São Paulo/SP – Da redaçãoEmpresas da América Latina perdem mais de US$ 100 bilhões em 2009
Empresas de capital aberto da América Latina registraram perdas de US$ 105,3 bilhões em valor de mercado neste ano, em análise feita até segunda-feira, 9/3. O volume é equivalente ao valor de mercado da Petrobras, calculado em US$ 107,3 bilhões no dia 9/3. Os dados são da Economática. Segundo a consultoria, as 694 empresas analisadas tiveram queda de 9,7% em seu valor de mercado no período. A crise financeira, mais uma vez, é apontada como responsável pelas perdas. Percentualmente, o mercado Argentino, representado por 66 empresas, foi o que registrou maior queda, 35,5%. Ao final de 2008, as empresas argentinas tinham US$ 46,7 bilhões contra US$ 30,1 bilhões no fechamento de anteontem, queda de US$ 16,5 bilhões. Já as 88 empresas mexicanas analisadas apresentaram queda de US$ 69,9 bilhões (29,1%), a maior queda nominal entre os mercados estudados pela Economática. O mercado Chileno (115 empresas) e Venezuelano (17 empresas) são os únicos na América Latina a registrar alta do valor de mercado em 2009. O Brasil, representado por 309 empresas, é o mercado que tem a menor queda percentual (2,4%) entre os países com perdas no ano de 2009.
Petrobras - Na análise individual, a empresa que apresentou a maior valorização nominal de valor de mercado foi a Petrobras, com crescimento do valor de mercado de US$ 11,5 bilhões (12%), seguida pela Vale do Rio Doce, com expansão de US$ 3,2 bilhões (5,6%). As empresas com maior queda nominal de valor de mercado no ano de 2009 até o dia 9/3, são a América Movil, controladora da Claro, com redução de US$ 11,2 bilhões (21%) seguida pela YPF da Argentina com queda nominal de US$ 11,1 bilhões (61,4%).
Rio de Janeiro/RJ
PIB cresce 5,1% em 2008, apesar de cair no 4º trimestre
A economia brasileira cresceu 5,1% em todo o ano passado, mas registrou forte desaceleração no quarto trimestre, quando o PIB - Produto Interno Bruto - caiu 3,6% em relação ao terceiro trimestre. Na comparação com o último trimestre de 2007, o PIB do quarto trimestre do ano passado subiu 1,3%. Por setores, o PIB da indústria apresentou queda de 7,4% no período entre outubro e dezembro de 2008, em relação ao trimestre anterior. No mesmo período de comparação, o PIB da agropecuária recuou 0,5% e o PIB do setor de serviços teve contração de 0,4%. Em relação ao último trimestre de 2007, o PIB da indústria caiu 2,1%; o da agropecuária subiu 2,2% e o PIB de serviços teve alta de 2,5%. Os números foram divulgados ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O PIB é a soma das riquezas produzidas pelo País. Os números do quarto trimestre já mostraram os efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira. A crise se agravou após a quebra do banco de investimentos norte-americano Lehman Brothers, em meados de setembro de 2008. (Agência Estado)
Brasília/DF – Da redação
Pacote para habitação prevê subsídios e redução de tributos
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse na terça-feira, 10/3, que o pacote habitacional que será anunciado na próxima semana contará com subsídios para compra da casa própria. Não haverá, no entanto, redução de IPI - Impostos sobre Produtos Industrializados - para material de construção. O ministro chegou a dizer que não haveria "desoneração de tributos para o setor da construção civil" no pacote da habitação. Mais tarde, a assessoria do Ministério da Fazenda corrigiu a informação. Ao falar em tributos, o ministro se referia somente à decisão de não reduzir o IPI para material de construção. No pacote da habitação estão previstas, no entanto, outras desonerações para construtoras e mutuários, que estão mantidas, segundo a Fazenda. As afirmações foram feitas pelo ministro durante entrevista para comentar os dados do PIB - Produto Interno Bruto.
Subsídios - Segundo informou a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na semana passada, o programa vai ter subsídios que variam de acordo com a renda dos trabalhadores e que o público-alvo do programa, são famílias com ganhos entre até dez salários mínimos que vivem de aluguel. A ministra também informou que a "bolsa habitação" terá dois padrões de casa: um modelo popular, para quem ganha até três salários (R$ 1.395), e um superior, para quem tem renda de até R$ 4.650. O valor máximo do imóvel será R$ 130 mil. Dilma ainda disse que as prestações serão de até 20% da renda. Assim, quem ganha dez mínimos pagará, no máximo, R$ 930 de prestação. O financiamento será de 20 anos.
Brasília/DF – Da redação
MP de parcelamento de dívidas vira 'Refis da crise'
A MP - Medida Provisória - 449, enviada pelo governo ao Congresso no fim do ano passado e com votação prevista para esta semana, foi tão alterada pelo relator da Câmara que já foi batizada de "Refis da crise". No texto original, a MP previa apenas o parcelamento de dívidas de até R$ 10 mil no prazo máximo de 60 meses. O relator, o deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF), não só ampliou o número de parcelas para 120, 180 e 240 meses, como também garantiu maiores benefícios para o contribuinte em dívida com o Fisco. Poderão ser parceladas em até 240 prestações as dívidas vencidas até 30/11 do ano passado com vantagens - redução de juros de mora, multa e encargos legais - nunca antes concedidas na história recente do País. As generosas medidas de refinanciamento de dívida são discutidas em um momento em que a arrecadação do governo está em queda. Técnicos do governo projetam queda de pelo menos R$ 40 bilhões na arrecadação este ano. Na prática, o parecer do relator virou um megaprograma de refinanciamento de dívidas com a Receita Federal para aliviar o cofre das empresas e das pessoas físicas. O relator tem o apoio dos deputados dos partidos da base aliada. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, ameaçou com veto presidencial o "novo Refis", caso o Congresso insista em aprová-lo. (Colaboração Agências Brasil e Estado)
São Paulo/SP - Da redação
Tenda Anuncia seus Resultados do 4T08 e ano de 2008
A Construtora Tenda S.A., única companhia do setor imobiliário residencial, voltada exclusivamente para o segmento de baixa renda e com equipe própria de vendas, anunciou ontem os seus resultados do quarto trimestre de 2008 (4T08) e ano de 2008.
Lançamentos alcançaram R$ 1,9 bilhão em 2008, praticamente estável em relação a 2007. Os lançamentos do quarto trimestre de 2008 totalizaram R$ 216,4 milhões. As Vendas Contratadas cresceram 28,1% na comparação ano a ano, de R$ 703,3 milhões em 2007 para R$ 901,1 milhões em 2008. O número de unidades vendidas aumentou 20,2%, alcançando 11.429 unidades. No quarto trimestre de 2008, as vendas contratadas atingiram R$ 167,8 milhões, versus R$ 376,9 milhões no 4T07. A Receita Operacional Líquida cresceu 79,6% na comparação ano a ano, de R$ 269,9 milhões em 2007 (pró-forma) para R$ 484,9 milhões em 2008. No 4T08, a Receita Operacional Líquida foi de R$ 163,0 milhões. O EBITDA, ajustado em 2008, foi negativo em R$ 15,7 milhões (margem EBITDA ajustada de -3,2%), excluindo despesas não recorrentes no valor total de R$ 40,4 milhões. No último trimestre de 2008, o EBITDA ajustado foi de R$ 0,9 milhão. Em 2008, a Tenda registrou um prejuízo líquido de R$ 38,2 milhões. No quarto trimestre de 2008, o Lucro Líquido foi de R$ 13,8 milhões. O resultado a apropriar (REF) alcançou R$ 345,9 milhões em 2008, com uma margem bruta a apropriar de 33,1%.
