Edição 800 | Ano IV


Brasília / DF
FGTS terá orçamento de R$ 59,6 bilhões para 2013
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) terá um orçamento de R$ 59,6 bilhões no ano que vem. Deste total, R$ 46,4 bilhões serão destinados à habitação -a maior parte (R$ 36,7 bilhões) para o programa Minha Casa Minha Vida. Os recursos restantes serão para obras de infraestrutura (R$ 7 bilhões) e de saneamento básico (R$ 5,2 bilhões). Os valores foram aprovados hoje pelo conselho curador do Fundo e podem ser suplementados ao longo de 2013. A primeira revisão do orçamento ocorre em maio. Este ano, o orçamento inicialmente aprovado foi de R$ 43,9 bilhões, mas as liberações já somaram R$ 74,7 bilhões, segundo o Ministério do Trabalho.


Brasília / DF
Governo indica prazo maior por alíquota única de ICMS
Mesmo sem consenso entre os Estados, o governo decidiu levar adiante sua proposta de unificação das alíquotas estaduais de ICMS. Segundo o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, uma proposta de resolução com as mudanças deve ser encaminhada ao Senado na semana que vem.
A intenção do governo é unificar gradualmente em 4% as alíquotas estaduais, que hoje variam de 7% a 12%. A proposta enfrenta resistência dos Estados de Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que usam essa diferença de alíquota para atrair empresas. Para tentar reduzir a oposição à reforma, Barbosa indicou que o governo pode aceitar um prazo de transição superior aos oito anos previstos até então.

A ideia é que as mudanças comecem em 2014. Havia uma desejo do governo de unificar as alíquotas em 2013, mas as negociações ainda não avançaram o suficiente. Apesar de ainda não haver acordo entre todos os Estados, o governo decidiu jogar a bola para o Congresso, onde as discussões devem continuar ao longo do ano que vem. A unificação das alíquotas pode ser feita por meio de uma resolução do Senado. "Se tudo der certo, apresentaremos a proposta ao Senado na semana que vem", disse Barbosa.
Para contornar a resistência dos Estados, o governo propõe a criação de dois fundos. Um para compensar as perdas de arrecadação com a redução da alíquota para 4%. E outro de desenvolvimento regional, que vai oferecer financiamento às empresas.

Segundo Barbosa, o governo enviará ainda neste ano uma medida provisória ao Congresso propondo a criação desses dois fundos, mas a entrada em vigor dos instrumentos ficará condicionada à aprovação no Senado da unificação das alíquotas. "A guerra fiscal se esgotou. A incerteza jurídica sobre os incentivos do ICMS já prejudica a realização de novos investimentos", disse Barbosa.
O fundo de desenvolvimento regional terá R$ 172 bilhões disponíveis ao longo de 16 anos, para financiar empresas e obras. Já o fundo de compensação das perdas ainda será calculado. O secretário da Fazenda de Mato Grosso do Sul, Jáder Afonso, reclamou da proposta. Para ele, as empresas não terão interesse em trocar incentivos fiscais por financiamento, até porque as grandes companhias já tem acesso a empréstimos baratos. "A unificação da alíquota é muito preocupante porque tira um fator competitivo muito importante", disse. (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Prévia do IGP-M indica aceleração
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,50%, no primeiro decêndio do mês de dezembro. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de -0,19%. O primeiro decêndio do IGP-M de dezembro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de novembro.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,50%, no primeiro decêndio de dezembro. No mesmo período do mês de novembro, a taxa foi de -0,36%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais avançou de -0,59% para 0,55%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -4,77% para 2,53%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 0,08% para 0,24%. A principal contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de -0,07% para 0,36%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,79%. No mês anterior, a taxa foi de -0,68%. Os itens que mais influenciaram a trajetória deste grupo foram: minério de ferro (-3,84% para 0,87%), soja (em grão) (-3,06% para -1,77%) e milho (em grão) (1,85% para 4,97%). Com taxas em sentido descendente, destacam-se: bovinos (1,04% para 0,38%), café (em grão) (-2,38% para -4,33%) e suínos (7,38% para 3,57%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou, no primeiro decêndio de dezembro, taxa de variação de 0,56%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,16%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo Alimentação (-0,29% para 0,91%).  Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-10,71% para 3,03%) e restaurantes (0,18% para 1,05%).

