Edição 888 | Ano IV

Brasília / DF

Indicadores de países membros da OCDE sobe em abril

O crescimento em algumas partes da economia global vai ganhar força nos próximos meses, mas apenas de forma moderada, enquanto a Rússia viverá uma desaceleração, de acordo com os indicadores antecedentes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) de abril. Os indicadores de Brasil, China e Índia, que não são membros da OCDE, ficaram estáveis. O índice de indicadores antecedentes dos 34 países membros da OCDE subiu para 100,6 em abril, de 100,5 em março. Leituras acima de 100,00 sugerem que o crescimento econômico ficará em linha com a tendência, que varia de país para país.

Os dados de abril continuaram apontando para uma aceleração do crescimento nos EUA e no Japão, cujos indicadores antecedentes ficaram em 101,0 e 101,1 em abril, em comparação aos 101,0 e 100,9 em março, respectivamente. A OCDE também calcula que a zona do euro voltará a crescer no fim deste ano, já que houve um aumento no índice de indicadores antecedentes para 100,1 em abril, de 100,0 em março. No entanto, os dados de várias economias emergentes sugerem que o crescimento continuará em torno da tendência e uma aceleração significativa não é esperada. Os indicadores antecedentes de Brasil, China e Índia permaneceram inalterados em 99,4, 99,7 e 97,3, respectivamente. Já a Rússia teve queda no índice para 98,5, de 99,1, apontando que o "crescimento está perdendo ritmo", segundo a OCDE.
Os indicadores antecedentes da OCDE são destinados a fornecer sinais antecipados de pontos de viragem entre expansão e desaceleração da atividade econômica e são baseados em uma variedade de dados que têm histórico de sinalizar mudanças na economia.  (Agência Estado)



Brasília / DF

Consulta ao 1º lote de restituições do IR 2013 é liberada hoje

A Receita Federal libera hoje, dia 10/6, a partir das 9h, a consulta ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. O dinheiro será depositado no banco na próxima segunda-feira (17). Além das restituições de 2013, também haverá o pagamento de lotes residuais dos anos de 2012, 2011, 2010, 2009 e 2008. Para saber se sua declaração foi liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone no número 146.

O dinheiro vai ser depositado na segunda-feira da próxima semana na agência bancária indicada pelo contribuinte ao fazer a declaração. O valor é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização. Haverá sete lotes mensais de restituição, de junho a dezembro (veja calendário). Têm prioridade os que entregaram a declaração antes, idosos, deficientes ou pacientes com doenças graves.

O fato de não receber a restituição agora não significa necessariamente ter ficado retido na malha fina. Mas existe essa possibilidade. A Receita tem um sistema para verificar se a declaração está com algum problema e oferece oportunidade de corrigi-lo. Neste primeiro lote do exercício 2013, ano calendário 2012, 1.965.712 contribuintes receberão suas restituições, totalizando R$ 2,712 bilhões, já corrigidos pela taxa Selic em 1,60% (maio de 2013 a junho de 2013).

A restituição ficará disponível no banco por um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la mediante o Formulário Eletrônico (Pedido de Pagamento de Restituição), disponível na internet. Caso o contribuinte não concorde com o valor da restituição, poderá receber a importância disponível no banco e reclamar a diferença na unidade local da Receita.  (Agência UOL/SP)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Bradesco eleva projeção para câmbio para R$ 2,10 em 2013

O Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas (Depec) do Bradesco revisou em alta a projeção de câmbio para 2013 e 2014. Para o fechamento de 2013, o Bradesco elevou sua projeção para R$/US$ 2,10 e, para dezembro de 2014, para R$/US$ 2,20. O Depec atribuiu a decisão ao fortalecimento do dólar norte-americano no mercado internacional, tendo em vista a expectativa de crescimento mais acelerado dos Estados Unidos. No entanto, essa depreciação é também sancionada pela rápida deterioração das contas externas brasileiras, nas quais o déficit em conta corrente cresceu praticamente 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em apenas um ano, destaca a instituição em nota.

