Edição 966 | Ano V

Grandes bancos priorizam crédito menos arriscado

As três maiores instituições financeiras privadas do País, donas de mais de 30% dos ativos totais do sistema, estão mais seletivas na concessão do crédito e registram crescimento em ritmo mais lento até agora do que em anos anteriores. As carteiras do Bradesco, Itaú Unibanco e Santander cresceram em média 6%, em nove meses até setembro, e 10,5% em doze meses. Os bancos têm focado principalmente em linhas como as de crédito consignado, em que o trabalhador penhora seu salário, e imobiliário, em que os imóveis são dados em garantias.
Para as grandes empresas, o crédito continua sendo ofertado, mas pequenas e médias tiveram redução de linhas em alguns bancos. Esse movimento reflete o movimento dos bancos privados em manter o retorno a seus acionistas apesar da queda dos spreads (os ganhos com a diferença entre as taxas de juros e as efetivamente cobradas no empréstimo). Eles estão usando o tripé de crédito mais seletivo, redução da inadimplência e corte de despesas para manter lucratividade.
Juntas, as três instituições lucraram neste ano R$ 25 bilhões, segundo mostram os balanços até o terceiro trimestre. Enquanto Itaú e Bradesco tiveram lucros maiores, o banco Santander registrou uma queda de 9% em nove meses, mas está tentando se reestruturar e cortar fortemente as despesas desde que seu novo presidente, Jesús Zabalza, chegou ao Brasil, em junho deste ano.
O banco espanhol teve forte pico de inadimplência no primeiro e segundo trimestres deste ano, mas conseguiu reduzi-la com um programa de renegociação, que dobrou sua carteira de recuperação de ativos. No ano, a queda é de 0,2 ponto, mas em alguns segmentos chegou a registrar queda de dois pontos em seis meses. A maior queda de inadimplência (atrasos de 90 dias) do ano se deu no Itaú, com 0,9 ponto porcentual no ano. No Bradesco, a queda foi de 0,5 ponto.

Carros - Um ponto em comum entre as instituições foi a redução do financiamento de automóveis, depois de terem visto a inadimplência crescer há dois anos. No caso do Itaú, os empréstimos giravam em torno de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões por mês e caíram para R$ 1 bilhão neste último trimestre. Segundo o diretor de relações com investidores do banco, Rogério Calderon, a instituição, que antes financiava 100% dos automóveis, passou a financiar apenas 75%. "O cliente fica mais comprometido com o pagamento e esperamos voltar a crescer no segundo semestre de 2014", diz Calderon. Da mesma forma, o banco espera voltar a crescer no crédito para pequenas e médias, desde que baseadas em recebíveis. O diretor do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, explica que a inadimplência teve uma forte alta no fim de 2011 em função da crise na Europa e de um cenário de crescimento menor da economia. Esse não é mais um cenário com que o banco trabalha até o próximo ano e por isso tem a expectativa de que a inadimplência continue controlada. De qualquer forma, não vê a retomada do crédito como nos anos anteriores, quando chegou a crescer mais de 20%. A carteira de crédito de pequenas e médias empresas do Bradesco foi um dos destaques, com crescimento de 12% - mas puxado pelas médias.   (Agência Estado)





Da redação - Porto Alegre / RS

DICA i-press.biz: Saiba de sete dicas para aprender a investir melhor seu dinheiro

Escolher um investimento é uma das tarefas mais árduas para quem se propõe a economizar parte do que ganha. São várias opções e cada uma é adequada a um objetivo diferente. Uma pesquisa feita no site da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) perguntou ao internauta qual sua maior dificuldade atual em relação ao dinheiro: a) ganhar dinheiro; b) gastar de forma consciente; c) poupar; d) aplicar em produtos do mercado financeiro e e) planejar seus objetivos e orçamento. Até esta segunda-feira, dia 28/10, 40% dos participantes haviam escolhido a opção "Aplicar em produtos do mercado financeiro" como a tarefa mais árdua, seguida da opção "poupar" e "gastar dinheiro de forma consciente", com 20% cada. Para quem quer aprender a investir com mais qualidade, a superintendente de investimentos da Anbima, Ana Leoni, lista sete dicas.

1 - Defina objetivos. Para que você quer juntar dinheiro? É para a aposentadoria, para estudar, para comprar uma casa?
2 - Defina seu perfil de investidor. É uma grande oportunidade de o indivíduo se conhecer. Qual o nível de tolerância a risco, o que é importante para si. Essa autoanálise é essencial.
3 - Busque informações sobre todos os tipos de investimento antes de tomar a decisão de aplicar o dinheiro.
4 - Tenha disciplina para atingir o objetivo. Não se consegue planejar uma viagem sem saber o destino ou quanto vai custar. Tem que fazer parte da agenda comer, tomar banho e também cuidar do dinheiro.
5 - Ao investir, procure sempre ajuda profissional. É importante ter alguém que está capacitado para dar orientações, mas também é importante saber fazer as perguntas adequadas a fim de atingir seus objetivos. "Ninguém chega numa farmácia e pergunta: o que é que tem de bom aí para mim?, diz Ana Leoni.
6 - Cuidado com a excessiva oferta de produtos financeiros. Investir é um pouco como escolher um automóvel. Há várias opções quando o cliente entra na loja. Quando havia um único modelo de carro, era fácil. Agora, há vários modelos de carros, como há vários tipos de investimento. Cada pessoa tem a sua necessidade. Cabe ao investidor saber o que é melhor para ele. O investidor precisa saber se tem intolerância a um investimento antes de colocar o dinheiro lá.
7 - A ajuda profissional é importante, mas a decisão final tem que ser do investidor. Não se deve terceirizar essa responsabilidade. É a sua vida e o seu dinheiro.
(Fonte: Sophia Camargo - Agência UOL / SP)



