Edição 920 | Ano V

Washington / EUA

Brasil pode precisar de novo aumento de juros

O Brasil ainda pode ter que aumentar mais os juros para lidar com a inflação elevada, avalia o Fundo Monetário Internacional (FMI). O país continua enfrentando um desafio considerável para conter a alta de preços, que vem superando o topo da meta do Banco Central (BC) e requer novo aperto monetário. A recomendação faz parte de um documento do FMI apresentado na última reunião ministerial do G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo, realizada em Moscou, na semana passada. O documento tem o título "Perspectivas globais e desafios de política" e destaca que a recuperação da atividade econômica global vem desapontando e o ritmo de crescimento será menor que o esperado, sobretudo por causa da zona do euro, que segue em recessão, e da expansão mais fraca dos países emergentes. Para os emergente, a avaliação é que eles vão navegar em "águas mais turbulentas" e os governos precisam ficar atentos a um cenário de maior volatilidade, sobretudo por conta da possibilidade de mudança da política monetária dos Estados Unidos.

Sobre o Brasil, o documento fala que o crescimento econômico continua a desapontar, embora pontue que "finalmente" o investimento dá sinais de expansão. O Fundo prevê expansão de 2,5% para a economia brasileira, número inferior à estimativa feita em abril, quando se previa crescimento 
de 3%.  Nos países desenvolvidos, EUA e Japão devem ser destaques em recuperação. O Fundo volta a falar que as políticas monetárias devem continuar sendo acomodatícias para estimular as economias. Nos EUA, o mercado de trabalho, apesar da melhora recente, segue fraco e os estímulos monetários seguem sendo necessários. Na Europa, em recessão, os estímulos monetários são mais que necessários. O FMI enfatiza que o ritmo dos ajustes fiscais deve ser cuidadosamente calibrado para evitar comprometer a recuperação das economias e o crescimento, postura diferente do passado, quando a instituição dava peso maior ao ajuste fiscal em detrimento da atividade econômica. Os desequilíbrios fiscais, diz o documento, são mais acentuados neste momento nos países desenvolvidos, como os da Europa. (Agência Estado)



Brasília / DF

FMI vai analisar pedido de Mantega sobre dívida

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, enviou correspondência este mês à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pedindo alteração na metodologia de cálculo da dívida bruta brasileira. Pelos critérios oficiais do País, a dívida fechou 2012 em 58,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Nas contas do organismo multilateral, chega a 68% do PIB. "O governo brasileiro entende que critérios padronizados para estatísticas nacionais são importantes para o FMI", diz a carta. "Porém, dado que o critério corrente distorce a estimativa da dívida bruta brasileira, solicitamos a revisão da metodologia." Em outro trecho, o documento afirma que os dados do FMI estão "substancialmente superestimados" e que isso prejudica a percepção sobre a situação fiscal brasileira.

Mantega explica, na carta, que a metodologia de apuração da dívida bruta foi alterada em 2008 para dar um retrato mais fiel sobre a situação das contas nacionais. Ele informa que, desde 2000, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Banco Central está proibido de emitir títulos. Porém, possui em carteira um volume elevado de papéis emitidos pelo Tesouro Nacional. No final de 2012, somava 20,6% do PIB. Diferente do FMI, que considera todos os papéis emitidos pelo Tesouro como dívida bruta, o governo brasileiro só contabiliza como endividamento a parcela dos títulos que são utilizados em operações compromissadas, "dado que esse valor é associado à dívida do Tesouro Nacional em poder do público". Essas operações são realizadas pelo Banco Central com o objetivo de retirar o excesso de liquidez do mercado. A parcela correspondia a 11,9% do PIB em dezembro de 2012.

Sem riscos - Os demais papéis, explica a carta, estão em carteira por razões "meramente técnicas" e são operações que "não interferem nas condições de mercado da dívida pública em nenhuma circunstância", uma vez que não têm natureza fiscal e não criam riscos de refinanciamento ao governo. O ministro comenta, ainda, que o tema foi objeto de discussões em nível técnico. Ele pede a Lagarde apoio para trazer a questão a uma "conclusão satisfatória". As estatísticas do FMI mostram que, medida como proporção do PIB, a dívida bruta brasileira é a maior entre os Brics (bloco que, além do Brasil, reúne Rússia, Índia, China e África do Sul. A dívida bruta da Rússia é de 10,9% do PIB; a da China, de 22,8% do PIB; a da África do Sul, de 42,3% do PIB; e a da Índia, e 66,8% do PIB. "Se o FMI aceitasse o pedido e mudasse a metodologia, haveria uma nova série para todos os países e a situação do Brasil em relação aos outros continuaria a mesma", comentou o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências.

A razão - Ele avalia que o governo até tem razão em suas ponderações, pois há uma parcela importante de títulos do Tesouro em poder do Banco Central que são dívida de governo para governo e não interferem no mercado. "Mas não é por causa da metodologia que a dívida bruta está crescendo", acrescentou. Na série do FMI, o endividamento avançou 3,6 pontos porcentuais de PIB entre 2011 e 2012. Na estatística "antiga" do Banco Central, próxima à do FMI, o aumento no mesmo período foi de 3,3 pontos porcentuais de PIB. Na sua avaliação, a dívida bruta cresce porque o 
Banco Central está fazendo parte do trabalho do Tesouro de rolar a dívida pública. Isso porque as operações compromissadas oferecem prazos mais curtos e melhor rentabilidade, por isso são preferidas pelo mercado.   
(Agência Estado)