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: 

- Habitação (0,17% para 0,48%);
- Vestuário (0,25% para 1,38%);
- Educação, Leitura e Recreação (0,20% para 0,93%);
- Despesas Diversas (0,25% para 0,67%); e 
- Comunicação (0,00% para 0,08%). 

Para cada uma destas classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,25% para 1,42%), roupas (0,43% para 1,43%), passagem aérea (-3,20% para 17,54%), cigarros (0,00% para 1,76%) e pacotes de telefonia fixa e internet  (-0,78% para 0,22%), respectivamente.
Em sentido contrário à tendência do índice, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: 

- Transportes (0,56% para 0,03%); e 
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,39%). 

Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: gasolina (1,78% para -0,41%) e medicamentos em geral (0,33% para 0,08%), respectivamente. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de dezembro, taxa de 0,36%. No primeiro decêndio de novembro, a taxa foi de 0,14%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,27%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,28%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 0,43%, no primeiro decêndio de dezembro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,01%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou o pregão de hoje. dia 12/12, em alta de 0,59%, aos 9.581,46 pontos.
Já o indicador Topix, que agrupa os valores da primeira seção, subiu 0,66%, aos 791,29 pontos.


ONTEM - Fechamento Bovespa, NY e Bolsas Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa avança pelo 3º dia consecutivo por EUA e Alemanha
A Bovespa avançou pelo terceiro pregão consecutivo no pregão de ontem, dia 11/12, com a inesperada melhora da confiança de investidores na Alemanha e expectativas mais positivas sobre as negociações fiscais nos Estados Unidos.
- O Ibovespa subiu 0,63%, a 59.623 pontos, impulsionado por Vale e Petrobras. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,7 bilhões, próximo da média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012.

Análise - A forte alta no sentimento do investidor da Alemanha em dezembro ajudou a impulsionar os principais mercados acionários internacionais nesta terça-feira. Expectativas mais otimistas sobre as negociações para evitar o chamado "abismo fiscal" nos EUA --que ameaça jogar o país novamente em recessão no ano que vem-- também ajudaram a impulsionar as ações. Investidores ainda seguiam à espera dos resultados da reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central dos EUA, na quarta-feira, com boa parte do mercado apostando no anúncio de novos estímulos à economia.
Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou com valorização de 0,38%cento. No Brasil, a sessão teve instabilidade - o Ibovespa oscilou entre alta de 0,8% e queda de 0,5%. Segundo operadores, o movimento refletiu ajustes para o vencimento de opções sobre Ibovespa e índice futuro na quarta-feira.

TENDÊNCIA - Com o avanço desta sessão, o Ibovespa seguiu confirmando uma tendência de alta de curto prazo, segundo o analista técnico Gilberto Coelho, da Ativa Corretora. A próxima resistência para o índice está nos 60.411 pontos. A preferencial da mineradora Vale subiu 2% nesta sessão, a R$ 38,18, e a da petrolífera Petrobras teve alta de 2,15%, a R$ 19,99. Rossi Residencial e a varejista eletrônica B2W lideraram os ganhos do índice, com valorização de 5,48% e 5,28%, respectivamente. Na ponta oposta, o frigorífico Marfrig e a construtora Cyrela foram destaques de baixa, perdendo 5,33% e 4,73%, nesta ordem. "O mercado se recuperou nos últimos pregões e isso está muito relacionado à melhora do cenário macroeconômico para a China e Estados Unidos em geral", disse o sócio da Principia Capital Management Marcello Paixão. "Mas ainda é difícil dizer se essa alta é consistente. Isso só vai acontecer mesmo quando as empresas aqui começarem a reportar bons resultados", acrescentou.


Nova Iorque / EUA
Ações de tecnologia impulsionam Bolsas dos EUA
As bolsas norte-americanas encerraram com altas nos pregões de ontem, dia 11/12, lideradas por ganhos no setor tecnológico, ajudando o S&P 500 a fechar em seu maior nível desde o dia da eleição presidencial nos Estados Unidos, em 6 de novembro.

- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,60%, para 13.248 pontos. 
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,65%, para 1.427 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,18%, para 3.022 pontos.