São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ

Império de Eike Batista já demitiu ao menos 2,6 mil trabalhadores

O império do empresário Eike Batista vem provocando demissões à medida que revê seus planos de negócios e fica cada vez mais enxuto, seja por passar o controle de projetos e negócios para outras empresas, como também cancelar contratos e encomendas. Empresas, sindicatos e órgãos da Justiça confirmam até agora cerca de 2.590 demissões, diretas e indiretas. Os cortes referem-se a funcionários próprios da OGX e OSX; a empregados em um projeto de estaleiro em Pontal do Paraná (PR), que aconteceram depois de a OSX cancelar uma encomenda; e a 1,6 mil trabalhadores demitidos do Porto de Açu, no Rio de Janeiro.
O porto é um projeto da LLX, que foi recentemente adquirida pela americana EIG . No mesmo local, a OSX constrói um estaleiro. A petroleira OGX e a empresa de construção naval OSX respondem pela maior parte dos cortes por registrarem uma condição financeira mais frágil. Fontes do mercado financeiro acreditam que a OGX deve pedir recuperação judicial esta semana. A OSX é a empresa do grupo que está mais relacionada à condição financeira da petroleira. Isso porque a OSX depende de encomendas da OGX.

Problemas no Açu - A OSX confirma a demissão de 300 funcionários próprios, devido ao adiamento das obras de implantação do estaleiro do Porto de Açu, anunciado em maio. Na época, a empresa lamentava a mudança de conjuntura, devido a novas demandas de clientes e a investimentos de capital. Diante deste adiamento, foram realizadas adequações no quadro de funcionários próprios e de terceiros alocados na construção do empreendimento. Na época, foram desmobilizados cerca de 300 trabalhadores do quadro da OSX – pouco mais de um terço do total. Atualmente, a companhia conta com cerca de 700 funcionários próprios, e não diz quantos são terceirizados em projetos. Em janeiro, o Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campos dos Goytacazes (RJ), ordenou a reintegração dos trabalhadores da OSX. A empresa revogou a decisão e, devido ao dano moral coletivo, o MPT obrigou a empresa a oferecer cursos profissionalizantes na região. José Eulálio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção do Rio de Janeiro (Sticoncimo-RJ), calcula que 1,6 mil trabalhadores já foram demitidos no Porto de Açu. "Eles trabalhavam para empresas como OSX, Acciona, Armatec e Mendes Júnior". 

Procurada, a Acciona respondeu que não comenta contratos com clientes. A Mendes Junior aponta que tem apenas participação na Integra Offshore, sociedade de propósito específico (SPE) em parceria com a OSX. A empresa atua na Unidade de Construção Naval do porto e realiza projeto para atender à Petrobras. "Desde a fundação, não ocorreram demissões em massa na Integra. Ao contrário, a empresa está em processo de contratação", diz a empresa, em nota. Em resposta, a LLX diz que, como qualquer obra dessa magnitude, é normal a mobilização e desmobilização de frentes de trabalho em virtude da evolução de cada etapa da obra. "Com o encerramento de contratos e desmobilização de frentes de obra por término de atividades, no porto do Açu foram desmobilizados cerca de 50 profissionais entre próprios e terceiros. Atualmente, cerca de 7 mil pessoas atuam na construção de empresas no complexo", disse a empresa, em nota.

As demissões na OSX aconteceram após denúncias de irregularidades, constatadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre elas, falta ou atraso de pagamentos, condições insalubres de alojamentos e falta de mão de obra local. "A maior parte dos trabalhadores são estrangeiros, entre eles paraguaios e angolanos", diz José Eulálio. Na opinião do sindicalista, a obra, principalmente a construção do estaleiro, não estava sendo bem administrada. "A OSX era contratante dos funcionários, mas existem de seis a oito subcontratadas. Tivemos de lutar na Justiça para representar estes funcionários", afirma. No dia 6 de novembro, está agendada uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado para verificar a possibilidade de reintegrar estes trabalhadores à obra, agora com a nova controladora, a EIG. 

Petroleira - A OGX confirma 90 demissões, mas não confirma quantos funcionários tem no total. Foram cortados 30 em janeiro e outros 60 no começo deste mês. Segundo a assessoria da empresa, cerca de 20% destes funcionários são terceirizados. No último balanço financeiro divulgado, a petroleira tinha 350 funcionários no total, mas a empresa adverte que parte deste número pode ter saído da empresa "por conta própria". A empresa diz que não sabe se houve demissões entre funcionários terceirizados, e nem quantos funcionários estão nestas condições. A OGX anunciou recentemente a suspensão da produção em três campos petrolíferos na Bacia de Campos (litoral do Rio de Janeiro), mas o pedido foi negado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O Sindicato dos Trabalhadores Offshore do Brasil (Sinditob), que é o representante dos trabalhadores da OGX, não respondeu aos pedidos da reportagem sobre a situação dos funcionários diante do futuro incerto da empresa. 