O Banco ressalta que, no início de maio, a moeda oscilava em torno de R$/US$ 2,00, mas nos últimos dias superou o nível de R$/US$ 2,10 e tem se mantido nesse patamar apesar das intervenções do Banco Central via venda de dólares no mercado de derivativos e da zeragem do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as aplicações de renda fixa para investidores estrangeiros.  (Fonte: Assessoria de Imprensa do Bradesco)


Da redação - São Paulo / SP

IGP-M acelera alta para 0,43% na 1ª prévia de junho

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,43% na primeira prévia de junho, ante elevação de 0,03% no mesmo período de maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) hoje, dia 10/6. 

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,18%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 305, avançou 0,25%. 

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no índice geral, registrou elevação de 2,40%.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Maioria das Bolsas da Ásia caem com dados da China

As ações japonesas avançaram nos pregões de hoje, dia 10/6, seguindo um rali nas ações globais uma vez que dados de emprego dos Estados Unidos vieram sólidos mas não o suficiente para gerar novos temores sobre uma diminuição do programa norte-americano de estímulo no curto prazo, enquanto as ações asiáticas caíram devido a dados fracos da China.
O índice japonês Nikkei avançou quase 5%, marcando seu melhor dia desde março de 2011. Na sexta-feira, o índice havia recuado 2,8%.

Dados de maio da China, divulgados durante o final de semana, mostraram uma fraqueza inesperada no comércio e uma atividade doméstica sofrendo para ganhar força. As importações chinesas caíram 0,3%, contra expectativas de aumento de 6 por cento, ao passo que a maior parte de importações de metais, incluindo cobre e alumina, tiveram quedas de dois dígitos. As importações de carvão caíram fortemente.

A taxa de inflação caiu em maio, enquanto o crescimento de novos empréstimos desacelerou e a produção industrial ficou levemente abaixo das expectativas. O analista Sijin Cheng, do Barclays Capital em Cingapura, disse que o banco diminuiu a projeção de crescimento para a China neste ano para 7,4% ante 7,9%. Às 7h42 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,35%, ampliando a queda de 1,07% de sexta-feira. As ações de Hong Kong subiram 0,18%. As ações sul-coreanas ganharam 0,46%, depois de caírem 1,8% na sexta-feira, a maior perda percentual diária em quase 11 meses.

Os mercados na Austrália e na China ficaram fechados nesta segunda-feira devido a feriados.
A Bolsa de Taiwan subiu 0,81%, enquanto Cingapura avançou 0,5%.

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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF

Cade aprova negócio entre Bradesco BBI e BR Towers

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a operação pela qual o Bradesco BBI subscreve, e posteriormente irá integralizar, ações preferenciais resgatáveis a serem emitidas pela BR Towers SPE 3 S.A. A BR Towers desenvolve, direta e indiretamente, atividades referentes à construção, instalação, compra e venda e locação de torres, postes, para a instalação de equipamentos, bem como outras atividades relacionadas. O Bradesco BBI e Grupo Bradesco atuam predominantemente nos mercados de serviços financeiros e seguros e previdência, incluindo bancos comerciais privados, cartões de crédito, corretagem de valores e câmbio. O grupo Bradesco já detém, indiretamente, participação no capital da própria BR Towers. Segundo documento do Cade, "a operação é incapaz de gerar quaisquer efeitos anticompetitivos". O despacho com a aprovação do negócio é assinada pela Superintendência-Geral do Cade e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, dia 10/6.  (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Marfrig confirma venda da Seara Brasil para JBS

A Marfrig e a JBS confirmaram hoje, dia 10/6, por meio de fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a venda de determinadas participações societárias em sociedades que a Marfrig detém na unidade de negócios Seara Brasil à JBS e 100% do capital da sociedade que detém no negócio de couro no Uruguai (Zenda), por R$ 5,85 bilhões, conforme antecipado pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Segundo o comunicado, o valor será pago por meio da assunção de dívidas da Marfrig pela JBS.

Segundo as empresas, o contrato está condicionado à aprovação pelas autoridades competentes, incluindo o Cade. A operação já foi aprovada pelos conselhos de administração de ambas as empresas.
A Marfrig informa ainda que a venda desses ativos tem por objetivo reequilibrar a estrutura de capital da empresa e reforçar seu foco no Brasil na área de carne bovina, de distribuição e o redirecionamento estratégico ao segmento de "food service" e acelerar o crescimento de sua plataforma internacional.