Canela/RS – Da redação (Porto Alegre)
Alpen Park promove inauguração oficial do cinema 4D dia 13/3 em Canela, na Serra Gaúcha
O Alpen Park, o melhor complexo de entretenimento e aventura da Serra Gaúcha, inaugura oficialmente na sexta-feira, dia 13/3, às 17h, o Alpen Motion, o único cinema com tecnologia 4D do país. O evento acontece durante o encontro do Sindepat - Sindicato Nacional de Parques Temáticos e Atrações Turísticas -, que reunirá líderes e representantes dos principais parques temáticos e atrações turísticas do Brasil, de 13/3 a 15/3. “Para nós é de fundamental importância inaugurar a nova atração durante o encontro, quando os encarregados que definirão os rumos da atividade discutirão normatização e criação de leis, recursos, financiamentos, investimentos em infraestrutura e linhas de crédito”, destaca o proprietário do Alpen Park, Renato Fensterseifer. O evento terá a presença do secretário executivo do MTur, Mário Moysés, além de autoridades como o senador, Pedro Simon, e profissionais do trade turístico. “O novo empreendimento teve fundamental apoio do Ministério do Turismo, que interferiu com maestria na vinda da equipe de montagem, que foi trazida da China”, destaca. A projeção em 4D tem simulação de movimentos nas poltronas e efeitos sensoriais, que serão os grandes diferenciais da novidade. As simulações permitem a percepção do vento, respingos d’água e de contatos de objetos, por exemplo. Além disso, um sistema de som de última geração vai garantir alto nível de entretenimento e diversão. O projeto para a sala de cinema começou a ser executado em 2007 e contempla o divertimento de adultos, crianças e jovens. Já estão programadas as exibições de Uma Ode à Vida e A Ilha Perdida. O primeiro aborda a evolução da vida na terra, do big bang ao homo sapiens. O segundo é do gênero aventura. Os filmes foram produzidos pelo fornecedor do equipamento: Fantawild Ltda, da China. (Fonte: Due Company)
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ESPECIAL
São Paulo/SP – Da redação
(Ana Lúcia Diaz/Editora Assistente I-Press.biz)
Viagens de Incentivo crescem no Brasil
Em 2008, o setor de viagens corporativas (incluindo empresas que atuam com passagens aéreas, hospedagem e locação de automóveis) obteve um faturamento de R$17,46 bilhões e movimentou R$ 33,01 bilhões, superando o ano de 2007 em 6,80%. Estes números foram divulgados no 3º IEVC - Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas -, que aconteceu durante o 4o LACTTE – Encontro Latino-Americano de Viagens Corporativas e Tecnologia. Outro dado importante é que no ano passado este mercado gerou 227.254 empregos diretos e 254.524 indiretos. Isso se deve ao fato de que, empresas de todos os segmentos e portes se preocupam com a satisfação, fidelização e motivação de seus principais públicos, ou seja: funcionários, clientes e fornecedores. Por isso, investir em ações motivacionais, como uma viagem de incentivo, por exemplo, é uma das maneiras mais inteligentes para alcançar esse objetivo e trazer melhorias na produtividade e aumento nos lucros. Em média, o investimento em uma viagem de premiação varia de R$ 400 mil a R$ 1 milhão, dependendo do destino, número de passageiros e detalhes do roteiro. A Duo Turismo, uma das empresas mais conceituadas desse setor (que viu suas operações aumentarem em 10% em 2008, o que a deixou acima da média do mercado) cita alguns eventos que exemplificam bem estes números.
Cases de sucesso - Uma empresa nacional do setor alimentício investiu cerca de R$ 600 mil para levar 25 casais de distribuidores de seus produtos à África do Sul. O roteiro teve início em Sun City e todos ficaram hospedados no Hotel The Palace (seis estrelas). A viagem seguiu para a reserva de Kapama, onde aconteceu safári fotográfico, passeio de balão e de elefante pela savana. A última parada foi a Cidade do Cabo, (uma das seis mais belas do mundo) onde desfrutaram dos melhores restaurantes e degustaram os mais saborosos vinhos sul-africanos. Por fim, para a festa de despedida no famoso Pigalle, os premiados tiveram o privilégio de passear em carros antigos com chofer. Outro case, também interessante, foi a viagem para a Cidade de Nova Iorque, solicitada por uma grande empresa do ramo de seguros, na qual 40 participantes tiveram direito a vôo em classe executiva, recepção com limusine, hospedagem em um hotel conceito da Rede W, passeio de helicóptero por Manhattan (direito que estava suspenso desde o 11/9/2001) e um jantar inesquecível em um iate de luxo até a Estátua da Liberdade. Além disso, eles desfrutaram de um café da manhã no restaurante Le Train Blue, na loja de departamentos Bloomingdale’s, com direito a um crédito de US$ 500 para realizarem compras nessa mesma loja. Almoçaram e jantaram em restaurantes como o Nobu, The River Café, Barollo e Bull and Bear, foram presenteados com gravatas e lenços da Ralph Lauren, chaveiros e pulseiras da Tiffany, chocolates da Martines e Champagne Veuve Clicquot. Tudo isso gerou um investimento em torno de R$ 800 mil. “Exclusividades como estas, que não compõem os roteiros das operadoras tradicionais, fazem toda a diferença no encantamento dos convidados, que ficam com um gostinho de ‘quero mais’ e voltam ávidos por vender mais e colaborar mais com a empresa que os presenteou”, afirma Silvio Sallowicz, Diretor da Duo. Segundo pesquisas, uma viagem de incentivo é uma experiência que pode ficar na memória do participante por até 12 anos. Com isso, o investimento passa a ser pequeno, perto do retorno gerado pelo prêmio. “Quem viajou quer voltar, quem não viajou, dedica-se ainda mais para ser um dos contemplados em uma próxima vez”, diz Sallowicz. “As metas das empresas aumentam a cada ano, ou seja, para serem premiadas, as pessoas têm que fazer cada vez mais e melhor, o que só aumenta a produtividade das mesmas”, conclui. O segredo do sucesso está nesta personalização, em oferecer muito mais do que se espera e, sem dúvida, em tornar a viagem um dos maiores estímulos que alguém pode ter. Por isso, a importância em contratar uma empresa especializada que pense nos detalhes, que tenha profissionais com conhecimento em turismo e marketing, para que o planejamento e execução do evento sejam exemplares e saiam do óbvio. Este modelo já funciona muito bem nos EUA há bastante tempo. No Brasil, vem crescendo e mostrando números cada vez mais impressionantes.
Sobre a Duo Turismo - empresa com mais de 15 anos de experiência na promoção, organização e realização de viagens e eventos corporativos. Para isso, conta com profissionais de diferentes segmentos que formam um time experiente para o planejamento estratégico e execução dos mais diversos tipos de eventos e viagens, apresentando aos clientes, soluções inovadoras e mecanismos de sustentação de incentivo que tornam cada case uma história de sucesso. Por estes e outros motivos, é uma das cinco melhores agências do segmento de eventos corporativos e viagens de incentivo do Brasil. (Fonte: Lucky Comunicação)
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INDICADORES ECONÔMICOS
Rio de Janeiro/RJ – Da redação
IPC-S mostra alta da inflação em 5 de 7 capitais
A inflação no varejo da cidade de São Paulo voltou a subir no âmbito do IPC-S - Índice de Preços ao Consumidor - Semanal. Segundo a FGV - Fundação Getúlio Vargas -, os preços na capital paulista subiram 0,37% na primeira prévia de março do IPC-S, medida até o último sábado, dia 7, após apresentarem alta de 0,16% no dado fechado de fevereiro do índice. Ainda segundo a FGV, das sete capitais usadas para cálculo do índice, cinco apresentaram elevação de preços mais intensa na passagem do IPC-S de até 28/2, para o indicador de até 7/3.
Além de São Paulo, houve aceleração de preços em Belo Horizonte (de 0,04% para 0,31%); Brasília (de 0,07% para 0,11%); Rio de Janeiro (de 0,16% para 0,19%); Salvador (de 0,03% para 0,24%) e Porto Alegre (de 0,84% para 0,88%). A única capital a apresentar desaceleração de preços no mesmo período foi Recife, de 0,86% para 0,70%.
Embora todas as cidades contribuam para a formação da taxa do IPC-S, a inflação na cidade de São Paulo é a de maior peso no cálculo do índice - cujo resultado completo mostrou alta da inflação, de 0,21% para 0,35%, entre a última leitura de fevereiro e a primeira prévia de março, conforme anunciado ontem pela FGV. (Colaboração: FGV)
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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)
São Paulo/SP
Bovespa fecha com forte alta de 5,59% e zera perdas do ano
A disparada das Bolsas americanas e o "otimismo" dos investidores quanto ao Copom - Comitê de Política Monetária - de ontem, ajudaram a Bovespa a subir com força e zerar as perdas deste ano. A contração do PIB somente reforçou as apostas de que o Comitê será forçado a rebaixar ainda mais a taxa básica de juros do País, o que em geral favorece investimentos em Bolsa de Valores. O câmbio desceu para R$ 2,34 e quase anulou a alta acumulada no mês.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, disparou 5,59% no fechamento e alcançou os 38.794 pontos. O "termômetro" da Bolsa teve a sua maior alta desde 8/12, num pregão em que somente três ações caíram das 66 que fazem parte deste indicador.