Outros casos - Segundo fontes que não quiseram ser identificadas, a Techint, empresa construtora de plataformas para atividades petrolíferas, havia demitido, até setembro, 1,2 mil funcionários após a OSX cancelar encomendas que, por sua vez, haviam sido canceladas pela OGX. O número de trabalhadores desligados, já está desatualizado, pode ser maior. Procurada, a Techint não entrou em contato com a reportagem até a publicação desta matéria.  (Fonte: Marília Almeida - iG São Paulo)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IGP-M recua em outubro

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,86%, em outubro. Em setembro, o índice variou 1,50%. Em outubro de 2012, a variação foi de 0,02%. A variação acumulada em 2013, até outubro, é de 4,58%. Em 12 meses, o IGP-M variou 5,27%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 1,09%. No mês anterior, a taxa foi de 2,11 %. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,76%, em outubro. Em setembro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,28%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -5,61% para -2,58%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,22%. Em setembro, a taxa foi de 1,08%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,70%. Em setembro, a taxa foi de 2,20%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 3,06% para 1,04%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,73%, ante 2,40%, em setembro.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 1,95%, em outubro. Em setembro, o índice registrou variação de 4,21%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (10,78% para 0,60%), aves (10,81% para 3,27%) e leite in natura (3,81% para 0,90%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: minério de ferro (3,53% para 6,81%), bovinos (0,93% para 3,80%) e mandioca (aipim) (-3,43% para -0,11%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,43%, em outubro, ante 0,27%, em setembro. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (0,14% para 0,63%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-11,18% para -5,46%) e carnes bovinas (-0,11% para 2,47%).

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras cinco classes de despesa: 

- Habitação (0,44% para 0,51%);
- Educação, Leitura e Recreação (0,24% para 0,51%);
- Vestuário (0,55% para 0,80%);
- Comunicação (0,09% para 0,40%); e 
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,46%).

Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: eletrodomésticos e equipamentos (0,14% para 0,97%), passagem aérea (-0,14% para 12,34%), roupas (0,53% para 0,87%), tarifa de telefone móvel 
(-0,59% para 0,72%) e salão de beleza (0,66% para 0,76%), nesta ordem.

Em contrapartida, os grupos Transportes (0,09% para -0,12%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,15%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Para cada uma destas classes de despesa, destacam-se os itens: gasolina (-0,02% para -0,69%) e clínica veterinária (1,14% para 0,23%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,33%, abaixo do resultado de setembro, de 0,43%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,68%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,91%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Ações asiáticas avançam com expectativa de manutenção de estímulo pelo Fed

As ações asiáticas avançaram nos pregões de ontem, dia 30/10, acompanhando as máximas recorde nas bolsas dos Estados Unidos, com investidores apostando que o Federal Reserve não irá provocar turbulências após sua reunião de política ao optar pela manutenção de seu estímulo pelos próximos meses no mínimo.
Às 7h38 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,89 por cento.
Um conjunto de dados econômicos mistos reforçaram as expectativas de que o banco central norte-americano não anunciará mudanças quando sua reunião de política de dois dias terminar nesta quarta-feira.
Os mercados parecem estar operando sob a suposição de que o comunicado de política do Fed não irá contra o crescente consenso de que uma redução de suas compras de ativos de 85 bilhões de dólares ao mês não começará até março do próximo ano.
A decisão de política do Fed será divulgada às 16h (horário de Brasília), mas tentar entender sua verdadeira mensagem pode ser complicado pois nenhuma nova estimativa econômica será apresentada, e o chairman da entidade, Ben Bernanke, também não irá conceder entrevista à imprensa.


ONTEM no Brasil:

Ibovespa fecha em baixa de 0,97%

O Ibovespa fechou nesta terça-feira em baixa de 0,97%, aos 54.538 pontos, segundo números provisórios do fechamento do pregão. No mercado de câmbio, o dólar subiu 0,09% e fechou a R$ 2,180 para compra e R$ 2,182 para venda.


ONTEM nos EUA:

Wall St. sobe antes de Fed; Dow e S&P 500 têm recordes

Wall Street fechou nesta terça-feira com altas em seus três índices de referência e com o Dow Jones e o S&P 500 marcando recordes históricos, em um dia marcado pelo otimismo perante a previsão que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) manterá suas medidas de estímulo. Segundo dados provisórios ao fim do pregão, o Dow Jones teve alta de 0,72%, para 15.680,35. Já o seletivo S&P 500 subiu 0,56%, enquanto o índice composto do mercado Nasdaq avançou 0,31%. 

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MERCADO FINANCEIRO

Londres / Inglaterra

Lucro do Barclays cai e diz cooperar com investigação sobre câmbio

O Barclays disse estar cooperando com reguladores que investigam a possível manipulação de negociações de moeda por grandes bancos, aprofundando a análise das práticas do banco, enquanto enfrenta uma queda nos lucros em banco de investimento. O Barclays, terceiro maior banco da Grã-Bretanha em valor de mercado, informou nesta quarta-feira que estava revendo suas negociações de divisas "abrangendo um período de vários anos", e estava cooperando com as autoridades que investigam possíveis tentativas de manipular certas taxas de câmbio referenciais. Vários bancos estão sob investigação por suposta manipulação no mercado global de câmbio, que movimenta 5,3 trilhões de dólares ao dia. A investigação sobre o Barclays soma-se a diversas enfrentadas pelo presidente-executivo do banco, Antony Jenkins, que assumiu o cargo 14 meses atrás e tenta reconstruir a reputação da instituição. O Barclays divulgou um lucro subjacente antes de impostos de 1,4 bilhão de libras (2,3 bilhões de dólares) para os três meses encerrados em setembro, uma queda ante o 1,9 bilhão de libras de um ano antes, mas acima da média das estimativas de 1,25 bilhão de analistas ouvidos pela empresa. O lucro no segmento banco de investimento caiu para 463 milhões de libras, ante 988 milhões um ano antes e ficou abaixo das expectativas.Foi o menor lucro da unidade desde o fim de 2011 e ocorreu principalmente pela queda de 44 por cento na receita com renda fixa, câmbio e commodities no trimestre passado.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Setor de cartões deve crescer 16,9% este ano, segundo associação

