Edição 791 | Ano IV


São Paulo / SP
Crise continuará a atrapalhar PIB brasileiro em 2013
As maiores economias do mundo devem "patinar" novamente em 2013 e atrapalhar a retomada de um crescimento mais acelerado no Brasil, acreditam economistas. O principal contágio ocorreria através da queda nas exportações e na atividade industrial, mais dependente do cenário externo. O IBGE divulga amanhã o PIB do terceiro trimestre, projetado para fechar o ano em torno de 1,5%.
A indústria, que representou 23% do PIB no ano passado, deverá ficar totalmente estagnada em 2012, de acordo com Confederação Nacional da Indústria (CNI). O maior impacto da crise, para a CNI, ocorre na formação bruta de capital fixo, que reflete os investimentos realizados no País. Segundo analistas, o setor também terá problemas para retomar o crescimento no ano que vem. "A economia global está desaquecendo, caminhando para uma nova recessão. Os índices PMI (que mede intenção de compra na indústria) estão caindo na Europa, nos EUA e na China. A tendência é de queda na produção industrial", diz José Carlos dos Reis Carvalho, sócio e analista de macroeconomia da carioca Paineiras Investimentos.

Na avaliação do economista e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Antonio Correa de Lacerda, o País deverá apresentar um desempenho melhor no ano que vem, mas os efeitos da fraca expansão da economia internacional serão sentidos. Para Lacerda, o setor de commodities e a indústria serão afetados por esse quadro, contribuindo com uma alta menos expressiva da atividade econômica. “Com a Europa ainda patinando e um crescimento tímido nos Estados Unidos, a China deve nos salvar se apresentar um crescimento entre 7% e 8%”, diz Lacerda. “Como o país asiático é grande comprador de matérias-primas do Brasil, os preços das commodities metálicas devem, ao menos, parar de cair”, complementa.
O crescimento chinês está em um patamar mais baixo após a turbulência global, alerta Carvalho. Nos tempos pré-crise, o PIB do país crescia a 12% ao ano. Caiu para 6% durante o período de maior turbulência e agora parece se acomodar em torno de 7%. "A Alemanha, outra 'casa de força' do crescimento mundial, segue a mesma tendência", afirma Carvalho.

As projeções de Lacerda apontam uma possibilidade de crescimento em torno de 4% para o PIB em 2013. Mas esse crescimento deve continuar sendo amparado, como nos anos anteriores, pela força do mercado interno. A taxa de juros básica no menor patamar da história e o mercado de trabalho aquecido tendem as ser pilares dessa sustentação. Além da indústria, outro contágio se daria pela queda do comércio internacional. O crescimento das exportações mundiais, que se dava num ritmo anual entre 10% e 20% antes da crise, agora é próximo de zero. No Brasil, as exportaçõs representam cerca de 12% do PIB. Elas cresciam entre 30% e 40% antes da turbulência, e devem fechar o ano com recuo de 10%. "Isso significa que estamos correndo com sapatos de chumbo para fazer o PIB crescer", diz Carvalho.
"O Brasil parece ter entrado numa armadilha do baixo crescimento, e isso dificilmente se reverte no curto prazo. Estamos nos consolidando como um país de baixa produtividade e baixo crescimento", diz Maílson da Nóbrega, ex-Ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria. "A economia mundial está menos favorável, o mundo deve crescer pouco nos próximos anos, principalmente a Europa", afirma.

Carvalho teme também que um possível recrudescimento do protecionismo, comum em épocas pós-crise, atrapalhe a retomada do comércio. "Muita gente diz que o ano de 1932 foi pior do que 1929 (quebra da bolsa de NY), porque os países se tornaram mais protecionistas após a crise", diz Carvalho. "O Brasil também dá claros sinais de retorno ao protecionismo", completa Maílson. "Vai ser um ano complicado, acho difícil ver qualquer crescimento em países como Portugal e Espanha. A França e a Alemanha devem ter crescimento perto do zero. Sou um pouco mais otimista com os EUA, acho que republicanos e democratas devem chegar a um acordo sobre a questão fiscal", diz Jankiel Santos, economista-chefe do português Banco do Espírito Santo. Ele também prevê expansão de 4% em 2013, mas amparada no mercado interno. O crescimento do PIB global girava em torno de 4% antes de 2009. No auge da crise, em março de 2009, ele chegou a ser negativo em 3%. O dado voltou ao patamar pré-crise no ano seguinte, mas, de lá para cá, tem seguido tendência de queda. (Agência iG/SP)