Análise - Um ganho de 2,2%, para US$ 541,39, no papel da Apple impulsionou o Nasdaq, com a maior companhia norte-americana em termos de valor de mercado rebatendo uma semana de realização de lucros antes de um possível aumento de impostos no próximo ano. Até o pregão desta terça-feira, a ação acumulava perda de 25%.
As ações ainda reduziram ganhos no final da tarde, após a divulgação de mais notícias sobre as negociações envolvendo o abismo fiscal, conjunto de aumentos de impostos e cortes de gastos automáticos. O líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Harry Reid, por exemplo, disse que será difícil chegar a um acordo para resolver o abismo fiscal antes do Natal. "Há uma verdadeira explosão de ansiedade sobre essa questão. Os mercados chegaram ao ponto que chegaram, as pessoas estão dando passos para trás", disse o gestor de portfólio do TEAM Asset Strategy Fund em Harrisburg, Pensilvânia, James Dailey.
"Há uma tremenda ausência de liquidez no mercado", completou.
O S&P 500 perdeu 5,3% nos sete pregões seguintes ao dia da eleição nos EUA à medida que investidores transferiram seu foco para a ameaça à economia representada pelo abismo fiscal. Os mercados recuperaram boa parte dessas perdas, mas o volume foi baixo, sugerindo que investidores não estão apostando agressivamente devido à incerteza orçamentária.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias têm máxima em 18 meses com dados da Alemanha
As ações europeias fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 11/12, e o índice FTSEurofirst 300 alcançou novas máximas em 18 meses devido a evidências de melhora na economia alemã e tradicionais fluxos de final de ano em direção a ações.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,41%, a 1.139 pontos, seu maior avanço no fechamento desde meados de 2011, levando seus ganhos nas últimas três semanas a 7%.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,06%, a 5.924 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,78%, para 7.589 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,94%, para 3.646 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,51%, para 15.585 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 1,49%, para 7.920 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 2,05%, para 5.511 pontos.

Análise - Setores dependentes de crescimento econômico sólido --como montadoras, construção e matérias-primas - tiveram performance forte após o indicador ZEW sinalizar uma acentuada melhora no sentimento do investidor alemão neste mês. As notícias positivas da Alemanha -vista como um ponto forte na Europa-- alimentaram otimismo sazonal mais amplo nos mercados acionários, que registraram ganhos em dezembro em 12 dos últimos 15 anos.
"Estamos aproveitando a sazonalidade agora. Nas bolsas de valores em dezembro, a tendência é positiva", disse a gestora de investimentos do Ashburton, Veronika Pechlaner. "Vimos alguns alocadores globais transferindo recursos para a Europa, e isso é claramente um ambiente que ajudou. Mas é claramente vulnerável a quaisquer obstáculos". 

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Bancos privados já cortaram 7.000 postos de trabalho em 2012
Os cinco maiores bancos privados do Brasil --Bradesco, Itaú, Santander, HSBC e Citibank - cortaram 7.286 postos de trabalho entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Contraf (Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro). Em setembro, as instituições financeiras empregavam 278.801 trabalhadores e, em janeiro, 286.087. As demissões representam 2,5% do número de funcionários em janeiro.

O balanço é realizado a cada três meses e não considera as demissões mais recentes, como as do Santander, que no começo do mês desligou cerca de mil funcionários de seus quadros. O banco participa de audiência de conciliação com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região ontem, dia 11/12, após uma liminar da desembargadora Rilma Hemetério suspender as demissões não homologadas pela empresa.

O Itaú foi o banco que apresentou o maior número de demissões no período analisado pela pesquisa. Foram 7.831, uma tendência de redução que se repetiu em todos os trimestres do levantamento. Questionado sobre os motivos das reduções, o banco preferiu não se manifestar. O Citibank e o Bradesco apresentaram um menor número de demissões no período: 665 e 584, respectivamente. O Santander e o HSBC aumentaram seus quadros em, respectivamente, 518 e 1.276 funcionários no mesmo período.

CENÁRIO RUIM - O saldo de demissões e contratações no setor bancário privado deve piorar no acumulado deste ano.Além das demissões já anunciadas pelo Santander, o Citigroup comunicou na última quinta-feira (5) que demitiria 11 mil funcionários em todo o mundo. Os cortes chegarão ao Brasil, e 14 agências serão fechadas no país. Segundo a assessoria de imprensa do Citibank, não há prazo para a realização dos cortes.
No mesmo dia, a Contraf enviou uma carta ao ministério da Fazenda solicitando uma audiência para discutir as demissões no setor. A entidade citou os ajustes em curso no Itaú, no Santander e no Citibank.
"Estamos muito preocupados com o processo em andamento de reestruturação no sistema financeiro, que está provocando milhares de demissões de bancários e ocasionando profundas incertezas para o emprego da categoria, a ampliação do crédito e a qualidade de atendimento da população", diz a confederação no documento.