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Marcelo Noronha, projetou ontem, dia 29/10, um crescimento de 16,9% do volume financeiro movimentado com os plásticos de crédito e débito para este ano em relação ao ano passado, para R$ 850 bilhões. No primeiro semestre, foram movimentados R$ 384 bilhões, um crescimento de 17% na comparação com o mesmo intervalo de 2012. "A substituição do uso do cheque pelo cartão, a inclusão financeira da baixa renda no uso do cartão e o aumento do mix de produtos adquiridos com cartão estão puxando a indústria de cartões", disse Noronha, em entrevista. Segundo ele, a expectativa do setor, impulsionada pela Copa do Mundo, é de que em 2014 o volume financeiro possa atingir R$ 1 trilhão pela primeira vez. Para Noronha, o setor tem capacidade de crescer a uma média de 15% ao ano pelos "próximos anos". Isso é explicado pela participação dos cartões no consumo das famílias, que terminou o primeiro semestre em 26,2%. "Em economias 
maduras, este porcentual atinge 45%. Até 2015, 2016, essa penetração tem espaço para atingir até 32%", afirmou.  (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Abecs afirma que 76% dos brasileiros possuem cartão de débito, crédito ou loja

A posse de cartões de crédito, de débito e de loja chegou a 76% dos brasileiros neste ano, ante uma participação de 68% em 2008, informou na tarde de ontem, dia 29/10, a Associação Brasileira das Empresas de 
Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Segundo o levantamento, os meios eletrônicos de pagamento respondem por metade do volume financeiro gasto por mês pelo brasileiro. Em 2011, esta participação era de 42%. O estudo da Abecs ouviu consumidores e estabelecimentos comerciais de 11 capitais brasileiras entre maio e julho de 2013, registrando a opinião de cerca de 4 mil pessoas. O total de consumidores com mais de 18 anos que possuem algum meio eletrônico de pagamento nas capitais pesquisadas chegou a 20,4 milhões. Em 2008, a quantidade era de 16 milhões de pessoas, segundo a pesquisa. O cartão de débito é o que tem índice de posse mais alto, com 64%, seguido pelo cartão de crédito, com 50%, e pelo cartão de loja, que representa 27%, informou a Abecs.  (Fonte: Assessoria de Impensa da Abecs)


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Lucro da WEG sobe mais de 20% no 3º trimestre

A fabricante de motores elétricos e tintas industriais WEG teve um lucro líquido de 228,8 milhões de reais no terceiro trimestre, um aumento de cerca de 24 por cento sobre igual período de 2012, informou a empresa hoje, dia 30/10. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou 326,9 milhões de reais no período, alta de 19 por cento na mesma base de comparação, com a margem Ebitda passando de 17 para 18,6 por cento. A receita líquida de vendas subiu 9 por cento na mesma base de comparação, para 1,758 bilhão de reais.
(Agência Reuters)


São Paulo / SP

Usiminas tem lucro líquido de R$ 115 milhões no 3º trimestre

A maior produtora de aços planos do Brasil, Usiminas, encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de 115 milhões de reais, o primeiro resultado positivo em sete trimestres. A companhia apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 538 milhões de reais, acima dos 150 milhões obtidos no mesmo período de 2012 e dos 441 milhões do segundo trimestre deste ano. A margem subiu de 4 por cento há um ano para 17 por cento nos três meses encerrados em setembro.  (Agência Reuters)


_____________ AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Conab confirma: carne de frango, em 2013, tende a nova redução de volume

Nas mais recentes previsões da CONAB, a carne de frango deve apresentar, em 2013, expansão quadrienal próxima de 13%, o maior índice de evolução entre as três principais carnes produzidas no País (carne bovina: +6,12%; carne suína: +10,28%). Mesmo assim, o volume previsto segue inferior ao registrado nos dois últimos exercícios. Não só isso. O volume projetado para 2013 – perto de 12,450 milhões de toneladas – representa queda, também, em relação ao que foi produzido no ano passado. Assim, a redução em relação a 2012 deve girar em torno de 1,6%, enquanto o recuo no biênio pode se aproximar dos 3,3%. Em decorrência, 2011 continuará sendo o ano de maior produção do setor (perto de 12,9 milhões de toneladas).

Mesmo tendo evoluído menos no quadriênio, as carnes bovina e suína não padecem dos males da redução. A bovina sofreu ligeiro influxo em 2011, mas se recuperou no ano seguinte e tende a fechar 2013 com um volume recorde – cerca de 9 milhões de toneladas, o que representa evolução anual de 2,75% e bienal de 6,44%. O incremento de produção da carne suína tem sido mais modesto. No entanto, apresenta expansão contínua, sem retrocessos. Os pouco mais de 3,5 milhões de toneladas previstos para 2013 também serão novo recorde, correspondendo a aumentos de 1% em relação a 2012 e de 3,5% sobre 2011.