Da redação - São Paulo SP

Mesmo cautelosos, brasileiros não dispensam roupas, viagens e melhorias no lar

De acordo com a pesquisa Global de Confiança do Consumidor do 2º Trimestre deste ano, realizada pela Nielsen, (www.br.nielsen.com), provedora global de informações e insights sobre o que o consumidor assiste e compra, apesar de 39% da população ter a intenção de pagar dívidas, cartão de crédito e empréstimo, a decisão de gastar com roupas novas, viagens e melhorias para o lar cresceu, respectivamente, de 30% para 33%; de 19% para 20% e de 14% para 17% do primeiro para o segundo trimestre de 2013.  “Tais tendências de consumo dão um fôlego na perspectiva da economia, já que na contrapartida a confiança do consumidor brasileiro caiu dois pontos, atingindo110”, pontua Claudio Czarnobai, gerente de atendimento da Nielsen.
O executivo esclarece que a população está mais cautelosa, mas isso não significa que deixarão de comprar itens que saia do consumo básico. Apesar de ter crescido o percentual das pessoas que acreditam que o Brasil esteja em recessão, de 37% para 41%, a grande maioria não possui tal percepção. Prova disso, é o tema “economia” estar entre as três principais preocupações entre os países latinos. Já no Brasil, questões como saúde, equilíbrio entre a vida profissional e pessoal além da criminalidade são as três principais preocupações, economia está na quinta posição, atrás ainda da educação e sustento dos filhos.Além disso, 58% dos brasileiros consideram boas as perspectivas de emprego para os próximos 12 meses e 10% consideram excelentes. “Mesmo com as possibilidades de inflação e as perspectivas para o PIB, jogadas para baixo a cada semana, o brasileiro ainda se mantém como um dos mais otimistas da América Latina, mas os números já provam que estão todos bem atentos com os caminhos da economia”, finaliza Czarnobai.  

Pesquisa Confiança do Consumidor 2º Trimestre 2013 - A Pesquisa Global Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor da Nielsen foi conduzida de13 a31 de maio de 2013 e entrevistou mais de 29 mil consumidores com acesso à Internet em 58 países na Ásia-Pacífico, Europa, 
América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui cotas de faixas etárias e sexo com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,6%. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% de penetração ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários para que o país seja incluído na pesquisa. O Índice de Confiança do Consumidor da China é compilado a partir de uma pesquisa separada que utiliza metodologia mista conduzida com 3.500 entrevistados. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice de Confiança Global do Consumidor, foi estabelecida em 2005. (Fonte: Versátil Comunicação Estratégica)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP 

IGP-M desacelera de 0,75% para 0,26% em julho

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou de 0,75% em junho para 0,26% em julho, divulgou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do IGP-M de julho ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados, de 0,20% a 0,38%, e abaixo da mediana de 0,28%. Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M desacelerou de 0,68% em junho para 0,30% em julho. Na mesma base de comparação, o IPC-M caiu de 0,39% para -0,07%. O INCC-M recuou de 1,96% para 0,73%. A variação acumulada do IGP-M em 2013 é de 2,01%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até julho é de 5,18%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em direções divergentes

Os mercados de ações da Ásia fecharam em direções divergentes nos pregões de hoje, dia 30/7, antes da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve dos EUA.
Na China, as ações avançaram depois que o Banco do Povo da China (PBoC) voltou a injetar liquidez no sistema através de suas operações de mercado aberto. Já na Austrália, os papéis fecharam estáveis após comentários do presidente do Banco da Reserva da Austrália (RBA), Glenn Stevens.
O índice Xangai Composto subiu 0,7%, para 1990,06 pontos, depois de o PBoC injetar o equivalente a US$ 2,8 bilhões em acordos de recompra reversa de sete dias no sistema. Esta foi a primeira vez em seis semanas que o banco central chinês injetou capital voluntariamente no sistema bancário. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,5% aos 21.953,96 pontos e o índice Shenzhen Composto caiu 0,3%, para 938,8 pontos.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, fechou estável aos 5047,2 pontos, após comentários do presidente do RBA, Glenn Stevens. A autoridade disse que inflação não impede cortes na taxa de juros, elevando as expectativas de que o banco central poderia reduzir as taxas em sua próxima reunião.
De maneira mais ampla, os investidores estão se concentrando em indicadores econômicos dos Estados Unidos para ver como eles podem afetar a posição do Federal Reserve sobre a política monetária. O Banco Central dos EUA deve concluir sua reunião de política monetária nesta quarta-feira. Dados do Produto Interno Bruto dos EUA também devem ser divulgados nesta quarta-feira.
O principal evento programado para a Ásia são os dados da indústria da China, na quarta-feira à noite. Os dados preliminares de julho, que foram publicados no início do mês, apontaram para outra contração no setor.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi subiu 0,9%, para 1.917,05 pontos. O índice Taiwan Weighted fechou em alta de 1,0% aos 8163,55 pontos e o índice PSEi, das Filipinas, terminou a sessão em alta de 0,2% aos 6728,00 pontos.


ONTEM no Brasil:

Bovespa encerra em baixa por realização de lucros

A agenda esvaziada, interna e externamente, no pregão de ontem, dia 29/7, propiciou ambiente para realização de lucros na Bovespa, principalmente depois de a Bolsa brasileira ter acumulado 9,3% de ganhos nas três semanas anteriores. A queda da sessão, que acompanhou igual movimento dos mercados acionários norte-americanos, ocorreu em ambiente de giro baixo, sinal de que o mau humor com o mercado doméstico pode ter suavizado.

- O Ibovespa terminou com perda de 0,42%, aos 49.212,33 pontos. Na mínima, registrou 48.975 pontos (-0,90%) e, na máxima, alcançou 49.461 pontos (+0,08%). No mês, acumula ganho de 3,70% e, no ano, queda de 19,26%.
- O volume financeiro da sessão somou R$ 4,388 bilhões. Os dados são preliminares.

Análise - Um profissional comentou que o giro fraco é sinal de que os investidores estão na defensiva, na expectativa do que vem pela frente nos mercados nesta semana. Ele se referiu às decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), na quarta-feira, dia 31/7, um dia antes dos anúncios do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE).
Mais cedo, saíram nos EUA o índice de atividade das empresas medido pelo Federal Reserve de Dallas, que caiu para 4,4 em julho, de 6,5 em junho, e o número de compradores de imóveis que assinaram contratos para compra de residências usadas, que recuou 0,4% em junho, ante previsão de aumento de 0,1%. Já o índice de atividade industrial do Meio-Oeste, elaborado pelo Federal Reserve de Chicago, subiu 0,4% em junho ante maio.
O Dow Jones fechou com baixa de 0,24%, aos 15.521,97 pontos. O S&P recuou 0,37%, aos 1.685,34 pontos, e o Nasdaq terminou com desvalorização de 0,39%, aos 3.599,14 pontos.
Internamente, Usiminas mais uma vez esteve entre as maiores altas do Ibovespa, depois de ter tido a recomendação elevada por BTG Pactual e Itaú BBA. A ação ON subiu 6,31% e ficou na segunda posição do índice, seguida da PNA, com +4,78%. CSN ON acompanhou de perto a trajetória e avançou 2,01%.
As blue chips Petrobras e Vale recuaram. Petrobras ON caiu 1,98%, PN, 1,59%, Vale ON, 1,30%, e Vale PNA, 1,20%. O preço do minério de ferro iniciou a semana em queda, de 0,7%, no mercado spot (à vista) chinês, a R$ 131,70 a tonelada seca.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em queda: Dow Jones -0,24%, Nasdaq -0,39%