SETOR PÚBLICO - Na contramão do cenário de demissões, os bancos públicos tiveram aumento do quadro de funcionários no período analisado. Enquanto o Banco do Brasil aumentou em 670 postos o seu quadro de funcionários, a Caixa Econômica Federal aumentou seu efetivo em 4.104 pessoas. Considerando o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal no balanço do ano, a redução de postos de trabalho no setor cai de 7.286 para 2.512, uma redução de 65%. Os dois bancos apresentam um número de funcionários muito próximo aos dos maiores empregadores do setor privado: Bradesco e Itaú. O Banco do Brasil tem 114 mil funcionários e a Caixa, 89 mil. O Bradesco conta com 104 mil trabalhadoes e o Itaú, 90 mil. Santander, HSBC e Citibank possuíam em setembro 55 mil, 23 mil e 6 mil funcionários no Brasil, respectivamente.  (Agência Folha)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
O ano das cervejas ‘super premium’
A Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto, já estava dando 2012 como um ano perdido. No primeiro semestre, a empresa não conseguiu vender mais do que no mesmo período do ano passado. As vendas se estagnaram. Mas, depois de fazer acordos com cerca de dez empresas de distribuição especializadas em bebidas quentes, como uísque e vodca, o cenário mudou. "Só nesse segundo semestre, vendemos 50% mais em volume do que vendemos na segunda metade do ano passado", diz Marcelo Carneiro da Rocha, fundador e diretor da cervejaria.
Em um ano em que o mercado geral de cervejas não deve crescer mais que 2% ou 3%, segundo as previsões mais otimistas, fabricantes de bebidas "super premium" - as cervejas que custam mais de R$ 10 a garrafa de 600 ml, como Colorado, Therezópolis e outras marcas nacionais - não têm do que reclamar. Elas vão fechar 2012 com uma alta de média de 12% nas vendas em litros, de acordo com um estudo da Concept, consultoria especializada no mercado de bebidas. "Há aproximadamente quatro anos esse segmento vem se desenvolvendo, mas agora o crescimento é mais consolidado porque as pequenas fabricantes de cervejas super premium estão aprendendo a distribuir melhor seus produtos", diz Adalberto Viviani, diretor da Concept.
Essas cervejarias, segundo ele, fizeram acordos com distribuidoras especializadas em fornecer bebidas de maior valor agregado para bares e restaurantes voltados para as classes A e B. "São empresas regionais, com atuação focada em determinadas praças", explica Fernando Rocha, diretor de marketing da fluminense St. Gallen, fabricante da cerveja Therezópolis.
A própria St. Gallen, segundo ele, trabalha atualmente com cerca de 20 distribuidoras, cada uma focada em uma região do País. "Enquanto uma distribuidora de bebidas comum atua com 3 mil itens, essas pequenas têm no máximo 200, mas todos produtos de alto valor agregado", explica Rocha.
A Concept, segundo Viviani, fez um levantamento com 280 bares e restaurantes sofisticados de São Paulo. Em 100% deles, há alguma marca de vodca à venda. A tequila está em 87% e o uísque, em 85%. "Se as cervejarias aproveitarem a mesma distribuição dessas bebidas, elas chegarão ao consumidor que é o alvo do produto super premium que produzem. Por isso, elas estão buscando essas parcerias", explica Viviani.
Foi dessa maneira, segundo Rocha, que a Therezópolis passou a ser conhecida também fora do varejo especializado. Depois de firmar contratos com essas distribuidoras, de acordo com ele, representantes de redes de supermercado passaram a entrar em contato com a cervejaria. "Normalmente, em supermercado, é o fabricante que tem de brigar para conseguir um espaço na prateleira. Com a gente, a situação foi inversa. Os supermercados, que criaram espaços novos para cervejas especiais, começaram a pedir para gente vender para eles."
Atualmente, segundo a CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja), as cervejas especiais representam em média de 4% a 5% do mercado nacional. Nessa fatia, também estão incluídas as super premium e as importadas.