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ESPECIAL

Da redação - São Paulo / SP
Morre o jornalista Joelmir Beting em São Paulo
Morre em São Paulo, aos 75 anos, o jornalista Joelmir Beting. O comentarista da Band e da Rádio Bandeirantes estava internado no hospital Albert Einstein, onde vinha sendo submetido a um tratamento contra uma doença autoimune. No último domingo, ele sofreu um derrame e entrou em coma. Joelmir Beting terá para sempre o nome destacado entre os grandes jornalistas do país.  De família alemã, nasceu em Tambaú, no interior de São Paulo, em 21 de dezembro de 1936. Lá trabalhou e estudou até 55, antes de desembarcar na capital paulista. Dois anos depois, começou no jornalismo, entrando pela porta da imprensa esportiva, ainda cursando Sociologia na USP.  Cobriu futebol nos jornais ´O Esporte´ e ´Diário Popular´ e na então ´Rádio Panamericana´. E, ao testemunhar uma jogada brilhante de Pelé, no dia 5 de março de 61, Joelmir Beting teve uma ideia que jamais será esquecida:
Joelmir Beting fez história também como cronista esportivo, mas a carreira cobrindo futebol não durou muito. A decisão de mudar de ares veio depois de um jogo entre o time de coração, o Palmeiras, contra o maior rival, o Corinthians: Em 62, formado na Universidade de São Paulo, Joelmir Beting trocou o jornalismo esportivo pelo econômico. Inicialmente, foi redator de estudos para projetos desenvolvidos por uma consultoria. 

Depois, já na Folha de São Paulo, lançou uma editoria de Automóveis no caderno de Classificados. Em 68, foi nomeado para o cargo de Editor de Economia e, a partir de então, desenvolveu o estilo que o consagrou:Multimídia durante 30 anos, Joelmir Beting inaugurou também no rádio e na televisão a informação econômica bem explicada:
Ele fazia comentários diários no programa ´O Trabuco´, apresentado por Vicente Leporace. Recentemente, em entrevista no programa Jogo Aberto, da Band, avaliou as duas áreas, econômica e esportiva, com uma única expressão: Joelmir Beting também atuou como mediador de vários debates políticos promovidos pela Band. Um dos mais acalorados foi o de 1982, na campanha para o governo de São Paulo. O apresentador teve que acalmar os ânimos de Jânio Quadros e Franco Montoro.
No Grupo Bandeirantes de Comunicação, Joelmir costumava dizer que esteve sempre ao lado de amigos: Nos 40 anos de profissão, além de ter trabalhado em todas as mídias, publicou dois livros: ´Na Prática a Teoria é Outra´ e ´Os juros Subversivos´. Além dos companheiros e incontáveis admiradores, Joelmir Beting deixa a mulher, Lucila, os filhos Gianfranco e Mauro Beting, e quatro netos. O jornalista e comentarista do Grupo Bandeirantes de Comunicação Joelmir Beting é lembrado por famíliares, colegas e amigos de trabalho com muitas saudades.

Luto
Há mais de 50 anos atuando como jornalista, ele nos deixou na madrugada de desta quinta-feira (29). Beting já estava internado desde o dia 22, para o tratamento de uma doença autoimune.  O filho do jornalista, Mauro Beting, reconhece o talento profissional do pai, mas admite ter ficado surpreso com o imenso carinho da população:  Além do bom humor, o amigo e colega de trabalho, Boris Casoy, lembrou da importância e pioneirismo de Joelmir Beting em traduzir algo que parecia muito distante da população: a economia: E as homenagens não param por aí. No sábado (24), Joelmir Beting também será saudado durante o jogo entre o Palmeiras, time do coração do jornalista, contra o Santos, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro, como explica o comentarista do Grupo Bandeirantes de Comunicação, Milton Neves: O jornalista será velado no Cemitério do Morumby, zona sul de São Paulo. O velório dele está marcado para começar às 8h desta quinta-feira, dia 29. Às 14h o corpo deve ser levado ao crematório do Cemitério Horto da Paz, onde acontecerá a cerimônia de cremação que deve começar às 16h. (Fonte: BandNwes SP)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Copom mantém Selic em 7,25% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve nesta quarta-feira a taxa Selic em 7,25% ao ano, finalizando um ciclo de 10 cortes consecutivos da taxa básica de juros. Mesmo assim, a Selic se encontra no menor patamar da história. A instituição também indicou que não deve mexer tão cedo na taxa, que serve de referência para o custo do crédito e para a maioria das aplicações financeiras, pois a economia brasileira só agora começa a se recuperar e a crise nos países desenvolvidos segue sem solução. A decisão foi unânime e já era esperada pela maioria dos economistas.