Wall Street fechou em queda nos pregões de ontem, dia 29/7, em uma semana rica em indicadores e resultados, em que também haverá uma reunião do Federal Reserve norte-americano: o Dow Jones caiu 0,24% e o Nasdaq, 0,39%.

- O índice Dow Jones Industrial Average caiu 36,86 pontos a 15.521,97 pontos
- O índice tecnológico Nasdaq 14,02 pontos, a 3.599,14.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 0,37%, 6,32 pontos, a 1.685,33.

Análise - "Esperamos tantas coisas para a semana que, exceto por pequenos movimentos sobre ações particulares, não aconteceu grande coisa hoje" segunda-feira, destacou Steven Rosen da Société Générale. A reunião do Comitê de Política Monetária do Fed na terça-feira e quarta será chave.
Sem coletiva de imprensa prevista pelo presidente do organismo, Ben Bernanke, os operadores buscarão pistas no comunicado final da reunião que lhes permitam tirar conclusões sobre qualquer modificação de critérios ou calendário acerca de sua política monetária. Também são esperados os dados do emprego nos EUA na sexta-feira, já que é um dos principais critérios que o Fed estabeleceu para tirar decisões de política monetária, e a primeira estimativa oficial do PIB de Estados Unidos para o segundo trimestre na quarta-feira. Ontem as coisas começaram mal para os operadores: segundo dados da Associação Nacional de Agentes Imobiliários (NAR em sua sigla em inglês), os compromissos de compra e venda de casas nos EUA caíram levemente em junho em relação a maio. Para Fred Dickson, da DA Davidson, apesar dos recordes alcançados pelos índices de Wall Street durante as últimas semanas, "se observa menos convicção por parte dos compradores" e os níveis de negociações permaneceram limitados. O mercado de títulos fechou em queda. O rendimento do Tesouro a 10 anos avançou a 2,585% contra 2,561% de sexta-feira pela noite, e o do bônus a 30 anos fechou em 3,656% contra 3,618%.

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MERCADO FINANCEIRO

Berlim / Alemanha

Deutsche Bank anuncia recuo de 49,7% no lucro líquido

O lemão Deutsche Bank anunciou que o lucro líquido recuou 49,7% no segundo trimestre de 2013, para 335 milhões de euros, de 666 milhões de euros no mesmo período de 2012. No mesmo sentido, o lucro antes das taxas recuou 20,8%, de 1 bilhão de euros entre abril e junho de 2012 para 792 milhões de euros no segundo trimestre de 2013. A receita do Deutsche Bank alemão cresceu 2% para 8,2 bilhões de euros, de 8 bilhões de euros. As provisões contra empréstimos ruins subiu para 473 milhões de euros, 13% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. 
(Agência Dow Jones Newswires)


Berna / Suiça

UBS tem alta de 32% no lucro líquido dos acionistas

O banco UBS, da Suíça, teve alta de 32% no lucro líquido atribuído aos acionistas no segundo trimestre, para 690 milhões de francos suíços, ante 524 milhões de francos suíços no mesmo período de 2012. Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, os ganhos recuaram 30%. O lucro operacional antes das taxas cresceu 1,8% ante o mesmo período de 2012, passando de 1,002 bilhão de francos suíços entre abril e junho do ano passado para 1,020 bilhão de francos suíços no segundo trimestre de 2013. (Agência Dow Jones Newswires)



Da redação - São Paulo / SP

Itaú atinge R$ 7,1 bilhões e fica com o 2º maior lucro da história dos bancos

O Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 7,055 bilhões no 1º semestre, uma alta de 4,83% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o maior banco privado do país registra o 2º maior lucro da história dos bancos brasileiros, só atrás do próprio recorde do ano de 2011 Nos últimos quatro anos, o Itaú registrou os maiores lucros da história dos bancos brasileiros no 1º semestre. No 2º trimestre, o Itaú teve lucro líquido de R$ 3,583, alta de 8,44% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (quando ganhou R$ 3,304 bilhões). O resultado também é 3,2% maior do que os ganhos do 1º trimestre do ano (R$ 3,472 bilhões). Em bases recorrentes, o lucro do maior banco privado do país foi de R$ 3,622 bilhões no período. No segundo trimestre de 2012, o banco teve lucro líquido recorrente de R$ 3,585 bilhões.

O patrimônio líquido do banco no segundo trimestre atingiu R$ 75,8 bilhões, crescimento de 1,8% em relação ao trimestre anterior. Apesar de ter registrado o 2º maior lucro de sua história, o Itaú Unibanco reduziu a estimativa para crescimento da carteira de crédito no ano, passando de alta entre 11% e 14% para ganhos entre 8% e 11%. No balanço divulgado nesta segunda-feira, o banco destacou o crescimento dos empréstimos consignados e dos financiamentos imobiliários, com altas de 13,5% e 8,7% no 2º trimestre, respectivamente.  

