Edição 834 | Ano IV

Nova Iorque / EUA
Mantega anuncia programa de investimentos de US$ 235 bilhões
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem, dia 26/2, um programa de investimentos em infraestrutura que soma US$ 235 bilhões, incluindo portos, ferrovias, aeroportos e os negócios na área de óleo e gás e energia elétrica. "O Brasil tem grande agenda de investimentos para os próximos anos. Não é de agora que o Brasil está preocupado em aumentar os investimentos", disse o ministro no início de sua apresentação. "Temos identificado no Brasil crescente demanda por infraestrutura", disse ele, destacando que a taxa de investimento em relação ao PIB vai aumentar.
Os US$ 235 bilhões estão divididos em vários setores da economia, explicou Mantega: Em logística, serão US$ 121 bilhões. Em energia, US$ 74 bilhões e em óleo e gás, US$ 40 bilhões. "O investimento público é apenas uma parcela pequena do total de investimento do País. Precisamos também aumentar o investimento privado". Mantega abriu ontem o seminário Brasil: Fórum de Infraestrutura 2013: Projetos, Instrumentos de Financiamento e Oportunidades. O evento reuniu aproximadamente 350 pessoas em Nova York, na primeira rodada de apresentações dos projetos do governo fora do Brasil.

Investimento privado - Mantega disse que o objetivo do governo é expandir mais o investimento privado, por isso as apresentações no exterior. "O Brasil possui condições sólidas para crescimento de longo prazo", disse ele, destacando que um dos principais fundamentos do país é a solidez fiscal. Em janeiro, o superávit fiscal deve atingir US$ 26 bilhões, o melhor resultado para um início de ano, disse o ministro.

Na sua apresentação, Mantega frisou que o Brasil será em 2020 o quinto mercado de consumo do mundo, com previsão de US$ 1,8 trilhão em gastos das famílias com compras. No mesmo ano, o Brasil estará entre os três maiores mercados para automóveis do planeta, além de alimentos, bebidas e perfumes.

Entre os presentes, representantes de bancos de investimentos, fundos soberanos, gestoras de recursos, escritórios de advocacia e firmas de consultoria, além de toda a imprensa internacional. Também haviam executivos representantes de firmas de energia de outros países, como Itália e Canadá. Além das apresentações, estão previstas reuniões fechadas da equipe do governo com os investidores interessados em Brasil.
(Agência Estado)


São Paulo / SP
Brasil lidera ranking de impostos sobre trabalhadores
O Brasil é o país do mundo com os maiores "custos extras" para cada trabalhador com carteira assinada, segundo uma pesquisa elaborada pela rede internacional de contabilidade e consultoria UHY em 25 países.
Aqui, os empregadores pagam, em média, 57,6% do salário anual de um trabalhador em impostos e contribuições sociais. Por exemplo, para um funcionário com salário anual de US$ 30 mil (cerca de R$ 60 mil), o custo extra chega a US$ 17.267 (R$ 34,5 mil), mostra a pesquisa. Enquanto isso, os empregadores ao redor do mundo pagam, em média, 22,5% em custos extras para um empregado com salário bruto anual de US$ 30 mil (cerca de R$ 60 mil). No caso de um salário anual de R$ 300 mil (R$ 600 mil), o custo extra cai para, em média, 13,7% do salário.

"O Brasil tem sempre apresentado altos custos sobre os funcionários em todas as faixas salariais, e os empregadores têm de pagar mais de 50% do salário de um trabalhador em custos extras", disse o presidente da UHY, Ladislav Hornan. A pesquisa considerou dados de 25 países, incluindo todos os membros do G7 (EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão) e as economias emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China).

Custo extra no Brasil chega a ser 40 vezes maior que na Dinamarca  -Para um salário anual de US$ 300 mil, os "custos extras" no Brasil são 40 vezes maior que na Dinamarca, o país onde é mais barato contratar.Segundo o estudo, para um funcionário com salário anual de US$ 300 mil, o empregador paga um custo extra de US$ 172.667 em impostos e contribuições, ou seja, 57,6% do salário bruto. Na Dinamarca, esse custo extra cairia para US$ 4.332, ou 1,4% do salário.  (Fonte: UOL/SP)