Previsão do mercado - A decisão confirmou a previsão da quase totalidade dos analistas. De acordo com levantamento do AE Projeções, serviço da Agência Estado, de 82 instituições financeiras consultadas, 81 apostavam na manutenção da taxa e apenas uma esperava uma queda de 0,25 ponto porcentual. Por sua vez, pesquisa da Reuters mostrou na semana passada que todos os 60 analistas consultados previam manutenção da taxa básica de juros neste patamar.

Justificativa - A instituição também repetiu as afirmações feitas ao final da reunião anterior, em outubro, quando foi realizado o último corte de juros. "Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear", informou o Copom por meio de nota.

Próxima reunião - A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 15 e 16 de janeiro de 2013. A ata da reunião desta quarta-feira será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 6 de dezembro.
Cenário econômico - Entre agosto do ano passado e outubro de 2012, foram realizados dez cortes seguidos nos juros, que estão hoje no menor patamar da história recente. As taxas para consumidores e empresas também atingiram mínimos históricos. A inflação, por outro lado, está em 5,45% nos últimos 12 meses, acima do centro da meta de 4,5%. Já a atividade econômica só agora começa a se recuperar, o que deve fazer com que o crescimento nos dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff registre a segunda pior média da história recente, atrás apenas do governo Collor.
As previsões oficiais de crescimento para este ano são de 1,6%, pelo BC, e de 2%, pelo Ministério da Fazenda. Para o próximo ano, analistas já começaram a reduzir suas estimativas, cuja média está agora abaixo de 4%.
Na semana passada, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que os juros estão hoje mais próximos do verificado no resto do mundo. Ele disse, no entanto, que a instituição não abandonou a política monetária e poderá fazer ajustes nos juros, para cima ou para baixo, quando necessário.
(Fontes: Agência Estado e Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Inadimplência das empresas sobe 13,8% em outubro, maior alta mensal do ano
A inadimplência das empresas cresceu 13,8% em outubro na comparação com setembro, conforme mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas divulgado ontem, dia 28/11. O resultado representa a maior alta mensal do ano. Segundo a Serasa, o avanço de 13,8% também é verificado na comparação anual, entre outubro deste ano e igual mês de 2011. Na relação entre os acumulados de janeiro a outubro de 2012 e mesmo período do ano passado, a elevação na inadimplência das empresas foi de 12,8%. Para os economistas, a alta foi influenciada pelo efeito-calendário, em razão do maior número de dias úteis no décimo mês. Ainda de acordo com a Serasa, apesar da alta, "não houve deterioração do cenário de inadimplência das empresas, em decorrência do aumento de encomendas para o final de ano e da maior geração de caixa".

Valor das dívidas - Nos dez primeiros meses de 2012, as dívidas não bancárias (fornecedores, cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) apresentaram um valor médio de R$ 763,89, o que resultou em crescimento de 3% ante igual período de 2011, segundo a Serasa. As dívidas com bancos tiveram, de janeiro a outubro de 2012, um valor médio de R$ 5.270,00, com alta de 1,7% na relação com os dez primeiros meses de 2011. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado de janeiro a outubro foi de R$ 1.955,71, com elevação de 10,4% sobre igual acumulado do ano anterior. Já os cheques sem fundos tiveram, nos dez primeiros meses de 2012, um valor médio de R$ 2.271,06, representando um aumento de 9% em comparação com o acumulado de janeiro a outubro de 2011.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:

