1,56% - 0,9 ponto percentual a menos que do ano passado para cá. Porém, para as carnes avícolas, é previsto incremento maior (aliás, maior até que o das outras duas carnes), de 2,70%.

Em relação ao consumo, o incremento maior também recai sobre as carnes avícolas. Assim, se o consumo global das três carnes tende a aumentar perto de 1,5%, o de frango e peru aumenta quase um ponto percentual acima, ficando próximo de 2,5%. As importações, em 2014, tendem a crescer 2,5%, mas puxadas pela carne bovina, cujo volume importado neste ano sobe 8,29%, prevendo-se outros 4,35% de incremento no ano que vem. Isso corresponde a um aumento de importação de quase 13% em apenas dois anos, contra uma expansão de não mais que 3% para a carne de aves. Mesmo assim, frango e peru não perdem participação, respondendo por cerca de 39% das importações mundiais, contra 32% da carne bovina e 29% da carne suína.
Por fim, a previsão do USDA para as exportações de carnes é de um aumento de pouco mais de 3% em 2014, mantendo-se o mesmo índice de expansão previsto para 2013. E, aqui, carnes avícolas e bovina devem registrar níveis de incremento muito próximos, de quase 3,5%. Crescem menos, neste caso, as exportações de carne suína que, mesmo recuperando-se em relação a 2013, continuam ligeiramente aquém do que foi exportado em 2012. 
(Fonte: AviSite)




Da redação - São Paulo / SP

Maior oferta pressiona cotações do frango vivo e da carne

Os preços do frango vivo e da carne seguem em queda na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea. Nem mesmo o aumento de 15,2% na quantidade de carne de frango in natura exportada de setembro para outubro - para 319,6 mil toneladas, conforme dados da Secex - impediu novos recuos nas cotações domésticas. Além da baixa liquidez no atacado nacional, por conta dos elevados patamares de preço, colaboradores do Cepea também comentam que a produção doméstica está maior. No acumulado do mês (de 30 de setembro a 31 de outubro), o animal vivo se desvalorizou 16,8% em São José do Rio Preto (SP), cotado a R$ 2,42/kg no dia 31. Para o frango inteiro congelado, a queda de preço no mês foi de 13,1% na mesma praça paulista e de 5,3% em Porto Alegre (RS) - nessas regiões, o quilo da carne passou a ser comercializado a R$ 3,44 e a R$ 4,09, respectivamente, no encerramento de outubro. Nos primeiros sete dias de novembro (até o dia 7), no atacado do estado de São Paulo, o frango inteiro congelado se desvalorizou expressivos 8,6%, com o quilo passando para a média de R$ 3,34 nessa quinta-feira, 7. O preço médio do resfriado teve queda de 3,3% no período, para R$ 3,40/kg, na média da mesma região. 

Atacado do estado de SP: 

Frango Inteiro Congelado Frango Inteiro Resfriado
31/out    3,65                            3,51
07/nov    3,34                            3,40
Var. Semanal           -8,6%                           -3,3%

Atacado, média (R$/kg) das regiões de São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado

(Fonte: Cepea/Esalq) 


_________________________
SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO



Da redação - São Paulo / SP

Franquia de sacolas recicláveis substitui 500 mil sacolas de plástico em 2013

A Bagnews – franquia que comercializa anúncios em sacolas recicláveis e reaproveitáveis – vai fechar o ano de 2013 com uma grande contribuição para o meio ambiente em todas as cidades do país onde está localizada. A rede produziu e distribuiu mais de 500 mil sacolas de papelão em diversos comércios que entregam produtos para seus clientes, como bancas de revistas, pet shops, drogarias, livrarias e outras, substituindo a sacolinha de plástico em muitos estabelecimentos. Para Salvatore Privitera, proprietário da rede BagNews, é motivo de grande comemoração ajudar a promover a melhoria do meio ambiente, eliminando cada vez mais o plástico da natureza. “Considerando que nossa sacola também é reaproveitável, ou seja, as pessoas a utilizam como embalagem 6 vezes mais do que uma sacola de plástico, então, na verdade, substituímos 3 milhões de sacolas de plástico este ano”, afirma.