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INDICADORES ECONÔMICOS



Da redação - São Paulo / SP
IPC-S registra queda nas sete capitais pesquisadas
O IPC-S de 22 de fevereiro de 2013 registrou variação de 0,26%, 0,29 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Todas as sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:


ONTEM no Brasil:
Bovespa fecha em alta com ajuda de Vale e siderúrgicas
A melhora do mercado acionário norte-americano no pregão de ontem, dia 26/2, diminuiu a aversão ao risco e permitiu à Bovespa engatar uma trajetória de recuperação no fim da tarde. Após passar quase o dia todo em queda, o Ibovespa migrou para o território positivo na última hora de pregão, impulsionado pela alta das ações da Vale, das metalúrgicas e do setor elétrico. A correção, no entanto, foi insuficiente para que a Bolsa retomasse o patamar dos 57 mil pontos, perdido no início da semana passada.
O índice à vista encerrou em alta de 0,59%, aos 56.948,87 pontos. Na mínima, caiu 1,01%, aos 56.047 pontos e, na máxima, alcançou 57.007 pontos, com avanço de 0,69%. O giro financeiro somou R$ 8,148 bilhões (dado preliminar). No mês, a Bolsa acumula perda de 4,71% e, no ano, de 6,57%.
"A Bolsa vinha caindo muito e parece estar buscando uma recuperação, mas de curto prazo. Por enquanto, vejo qualquer subida apenas como um repique", disse o analista da Ativa Corretora Gilberto Coelho, em referência ao ganho nesta terça-feira, após as perdas mais recentes.
Entre as blue chips, a Vale, que divulga na quarta-feira (27) seus resultados do quarto trimestre, viu suas ações ON subirem 2,01% e as PNA com valorização de 2,54%, liderando a recuperação do Ibovespa.
Em contrapartida, Petrobras teve mais um dia de perdas. Os papéis ON caíram 1,34% e os PN recuaram 1,24%. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a Petrobras continuará tendo correções periódicas de preços, mas não deu indícios sobre um novo aumento no curto prazo.
As ações ON da OGX acompanharam a recuperação do Ibovespa e conseguiram fechar em alta de 3,98%, também com uma inversão para o azul ao fim dos negócios.
Com relevante participação no índice à vista, o setor siderúrgico marcou mais um dia de ganhos. O movimento de valorização deve início na véspera, com a notícia de que a Usiminas irá promover um reajuste de preços em março. Gerdau PN subiu 3,32% e CSN ON avançou 2,15%.
Os destaques de alta do Ibovespa foram liderados por Eletrobras ON, que subiu 4,14%. Em seguida, apareceram JBS ON (+4,02%), OGX ON (+3,98%), Metalúrgica Gerdau PN (+3,78%) e Duratex ON (+3,46%).
A principal queda do índice foi BR Malls, que perdeu 2,67%, seguida por Bradesco PN (-2,19%), Ultrapar ON (-1,99%), Light ON (-1,97%) e Itaúsa PN (-1,93%).
Por volta das 18h (horário de Brasília), em Wall Street, o índice Dow Jones subia 0,82%, o S&P 500 avançava 0,60% e o Nasdaq registrava alta de 0,47%.