Bolsa de Tóquio sobe 1% com menor temor sobre EUA
A Bolsa de Valores de Tóquio fechou em terreno positivo nesta quinta-feira com a redução das preocupações a respeito do "abismo fiscal" nos Estados Unidos, enquanto o iene se manteve fraco, o que impulsionou as compras das ações de empresas exportadoras, como Honda Motor e TDK. O índice Nikkei avançou 92,53 pontos (1%), para 9.400,88 pontos. O índice Topix ganhou 8,05 pontos (1%), para 779,44 pontos, com 32 dos 33 subíndices em terreno positivo. O volume de vendas foi apagado e ficou em 1,84 bilhão de ações.
As ações abriram em alta, após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter dito esperar que um acordo para evitar o "abismo fiscal" seja fechado nos EUA antes do Natal. As ações das empresas exportadoras também foram ajudadas pela fraqueza relativa do iene. Os papéis da Honda Motor avançaram 2%, enquanto os da TDK tiveram alta de 2,4%. O cenário para as empresas japonesas, contudo, permanece difícil, dizem estrategistas locais. "Sem reestruturar as empresas para valorizar o lucro, meros aumentos de preços nas ações são ilusórios", disse Hideyuki Ishiguro, supervisor de investimentos estratégicos na Okasan Securities.
As ações da Sharp ganharam 3% na jornada, após notícias de que a fabricante de eletrônicos está em negociações com a norte-americana Dell para um investimento superior a 20 bilhões de ienes. A situação da Sharp não é boa. "A empresa está apenas respirando", disse Mitsushige Akino, gestor de fundos na Ichiyoshi Investment. 

ONTEM - Fechamento Bovespa, NY e Bolsas Europeias

São Paulo / SP
Bovespa sobe 0,5% após declarações nos EUA animarem mercados
A Bovespa encerrou os negócios no pregão de ontem, dia 28/11, em alta, com investidores reagindo bem a declarações de lideranças dos Estados Unidos, que indicaram que o país conseguirá chegar a um acordo e evitar o chamado abismo fiscal.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, subiu 0,52%, para 56.539 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,6 bilhões, abaixo da média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012.

Análise  - A preferencial da Usiminas e a ordinária da Hypermarcas impulsionaram o Ibovespa, com altas de 3,18% e 3,64%, respectivamente.
A B2W saltou 11,79%, após ter avançado quase 18% na véspera com os analistas do Bank of America Merrill Lynch elevaram a recomendação e o preço-alvo para a companhia de comércio eletrônico dona dos sites Submarino, Shoptime e Americanas.com. As ações das companhias elétricas tiveram mais um dia de recuperação, após o governo ter indicado menos rigidez no processo de renovação antecipada das concessões do setor. Destaque para a preferencial da Cesp, que subiu 2,94%. No setor de petróleo e gás, a preferencial da Petrobras avançou 0,76% e a ordinária da OGX perdeu 0,68%. A preferencial da mineradora Vale caiu 1,43%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA avançam após comentários otimistas sobre abismo fiscal
Em um dia de volatilidade, as Bolsas americanas fecharam em alta no pregão de ontem, dia 28/11, após o presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, se mostrar aberto a um acordo para evitar que o abismo fiscal gere uma reviravolta no mercado.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,83%, o índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,79%.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,81%.
- O S&P 500, que chegou a cair 1% durante a sessão, subiu após Boehner, republicano de Ohio, dizer que está otimista em relação à possibilidade de um acordo orçamentário para evitar grandes cortes de gastos e aumentos de impostos no início de 2013 --pacote conhecido como abismo fiscal.

Análise 1 - O presidente dos EUA, Barack Obama, intensificou o tom positivo, afirmando que esperava chegar a um acordo nas próximas quatro semanas. "O abismo fiscal está dominando as discussões e, no curto prazo, estamos otimistas de que ele pode estar sendo resolvido", avaliou o estrategista-chefe de ações do Wells Fargo Advantage Funds em Nova York, John Manley. Na expectativa de um aumento dos impostos que incorrem sobre dividendos em 2013, empresas têm antecipado seus dividendos ou anunciado pagamentos especiais a seus acionistas. A varejista Costco, com alta de 6,3%, teve o maior ganho porcentual entre as companhias do S&P 500. Ela foi a mais recente empresa a anunciar um dividendo desse tipo.

