Edição 385 | Ano II

Brasília / DF
Meirelles afirma que crescimento econômico vai se acelerar no 3º trimestre
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que o crescimento econômico vai se acelerar no terceiro trimestre. "Haverá uma recuperação - a questão é para qual nível de atividade e inflação", disse o presidente do Banco Central, em entrevista exclusiva ao Conta Corrente, veiculada na Globo News durante a madrugada. A entrevista foi postada no site do Banco Central no início desta tarde. Meirelles observou que a economia mundial, inclusive a brasileira têm, nesse período atual, uma volatilidade maior do que nos períodos usuais, exatamente pela quantidade maciça de estímulos fiscais, monetários e de liquidez que foram introduzidos nas economias do mundo todo para lutar contra a crise e também em função da retirada ou reintrodução desses estímulos em alguns países. "O importante é que os analistas olhem isso com muito cuidado e não vejam nenhuma situação como permanente", observou. Em outro trecho da entrevista, Meirelles ressaltou que "a ata do Copom reflete uma visão no dia da reunião do Copom".
Meirelles disse que os riscos (destacados na ata do último encontro) continuaram existindo, tanto que o Banco Central subiu a taxa de juros em 50 pontos na reunião de julho, depois de ter subido 150 pontos. "Portanto, uma subida de 200 pontos foi porcentualmente em relação à Selic que prevalecia no início do processo, foi a subida mais rápida de todo esse período de 7 anos e meio no BC", comentou. "Foi um dos movimentos mais agressivos do mundo. Portanto, o BC está sempre preocupado com a inflação." Em resposta sobre como será a economia no segundo semestre - se passará por um cenário de economia acomodada sem pressão inflacionária ou pode acontecer o cenário de aceleração da economia rapidamente com pressão inflacionária, Meirelles disse que "esse é exatamente o segredo das projeções". "Existem fatores trabalhando nas duas direções. O que não podemos é super simplificar. Exagerar um lado da questão ou outro lado", disse.
Meirelles citou que de um lado temos fatores que continuam existindo, como o emprego forte, a renda e o crédito, que está crescendo. E lembrou que temos fatores transitórios, por exemplo, a retirada dos estímulos que levou à antecipação de compras. Por outro lado, a volta do imposto não é transitória. O presidente do BC destacou ainda que os cortes dos juros feitos pelo BC no primeiro semestre de 2009 tiveram efeito máximo no primeiro trimestre deste ano. "De lá para cá, o BC subiu as taxas em 200 pontos e isso não é transitório", observou.
Meirelles disse que a economia vai se recuperar. "E precisamos olhar com muita moderação e serenidade, essa recuperação", disse.Em resposta sobre qual seria sua agenda no dia 2 de janeiro de 2011, quando a Presidência do País deverá estar sobre um novo comandante, Meirelles declarou que "espera estar contemplando as possibilidades" e afirmou que segue 100% focado na economia. (Agências Brasil e Estado)

