Edição 933 | Ano V

Da redação - São Paulo / SP

Crescimento do Brasil perderá força afirma OCDE

O crescimento econômico deverá perder força no Brasil, na Índia e em alguns outros países em desenvolvimento nos próximos meses, enquanto as economias desenvolvidas continuarão se recuperando, segundo pesquisa da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O índice de indicadores antecedentes dos 34 países membros da OCDE subiu para 100,7 em julho, de 100,6 em junho. Leituras acima de 100,0 indicam que o crescimento econômico ficará em linha com a tendência, que varia de país para país. No entanto, o índice do Brasil caiu de 99,1 em junho para 98,9 em julho e o da Índia recuou de 97,3 para 97,1. Os indicadores antecedentes da China tiveram leve queda de 99,5 para 99,4. Os indicadores antecedentes são destinados a fornecer sinais antecipados de pontos de viragem na atividade econômica de cada país e são baseados em diversas informações com histórico de sinalizar mudanças futuras. Recentemente esses dados têm mostrado uma transformação no crescimento global, que desde 2008 vinha sendo puxado pelas economias em desenvolvimento que agora enfrentam dificuldades para se recuperar. 

Brasil e Índia têm sido afetados pela saída de capital à medida que os investidores antecipam um fortalecimento das economias desenvolvidas e um eventual aperto na política monetária de alguns bancos centrais desses países. "O principal risco negativo para o Sudeste da Ásia, a China e a Índia é a turbulência no mercado financeiro provocada pela perspectiva de redução das compras de bônus nos EUA", comentou a OCDE. Os dados da organização apontam que a Alemanha continua liderando a modesta recuperação da zona do euro, com um aumento no índice de indicadores antecedentes para 100,4 em julho, de 100,2 em junho. A Itália, cujo índice subiu de 100,3 para 100,6, deverá ter uma aceleração no crescimento depois de quase dois anos de declínio na atividade. Para os Estados Unidos e o Japão, as duas maiores economias desenvolvidas do mundo, os dados sinalizam crescimento firme adiante. O índice de indicadores antecedentes dos EUA subiu de 101,0 para 101,1 e o do Japão permaneceu em 101,1.   (Fonte: Agência Dow Jones)


Da redação - São Paulo / SP

Brasil é país mais avançado socialmente no BRICs

O Brasil é o mais avançado socialmente entre os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), de acordo com o Índice de Progresso Social, lançado nesta quarta-feira (04/09). Entre os países da América Latina, o Brasil fica na terceira colocação, atrás de Chile e Argentina. Desempenho - O Índice de Progresso Social classifica 50 países por seu desempenho social e ambiental e foi desenvolvido pelo professor da Harvard Business School Michael E. Porter, e pela instituição Social Progress Imperative. Em vez de indicadores econômicos, a pesquisa leva em conta resultados sociais e ambientais para medir o progresso de um país. 

Posição - Entre as 50 nações analisadas, o Brasil ficou em 18º lugar, atrás do Chile (14º) e da Argentina (15º), mas na frente de China (32º), Rússia (33º), Índia (43º), e África do Sul (39º).

Análise - O índice analisou dados de 52 fontes, agrupadas em três categorias principais (Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos de Bem-Estar e Oportunidades). Com base nesses critérios, o levantamento concluiu que os maiores desafios para o Brasil no momento são melhorar a segurança pública, quesito no qual o país está em 45º lugar na lista de 50, e os direitos femininos - o respeito à mulher ficou em 43º lugar.

Esforços - O país também precisa centrar esforços no aprimoramento do acesso ao ensino superior (33º lugar) e da qualidade da saúde (31º lugar); na melhora das necessidades humanas básicas (30º lugar) e da sustentabilidade do ecossistema (21º lugar).

Suécia - A Suécia é o país mais avançado socialmente, de acordo com o índice, seguida da Grã-Bretanha, Suíça, Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Austrália e Japão.


Da redação - Brasília / DF

Receita libera hoje consulta ao quarto lote do IR 2013

A Receita Federal libera hoje, dia 9/9, a partir das 9 horas, a consulta ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda de 2013 (ano-calendário 2012). Será liberada, também, a consulta a lotes residuais dos anos de 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008. Serão creditadas restituições para 1.351.333 
contribuintes, totalizando o valor de R$ 1,4 bilhão. O dinheiro das restituições será depositado no próximo dia 15 na agência indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração. O valor é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização. Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte pode acessar o site da Receita Federal ou ligar para o Receitafone, no número 146.Lotes de 2013 serão pagos até dezembro - O pagamento das restituições de 2013 será feito em sete lotes, no total. O primeiro foi pago em junho. O último será pago em dezembro (veja calendário). Têm prioridade os que entregaram a declaração antes, idosos, deficientes ou pacientes com doenças graves. O fato de não receber a restituição agora não significa necessariamente ter ficado retido na malha fina. Mas existe essa possibilidade. A Receita tem um sistema para verificar se a declaração está com algum problema e oferece oportunidade de corrigi-lo.  (Fonte: Assessoria de Imprensa Receita Federal)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Indicador de desemprego cai 2,3% em agosto