ONTEM nos EUA:
Wall Street fecha em alta
A Bolsa de Nova York fechou em alta nos pregões de ontem, dia 26/2, após um dia volátil, impulsionada por indicadores positivos e pela confirmação do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que os Estados Unidos manterão uma política monetária flexível: o Dow Jones subiu 0,84% e o Nasdaq, 0,43%.
O Dow Jones Industrial Average subiu 115,96 pontos a 13.900,13 unidades, e o tecnológico Nasdaq 13,40 pontos, a 3.129,65 unidades.
O índice ampliado Standard and Poor's 500 subiu 0,61% (+9,09 pontos), a 1.496,94 unidades.
Apesar da volatilidade do dia, devido à instabilidade política na Itália, os indicadores da bolsa de Nova York recuperaram terreno, após ter fechado na véspera com a pior queda do ano.
"As estatísticas econômicas foram boas e (o presidente do Fed, Ben) Bernanke reiterou a mensagem que sempre sustentou", de que manterá o rumo da política monetária para impulsar a economia, explicou Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital.
"O fato de que pudéssemos nos dissociar das bolsas europeias é um bom sinal" para a fortaleza dos mercados de valores americanos, destacou Cardillo, em alusão ao fechamento no vermelho das praças europeias.
O presidente do banco central americano deu um impulso no mercado após um comparecimento de duas horas no Senado na qual instou aos representantes evitar que entre em vigor uma série de cortes dos gastos previstos para 1º de março.
"Estas declarações poderiam dar um impulso nas discussões" em Washington para fechar um acordo de último minuto sobre o tema antes da sexta-feira, afirmou Cardillo.
O mercado de obrigações fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro com 10 anos caiu para 1,879% contra 1,895% da segunda-feira e o do papel a 30 anos, a 3,075% contra 3,090%.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Bancos criam fundos para facilitar investimento em ouro
O preço do ouro disparou nos últimos dez anos. Em 2012, foi o investimento mais rentável, pelo terceiro ano seguido. Com isso, os olhares dos investidores se voltam para o metal e os bancos, por sua vez, tentam "simplificar" o acesso a essa aplicação por meio de fundos de investimentos atrelados ao ativo. Banco do Brasil, Itaú, HSBC e Santander já oferecem esse produto desde 2011, pelo menos. O caso mais recente é da Caixa Econômica Federal, que lançou o fundo CAIXA FI Ouro Multimercado LP. A aplicação inicial é de R$ 5.000, com taxa de administração de 1,5% e liquidez diária. Por enquanto, ainda se trata de uma linha de produtos restrita à clientela de alta renda. No Itaú, por exemplo, é um produto da linha Personnalité, e no Banco do Brasil, para o segmento Private, onde os correntistas têm investimentos na casa dos R$ 100 mil. A Caixa restringiu a oferta desse fundo aos investidores considerados "qualificados", isto é, com mais de R$ 300 mil em aplicações financeiras (conforme a classificação do CVM, o órgão do governo que fiscaliza os mercados).

Como funcionam?
Esses "fundos dourados" oferecem ao investidor a chance de abocanhar os ganhos (ou sofrer as perdas) com as variações do preço do ouro. Para o fundo de investimento da Caixa e dos demais bancos, a referência é o mercado de Londres, onde o preço atual do produto está próximo de US$ 1.580 a onça-troy (medida equivalente a 31,10 gramas).
Alguns desses fundos possuem uma variação mais sofisticada: são do tipo "capital protegido".  Nessa modalidade, os ganhos e as perdas são limitados. Assim, caso o preço caia demais, o investidor pode resgatar o dinheiro aplicado sem perdas (mas sem qualquer correção). Por outro lado, se o preço subir demais, na ocasião do saque o dinheiro é corrigido por uma taxa prefixada.

Quem compra? Quanto aplicar?
Edson Magalhães, especialista da corretora Reserva Metais (que vende barras pela Internet), identifica três tipos de compradores do metal. O mais tradicional é o que procura o ouro como alternativa de diversificação para seus investimentos. Há, ainda, o investidor decepcionado com suas aplicações de renda fixa (como CDBs e fundos), que busca no metal uma oportunidade de ganho diferenciado. Mais recentemente, há também o comprador que usa o metal como um prêmio ou presente para terceiros.
O especialista em gestão financeira Richard Rytenband, da escola de negócios Infopro, sugere que o interessado, caso realmente decida por essa aplicação, reserve uma parcela minoritária dos recursos, não muito maior que 10%.

Quanto custa?
Os fundos de investimento em ouro seguem o padrão dos demais fundos. Os bancos cobram taxas de administração (cobrada sobre o valor aplicado) de 1% ou mais. O impacto do Imposto de Renda também é o mesmo: 22,5% sobre os ganhos para aplicações até 180 dias; acima de 720 dias, a mordida do Leão cai para 15%.