Já a JBS destaca que com a operação cria já de início a 2ª maior plataforma de carnes processadas no País, abrindo espaço para captura de sinergias. Segundo a empresa, a aquisição está alinhada à estratégia de agregação de valor e construção de marcas da JBS. A JBS informa também que convocará oportunamente assembleia geral extraordinária para fins de conhecimento e ratificação da operação e manterá seus acionistas informados sobre a aplicação ou não do direito de retirada.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

HRT anuncia novos diretores financeiro e de administração corporativa

A petrolífera HRT anunciou na última sexta-feira, dia 7/6, dois novos nomes para a diretoria: Ricardo Bottas Dourado na área financeira e de relações com investidores e Luiz Eduardo Conde no setor de administração corporativa.
Os antecessores, Carlos Tersandro Fonseca Adeodato e Maria Emilia de Azevedo, respectivamente, oficializaram a renúncia na noite da sexta-feira, dia 7/6. Bottas Dourado ingressou na HRT em 2011, na posição de gerente executivo de administração corporativa. Ele é formado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ).
Já Conde iniciou na companhia em 2011, na posição de gerente executivo de administração corporativa, e também é formado em administração de empresas pela FGV-RJ.  (Fonte: Agência IG/SP)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Tendências dos “quatro grandes” na produção avícola mundial até 2022
Projeções levantadas através de trabalho conjunto entre Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FA) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que os atuais quatro maiores produtores mundiais de carnes avícolas – EUA, China, Brasil e União Europeia – chegarão a 2022 mantendo as mesmas posições atuais.  Lá, porém, a participação de cada um na produção mundial deve sofrer ligeira modificação em relação ao quadro atual, pois os índices de incremento anual tendem a apresentar evolução diferente entre si. 

A China deve continuar a registrar a maior taxa de expansão e acumular, até 2022, incremento de 18,35%, o maior índice entre os quatro. Mesmo isso, porém, será insuficiente para superar a primazia de volume norte-americana, que deve acumular expansão de 16,26%. Para o Brasil é prevista taxa de expansão mais modesta, de 15,90%, o que corresponde a um incremento médio próximo mais ainda inferior a 1,5% ao ano.

É menos que EUA e China, mas é bem mais que o previsto para o bloco de 27 países que hoje compõem a União Europeia. Para eles é apontado aumento de produção de 1,35%. Em 10 anos. As projeções FAO/OCDE abrangem todas as carnes de aves, mas estão concentradas na carne de frango, cujo volume corresponde a cerca de 95% do total avícola abatido.  (Fonte: AviSite)


Da redação - Brasília / DF

Agricultura familiar terá crédito de R$ 21 bilhões para a safra 2013/2014

Os produtores da agricultura familiar terão R$ 21 bilhões para financiar a próxima safra. O valor, que foi anunciado na última  quinta-feira, dia 6/6, pelo governo com o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014, é 16,6% maior que o destinado ao setor no ano passado, de R$ 18 bilhões. Segundo o governo, ao todo serão aplicados R$ 39 bilhões no conjunto de medidas para o setor. O Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014 foi lançado há pouco, no Palácio do Planalto, em cerimônia com a presidente Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. O plano também comemora os dez anos de nascimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que começou com recursos de R$ 5,4 bilhões de financiamento de safra.

O ministro Pepe Vargas ressaltou a prioridade que o governo federal vem dando ao setor. "Não temos a menor dúvida da importância da agricultura familiar para o desenvolvimento econômico e social do nosso país. Nesse plano safra queremos que os agricultores tenham mais capacidade de investimento, inovação e tecnologia" Entre as novidades anunciadas para a próxima safra, está a ampliação do limite para enquadramento no Pronaf, permitindo que mais agricultores busquem o financiamento. A partir de agora, famílias que tiveram renda até R$ 360 mil no último ano poderão contratar o crédito. Para 2013/2014, o plano aumenta o limite de financiamento de custeio de R$ 80 mil para R$ 100 mil. A taxa de juros paga pelos agricultores, cujo teto era 4%, agora será até 3,5%.