- O giro financeiro foi de R$ 4,42 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 2,349, o que significa uma queda de 1,30% sobre a cotação de segunda-feira.
- A taxa de risco-país marca 437 pontos, número 3,53% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - revelou ontem, dia 10/3, que o PIB - Produto Interno Bruto - encolheu 3,6% entre o quarto e o terceiro trimestre do ano passado, uma contração que surpreendeu mesmo os analistas mais pessimistas. O desastre do PIB, no entanto, estimulou o mercado a aumentar as "apostas" para a reunião do Copom de hoje: em vez de um ponto percentual, como era consenso até semana passada, as projeções foram ajustadas para 1,5 ponto. A deflação de 0,13% vista na primeira quadrissemana de março, registrada pelo IPC da Fipe-USP, também ajudou a mudar o cenário dos especialistas. Muitos economistas modificaram seu cenário para o Copom, e também trabalham com um corte de 1,5 ponto percentual. Os resultados do PIB do quarto trimestre e da produção industrial de janeiro, bem abaixo do esperado, tiveram papel fundamental para a alteração do nosso cenário. A contração no trimestre final de 2008 afeta inclusive as projeções do mercado para o PIB de 2009, que apontam para um crescimento de somente 1,2%. A situação pode piorar ainda mais, se levarmos em conta que há boas chances de o efeito se ampliar com a confirmação de um novo recuo do PIB no primeiro trimestre. O próprio ministra Guido Mantega, admitiu ontem, que sua "projeção" de 4% para o crescimento do País neste ano, será "difícil" de ser atingida. "Os mais pessimistas falam em crescimento de 1% a 1,5% para o PIB da economia em 2009. Acredito que podemos ter mais que isso", disse Mantega.
Nova Iorque/EUA
Bolsas de NY têm forte alta com otimismo sobre Citigroup
As Bolsas americanas fecharam em forte alta na terça-feira, rebatendo as perdas de segunda-feira, quando atingiram o pior nível em 12 anos. A retomada foi resultado da informação de que o Citigroup, maior banco do país por ativos, operou com lucro no primeiro bimestre do ano.
- O Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou com alta de 5,8%.
- O indicador da Bolsa eletrônica Nasdaq, em termos percentuais, teve a maio alta desde novembro do ano passado, subiu 7%. Os 30 valores que compõem o índice fecharam em alta.
- O seletivo S&P 500, que mede o desempenho de 500 grandes empresas, avançou 6,3%.
Análise - Após uma queda de aproximadamente 20% do Dow Jones nas quatro últimas semanas, que o afundaram a ponto de atingir seu pior nível em 12 anos, "o mercado precisava se recuperar", afirmou Art Hogan, da Jefferies. Em comunicado enviado aos funcionários na noite de segunda-feira, o executivo-chefe do Citigroup, Vikram Pandit, disse que o banco operou com ganhos no primeiro bimestre. Ele informou que o resultado operacional antes de impostos e itens extraordinários fechou positivo em US$ 8,3 bilhões em fevereiro. Segundo o executivo, é o melhor desempenho desde que o banco teve lucro em um trimestre fechado - o que ocorreu no terceiro trimestre de 2007.
A notícia trouxe alívio aos investidores, o que impulsiona os negócios. Para eles, trata-se de um sinal de que o sistema bancário pode estar efetivamente se recuperando do tombo levado depois da explosão da crise dos créditos imobiliários subprime (de alto risco).
Londres/Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com ganhos em ações de bancos
As Bolsas europeias fecharam em alta ontem, dia 10/3. O otimismo em Nova Iorque, com a informação de que o Citigroup, maior banco do país por ativos, operou com lucro no primeiro bimestre do ano, fez os índices americanos dispararem - o DJIA - Dow Jones Industrial Average -, principal referência da Nyse - Bolsa de Valores de Nova Iorque -, chegou a subir cerca de 4,5%.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 4,88% no índice FTSE 100, indo para 3.715,23 pontos.
- A Bolsa de Paris subiu 5,73% no índice CAC 40, indo para 2.663,67 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 5,28% no índice DAX, indo para 3.886,98 pontos.
- A Bolsa de Milão registrou alta de 5,98% no índice MIBTel, fechando com 11.175 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã subiu 5,62% no índice AEX General, que ficou com 210,44 pontos.
- A Bolsa de Zurique ganhou 4,76%, fechando com 4.512,55 pontos no índice Swiss Market.
Análise - Na Europa, as ações dos bancos lideraram os ganhos, com destaque para as do italiano UniCredit e do alemão Deutsche Bank, com altas de 9%. As ações do britânico Barclays subiram 16%, com os rumores de que a instituição dispõe de dinheiro para honrar seus compromissos e não deve precisar usar recursos do plano de ajuda elaborado pelo governo. As ações do HSBC subiram 11%. Entre as mineradoras também houve ganhos, com destaque para as ações da Antofagasta (+5,8%) e da BHP Billiton (+7,3%). Os papéis do setor foram favorecidos pelas especulações de que a China importou mais cobre no mês passado e com a redução dos estoques monitorados pela London Metal Exchange. O setor automobilístico também teve ganhos, com destaque para as ações da Daimler (+11%), Volkswagen (+1,6%) e Porsche (+12%).
HOJE nas Bolsas asiáticas
Bolsas da Ásia sobem animadas com lucro do Citigroup
As Bolsas da Ásia dispararam nesta quarta-feira, seguindo tendência de alta do mercado mundial ontem, animado com a divulgação de lucro do Citigroup no primeiro bimestre do ano. A diretoria do grupo informou, ainda em caráter preliminar, que o resultado operacional bateu a casa dos US$ 8,3 bilhões no período, o melhor desempenho desde o terceiro trimestre de 2007.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Valores de Tóquio, subiu 4,5% (maior alta desde 27 de janeiro) e fechou em 7.376 pontos. Ontem, a Bolsa do Japão havia fechado em seu pior nível em 26 anos. A alta japonesa também se beneficiou de uma disparada de 9% nas ações da Toshiba.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 2% e atingiu 2.139 pontos.
- O índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu 3,2% e fechou em 1.127 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 também subiu (1,9%) e fechou em 3.244 pontos.
- A exceção ficou na Bolsa de Xangai, que viu seu índice Shangai Composite cair 0,9% e atingir 2.139 pontos desanimado com a queda de 25% das exportações da China em fevereiro.