Classe C - "Esse segmento cresce por causa do ganho de renda da população, pela maior oferta de marcas no mercado nacional e pela maior exposição do brasileiro a culturas estrangeiras", diz Paulo Macedo, diretor da CervBrasil e vice-presidente de relações corporativas da Heineken Brasil.
Embora o resultado do ano seja bom para as super premium, as premium(mais caras que as marcas populares, mas com preço abaixo de R$ 10) não avançaram em 2012. "As vendas vinham em bom ritmo, mas entre setembro e novembro, elas pararam de crescer", diz Macedo. "A classe C, que estava experimentando essas novas cervejas, ficou com o orçamento mais apertado e voltou para as marcas mainstream", diz ele, se referindo às cervejas populares.
Até mesmo essas marcas mais baratas, segundo ele, sofreram com o aperto da renda. Até outubro, as empresas do setor registravam uma queda nas vendas de 0,4% em volume na comparação com os dez primeiros meses do ano passado. "Esperamos recuperar nesses últimos dois meses do ano", afirma Macedo. O problema, porém é que as cervejas (mesmo as de marcas mais baratas) tiveram aumento de preço de 14,8% este ano até outubro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fipe. O que mais impulsionou a alta de preços, segundo Macedo, foi a alta do dólar. "Hoje, 60% dos custos são matérias-primas dolarizadas."   (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Flextronics assume fábrica da Motorola no Brasil e na China
A Motorola Mobility anunciou ontem, dia 11/12, a assinatura de um acordo no qual a Flextronics irá adquirir as operações de manufatura da Motorola em Tianjin, na China, e assumirá o gerenciamento e a operação da fábrica de Jaguariúna em São Paulo, no Brasil. De acordo com as companhias, os empregados e os ativos serão transferidos para a Flextronics depois de concluída a transação, o que deverá acontecer até junho de 2013. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados. O acordo inclui um contrato de serviços e fabricação para Android e outros dispositivos móveis. “Esperamos aumentar nossa experiência em manufatura e em soluções de cadeia de suprimentos para trazer mais valor para a Motorola Mobility”, afirma Mike McNamara, CEO da Flextronics. “A Flextronics tem sido nossa parceira há muitos anos e sua experiência e competência em manufatura nos permitirá concentrar esforços em outras áreas da cadeia de suprimentos, onde poderemos agrega valor”, diz Mark Randall, vice-presidente sênior de Cadeia de Suprimentos e Operações da Motorola Mobility, LLC. Em 2011, a Motorola Mobility foi comprada pela Google por 12,5 bilhões de dólares e uma reestruturação das atividades resultou na demissão de 20% dos funcionários, ou 4 mil pessoas, sendo ao menos 220 no Brasil.

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
Cenário externo ampliará em 4,3% faturamento do setor agropecuário em 2013
Em entrevista à imprensa, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, apresentou, ontem, dia 11/12, um balanço do agro em 2012 e traçou perspectivas para o próximo ano. Para 2013, a queda no volume dos estoques mundiais e o aumento do consumo de alimentos, principalmente nos países asiáticos, aliados à redução do volume produzido em alguns países, podem elevar em 4,3% o resultado do Valor Bruto da Produção (VBP) do setor agropecuário, em 2013, para R$ 382,8 bilhões. O cálculo do VBP considera o faturamento obtido com a venda de 25 produtos. 

Os produtores rurais brasileiros poderão colher até 180,1 milhões de toneladas de grãos e fibras em 2013, volume suficiente para abastecer o mercado interno e gerar excedentes para manter um bom nível de exportação, segundo estimativas da CNA. Nesse cenário otimista, as estimativas de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio oscilam entre 3,5% a 4% para o próximo ano. 

Apesar das incertezas sobre o futuro da economia mundial, em 2013, os fluxos comerciais devem crescer 4,5% no ano que vem, influenciados, entre outros motivos, pelas transações comerciais entre países emergentes, de acordo com o relatório World Economic Outlook, do Fundo Monetário Internacional (FMI). É nesse cenário que a CNA vislumbra o aumento das exportações do setor. A balança comercial do agronegócio brasileiro, segundo a entidade, poderá chegar a um saldo de US$ 83,2 bilhões em 2013, valor que, se confirmado, significa crescimento de 5,5% em relação a 2012.

No mercado externo, a expectativa é de recuo das cotações de soja, em 2013, ritmo influenciado pelo crescimento de 12% na safra mundial, especialmente no Brasil e na Argentina. As projeções indicam recuo de 17,4% nas cotações da oleaginosa em relação à média de 2012. Essa variação reduzirá as margens numa perspectiva de aumento de custos de produção. Levantamento da Superintendência Técnica da CNA aponta aumento em torno de 13% no Custo Operacional Efetivo (COE) da soja, reflexo, em grande parte, do aumento de cerca de 20% nos preços dos fertilizantes. 