A BagNews foi a primeira e única empresa a patentear a sacola reciclável para a venda de anúncios regionais e a distribuir gratuitamente o produto nos comércios de bairro. Fundada em 2009, a empresa foi concebida como resposta à crescente falta de opções de mídias regionais, em função do surgimento de novas legislações, e da natural mudança de comportamento da sociedade em geral, com relação à sustentabilidade e seus desdobramentos, o que desencadeou a exclusão no mercado da propaganda de mídias, como panfletos, outdoors, sacolas plásticas personalizadas e outros.

A franquia também é uma oportunidade de negócio para quem deseja abrir uma franquia lucrativa e, ao mesmo tempo, contribuir para o meio ambiente. Com um investimento a partir de R$ 25 mil, o franqueado pode iniciar seu negócio sem a necessidade de ponto comercial ou qualquer outra despesa para ter sua própria agência que comercializa anúncios em sacolas recicláveis e outras embalagens que a empresa dispõe, como sacos de pão e caixas de pizza. Com um faturamento que gira em torno de R$ 18 mil ao mês e uma rentabilidade de 35%, os franqueados da BAGNEWS são isentos de Royalties nos primeiros 3 meses de operação, além de não pagarem Taxa de Propaganda, o que também aumenta o ganho mensal.

- Investimento total: R$ 25 mil (já incluída a Taxa de Franquia)
- Taxa de Franquia: R$ 12 mil
- Taxa de Royalties: Primeiros 3 meses: isenta | Do 4º ao 6º mês: R$ 350,00 | Do 7º mês em diante: R$ 600,00
- Capital de Giro: R$ 3 mil
- Faturamento médio mensal: R$ 18 mil
- Lucratividade do Franqueado: 35%
- Prazo de Retorno do investimento: 12 meses
- Tempo de contrato: 5 anos

(Fonte: Inédita /Estratégias de Comunicação)




São Paulo / SP

Mazars elege Brasil como prioridade estratégica

A empresa de auditoria e consultoria Mazars, presente em 71 países, inicia um plano prioritário de expansão no Brasil, com previsão de crescimento de 150% em três anos, a fim de alcançar um faturamento de R$150 milhões. O crescimento no País é um dos principais focos do empreendimento em âmbito mundial e será obtido por meio de crescimento orgânico e com o reforço de aquisições. Os planos da companhia para o Brasil nos próximos anos representam um papel importante para o mercado do Rio de Janeiro, já que a Petrobras, com a exploração do pré-sal, tem aumentado as exigências de governança a seus fornecedores — o que amplia a contratação de serviços como auditoria. Outro foco está nos grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 
2016.

A estratégia da multinacional também mira a ampliação do número de escritórios, com unidades no Sul e no Nordeste. Atualmente a Mazars tem como clientes empresas Burger King, SAP, Nike, Carrefour, e pretende representar uma opção diferenciada em relação a outros negócios de auditoria e consultoria, segundo o presidente da companhia, Eduardo Cabrera. “Nossa estratégia é agressiva. Queremos assumir também no Brasil o quinto lugar no ranking. Chamamos esse plano de projeto Big Five, em alusão às quatro auditoras que lideram no País e no mundo as primeiras posições nesse mercado”, afirma Cabrera.

De acordo com o presidente da Mazars, o foco em grandes projetos de infraestrutura do governo brasileiro dá boas condições às iniciativas de crescimento na área em que a empresa atua. “Sabemos que ambição de investimento do governo é sólida, ainda que possa demorar. Estamos presentes em vários projetos, em que os bancos de investimentos desenham os modelos e nós auditamos”, comenta Cabrera. Outro alvo da companhia é a convergência do setor público às normas internacionais de contabilidade. “Isso criará uma enorme demanda de órgãos das três esferas e autarquias”, explica o executivo. 