Quanto pode valorizar?
Profissionais e investidores habituais do mercado de ouro esperam que o produto supere a marca dos US$ 2.000 nos próximos anos, o equivalente ao pico das cotações vista nos anos 1980, corrigida pela inflação do período. O levantamento mais recente entre os integrantes da London Bullion Market Association, entidade que congrega o mercado londrino de ouro e prata, aponta expectativas de um preço médio de US$ 1.753 para a onça (31,10 gramas) neste ano, variando entre US$ 1.529 e US$ 1.914 ao longo de 2013. O pico recente das cotações foi registrado em setembro de 2011, quando a onça chegou a US$ 1.895 em Londres. Para o economista, é possível que o "grande momento" do ouro já tenha passado. "Pode ser que ainda exista um período de euforia nesse mercado, como aconteceu em 2007 com ações, quando era 'pecado' falar que a Bolsa poderia cair. Mas a relação entre risco e retorno não me parece mais tão vantajosa agora", acrescenta.  (Fonte: UOL/SP)

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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Brasil quer ser “maior produtor de alimentos do mundo em 2025”
A revista semanal do jornal britânico “Financial Times” publicou, neste fim de semana, reportagem sobre o delicado equilíbrio perseguido pelo Brasil entre a produtividade agropecuária e a preservação das florestas. “Sustentabilidade, e não exploração, é agora a chave para o país que almeja se tornar o maior produtor de alimentos do mundo”, diz o texto. De acordo com a matéria, o país deixou para trás um passado de exploração desenfreada dos recursos naturais, fazendo o seguinte questionamento na manchete:  “Paraíso recuperado?”. O jornal lembra que, apenas no ano de 2004, a Amazônia havia perdido uma área de floresta de 27.000 quilômetros quadrados – o equivalente ao territótio da Bélgica.

A situação agora é outra, e o FT afirma que as discussões ambientais são “mais quentes do que em qualquer outro lugar”. O resultado? “As taxas de desmatamento vêm caindo desde então. No ano passado, cerca de 5.000 quilômetros quadrados foram derrubados, uma queda impressionante de 80 por cento desde o pico de 2004”, afirma o jornalista João Paulo Rathbone, editor para América Latina.

A reportagem aponta que, apesar desta preocupação, o Brasil transformou-se em um grande exportador de alimentos nos últimos 30 anos. “Ele já é o maior produtor mundial de açúcar e suco de laranja, e o segundo maior produtor de carne bovina (com as carnes de porco e de frango logo atrás) No próximo ano, também é previsto que se torne o maior produtor mundial de soja, ultrapassando os tradicionais ‘cinco grandes’ produtores de grãos – EUA, Austrália, Canadá, Argentina e União Europeia. Em 2020, a previsão é de que as exportações agrícolas cheguem a US$ 200 bilhões anuais. Em 2025, o Brasil pretende ser o maior produtor de alimentos do mundo”, projeta.

“O fazendeiro não é um criminoso” - A matéria do Financial Times aponta que, enquanto avança e produz riqueza para o país, o agronegócio convive com uma fiscalização cada vez maior e mais ferrenha. Um produtor rural não identificado é citado pelo historiador ambiental da Universidade Federal do Rio, José Augusto Pádua, como autor de uma frase simbólica: “O fazendeiro não é um criminoso”. O texto aponta que “os maiores avanços foram feitos nas maiores fazendas”, como a de Darcy Ferrarin Jr., produtor de soja em Sinop (MT) que utiliza um software personalizado na lavoura. “Usando o plantio direto, o talo da soja colhida é deixado para formar uma camada de material orgânico, contribuindo assim para reter nutrientes para a próxima safra, que é plantada diretamente no bagaço. Ele também faz a rotação de culturas, o que minimiza as pragas”, conta o FT. Ferrarin diz que ele e outros agricultores locais não estão interessados em derrubar mais floresta, mas em extrair melhores rendimentos da terra que cultivam: “Eu moro aqui com minha família. Você acha que eu quero ver a área ser arruinada”?
(Fonte: Agrolink)


Da redação - Brasília / DF
Novo regime pode aumentar exportações brasileiras de frango
Um novo regime para o comércio de preparações e conservas de carne de frango negociado entre o Brasil e a União Europeia pode aumentar as exportações brasileiras desses produtos. Segundo o acordo, que entra em vigor a partir de sexta-feira, 1/3, o Brasil terá direito a quotas tarifárias específicas, que serão administradas em conjunto com a União Europeia. As informações foram divulgadas no dia 25/2, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As quotas tarifárias são restrições quantitativas ao volume exportado ou importado de determinado produto. Segundo o Mapa, as importações das preparações e conservas de frango para o Brasil estarão sujeitas a uma quota tarifária que pode chegar a 158,2 mil toneladas anuais. O novo regime é resultado de um entendimento bilateral que modifica o regime de importações da União Europeia. De acordo com o Ministério da Agricultura, os países europeus são o principal mercado para as preparações e conservas de carnes de aves do Brasil.  (Fonte:  Agência Brasil)