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), divulgado hoje, dia 9/9,, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,3% em agosto ante julho. De acordo com a FGV, o resultado sinaliza acomodação, após forte alta, de 7,2%, registrada no mês anterior. Ainda assim, expresso em média móvel trimestral, "o indicador sinaliza uma gradual piora do mercado de trabalho neste segundo semestre de 2013". A FGVo informou ainda que a classe que mais contribuiu para a desaceleração do ICD no mês de agosto foi a dos consumidores que possuem renda familiar de até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) foi negativo em 8,1%. No mês passado, essa classe apresentou grande peso para a alta do ICD, com variação de 11,5%.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 2,6% em agosto, considerando os dados com ajuste sazonal. "O resultado representa uma acomodação após quedas de 1,3% e 5,7%, em junho e julho, espectivamente", observou a FGV, em nota. O resultado, porém, não altera a tendência de desaceleração no ritmo de contratações da economia brasileira observada desde abril deste ano, destaca a Fundação. As principais contribuições para a alta do indicador, no período, partiram dos itens que medem as expectativas dos empresários em relação à tendência dos negócios, com variação positiva de 12,8%, e o grau de satisfação atual com a situação presente dos negócios, que avançou 4,4%. Os dois indicadores fazem parte da Sondagem de Serviços.   (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

Alimentação puxou IPC-S na 1ª quadrissemana do mês

O grupo Alimentação, que avançou de 0,17% na última leitura de agosto para 0,30% na primeira quadrissemana de setembro, foi o grupo que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,05 ponto porcentual, de 0,20% para 0,25% entre os dois períodos.
Os itens com as maiores influências positivas foram refeições em bares e restaurantes (de 0,86% para 1,01%), leite tipo longa vida (de 4,17% para 3,44%), plano e seguro de saúde (de 0,68% para 0,67%), aluguel residencial (de 0,53% para 0,56%) e tarifa de eletricidade residencial (de 0,91% para 
0,90%), embora alguns tenham apresentado desaceleração.
Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram batata inglesa (de -11,12% para -11,68%), cebola (de -26,93% para -23,89%), feijão carioca (de -9,33% para -11,86%), automóvel novo (de -0,43% para -0,35%) e banana prata (de -4,31% para -4,68%).
A FGV também destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de -7,66% para -6,25%), dentro do grupo Alimentação, tarifa de ônibus urbano (de -0,13% para -0,03%), no grupo Transportes, medicamentos em geral (de -0,17% para -0,03%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais, serviço religioso e funerário (de 0,09% para 0,30%), no grupo Despesas Diversas, pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,19% para 0,55%), no grupo Comunicação, e móveis para residência (de 0,04% para 0,41%), no grupo Habitação. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta com China

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 9/9, após a divulgação de positivos resultados de indicadores da China. Além disso, as ações em Sydney avançaram depois que a eleição federal australiana resultou no primeiro governo conservador do país em seis anos. A China registrou um superávit comercial de US$ 28,6 bilhões em agosto, de US$ 17,8 bilhões em julho. Já as exportações aumentaram 7,2% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o que indica que a segunda maior economia do mundo está se recuperando de uma desacelaração observada no ano passado. Além disso, a China informou que a inflação no país permanece contida, com o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subindo 2,6% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, em linha com a mediana das previsões de 11 economistas consultados pela Dow Jones.

O índice Xangai Composto subiu 3,4%, para 2.212,52 pontos, seu melhor ganho porcentual até o momento em 2013. O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,6%, para 22.750,65 pontos. O índice Shenzhen Composto fechou em alta de 0,9%, aos 1.039,91 pontos.
Além disso, as ações de alguns bancos chineses dispararam por causa do impacto da planejada zona de livre comércio em Xangai. O Bank of Communications e o Shanghai Pudong Development Bank subiram ao limite máximo diário de 10%, cada um.

Nas últimas semanas, os investidores passaram a comprar ações de empresas que devem se beneficiar da zona de livre comércio. A Shanghai International Port (Group), por exemplo, ganhou 165% no mês passado, em comparação com um avanço de 8,2% no índice Xangai Composto, no mesmo período.

Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 ganhou 0,7%, aos 5.181,50 pontos, depois que a eleição federal no país resultou no primeiro governo conservador em seis anos, pondo fim a um período de incerteza política desde que a votação foi convocada no início do ano.
Algumas ações de mineradoras superaram o mercado mais amplo após o resultado da eleição, uma vez que a coalizão Nacional Liberal se comprometeu a retirar os impostos sobre as emissões de carbono e partes da indústria de mineração. A BHP Billiton subiu 1,4% e a Rio Tinto ganhou 1,4%. Puxado pelos ganhos nos mercados estrangeiros, o índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu 1% para 1.974,67 pontos. Em Taipé, o índice Taiwan Weighted encerrou a sessão com avanço de 0,3%, aos 8.192,11 pontos. Nas Filipinas, o índice PSEi subiu 0,4%, para 5.997,04 pontos.


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

BIS retoma reunião e banqueiros mantêm silêncio

Começaram hoje, dia 9/9, as reuniões finais do encontro bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). Banqueiros centrais chegaram à sede da instituição no centro da cidade suíça de Basileia e não falaram com a imprensa. O Brasil é representado no encontro pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Além dele, a comitiva brasileira presente à reunião é composta pelo diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, e o responsável pela área de Assuntos Internacionais e de Regulação, Luiz Awazu Pereira da Silva. No encontro bimestral, banqueiros centrais de todo o mundo discutem questões com o objetivo de promover a estabilidade monetária e financeira. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