Hoje, os negócios da Mazars estão divididos em 50% do faturamento em outsourcing — terceirização contábil, fiscal, financeira e de RH, 30% em auditoria e 20% entre consultoria, assessoria a transações e consultoria tributária. De acordo com o presidente da empresa, toda terceirização requer extrema dedicação e atenção, graças à alta exigência e à padronização dos clientes internacionais. Realizada para empresas como Droga Raia, Credicard Hall e Tempo Participações, a reestruturação contábil para empreendimentos que desejam abrir capital é foco de prospecção.

Segundo Cabrera, a abordagem neste tipo de mercado é feita por meio da prestação de um atendimento personalizado, com alta tecnologia. O objetivo da companhia é a liderança no segmento de auditoria, com uma taxa de faturamento entre R$ 100 milhões a R$ 400 milhões, dando maior privilégio a pequenas e médias empresas. “Sabemos que existe um potencial enorme para a abertura de capital no Brasil, quer seja no mercado convencional, quer seja nos mercados de acesso. Estamos falando de milhares de empresas”, afirma Cabrera. O presidente ainda acrescenta que a Mazaars está em processo de desenvolvimento de projetos com a Bovespa Mais, a fim de auxiliar pequenas e médias empresas na abertura de capital.  (Agência iG/SP)


__________________
COMÉRCIO EXTERIOR



Da redação - São Paulo / SP

Desempenho das carnes no primeiro decêndio de novembro

As exportações de carnes do primeiro decêndio de novembro (1 a 9, seis dias úteis) trazem resultados promissores, pois registram média diária de US$74,592 milhões, valor que representa aumentos de 12,7% e 12,9% sobre os resultados de um ano (US$66,185 milhões em novembro de 2012) e de um mês atrás (US$66,091 milhões em outubro passado). Porém, tal desempenho se deve, quase exclusivamente, à carne de frango que, nesses seis primeiros dias úteis de novembro, registrou embarques diários da ordem de 18 mil toneladas, volume que, mantido nos restantes 14 dias úteis de novembro, sinaliza embarque mensal superior a 360 mil toneladas, um recorde absoluto em se tratando de carne de frango in natura.  (Fonte: AviSite)




São Paulo / SP

Exportações brasileiras de milho batem novo recorde em 2013

O ano ainda não acabou, mas as exportações de milho do Brasil em 2013 já ultrapassaram o recorde registrado em todo o ano passado, de acordo com dados do governo, com o país ganhando espaço no mercado internacional ainda na esteira da escassez do produto dos Estados Unidos. As exportações de janeiro até o dia 10 de novembro somam 20,8 milhões de toneladas, segundo dados do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Comércio Exterior, contra o recorde de 19,77 milhões de toneladas embarcadas no ano calendário 2012, quando os EUA, maior exportador do cereal, sofreu a pior seca em mais de meio século.

No ano comercial do milho, de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014, contudo, esse recorde anual pode não ser alcançado, uma vez que os embarques programados para dezembro e janeiro não dão indicação da mesma força do mesmo período do ano passado, disse o analista da Safras & Mercado, Paulo Molinari. "O que estamos embarcando agora não é negócio novo, foi fechado lá atrás e estamos embarcando agora... 