São Paulo / SP
Empresas brasileiras gastam 517% a mais na compra de estrangeiras
O volume gasto por companhias brasileiras na compra de empresas estrangeiras no primeiro semestre de 2010 cresceu 517%, passando de R$ 6,4 bilhões na primeira metade de 2009 para R$ 39,5 bilhões. Segundo o levantamento, divulgado nesta terça-feira pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), foram registradas 18 operações de janeiro a junho deste ano. O valor é o maior já registrado num primeiro semestre desde 2006, quando teve início o levantamento, e representa 46,6% do total movimentado por fusões e aquisições de janeiro a junho no Brasil - R$ 84,8 bilhões, também maior volume dos últimos cinco anos.
No primeiro semestre de 2009, a compra de estrangeiras por brasileiras representaram apenas 10,8% das operações de fusões e aquisições. Ao todo, foram anunciadas 59 operações no primeiro semestre de 2010, 22,9% a mais do que no mesmo período de 2009 (48), informou a Anbima. As aquisições de empresas nacionais por brasileiras foram as mais numerosas (25, que movimentaram R$ 17,8 bilhões). Houve também 12 aquisições de brasileiras por estrangeiras (R$ 16,8 bilhões), e quatro aquisições entre estrangeiras (R$ 10,7 bilhões) que envolveram companhias brasileiras.
Segundo ranking da Anbima, a maior operação de aquisição registrada no primeiro semestre foi a joint venture entre a Shell e a Cosan, com volume de R$ 11,6 bilhões. A segunda maior foi a venda dos ativos de alumínio da Vale para a Norsk Hydro, por R$ 8,5 bilhões. Em terceiro e quarto lugares, estão a aquisição da Bunge pela Vale (R$ 7 bilhões) e a compra dos ativos brasileiros da Devon Energy Corporation pela BP (R$ 5 bilhões). (Agência Folha Online)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Otimismo marca pregões na Ásia
Os mercados asiáticos fecharam no campo positivo os pregões de hoje, dia 19/8,. A alta em Wall Street e os bons resultados em ações de bancos determinaram o sucesso dos pregões.
- A Bolsa de Hong Kong teve ligeira alta. Os ganhos nas empresas energéticas chinesas mais do que ofuscaram a realização de lucros no peso pesado China Mobile. O índice Hang Seng subiu 49,73 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 21.072,46 pontos.
- As Bolsas da China fecharam na maior pontuação em mais de três meses, estimuladas pelas expectativas de fortes resultados dos bancos no primeiro semestre. A realização de lucros no setor imobiliário, contudo, limitou os ganhos. O índice Xangai Composto subiu 0,8% e encerrou aos 2.687,98 pontos, o melhor resultado desde 14 de maio. O índice Shenzhen Composto ganhou 0,3% e terminou aos 1.141,35 pontos. O yuan novamente se valorizou em relação ao dólar, por conta da manutenção da taxa de paridade central dólar-yuan em patamar inferior ao esperado pelos traders No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7902 yuans, de 6,7917 yuans do fechamento de quarta-feira. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada pelo Banco do Povo em 6,7898 yuans, ante 6,7895 yuans na véspera.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em leve alta, apoiada por ganhos dos mercados da Ásia e com investidores esperando um bom resultado do PIB da ilha do 2º trimestre. O índice Taiwan Weighted subiu 0,1% e fechou aos 7.928,94 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul fechou em alta, impulsionada pelo interesse de compradores estrangeiros em blue chips e por analistas que indicam que a liquidez global pode levar o nível de referência da bolsa a ultrapassar 1.800 pontos no final do mês. O índice Kospi subiu 1% e encerrou aos 1.779,64 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney recuou 0,1% e fechou aos 4.479,0 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila avançou 0,7% e fechou aos 3.560,39 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve alta pela primeira vez na semana, seguindo os ganhos nos demais mercados regionais e por causa de positivos sinais dos futuros de ações dos EUA. O índice Straits Times ganhou 0,9% e fechou aos 2.946,77 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 1,1% e fechou aos 3.105,35 pontos, com os investidores estrangeiros adquirindo papeis de bancos e de empresas de produtos de consumo.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, avançou 1,3% e fechou aos 891,23 pontos, maior alta desde novembro de 2007, por conta de fluxo de capitais.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve alta de 0,5% e fechou aos 1.392,56 pontos, ajudado pelo crescimento acima do esperado do PIB do segundo trimestre e ganhos das corporações.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta quinta-feira, dia 19/8, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 13,95 pontos (0,26%), até 5.316,82. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu ligeiramente em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quinta-feira, cotado a US$ 76,43, US$ 0,04 a menos que no fechamento de quarta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta hoje, dia 19/8, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,52%, até 6.218 pontos. O euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt nesta quinta-feira, cotado a US$ 1,2809, contra US$ 1,2855 de quarta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro em US$ 1,2880 na quarta-feira.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta quinta-feira, e seu principal indicador, o Ibex-35, ganhou 50,80 pontos (0,49%), até 10.440.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta o pregão de hoje, e seu índice de referência, o CAC-40, subiu 0,56%, até 3.668,42 pontos.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta quinta-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,76%, até 20.692,83 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa vira e fecha em leve alta de 0,08%, a quinta consecutiva
Depois de operar em queda durante boa parte da sessão, a Bovespa conseguir inverter a tendência, aproveitando a virada no mercado norte-americano, e fechou em alta pelo quinto pregão consecutivo, ontem, dia 18/8.
- O Ibovespa subiu 0,08% no fechamento, aos 67.638 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 8,2 bilhões - afetado por um exercício de opções de índice futuro.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,753, em queda de 0,11%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,748 e R$ 1,755.
Análise 1 - "O mercado hoje ficou mais em função do exercício de índice futuro", afirmou Renato Bandeira de Mello, da corretora Futura. O contrato de agosto do Ibovespa futuro venceu hoje, e a referência, a partir de quinta-feira, passa a ser outubro. Além disso, as ações da Petrobras lideraram as quedas na Bolsa paulista e impediram que o índice subisse mais. O megainvestidor George Soros vendeu no segundo trimestre todas as suas aplicações em papéis da companhia estatal, que eram o principal investimento da sua carteira ao menos até o fim de março. Os papéis da Petrobras vêm sofrendo com as incertezas sobre o processo de capitalização da companhia. Na segunda-feira, porém, o presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, confirmou que a oferta de ações ocorrerá em setembro.
Análise 2 - O Banco Central (BC) divulgou que a entrada de dólares no país superou a saída em US$ 2,36 bilhões nas duas primeiras semanas de agosto. O comércio exterior, a diferença entre operações ligadas a exportações e importações gerou um resultado negativo de US$ 286 milhões. Na área financeira, por outro lado, houve entrada de US$ 2,65 bilhões. Esse número inclui investimentos estrangeiros diretos em empresas, em Bolsa de Valores e títulos públicos, além de remessas de recursos como lucros e dividendos para o exterior. As intervenções do BC no câmbio somaram US$ 2,37 bilhões nesse período, o que elevou as reservas internacionais do país para cerca de US$ 260 bilhões.