Da redação - São Paulo / SP

Qualcomm lança smartwatch Toq, com tela colorida e recarga wireless

Em meio aos lançamentos da semana durante a feira IFA, na Alemanha, a Qualcomm anunciou que seu smartwatch Toq (pronuncia-se talk), estará nas lojas no último trimestre do ano. O relógio tinha sido mostrado no início do ano como protótipo para exibir os recursos do display touch de baixo consumo de energia chamado Mirasol. Com a agitação em torno do tema, a Qualcomm resolveu tornar um protótipo um produto de verdade e promete um relógio inteligente, com display touch colorido, compatível com smartphones Android e com tempo de vida útil de bateria "de dias". O display Mirasol, que começou a ser utilizado por e-readers em 2011, é considerado uma tecnologia de LCD superior baixo consumo de energia que a utilizada pela Samsung em seu Galaxy Gear. Toq será capaz de trabalhar em sincronia com smartphones Android e poderá mostrar mensagens, ligações, tocar múisca e indicar a previsão do tempo. A Qualcomm ainda não esclareceu tamanho da tela ou o preço final do produto. Para reproduzir música, o Toq vai utilizar tecnologia Bluetooth para sincronizar com smartphones e terá uma "Premium Audio Edition" que virá acompanhada de fones de ouvido que permitirão aos usuários fazer ligações em sincronia com seu smartphone. A empresa colocou no ar um site especial para quem quer receber informações sobre o produto e liberou vídeos no YouTube. Outra novidade sobre o Toq é a habilidade de recarregar a bateria utilizando tecnologia wireless. A Qualcomm é uma das empresa que lideram o desenvolvimento da especificação WiPower, uma tecnologia de carga wireless que vai permitir recarregar dispositivos digitais sem precisar colocá-los sobre uma superfície de transferência de energia (os chamados charging pads). Haverá uma app Toq para programar o smartphone a enviar notificações e informações para o smartwatch. O relógio será compatível com smartphones rodando Android 4.0.3 ou superior. "O Toq estará sempre ligado e sempre conectado e vai dizer aos seus donos o que eles precisam saber com apenas uma olhada no seu pulso ou um sussuro em seu ouvido", disse Paul Jacobs, CEO da Qualcomm, em uma declaração à imprensa.


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Frango vivo mineiro obtém nova alta de R$0,05 e supera novamente o frango paulista

Campinas - SP, 09 de Setembro de 2013 - Segundo a Jox Assessoria, no final de semana as ofertas continuaram bem ajustadas mas, apesar da firmeza de mercado o preço do frango vivo no mercado paulista permaneceu no patamar de R$ 2,80. Em Minas Gerais o mercado firme propiciou nova correção nas cotações e o frango vivo passou a ser comercializado por R$2,85 e, após três dias abaixo da cotação paulista, conseguiu novamente maior valorização. Com esse novo reajuste o preço mineiro é mais de 21% superior aos preços praticados trinta dias atrás, mas permanece 6,5% inferior ao praticado na abertura deste ano. Neste cenário de demanda aquecida e ofertas restritas que deixam o mercado extremamente firme não está descartado novos ajustes no decorrer dessa semana.   (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP

Veterinários americanos apoiam novo sistema de inspeção para carcaças de aves

Campinas - SP, 09 de Setembro de 2013 - Em reposta à proposta do Government Accountability Office (GAO), que prevê novas regras para a inspeção da carne de aves nos frigoríficos, a Associação Federal de Veterinários dos Estados Unidos publicou uma nota em que se diz a favor às 
mudanças. E mais. Espera que o Food Safety and Inpection Service (FSIS), órgão de inspeção do USDA, publique as novas regras o mais breve possível. “Nossa experiência é que o novo sistema de inspeção avícola resulte em uma carne mais segura”, diz Douglas Fulnechek, veterinário e presidente da associação federal. “Com as propostas do novo sistema, os funcionários dos frigoríficos poderão separar as boas carcaças de frango das ruins. Após esta seleção, um inspetor federal e uma equipe de inspeção avaliarão as condições dessas carcaças. As carcaças, dessa forma, serão avaliadas duas vezes. Tradicionalmente, esta avaliação é feita apenas uma vez”, destaca. Ele ainda comentou que o novo sistema mantém a inspeção para carcaças saudáveis, mas enfatiza o controle microbiológico de todo o processo de abate para reduzir o risco de contaminação e de intoxicações alimentares causadas por Salomonella e Campylobacter. “No geral, nós entendemos que este novo sistema de inspeção proposto pelo GAO aumentará a segurança nas empresas frigoríficas e ajudará o FSIS em focar na inspeção da segurança do produto. Isso faz desse novo sistema uma melhoria para a proteção da saúde pública”, avalia Fulnechek. O GAO publicou um comunicado oficial em seu site com as propostas e os argumentos para o novo sistema de inspeção de carne de aves nos Estados Unidos. Veja aqui, o texto original em inglês dessa publicação.  
(Fonte: AviSite)   