Mesmo assim, os produtores brasileiros optaram pela soja, em detrimento do milho, no período de plantio da safra de verão. A opção pela soja se deve à sua rentabilidade. Os elevados preços do milho, insumo utilizado na ração dos rebanhos, geram expectativas de queda no ritmo de crescimento do rebanho bovino brasileiro em 2013. Os pecuaristas de leite enfrentarão situação parecida no próximo ano. 

SEGURANÇA JURÍDICA – Na avaliação da CNA, 2012 foi um ano de muitos avanços e conquistas. Incertezas que travaram o crescimento do setor nos últimos anos tiveram solução ou encaminhamento, na forma de marcos regulatórios firmes, que garantem segurança jurídica aos produtores e investidores. Entre eles, a instituição destaca o Código Florestal, que será regulamentado pelo Governo federal com a participação da CNA, os programas de logística para rodovias, ferrovias e portos e o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, com juros menores, maior volume de financiamento e incremento do seguro agrícola. (Fonte: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CNA)

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SETOR AUTOMOTIVO

Rio de Janeiro / RJ
Nissan planeja investir até R$ 400 milhões no Brasil
A Nissan planeja investir entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões em seu centro tecnológico no Brasil, de acordo com informação do presidente da empresa no País, François Dossa. A companhia ainda não decidiu onde instalará o centro e deve bater o martelo em 2013. "Estamos olhando tudo", afirmou ele, sem dar pistas sobre a localização do empreendimento.
Dossa disse ainda que a Nissan tem a expectativa de elevar as vendas da marca em 15% no próximo ano, na comparação com 2012. O desempenho é bem superior à previsão da Nissan para a indústria automotiva no Brasil no mesmo período, de alta de apenas 2% nas vendas. "Não tenho informação, mas acho que o IPI vai voltar para o que era antes e isso deve ter um impacto sobre o mercado", declarou o executivo após participar do seminário Rio de Janeiro: The Gateway to Invest in Brazil. (Agência Estado)

Da redação - São Paulo / SP
Nova Mercedes Classe E aparece na internet
A linha 2014 da Mercedes ainda não foi lançada, mas fotos da reestilização já vazaram na internet. O sedã e a perua ganharam linhas mais arrojadas e formas arredondadas. A dianteira recebeu LEDs. As lanternas e o para-choque traseiro foram redesenhados. Os motores ainda não foram anunciados, mas o 4.6 V8 supercharged de 435 cv e o 5.5 V8 biturbo de 537 cv estão cotados.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Mapa prepara visita da delegação brasileira à Rússia
Com o objetivo de preparar a visita da delegação brasileira à Rússia, o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura (Mapa), Célio Porto, se reúne nesta quarta-feira, 12 de dezembro, com o diretor do Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária russo (Rosselkhoznadzor), Sergey Dankvert, em Moscou. Célio Porto discutirá a liberação das vendas de frigoríficos brasileiros considerados aptos pela missão veterinária russa que esteve no Brasil em agosto deste ano. Após 17 meses de negociação, em novembro, o serviço sanitário da Rússia suspendeu o embargo das carnes exportadas dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. Um dos assuntos pautados será a sistemática quanto ao uso de ractopamina. O ponto alto da visita ao país europeu será o encontro da presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e do presidente da Rússia, Vladimir Putin, no próximo dia 14 de dezembro. “A visita da presidente Dilma ao país europeu é uma oportunidade política e de negociações de alto nível para se obter o gesto concreto quanto à suspensão do embargo”, afirmou o secretário de Relações Internacionais, Célio Porto. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
Joint venture entre EMC e Lenovo renderá produção local de servidores
Em agosto deste ano, EMC e Lenovo estabeleceram uma joint venture para reforçar a presença no mercado de servidores e storage nas pequenas e médias empresas (PMEs). A estratégia começou pela China e está desembarcando no País, afirma o presidente da EMC Brasil, Carlos Cunha. 
“Por meio da aliança, a Lenovo vai começar a fabricar servidores em solo nacional em 2013, assim como já vem acontecendo na China”, explica. O executivo afirma que a única maneira de manter-se competitivo na área é estabelecer fabricação local. De acordo com ele, no mercado chinês a Lenovo é líder no segmento de servidores e PCs e no Brasil está entre a quinta e a sexta colocada. “A Lenovo já conta com uma fábrica no Brasil e tem investido pesado por aqui, especialmente após a compra da CCE. Ela será um forte parceiro para que possamos atingir a meta de ampliarmos a penetração com storage e servidores no Brasil em PMEs”, comenta Cunha. Como para da movimentação para ampliar a participação nesse segmento, a EMC está trabalhando com quatro distribuidores no Brasil: Officer, Avnet, Ação e Indra. “Estamos chegando ao mercado, mas precisamos de mais”, afirma Cunha.