Nova Iorque / EUA
Bolsas norte-americanas encerram pregão em leve alta
As Bolsas de Valores norte-americanas encerraram em leve alta nos pregões de ontem, dia 18/8, sustentadas por ganhos em ações do setor de consumo, depois de uma previsão melhor de vendas da varejista Target aliviar preocupações com a demanda dos consumidores.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, teve oscilação positiva de 0,09%, para 10.415 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,28%, para 2.215 pontos.
- O Standard & Poor's 500 ganhou 0,15%, para 1.094 pontos.
Análise 1 - Os papéis da Target subiram 2,5%, após a companhia aumentar para 3% - ante previsão anterior de alta de 1% - a estimativa de vendas no terceiro trimestre nas lojas abertas há pelo menos um ano. A varejista também aumentou levemente a previsão de vendas no quarto trimestre. "Preocupações com a demanda são o que realmente estão pressionando o mercado. Mas a notícia da Target hoje, junto com as de Wal-Mart e Home Depot [na véspera], está indicando que talvez não estejamos numa situação tão ruim", disse Marc Pado, estrategista de mercado norte-americano da Cantor Fitzgerald & Co, em San Francisco. O índice de consumo ganhou 0,9%, maior ganho entre os índices setoriais do S&P. Mas o volume de negócios continuou baixo, típico do verão no Hemisfério Norte, período que coincide com a reta final dos balanços de empresas do país. A falta de um elemento forte que impulsionasse o mercado também limitou as apostas de investidores em ações.
Análise 2 - O índice de volatilidade da CBOE, indicador favorito de Wall Street para mensurar a apreensão do mercado, subiu 1,1%. Randy Frederick, diretor de operações e derivativos da Charles Schwab, afirmou em nota que o padrão de volatilidade intradia "ainda está muito vivo". "Até que tenhamos uma mudança clara no sentimento, os mercados ainda vão se voltar em sua maior parte para aqueles com uma tendência num prazo muito curto ou com uma perspectiva para um prazo mais longo. Para todos que estão entre essas duas visões, o mal estar vai continuar por um tempo", disse. A BJ's reduziu sua previsão de lucro para o ano, o que derrubou suas ações em 2,7%. A fabricante de equipamentos agrícolas Deere caiu 1,9%. Embora seu resultado tenha superado as estimativas, a empresa disse que as vendas vieram "bem abaixo dos níveis normais". No Nasdaq, a Cisco Systems subiu 1,6%, ajudando o índice de tecnologia.

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa caem influenciadas por oferta da mineradora BHP
As principais Bolsas europeias caíram ontem, dia 18/8, acompanhando o recuo do petróleo por conta de receios da demanda norte-americana, enquanto a BHP Billiton cedia após oferta hostil pela Potash.
- O índice FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 0,39%, para 1.053 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,89%, a 5.302 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,32%, para 6.186 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,41%, para 3.647 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 0,64%, a 20.536 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,21%, para 10.391 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve desvalorização de 0,42%, para 7.426 pontos.
Análise - As petrolíferas tiveram um dos piores desempenhos com a queda do preço da commodity após dados mostrarem forte aumento nos estoques de petróleo nos Estados Unidos, com BP, Royal Dutch Shell e Total caindo entre 0,8% e 2,6%. "Os investidores estão testando resistências até os volumes maiores voltarem em setembro", disse Joshua Raymond, estrategista de mercado no City Index. "Mas há alguma reação às notícias corporativas individuais, como a oferta da BHP pela Potash e o resultado da ENRC". A maior parte das mineradoras recuou. A BHP Billiton perdeu 3,3%, depois de fazer oferta hostil de US$ 39 bilhões pela Potash, enquanto que a mineradora cazaque ENRC perdeu 4,2% depois da empresa afirmar estar alerta sobre os preços da commodity no segundo semestre. A Xstrata contrariou a tendência e subiu 1,4% após operadores citarem negociações com a operadora suíça de commodity Glencore. Ambas as empresas preferiram não comentar o assunto.


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MERCADO FINANCEIRO

Da redação - São Paulo / SP
BB anuncia acordo para ter participação na Odontoprev
O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira, dia 19/8, um acordo para ter uma fatia no capital da Odontoprev, ingressando no ramo odontológico de seguros. Em comunicado, o BB informou que a parceria envolve estudos em torno da criação de uma empresa com participação de 75 por cento do capital total (49,99 por cento das ações ordinárias e 100 por cento das preferenciais) da BB Seguros e de 25 por cento do capital total (50,01 por cento das ações ordinárias) da Odontoprev. Os estudos prevêem ainda que a BB Seguros participará indiretamente de uma holding a ser constituída pelo banco e por outros dois acionistas relevantes da empresa de odontologia - Bradesco e ZNT Participações - com 10 por cento do capital total da Odontoprev. "Os mesmos estudos contemplam a disponibilização, em caráter de exclusividade, dos canais de distribuição do BB para a comercialização dos produtos do ramo odontológico, provenientes da parceria estratégica, pelo prazo de 10 anos, bem como a contratação de planos odontológicos aos colaboradores e dependentes do Banco do Brasil", segundo o BB.