MAIORES LUCROS DE BANCOS NO 1º SEMESTRE

Banco         Lucro (em R$ bilhões) Ano
Itaú Unibanco       7,133 2011
Itaú Unibanco       7,055 2013
Itaú Unibanco       6,73         2012
Itaú Unibanco       6,399 2010
Banco do Brasil       6,262 2011
Bradesco       5,868 2013
Bradesco       5,626 2012
Banco do Brasil       5,51         2012
Bradesco       5,487 2011
Banco do Brasil       5,076 2010
Fonte: Economatica

(Fontes: Assessoria de Imprensa da Febraban e Agência Reuters)



São Paulo / SP

Cartões movimentam R$ 189,43 bilhões no primeiro trimestre deste ano

As compras que tiveram como meio de pagamento cartões de crédito e débito alcançaram R$ 189,43 bilhões no primeiro trimestre deste ano, aumento de 16,9% em relação ao mesmo intervalo de 2012, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Foram registradas 2,13 bilhões de transações com esses plásticos, elevação de 14%, na mesma base de comparação. "O consumidor brasileiro tem mudado o seu hábito e tem usado mais o cartão em vez de cheque e dinheiro, justamente porque o considera mais prático, conveniente e seguro", justifica Marcelo Noronha, presidente da Abecs, em nota à imprensa.
O faturamento com cartões de crédito foi de R$ 123,6 bilhões de janeiro a março, montante 14,8% superior ao visto em um ano. O plástico foi responsável por 1,05 bilhão de transações no período, alta de 12,6%. Os cartões de débito movimentaram R$ 65,8 bilhões, alta de 21,2%, respondendo por 1,09 bilhão das transações feitas nos três primeiros meses de 2013.
Segundo a Abecs, o brasileiro gastou, em média, R$ 60,9 em cada transação com cartão de débito de janeiro a março. Para efeito de comparação, o tíquete médio do cartão de crédito foi quase o dobro, de R$ 118,8. Já as compras parceladas no cartão de crédito responderam por 50,4% do total, praticamente o mesmo peso das transações à vista, de 49,6%. Na quantidade de transações, porém, a proporção foi de 20% para compras parceladas e 80% à vista. "Isso mostra que o tíquete médio do parcelado é quatro vezes maior do que o das compras à vista, indicando a preferência do consumidor de optar pelo parcelado quando há a necessidade de realizar compras de maior valor", avalia a Abecs, em nota.

Compras no exterior - Os gastos de brasileiros no exterior feitos com cartão de crédito também contribuíram para o desempenho do plástico no primeiro trimestre, movimentando R$ 6,4 bilhões no período, expansão de 16% ante o mesmo período de 2012. Em contrapartida, o valor desembolsado por estrangeiros no Brasil, nesses três meses, foi de R$ 2,9 bilhões, aumento de 15,2%. O crescimento do setor de cartões no primeiro trimestre está em linha com as projeções de expansão da Abecs para 2013. A expectativa da associação é de que a indústria tenha expansão de 16,9% este ano, totalizando faturamento de R$ 847 bilhões. Os plásticos de débito devem crescer 19,3% ao longo deste ano, para R$ 292 bilhões. Já os cartões de crédito devem avançar 15,7%, com faturamento de R$ 555 bilhões. As projeções da Abecs para 2013 não consideram as transações feitas com cartões private Label (de lojas) e combinam as bandeiras mais tradicionais do mercado.  (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP 

Prejuízo líquido da Alcatel-Lucent sobe para 885 milhões de euros

A Alcatel-Lucent registrou um prejuízo líquido de 885 milhões de euros no segundo trimestre de 2013, ou 0,39 euro por ação, ante um prejuízo de 254 milhões de euros no mesmo período de 2012. A receita subiu 1,9% para 3,61 bilhões de euros entre abril e junho de 2013, de 3,55 bilhões no mesmo período de 2012. O fluxo de caixa livre da companhia foi negativo em 248 milhões de euros, em função dos custos mais elevados com reestruturação. (Agência Estado)


Paris  / França

Danone mantém metas para 2013 com melhora das vendas na Europa

O grupo francês de alimentos Danone disse que o crescimento das vendas acelerou no segundo trimestre com a divisão de laticínios mostrando os primeiros sinais de estabilização na Europa, e manteve as perspectivas de lucro e vendas para 2013. Maior fabricante de iogurte do mundo, com marcas como Activia e Actimel, a Danone revelou planos de cortar custos para lidar com a crise na região sul da Europa, e disse que ainda tem como objetivo retornar ao "forte e rentável" crescimento orgânico a partir de 2014.
A Danone, que compete com a Nestlé e com a Unilever, é entre os grandes grupos de alimentos o mais exposto à crise da zona do euro. O lucro operacional da empresa no primeiro semestre subiu 2,3%, para € 1,475 bilhão (US$ 1,96 bilhão), sob a mesma base do ano passado, enquanto as vendas subiram 6%, para € 11,058 bilhões. A margem operacional da companhia como porcentagem das vendas caiu 49 pontos base, para 13,34%, sofrendo o efeito das vendas fracas na Europa. Analistas consultados em uma pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S tinham dado uma estimativa média de vendas de 11,041 bilhões de euros e lucro operacional de € 1,48 bilhão. Para o ano de 2013, a Danone manteve a meta de crescimento das vendas sob a mesma base de pelo menos 5% e uma queda entre 30 e 50 pontos base na margem operacional. (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP 

Anglo American aumenta em 69% lucro operacional em fosfatos no primeiro semestre

A Unidade de Negócio Nióbio e Fosfatos da Anglo American registrou lucro operacional de US$ 49 milhões no mercado brasileiro de fosfatos, um aumento de 69% em relação ao ano anterior. A produção chegou a 600 mil toneladas de fertilizantes, 15% maior em relação a 2012, devido a uma série de iniciativas de otimização de ativos que reduziram custos e melhoraram o desempenho geral nas duas plantas de beneficiamento, localizadas em Catalão (GO) e Cubatão (SP). A alta nos preços dos grãos incentivou agricultores a antecipar as compras de fertilizantes no primeiro trimestre do ano. No segundo trimestre, entretanto, os preços dos grãos caíram, impactando diretamente a demanda por fertilizantes. No Brasil, prevê-se uma forte demanda para a safra de verão, apesar da expectativa de menor consumo nos mercados dos Estados Unidos e Índia. 
(Fonte: CDN Comunicação Corporativa)


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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP

Mercosul tem papel decisivo na segurança alimentar do planeta

O Mercosul – leia-se, no caso Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, considerando o critério geográfico, não político, ou seja, sem a participação da Venezuela – é a região que tem a maior capacidade para atender a crescente demanda mundial por produtos agropecuários (alimentos, energia renovável, fibras, entre outros) de maneira amigável com o meio ambiente. Outras regiões, obviamente, também têm significativa importância agrícola, seja consolidada como no caso de Estados Unidos, Europa e China, ou potencial, especialmente a África. No entanto, nenhuma combina tão bem características que permitam aumentar a produção agropecuária com respeito ambiental como o Mercosul. É o que destaca a prévia do documento “Segurança Alimentar Global e Recursos Naturais Agrícolas: Papel e visão da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai”, que foi revisado e validado por dirigentes do agro do Mercosul, em evento realizado recentemente, dia 19/7, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O documento reúne dados e estimativas do Departamento de Agronegócio da Fiesp (Deagro), da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Instituição Desenvolvimento e Democracia do Paraguai, da União de Grêmios da Produção (UGP) do Paraguai, do Conselho Uruguaio para as Relações Internacionais (CURI) e do Conselho Argentino para as Relações Internacionais (CARI).