Da redação - Brasília / DF

Regras para sistema de integração agroindustrial deverão ser mais claras

O Senado deu um importante passo para definir regras para os sistemas de integração entre produtores e agroindústrias, relação que se baseou, até agora, em contratos pouco equilibrados para as partes. Muitos deles geram conflitos, solucionados apenas nos tribunais. Foi aprovado, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 330/2011, que define regras para este tipo de relação.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defendeu a aprovação desta proposta como forma de estabelecer um marco legal para as integrações e de garantir segurança jurídica para produtores e agroindústrias. Durante os debates envolvendo o projeto, a CNA citou a falta de matéria específica para tratar do tema no ordenamento jurídico brasileiro, já que o Código Civil não consegue prever as particularidades deste tipo de relação na agropecuária.
A integração tem como base um contrato firmado entre produtor rural e indústrias processadoras. É muito comum na avicultura e na suinocultura, mas há casos também na fruticultura e na fumicultura. Por meio do contrato, o produtor rural se responsabiliza por parte da etapa de produção numa cadeia produtiva. O volume produzido é repassado à agroindústria, como matéria prima a ser processada e transformada no produto final.
Já avaliado e aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, o projeto pode seguir direto para a análise da Câmara dos Deputados, se não houver recurso dos senadores para votação em plenário. Regras - O PLS define os itens básicos que os contratos devem conter, com o mínimo de obrigações e responsabilidades das duas partes, garantindo mais transparência para as relações.
Divide alguns riscos inerentes à atividade, como as questões ambientais, o descarte de embalagens e questões sanitárias, que antes ficavam exclusivamente sob responsabilidade do produtor. Outro grande ganho deste projeto é a criação de um canal de diálogo paritário entre produtores e 
agroindústria, o que resultará no equilíbrio das decisões dos sistemas de integração, bem como a conciliação de conflitos. A proposta é evitar que possíveis impasses sejam solucionados antes que as partes recorram à justiça.  (Fonte: Canal do Produtor)

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MERCADO AUTOMOTIVO

Frankfurt / Alemanha

Daimler irá construir compactos da Mercedes no Brasil

A alemã Daimler planeja construir uma nova fábrica da Mercedes no Brasil para se beneficiar de crescente demanda por carros compactos no país, disse o presidente-executivo da montadora a um jornal alemão. O periódico Stuttgarter Zeitung citou o presidente-executivo da montadora de luxo, Dieter Zetsche, ao dizer que a Daimler escolheria entre dois ou três locais que haviam sido pré-selecionados para a fábrica no Brasil, este ano. Na edição de sábado do jornal, o executivo disse que não seria lucrativo exportar carros compactos para o Brasil. "Com a nova classe de compactos, temos carros que são atrativos e podem ser produzidos a baixo custo, tornando-os uma boa opção para este mercado", disse Zetsche. "Foi simplesmente uma questão de produzir no Brasil ou não estar presente no país nesse segmento. Nossa decisão é a seguinte: queremos participar." Zetsche não especificou o modelo a ser construído no Brasil. A Daimler define sua classe compacta como compreendendo os veículos da classe A e da classe B, bem como modelos GLA e CLA. No mês passado, a Daimler havia dito que estava considerando tal movimento, mas que ainda não tinha tomado nenhuma decisão.  (Agência Reuters)



São Paulo / SP

Carro brasileiro tem papel relevante nas vendas globais

Dos dez carros mais vendidos no Brasil, apenas um, o recém-lançado Ford Fiesta, é produzido e comercializado em diversas regiões do mundo, o que o caracteriza como um carro global. Os demais são fabricados apenas no País e, no máximo, exportados para a América Latina, principalmente para a vizinha Argentina. Ainda que possam ser considerados defasados em relação aos veículos disponíveis nos países mais desenvolvidos, os automóveis brasileiros têm importante colaboração nas vendas globais das montadoras.
Uno e Palio são os carros mais vendidos pela Fiat no mundo. No Brasil, ocupam a segunda e a terceira posição no ranking de vendas. Na sequência da lista global da Fiat estão os modelos 500, Punto e Panda. O Volkswagen Gol, líder do mercado brasileiro há 26 anos, está em sétimo lugar na lista geral da Volkswagen, que tem à frente Golf, Passat, Jetta, Tiguan, Polo e Lavida. Recentemente, ao divulgar o balanço de vendas do semestre, a General Motors informou que o Onix brasileiro ajudou a marca Chevrolet a registrar venda recorde de 2,5 milhões de veículos em todo o mundo.
O modelo, lançado em outubro do ano passado, está no topo da lista da GM no Brasil e é o sétimo no ranking dos mais vendidos localmente. Na lista global, que tem o Cruze como campeão, o Onix aparece em 13º lugar. Criado em uma plataforma global, o hatch por enquanto só é fabricado no Brasil.

New Fiesta - Já o Fiesta, único entre os dez mais vendidos no Brasil que é similar à versão feita na Alemanha, China, Tailândia e México, participa com 20% das vendas mundiais do modelo. O modelo está no topo da lista da Ford no Brasil e no segundo lugar no mundo, atrás apenas do Focus. 
A Ford brasileira, contudo, soma as vendas da nova versão, lançada em março, com as da antiga. “Nós ainda vivemos da herança do passado”, constata Ricardo Reimer, presidente da Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE Brasil). Para ele, o Brasil está avançando no uso de plataformas globais (uma mesma base em todos os mercados), mas precisará de pelo menos mais dez anos para se equiparar aos países desenvolvidos. Ele acredita, contudo, que em cinco anos já haverá mudanças significativas nos carros brasileiros, com uma migração maior de modelos regionais para globais. Vão contribuir para essa evolução as novas montadoras que estão se instalando no País e que iniciarão operações com a produção de modelos mundiais.