Análise 2 - A movimentação do mercado foi influenciada pelo segundo pregão consecutivo por declarações de um parlamentar de renome. Ontem, as ações caíram após um pronunciamento considerado negativo do líder da maioria no Senado, o democrata Harry Reid. O mercado tem oscilado há semanas com base em notícias de Washington, com as variações desta quarta-feira novamente destacando a importância atribuída por Wall Street à busca por uma solução para evitar uma série de aumentos de impostos e cortes de gastos que podem derrubar a economia americana para uma nova recessão.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em leve alta por expectativa de acordo nos EUA
As ações europeias mostraram recuperação e fecharam com leve alta nos pregões de ontem, dia 28/11, na expectativa de que legisladores consigam evitar o chamado "abismo fiscal" nos EUA. Trata-se de um aumento de impostos e cortes de gastos automáticos em 2013.

- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 0,20%, a 1.109 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times teve alta de 0,06%, a 5.803 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,15%, para 7.343 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 teve ganhos de 0,37%, a 3.515 pontos. 
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve perdas de 0,17%, para 15.453 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 caiu 0,33%, a 7.837 pontos. 
- Em Lisboa, o índice PSI20 registrou desvalorização de 0,47%, para 5.223 pontos.

Análise - O presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, expressou o otimismo de que os republicanos poderiam negociar um acordo com a Casa Branca para evitar a crise fiscal, dizendo que os republicanos estavam dispostos a colocar as receitas em cima da mesa se os democratas concordarem com cortes de gastos.
Os comentários dele foram feitos um dia depois que o líder da maioria do Senado, Harry Reid, afirmou que estava desapontado com o "pouco progresso" entre legisladores democratas e republicanos para tratar a questão. "Há apenas 24 horas havia um sentimento de que os democratas e republicanos estavam muito mais distantes. Agora parece que eles estão realmente dispostos a fechar um acordo sobre (o abismo fiscal) e fazer o certo para os Estados Unidos", disse o chefe de análises da Capital Spreads, Angus Campbell. "Há um grau de otimismo de que um acordo será alcançado antes do final do ano."

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Souza Cruz eleva preço de cigarro em 16% em 20 Estados
Desde domingo o consumidor de várias partes do País está pagando mais caro na hora de comprar cigarros de algumas marcas da Souza Cruz. De acordo com a empresa, o reajuste médio foi de 16% e atingiu 20 Estados. "Houve aumento em todos os Estados do Norte e Nordeste, além do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal", informou nota da fabricante. Já em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso os preços ficaram inalterados.
A expectativa é de que a medida seja estendida para outras praças do País, mas a Souza Cruz não confirmou a informação. A empresa alega que, "por causa de razões concorrenciais, não falamos sobre o tema ''preços''".
O reajuste ocorre em antecipação à elevação da tributação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o setor de tabaco, que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2013.
De acordo com a Souza Cruz, os preços das marcas Minister, Continental e Belmont não sofreram reajustes. Os cigarros que subiram foram: Charm SLS Box, Vogue Bleue, Lilás e Menthe, Free Slims, Vogue Perle Bronze, Dunhill Nanocut (todas as versões), Dunhill (todas as versões), Free Mix (todas as versões), Free Mano (todas as versões), Free Box ((todas as versões), Lucky Strike Click & Roll, Lucky Strike (Red e Blue), Free maço (todas as versões), Hollywood (todas as versões), Hilton Slims, Plaza KS e Slims, Ritz Slims Hilton KS (todas as versões) e Derby (todas as versões).
Apesar de a Souza Cruz não ter comentado quais foram as principais alterações de preços, fontes que tiveram acesso à nova tabela informaram que a marca Derby teve a alta mais significativa. O preço passou de R$ 4,25 para R$ 5,00 (17,6%). Na sequência, o maço de Hollywood subiu 16,6%, e ficou em R$ 5,25 (ante R$ 4,50). No caso do Free Box, o preço saiu de R$ 5,25 para R$ 6,00, e aumentou cerca de 14%. A expectativa é de que a concorrente Philip Morris também adote o mesmo procedimento, elevando os preços dos seus produtos em breve. Procurada, a fabricante da marca de cigarros, como o Marlboro, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que "não comenta estratégia de preços". (Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Alojamento de matrizes de corte retrocede aos níveis de 2010
Depois de, em 2008, aumentar nada discretos 14% em relação ao ano anterior, era natural que o alojamento brasileiro de matrizes de corte retrocedesse no ano seguinte. O que ninguém contava era que aquele escandaloso alojamento viesse acompanhado de uma crise econômica de âmbito mundial. Por isso, nos dois anos seguintes, o volume alojado continuou aquém do total registrado em 2008. O novo recorde seria alcançado apenas em 2010, como sugerem números preliminares correntes no setor, mas ainda não oficialmente confirmados. Porém também esse recorde veio acompanhado de problemas. E, como todos sabem, não só porque o volume alcançado voltou a exceder as necessidades dos mercados interno e externo.
O efeito só poderia ser nova redução no volume de reprodutoras alojadas – fato inédito no setor em tão curto espaço de tempo. Os números efetivos poucos conhecem, mas há indicações de que nos 10 primeiros meses do ano o volume médio alojado mensalmente ficou aquém dos 3,9 milhões de cabeças. O que, projetado para a totalidade do ano, sugere alojamento anual em torno de 46,5 milhões de cabeças, ou seja, praticamente o mesmo volume alojado no ano retrasado. Há porém quem, analisando o alto grau de recessão enfrentado pelo setor no corrente semestre, afirme que “o volume apontado é otimista”, ou seja, pode ser ainda inferior ao registrado em 2010. Se isso for verdadeiro, em 2013 a avicultura de corte vai ter que adaptar-se a uma prática que deveria ter aprendido há tempos: evitar desperdícios e tirar mais do menos. 