Terra, água, clima, e produtividade - Achim Zickler, pesquisador da Universidade de Bonn (Alemanha), especialista convidado para o evento, destacou que Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai constituem um seleto grupo que se configura num grande player global da produção agropecuária, e bem preparado para os futuros desafios, principalmente por ter grande disponibilidade de recursos naturais. São exatamente os diferenciais competitivos em terra, água e clima, somados ao modelo de produção agropecuária local baseado em ganhos de produtividade, que podem catapultar o Mercosul a ser o grande provedor de comida e agroenergia do planeta.

De acordo com Marcelo Regúnaga, professor da Universidad San Andrés, da Argentina, e redator-chefe do documento, nos últimos vinte anos, o Mercosul aumentou significativamente sua contribuição na produção agropecuária mundial. egundo ele, com base em estatísticas do relatório, a produção agrícola per capita na região cresceu 80% mais do que a média mundial durante a primeira década deste século, 350% mais do que a média de EUA e Canadá juntos, e significativamente mais do que Europa. Em termos de potencial, números do Banco Mundial – presentes no documento – sustentam que o Mercosul pode incorporar mais 123 milhões de hectares para cultivo, sem avançar sobre vegetação nativa, perdendo apenas para a África subsaariana no tocante à disponibilidade de terra. Além disso, o documento revela, ainda, que no que diz respeito ao estoque d’água, a região só fica atrás de Austrália e Nova Zelândia juntas. “De fato, o potencial existe, mas é preciso transformar ideias, como as deste relatório, num plano de ação concreto”, afirmou Horácio Sanchez Caballero, um dos coordenadores do documento e diretor do CARI. Este passo adiante requer o envolvimento e articulação direta entre os governos, e neste ponto talvez resida o maior obstáculo, conforme observou o ex-ministro da Agricultura e coordenador do FGV Agro, Roberto Rodrigues. “Eu sou um crítico da maneira como as coisas acontecem no Mercosul. Temos um discurso de solidariedade, mas uma prática solitária”, disse.

Menos protecionismo - Regúnaga chamou atenção para o fato de que o protecionismo no comércio agrícola mundial terá que arrefecer para atender as exigências da sociedade por uma produção cada vez mais amiga do meio ambiente. Isso porque, explicou ele, demanda e oferta vinculadas aos produtos agropecuários estão alocados em regiões diferentes do globo, cenário que tenderá a forçar uma maior abertura comercial. Segundo ele, haverá forte incremento de consumo por proteína animal (carnes e lácteos). Para Alan J. Bojanic, representante da FAO no Brasil, o casamento entre a necessidade de se aumentar a produção de alimentos e respeito ambiental é positivo, embora difícil, e só a tecnologia não será suficiente para selar esta união. “Será preciso um comportamento mais ético a fim de harmonizar a agenda agrícola com a ambiental, sem se esquecer de incorporar também a etapa do consumo”, ressaltou, acrescentando que “será preciso também desenvolver uma agricultura mais resistente às mudanças climáticas”.  (Fonte: Portal Sou Agro)



Da redação - São Paulo / SP

CNA: em 2013, VBP de frango e ovo supera o da carne bovina

A se confirmarem as mais recentes projeções da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2013 o valor bruto da produção (VBP) somado de frangos e ovos, previsto em R$61,7 bilhões, irá superar pela primeira vez o VBP da carne bovina, projetado em R$60,8 bilhões. O principal responsável por esse desempenho é o frango, cujo VBP, isoladamente, pode corresponder a 86% do VBP bovino, enquanto no ano passado correspondeu a não mais que 68%. Ao citar que o VBP da pecuária brasileira deve aumentar 9,1% em 2013, a CNA também menciona que “o destaque no faturamento do setor agropecuário continua com a avicultura, pois [o frango] apresenta uma elevação de 23,5% no faturamento bruto, atingindo [VBP de] R$52,3 bilhões no ano corrente”. E conclui que a expectativa do setor é a de que os preços da carne de frango para o segundo semestre permaneçam em patamares elevados em relação ao ano anterior, fato devido, principalmente, ao aumento da demanda do produto esperado para esse período, em meio a uma oferta mais restrita, “a qual se deve à redução da produção no final de 2012 e no início de 2013 – período de alto custo com alimentação pela valorização dos preços da soja e do milho”.

A despeito de serem alvissareiras, as projeções da CNA em relação ao frango precisam ser encaradas com alguma cautela. É que a previsão de aumento de 23,5% no faturamento anual baseia-se não só em uma expansão de 19,7% no preço médio real do produto, mas também em um incremento de 3% no volume produzido. E, no entanto, a própria CNA comenta que a oferta será mais restrita. A propósito, a entidade-mãe da avicultura (UBABEF) já comentou, recentemente, que será difícil o setor chegar, em 2013, à produção alcançada em 2012. E não só por ter ocorrido redução no início do ano, mas sobretudo porque as dificuldades enfrentadas no ano passado levaram a uma 
redução substancial no alojamento de reprodutoras de corte – que, pelo comportamento do mercado, já começam a fazer falta, pois a produção de pintos de corte vem sendo bem restrita. Quanto ao preço médio, é difícil, doravante, o setor repetir o desempenho do segundo semestre do ano passado, quando a cotação do frango chegou a alcançar valores 40% superiores aos praticados atualmente. Primeiro, porque a situação econômica (principalmente a do consumidor) não permite. Segundo, porque houve uma minimização da principal causa da explosão de preços do frango no ano passado – a alta nos custos das matérias-primas. Assim, a primeira tendência é a de um preço real negativo no semestre. Independente até de uma menor oferta.  (Fonte: AviSite)