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AGRONEGÓCIOS

São Paulo / SP
Escoceses desenvolvem combustível a partir de uísque
Pesquisadores locais desenvolveram um novo biocombustível para automóveis à base da refinação dos resíduos procedentes da fabricação de uísque. O biobutanol garante 30% mais potência do que o etanol e, ao contrário deste, não exige alteração nos motores para ser utilizado. O novo combustível é feito a base de dois produtos derivados da produção do destilado e pode ser usado também para fabricar outros bioquímicos ecológicos, entre eles a acetona. Os cientistas solicitaram a patente e querem criar uma companhia para comercializar o novo produto. Eles revelaram que a pesquisa foi inspirada em um processo desenvolvido há um século por Chaim Weizmann, químico de origem judaica refugiado em Manchester que chegaria a ser o primeiro presidente de Israel. Weizmann estudou a fermentação do butanol como parte de um programa de produção de borracha sintética, e o processo seria utilizado mais tarde para a fabricação de explosivos.
Apoio - "Algumas empresas energéticas estão cultivando colheitas para gerar biocombustíveis, mas nós averiguamos os materiais de resíduo do uísque para desenvolvê-los", diz o diretor do centro de pesquisas sobre biocombustíveis da Universidade Napier, Matin Tangney. "É uma opção mais compatível com a defesa do ambiente, e que aproveita uma das maiores indústrias escocesas", completa, referindo-se ao uísque. O projeto de desenvolvimento do combustível foi financiado pelo Scottish Enterprise, organismo de apoio ao empresariado que conta com a ajuda do governo do país. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Preços do arroz tem leve alta e comercialização diminui
A análise é de José Santos da Correpar Corretora de Mercadorias. Os preços do arroz estão estáveis, apesar do leve aumento das ultimas semanas, quando o grão passou de R$ 26 para R$ 27 / R$ 27,50 na maioria das regiões no RS. Estes preços não causam entusiasmo para a classe produtora que, por enquanto, não está disposta a disponibilizar para a comercialização volumes nestes preços. Esperam um eventual aumento de preços pra decidir suas vendas, até mesmo porque parte das dívidas de custeio, que venceriam em Julho, foram prorrogadas para setembro e outubro. Entretanto, as indústrias empacotadoras e o mercado insistem em não pagar os atuais preços pedidos, decorrentes do aumento. A consequência disso é o baixo volume de produto comercializado no momento, seja de produto em casca ou beneficiado. (Fonte: Assessoria de Imprensa Correpar)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Apicultura pernambucana floresce no sertão
A produção apícola na região do Sertão do Araripe, em Pernambuco, aumentou cinco vezes nos últimos dois anos e hoje se estabelece como a mais importante atividade econômica da agricultura familiar. A apicultura local, que era rudimentar até 2008, recebeu o incentivo do Governo Federal com o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que introduziu uma quantidade grande de colméias no município de Moreilândia. O desenvolvimento da atividade chamou a atenção do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), que instalou um centro de seleção genética no local para trabalhar junto aos apicultores. De acordo com Rafael Francisco dos Santos, extensionista do IPA, com a chegada de novas colméias através do Pronaf, percebeu-se a necessidade de se criar um apiário que servisse de escola para fazer capacitações.
Além das capacitações, era necessário introduzir novos enxames, fazendo uma seleção dos melhores junto aos produtores e, a partir desse, multiplicá-los. Também era preciso fazer seleção de rainhas para aumentar a quantidade desses enxames, mas aumentar com qualidade — explica. De acordo com o extensionista, a quantidade de colméias no município passou de mil para cinco mil e a produção pulou de seis mil quilos por ano para 29 mil quilos. Segundo ele, a região tem capacidade para chegar a cem toneladas. Rafael encontra na vegetação local uma das explicações para o sucesso da atividade.
temos um diferencial que é apresentar uma vegetação em menos de dez quilômetros com uma diferença muito grande. Nós saímos de caatinga na parte baixa do município e passamos para a parte que vamos ter uma vegetação de cerrado. Então vamos ter cerrado no período chuvoso aqui embaixo e agora de julho a novembro vamos ter na parte de cima da serra florada até novembro, então a gente consegue produzir mel praticamente o ano todo — diz. O centro de seleção genética do IPA foi instalado em 2008 e foram realizadas experiências de melhoramento de enxames. Como as colméias não eram de boa qualidade, o trabalho não deu bons resultados e permaneceu em caráter experimental. Com a chegada das novas colméias, por iniciativa do Pronaf, os trabalhos no apiário do IPA estão sendo reestruturados e novas seleções deverão ser feitas em breve.