Na avaliação de Reimer, enquanto houver demanda significativa para um determinado modelo, mais tempo a montadora vai levar para substituí-lo por outro mais moderno. O preço é outro fator que pode manter um carro mais tempo em linha. O Gol, da Volkswagen, por exemplo, é líder de vendas há mais de duas décadas e, embora tenha passado por mudanças, é feito numa base defasada. Fontes do mercado informam que a sexta geração do Gol usará uma plataforma global, cuja vantagem é a redução de custos. Antes disso, a fabricante lança no Brasil, no próximo ano o global up!, compacto à venda na Europa e que na versão local passou por algumas mudanças, como o vidro traseiro mais estreito. Uma mesma plataforma pode gerar modelos de diferentes segmentos, como compactos, sedãs, utilitários e picapes e o desenvolvimento é único. A matriz ou uma subsidiária é escolhida para desenvolver a base, que depois é usada em diferentes mercados. “Até 2015, todos os carros da Ford no Brasil serão feitos em plataformas globais”, afirma o vice-presidente da Ford, Rogelio Golfarb. Além do novo Fiesta, a montadora produz no País o EcoSport, cuja plataforma foi desenvolvida por engenheiros do Brasil e dos EUA. Índia, Tailândia, China e Rússia também produzem o utilitário.

Defasagem - O sócio da consultoria Roland Berger, Stephan Keese, concorda que o Brasil ainda tem muitos modelos vendidos apenas regionalmente. Modelos de sucesso lá fora muitas vezes não chegam ao País por causa do preço.Reimer ressalta que, embora utilizem plataformas defasadas, modelos brasileiros passaram por importantes transições nas duas últimas décadas, principalmente com a introdução de novas tecnologias de segurança e conectividade.  (Agência Estado)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

Walmart prepara shopping de compras

O Walmart.com está em fase final de desenvolvimento do seu shopping de compras online. A varejista já tem contrato fechado com empresas que devem ampliar o portfólio do site de "forma considerável", aponta Flávio Dias, vice-presidente da operação de comércio eletrônico no Brasil. Após cinco anos de mercado, o site da varejista global figura entre os líderes de audiência no comércio eletrônico nacional e, desde o início do ano, separou sua operação de internet do varejo físico. É neste período que o site deu seu grande salto, e chegou a dobrar sua audiência de um mês para outro. A audiência do Walmart.com praticamente quintuplicou desde maio do ano passado, encurtando a distância entre os líderes Netshoes e Americanas.com. No período, as concorrentes também cresceram, mas em um ritmo menor: triplicaram, de acordo com dados da consultoria Comscore. 

Para rentabilizar a audiência alcançada, o objetivo é ampliar as cerca de 20 categorias existentes com fornecedores nacionais e importados, principalmente as com grande crescimento, como bebês, utilidades domésticas e móveis. Além disso, o site pretende entrar em novas categorias, como pet, vestuário, jóias, cosméticos, papelaria e livros, inclusive e-books. Esse crescimento deve incluir parcerias exclusivas e também mercadorias de marca própria. "Serão produtos que talvez não tenham uma visibilidade tão grande, e podem usar a plataforma para serem divulgados", conta Dias. O objetivo é fisgar o consumidor em diferentes situações de consumo. "Seja do estoque do Walmart, de outra loja, algo que trouxemos da China ou outro país ou marca que desenvolvemos aqui", define o executivo. A empresa promete que terá controle rígido da operação para manter o padrão de atendimento. "Para o consumidor não interesse de onde está vindo o produto. O que importa é que vai ser atendido pela central do Walmart, e vai entrar no nosso site para acompanhar o pedido. Temos controle para saber quem está escorregando". 

Concorrência na frente - O shopping de compras será apresentado depois do lançamento do concorrente Extra.com, em abril passado. Inicialmente foram incluídas no site 24 novas lojas, em categorias como moda, pets, esportes, jóias e bebês. As parcerias permitiram ao Extra dobrar seu sortimento e passar a oferecer um mix de cerca de 200 mil itens. A previsão é atingir uma gama superior a meio milhão de produtos até o final do ano. 

Para o diretor da consultoria especializada em comércio eletrônico e-bit, Pedro Guasti, o conceito faz parte de uma tendência internacional que mira o sucesso da Amazon, que pode abrir operação no Brasil. "Mas parece que o site vem enfrentando problemas para conseguir replicar o modelo por aqui". O principal entrave é que, nos Estados Unidos, o operador logístico é responsável pela entrega, enquanto. No Brasil, os sites são coresponsáveis pela venda, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Ou seja, a operação envolve riscos aos vendedores, principalmente se considerarmos problemas logísticos no País. 

A B2W, líder do mercado e que reúne Americanas.com, Submarino e Shoptime, não deixa claro se utiliza a estratégia, aponta Guasti. A empresa, aliás, vem recuperando seu market share após perdas relacionadas a reclamações sobre entrega entre 2010 e 2011. Thiago Gramari, analista do BB Investimentos, estima que o grupo some uma fatia de 25% do mercado. No final do ano passado, a empresa anunciou o lançamento de quatro novos centros de distribuição  e deve terminar 2015 com 15 centros espalhados pelo País. Ela é seguida pela Novapontocom, que controla os sites do Extra, Ponto Frio e Casas Bahia.

Prioridade - O Brasil é um dos mercados prioritários para a operação eletrônica na estratégia global do Walmart no comércio eletrônico, ao lado dos Estados Unidos, Inglaterra e China. "O comércio eletrônico no Brasil ainda está em estágio precoce de desenvolvimento. Há muito espaço para crescer", avalia Dias. A previsão é que o comércio eletrônico brasileiro cresça 25% este ano. O segmento ganhou 14 milhões de novos consumidores no País no primeiro trimestre, de acordo com a e-Bit.