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MERCADO AUTOMOTIVO

Milão / Itália

Fiat confirma metas para 2013 e vê perdas menores na Europa

A montadora italiana Fiat confirmou nesta terça-feira suas metas financeiras para 2013 e disse que as perdas na Europa diminuíram no segundo trimestre, a despeito das vendas de veículos terem caído 5 por cento na região.
A Fiat anunciou lucro comercial de 1,03 bilhão de euros, ligeiramente acima de estimativas de analistas que apontavam lucro de 1 bilhão de euros, num trimestre em que a companhia viu as perdas na Europa diminuírem e as vendas na Ásia melhorarem. O lucro comercial representa os ganhos da empresa antes de juros, impostos e itens não recorrentes. Na Europa, a perda da Fiat diminuiu para 98 milhões de euros no segundo trimestre, ante 138 milhões de euros no mesmo período de 2012. A dívida líquida chegou a 6,71 bilhões de euros, contra uma previsão de 7,1 bilhões de euros e um endividamento de 6,5 bilhões de euros divulgado no final do ano. Mais cedo nesta terça-feira, a norte-americana Chrysler, que pertence à Fiat, reduziu sua previsão de lucro líquido para o ano, sem fornecer uma explicação detalhada. O lucro líquido da Chrysler avançou para 507 milhões dólares no segundo trimestre. Acompanhados de perto, os investimentos em instalações e equipamentos da Fiat chegaram a 3,47 bilhões de euros no segundo trimestre, comparados a 3,24 bilhões de euros um ano antes.  (Agência Reuters)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Nova Iorque / EUA

Hudson's Bay compra varejista Saks por US$ 2,8 bilhões

A varejista americana Saks concordou em ser comprada pela canadense Hudson's Bay por quase US$ 2,8 bilhões. A transação já foi aprovada pelos conselhos das duas companhias. A Hudson's vai pagar US$ 16 por cada ação da Saks, um prêmio de 4,5% em relação ao fechamento de sexta-feira, dia 26/7. No fim do primeiro trimestre, a Saks operava 42 lojas Saks Fifth Avenue e 66 unidades no modelo outlet. A companhia teve lucro líquido de US$ 63 milhões no ano fiscal encerrado em 2 de fevereiro, com US$ 3,15 bilhões em vendas. A Hudson's espera conseguir cerca de US$ 97,3 milhões por ano em sinergias dentro de três anos. Por volta das 12h (de Brasília), as ações da Saks subiam 3,66% na Bolsa de Nova York, enquanto os papéis da Hudson's avançavam 7,40% na Bolsa de Toronto.  (Agência EFE)


Da redação - São Paulo  / SP

Grupo Prepara encerra o semestre com 150 novas franquias

Após encerrar o último trimestre conquistando dois dos maiores prêmios do franchising (TOP 25 do Franchising Brasileiro e Selo Excelência em Franchising) o Grupo Prepara, que trabalha com três bandeiras de ensino, divulgou o balanço da venda de suas unidades deste 1º semestre de 2013: 150 novas franquias em todo Brasil. Deste número, 60 unidades correspondem às tradicionais marcas Prepara Cursos e Aprenda Idiomas e 90 à Ensina Mais - rede lançada em março do ano passado e já considerada a 2ª melhor microfranquia do País com pouco de tempo de operação.

De acordo com o presidente do Grupo Prepara, Rogério Gabriel, a empresa vive um forte projeto de expansão, mas procura seguir a mesma linha de compromisso com a qualidade de seus serviços. “Crescer sem um controle sobre seu produto é arriscado demais e o sucesso que chega do dia para a noite pode se tornar um pesadelo amanhã”.  Para evitar que isso aconteça com a empresa, Gabriel trabalha em parceria com seus másteres, que realizam treinamentos regionais e oferecem todo o suporte local para o desenvolvimento das unidades e satisfação dos alunos.

Como parte desse processo de crescimento, o Grupo Prepara pretende abrir até o final desse ano mais 80 unidades e fechar 2013 com uma média de faturamento de R$273 milhões para as franquias Prepara e Aprenda, e R$9 milhões com a nova bandeira, Ensina Mais. Além disso, a rede, que é líder nacional no segmento de ensino profissionalizante, pretende dobrar o número de unidades nos próximos três anos.  (Fonte: Lucky Assessoria) 

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP

Exportadores de frango e suínos comemoram abertura de novos mercados

Os últimos dias foram de boas notícias para os mercados exportadores de carnes de frango e suína. Na avicultura, a notícia mais comemorada foi a confirmação de abertura de mercado para a carne de frango brasileira.
O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, anunciou  que as autoridades sanitárias mexicanas aceitaram a certificação sanitária proposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) brasileiro para exportação de carne de aves e ovos 
férteis.

Segundo a entidade, em nota, a próxima etapa é a finalização da escolha, por parte das autoridades mexicanas, das unidades que poderão exportar para o mercado do país. Turra disse aguardar que os primeiros embarques ao México ocorram até o fim do ano. A expectativa é de que o mercado mexicano represente a exportação de US$ 300 milhões por ano somente nas vendas de carne de frango, tendo por base um preço médio do item inteiro e em cortes. As negociações com os mexicanos fazem parte da estratégia do governo federal para a abertura de novos mercados na América Latina para produtos do agronegócio brasileiro. No primeiro semestre deste ano, o país vendeu para o mercado internacional 1,8 milhão de toneladas de carne de frango, totalizando US$ 3,8 bilhões (alta de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado).