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MERCADO FINANCEIRO
São Paulo/SP
Novo presidente do Bradesco assumiu ontem
Os acionistas do Bradesco referendaram ontem, dia 10/3, em assembleia geral, o nome de Luiz Carlos Trabuco Cappi, de 57 anos, como novo presidente da instituição. Ele substituirá Márcio Cypriano, que deixa o cargo por ter alcançado a idade-limite de 65 anos para exercer a função. Trabuco, como é conhecido no mercado, é funcionário de carreira do banco, onde começou a trabalhar em abril de 1969. Antes de ser indicado para a presidência, comandava a área de seguros, que, no ano passado, respondeu por 35% do lucro do Bradesco. Segundo analistas, o desempenho do executivo à frente da seguradora foi o que o credenciou para o cargo. "O negócio seguro é mais difícil do que o financeiro e Trabuco foi um excelente administrador nessa área", diz o analista João Augusto Salles, da Lopes Filho e Associados. O novo presidente tomará posse em um dos momentos mais desafiadores dos 66 anos de história do Bradesco. Em novembro do ano passado, a instituição perdeu 47 anos de liderança do ranking brasileiro dos bancos privados, após a fusão entre Itaú e Unibanco. Além disso, enfrenta a aproximação do grupo espanhol Santander que, em outubro de 2007, comprou o banco Real. "Trabuco parece ser o profissional adequado para liderar o Bradesco em um processo de crescimento orgânico (sem considerar fusões e aquisições), uma vez que as principais oportunidades de fusão ou aquisição do mercado brasileiro ficaram para trás”, avalia o analista de instituições financeiras da Austin Rating, Luís Miguel Santacreu. (Agência Estado)
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INDÚSTRIA
Bento Gonçalves/RS – Da redação
Maior feira de soluções para os setores da madeira e de móveis
A Fimma Brasil 2009, uma das seis maiores feiras do mundo de fornecedores para a indústria moveleira e da madeira, será realizada na cidade de Bento Gonçalves, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de 23 a 27 de março. Além das nacionais, grandes marcas estrangeiras estarão na FIMMA BRASIL. Dos mais de 600 expositores, 30% são empresas estrangeiras. A área do Parque de Eventos de Bento Gonçalves, onde acontece a FIMMA BRASIL é de 57.000 m2, climatizada e dividida em seis pavilhões.Os organizadores esperam receber visitantes profissionais da cadeia produtiva de madeira e móveis de mais de 40 países, como ocorreu em 2007, quando 37.000 pessoas foram cadastradas. Empresários da América Latina, Caribe e do Norte, se interessam em visitar o evento, já que é o local ideal para conhecer e negociar soluções para as empresas: sejam máquinas de última geração, novidades em matérias-primas e acessórios, serviços para a gestão, etc. Tudo isso, fazem parte do mix de soluções que serão apresentadas aos visitantes, independente do porte da empresa.O horário da FIMMA BRASIL é das 9h às 19h e, por ser um evento internacional, os serviços oferecidos aos visitantes atendem as necessidades, pois conta com colaboradores treinados e profissionais bilíngues. Para locomoção, os aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul possuem traslados até a Feira e, para agilizar o cadastro, pode ser feito através do site www.fimma.com.br, onde constam outras informações necessárias. As empresas Banco do Brasil, Duratex e SCM Group Tecmatic Brasil, patrocinam a FIMMA BRASIL 2009.
São Paulo/SP – Da redação
Nestlé aumenta portfólio em 40% para a Páscoa
Para a Páscoa deste ano, a Nestlé apresenta um portfólio de produtos 40% maior que o do ano passado. São 17 lançamentos, tanto em ampliação de linha como em novos produtos, que atendem diferentes públicos. Além dos ovos feitos com Chocolate Nestlé, a empresa estreia na categoria de Bolos de Páscoa, com as tradicionais marcas Classic e Alpino. Com a promoção Páscoa Chocolover, a Nestlé oferece viagens para conhecer a mais tradicional fábrica de chocolates da Nestlé, na Suíça e, ao final da promoção, uma casa, além de centenas de ovos de Páscoa de três quilos.
Salvador/BA – Da redação (Rio)
Häagen-Dazs inaugura primeira unidade na Bahia
A Häagen-Dazs, marca internacional de sorvetes super premium da General Mills, abriu ontem sua primeira loja na Bahia, um quiosque no piso térreo do Salvador Shopping. Até agora, o consumo de sorvetes da marca estava concentrado em redes de supermercados e no food service (restaurantes). Com a abertura do quiosque, os consumidores locais poderão ter acesso aos drinks, sobremesas e sorvetes especiais da marca. A Häagen-Dazs conta atualmente com 14 lojas próprias no Brasil, sendo 11 em shopping centers. Até o final deste ano devem ser inauguradas outras cinco lojas.
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AGRONEGÓCIOS
São Paulo/SP – Da redação
Limpando a barra do etanol brasileiro
Depois da campanha orquestrada no exterior, principalmente pelos EUA, os produtores brasileiros esboçam uma reação para este ano. Estão com uma campanha internacional para mostrar que o nosso biocombustível não é um “bicho-papão”. A Unica - União da Indústria de Cana-de-Açúcar - quer mostrar que a produção do etanol a partir da cana, não agride o meio ambiente. O produto, explica o diretor-executivo da Unica, Eduardo Leão de Souza, tem grande absorção de dióxido de carbono (CO2) e equilibra a relação desse gás com o oxigênio. "Isso desmonta a teoria de que ao expandir a região de plantio de cana estamos aumentando a liberação de CO2". O balanço energético do etanol brasileiro foi outro indicador ressaltado pelo diretor-executivo, como ponto de equilíbrio entre a produção agrícola e a preservação do meio ambiente. Segundo estatísticas da Unica, o biocombustível fabricado a partir de cana-de-açúcar tem um balanço 4,5 vezes maior do que o oriundo da beterraba e do trigo. Na comparação com o etanol de milho, bastante popular nos EUA, o produto brasileiro tem balanço ainda mais expressivo: sete vezes maior. A Unica trabalha com a perspectiva de que a bioeletricidade seja uma das principais fontes energéticas do País em médio prazo. Souza acredita que, já em 2015, a bioenergia suprirá 15% da demanda de energia elétrica no Brasil. "Essa força seria o equivalente a uma Itaipu e meia, apenas gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar".
São Paulo/SP
Preço médio do café arábica sobe 2,8%, informa Cepea
O Indicador de preço Cepea/Esalq para o café arábica, tipo 6, bebida dura para melhor, teve média de R$ 269,34 a saca de 60 quilos em fevereiro. O resultado representa alta de 2,8% sobre o mês anterior. Segundo os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), apesar das cotações firmes, a volatilidade da Bolsa de Nova Iorque (ICE Futures), frustrou expectativas daqueles que esperavam maior liquidez no físico brasileiro. De modo geral, vendedores se mantiveram bastante recuados, com pedidos até R$ 10 a saca, acima do que compradores ofereciam.
Os pesquisadores acrescentaram que o desenvolvimento da safra 2009/10 de café arábica segue satisfatório na maioria das regiões produtoras. As chuvas de janeiro e fevereiro foram benéficas às lavouras, garantindo o aumento do tamanho do grão, sem atrapalhar os tratos culturais. A variedade deve atingir ponto ideal de maturação em maio, de modo que a colheita poderá iniciar no período normal, desde que o clima esteja favorável.
Com relação à demanda pelo produto em 2009, de acordo com a OIC - Organização Internacional do Café -, o consumo mundial deve aumentar 1,6% em relação ao ano anterior, passando para 130 milhões de sacas de 60 quilos, o que corresponde a cerca de 8 milhões de sacas acima da produção global. Apesar da expectativa de aumento no volume consumido, especialistas observam que a crise financeira mundial já alterou o comportamento de alguns consumidores, que passaram a adquirir produto de qualidade inferior, reduzindo também as compras da bebida em cafeterias.
Café Robusta
O Indicador de preço Cepea/Esalq para o café robusta, tipo 6, peneira 13 acima, ficou em R$ 224,07 a saca de 60 quilos em fevereiro. O resultado corresponde a uma leve queda de 0,5% sobre o mês anterior. A média do indicador de preço do robusta tipo 7/8, ficou em R$ 218,93 a saca, com leve desvalorização de 0,31% no período. Segundo os pesquisadores do Cepea, o mercado de robusta esteve bastante lento no Espírito Santo e em Rondônia, em fevereiro. Além do desinteresse do comprador, que já aguarda a safra 2009/10, vendedores também seguiram retraídos, uma vez que há poucos lotes restantes da variedade.
A colheita de café robusta no Espírito Santo é esperada para começar na segunda quinzena de março em regiões isoladas do Estado, onde os grãos podem atingir precocemente o estágio de maturação ideal. Oficialmente, porém, as atividades iniciam em abril, sendo intensificadas a partir de junho. Em Rondônia, a expectativa de agentes consultados pelo Cepea, é que a colheita comece em março, com volume mais significativo disponível na segunda quinzena de abril. Na atual entressafra, a oferta de robusta da safra 2008/09 está bastante limitada. Dessa forma, a atenção do setor volta-se ao desenvolvimento da próxima temporada. Em fevereiro, os poucos negócios realizados envolveram, sobretudo, o café da futura safra 2009/10. No Vietnã, maior produtor mundial de robusta, a associação de café daquele país revisou para baixo a estimativa da safra 2008/09, para 16 milhões de sacas, ante 17 milhões de sacas na previsão anterior. A colheita está em fase final. A qualidade e o volume estão inferiores ao esperado inicialmente. (Agência Estado)
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SETOR AUTOMOTIVO
São Paulo/SP
Venda de automóveis importados cresce 23% em fevereiro
As vendas de veículos importados apresentaram forte expansão em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2008, segundos dados da Abeiva - Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores. No varejo, foram vendidas 1.998 unidades em fevereiro, alta de 23,3% sobre fevereiro de 2008 (1.620) e de 3,36% na comparação com janeiro deste ano (1.933). A Abeiva reúne as marcas BMW, Chana, Chrysler, CN Auto, Dodge, Effa Motors, Ferrari, Jeep, Kia Motors, Maserati, Pagani, Porsche, SsangYong e Suzuki. No levantamento por veículos importados emplacados, a associação registrou alta de 38,1% em fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 2.005 unidades neste ano e 1.451 em 2008. O número do mês passado é 5,03% superior ao de janeiro deste ano (1.909).