Para continuar a se expandir no Brasil, o Walmart.com aposta, além da melhoria e expansão da oferta, também no aumento da capacidade logística. De pouco menos de 300 pessoas o site já aumentou sua equipe para 711 funcionários e pretende terminar o ano que vem com uma equipe de 2 mil pessoas. Enquanto a maior parte da contratação deste ano envolveu a área de tecnologia, que somou mais de 200 contratados. No ano que vem, será a vez da área de logística ser reforçada, período no qual o quarto centro de distribuição da empresa de Cajamar, em São Paulo, começará a produzir. Hoje são três centros: um em São Paulo e dois em Minas Gerais. A ideia é continuar expandindo para outras regiões. Na área de logística, Dias aponta que a operação brasileira pode utilizar estratégias de outros mercados onde atua. "Em Xangai, criamos micropostos em regiões estratégicas a partir da qual a última milha da entrega é feita com bicicleta. Temos acessos a estas tecnologia. Vamos escolher o que serve e o que não".  (Fonte: IG/SP)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP

Cristina Palmaka é a nova presidente da SAP Brasil

A SAP Brasil acaba de contratar a executiva Cristina Palmaka para assumir o cargo de presidente da filial local. Ela passa a comandar a subsidiária a partir do dia 1º de outubro. Cristina se reportará a Diego Dzodan, atual presidente da SAP Brasil e região SoLA, Southern Latin America), que reúne Brasil, Peru, Bolívia, Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina. Dzodan permanece baseado no Brasil e passa a se dedicar exclusivamente à liderança dos sete países. Ele comandou a operação local por pouco mais de um ano, tendo assumido o cargo de presidente da SAP Brasil, em junho do ano passado, em substituição a Luís César Verdi, que estava no posto desde 2009 e foi remanejando para outra área. Cristina possui mais de 20 anos de experiência na área de tecnologia e já teve uma passagem pela SAP Brasil, entre 2009 e 2010, quando foi vice-presidente de SME (pequenas e médias empresas) no Brasil. Ela atuou em outras empresas do setor, como Compaq/HP e Microsoft.


Da redação - São Paulo / SP

Yahoo libera relatório de transparência. Brasil pediu dados sobre 385 pessoas

Em seu primeiro relatório global de transparência, o Yahoo revela que recebeu 12.444 pedidos do governo americano para revelar dados de seus usuários na primeira metade do ano de 2013. Do total de pedidos, 11.402 foram atendidos, com a liberação dos dados. O relatório está disponível online. O relatório foi divulgado nesta sexta-feira, 06/09, e mostra que governos de 17 países, incluindo o Brasil, fizeram 30 mil pedidos de informações sigilosas usando instrumentos legais de solicitação que envolveram um total de 63 mil contas de usuários. Esse número, segundo o Yahoo, representa menos de 0,01% da base total mundial de usuários da Yahoo.

No Brasil, foram feitos 308 pedidos envolvendo 385 contas de usuários. Desses pedidos, 51 foram rejeitados; 54 resultaram em nenhum dado encontrado; 146 envolveram apenas a liberação de dados de registro (email alternativo, endereço de IP, nome ou localização);  e 57 tiveram conteúdo 
liberado (textos de e-mail, fotos do Flickr ou outros dados armazenados nos servidores da companhia). O Yahoo declara ter 700 milhões de usuários ativos em 60 países, mas não separa quantos são dos Estados Unidos. A empresa diz que regularmente rejeita pedidos que considera inapropriados para acesso a dados sigilosos dos seus usuários, incluindo pedidos obscuros ou ilegais, disse o diretor jurídico do Yahoo, Ron Bell. A empresa planeja liberar o relatório de transparência a cada seis meses.

No caso dos pedidos dos Estados Unidos, para cerca de 7 mil pedidos entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2013 apenas dados de registro foram liberados, mas outros 4,5 mil pedidos resultados em liberação de conteúdo armazenado nos servidores da empresa, tais como comunicação via e-mail ou mensagem instantânea; dados do Yahoo Address Book, arquivos e fotos que foram guardados, diz  o relatório. O relatório foi liberado pela empresa em meio ao agito gerado por uma série de vazamentos feitos pelo ex-funcionário da National Security Agency (NSA), Edward Snowden, que revelou as práticas do governo americano de coletar dados gerados por comunicações digitais entre usuários de internet alegando interesses de segurança nacional. Uma das revelações mais importantes de Snowden diz respeito ao programa conhecido como Prism, que supostamente dá à NSA a habilidade de coletar dados do Google, Apple, Microsoft, Yahoo e outras companhias de tecnologia.

Desde os primeiros vazamentos de informações de Snowden, em junho deste ano a vários veículos de comunicação, incluindo o jornal inglês The Guardian e o The New York Times, empresas de tecnologia como a Google e a Microsoft pediram permissão para esclarecer o número de pedidos de informações sigilosas que receberam dos governos. Atualmente, as empresas apenas podem revelar o número de pedidos feitos sob a vigência da Lei de Vigilância Estrangeira dos EUA se eles os aglutinarem com outros pedidos de outras agências legais dos EUA. Por conta disso, o Yahoo também juntou todos os pedidos num só bloco, sem separar aqueles que foram solicitados pela NSA do resto dos pedidos. “Incluímos os pedidos de segurança nacional dentro das nossas estatísticas", disse o diretor jurídico do Yahoo, Ron Bell, num post no blog. O relatório do Yahoo não inclui dados do Tumblr, diz a empresa, já que a compra pelo Tumblr pelo Yahoo foi anunciada só em maio deste ano. Segundo o Yahoo, o relatório de transparência do Tumblr será liberado mais a frente.  (Fonte: Assessoria de Imprensa do Yahoo Brasil)


Da redação - São Paulo / SP

Usa o Dropbox? Aprenda a proteger seus arquivos

Serviços de armazenamento online como o Dropbox são muito práticos, mas é normal hesitar em armazenar lá arquivos com informações “sensíveis”, como cópias de declarações de imposto de renda ou extratos bancários. Afinal, se por algum motivo sua conta for invadida, seus dados estarão em mãos erradas. Se esse é o seu caso um serviço gratuito como o BoxCryptor pode resolver o problema, já que ele criptografa automaticamente quaisquer arquivos adicionados à sua conta. E ele também funciona com outros serviços de armazenamento como o Box.Net, Google Drive e Microsoft SkyDrive.