Também está prevista elevação do limite da linha de investimento. A partir de julho deste ano, quando se inicia o preparo da safra 2013/2014, os produtores poderão contratar até R$ 150 mil por operação. Para a suinocultura, a avicultura e a fruticultura, consideradas atividades que necessitam de maior mobilização de recursos, o valor para o investimento será R$ 300 mil, e no caso de investimentos feitos em grupo, o valor será R$ 750 mil.
O plano destina, ainda, R$ 400 milhões ao Seguro da Agricultura Familiar (Seaf), mecanismo de prevenção disponibilizado aos produtores rurais que contratam financiamento de custeio e investimento do Pronaf e permite a cobertura da parcela do financiamento.

Também estão previstas inovações no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com a ampliação do limite de aquisição anual por família, que passou de R$ 4,5 mil para R$ 5,5 mil. No caso das famílias ligadas às cooperativas, o limite subiu de R$ 4,8 mil, na última safra, para 6,5 mil. Quando os projetos de venda forem formados por, pelo menos, 50% dos cooperados com baixa renda e quando os produtos forem exclusivamente orgânicos, agroecológicos ou da sociobiodiversidade, o limite por família passa a ser R$ 8 mil.
A cerimônia da última quinta-feira, dia 6/6, marcou os dez anos do plano voltado à agricultura familiar. Nesse período, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a renda do setor cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendessem para a classe média. O segmento é responsável por 84% dos estabelecimentos rurais do País, por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e por empregar 74% da mão de obra no campo.  (Fonte: Agência Brasil)



Da redação - São Paulo / SP
Desempenho do ovo nos oito primeiros dias de junho
O ovo passou pela melhor semana de negócios do mês – a do pagamento dos salários – sem qualquer mudança nas características de negociação, que seguiram lentas, sem significativas variações na oferta, mas também sem o menor sinal de vitalidade por parte do consumo. Com isso o produto entra hoje no seu quinquagésimo dia de preço estável, ou seja, deve ser negociado pelo mesmo valor alcançado em 27 de abril – situação que tende a se manter no restante da semana, podendo estender-se até o final do mês, ou seja, do corrente semestre. Porém, ao contrário do que vem ocorrendo com o frango, a situação do ovo é confortável. Pois ainda que em relação ao mês passado seu ganho de preço continue igual a “zero”, comparativamente ao mesmo mês do ano passado sua cotação média permanece perto de 19% superior. Além disso, apresenta, no ano, variação positiva ligeiramente superior a 7,5%.
Por sinal, um dos indicativos de que a situação do produtor de ovos é, senão melhor, menos ruim que a do produtor de frangos está no preço ora alcançado na granja por um e outro produto. Pois, fato raro no setor, uma dúzia de ovos a granel vem sendo comercializada por valor ligeiramente superior ao de um quilo de frango vivo.  (Fonte: AviSite)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP

Aluguel deve ser de até 30% da renda e incluir condomínio e taxas

Claro que, para alugar um imóvel, o consumidor deve procurar uma faixa de valor que caiba no orçamento familiar. Mas o importante é que ele não deve só pensar no valor do aluguel em si. É preciso incluir também nessa conta o condomínio e as taxas, como o IPTU. O recomendado é que o total não seja superior a 30% da renda mensal da família. "Esse é o limite ideal para que o inquilino possa pagar as despesas da locação nos 30 meses do contrato", afirma Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis.

Segundo Roseli, hoje o custo do aluguel residencial varia de 0,4% a 0,8% do valor do imóvel. "Esse percentual é compatível com a realidade do mercado. Antes, a locação era calculada sobre 1% do valor da propriedade", diz.
Vários fatores influenciam no preço dos aluguéis: localização, estado de conservação, proximidade de transporte público, mercado imobiliário aquecido e, principalmente, a relação entre oferta e procura. "Há uma grande procura pela locação. Essa procura tem sido três vezes maior do que a compra de um novo", afirma Roseli Hernandes.

É preciso pesquisar preços do aluguel em imóveis na região de interesse - O futuro inquilino deve negociar e pedir desconto. Segundo Mark Turnbull, diretor de Gestão Patrimonial e Locação do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), a negociação também é importante na hora de renovar o contrato de locação. "Os proprietários podem até querer cobrar mais, mas o inquilino deve mostrar que manter um bom pagador com um reajuste que esteja de acordo com as duas partes pode ser um bom negócio", diz Turnbull. 

Fazer uma inspeção e checar as condições físicas do imóvel também é necessário. Verifique paredes, instalação hidráulica e elétrica. Todas as características do imóvel devem ser anotadas na vistoria quando o contrato de locação é assinado. Também visite a vizinhança para saber se o imóvel está bem localizado com serviços, comércio e transportes por perto.