São Paulo / SP
Agricultores brasileiros aumentam o investimento em irrigação
Os pivôs de irrigação garantem a safra mesmo nos períodos de estiagem. No Rio Grande do Sul, a fabricação de máquinas está acelerada. Uma indústria em Panambi, noroeste do estado, abastece 30% do mercado nacional. O ano passado o faturamento chegou a quase R$ 300 milhões com a venda de equipamentos. Segundo a associação brasileira da indústria de máquinas equipamentos, a área irrigada em todo o país cresceu 5% em 2012 na comparação com o ano anterior. O movimento não para, há filas de espera e o prazo de entrega pode chegar a cinco meses. O aquecimento gerou emprego também, mais de 200 funcionários foram contratados por uma indústria nos últimos quatro meses.

Em Minas Gerais, em uma fazenda, em Monte Carmelo, a cerca de 100 quilômetros de Uberlândia, os 210 hectares de café são irrigados. Na maior parte, em 160 hectares, foi implantado o sistema de gotejamento no ano passado. Nos outros 50 hectares, a irrigação é feita com um modelo onde a água cai diretamente na planta. A irrigação é feita preferencialmente à noite. A quantidade varia de acordo com a necessidade do solo, verificada de forma eletrônica. A água utilizada vem dessa represa que fica nos fundos da propriedade.

O investimento com irrigação aqui na propriedade foi de um milhão e 600 mil reais. O retorno desse investimento deve vir em 5 ou 6 anos, já que com os sistemas de pivô e gotejamento, a expectativa de produção é de 50 a 60 sacas por hectare. É com essa produtividade do café que o produtor Landulfo Cardoso espera quitar o financiamento do projeto de irrigação, parcelado em 10 anos.


Da redação - Porto Alegre / RS
Colheita de milho chega a 38,0% no Rio Grande do Sul
Colheita de milho no Rio Grande do Sul está três pontos percentuais mais avançada em relação à semana anterior.Segundo a Empresa Brasileira de Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater/RS), a colheita de milho no estado chegou a 38,0%. Na comparação com a semana anterior, a colheita avançou três pontos percentuais. Em relação à safra passada, este total colhido está dois pontos percentuais acima, considerando o mesmo período. 
As chuvas retornaram no estado, beneficiando ainda mais as lavouras que se encontram em fase de floração e formação dos grãos. Ainda segundo a Emater/RS, o preço da saca de 60 quilos segue firme e está, em média, em R$28,18, mesmo valor registrado na semana passada.

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SERVIÇOS e VAREJO



Da redação - São Paulo / SP
Produtos importados para Páscoa ficaram 5,7% mais caros
Os preços dos produtos importados subiram 5,7%, em média, na Páscoa deste ano em relação a igual período de 2012, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No ano passado, os preços de importados aumentaram 0,9% no período. De acordo com o economista da entidade, Flavio Tayra, as encomendas de importados típicos na Páscoa começaram no segundo semestre do ano passado, quando havia uma tendência de alta do dólar. "Isso impactou os preços desses itens", conclui. Tayra observa, entretanto, que a partir deste começo de ano, diante de iniciativas do governo para conter uma alta excessiva da moeda norte-americana, os supermercadistas passaram a apostar na estabilidade do câmbio. "A expectativa agora é que o câmbio fique mais contido". A participação dos importados nas gôndolas dos supermercados é de 2,5% a 3%, em geral, conforme levantamento da Abras.


Rio de Janeiro / RJ
Lojas Renner tem lucro 24% maior no 4º trimestre
Após obter lucro líquido 24% maior e crescimento acima de 12 por cento nas vendas comparáveis no último trimestre, a Lojas Renner prevê abrir até 46 pontos de venda em 2013, ano em que pretende investir R$ 485,6 milhões. O otimismo para este ano baseia-se na expectativa de que o poder de compra das famílias seguirá forte, disse à Reuters o vice-presidente financeiro da companhia, Adalberto dos Santos. "Apesar da inflação acima do desejado, o mercado de trabalho está bem aquecido e a massa salarial deve continuar sem sofrer e a demanda para o varejo deve continuar positiva em 2013", disse.