Depois de instalar o app (disponível para Windows, Windows RT, Mac e Linux) seu PC ganhará um novo “HD” virtual contendo os arquivos de todos os serviços de armazenamento que estejam configurados em seu PC, como o Dropbox ou Google Drive. Para criptografar um arquivo ou pasta, basta clicar com o botão direito do mouse sobre ele e escolher a opção Encrypt.. Se você tentar abrir o arquivo usando o Dropbox ou um outro computador, ele será ilegível. Mas se você abrí-lo através do BoxCryptor, verá o conteúdo original. Se você criptografar uma pasta, quaisquer arquivos adicionados a ela serão automaticamente criptografados. Arquivos criptografados aparecem numa pasta do Dropbox com a extensão .bc, e no BoxCryptor com o nome destacado em verde.



O programa usa o algoritmo de criptografia AES-256, tendo como base sua senha do BoxCryptor, e se gaba de ter “conhecimento zero”: ou seja, o serviço não tem acesso à sua senha, e todo o processo de codificação e decodificação dos arquivos é feito em seu PC, e não em servidores remotos. Isso significa que se você esquecer sua senha não há como recuperá-la, nem como recuperar os arquivos que você criptografou. Portanto, escolha uma senha da qual você consiga se lembrar, ou “anote” ela em um local seguro, como um software gerenciador de senhas.

O BoxCryptor é gratuito para uso pessoal, o que inclui a integração com um serviço de armazenamento móvel e apps para o iOS ou Android. Uma conta pessoal ilimitada custa US$ 48 por ano e permite o acesso a serviços de armazenamento ilimitados e criptografa também o nome dos arquivos, além de seu conteúdo. Uma conta corporativa ilimitada custa US$ 96 anuais e adiciona a capacidade de criar grupos para compartilhar arquivos e pastas. O BoxCryptor consegue um bom equilíbrio entre segurança e conveniência, protegendo seus dados sem o incômodo da migração para um outro serviço de armazenamento online.

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

Da redação - São Paulo / SP

Terminais do Porto de Santos adotam regras mais rigorosas para acesso de caminhões

Com movimentação recorde registrada no mês de julho - 10,4 milhões de toneladas -, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) está adotando medidas mais rigorosas para controlar o acesso de veículos pesados ao Porto de Santos e conferir mais segurança às operações portuárias. A partir de agora, todos os terminais devem estar integrados, por meio da Internet, ao Sistema de Gestão de Tráfego de Caminhões (SGTC). A Resolução 95.2013 estabelece que todos os clientes e fornecedores sejam informados da obrigatoriedade da nova norma. Os terminais que utilizam pátios reguladores também devem considerar o agendamento, desde a origem, para entrada no espaço e os veículos só podem se dirigir ao respectivo terminal portuário quando existirem vagas no estacionamento rotativo a ele designado. Outra exigência é para que os terminais autorizem a expedição da documentação fiscal em seu nome apenas após o prévio agendamento do respectivo veículo de transporte da carga. Na documentação fiscal deve constar, obrigatoriamente, o número do agendamento que será fornecido pelo terminal ao seu cliente. A nova medida proíbe definitivamente o recebimento de veículos nos terminais sem o prévio agendamento e autorização. No caso de ocorrência de chegada de um caminhão sem cumprir o procedimento padrão, é obrigação do terminal fazer a comunicação à Codesp, com o nome e o endereço do cliente e os dados dos veículos. 
 (Fonte: Assessoria de Imprensa da CNT)

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TELECOM

São Paulo / SP

Nextel muda para estancar perda de mercado no País

A Nextel está virando de cabeça para baixo sua estratégia após terminar o segundo trimestre com queda de 8,3% no número de clientes em relação a 2012. A empresa está voltando atrás de decisões que afetaram o atendimento aos clientes e levaram ao atraso tecnológico em relação à concorrência. O presidente da Nextel no Brasil, Gokul Hemmady, diz saber que o rádio não atrai mais clientela. A diferença, agora, está na oferta de dados. A internet é justamente o "calcanhar de aquiles" da Nextel, segundo fontes do mercado de telecomunicações. A empresa está muito atrasada em comparação à concorrência. Enquanto Vivo, TIM, Claro e Oi oferecem o serviço 3G há pelo menos quatro anos, a Nextel ainda engatinha no setor. No momento, enquanto a Nextel começa a expandir mais agressivamente a rede 3G, as outras operadoras já estão na tecnologia seguinte, o 4G.
O serviço de banda larga móvel da Nextel, por enquanto, está limitado a São Paulo, com previsão de ser estendido para o Rio de Janeiro até o fim do ano. No entanto, a oferta de aparelhos da empresa seguirá restrita até o início de 2014, quando os clientes da empresa poderão finalmente usar os aparelhos mais populares entre os usuários de maior poder aquisitivo, como o iPhone, da Apple, e a família Galaxy, da Samsung. Como a Apple e a Samsung não vão adaptar seus aparelhos à oferta de rádio, o acesso ao produto será feita por um aplicativo criado em conjunto com o Google, o Prip, que estará disponível apenas para os assinantes da Nextel. A escassez de aparelhos representa uma contradição à intenção da companhia de atender, principalmente, a empresas e clientes pessoa física das classes A e B. Esse descompasso entre público-alvo e oferta fez a receita da Nextel com aparelhos despencar 40% no segundo trimestre de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado.