Cenário favorável para o mercado suíno brasileiro - O Rabobank prevê um cenário positivo para o setor de suínos brasileiro no segundo semestre deste ano e no início de 2014. A reversão do embargo ucraniano e a abertura do Japão à carne suína in natura de Santa Catarina vão impulsionar os embarques da proteína brasileira, avaliam os analistas Albert Vernooij, Guilherme Melo e Chenjun Pan, em relatório do banco. O Rabobank reiterou a expectativa de vendas de 100 mil toneladas por ano no longo prazo ano somente ao Japão.  (Fonte: AF News)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - Porto Alegre / RS

Legislação volúvel exige soluções rápidas da TI

O sistema tributário brasileiro passa por constantes atualizações. Isso traz insegurança às empresas, na permanente luta contra a desatualização. A única alternativa é contar com o auxílio da Tecnologia da Informação (TI) no desenvolvimento e atualização de softwares que associem cada tributo aos seus códigos e tarifas. "As empresas desenvolvedoras de sistemas de gestão e o contribuinte (cliente) precisam ter suas equipes muito bem preparadas, pois não adianta somente o sistema estar atualizado, o usuário deve entender a lógica e o cálculo dos tributos que incidem sobre os produtos que comercializam", comenta Ricardo Kurtz diretor comercial da Sidicom Software.
A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) trouxe mudanças significativas no processo de emissão e gestão das informações fiscais, trazendo benefícios para os contribuintes e as administrações tributárias.  A adequação exigiu das empresas a adaptação do sistema de faturamento. Na utilização dos 
Sistemas de Gestão (ERP), foi necessário mapear as alterações e estruturar o ERP para receber mudanças, programar respeitando as regras de comunicação e validação das secretarias da fazenda.

O Módulo Fiscal do ERP da Sidicom, S4, conta com funcionalidades de Nota fiscal eletrônica (Emissão de nota fiscal eletrônica integrada ao sistema e envio automatizado por e-mail do arquivo xml da nf-e aos clientes), SPED (geração direta a partir do sistema dos arquivos de SPED Fiscal, SPED PIS e COFINS e SPED Contábil), Sintegra (geração direta a partir do sistema dos arquivos do SINTEGRA), Cupom fiscal ECF e TEF ( emissão de cupom fiscal integrada ao sistema e integração direta com transferência eletrônica de fundos) e Emissão de registros, relatórios fiscais e declarações (O sistema imprime diversos livros fiscais e gera declarações de acordo com as exigências dos órgãos pertinentes).   (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Nova Iorque / EUA

Como se adaptar à era do BYOD

O fenômeno da consumerização e o consequente movimento do BYOD (Bring Your Own Device) é uma das mudanças mais radicais nos modelos de cultura e governança de TI nas empresas. A consumerização muda a maneira como as tecnologias evoluem e se propagam pela sociedade. Há poucos anos, o modelo básico mundial de disseminação de inovações começava pelos setores militares e aeroespaciais, depois ia se espalhando para as grandes corporações e, posteriormente, chegava às médias e pequenas empresas. Por último, atingia os usuários finais. Um exemplo foram as inovações geradas pela indústria aeroespacial, que chegaram ao mercado consumidor muitos anos depois de serem desenvolvidas e aplicadas nas missões espaciais americanas. Outro exemplo é a própria Internet, que começou como um projeto do Departamento de Defesa dos EUA.

Hoje o processo é inverso: começa com os usuários finais, que, por serem também funcionarios de empresas de qualquer porte, levam suas tecnologias para dentro das corporações. E é muito recente este deslocamento do eixo gravitacional das inovações. O livro “Laws of Disruption”, de Larry Downes, lembra que apenas em 2008 o consumo de banda da Internet pelo usuário final ultrapassou o volume de dados consumidos pelas empresas.  O emblemático desta mudança é que os dois principais eventos de tecnologia são hoje o CES (Consumer Electronics Show) e o Mobile World Congress, originalmente focados no usuário final. De evento de gadgets tornaram-se eventos que sinalizam as tendências do mercado para as empresas. 

O movimento resultante desta rápida disseminação da tecnologia sendo disparada pelos usuários finais é o BYOD. O BYOD não é mais teoria ou uma hipótese a ser debatida se será ou não adotada no futuro. É presente e não é mais questão de “se vamos ou não”, mas sim “qual estratégia adotar e em que ritmo implementar”. Não existe mais a possibilidade de ignorar o movimento BYOD. O desafiador é que este movimento está saindo, em poucos anos, de curiosidade para se tornar política onipresente nas empresas do mundo todo, praticamente. Pesquisa recente do Gartner mostrou que em 2017 metade das empresas irão requerer que seus funcionários tragam seus próprios dispositivos para o trabalho. E em 2020, 45% das empresas serão 100% BYOD e 40% estarão adotando um modelo híbrido, onde tanto o funcionário quanto a empresa poderão fornecer os dispositivos. 

Apenas 15% das empresas ainda manterão a política de elas mesmas proverem os dispositivos para seus funcionários. Ou seja, de exceção hoje para regra em poucos anos. Na trilha do BYOD teremos os apps (hardware é apenas hardware sem apps) e os movimentos BYOA e BYOC, onde A = Apps e C = Cloud.

Portanto, o uso de apps e dispositivos móveis será tão comum quanto o uso dos tradicionais celulares hoje. Este fenômeno também ocorre no Brasil. Aliás, há um ano, nós já tínhamos mais smartphones que a França ou Alemanha. BYOD embute diversos benefícios, como satisfação dos funcionários poderem usar as tecnologias com as quais já estão familiarizados e facilidade de contratação de profissionais sob demanda para determinadas tarefas (a empresa não os obriga a usar tecnologias que eles não estão acostumados a usar), além de manter a força de trabalho sempre conectada, mesmo remotamente. A empresa deixa de ter limites físicos. Por outro lado, por ser um movimento ainda muito novo, sofre as consequências da imaturidade. Não existem muitos casos concretos de políticas de uso bem sucedidas e experiências de anos de práticas bem consolidadas (faltam best practices), e em muitas empresas o BYOD não tem estratégia nem business case adequados. É adotado por impulso, com visão tática e operacional, como resposta às demandas dos executivos e funcionários.