A varejista prevê abrir de 25 a 30 Lojas Renner, seis Camicado e 10 Blue Steel neste ano, segundo ele. Em 2012, foram abertas 35 novas unidades, no total.
Os investimentos devem somar R$ 485,6 milhões em 2013, acima dos 398,7 milhões de reais no ano passado, segundo Santos. Neste ano, o número de lojas reformadas será de 14, o dobro em relação a 2012. A Renner prepara para o segundo semestre a abertura um novo modelo de loja Blue Steel, com outro nome, mas deve inaugurar três unidades sob marca atual até junho.
Com esse planejamento, a companhia começa o ano com expectativas mais otimistas do que em 2012, quando a crise europeia e um inverno mais quente do que o esperado afetaram diretamente a rede varejista.

A Renner anunciou ontem, dia 26/2, que teve lucro líquido de R$ 147,7 milhões entre outubro e dezembro, pouco abaixo das expectativas, embora 24% maior que em igual etapa de 2011. A média de quatro analistas obtidas pela Reuters apontava lucro de R$ 148,6 milhões. "O ambiente macroeconômico estável em relação ao nível de empregos, as condições climáticas propícias, a adequada estratégia de introdução das coleções e a sua assertividade refletiram-se positivamente no quarto trimestre", disse a varejista em relatório.

A receita líquida das vendas de mercadorias no período foi de R$ 1,18 bilhão,  alta de 21,85 na comparação anual. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 282,3 milhões, crescimento de 31,4% ante mesma etapa em 2011. As vendas mesmas lojas cresceram 12,4% nos últimos três meses de 2012, 7,1 ponto percentual acima do resultado de um ano antes, de 5,3%. A companhia considera apenas os resultados das Lojas Renner para este indicador.

No quarto trimestre, o resultado de serviços financeiros atingiu R$ 32,7 milhões, 59,7% acima dos R$ 20,5 milhões de um ano antes. As perdas líquidas do cartão Renner, líquidas de recuperações, ficaram em 2,7 por cento da receita líquida das vendas de mercadorias, ante 3,2% no último quarto de 2001. A Renner encerrou 2012 com lucro líquido de R$ 355,4 milhões, ante R$ 336,9 milhões em 2011. A receita líquida de vendas em mercadorias foi de R$ 3,5 bilhões, avanço anual de 20,7%. Já o Ebtida total fechou o ano em R$ 692,2 milhões, acima dos R$ 570,2 milhões em 2011. As ações da companhia fecharam o pregão de ontem em alta de 2,02%, a R$ 75,7. O Ibovespa subiu 0,59%.  (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA

Resultados da Macy's e Saks superam expectativas de lucros no último trimestre
As redes de lojas de departamento Macy's e Saks superaram as expectativas de lucros no trimestre de final de ano e disseram ontem, dia 26/2, que as vendas em lojas abertas há mais de um ano devem aumentar em 2013, à medida em que investem em tecnologia on-line. A Macy's investiu pesadamente em seus sistemas de tecnologia para ter mais lojas on-line. No trimestre, as vendas on-line da companhia, que também opera a rede de luxo Bloomingdale's, aumentaram 47,7%.

A varejista teve lucro líquido de US$ 730 milhões ou US$ 1,83 por ação no trimestre encerrado em 2 de fevereiro. Excluindo despesas antes dos impostos, o lucro foi de US$ 2,05 por ação, enquanto analistas, em média, esperavam US$ 1,99 por ação. A Saks, que vem investindo dezenas de milhares de dólares na atualização de sistemas de e-commerce, lucrou US$ 20,4 milhões ou US$ 0,13 por ação no trimestre encerrado em 2 de fevereiro, ante um lucro de US$ 40 milhões um ano antes ou US$ 0,21 por ação.