A despeito da redução do frango - que, mesmo assim, responde por 50% da produção total prevista (boi: 36%; suíno: 14%) – as três carnes tendem a fechar 2013 com um volume global muito próximo dos 25 milhões de toneladas, o que, se confirmado, representará novo e consecutivo recorde do setor produtivo. As previsões da CONAB em relação à carne de frango confirmam projeções do próprio setor avícola de nova redução da produção em 2013.  (Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Mais uma baixa e frango vivo retorna ao preço de um ano atrás

Ontem, dia 29/10, o frango vivo negociado nas granjas do interior paulista sofreu nova baixa de cinco centavos, a décima em pouco mais de duas semanas, sendo negociado por R$ 2,50/kg. Dessa forma, se com a queda ocorrida na segunda-feira, 28, retrocedeu aos preços de agosto passado, com o recuo de ontem retorna, simplesmente, aos mesmos preços de um ano atrás, ou seja, de outubro de 2012, ocasião em que a cotação do produto permaneceu inalterada (em R$ 2,50/kg) no decorrer dos 31 dias do mês.Considerando-se que as baixas atuais começaram no final da primeira quinzena de outubro corrente (dia 15), constata-se que o frango vivo vem perdendo em média, diariamente, cerca de 1% de seu preço, o que significa que acumula redução de mais de 16% no mês. 
Esse índice não chega a representar resultado inédito, pois há exatos seis meses, em abril passado, o frango vivo enfrentou recuo maior de preço (-25%), caindo de R$ 2,40/kg para R$ 1,80/kg, o menor valor de 2013. A diferença é que as quedas de então ocorreram em um espaço de 30 dias; agora, acontecem na metade desse tempo. Como ainda faltam dois dias para o encerramento do mês e existem negócios abaixo do valor ontem registrado, parece estar claro que outubro corrente será encerrado com uma cotação inferior à de outubro de 2012. Mas o simples fato de, nas duas primeiras semanas, ela ter permanecido no nível máximo de 2013 garante um ganho em relação ao ano passado. Até ontem, a média registrada (R$ 2,85/kg) se encontrava 14% acima da média de um ano atrás (R$ 2,50/kg). Em tempo: a exemplo do ocorrido na segunda-feira, ontem Minas Gerais também acompanhou São Paulo, efetivando negócios com queda de cinco centavos. Mas a cotação agora registrada pelo frango vivo mineiro (R$ 2,60/kg) ainda se encontra cinco centavos acima da observada um ano atrás (R$ 2,55/kg em 29 de outubro de 2012).   (Fonte: AviSite)




Da redação - São Paulo / SP

FAO afirma que inflação dos alimentos na América Latina e Caribe alcançou 0.6% em setembro

Os preços dos alimentos na região apresentaram uma inflação de 0.6% em setembro, número similar ao registrado em agosto e a média de 2013, comentou hoje a FAO. Segundo o Informe Mensal de Preços, quatorze dos dezoito países monitorados pela FAO informaram taxas mensais de inflação menores a 0.5%, enquanto que a inflação mensal geral da região subiu de 0.5% em agosto para 0.7% em setembro. Os países com as variações mais baixas nos índices de preços dos alimentos foram a Costa Rica e a Nicarágua, ambos com -0.3%. Em El Salvador e Panamá, inflações alcançaram -0.1%. 
Bolívia, Venezuela e Uruguai foram os países com maiores índices de inflação dos alimentos durante o mês de setembro, com taxas que chegaram a um pouco mais de 2% ,no caso do Uruguai, e de aproximadamente 4%, nos casos de Bolívia e Venezuela. Com respeito aos alimentos, o frango se destacou como o alimento que mais vezes impactou nas variações positivas da inflação nos países da região. O índice internacional de preços dos alimentos da FAO, por sua vez, cumpriu cinco meses de quedas sucessivas, fenômeno que não era visto desde o final de 2008. 

América Central, México e Caribe - Durante o mês de setembro foram observados movimentos moderados nas taxas mensais de inflação nos países da América Central, no México e na República Dominicana. Com exceção da Guatemala, as taxas de inflação mensal dos alimentos e geral destes países estiveram abaixo das médias regionais. Na Costa Rica, El Salvador, Nicarágua e Panamá, os índices de preços dos alimentos registraram variações negativas. Guatemala e Honduras foram os únicos países da América Central que informaram, em setembro, taxas de inflação mensal dos alimentos maiores que as registradas em agosto. Guatemala teve a maior taxa passando de 0,1% em agosto para 0,6% em setembro. 

América do Sul - Na maioria dos países da América do Sul, as taxas mensais de inflação dos alimentos ficaram abaixo da média regional. No Chile, Colômbia e Equador as taxas tenderam a permanecer ou a superar o nível relatado em agosto. Já a Bolívia, o Uruguai e a Venezuela informaram as taxas de inflação mensais mais altas da região pelo segundo mês consecutivo.  (Fonte:  FAO)


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


São Paulo / SP

Grife espanhola chega hoje ao país e quer abrir 50 lojas

Depois da chegada da norte-americana GAP, no mês passado, mais uma grife internacional de moda procurada por turistas brasileiros no exterior desembarca no país: a espanhola Desigual inaugura hoje, dia 30/10, em São Paulo, sua primeira unidade. Criada em Barcelona em 1984 e conhecida por um estilo "hippie fashion" com estampas coloridas, a Desigual chega com operação própria e planos de abrir 50 lojas em quatro anos. "Os brasileiros estão entre os nossos maiores clientes na Europa e nos EUA", disse à Folha o presidente da Desigual, Manel Jadraque, que virá ao país no fim de novembro para festa de inauguração. Ele não revela quão mais caro será o preço médio no Brasil. Lá fora, a marca tem um posicionamento de preço um pouco mais alto que a também espanhola Zara. Jeans começam em US$ 100 (R$ 
218) e podem chegar a US$ 170 (R$ 370) nos modelos mais estilizados. "Trabalhamos para ter preços acessíveis."

A marca escolheu para a estreia o Pátio Higienópolis, shopping de classe alta, mas que não exibe grifes de alto luxo como o JK Iguatemi, endereço escolhido por empresas estrangeiras mais acessíveis, como a Top Shop e a GAP. O Brasil é o 110º país a receber uma operação da marca espanhola, que faturou o equivalente a R$ 1,9 bilhão no ano passado. Na América Latina, a empresa chegou em 2010 e tem operações no Chile, na Colômbia, no Panamá, na Venezuela e na Argentina. "Vamos crescer no país com lojas próprias [sem sócios] e também por meio de franquias", diz Jadraque. Ele afirma que em breve quer começar a produzir peças no Brasil, de forma terceirizada. A empresa também vai investir na comercialização em lojas multimarcas.