Tempo perdido - Tanto atraso em relação à concorrência é fruto de estratégias equivocadas. A possibilidade de a empresa entrar na era da banda larga móvel foi aberta em dezembro de 2010, mas só começa a virar realidade agora, dois anos e meio mais tarde. Segundo fontes de mercado, a NII - holding que controla a companhia - impôs à filial brasileira a terceirização do trabalho de expansão de rede e de tecnologia da informação à Nokia Siemens e à HP. "A decisão levou à queda na qualidade do serviço e a implantação da rede demorou bem mais que o esperado", diz a fonte. Os problemas ficaram mais evidentes no fim de 2011, quando acabou o período de estabilidade dos funcionários da Nextel que haviam migrado para as companhias contratadas. "Foi uma redução de custos que impactou também os sistemas das lojas da Nextel", explica a fonte. "O cliente tentava trocar o plano, mas não conseguia. Criou-se um círculo negativo." Além dos problemas internos, a Nextel também não agiu de forma rápida o suficiente quando seu diferencial de mercado deixou de existir. Até pouco tempo atrás, o rádio era a forma mais prática de duas pessoas se comunicarem sem pagar uma ligação. Segundo o gerente da área de telecomunicações da consultoria Frost & Sullivan, Renato Pasquini, essa realidade mudou nos últimos quatro anos, com o lançamento do plano de ligações ilimitadas da TIM, estratégia que logo foi adotada pelas demais operadoras. "O mercado de voz está maduro e ser competitivo nessa área já não representa mais muita coisa", diz o especialista.

Volta ao começo - Hemmady, que era diretor de operações da NII e assumiu a operação brasileira no fim do ano passado, afirma que boa parte dos erros do passado está sendo corrigida. A terceirização da rede, por exemplo, foi abortada. Ele afirma que a empresa já contratou 400 funcionários próprios para acelerar a expansão da rede 3G. "A partir de agora, as ofertas serão um mix de voz e dados, mas o foco vai estar nos dados." O executivo diz não estar preocupado com o fato de que a concorrência está um passo à frente no que diz respeito à tecnologia. "Não acho que o consumidor esteja interessado se o serviço é 3G e 4G, mas sim na experiência de navegação", diz. O presidente da Nextel no Brasil afirma que 2013 será um ano de "estabilização" dos serviços, que deverá levar a uma melhora do resultado final de 2014. O mercado financeiro, no entanto, não vê a situação sob o mesmo prisma. Um relatório do banco americano JP Morgan reduziu as estimativas para a ação da holding NII, que é negociada na bolsa eletrônica Nasdaq, por causa das dificuldades da companhia em implantar o serviço 3G no Brasil e no México, seus principais mercados. Os analistas André Baggio e Marcelo Santos também reduziram as estimativas para a receita e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para os exercícios de 2013 e 2014.   (Agência Estado)
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MERCADO LUXO

Frankfurt / Alemanha

Montadoras alemãs de luxo aumentam aposta em crossovers

As montadoras alemãs estão expandindo investimentos na categoria de crossovers premium, buscando explorar a demanda por modelos que combinam a funcionalidade de veículos utilitários esportivos (SUVs) com o conforto e desempenho dos carros de luxo. Tanto a BMW quanto a Daimler, líderes globais do mercado de luxo, planejam aumentar seu portfólio de crossovers para sete veículos até 2020, de acordo com fontes de fornecedores europeus, com lançamentos em vários tamanhos e preços. A Audi, subsidiária da Volkswagen, ficará logo atrás das montadoras em número de ofertas, com uma futura linha de seis crossovers, acrescentaram as fontes. Quase um em cada quatro veículos premium vendidos na Europa no ano passado era um crossover ou SUV. A categoria continua a crescer, a despeito das preocupações com tamanho e consumo de combustível, de acordo com a consultoria britânica LMC Automotive. Por que o boom? De acordo com o vice-presidente de desenvolvimento da BMW, Herbert Diess, os crossovers "têm um forte apelo e transmitem um certo estilo de vida. As pessoas querem se destacar do comum." Sem comentar sobre os planos específicos para os crossovers, Diess afirmou: "Nós lideramos o segmento há algum tempo eu estou bastante confiante de que vamos continuar a avançar com novas ideias." "Nós temos uma meta de lançar 13 novos modelos, incluindo crossovers em 2020", disse a porta-voz da Mercedes Bettina Singhartinger à Reuters, recusando-se a ser mais específica. A Daimler controla a Mercedes. A Audi, por sua vez, reduziu seus ambiciosos planos de crescimento em crossovers, disseram fornecedores, tendo engavetado propostas para modelos cupê do Q2 e Q4. Ainda assim, dois modelos maiores estão no estágio de planejamento, o Q6 e o Q8. "Estamos planejando novos modelos no nosso portfólio de SUVs, mas ainda não comunicamos os detalhes", disse um porta-voz da Audi.  (Agência Reuters)


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