Excluindo despesas com fechamento de lojas, encargos com reprecificação de ativos e outros itens, o lucro da Saks foi de US$ 0,17 por ação. Analistas de Wall Street esperavam US$ 0,15, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
O presidente-executivo da Saks, Stephen Sadove, disse que enquanto espera que 2013 seja "um pouco volátil", com maiores impostos, também prevê alta das vendas em lojas estabelecidas de 3% a 5% para o ano. A Macy's disse que espera que as vendas mesmas lojas (abertas há mais de um ano) subam cerca de 3,5% no ano e prevê lucro de US$ 3,90 a US$ 3,95 por ação, comparado com uma estimativa média de Wall Street de US$ 3,41, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.  (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Celulose e papel: 2013 começa no mesmo ritmo do ano passado
No primeiro mês do ano, a produção brasileira de celulose e papel se manteve estável. Foram produzidas 1,14 milhão de toneladas de celulose e 856 mil toneladas de papel, com variação de -1,5% e 1,3%, respectivamente, se comparadas ao mesmo período de 2012. As exportações do setor totalizaram US$ 540 milhões em janeiro, com alta de 2,7% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. Foram exportadas 635 mil toneladas de celulose e 166 mil toneladas de papel. O destaque foi o crescimento de 23,6% nas exportações de celulose para a China, no mês, comparadas aos resultados de janeiro de 2012. A Europa permaneceu como o principal destino do produto. Em relação ao papel, a receita de exportação cresceu 9,4% no período, totalizando US$ 175 milhões. A América Latina permaneceu como principal mercado para o produto, seguida pela Europa e América do Norte. As vendas de papel no mercado doméstico foram de 455 mil toneladas, com alta de 10,2%, em relação ao mesmo período de 2012, colaborando para o equilíbrio no mercado. Este ano, o foco do setor na área de papel será a forte atuação junto aos governos federal e estaduais, a fim de consolidar mecanismos contra a prática de desvio de finalidade do papel imune, destinado à produção de livros, jornais e revistas, fato que continua a causar sérias distorções no mercado brasileiro. A Bracelpa também trabalha na informação e conscientização junto aos grandes consumidores de papel, pois é grande o risco de participação indireta em irregularidades, por desconhecimento das questões relacionadas a papel imune. As empresas da União Europeia, Estados Unidos e Ásia que exportam para o Brasil também estão sendo contatadas.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bracelpa)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Por que projetos de ERP ainda atrasam?
O atraso na implementação de software de gestão empresarial (ERP) continua acontecendo e até aumentou em 2012. A constatação é de estudo realizado pela Panorama Consulting, prestadora de serviços de TI norte-americana, especializada em projetos dessa tecnologia. A conclusão é de uma pesquisa online realizada entre setembro do ano passado e janeiro desse ano pela Panorama com 172 empresas. No ano passado, o custo médio de um projeto de ERP entre os entrevistados nos Estados Unidos foi de 7,1 milhões dólares e o prazo estimado de implementação era de 17,8 meses. 
Entre os entrevistados,  61% relataram que a implementação vai levar mais tempo do que o planejado inicialmente, ante 54% de um estudo realizado em 2011 pela Panorama.

No entanto, o custo dos projetos caiu 56% na comparação com 2011 e 74% em relação com os valores reportados em 2010. Outra constatação da pesquisa é que mais 60% dos entrevistados disseram que obtiveram 50% ou menos dos benefícios esperados dos projetos. Em 2011, esse índice foi de 48%. 

Aproximadamente 40% dos entrevistados concluíram seus projetos de ERP no prazo, enquanto outros 36% ultrapassaram os cronogramas e 17% ainda permanecem na fase de planejamento, de acordo com o relatório.
Quase metade dos entrevistados revelou que seus projetos tinham entre um e 100 usuários cadastrados no sistema. Outros 16% tinham mais de mil usuários nomeados. Entre os entrevistados, 53% registraram receita anual de 50 milhões de dólares ou menos, mas 21% obtiveram pelo menos 1 bilhão em faturamento anual.

As empresas disseram que a razão do atraso não tem a ver com a tecnologia em si dos ERPs escolhidos, mas por causa de dificuldades técnicas nas implementações e mudança de escopo do projeto inicial. Outra razão apontada são problemas organizacionais.