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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Vendas de veículos importados cresce 150% até julho
As vendas de veículos das 28 montadoras que pertencem à Abeiva - Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores - cresceram 147,8% no acumulado do ano, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira. De janeiro a julho, os brasileiros compraram 50.177 unidades, ante os 20.250 veículos dos primeiros sete meses de 2009. Os dados de julho mostram que as vendas mantém um ritmo de crescimento. Na comparação com o junho, as 8.377 unidades vendidas significaram um aumento de 9,6%. O saldo representa um salto de 117% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram comercializados 3.858 veículos. O aquecimento do comércio de importados fez a associação revisar a projeção de vendas para o ano em 10 mil unidades, para 90 mil veículos. O recorde de vendas para carros importados foi registrado em 2005, quando os brasileiros compraram 119 mil unidades de fora do país. De acordo com a Abeiva, a contabilização das vendas da Mini, que passou a integrar a associação em julho, pode garantir um número maior do que o previsto.
Atacado - A venda de veículos no atacado, para a rede de concessionárias, caiu 5,1% no mês na comparação com junho. Ainda assim, as 8.728 unidades vendidas representam crescimento de 104% em relação ao mesmo mês de 2009. No ano, as concessionárias compraram mais de 55 mil unidades importadas, um crescimento de 180% em relação aos sete primeiros meses do ano passado.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Carrefour aposta em gastronomia na web
O Carrefour, em parceria com o portal Cyber Cook, realiza o Concurso Cultural “Seu Segredinho Vale Prêmios“. Para participar, o internauta precisa divulgar uma receita básica de risoto, adicionar três ingredientes de sua livre escolha, explicar seu modo de preparo e criar um nome para receita. O concurso teve início em 12 de agosto e as inscrições podem ser feitas até 12 de setembro. A ideia é aproximar o site Carrefour.com do público que gosta de culinária, formado principalmente por mulheres. A expectativa é somar 15 mil novos cadastros à base de dados da empresa.

Da redação – São Paulo / SP
Bob’s tem alta de 15,1% nas vendas no trimestre
O grupo BFFC, controlador das bandeiras Bob’s, KFC, Pizza Hut, Doggis e In Boca al Luppo, disse que suas vendas no segundo trimestre do ano cresceram 15,1% na comparação com o mesmo período de 2009, para R$ 173,4 milhões. A empresa, com 735 pontos de venda no mercado nacional, disse que o desempenho foi puxado por um crescimento líquido de 57 lojas sobre o primeiro semestre do ano passado. A BFFC apresentou um lucro bruto de R$ 47,4 milhões no período, 13% mais que um ano atrás. O lucro líquido, porém, ficou em apenas R$ 300 mil, contra R$ 400 mil em 2009.

Da redação – São Paulo / SP
Di Santinni foca mercado nordestino
A Di Santinni, rede de lojas multimarcas de calçados, estuda a possibilidade de investir até R$ 10 milhões na região Nordeste. A empresa, que está concentrada no mercado carioca, onde possui 60% de suas lojas, acredita haver potencial para pelo menos mais dez lojas em Pernambuco. Atualmente com 24 lojas no Nordeste, a Di Santinni também quer crescer na região por meio do e-commerce. A empresa conta hoje com 110 lojas em 11 Estados, sob as bandeiras DiSantinni (multimarcas), DS Footwear (artigos esportivos) e Di Santinni Design (calçados femininos).

Da redação – São Paulo / SP
CVC fecha parcerias com Visa e Avis
A CVC, maior operadora de turismo do país, anunciou parcerias com a bandeira de cartões Visa e com a locadora de automóveis Avis. No primeiro caso, foi criado o programa “Vai de Visa com a CVC”, que estimulará a demanda por viagens aéreas para destinos turísticos do Brasil na baixa temporada. Com a iniciativa, os clientes Visa e Visa Electron que efetuarem cinco transações mais do que fizeram no mês de julho de 2010 (no valor mínimo de R$ 10 cada) terão direito ao resgate de um voucher que, mediante a compra de um pacote individual nos vôos fretados nacionais da CVC, permitirá ao titular levar um acompanhante de graça em sua viagem. A iniciativa é válida para viagens em voos fretados nacionais que tenham disponibilidade para embarque a partir de 15 de setembro e retorno até 15 de dezembro de 2010. Já com a Avis Rent a Car, a parceria é global. As lojas da CVC vão oferecer aos seus clientes aluguel de carros da Avis e receberão uma comissão (de valor não divulgado) por locação realizada. A CVC vai oferecer apenas uma alternativa de diária, com todos os seguros incluídos e quilometragem livre a partir de R$ 90. O cliente poderá, ainda, dividir o aluguel em até dez vezes.