A diferença para os dados do varejo é resultado, principalmente, a ajuste de estoque. Nem todos os veículos comercializados entre as marcas e as lojas são emplacados pelos consumidores no mesmo mês. Portanto, algumas unidades podem engrossar os emplacamentos do mês seguinte. No primeiro bimestre as marcas também registraram taxa de crescimento em relação a igual período do ano passado. Foram emplacadas 3.914 unidades, 36,19% acima do registrado em 2008 (2.874).
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VAREJO & COMÉRCIO
São Paulo/SP – Da redação
Vacância nos shoppings cai em 2008
Números divulgados pela Abrasce - Associação Brasileira de Shopping Centers - mostram que em 2008 o setor de shopping centers apresentou a menor taxa de vacância dos últimos anos, com 2,6%, contra 3,2% em dezembro de 2007. Em janeiro de 2009, a taxa manteve-se estável. As vendas do setor subiram 11,4% no ano passado, para R$ 64,6 bilhões, com a abertura de 12 novos shopping centers no País, número que deverá dobrar em 2009, mesmo com a crise financeira global.
Washington/EUA
Eletrônicos e games puxam vendas da Blockbuster
A rede americana de videolocadoras Blockbuster disse que suas vendas no quarto trimestre do ano passado, avançaram 4,4% pelo critério mesmas lojas, em relação ao mesmo período de 2007, impulsionadas por uma expansão de 36,5% na comercialização de eletrônicos e games, que compensou o recuo de 2,6% nas receitas com locação de filmes. A empresa antecipou que seus resultados para o ano ficaram acima do esperado, o que vem como um alento para quem, na semana passada, anunciou estar buscando formas de refinanciar US$ 328 milhões em dívidas, o que fez com que suas ações desabassem em Nova Iorque. (Agência EFE)
Nova Iorque/EUA
Lucros da Limited despencam no trimestre
O grupo americano Limited, controlador das redes Bath & Body Works e Victoria’s Secret, disse que seus lucros no quarto trimestre de 2008 foram de apenas US$ 16,1 milhões (US$ 0,05 por ação), contra US$ 388,6 milhões (US$ 1,10 por ação) um ano antes. O resultado foi prejudicado pelas despesas decorrentes da descontinuidade da bandeira La Senza e de outras despesas extraordinárias. Sem elas, o resultado teria sido de US$ 0,68 por ação, ligeiramente acima das expectativas do mercado financeiro. As vendas da companhia recuaram de US$ 3,28 bilhões para US$ 2,99 bilhões, na comparação anual. (Agence France Presse/AFP)
São Paulo/SP – Da redação
PBKids espera alta de 10% nas vendas de Páscoa
A rede varejista de brinquedos PBKids espera para a Páscoa deste ano, um aumento de 10% em suas vendas em relação ao mesmo período de 2008. A aposta está nos coelhinhos, em versões de pelúcia, plush e algodão, além de brinquedos que tenham brincadeiras de esconde-esconde com coelhos. Segundo a rede, os produtos sazonais de Páscoa representam cerca de 3% das vendas no mês do evento (este ano, abril).
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COMÉRCIO EXTERIOR
Brasília/DF – Da redação
Exportações do agronegócio totalizaram R$ 8,44 bilhões em fevereiro
A valorização do dólar em relação ao real colaborou novamente, para que o resultado da balança comercial do agronegócio, em fevereiro de 2009, fosse maior que o do mesmo período de 2008. As exportações totalizaram R$ 8,44 bilhões no segundo mês do ano. O valor é 8,9% maior ante o mesmo período de 2008, quando as vendas externas somaram R$ 7,75 bilhões. O saldo da balança comercial registrou superávit de R$ 6,84 bilhões. A cotação usada para cálculo da moeda norte-america, no último mês, foi de R$ 2,31. Os valores das exportações em dólar mostram que a redução dos preços internacionais das principais commodities exportadas pelo Brasil, influenciou a queda das vendas para outros países. No último mês, os embarques de produtos do agronegócio totalizaram US$ 3,652 bilhões, redução de 18,6% em relação a igual período do ano anterior. As importações diminuíram 39,8%, alcançando US$ 692 milhões. Ainda assim, a balança comercial do agronegócio registrou superávit de US$ 2,959 bilhões.
Impulso na venda de cereais - Seguindo a tendência, já apontada em janeiro de 2009, as exportações de cereais, farinhas e preparações, apresentaram crescimento no último mês, impulsionadas pelas exportações de milho. A quantidade embarcada da commodity aumentou 130,6% em relação a fevereiro de 2008, passando de 325 mil toneladas para 749 mil de toneladas. Os preços foram 20,4% inferiores, resultando numa receita 83,6% superior, de US$ 67 milhões para US$ 122 milhões. O valor das exportações também registrou aumento para o complexo sucroalcooleiro (1,8%), passando de US$ 485 milhões para US$ 493 milhões. O incremento é resultado da alta nos preços do açúcar (15,5%) e do álcool (5,1%), e do incremento do volume exportado de açúcar (16,5%). Esse foi 34,5% superior ao de 2008, com total de US$ 439 milhões. A quantidade embarcada de álcool, no entanto, apresentou redução de 67,4% em relação a fevereiro de 2008. O valor das exportações de álcool diminuiu 65,8%, totalizando US$ 54 milhões.
Queda em dólar, aumento em real - As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) apresentaram redução de 11,8%, totalizando US$ 496 milhões. Considerando o valor de embarque na moeda brasileira, houve aumento de 18,1%, em fevereiro, que chegou a R$ 1,14 bilhão. O valor de exportação da soja em grão cresceu de US$ 186 milhões para US$ 264 milhões, na comparação entre os meses de fevereiro de 2009 e 2008. A quantidade enviada a outros países aumentou 62,2% e os preços foram 12,4% inferiores. A influência negativa no complexo soja, veio do farelo e do óleo. O primeiro apresentou queda de 18,4 % na receita, gerando total de US$ 188 milhões e os preços foram 4,7% inferiores aos registrados em fevereiro de 2008, enquanto o volume exportado diminuiu 14,4%. O óleo de soja, por sua vez, teve maior queda (-69,7%), o que resultou de redução de 59,2% no volume exportado e 25,9% nos preços.
As vendas externas de carnes registraram retração de 22,4%, diminuindo de US$ 1,007 bilhão, em fevereiro de 2008, para US$ 781 milhões no mês passado. Em real, a variação é positiva em 3,9%, passando de R$ 1,73 bilhão para R$ 1,8 bilhão. A carne bovina in natura registrou diminuição de 26,9% na receita, o que correspondeu ao valor de US$ 186 milhões. Esse valor é fruto da queda de 15,3% do preço médio e da redução de 13,7 % do volume embarcado. As receitas de exportação de carne de frango in natura registraram redução de 30%, pela queda de 21,5% nos preços e de 11% na quantidade. As exportações de carne suína in natura permaneceram praticamente constantes em relação a fevereiro de 2008, com ligeira queda de 0,4%. A quantidade exportada do produto, porém, aumentou 14,5%, enquanto os preços diminuíram 13%.
Destinos - Os países que apresentaram crescimento no embarque de produtos do agronegócio foram: China (8%), Reino Unido (5%), Venezuela (9,9%), Malásia (69,9%), Índia (106,5%) e Angola (26,9%). Em relação às exportações para blocos econômicos e continentes, a África foi destaque, com incremento de 29,3%. A redução das exportações para a União Europeia (25,7%) deveu-se principalmente à diminuição das exportações de produtos florestais, carnes, couros e produtos de couro, suco de laranja, álcool e milho.