Os embarques de dezembro e janeiro devem cair acentuadamente", afirmou Molinari à Reuters, lembrando que os preços atuais do milho brasileiro não são mais competitivos frente ao produto norte-americano, especialmente por conta dos problemas logísticos brasileiros. Nos últimos meses do ano comercial anterior - meses que costumam ser mais fracos -, os embarques foram relativamente fortes, levando o Brasil a registrar um recorde de 22,3 milhões de toneladas (de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013), segundo Molinari. Esse volume supera de longe as 19,77 milhões de toneladas do recorde do ano calendário 2012. "Ano passado, teve uma quebra (nos EUA), os preços saltaram a 7,5 (dólares por bushels, atingindo recordes na bolsa de Chicago) e o mundo todo comprou o Brasil a qualquer preço", lembro Molinari. O milho na bolsa de Chicago fechou cotado a cerca de 4,3 dólares por bushel nesta segunda-feira, recuando à medida que a safra dos EUA está se confirmando como abundante. "Este ano estamos embarcando bem porque os preços vieram altos, o Brasil foi vendendo no segundo semestre à medida que os preços foram fechando (negócios)... E o mercado internacional, com medo de (nova) quebra de safra nos EUA, ele se posicionou", explicou o analista. Molinari lembrou ainda que parte das vendas externas de milho do Brasil em 2013, em volume equivalente a cerca de 7 milhões de toneladas, só foi viabilizada em função de um programa do governo que subsidia o escoamento do milho de Mato Grosso, grande produtor nacional que sofre fortemente problemas de logística e infraestrutura.

Mas a quebra de safra nos EUA, que foi cogitada em alguns momentos em 2013, não aconteceu, e os norte-americanos estão no final da colheita de uma safra recorde. Com isso, os EUA deverão retomar a liderança nas exportações globais de milho em 2014, perdida para o Brasil na temporada passada, segundo indicou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), na semana passada. Segundo o analista, em mesmo o recente acordo fitossanitário assinado com a China poderá dar impulso forte às exportações brasileiras, na medida que os EUA possivelmente ocuparão o mercado chinês. 
(Agência Reuters)


___________________
TI, WEB e e-COMMERCE



Novo CEO John Chen
Nova Iorque / EUA

BlackBerry "mima" novo CEO com bônus de US$ 85 milhões em ações

Mesmo em crise, a BlackBerry resolveu abrir o cofre para segurar o novo CEO John Chen. Para isso, a fabricante canadense deu um pacote de compensação que pode chegar a 85 milhões de dólares. Esse valor todo será obtido pelo novo CEO a partir de 13 milhões de ações da BlackBerry, que está em crise há algum tempo – atualmente as ações da empresa estão avaliadas em mais de 6 dólares. Além desse pacote de ações, o executivo terá um salário de 1 milhão de dólares e um bônus de desempenho de até 2 milhões de dólares. Chen foi anunciado como novo CEO da BlackBerry na última semana. Ex-CEO da Sybase, que foi comprada pela SAP em 2010, ele chega para ocupar o lugar de Thorsten Heins.  (Agência Reuters)



Da redação - Porto Alegre / RS

Valorizza lança site com tecnologia mista online/offline

A Valorizza, empresa caxiense focada no desenvolvimento e consultoria de soluções web e móbile, acaba de lançar site com tecnologia mista online/offline. As mudanças foram realizadas para apresentar ao mercado novas tecnologias e conceitos de navegabilidade e publicação de conteúdo. Criado para as duas plataformas, ele se adapta ao dispositivo em que está sendo visualizado. A tecnologia mista permite ao internauta acessá-lo e gravá-lo automaticamente na memória do dispositivo, seja ele móbile ou desktop. Assim, pode-se navegar por todo o site mesmo não estando conectado à internet. Além disso, ele pode ser salvo como aplicativo, facilitando o acesso ao conteúdo. O visual renovado, que permite uma consulta rápida e eficaz, é outra novidade. Ele contempla, também, links de fácil acesso permitindo ao usuário conhecer mais sobre os produtos e serviços da empresa, que tem mais de 10 anos de mercado. Para conhecer o novo site, basta acessar www.valorizza.com.br.