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ENERGIA


Da redação - São Paulo / SP
Petroquímica troca gás por eucalipto e projeta energia 43% mais barata
É do vapor do eucalipto que a petroquímica multinacional Dow pretende extrair até dois terços da fonte de energia para operação do complexo fabril em Aratu, no município de Candeias (BA). Em um setor tradicionalmente poluidor, a empresa está em fase final de instalação de uma planta que viabilizará a geração de energia por meio do vapor de eucalipto, em parceria com a Energias Renováveis do Brasil (ERB). “Trata-se de um projeto pioneiro no mundo de produção de vapor via biomassa para uma petroquímica”, diz Claudia Schaeffer, diretora de Energia e Mudanças Climáticas na Dow América Latina. O vapor será 100% produzido a partir da combustão de cavaco de eucalipto. Com o novo processo, a empresa estima que 169 mil toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser lançadas na atmosfera por ano. Uma redução de 33% em relação às emissões de Aratu no ano passado.

Segundo Suani Coelho, coordenadora do Centro Nacional de Referência em Biomassa, o processo já é amplamente utilizado nos setores sucroalcooleiro (via bagaço de cana), papel e celulose (com o próprio eucalipto) e de serrarias. “Fora do Brasil, em países como Quênia e Uganda, esse processo é usado nas fábricas de chás”, compara. Entre as petroquímicas, no entanto, o uso de fontes de energias sustentáveis não é recorrente. Mas a especialista alerta que o custo da biomassa é determinante para o sucesso do processo. “A biomassa é totalmente afetada pelo custo da logística. Caso as condições sejam favoráveis, o custo da geração de energia pode ser reduzido.”

Segundo cálculos da própria Dow, com o novo projeto, o custo da energia, que atualmente está na casa dos US$ 14 por BTU com o uso do gás natural, deverá cair para US$ 8 por BTU, uma redução de 43%. “Nos Estados Unidos, esse custo é de US$ 3”, compara Claudia. No projeto, a ERB investiu R$ 265 milhões na construção da unidade de cogeração de vapor e energia elétrica no complexo fabril de Aratu, a maior instalação da Dow no Brasil. A Dow, por sua vez, fechou um contrato de 20 anos para a compra da energia gerada por meio do vapor da biomassa.

O projeto também terá a cogeração de 12 MW de energia elétrica, que será comercializada por meio da rede elétrica da Bahia. O volume é suficiente para suprir o consumo mensal de 56 mil casas. Segundo a diretora de Energia e Mudanças Climáticas da Dow, a previsão é que as operações com energia de vapor de eucalipto comecem em setembro de 2013. “Nossa meta é operar dois terços do complexo fabril com biomassa e um terço com gás. Esperamos estar rodando dentro dessa situação no segundo semestre de 2014.”

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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Jaguar desiste de fabricar superesportivo "verde"
A Jaguar anunciou o cancelamento da produção em série do híbrido C-X75. Caro, o projeto do superesportivo verde foi encerrado por uma política de corte de custos.  (LEIA MAIS)