Acumulado - No período compreendido entre março de 2008 a fevereiro de 2009, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 70,48 bilhões, valor 17% superior às vendas externas entre março de 2007 e fevereiro de 2008, que foi de US$ 60,23 bilhões. O superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses foi de US$ 59,37 bilhões. Alguns dos setores que mais contribuíram para o incremento das exportações do agronegócio no período em questão foram: produtos apícolas (+91,3%), lácteos (+55,3%), complexo soja (50%), complexo sucroalcooleiro (+28,5%), café (+18,5%) e carnes (+18,2%). (Fonte: Mapa)
São Paulo/SP
Exportação de gado vivo deve ser menor em 2009
Os principais compradores foram a Venezuela e o Líbano. Mas a exportação de gado vivo deve ser menor em 2009, informa a Scot Consultoria. Em 2007 as exportações somaram 418 mil cabeças, uma queda de aproximadamente 9,5% entre um ano e outro. "A queda do volume de embarques entre 2007 e 2008, se deu por razões diferentes das que devem provocar a queda neste ano", destacam os analistas. Atualmente, a Venezuela, maior importador do Brasil, passa por maus bocados em função da queda do preço do petróleo. A economia venezuelana está fundamentada na indústria petrolífera e a queda do preço do barril do petróleo vai contra os interesses do País. Por outro lado, a derrocada dos preços do petróleo, fazem com que o preço do frete marítimo caia, estimulando os embarques. A desvalorização do real, também deve ajudar no fluxo para o exterior. "O problema é que o mercado de gado em pé atendido pelo Brasil, ainda é muito pequeno, basicamente restrito à Venezuela e ao Líbano", afirmam os analistas. "Com a atual instabilidade econômica dos frigoríficos seria de bom alvitre que essa modalidade de negócio fosse ampliada e incentivada", comentam. (Scot Consultoria)
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MERCADO DE TI
São Paulo/SP – Da redação
(Cobertura Especial/Ana Lúcia Diaz – Editora Assistente I-Press.biz)
Presidente mundial da Oracle declara que a empresa vai “ocupar cada espaço do mercado de software corporativo"
O Oracle OpenWorld 2009, que começou ontem, dia 10/3, em São Paulo, abriu com uma apresentação de Safra Catz, presidente mundial da companhia. A executiva ocupou cerca de 30 minutos para falar sobre as estratégias da empresa e não deixou dúvidas: a Oracle continua com metas agressivas de crescimento e conquista do mercado. Catz lembrou que, em 2008, a empresa investiu 2,7 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento e disse que este volume tem um objetivo claro. "Nosso esforço de pesquisa se concentra no objetivo de fazer com que nossos aplicativos se integrem mais facilmente aos ambientes que nossos clientes já possuem", afirmou. Fáceis de integrar, mas, se possível, sem que seja necessário. Ela lembrou que a Oracle adquiriu 55 empresas nos últimos quatro anos e que a série de aquisições teve o objetivo de ampliar e complementar o portfólio de produtos da empresa. "Nossa estratégia é oferecer ao cliente tudo o que ele precisa, ou as partes que ele precisa. No futuro, vamos ocupar cada espaço do mercado de software corporativo, e isso vai acontecer com desenvolvimento próprio ou por meio de novas aquisições", ressaltou. Reforçando a estratégia, o vice-presidente sênior da unidade Oracle Communications, Bhaskar Gorti, explicou que o desenvolvimento - ou as aquisições - terá a função de formar um pacote de soluções que atenda a três características: completo, com mais aplicativos que atendam a necessidades cada vez mais específicas; open, com o uso de arquiteturas abertas que reduzam riscos e deem mais opções aos usuários; e integrados, sempre com soluções desenhadas para operar em conjunto. "Hoje temos 1,5 mil patentes registradas e outras 1,5 mil em progresso", concluiu.
Novo Hamburgo/RS – Da redação (Porto Alegre)
Liberato Salzano inaugura laboratório de informática com apoio da Defferrari
No dia 12/3, às 18h, a Escola Liberato Salzano Vieira da Cunha de Novo Hamburgo inaugura seu Laboratório de Informática com apoio da Defferrari. A empresa tem o objetivo de oportunizar aos alunos do curso, a vivência da prática e de estimular o crescimento da mão-de-obra qualificada para o setor de TI. O novo laboratório, instalado com investimento de R$ 58 mil da Defferrari, juntamente com a CIGAM, Gad’brivia, SystemHaus e Pólo Tecnológico de São Leopoldo, será utilizado, inicialmente, por 34 estudantes do Curso Técnico de Desenvolvimento de Software. Os alunos vão encontrar ambiente climatizado, infraestrutura completa de mesas, cadeiras, 32 computadores, 2 notebooks, tela e projetor para o Curso Técnico de Desenvolvimento de Software. O Curso, respeitado por qualificar estudantes de Ensino Médio Completo no desenvolvimento em Java e net/banco de dados, tem apoio da APM - Associação de Pais e Mestres - da Escola e também da Assespro/RS - Associação das Empresas Brasileiras da Tecnologia da Informação, Software e Internet. Segundo Marco Defferrari, sócio da empresa, “com esta inauguração as empresas buscam mostrar a necessidade atual de mão-de-obra qualificada na região, além de impulsionar a Escola para a criação de um curso regular na área”. (Fonte: Comunicative+Ideale)
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MERCADO ONLINE
Nova Iorque/EUA - Da redação
Entra em operação o primeiro serviço de catálogo telefônico global do mundo A Telnic anunciou ontem, dia 10/3, que atingiu um marco importante no fornecimento de um novo serviço pela Internet, com dezenas de milhares de domínios .tel entrando em operação ontem, criando o primeiro catálogo telefônico global do mundo. A operadora de registros para os novos domínios .tel, que proporciona aos indivíduos e às empresas uma maneira exclusiva de compartilhar todos os tipos de informações de contatos, através de qualquer aparelho conectado à Internet, lançou com sucesso seu novo serviço. "Este é um dia muito importante para a companhia, pois os oito anos de desenvolvimento, agora se tornaram realidade", disse Henri Asseily, Executivo-Chefe de Tecnologia e Estrategista-Chefe da Telnic. "Estamos satisfeitos em proporcionar algo que irá expandir as fronteiras das comunicações e da Internet para o próximo nível, colocando de volta o poder nas mãos dos indivíduos, no que diz respeito ao uso e ao compartilhamento das informações de contatos". As empresas e indivíduos estão agora fazendo login em seus próprios domínios .tel, o que permite que eles armazenem informações de contato, palavras-chave e informações de localização, as quais são então, publicadas na Internet rapidamente e de forma segura, sem a necessidade da construção de um Web Site. Asseily acrescentou: "Esta mudança fundamental no uso da Internet irá abrir as portas para que todos tenham agora a habilidade de possuir um domínio e ser localizado a partir de qualquer aparelho. Esta é a maior inovação da Internet e das comunicações e parece coincidência termos alcançado este feito no 133° aniversário do primeiro uso do telefone. A partir de hoje, as pessoas poderão discar um nome constante no .tel para se conectarem com outras pessoas. O futuro das comunicações está agora completamente aberto às inovações". (Colaboração: PRNewswire)
Nova Iorque/EUA
Microsoft ainda quer fechar acordo com Yahoo em buscas
A Microsoft ainda tem esperança de resgatar um acordo com o Yahoo na área de buscas. Foi o que sinalizou o Chief Operating Officer da empresa, Kevin Turner, em uma entrevista ao The Times Online na segunda-feira, dia 9/3. “Eles têm uma nova CEO - Chief Executive Officer - e ela está formulando um plano de negócios” disse Turner, na entrevista, sinalizando a Carol Bartz, nova CEO do Yahoo, que um pequeno acordo envolvendo funções de buscas, ainda faz parte das intenções da Microsoft. “Nós certamente sinalizamos a ela e ao conselho do Yahoo que se eles estiverem interessados em uma oportunidade de se aliar em buscas, nós gostaríamos de sentar e pelo menos conversar. Tem de fazer sentido economicamente para ambos”, declarou o COO da Microsoft. Em fevereiro, o Google registrou 63% de participação no mercado norte-americano de buscas, segundo a ComScore. O Yahoo, em segundo lugar, registrou 21% das buscas na internet dos EUA e a Microsoft, em terceiro, representou 8,5% do segmento. (Agência EFE e IDG Now!)