Da redação – São Paulo / SP
Saks tem alta nas vendas, mas fecha trimestre no vermelho
A rede americana de lojas de departamentos Saks, voltada ao público classe A, disse que no segundo trimestre do ano suas vendas cresceram 5,1% na comparação anual, para US$ 593,1 milhões, com alta de 4,6% em mesmas lojas. Ainda assim, a empresa teve um prejuízo líquido de US$ 32,2 milhões no período. A operação não-loja Saks Direct teve crescimento de 21%. Já nas lojas físicas, vendas mais fortes foram registradas em calçados, bolsas, vestuário feminino, acessórios e joias.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Exportador brasileiro terá que cumprir convenção anti-corrupção
O governo federal vai passar a condicionar a liberação de financiamento às exportações de produtos brasileiros ao comprometimento das empresas com o combate à corrupção de funcionários públicos estrangeiros nas transações comerciais. A partir de agora, para conseguir acesso a linha de crédito dos bancos oficiais (BNDES e Banco do Brasil) ou equalização de taxas de juros e seguro de crédito, os exportadores terão que assinar a Declaração de Compromisso do Exportar, onde garantem respeito à convenção anti-corrupção da OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos -, ao qual o Brasil aderiu.
De acordo com resolução da (Câmara de Comércio Exterior) publicada na edição desta quarta-feira do "Diário Oficial da União", a empresa que descumprir o compromisso, diretamente ou por meio de representante, perderá acesso aos programas do governo e dos bancos oficiais voltados à exportação. É considerado crime passível de punição o ato de prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público estrangeiro, além dos crimes contra a administração pública estrangeira.
Ao assinar a declaração a empresa também afirma que nenhuma das pessoas envolvidas na negociação da exportação responde a processo ou já foi condenada por crime de corrupção. Se compromete ainda a informar, caso solicitado, nomes dos envolvidos no negócio, além do valor de comissões e taxas que foram pagas eles. O documento exige também que a empresa assuma compromisso de implantar "sistema de controle interno com políticas contábeis claras e precisas que permitam mecanismos internos de verificação e comprovação da proporcionalidade e razoabilidade dos pagamentos feitos a representantes, agentes, mandatárias e outras pessoas ou organizações com as quais mantenham vínculos." (Agências Brasil e Estado)

Da redação – São Paulo / SP
Exportações de couros registraram US$ 143,91 milhões em julho
As exportações brasileiras de couros somaram US$ 1,02 bilhão nos sete primeiros meses de 2010, contabilizando aumento de 74% em relação ao acumulado do ano passado, embora a receita em julho, de US$ 143,91 milhões, tenha sido 13% inferior ao mês anterior. O cálculo é do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior. “Mesmo com o crescimento no período, os embarques até julho foram 16% abaixo do registrado em 2008, resultado da lenta recuperação dos principais mercados compradores do produto nacional”, afirma o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich. Em sua opinião, a receita aponta para uma perspectiva de exportação ao redor de US$ 1,7 bilhão, além de um segundo semestre com maior grau de dificuldade para as empresas.
O executivo observa que este valor representa um aumento de quase 50% ante as vendas externas de 2009, mas muito aquém do patamar das exportações em 2007, o ano pré-crise, quando atingiram o montante US$ 2,2 bilhões.Além do complexo panorama internacional, Goerlich salienta que a competitividade brasileira também é seriamente atingida por fatores internos como a sobrevalorização do real em relação ao dólar, a excessiva carga tributária, os juros altos, a falta de crédito, a excessiva burocracia, além dos gargalos logísticos e de transporte.
Segundo o presidente da entidade, a indústria brasileira, uma das maiores exportadoras mundiais de couros, vem se esforçando para diversificar cada vez mais seus mercados e aumentando a oferta de produtos mais sofisticados, de maior valor agregado. Simultaneamente, o segmento curtidor vem reforçando ações para destacar o couro nacional no exterior, a exemplo da bem-sucedida campanha “Brazilian Leather”. O programa, conduzido pelo CICB em parceria com a Apex-Brasil, agência vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, renovado em julho, tornou-se uma referência no setor e seus resultados positivos já influenciam expressivamente a imagem do nosso couro e as vendas externas, afirma Wolfgang Goerlich.
China, Itália, Hong Kong e Estados Unidos são os principais destinos do couro nacional; Brasil também aumenta exportações para Hungria, Uruguai, Cingapura, Grécia, El Salvador e Croácia. De janeiro a julho de 2010, os principais mercados do couro brasileiro foram a China, com US$ 229,27 milhões (22,4% de participação e aumento de 67%), país que assumiu o primeiro lugar de destino do produto nacional; Itália, com US$ 226,83 milhões (22,16% de participação e crescimento de 70% ante o período anterior), Hong Kong (US$ 122,45 milhões, 11,96% de participação e elevação 54%), e Estados Unidos, US$ 107,1 milhões (10,46% e salto de 126%).
No acumulado do ano, Vietnã (US$ 30,1 milhões), Alemanha (US$ 29,68 milhões), México (US$ 23,98 milhões), Indonésia (US$ 23,5 milhões), Coréia do Sul (US$ 21 milhões), Holanda (US$ 20 milhões), e Tailândia (US$ 17,73 milhões) foram outros importantes destinos das exportações brasileiras. Entre outros países que aumentaram as aquisições do couro nacional no período, destacam-se: Hungria que aumentou 205%, importando US$ 10,32 milhões; Uruguai (41,84 vezes, US$ 7,44 milhões) e Cingapura (11,38 vezes, US$ 7,1 milhões). Outros dois países também importaram mais peças do Brasil: Grécia, que comprou 11,76% a mais, US$ 331,4 mil; e Croácia (11,17 vezes, US$ 109,5 mil).
No ranking dos estados exportadores nos sete meses de 2010; Pará, Santa Catarina, Rondônia e Sergipe aumentam embarques de couros. O balanço das vendas externas de couros dos estados brasileiros nos sete meses do ano ante o mesmo período de 2009 reafirma a liderança de São Paulo como maior exportador nacional (US$ 306,17 milhões, participação de 29,91% e aumento de 116%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 258,35 milhões, participação de 25,24% e crescimento de 60%), Ceará (US$ 100,6 milhões, 9,83% e crescimento de 63%), Paraná (US$ 92,82 milhões, 9% e aumento de 90%).
Os demais estados são Bahia (US$ 62,97 milhões), Mato Grosso (US$ 62,77 milhões), Mato Grosso do Sul (US$ 37,43 milhões), Goiás (US$ 33,80 milhões), Pará (US$ 20,56 milhões) e Minas Gerais (US$ 17,62 milhões). Cabe ressaltar o crescimento significativo no período das exportações do Pará (301%), Santa Catarina (86%, US$ 13,75 milhões), Rondônia (85%, US$ 9,6 milhões) e Sergipe, que aumentou 14.6 vezes, saltando de US$ 54,77 mil para US$ 800 mil.
O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) é uma entidade federativa que representa, há 53 anos, cerca de 800 empresas de produção e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilhões, exportou US$ 1,16 bi em 2009, contribuindo em 7% para o saldo da balança comercial brasileira. Já a cadeia produtiva do couro que abrange os setores de curtumes, calçados, componentes, máquinas e equipamentos para calçados e couros, artefatos e artigos de viagem em couro, reúne 10 mil indústrias, gera mais de 500 mil empregos e movimenta receita superior a US$ 21 bilhões de dólares por ano. (Fonte: Assessoria de imprensa do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil)