Na avaliação de analistas, os aluguéis têm sido reajustados dentro da realidade. "Os mercados de compra e venda de usados e de locação são dinâmicos, sujeitos a oscilações bruscas de um mês para outro, mas no médio e longo prazo se percebe um movimento de ajuste de preços e aluguéis, com a eliminação de exageros e excessos", diz José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).

Segundo pesquisa do Creci-SP, divulgada em fevereiro, o valor médio dos aluguéis residenciais cobrados no Estado de São Paulo foi de R$ 800. Foram ouvidas, na pesquisa, imobiliárias de 37 cidades do Estado.

Fiador lidera garantias de locação nos imóveis, diz empresa - De acordo com a diretora comercial da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, entre as formas de garantia dadas pelos clientes que alugam imóveis residencias na Lello, o fiador é a principal, com 60¨% dos contratos. O seguro fiança foi escolhido por 25% dos clientes, ocaução por 11%.  Cerca de 4% dos contratos têm outras formas de garantia (como carta fiança bancária). Para alugar um imóvel é preciso ter no mínimo 18 anos. Os documentos básicos para a locação são: RG, CPF, carteira de trabalho, cópia dos três últimos holerites. Quem é autônomo precisa apresentar comprovantes de renda (ultima declaração do Imposto de Renda), declaração oficial do contador (Decore) e declaração da retirada mensal da firma para a qual presta serviço, com a assinatura reconhecida em cartório.  (Agência UOL/SP)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Infor conclui compra da desenvolvedora de software TDCI

A Infor concluiu a aquisição da TDCI, desenvolvedora norte-americana de software para configuração de produtos sediada em Columbus (Ohia), iniciada em abril. O valor da transação não foi divulgado. Com a compra a produtora de sistema de gestão empresarial (ERP) afirma que passa a oferecer aos clientes soluções para configuração de aplicativos e serviços customizados, ajudando-os a reduzir erros em ordens de compras, além de melhorar vendas diretas e indiretas. "Por meio das soluções da TDCI, os clientes podem 'construir' produtos virtualmente, inserindo dimensões, características e opções adicionais antes de enviar um pedido de compra. Dessa forma, é possível eliminar os catálogos de papel", diz a Infor. A solução já foi integrada a muitos dos sistemas de software empresarial que a companhia oferece a seus clientes em diversos setores.

Além das ferramentas para configuração de produtos e serviços, a compra também inclui um sistema de gestão empresarial (ERP) da TDCI para manufaturas discretas. Clientes do Brasil devem ser beneficiados com o negócio, garante a companhia.  O plano da Infor é manter o escritório da TDCI em Columbus com a sua equipe atual, pois a empresa não adquiriu apenas produtos, mas também o seu capital humano. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Infor)



Da redação - São Paulo / SP

Como buscar emprego pelas redes sociais

Um levantamento feito pela Robert Half, especializada na contratação de profissionais para a indústria de TI, que ouviu 2,5 mil profissionais em dez países no ano passado, apontou que o currículo convencional enviado por e-mail está ficando para traz e está sendo substituído pelas redes sociais como meio de contratação. O mesmo estudo aponta que 44% das companhias brasileiras usam redes sociais para avaliar candidatos a colaboradores.
Para ajudar os profissionais na busca de novas oportunidades no mercado, a Universia Brasil, rede ibero-americana de colaboração universitária, presente em 22 países, com quase 11 anos de atividade no Brasil, preparou uma série de dicas para que os talentos consigam um bom emprego através das redes sócias.

A primeira delas é aumentar os contatos. Segundo Alexsandra Bentemuller, gerente de conteúdo da Universia Brasil, as pessoas conseguem os empregos não por causa dos computadores, da internet ou das redes sociais, mas pelo que essas ferramentas permitem: contato com mais gente. “Ao estabelecer uma conexão pessoal com a companhia para qual você está se candidatando, suas chances de conseguir um emprego e ser visto se multiplicam consideravelmente. Se tudo que você fizer for cegamente submeter seu currículo para o quadro de empregos da empresa, é muito capaz que acabe como centenas de outros profissionais: milhares de currículos entregues e uma ou duas entrevistas como resultado. Com as redes sociais é possível ultrapassar essas barreiras e estabelecer contato com as pessoas certas, além de obter informações muito relevantes para o processo seletivo”, explica ela.