Da redação - São Paulo / SP
Tendências Consultoria indica recuo de 14,3% no preço do anidro em 2012
Levantamento da Tendências Consultoria aponta para um recuo de 14,3% no preço de anidro na média de 2012, por conta da elevada base de comparação de 2011 e da menor demanda ocasionada pela redução do porcentual da mistura adicionada à gasolina. No quarto trimestre de 2012 os preços devem permanecer pressionados, em função do início da entressafra no Centro-Sul do país e pela manutenção das exportações aquecidas pelos EUA, cuja demanda continua elevada devido à quebra da safra local de milho e agravada pela passagem da tempestade Sandy na costa leste do país.Para 2013, a projeção para os preços do anidro é de um crescimento de 4,3% em relação a este ano.

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP                   
Berkley implanta carta protesto para maior garantia de cargas importadas 
A Berkley inova mais uma vez ao colocar à disposição dos corretores um novo serviço de apoio às operações de importação de seus segurados. Trata-se da formalização de carta protesto direcionada a intervenientes envolvidos no processo logístico internacional. Com o atendimento de carga, descarga e emissão de protestos, a companhia proporciona ao segurado toda a garantia de recebimento de suas cargas, sem preocupações com os trâmites operacionais. De acordo com o superintendente de Sinistros da Berkley, Frank Bozic Junior, a seguradora provém todos os protestos possíveis, possibilitando a seus clientes uma rápida liberação e utilização dos bens importados, seja para consumo, revenda, entre outras finalidades.
O protesto por avarias, faltas e extravios tem por fim proporcionar aos clientes comodidade no recebimento da carga e assegurar que todos os trâmites sejam executados em conformidade com a legislação vigente para bens importados durante seu transporte. O procedimento será realizado por meio de comunicação escrita, encaminhada ao transportador aéreo, marítimo, terrestre, seus agentes, ao depositário aeroportuário e/ou concessionários de serviços públicos aeroportuários, portuários, recintos e terminais aduaneiros de zona primária e/ou secundária, no prazo legal. “O diferencial é evitar que o segurado tenha que se preocupar com os trâmites burocráticos dos protestos em caso de avaria. Nossa equipe é composta por profissionais altamente qualificados que possuem expertise para execução deste tipo de trabalho”, ressalta o superintende de Sinistros da Berkley.
Sobre a Berkley - A Berkley International Brasil é uma seguradora com foco em Riscos de Engenharia, RD Equipamentos, Seguro Garantia, Responsabilidade Civil, Transportes, Seguro de Eventos e Fiança Locatícia. Possui escritórios em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e gerência comercial em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Além dessas filiais, conta também com representantes em Brasília (DF), João Pessoa (PB) e Recife (PE). A companhia integra o Grupo W. R. Berkley, um dos maiores e mais respeitados grupos seguradores dos EUA. O conglomerado possui unidades também no Reino Unido, Argentina, Uruguai, Espanha, Hong Kong, Alemanha, Austrália e Canadá. Sua principal característica é o atendimento personalizado, que visa identificar e atender com agilidade e eficiência as necessidades específicas dos corretores.
(Fonte: Agência DPI - Assessoria de Imprensa da Berkley International Brasil)