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MÍDIA e MKT

Nova Iorque / EUA
Michael Bloomberg estuda fazer proposta pelo Financial Times
O empresário Michael Bloomberg está considerando fazer uma proposta pelo The Financial Times Group, que inclui o jornal de mesmo nome e uma participação de 50 por cento na revista The Economist, noticiou o New York Times, citando três pessoas próximas ao prefeito de Nova York.
A Pearson, editora do FT, está prestes a perder dois de seus principais executivos, o que alimenta os rumores de que o jornal estaria à venda.
Analistas avaliam o Financial Times Group em cerca de 1,2 bilhão de dólares, enquanto a companhia de Bloomberg teve receita de 7,6 bilhões de dólares em 2011, segundo o NYT. Uma fonte que tem conhecimento na companhia acredita que o jornal será vendido no início do ano que vem, de acordo com o NYT. Setores dentro da Bloomberg alegam que seria mais inteligente comprar alguma companhia digital, como o LinkedIn. O presidente-executivo da Bloomberg, Daniel Doctoroff, seria um dos mais contrários à compra do FT, segundo o NYT. Doctoroff é amigo pessoal de Bloomberg. O representante de Bloomberg se negou a comentar a matéria do NYT, enquanto o da Pearson não estava imediatamente disponível.  (Agência Reuters)

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PLANETA SUSTENTÁVEL

Da redação - São Paulo / SP
Oi investe R$ 10 milhões em 5 fábricas para reciclar lixo eletrônico
Para atender a Lei 12.305 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que obriga a partir do segundo semestre de 2013 toda a cadeia de TI e de outros segmentos da economia a fazer o descarte correto de equipamentos nocivos ao meio ambiente, a Oi está investindo 10 milhões de reais na instalação de cinco fábricas de reciclagem de lixo eletrônico no País. 
Esses recursos serão aplicados num prazo de seis anos e as novas plantas vão operar distribuídas pelos estados de RS, PE, AM, GO e RJ. Juntas, elas vão gerar 5 mil empregos diretos e indiretos. 

A operadora entra nesse negócio em parceria com Descarte Certo, empresa do Grupo Ambipar, especializada em serviços de coleta, manejo de resíduos e reciclagem de produtos eletroeletrônicos velhos ou sem uso e produtos pós-consumo. A companhia opera nesse mercado desde 2009, com fábrica instalada na cidade de Americana, no interior de São Paulo. 

Segundo Bayard Gontijo, diretor de Tesouraria e de Relacionamento com Investidor (RI) da Oi, a operadora está criando um parque industrial de manufatura reversa com plantas em locais estratégicos no Brasil com recursos próprios com dois objetivos. O primeiro é para adequação da companhia à PNRS com destinação correta dos resíduos gerados pela empresa como cobre, alumínio de ferro, cabos de fibra óptica, baterias, partes e peças de telefones públicos, entre outros materiais obsoletos.

O segundo é para apoiar usuários corporativos, fornecedores e consumidores finais na destinação correta dos eletrônicos velhos. “Estamos saindo na frente com uma parceira inovadora para atender a nova Política de Resíduos Sólidos e também ajudar nossos clientes”, afirma Gontijo, que diz que a iniciativa da Oi é pioneira no seu segmento. De acordo com executivo, o plano da Oi é ajudar os clientes corporativos a fazer o descarte correto de PCs e eletrônicos em geral, uma vez que todos terão a responsabilidade de cuidar de todo o ciclo de vida dos equipamentos eletrônicos.

Hoje a tele já conta com urnas em lojas de varejo para coleta de pilhas, baterias e celulares usados, que agora serão recolhidos pela Descarte Certo e reciclados.  Porém, no caso de clientes coporativos da Oi que querem que o lixo eletrônico seja retirado em local estabelecido, a Descarte Certo vai cobrar por esse trabalho. Gontijo garante que a Oi não é sócia desse negócio nem tem participação na companhia do Grupo Ambipar.

Operação das fábricas - Parte dos investimentos da Oi destinados para a instalação das fábricas de reciclagem de lixo eletrônico foi aplicado na modernização da planta da Descarte Certo, localizada em Americana, interior de São Paulo. Essa unidade já está em produção. O restante do aporte será distribuindo entre as outras cinco indústrias, que serão erguidas em cidades estratégicas no RS, PE, AM, GO e RJ. Segundo Gontijo, essas regiões foram escolhidas com base em um estudo que constatou que são as que registram maior consumo de eletrônicos e também que apresentam as melhores condições logística para a coleta dos resíduos. Como a Oi é uma operadora nacional, o diretor de RI da companhia reforça que era importante ter fábricas de reciclagem de lixo eletrônico com cobertura das principais regiões do Brasil.
As seis plantas terão capacidade para reciclar 1,2 mil toneladas de resíduos e quase que dobrar o volume processado atualmente em todo o Brasil, que é de aproximadamente 1,5 mil toneladas. Depois de tratado, esse lixo poderá se tornar em matéria-prima para fabricação de novos produtos.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Oi)




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