Construir uma influencia online também é fundamental. Há mais de uma década, as empresas procuravam basicamente uma coisa em candidatos: habilidades técnicas. Com o tempo, a mentalidade das corporações foi se alterando para tentar buscar capacidades mais sutis, mas tão importantes quanto a técnica, como boa comunicação, organização, liderança, entre outras. 
No cenário atual, além de apresentar todos esses conteúdos, os profissionais também ganham mais credibilidade e oportunidades se possuem influência online. Quando dois candidatos são similares no papel e bons em comunicação, a diferença será estabelecida por suas respectivas presenças na internet, seja em um blog, em seus perfis nas redes sociais, etc.

Veja a seguir mais seis dicas importantes:
1- Use os recursos multimídia
2- Seja responsável pelo seu próprio marketing e evite publicar informações que possam arranhar sua imagem
3- Busque plataformas em sua área de atuação
4- Abuse do LinkedIn
5- Mude as configurações de privacidade 
6- Informações sobre você têm de ter perfil profissional
7- Mantenha seu perfil atualizado
(Fonte: Computerworld)

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TURISMO  e GASTRONOMIA


São Paulo / SP

Agências de viagens apelam para o câmbio fixo

A instabilidade do dólar, que há alguns dias vive pregões de alta, fez as agências de turismo do País adotarem uma nova estratégia de marketing: congelar a taxa de câmbio das passagens e pacotes de viagem. A ideia é fazer com que o turista não se assuste com o valor mais alto do dólar e que seja atraído por essa promoção. Desde o dia 29 de maio, a moeda norte-americana opera acima do patamar de R$ 2,10. No mercado de turismo, em geral, a cotação fica de R$ 0,10 a R$ 0,15 superior à oficial. 

Na CVC, a redução do dólar, para o valor fixo de R$ 1,99, começou na última quinta-feira. Apesar de o cliente parcelar a compra em reais, na hora da aquisição a cotação do dólar serve como referência. "Não acreditamos que o nosso cliente usual, a família que já planejou a viagem de julho, possa mudar o plano com a alta do dólar, mas o turista que está em uma operadora menor, que não tem musculatura financeira para segurar o dólar nesse patamar, pode se interessar em comprar conosco", diz o vice-presidente de canais de vendas da empresa, Sandro Sant’Anna.

Na Transmar Travel e na Stella Barros, o congelamento é no patamar de R$ 2,05. "É normal, no setor de turismo, serem adotadas essas estratégias quando o dólar tem muita variação. A procura aumenta significativamente, porque dá uma segurança maior ao consumidor", afirma a gerente de marketing da Transmar Travel, Marina de Barros Collaço. Lá, a cotação mais baixa será mantida até este sábado, 8. Na Stella Barros e na CVC, acaba na terça-feira, dia 11.

A Stella Barros começou o congelamento há três semanas. "Tivemos um impacto muito bom sobre as vendas. Oferecemos o câmbio mais baixo para dois pacotes específicos para os Estados Unidos e um deles já se esgotou. Não aparece mais no site da operadora", diz a gerente comercial da companhia, Carla Calil. Segundo ela, julho é um mês caracterizado por turistas que viajam em família e geralmente se programaram. O que pesa para o cliente desistir da compra quando o dólar está muito alto é que o brasileiro gosta de fazer compras no exterior. "Nesta sexta-feira, o dólar de turismo estava em R$ 2,25. Ou seja, havia uma diferença de R$ 0,20 para a cotação que estamos oferecendo nesses pacotes."

A ação de congelar o dólar não é nova, conforme explicam as empresas. Mas fazia tempo que a estratégia não era adotada. Nesta sexta-feira, o dólar chegou à cotação máxima de R$ 2,1520, valor que tinha sido atingido também no dia 31 de maio, quando foi registrada a máxima dos últimos quatro anos. "Estou há um ano coordenando o marketing da empresa e nesse período ainda não havíamos feito esse congelamento", diz Marina. Carla diz que a Stella Barros adotou o câmbio mais baixo no ano passado, quando a cotação atingiu R$ 2,10 e a empresa o fixou em R$ 1,90. Com o dólar fixo, as empresas assumem o risco de a moeda subir, por isso as promoções em geral não duram muito. "Temos uma parceria com uma casa de câmbio para amenizar parte do risco", explica Marina. Se o dólar continuar em alta, porém, o consumidor pode esperar novas promoções para os próximos dias.