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TECNOLOGIA & WEB

São Francisco / EUA
Google e Microsoft devem liderar em e-mail corporativo na nuvem
A adoção em larga escala de e-mails em nuvem deve, em breve, chegar às empresas, que começam a repensar suas estratégias de mensagens eletrônicas. Com isso, os principais beneficiários serão a Microsoft e a Google, de acordo com Ted Schadler, analista chefe da empresa de pesquisa Forrester. Com base em um novo relatório ,chamado de Four Giants Compete For Your Cloud Email Business, Schadler explica como os serviços em nuvem mudarão as despesas das corporações. Para ele, o e-mail será o primeiro grande aplicativo corporativo em nuvem com utilização em larga escala, principalmente pela rápida expansão e por seu baixo custo.
"E-mails baseados em nuvem serão muito mais baratos se você não tiver uma empresa com muitos funcionários conectados em uma plataforma centralizada", escreveu ele. Entretanto quando se trata de decidir qual empresa dominará o mercado, a questão não é tão clara. Com quatro grandes fabricantes oferecendo serviços com a mesma faixa de preço, a diferença entre elas será, principalmente, o nível de integração com outros recursos.
"Estimamos que para cada dólar gasto em um e-mail em nuvem, você acabará gastando de 3 a 10 dólares em colaboração e outros serviços de comunicação. Este poderia ser um mercado lucrativo, não tanto pelo e-mail em si, mas agregando também outros serviços, declarou Schadler. Entre as empresas que dominarão o mercado, o analista aposta na Microsoft e na Google."A Microsoft é uma companhia dominante no mercado, enquanto a Google tem tido as atitudes mais ousadas em termos de serviços em nuvem. Mas precisamos lembrar também da IBM e da Cisco, que poderão ser fortes concorrentes", finaliza ele. (Agência IDG News Service)

São Paulo / SP
Unilever investe US$ 422 milhões para reduzir gastos com storage
Como uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo, com 25 marcas diferentes nas áreas de alimentos, higiene pessoal e limpeza, a Unilever depende muito da TI para dar mais velocidade aos seus negócios e estar sempre presente nas gôndolas dos supermercados. Para isso, recorre constantemente a novas ferramentas para automatizar processos e reduzir custos com suas operações. Uma das mais recentes foi a compra de uma solução para diminuir os gastos com armazenamento de dados, que envolveu o investimento 422 milhões de dólares.
Pelo tamanho de sua operação, a indústria anglo-holandesa – que fabrica produtos como os sorvetes Kibon, a maionese Hellmann e o detergente em pó Omo - tinha dificuldade para administrar o grande banco de dados de seu ambiente de produção, que cresce diariamente. A empresa precisava de uma tecnologia que ajudasse a resolver esse problema e após analisar as ferramentas do mercado optou pela solução Test Data Migration Server (TDMS), criada pela SAP para melhorar a gestão de dados em ambiente de testes. O gerente de qualidade de serviços da Unilever Brasil, Thyago Llano, explica que influenciou na decisão da compra da tecnologia da produtora alemã o fato de a empresa ser a mesma fornecedora do ERP utilizado pelo grupo.
O sistema foi implantado no ambiente de projetos para extrair dados relevantes para testes de desenvolvimento e realizar atualizações das aplicações de negócios. A equipe dessa área era muito demandada, o que gerava impacto nos cronogramas de desenvolvimento de aplicações, consumindo mais tempo de mão-de-obra e espaço de armazenamento para processos de manutenção e suporte de software. Assim como outras grandes companhias, que têm múltiplos ambientes de TI não-produtivos, Llano relata que a área se deparava também com problemas logísticos, técnicos e financeiros. “Precisávamos de muito storage, que é um componente de TI caro”, diz o executivo. Com a adoção do TDMS, ele garante que a gestão dos dados passou a ser realizada de forma mais eficiente e diminuiu também o risco operacional dessa área.
Mais espaço em disco - Segundo Llano, o ambiente de produção armazena dados desde 2000, porém para realizar testes são necessárias informações apenas dos últimos três meses. Com o uso do TDMS, foram adotados novos critérios para armazenamento de acordo com as necessidades das unidades de negócios. São feitas as cópias apenas dos últimos quatro meses. “Tivemos um ganho enorme com a implantação do TDMS na Unilever Latin America. Reduzimos o espaço de armazenamento dos sistemas não-produtivos em 80%”, afirma Llano. A ocupação de disco caiu de 12 terabaytes para 2 terabaytes. Com esses resultados, o gerente de qualidade e serviços da Unililever Brasil, espera obter o retorno do investimento (ROI) do projeto em menos de três anos e economizar 1,3 milhão de dólares por diminuir a necessidade de recursos para armazenamento.