Da redação - Sâo Paulo / SP
Grupo Prepara bate recorde na venda de franquias
O Grupo Prepara, rede nacional de treinamentos e cursos, atingiu uma marca recorde no franchising dentro do segmento de educação. Foram vendidas 51 franquias apenas no mês de outubro, sendo 30 unidades Ensina Mais, nova bandeira da rede, e 21 Prepara e Aprenda Idiomas. De acordo com o presidente do grupo, Rogério Gabriel, o sucesso foi alcançado devido ao trabalho estruturado de participação em feiras, da parceria entre franqueadora e máster, mas principalmente da satisfação dos investidores da rede. “O aumento das vendas com a Prepara Cursos Profissionalizantes é fruto do modelo de negócio que possibilita ao seu franqueado, por meio de um investimento único, ter duas franquias, uma de Cursos Profissionalizantes (Prepara) e outra de Idiomas (Aprenda Idiomas) em um mesmo espaço físico. Já a Ensina Mais está se fortalecendo devido à proposta inovadora de um complemento escolar individual e 100% digitalizado”, afirma Rogério. 

Dados da franquia Prepara Cursos + Aprenda Idiomas

Investimento inicial: De R$ 50.000 a R$ 150.000
Taxa de franquia: a partir de R$ 15.000
Capital de giro: R$ 20.000
Área para o ponto: a partir de 80 m²
Número de funcionários por unidade: 8
Faturamento bruto mensal (estimado): R$ 30.000
Lucratividade média sobre o faturamento: de 20 a 40%
Prazo de retorno do investimento: 24 meses
Prazo de contrato de franquia: 60 meses


Dados da franquia Ensina Mais

Investimento inicial: de R$ 15.000 a R$ 60.000
Taxa de franquia: R$ 15.000
Capital de giro: 10% do investimento total
Área para o ponto: a partir de 60 m²
Número de funcionários por unidade: 3
Faturamento bruto mensal (estimado): R$ 15.000
Lucratividade média sobre o faturamento: de 20 a 40%
Prazo de retorno do investimento: 24 meses
Prazo de contrato de franquia: 60 meses

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Lucky Assessoria)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF
Rússia suspende embargo às exportações de carnes de MT, PR e RS
Está suspenso o embargo russo às exportações de carne bovina, suína e de aves de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. A decisão foi comunicada ao Embaixador do Brasil em Moscou e ao Secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques Pereira, durante encontro com o Chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) na última sexta-feira, 23 de novembro, em Moscou, depois que a equipe russa concluiu a análise dos documentos apresentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o serviço sanitário brasileiro.
A retomada das exportações dos três estados ainda depende da emissão de um comunicado oficial da Rússia e da habilitação específica por estabelecimento exportador. O secretário Ênio Marques, explica que os dois países também acertaram que todos os lotes de carne a serem enviados ao país europeu deverão ser acompanhados de declaração adicional confirmando a ausência de hormônio de crescimento.
De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, a perspectiva é de que os estabelecimentos localizados nesses três estados retomem as exportações após aprovação, pela autoridade russa, dos planos de ação demonstrando o cumprimento das normas da união aduaneira. “Apesar de termos conquistado mais espaço com a venda do produto a outros países, é inegável a importância do mercado russo. A perspectiva para o próximo ano é que o setor de carnes brasileiro bata recordes históricos de exportação com facilidade”, afirmou.
Para detalhar aspectos adicionais sobre sanidade animal, os dois países acordaram em se reunir novamente em janeiro de 2013 para continuar o debate e trabalhar a equivalência de sistemas veterinários e fitossanitários.