O Brasil é candidato a receber uma superpromoção que tem feito a fama da marca em cidades como Londres e Paris. É a promoção dos seminus, na qual os primeiros cem clientes a entrar na loja só de roupa íntima na liquidação podem se vestir de graça. A chegada aqui está sendo mais comportada. A empresa dará uma camiseta aos primeiros cem clientes que chegarem à loja e que tenham compartilhado um post sobre a inauguração no Facebook. Outra marca que deve desembarcar no Brasil é a sueca H&M, em 2014.  (Agência Folha)


São Paulo / SP

Gaúcha de 80 anos vira empresária e lança marca própria de esmaltes

Empresária aos 80 anos, Maria Helena Soares é
um exemplo de empreendedorismo
Aos 80 anos, a gaúcha Maria Helena Soares, que é manicure há quatro décadas, resolveu lançar-se como empreendedora. Com duas sócias, ela lançou uma linha de esmaltes que leva seu nome. Soares conta que sempre fez misturas de esmaltes para as clientes do salão em que trabalha, no bairro de Higienópolis, em São Paulo. O negócio começou a crescer e elas resolveram oficializar o produto e lançar uma linha. "Nós ficamos dois anos estudando até montarmos o projeto. Hoje em dia a Maria Helena continua criando as cores e nós temos uma fábrica terceirizada que faz a produção", explica Ruchelle Crepaldi, 27, que é filha da dona do salão e sócia da Maria Helena Misturinhas. Ainda assim, Soares continua trabalhando como manicure. "Estou muito feliz com o negócio. Para mim, é um sucesso. Mas trabalho há 40 anos com isso, então não pretendo parar." A linha já tem 44 cores produzidas e, recentemente, lançou uma coleção de tratamento de unhas. Segundo Crepaldi, o produto é 98% nacional. "Só o vidro é importado", diz. Os produtos são vendidos em salões de belezas, perfumarias, esmaltarias e lojas on-line. São 50 pontos de venda pelo país e o preço varia entre R$ 18 e R$ 21. "Queremos lançar uma linha infantil e, mais para frente, uma de hidratação", diz Crepaldi.  (Agência Folha)


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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP

Exportação de açúcar no Porto de Santos diminui após incêndio da Copersucar

Os embarques na semana após o incêndio foram de aproximadamente 300 mil toneladas, de acordo com dados fornecidos pela administração do porto. Em cada uma das duas primeiras semanas de outubro, as exportações somaram cerca de 500 mil toneladas. No ritmo atual, os embarques em outubro devem totalizar 1,7 milhão de toneladas, uma queda de 8% ante o mesmo mês do ano passado. Cerca de dois terços das exportações brasileiras de açúcar ocorrem através do Porto de Santos. O incêndio atingiu todos os seis armazéns usados pela Copersucar, destruindo cerca de 180 mil toneladas de açúcar. No dia do acidente, os preços do açúcar bruto na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) alcançaram a máxima em quase um ano. As cotações vêm recuando desde então porque a oferta da commodity ainda é ampla e suficiente para atender à demanda imediata. Os estragos causados pelo fogo podem ser um problema no início da próxima safra. Segundo peritos, a recuperação completa do terminal da Copersucar pode levar até 18 meses. A preocupação maior é com a logística, disse Michael McDougall, vice-presidente sênior da corretora Newdge.  (Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Uso de redes sociais é muito importante para 38% dos internautas brasileiros

O uso das redes sociais no Brasil, conhecido pela fácil aceitação e profusão dos principais nomes, como Facebook e Twitter, é de grande importância para navegação na internet, de acordo com 38% dos usuários. Os números são da Emarketer, que publicou nesta semana pesquisa feita na América Latina. Em uma escala de 1 a 5, 25% conferem nota 4 para a relevância destas mídias, enquanto 27% aplicam nota 3. Para 6% a importância é pequena, enquanto 4% afirmam que o uso destes sites não é considerável para experiência online. O levantamento ainda compara o cenário brasileiro com outros países latino americanos. Utilizando a mesma escala de importância, o México aparece com notas de 5 a 1, respectivamente, em 28%, 25%, 34%, 8% e 4%. Na Argentina o quadro é semelhante, com 27%, 19%, 36%, 10% e 9%. Para Gabriel Borges, CEO da Ampfy, agência de comunicação especializada em aproximar marcas e consumidores da dinâmica das mídias sociais, a utilização de redes sociais, não apenas no Brasil, acaba substituindo várias outras maneiras de se comunicar, além de aproximar pessoas que normalmente não se falariam por distância geográfica. “Desde o mIRC, passando pelo ICQ, MSN até chegar no Facebook Messenger de hoje, o comportamento do brasileiro mostra-se altamente comunicativo e sociável. Pesquisas já apontam que a média de amigos no Brasil é superior a mundial, e isso transparece na importância das redes sociais no País”, acredita Borges.  (Fonte: Nisasi Comunicação)