São Paulo/SP – Da redação
UOL fecha a compra da DHC
O grupo UOL fechou a compra da DHC, empresa que atua no mercado corporativo e faturou 44,2 milhões de reais em 2008, de acordo com fontes de mercado. Com a compra da DHC, o UOL cria um braço para atuar no setor corporativo. Segundo fonte próxima às negociações, a marca DHC será mantida pelo UOL e vai se focar em clientes corporativos. Procuradas, as duas empresas, por meio de suas assessorias de imprensa, não comentaram o assunto.
Movimentação em data Center - O UOL está caminhando agressivamente no setor de data center. A empresa anunciou a criação do UOL Host em fevereiro do ano passado, focado em varejo, com a compra das carteiras da Plug-In e Digiweb. Ela reforçou o seu braço de varejo com a compra da carteira de clientes da SouthTech Data Center em novembro do ano passado. Agora, com a DHC, a companhia garante atuação, também no setor corporativo.
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LOGISTICA & infra-estrutura
Brasília/DF
Leilão de linhas de ônibus pode tirar metade das empresas do mercado
A ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres - fará em julho o leilão de todas as linhas de ônibus interestaduais do País. O leilão deverá licitar pelo menos 2.133 linhas divididas em lotes para 125 empresas. Isso significa que, se cada uma das 253 empresas que já operam atualmente ganhar um lote, ainda assim ficarão de fora do mercado 128 empresas. A superintendente de Serviços de Transportes Terrestres, Sônia Haddad, explicou que as empresas menores podem fazer consórcio para participar conjuntamente do leilão. "O processo de licitação não tem que considerar a potencialidade existente no mercado e quem está dentro. O que queremos é selecionar as melhores empresas", afirmou Sônia.
A expectativa é que o edital seja lançado no dia 16/6. Desde outubro do ano passado, a agência fez consultas públicas sobre o tema. Depois do processo de audiência, a ANTT resolveu modificar o leilão. A disputa não será mais por região, e sim nacional, o que, segundo a superintendente, permitirá às empresas terem ganhos de escala que contribuirão para reduzir a tarifa. "Tivemos uma racionalidade maior da rede que trará ganhos de escala e poderá levar a uma redução da tarifa. Hoje, 34% das empresas operam apenas uma ligação. Isso não é bom para a empresa e não é bom para o consumidor", afirmou.
Segundo Sônia, o valor das passagens deverá cair, já que a tarifa atual será usada como teto para a licitação. A intenção da agência é aumentar a concorrência nas linhas maiores. Hoje, apenas 9% das linhas têm duas ou mais empresas atuando. Com a licitação, passará para 26%. Na principal linha do País, a Rio-São Paulo, o número de empresas deve subir de quatro para seis. Além disso, serão adicionadas 63 novas ligações, como Brasília-Sorocaba.
Apagão no Transporte - A agência prepara um plano para a transição, para que as novas empresas assumam, que deverá durar 18 meses. As empresas de transporte terrestre reclamam que o prazo pode não ser suficiente e alertam para o risco de um "apagão rodoviário". Além disso, segundo a Abrati - Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros -, a licitação pode reduzir o número de trabalhadores do setor dos atuais 70 mil para 25 mil e da frota de ônibus de 12 mil para 4,2 mil. O setor de transporte terrestre interestadual movimenta cerca de R$ 2,7 bilhões por ano e transportou 65 milhões de passageiros em 2007.
São Paulo/SP
CCR lucra R$ 188,8 milhões no 4º trimestre
A CCR - Companhia de Concessões Rodoviárias - apurou lucro líquido de R$ 188,8 milhões no quarto trimestre de 2008, o que representa um crescimento de 42,9%, em relação ao mesmo período de 2007. Na mesma base de comparação a receita líquida cresceu 15,9% para R$ 734,4 milhões, enquanto a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ficou em R$ 473,1 milhões, com evolução de 29,2%. A margem Ebitda, uma medida de rentabilidade, foi de 64,4%, ante 59% registrada em igual período do ano anterior.
A empresa encerrou o ano com lucro líquido de R$ 713,6 milhões, com alta de 23,1% sobre 2007 e receita líquida de R$ 2,734 bilhões, montante 16,2% maior que o apurado no ano anterior. Na mesma base de comparação, no fechado de 2008 o Ebitda totalizou R$ 1,732 bilhão, com expansão de 20,1%. A margem Ebitda anual foi de 63,3%. O aumento no lucro líquido deve-se ao crescimento de 7,3% no tráfego de veículos nas rodovias administradas pelo grupo. Também contribuíram positivamente na comparação o reajuste de tarifas - que em 2008 ficaram em patamares elevados por conta da inflação - e as novas concessões adquiridas ao longo de 2008, entre elas 40% do capital da Renovias e o trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas.
A empresa detalha em seu balanço financeiro que o aumento do tráfego deve-se ao maior número de veículos de passeios nas rodovias administradas pela AutoBan, NovaDutra e ViaOeste. O sistema Castelo-Raposo também registrou aumento no fluxo de veículos comerciais, em razão da grande quantidade de caminhões que trocaram embarques no porto de Itajaí para o porto de Santos. O início da cobrança de pedágio no trecho oeste do Rodoanel e o aumento no tráfego nas rodovias da concessionária Renovias, também ajudaram a aumentar o lucro do trimestre. (Agência Estado)
Porto Alegre/RS – Da redação
Agenda 2020 propõe ações para desafogar BR-116
Os voluntários do Grupo de Trabalho de Logística da Agenda 2020 estiveram reunidos na última sexta-feira, dia 6/3, na sede da Pólo RS. Na pauta do encontro, que foi o primeiro do ano, uma avaliação do estágio atual dos vários projetos de interesse da sociedade e a possibilidade de agregar mais propostas aos já existentes. “A Agenda 2020 é dinâmica e devemos anexar mais sugestões ao trabalho”, avalia o coordenador do Grupo, o voluntário Sergio Coelho.
Entre elas, por exemplo, a remodelagem da Avenida Guilherme Schell, em Canoas, e a sua inclusão nos estudos de alternativas para desafogar a BR-116. “É uma obra de baixo custo e de curto prazo, que certamente iria minorar os problemas críticos daquela área”, afirma Coelho. O Grupo já vem defendendo há três anos a anexação na BR-116 da terceira faixa entre Porto Alegre e Canoas, nos dois sentidos, e o alargamento da Ponte do Rio Gravataí (km 270), cujo edital para contratação da empresa que irá fazer a obra, já foi publicado.
O Grupo também sugeriu a criação de um comitê técnico, a ser coordenado pelo Governo do Estado, integrado por entidades públicas e privadas, específico para acompanhar as questões relativas a BR 116 . “A ideia é que este comitê funcione nos mesmos moldes do formado para levar adiante a ampliação da pista do aeroporto e que está tendo muito sucesso”, completou Coelho. A próxima reunião do Grupo de Trabalho de Logística da Agenda 2020 será no dia 20/3, na sede da Pólo RS. Participaram representantes voluntários das seguintes entidades: Fecomércio, CREA-RS, ABCR, Força Sindical, Federasul, Fiergs, OAB-RS e da PUCRS.
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MERCADO DE TELECOM
São Paulo/SP – Da redação
Mercado de telecom no Brasil movimentou US$ 55,8 bi em 2008
O mercado de telecomunicações brasileiro faturou 55,8 bilhões de dólares em 2008, ou 7,4 bilhões de dólares acima do resultado de 2007, segundo dados da consultoria Pyramid Research. Deste total, aproximadamente, 29,6 bilhões de dólares foram gerados por serviços de telefonia fixa, principalmente para empresas, que responderam por cerca de 40% a 45% deste montante - excluindo-se redes privadas administradas pelas próprias corporações. No segmento corporativo, a telefonia fixa é a principal fonte de receita das teles, tanto em volume de assinantes quanto em receita. "A base de assinantes corporativos de telefonia móvel está por volta de 8% do total de telefones móveis no Brasil", contabiliza Fernando Faria, analista sênior da Pyramid Research, o que equivale a aproximadamente 12,1 milhões de usuários.