Sobre a Valorizza - Com 10 anos de mercado, a Valorizza é uma empresa focada no desenvolvimento e consultoria de soluções web e móbile. Em seu portfólio destaque para soluções às instituições de ensino, força de vendas, móbile, gestão de pessoas e imóveis, produção de websites e portais, além de projetos customizados. Comprometimento que rende frutos. Atualmente, fazem parte de sua carteira de clientes Marcopolo, Telasul, Unisinos, UCS, Unicasa, CDL POA, Inovarh, Opus RH, Imobiliária M2, entre outros. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Valorizza)


São Paulo / SP

Tudo que não pode faltar na hora de migrar para nuvem

O hype em torno da computação em nuvem é difícil de ignorar e como os fornecedores estão, cada vez mais, inserindo a palavra "nuvem" antes de todos os produtos oferecidos, as empresas estão descobrindo que é difícil filtrar o barulho e realmente encontrar os produtos que funcionam melhor. Embora a capacidade de utilizar a nuvem pública seja atraente, por reduzir a necessidade de gestão de infraestrutura, CIOs e gerentes de TI hesitam em migrar dados importantes e aplicativos para esse modelo. Com esse ponto de vista cauteloso, as companhias estão se voltando para soluções de cloud privada e/ou híbridas, que viabilizam os benefícios de uma nuvem pública, mas mantendo a infraestrutura sob controle próprio.

A popularidade do modelo fez sua adoção crescer no ano passado, à medida que as empresas buscaram uma maneira mais simples e rápida de infraestrutura de nuvem. Uma nuvem simples e pronta para o uso, promete alguns benefícios atraentes como simplicidade, rápido roll-out e redução de custos. Ainda assim, muitas organizações têm dúvidas sobre como integrá-la com a rede existente e a infraestrutura de armazenamento.

Para ajudar as organizações a avaliarem melhor a migração para nuvem, conheça três elementos essenciais a qualquer nuvem privada e/ou híbrida:

1. Recursos de automação inteligentes e confiáveis - Uma nuvem deve ser capaz de realizar configurações automaticamente quando necessário. Além disso, deve ser capaz de combinar todos os dispositivos conhecidos, descobrir novos dispositivos e compilá-los em um pool de recursos. Com a introdução da computação em nuvem híbrida, a importância para a automação inteligente aumenta significativamente. As empresas precisam ser capazes de acessar de maneira confiável e segura uma nuvem pública quando os recursos não estão disponíveis na cloud privada. Um dos elementos mais importantes para assegurar a seleção da solução correta é escolher uma tecnologia que não só conta com recursos virtualizados, mas também com recursos físicos e cloud pública. Hoje, quando organizações pensam em soluções de cloud computing parecem voltar às atenções para plataformas que lidam com a virtualização. No entanto, essa é apenas uma solução parcial para empresas que têm, em média, 50% das aplicações virtualizadas. A capacidade de fornecer hardware virtualizado que inclui computação, rede e armazenamento, é crucial. Esse sistema é fundamental para controlar a dispersão de recursos e maximizar a utilização.

2. Adaptadores para a infraestrutura existente - Integração de uma ferramenta de gerenciamento de cloud em infraestrutura existente é vital. CIOs e gerentes de data centers tentar tirar o máximo proveito da infraestrutura existente. Hoje, a maioria dos ambientes de TI é heterogênea com equipamentos de múltiplos sistemas, rede e fornecedores de armazenamento. Por isso, quando as empresas adotam uma solução de cloud privada, devem ser capazes de trabalhar nesse ambiente. Se recursos adicionais precisam ser adotados, a TI não pode hesitar. Uma solução turnkey que não é capaz de fornecer grande variedade de dispositivos pode causar dor de cabeça para a TI. Existem milhares de dispositivos de hardware de vários fornecedores de virtualização que contam com um adaptador para cada um dos recursos. Esse cenário é desafiador e empresas devem procurar ferramentas que têm adaptadores pré-construídos para a maioria dos hardware físicos e virtuais. Criar uma nuvem privada em um hardware existente não só possibilita economia de tempo, mas também gera redução de Capex, já que será possível reutilizar recursos existentes e evitar a aquisição de novos equipamentos.