Juro zero. Nesta semana, além da estratégia do dólar congelado, outra ação foi tomada para incentivar o consumo, desta vez no varejo. A alta do juro básico (Selic) para 8% ao ano fez com que empresas voltassem a anunciar o "juro zero" nas compras parceladas. Nesta sexta-feira, a Casas Bahia fez um anúncio em que promovia a isenção de juro para produtos como geladeiras, máquinas de lavar e tablets. Como a tendência do juro ainda é de alta, promoções desse tipo devem continuar sendo feitas no varejo nas próximas semanas.  (Agência Estado)


Nova Iorque / EUA

Hotéis enfrentam dificuldades para lidar com tantas críticas na internet

Desde que as pessoas começaram a viajar, todos compartilham opiniões sobre hotéis, mas até pouco tempo, as avaliações eram transmitidas boca a boca, ou por meio de avaliações exclusivas feitas por autores reconhecidos de guias de viagens. Atualmente existem inúmeros sites de viagem e mídias sociais que oferecem centenas de críticas feitas por consumidores. Enquanto isso, a indústria hoteleira faz de tudo para controlar a confusão. O que parecia ser uma dessas iniciativas por parte do executivo de hotelaria chamou a atenção recentemente: o Tnooz.com, um site especializado em tecnologias de viagem, relatou que um executivo de Sydney ligado à rede Accor, havia postado anonimamente mais de 100 comentários no TripAdvisor.com, o site de viagens que inclui milhões de comentários de clientes sobre serviços de viagem, incluindo hotéis de todo o planeta.

Os comentários sobre diversos hotéis da rede Accor eram positivos, mas outros sobre hotéis concorrentes eram negativos. O Tnooz afirmou que o executivo, Peter Hook, admitiu ter postado os comentários em uma declaração na qual explicava que a maior parte de seus comentários estaria ligada a atividades de turismo e restaurantes, ao invés de hotéis. Infelizmente, não consegui que Hook comentasse o caso. Os hotéis Accor do mundo todo incluem marcas como Sofitel, Novotel, Pullman, Mercure e Ibis. Kerrie Hannaford, porta-voz da Accor, afirmou que desconhecia a controvérsia envolvendo comentários anônimos. Ela não atendeu aos demais pedidos de comentários. Levando em consideração como os gerentes de hotel são ocupados, nutro alguma simpatia por eles quando levo em conta as pressões que têm sofrido nos últimos anos pelo tsunami de comentários online. Muitas redes hoteleiras esperam que os gestores respondam pessoalmente aos comentários negativos, uma atividade que consome muito tempo.

A Olery, uma empresa que oferece gestão de reputação de marca para hotéis, afirmou em um relatório que cerca de 78% dos viajantes utilizam comentários online para escolher qual hotel reservar. À medida que as avaliações de usuários ganham importância, um número cada vez maior de comentários parece suspeito. Grandes sites de viagens como o TripAdvisor afirmam que tentam monitorar os comentários e retirar os que foram feitos por clientes que escreveram usando de má fé, ou por concorrentes enviados para prejudicar um rival.

Não faz muito tempo, uma empresa hoteleira global, a Small Luxury Hotels of the World, criou o próprio sistema de avaliação aberto para membros de seu programa de fidelidade, conhecido como "The Club". Ele dá privilégios de comentário apenas para membros que tenham estado mais de uma vez em determinado hotel. Ainda assim, os comentários são abertos para avaliações honestas, incluindo críticas, afirmou Paul Kerr, executivo-chefe da Small Luxury Hotels, que representa mais de 520 hotéis butique de luxo e cerca de 70 países ao redor do planeta.