Aspectos positivos - A pesquisa traz alguns resultados positivos. Mais de 80% dos entrevistados disseram que estavam satisfeitos com o projeto de ERP. Entre estes, 60% afirmam que tiveram sucesso com a iniciativa. 
Outra parcela de um terço (30%) é neutra ou não sabe se o seu projeto alcançou os objetivos, o que, segundo a consultoria, demonstra a falta de plano de negócio e auditoria pós-implementação. Nesse caso, falta também comunicação sobre os resultados do projeto de liderança, concluiu o relatório.
Um em cada dez entrevistados, no entanto, classificou seu projeto como um fracasso. Nas últimas semanas, por exemplo, dois grandes projetos foram cancelados por órgãos públicos na Califórnia (EUA). Um dos projetos envolve a implementação de um sistema de folha de pagamento e outro é modernização do Departamento de Veículos Motorizados. Legisladores norte-americanos, irritados por uma onda crescente de gastos do governo com TI pediram reformas nos últimos meses e cancelamento de alguns contratos. 
(Fonte: IDG News Service / Boston Bureau)


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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


Paris / França
NYT deixa de usar marca Herald Tribune
O grupo New York Times anunciou que seu jornal 'International Herald Tribune' será renomeado e passará a se chamar 'International New York Times', eliminando assim uma marca tradicional da mídia impressa mundial, que teve origem em 1887. O novo título vai estrear ainda este ano, afirmou a New York Times Corporation, em comunicado. A publicação será editada em Hong Kong, Paris, Londres e Nova York, de acordo com a empresa, que prometeu divulgar mais detalhes nas próximas semanas. 
"Há um potencial significativo para ampliarmos o número de assinantes do New York Times fora dos Estados Unidos", disse o presidente da New York Times Co., Mark Thompson, em nota. "É o momento de renomearmos o International Herald Tribune, que passará a se chamar International New York Times, com o objetivo de criar uma marca unificada e global de mídia."

O jornal, que começou como uma edição europeia do New York Herald, é de propriedade da companhia que edita o New York Times desde 2003. A mudança elimina uma marca apreciada por americanos que vivem na Europa - especialmente em Paris, capital escolhida para ser a sede da publicação.
O International Herald Tribune ganhou fama no filme Acossado, de Jean-Luc Godard, em que uma personagem vende o Herald Tribune nas ruas da cidade. Nos anos 80, o IHT passou a transmitir suas páginas para Hong Kong via satélite, tornando-se o único jornal a estar disponível em várias regiões do mundo ao mesmo tempo.

Com a mudança, Larry Ingrassia, um dos principais editores do NYT, passará a coordenar a cobertura internacional da publicação, segundo Eileen Murphy, porta-voz da companhia. Um editor sênior continuará a trabalhar de Paris, ajudando na cobertura feita diretamente pelo futuro International New York Times. A Times Co. adquiriu a totalidade do IHT há uma década, ao comprar os 50% que pertenciam ao Washington Post. O jornal hoje já carrega o subtítulo "Edição global do New York Times".

O presidente do conglomerado de mídia está apostando no aumento das assinaturas digitais para compensar a redução dos anúncios impressos. O faturamento da empresa com publicidade caiu 10%, considerando o resultado de janeiro a setembro de 2012 em todos os jornais da companhia, na comparação com igual período do ano anterior, de acordo com a Associação Americana de Jornais.

Agora, o objetivo do New York Times é fazer mais dinheiro cobrando mais de leitores do que de anunciantes, com a ajuda de seu programa de assinaturas por internet, hoje com 640 mil clientes pagantes. Assim como o NYT, o Herald Tribune também tem uma ferramenta que exige que os leitores paguem caso queiram ler todo o conteúdo oferecido. "Com a revolução digital, o New York Times deixou de ser um grande jornal americano para se tornar um dos mais conhecidos provedores de notícias do mundo", disse Mark Thompson. "Nós queremos explorar a oportunidade de atrair a audiência internacional, tanto de assinaturas digitais quanto de anunciantes."  (Fonte: Bloomberg News)

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Reportagem ESPECIAL


Da redação - Porto Alegre / RS
Será o ano de 2013 um 2012 melhorado?
Com o primeiro trimestre do ano já em sua segunda metade, acumulam-se evidências de que a recuperação da economia brasileira não terá no curto prazo a tão esperada robustez. Esse é um dos aspectos revelados pelos índices de confiança do IBRE, que se mantiveram relativamente estáveis em janeiro, confirmando a tendência de acomodação assinalada em dezembro. A estabilização dos indicadores em curso ocorre com indicações de algum crescimento econômico em janeiro, mas redução do otimismo quanto aos meses seguintes. Segue-se daí nossa previsão de ausência de retomada mais firme neste trimestre.  
(LEIA NA ÍNTEGRA)



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