As minhas sugestões são simples:

a) - Não ignorar ou lutar contra o BYOD. É questão de tempo e, portanto, é melhor se preparar o mais cedo possível para adquirir experiência.

b) - Desenhar uma estratégia de BYOD com business case que faça sentido. Em tudo existem riscos e benefícios. Analise os custos, muitos deles ocultos, que estão embutidos no BYOD. A empresa será 100% BYOD ou a responsabilidade será compartilhada, com a empresa pagando parte das despesas, por exemplo? Envolver as áreas de RH, risk management e jurídica é essencial na definição desta estratégia.

c) - A partir da estratégia, desenhar a política de BYOD. Que plataformas serão suportadas? Que nível de suporte interno existirá para atender aos usuários? Que nível de segurança e privacidade será garantido? Que documentos legais precisam ser assinados pelos usuários? Que tecnologias adicionais serão necessárias?

d) - Lembrar que não precisa ser tudo ou nada. A abrangência do BYOD depende de vários fatores, como a própria cultura da empresa. A política BYOD será aplicada somente a smartphones e tablets ou incluirá laptops?

e) -  Um bom ponto de partida é um projeto piloto. Não expõe a empresa a riscos e custos desnecessários de um projeto completo e ajuda a construir a estratégia, o business case e a política de BYOD. BYOD é uma mudança significativa na maneira da TI se posicionar com relação à adoção de novas tecnologias. A evolução tecnológica vai continuar em ritmo acelerado. Cada geração de dispositivos móveis é, praticamente, duas vezes mais poderosa que a anterior. A diversidade de apps cresce exponencialmente. Diante deste cenário, impedir o uso destes equipamentos é travar o crescimento e competitividade da empresa. Portanto, em vez de lutar contra, surfar a onda do BYOD será a política mais adequada a ser implementada.   (Fonte: IDGNow!)


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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Nova Iorque / EUA

Grupos Publicis e Omnicom anunciam fusão

Duas das maiores empresas de publicidade, Omnicom Group e Publicis Groupe, anunciaram neste domingo uma fusão que criará a maior família de agências do mundo, com valor de mercado de US$ 35,1 bilhões e 130 mil funcionários. A associação da Publicis, sediada em Paris, com a Omnicom, de Nova York, suplantará a atual líder do setor, a WPP, de Londres. Embora a Omnicom seja um pouco maior do que a Publicis, o acordo é considerado uma fusão de empresas de igual porte, cujo faturamento total foi de US$ 22,7 bilhões no ano passado. A nova companhia se chamará Publicis Omnicom Group.

Inicialmente, o novo grupo terá dois diretores executivos: John Wren, da Omnicom, e Maurice Lévy, da Publicis. Mas depois de 30 meses, Wren, que tem 60 anos, se tornará o único diretor executivo, e Lévy, 71, poderá exercer a função de presidente do conselho. Se aprovada pelas autoridades antitruste dos Estados Unidos e da Europa, e se receber sinal verde do governo francês, a fusão unirá redes de agências de publicidade atualmente separadas – como BBDO, TBWA e DDB sob a Omnicom, e Leo Burnett e Saatchi & Saatchi sob a Publicis. Ao todo, os conglomerados representam algumas das maiores marcas mundiais, como AT&T, Visa e Pepsi na Omnicom, e McDonald’s, Coca-Cola e Walmart na Publicis. Lévy e Wren abriram a coletiva à imprensa com a assinatura do acordo na cobertura da sede da Publicis, na Avenida Champs-Elysées, em Paris. Os acionistas de cada uma das companhias serão detentores de 50% do capital acionário da nova empresa, que será listada na Bolsa de Nova York, na Euronext Paris e incluída no índice das 500 da Standard & Poor’s, e na CAC 40 em Paris. Haverá um único conselho diretor com Wren e Lévy  e  sete representantes de ambas as companhias. 

Em comunicado, Lévy disse que a fusão foi motivada pelos avanços tecnológicos em publicidade e pelos chamados Big Data – a capacidade de acumular volumes muito maiores de informações sobre os consumidores, que permitirão lucrar de várias maneiras. "O panorama atual do marketing passou por drásticas mudanças nos últimos anos, com o surgimento exponencial de novas gigantes da mídia, a explosão dos Big Data, a indefinição dos papéis de todos os participantes e com profundas modificações no comportamento do consumidor", disse Lévy. "Essa evolução deu origem a grandes desafios e a imensas oportunidades para os clientes. John e eu concebemos esta fusão a fim de beneficiar os clientes proporcionando-lhes uma oferta mais abrangente de serviços analógicos e digitais."

Na coletiva, Lévy detalhou a questão. "Os bilhões de pessoas que agora estão online e fornecem dados às companhias oferecem uma oportunidade para a utilização de novas tecnologias na área de publicidade na coleta e análise de dados com uma mensagem relevante para um público muito menor."
Wren salientou também a importância da tecnologia digital para o futuro da publicidade. "Daqui a três anos, a partir de agora, tudo será digital", afirmou. "Até os outdoors hoje são digitais ou se tornarão digitais." A Omnicom, que, segundo os analistas, até agora se preocupou mais com uma expansão de suas operações digitais de maneira orgânica, e não mediante aquisições, se beneficiará com o poder aquisitivo da Starcom MediaVest Group, uma divisão da Publicis e uma das maiores agências de mídia do mundo. Em abril, a Starcom assinou um acordo plurianual com o Twitter que combina recursos usados por ambas para medir e monitorar dados e publicidade. Este acordo foi avaliado em centenas de milhões de dólares. Em 2012, o faturamento da Publicis aumentou 14% para US$ 8,8 bilhões, enquanto o faturamento da Omnicom cresceu 2,5%, para US$ 14,2 bilhões.  (Fonte: The New York Time)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - Porto Alegre  / RS

Assespro Nacional reúne líderes Regionais em Porto Alegre

Porto Alegre receberá nos dias 5 e 6 de agosto o 3ª Encontro Nacional da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação. A Assespro-RS receberá representantes das 14 regionais – Alagoas, Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, 
Sergipe, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraná -  para discutir o mercado de software, as ações políticas do setor e o atual cenário político e econômico. No primeiro dia do encontro há Painel aberto, a todos os associados, realizado pelos especialistas em política e economia Luis Henrique Macedo e Alfredo Meneghetti Neto. Interessados devem se inscrever até 2 de agosto pelo site http://cenariopolitico.eventize.com.br/ .

Serviço: 
O que? 3º Encontro Assespro
Quando? 5 e 6 de agosto
Onde? Auditório Assespro-RS – Tecnopuc, Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 96C Sala 208
Como: Informações e inscrições pelo e-mail: assespro@assespro-rs.org.br 
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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