Nova Iorque / EUA
Fundador da Dell é reeleito presidente com baixo apoio de acionistas
Michael Dell, fundador da fabricante de computadores Dell, foi reeleito pelo conselho da empresa este mês com pouco mais de 25% dos votos a favor, refletindo o desagrado dos investidores a respeito dele na função de presidente-executivo. A Dell revelou em documento na terça-feira que 25,1%, ou 377,8 milhões dos 1,5 bilhão de votos, continuaram com o presidente-executivo e presidente do conselho na reunião da empresa em 12/8. Michael Dell recebeu a menor quantidade de votos em favor de sua eleição de todos os 11 diretores reeleitos até hoje. A Dell, outrora a maior fornecedora mundial de computadores pessoais, está na terceira posição atrás da Hewlett-Packard e Acer. A empresa cedeu fatia de mercado em vez de se engajar em uma guerra de preço que poderia reduzir suas margens. Suas ações caíram mais de 13 %n o último ano enquanto o Nasdaq subiu mais de 14 %no período. A empresa fez uma mistura de grandes e pequenas aquisições no ano passado na tentativa de se diversificar para além dos computadores pessoais. Esta semana ela fechou a compra da 3PAR, empresa de armazenamento de dados corporativos, por US$ 1,15 bilhão. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
Dell e HP divulgam balanços trimestrais amanhã nos EUA
A agenda de eventos dos EUA para quinta-feira traz como destaque a divulgação dos balanços das fabricantes de computadores Hewlett-Packard (HP, após o fechamento das bolsas nos EUA) e Dell (sem previsão de horário). Segundo analistas consultados pela Thomson Reuters, as companhias devem anunciar que, no segundo trimestre, tiveram resultados mais fortes do que aqueles observados em igual período do ano passado, beneficiadas por um aumento nas vendas de computadores em todo o mundo. Também amanhã, o Departamento do Tesouro dos EUA deve anunciar os detalhes dos próximos leilões de T-notes de dois, cinco e sete anos. (Agência Dow Jones)

Nova Iorque / EUA
Amazon e eBay dominam m-commerce nos EUA
Um levantamento realizado pela Lazard Capital Markets estima que os consumidores americanos gastarão neste ano cerca de US$ 2,5 bilhões em produtos pela internet móvel, sendo que Amazon e eBay deverão responder por dois terços desse valor. Segundo o estudo, 2010 é o ano em que o m-commerce entrou no mapa do varejo, enquanto em 2011 os volumes transacionados começarão a ser mais relevantes no cenário americano. (Agência EFE)

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TELECOM


São Paulo / SP
Mercado brasileiro de telecom faturou R$ 92 bilhões no 1º semestre
O setor de telecomunicações no Brasil movimentou R$ 92,2 bilhões no primeiro semestre de 2010, com crescimento de 5,2% em comparação com o faturamento bruto de R$ 87,6 bilhões obtido no mesmo período no ano passado. Os dados fazem parte de um estudo elaborado pela Telebrasil - Associação Brasileira de Telecomunicações - em parceria com a consultoria Teleco, a partir das receitas obtidas pelas empresas de telefonia (fixa e móvel), banda larga e TV por assinatura. Os investimentos do setor entre janeiro e junho chegaram a R$ 5,1 bilhões e foram aplicados em expansão, modernização e melhoria da qualidade dos serviços. Com esse aporte, os investimentos do segmento, desde a privatização das telecomunicações no Brasil, em 1998, somaram R$ 182,1 bilhões. Segundo a Telebrasil, nesse valor não estão incluídos os R$ 37,7 bilhões gastos entre 1997 e 2008 com aquisições de outorgas para a prestação de serviços.
Crescimento da base - A base de assinantes dos serviços de telecomunicações também aumentou no primeiro semestre. As empresas fecharam junho com 247,4 milhões de clientes - somando os clientes de celular, telefonia fixa, banda larga e TV paga. Esse número é 13,1% maior que o registrado em junho de 2009. Nos seis primeiros meses do ano foram conquistados 13 milhões de novos usuários. Do total de clientes contabilizados até junho, 185,1 milhões eram usuários de celulares, 37,1 milhões de telefonia fixa, 26,1 milhões de banda larga e 8,4 milhões de TV por assinatura.




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