São Francisco / EUA

Dell é privatizada e passa a ser comandada por Michael Dell

A Dell finalmente concluiu a contestada venda para seu cofundador, Michael Dell, e a empresa Silverlake. Pelos termos do acordo, os acionistas da companhia vão receber 13,75 dólares em dinheiro por cada ação que possuem da Dell, mais o pagamento de um divididendo especial de 0,13 centavos de dólar, em um valor total de 13,88 dólares em dinheiro por ação. Dessa forma, a transação total está avaliada em cerca de 24,9 bilhões de dólares. Vale lembrar que Michaell Dell afirmou recentemente que o público poderia esperar uma “onda significativa de tablets” da Dell. Também é esperado que a Dell foque mais no seu setor corporativo, onde vem obtendo melhores resultados recentemente.  (Fonte: The Verge)


Nova Iorque / EUA

IFS lança aplicativo para smartphones Samsung KNOX

A IFS, produtora de software para gestão empresarial (ERP), lançou o aplicativo de smartphone Notify Me para Samsung KNOX. A nova solução vem com a proposta de ajudar as empresas a adotar aplicações móveis com segurança, sem invadir a privacidade de seus funcionários. O Notify Me é um aplicativo para smartphone corporativo que permite aprovar e autorizar requisições e ordens de compras, cobrança de fornecedores e despesas de viagens. Essa solução, segundo a companhia, marca o início de uma família Touch para o Samsung KNOX que a IFS pretende desenvolver. “Como uma das primeiras fornecedoras de software a oferecer o aplicativo, a IFS poderá proporcionar ao seu cliente um nível avançado de segurança e gerenciamento das funcionalidades do Samsung KNOX, protegendo dados das companhias contra vazamentos, malware e ataques maliciosos”, afirmou Injong Rhee, vice-presidente sênior de estratégia tecnológica da KNOX Business e R&D Group para a Samsung Electronics.  O Chief Technology Officer da IFS, Dan Matthews, destaca que mais e mais companhias estão implementando estratégias BYOD, que permitem que os funcionários levem para o ambiente de trabalho seus próprios dispositivos móveis. Esse movimento, segundo ele, “está gerando uma necessidade de compartilhar a plataforma Android para garantir segurança de uma maneira transparente e intuitiva”.  (Agência EFE)

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TELECOM

São Paulo / SP

Lucro da TIM cai 15,6% e soma R$ 315 milhões no trimestre

A TIM registrou lucro líquido de R$ 315,015 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 15,6% sobre um lucro líquido de R$ 373,186 milhões do mesmo período do ano passado. O Ebitda da companhia subiu 4,2%, para R$ 1,252 bilhão, com uma margem 24,6%, representando um recuo de 0,8 ponto porcentual sobre o ano passado. O balanço foi divulgado na noite de ontem, dia 29/10. A receita líquida somou R$ 5,083 bilhões no terceiro trimestre, o que significou uma alta de 7,6%. O resultado financeiro líquido terminou o período com perdas de R$ 90,237 milhões, um aumento de 206,4% sobre o mesmo intervalo do ano passado.  (Agência Estado)

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ENERGIA



Da redação - São Paulo / SP

Honda inicia construção do seu 1º parque eólico no Brasil

A Honda Energy do Brasil, subsidiária da Honda Automóveis do Brasil, realizou na tarde de ontem, dia 29/10, uma cerimônia para marcar o início das obras do seu primeiro parque eólico, que será construído na cidade de Xangri-lá, no Rio Grande do Sul (RS). O evento, realizado no local do empreendimento, contou com a participação do vice-presidente sênior da Honda South America, Issao Mizoguchi, do presidente da Honda Energy, Carlos Eigi Miyakuchi, do prefeito da cidade de Xangri-lá, Cilon Rodrigues da Silveira, do secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento no Rio Grande do Sul, Mauro Knijnik, do diretor do ministério de Minas e Energia, Jorge Paglioli Jobim, entre outras autoridades e representantes da diretoria do grupo Honda.
A construção de um parque eólico para suprir 100% da demanda de energia elétrica de uma unidade fabril é uma iniciativa inédita entre as fabricantes de automóveis atuantes no País e no grupo Honda em todo o mundo. O projeto receberá investimento inicial de R$100 milhões e deve iniciar suas operações em setembro de 2014, tornando-se o símbolo do compromisso da empresa em minimizar os impactos ambientais de suas atividades.
O empreendimento contará com nove turbinas, de 3MW, com capacidade instalada de 27MW. Isto representará a geração de 95.000 MW/ano, o equivalente ao consumo de energia de cidades com aproximadamente 35 mil pessoas e à demanda de energia elétrica da planta de Sumaré, que possui capacidade instalada para a produção de 120 mil carros por ano. Com o projeto, a Honda deixará de emitir cerca de 2,2 mil toneladas de CO2 por ano, o que representa aproximadamente 30% do total gerado pela fábrica. “Desde que iniciou a produção no Brasil, em 1976, a Honda tem se empenhado em contribuir com a sociedade brasileira, trabalhando constantemente para minimizar os impactos ambientais de suas atividades. A energia eólica apresenta excelentes resultados, pois não gera CO2 durante a sua produção. 
Estamos muito satisfeitos em iniciar as obras do parque e avançar mais um passo na utilização de energias renováveis. A Honda continuará trabalhando proativamente em busca de atividades em prol do meio ambiente”, destaca Carlos Eigi Miyakuchi. 

Ainda durante com a cerimônia, a Honda Energy apresentou o logotipo da empresa. O gráfico circular identifica a terra, simbolizando a natureza sustentável, enquanto o traço branco no círculo representa a linha do equador, indicando que a empresa está localizada no hemisfério sul, além de simbolizar seu crescimento constante. A cor azul, predominante no logo, traduz o céu, ar e água, todos essenciais para a vida. Já a linha ondulada em azul, representa o movimento do vento, necessário para a geração da energia.