A grande maioria dos membros diz que os comentários são importantes na hora de fazer a reserva, afirmou. Contudo, para o grupo de hotéis, cujas reservas de clientes em viagens de negócios correspondem a 25% do total, é importante eliminar o rebanho de furiosos, acrescentou. "Não acredito que o TripAdvisor seja um indicador muito bom da qualidade de hotéis de alta classe, uma vez que algumas das pessoas que fazem comentários só tenham ido uma ou duas vezes a hotéis de luxo e não saibam muito bem sobre o que estão falando", afirmou. Essa é uma faca de dois gumes, uma vez que a fúria dos desinformados não acrescenta quase nada para o cliente com discernimento. "Alguém pode dizer: 'Ah, é incrível, eles têm toalhas fofinhas' – mas esse é o tipo de coisa que você já espera de um hotel de luxo", afirmou. "Por outro lado, você pode receber críticas infundadas e injustas de gente que não sabe o que é um hotel de luxo". Ele acrescentou: "Temos cerca de 450 comentários sobre 250 de nossos hotéis atualmente. Os clientes adoram, mas os hotéis não. Alguns não entendem como é importante ter esse tipo de comentário, pois isso aumenta sua presença no Google. O uso da ferramenta de busca é muito melhor quando você é honesto e transparente".
Eu comparei comentários online, escolhidos a esmo no TripAdvisor e no site da Small Luxury Hotels, em busca de dois hotéis de luxo do grupo, o Huntington, em San Francisco, e o Le Pavillon de la Reine, em Paris. Ambos os hotéis receberam críticas extremamente positivas, que usavam palavras como "soberbo". Os poucos comentários negativos eram similares, mas com tons diferentes.

Um comentário sobre o Huntington no site do grupo dizia: "Não gostei da cobrança pelo uso do Wi-Fi... precisa disso? Também achei que o quarto precisava de uma pintura nova e os móveis estavam meio velhos". No TripAdvisor, um comentário positivo sobre o Pavillon também dizia que o "quarto precisava de uma reforma geral", e acrescentava: "O espelho de maquiagem do banheiro estava preso à haste com fita isolante".
Kerr afirmou que o valor dos comentários sinceros, incluindo os negativos, é real para os clientes com discernimento e conhecimento – até mesmo em um site operado pela empresa que representa os hotéis, não pelo público em geral. "Nossos clientes não são estúpidos, eles sabem do que estão falando", afirmou.  Por outro lado, acrescentou, as pessoas querem um pouco de perspectiva. "Se um hotel só tem um comentário e ele não é positivo, isso não é muito justo", afirmou. "Por isso, para garantir que os comentários sejam equilibrados, precisamos de ao menos cinco comentários sobre o hotel antes que eles sejam colocados no sistema". (Fonte: The New York Times)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - Brasília / DF

Encontro discute políticas de desenvolvimento florestal em Brasília

Estrutura e estratégias do governo sobre a política florestal brasileira; Regularização Fundiária e Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Lançamento do Estudo do Anuário Florestal são alguns dos tópicos que estarão em discussão no dia 18 de junho no Encontro Anual Florestal 2013, que acontece na Confederação Nacionalda Indústria (CNI), em Brasília.

O evento, organizado pelo FórumNacional de Atividades de Base Florestal (FNABF) e que tem o apoio do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e co-realização do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad), pretende reunir os associados, principais lideranças do setor, governos e parceiros a fim de traçar assuntos relacionados ao setor florestal brasileiro.

O presidente do FNABF, Geraldo Bento, indica que o evento é uma forma de o setor mostrar sua força em nível nacional. “Com a discussão exercitamos a experiência de construir políticas florestais nacionais que valorizem os ativos do segmento e seja sensível na busca de alternativas sustentáveis à floresta amazônica”,avaliou. Durante a programação também será feito o encerramento do Convênio 728879 de 2009, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, e Comércio Exterior (MDIC), referente ao Estudo Subsídios e Proposições para a Formulação de uma Política Industrial Sustentável para a Amazônia, onde será apresentado o relatório final que propõe a formulação da política industrial para a Amazônia, assunto de extrema importância para o desenvolvimento da atividade florestal brasileira.

Haverá ainda a apresentação do relatório final do estudo “Subsídios e Proposições para a formulação de uma política industrial sustentável para a Amazônia” e o lançamento das metodologias das Mesas-Redondas “Rede Amigos da Amazônia”. 

Os interessados em participar devem confirmar presença pelo telefone: (061)9622-0012 ou (065) 3644-3666 ou ainda pelo e-mail: executivo@forumflorestal.org. 

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Cipme/MT)


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