3. Modelos predefinidos para calcular computação usada, configurações de rede e de armazenamento - Modelos predefinidos de uma solução em nuvem pode ser uma mão na roda. O maior investimento para a construção de uma nuvem privada está relacionado à concepção e à elaboração dos modelos para as topologias que serão utilizadas. Quando uma solução de nuvem oferece uma biblioteca pré-construída de modelos usados, as empresas podem acelerar significativamente o tempo que leva para operacionalizar uma nuvem privada. Esses modelos predefinidos podem entregar de 50% a 90% do projeto de ambiente privado e tudo o que a companhia precisa fazer são personalizações de TI para alinhar o modelo ao seu ambiente.


________
TELECOM

São Paulo / SP

Redes móveis devem alcançar 5,6 bilhões de usuários de smartphones até 2019

O número de assinaturas de serviços móveis deve chegar a 9,3 bilhões em 2019, sendo que mais de 60% desse volume, ou 5,6 bilhões, serão assinantes de smartphones. A previsão faz parte de relatório de mobilidade divulgado pela Ericsson. Segundo o estudo, para atender a demanda dos usuários de smartphone, as redes WCDMA/HSPA deverão cobrir 90% da população do mundo até 2019. Além disso, quase dois terços (65%) da população mundial estará coberta pelas redes 4G/LTE.
Atualmente, os smartphones representam entre 25 e 30% de todas as assinaturas de telefonia móvel, mas foram a maioria (55%) dos telefones celulares vendidos no terceiro trimestre. Na América Latina, o número total de assinaturas móveis, incluindo o terceiro trimestre de 2013, chega a 697 milhões, sendo 8 milhões adicionadas neste último período. Hoje a tecnologia mais utilizada na região é 2G, porém, em 2019, o 3G será a dominante e deverá alcançar 70% dos assinantes desse mercado.
A transmissão de dados proveniente dos smartphones crescerá dez vezes entre 2013 e 2019, chegando a 10 exabytes. Na região da América Latina e Caribe, projeta-se que o aumento seja de 11 vezes. O tráfego de vídeo está crescendo 55% ao ano, e representará mais de 50% dos dados móveis, enquanto as redes sociais e serviços web serão responsáveis por cerca de 10% cada em 2019.


_______________________
MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Da redação - São Paulo / SP

Nielsen IBOPE contrata a Versátil Comunicação para gerenciar seu relacionamento com a imprensa

A Nielsen IBOPE é uma joint-venture entre Nielsen e IBOPE Media, líder mundial em mensuração do comportamento dos usuários da internet, presente em dez países. Com o maior painel de internautas do mercado, com mais de 400 mil colaboradores (20.638 no Brasil, em setembro), mede as atividades dos usuários na web, o movimento publicitário online e fornece dados sobre a internet no Brasil e no mundo por meio de uma tecnologia proprietária. Thiago Moreira, diretor de digital da Nielsen, e José Calazans, consultor da Nielsen Ibope são os porta-vozes responsáveis pelo atendimento à imprensa. A empresa aborda temas como: audiência de internet, comportamento dos internautas, número de acessos a sites e redes sociais, desempenho de publicidade online.

Versátil Comunicação Estratégica – Há 12 anos no mercado, a agência é dividida em três unidades de negócios: Assessoria de Imprensa (core business), Produção Editorial (conteúdo de publicações impressas e digitais para os públicos interno e externo) e Marketing Digital (SEO e produção de sites). A unidade de Assessoria de Imprensa concentra o maior número de clientes, 20 no total. São eles: Abradilan, Accesstage, Apdata, Ativa Logística, Bestway Group, Contmatic Phoenix, Fundação Sérgio Contente, Goobec, Gunnebo Gateway Brasil, Grupo Combustol & Metalpó, Grupo Peraltas, Luminae, Meiry Kamia, Nativ Pescados, Nielsen, Odontobalance, Right at Home, Sevilha Contabilidade, TGestiona Logística, Top Cau e Total Express. 


-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2013 - Todos os direitos reservados