Sobre o compromisso ambiental da Honda - As primeiras ações socioambientais da Honda surgiram na década de 60, quando, por iniciativa de seu fundador, Soichiro Honda, foi criado um departamento para estudar e reduzir as emissões de seus produtos, além de promover ações para reforçar os laços com as comunidades locais. Em 2011, a empresa estabeleceu a meta de reduzir em 30%, até 2020, as emissões de CO2 de seus automóveis, motocicletas e produtos de força, e também de seus processos produtivos em todo o mundo, em comparação com os níveis obtidos em 2000. Assim, o parque eólico é uma das diversas iniciativas que a empresa vem realizando neste sentido e contribuirá significativamente para que as metas sejam atingidas no Brasil. Nas fábricas de automóveis e motocicletas Honda no País, assim como nas demais unidades produtivas da empresa no mundo, o nível de CO2 emitido é constantemente monitorado nos processos, com planos de melhoria contínua. Os conceitos de Green Factory, Green Logistic, Green Dealer e Green Office adotados pela empresa consolidam ações de redução dos impactos ambientais em toda a cadeia produtiva, desde seus fornecedores, passando pelas fábricas e transporte de seus produtos até a rede de concessionárias. 
(Fonte: FSB Comunicações – Agência Institucional da Honda South America)


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TURISMO  e GASTRONOMIA

São Paulo / SP

Rede Atlântica Hotels expande negócios para cidades médias brasileiras

A rede Atlântica Hotels, uma das maiores administradoras hoteleiras na América Latina, anunciou nesta terça-feira que expandirá seus negócios para cidades médias consideradas 'pólos' pelo grupo no Brasil, em uma aposta pelo potencial desse mercado apesar da crise econômica mundial. A meta é dobrar o número de hotéis até 2017, com 160 hotéis em 56 cidades médias e oito mil empregados diretos. "Queremos consolidar nossa presença nas capitais e expandir em cidades que são pólos regionais. Assim vamos abrir novos mercados e garantir a ocupação dos hotéis existentes", afirmou Rafael Guaspari, vice-presidente de Desenvolvimento. Cidades como Sinop, no Mato Grosso, Santos, no litoral paulista e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, por onde passa o gasoduto Brasil-Bolívia, foram identificadas com grande potencial para o setor hoteleiro, apontou Anne Morrissey, da divisão de marketing do grupo.
Grandes capitais como Porto Alegre, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro, que apesar do desenvolvimento hoteleiro ainda precisam de mas oferta, terão alguns projetos da rede. Guaspari esclareceu que a expansão não obedece à realização dos grandes eventos esportivos previstos para os próximos anos, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. "Queremos abrir novos mercados, o que é importante para gerar negócios e faturamento no país", reforçou Guaspari. Capitais das regiões norte e nordeste, como Manaus, Salvador, Cuiabá, Palmas e Rio Branco, também estão nos planos de expansão da companhia, que também criou um aplicativo para reservas e busca nas redes sociais, ferramenta que teve 5.500 downloads em três meses.  (Agência EFE)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Com lançamento de DVD, ex-ministros debatem em SP os rumos da economia

O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega (Governo Sarney) lança na noite de hoje, dia 30/10, em São Paulo, a versão em DVD do documentário "O Brasil deu certo. E agora?", dirigido por Louise Sottomaior. O lançamento será acompanhado de um debate com nomes relevantes da economia brasileira. Além de Nóbrega, idealizador do projeto cinematográfico, serão debatedores os ex-presidentes do Banco Central Gustavo Loyola e Henrique Meirelles, além de Roberto Setubal (Itaú Unibanco). 
Produzido na forma de depoimentos, o documentário "O Brasil deu certo. E agora" traz uma retrospectiva sobre os avanços político-econômicos que levaram a estabilidade do País. Os principais momentos econômicos brasileiros desde os anos 1980 são relatados e analisados por três ex-presidentes da República – José Sarney, Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso –, além de ex-ministros da Fazenda, ministros de outras pastas (como Planejamento e Casa Civil), ex-presidentes do Banco Central, economistas e acadêmicos. Para Mailson da Nóbrega, o ponto de partida do debate deverá ser o próprio nome do documentário ("O Brasil deu certo. E agora?). "O desafio para o Brasil é enfrentar as mudanças que nos colocam no caminho do clube dos ricos, do qual fazem parte 25 países. A agenda é complexa", avalia o ex-ministro, que é sócio da consultoria Tendências.


Sobre o pelestrante - Mailson da Nóbrega e Louise Sottomaior, diretora do documentário: registro da história recente da economia brasileira. Entre os fatos que levaram o Brasil a dar certo, como diz o título do documentário, estão, segundo o ex-ministro, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a autonomia do Banco Central, a melhora da infraestrutura e o efeito pós-programa de privatização do período FHC.
Outro debatedor e personagem do documentário é Gustavo Loyola. Ele analisa a produção: "O documentário mostra uma mudança na trajetória estrutural do País, que nos aproximou da rota de crescimento sustentável e do desenvolvimento". Segundo o economista, esse longo processo, que afastou o Brasil de vulnerabilidades como inflação alta e crises externas, deveria continuar. Loyola defende que a política econômica seja um dos temas eleitorais. "O momento eleitoral deveria incluir esse tipo de reflexão. Infelizmente discutimos pouco essas questões. O debate fica mais concentrado em dizer quem fez isso, quem fez aquilo", lamenta o ex-presidente do BC.  O evento de hoje, dia 30/10, começa a partir das 20 horas, com a exibição do documentário. O debate acontece das 21h15 às 22 horas.

Serviço:
Espaço Itaú de Cinema – Rua Augusta, 1.475, São Paulo, a partir das 20 horas.
(Fonte: iG São Paulo)



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