Faria ressalta que a tendência é que a telefonia móvel ganhe força no segmento corporativo em termos absolutos, mas não tenha um avanço significativo do ponto de vista percentual. Isso porque o potencial de crescimento do celular no Brasil está principalmente em classes mais baixas, como C e D, e no tráfego de dados. De acordo com a análise, o crescimento do faturamento total do setor foi impulsionado pelo aumento da penetração de serviços de telefonia móvel e de serviços de dados por usuário. A taxa de penetração de telefonia celular no País passou de 65% em 2007 para 79% em 2008. A expectativa da consultoria é que, em 2013, o Brasil tenha 222 milhões de telefones móveis, com penetração de 109%. A taxa de crescimento composta será de 7,9%. A análise da Pyramid indica que o mercado, como um todo, chegará a 64 bilhões de dólares em 2013, com uma taxa de crescimento composta de 2,98% nos próximos cinco anos.
São Paulo/SP – Da redação
Quase 60% das empresas descumprem call center
A Fundação Procon-SP fiscalizou 69 empresas que prestam serviço regulado pelo poder público federal e 41 delas (59% do total) apresentaram irregularidades no SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor. Essa foi a segunda vez que a entidade realizou a pesquisa e 11 empresas com problemas em dezembro de 2008, quando da mudança da legislação, voltaram a registrar infrações e serão novamente autuadas. Segundo o Procon-SP, o levantamento tinha como objetivo verificar se as empresas seguem as novas regras, principalmente em relação às questões de acessibilidade (como informação clara e objetiva do SAC, inclusive para deficientes), gratuidade das ligações, disponibilidade do serviço, tempo de espera para contato com os atendentes e adequação do menu eletrônico dos call centers. "O segmento bancário apresentou uma sensível melhora em relação ao balanço anterior: em dezembro foram autuados 14 bancos e, no atual, quatro", destacou a entidade.
Já o setor de telefonia (fixa e móvel) foi o que menos se adequou ao decreto. Conforme o Procon-SP, os setores aéreo e rodoviário também deram motivo para preocupações: de 12 empresas fiscalizadas, apenas uma não foi autuada. As empresas que apresentaram falhas serão autuadas e responderão a processo administrativo na Fundação Procon-SP. "As multas variam de acordo com a gravidade e quantidade de infrações cometidas e a condição econômica do infrator, ficando entre R$ 212 e R$ 3,2 milhões. "As agências reguladoras competentes serão oficiadas pelo órgão, com cópia de todo material produzido, para que tomem as providências necessárias na sua esfera de atuação", informou a fundação. Segundo o Procon-SP, o consumidor que se sentir lesado pelo SAC deve registrar sua reclamação em um órgão de defesa do consumidor, para que seja apurada. "É seu direito receber o número de protocolo da chamada e exigir que lhe seja enviada cópia do conteúdo da gravação", informou. O levantamento foi realizado pelos fiscais do Procon-SP entre os dias 13 e 19 de fevereiro, com mais de 2 mil ligações telefônicas, gravadas e cronometradas, conforme a entidade.
São Paulo/SP - Da redação
Algar Telecom expande contrato com a Global Crossing
A Global Crossing, empresa líder no fornecimento de soluções globais em IP, anunciou que Algar Telecom expandiu o seu contrato com a provedora, para atender ao contínuo forte crescimento de serviços IP nos mercados corporativos e residenciais brasileiros. Segundo o acordo assinado em setembro de 2008, a Global Crossing fornecerá serviços de IP Transit com múltiplos gigabits por mais cinco anos, acomodando a demanda por serviços como conectividade à Internet por banda larga, conectividade peer-to-peer, streaming media e conteúdo online avançado. "A Algar Telecom escolheu uma parceira que é capaz de atender às nossas exigências de alta performance, segurança, continuidade e crescimento," disse Marcelo Almeida Nunes, coordenador da divisão de novos negócios e de regulamentação da Algar Telecom.
A Algar Telecom, cliente da Global Crossing desde 2006, foi o primeiro cliente do segmento de operadoras no Brasil a adotar os serviços de IP Transit, como o serviço de alta velocidade GigaEthernet (Gig-E) Supercore, que é fornecido pela rede de fibra óptica MPLS baseada em IP da empresa. Atualmente, a Algar Telecom oferece serviços nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná. "A nossa relação de longo prazo com a Algar Telecom demonstra que, como o Brasil está se tornando um mercado mais maduro e os usuários buscam experiência superior, é fundamental ser capaz de contar com um provedor que já está pronto não apenas para dar suporte ao crescimento atual, mas também à futura demanda por serviços IP," disse Marcos Martin Costa, diretor de vendas para o segmento de operadoras da Global Crossing no Brasil.
O serviço de IP Transit da Global Crossing proporciona capacidade de alta performance, livre de congestionamentos, com alcance global. Como uma provedora de serviço à Internet (ISP) Tier 1 com amplos acordos privados de peering, a Global Crossing oferece links diretos para muitos dos maiores sites de conteúdo de Internet, utilizando conectividades de alta velocidade, que variam de T1/E1 a 10GigE.
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MERCADO DE LUXO
Lisboa/Portugal – Da redação (Correspondente: Maria João S. Freitas)
Multimilionários continuam a comprar bens de luxo
Marcas de prestígio trabalhadas com suntuosos materiais ainda atraem os consumidores mais ricos
A primeira fila dos desfiles de moda Primavera/Verão 2009 em Paris, esta semana, mostrava poucos sinais de uma economia mundial a viver uma grave crise. O evento de três dias exibiu os trabalhos dos estilistas da alta-costura, ou roupas personalizadas, para centenas de clientes de luxo, compradores e imprensa que ainda estão ávidos para desencantar peças únicas e exclusivas.
Enquanto alguns estilistas optaram por não participar no espetáculo esta temporada só se realizaram 20 desfiles na passarela, um número que fica abaixo dos 23 da última temporada grandes nomes como Chanel, Dior e Givenchy estiveram presentes, apresentando vestidos com formas arquiteturais arrojadas, enormes chapéus de penas e folhos exagerados, numa panóplia de cores berrantes. É nestes eventos que os estilistas recebem a maioria das suas encomendas para a temporada. Mesmo tendo em conta o desmoronar dos mercados bolsistas, parece que os multimilionários continuam a gastar como se estivessem perante algo de novo e fantástico.
O número de pessoas presentes manteve-se constante face às anteriores temporadas, sendo que o interesse recaiu mais sobre as peças do tipo relíquia em detrimento de peças da moda, refere Heidi Dillon, fundadora e CEO da The Fashionistas, uma organização sem fins lucrativos que celebra a arte da moda. “A alta-costura é a arte maior. As pessoas ainda continuam a sair e a ir ver os shows”, pondera Heidi.
Cerca de 400 compradores, clientes e jornalistas dos EUA, Europa, Rússia e Extremo Oriente, incluindo a socialite Suzanne Saperstein, estiveram presentes no desfile do estilista Alexis Mabille e encomendaram algumas das peças de alta-costura, afirma Gregoire Marot, porta-voz da empresa. Este tipo de gastos é evidente noutros locais do mundo. O fabricante de roupas italiano Brioni, vai lançar uma linha de mantas masculinas em Outono, a Vanquish II, à venda por 43 mil euros. Fabricados a partir das mais finas fibras - Vicuna, Pasmina e Qiviuk só existem cerca de 100 mantas destas no mundo, em 14 estilos diferentes.
Na boutique de óculos de sol Ilori, em Beverly Hills, no início deste mês, um casal de ucranianos gastou 5 mil euros em óculos de edição limitada Tom Ford, Chanel e Oliver Peoples, enquanto um príncipe saudita comprou 33 pares de óculos pelo valor de 13 mil euros na boutique da Ilorri, na baixa de Nova Iorque. E, numa recente exposição de Ernst Benz trunk, em St. Thomas, o fabricante de relógios vendeu o seu relógio mais caro - sem diamantes -, por 26,5 mil euros. Este exemplar contém 120 gramas de ouro de 18 quilates e exibe um largo mostrador com 47 milímetros.
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