Negociações - As restrições temporárias de exportação de produtos brasileiros à Rússia foram impostas em junho de 2011. Desde então, já foram realizadas mais de 160 supervisões em estabelecimentos brasileiros exportadores do Brasil de produtos de origem animal e enviados relatórios de auditoria e planos de ação, além de mais de 10 encontros com autoridades russas para tentar resolver o impasse. De agosto de 2011 a agosto de 2012, 26 frigoríficos localizados em outras Unidades da Federação voltaram a exportar carnes bovina, suína e de frango ao país europeu após o Ministério da Agricultura prestar informações quanto a inconformidades encontradas.
Apesar das restrições, as exportações brasileiras de carnes mantiveram-se estáveis entre janeiro e outubro deste ano, somando US$ 12,981 bilhões, enquanto nos mesmos meses de 2011 foram R$ 12,965 bilhões. A Rússia também permanece sendo o principal destino dos produtos brasileiros. As vendas para esse país foram estáveis nos dez primeiros meses do ano, somando US$ 1,43 bilhão. Em 2011, no mesmo período, o resultado foi de US$ 1,48 bilhão. "A Rússia é um parceiro estratégico para o Brasil, um dos países membro dos Brics (acrônimo de Brasil, Rússia, Índia e China). Por isso, é imprescindível que não haja ruídos nas relações internacionais", afirmou o secretário de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto.
A tendência é de elevação nas exportações de carne no próximo ano. Além da regularização do comércio com os russos, em 2013 espera-se que o Japão inicie as importações de carne suína brasileira do estado de Santa Catarina, reconhecido, após cinco anos de negociações com o Ministério da Agricultura japonês, como livre de febre aftosa sem vacinação. Os japoneses são os maiores compradores mundiais do produto, importando US$ 5,2 bilhões em 2011.  (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)


São Paulo / SP
Compras de milho brasileiro pelo Japão devem quintuplicar
As importações de milho brasileiro para o mercado de ração feita pelo Japão devem quase quintuplicar, alcançando três milhões de toneladas no ano financeiro atual, que termina em 31 de março de 2013, disse o trader de milho e sorgo Shinji Katsukawa, da Federação Nacional de Associações de Cooperativas Agrícolas do país (Zen-Noh), em uma conferência sobre grãos em Cingapura.
Isso elevaria a participação do Brasil no total de milho para ração importado pelo Japão para 30% em 2012/2013, ante 6% no ano anterior, destacou o executivo. Enquanto isso, a fatia dos EUA cairia de 86% para 57%.
A Zen-Noh produz cerca de 7,2 milhões de toneladas de ração animal, o equivalente a 30% da produção do país, em seus 22 moinhos, de acordo com Katsunaka. A federação movimenta em torno de 4,3 milhões de toneladas de milho anualmente, incluindo 3,53 milhões de toneladas do cereal destinadas para ração.
O Japão já chegou a importar 95% ou mais de suas necessidades de milho para alimentação animal dos EUA, mas a parcela caiu para 93% em 2009/2010 e 88% em 2010/2011, destacou Katsukawa. Este ano, devido à queda acentuada da produção de milho norte-americano após a seca extrema no país e de uma safra robusta brasileira, que levou a maior disponibilidade e preço mais baixo, importadores mudaram a sua fonte de compra.
– O milho do Brasil é um pouco mais duro e menor. É mais difícil fazer flocos para a alimentação animal com ele, mas as importações japonesas do cereal brasileiro estão subindo – afirmou.
Katsukawa disse ainda que o volume importado pelo Japão de milho dos Estados Unidos para ração deve cair 36% em 2012/2013, passando de 8,9 milhões de toneladas em 2011/2012 para 5,7 milhões de toneladas. 
(Agência Estado)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
SAP espera elevar para 40% vendas indiretas no Brasil em 2013
Com o desafio de aumentar presença nas companhias, que já compraram seu sistema de gestão empresarial (ERP), a SAP estabeleceu uma meta agressiva para 2013. A produtora alemã de software quer dobrar a participação dos parceiros nos negócios no Brasil no próximo ano. Hoje os parceiros respondem por 20% das vendas da SAP no mercado brasileiro. Sandra Vaz, vice-presidente de ecossistemas e canais da subsidiária local, estima elevar esse número para 40% em 2013.
O caminho a ser trilhado para alcançar esse objetivo e o da inovação. A executiva enfatiza que a companhia vai apoiar o canal no desenvolvimento de soluções e serviços diferenciados que possam se integrar com os sistemas SAP que estão rodando nos clientes. Sandra menciona as aplicações de mobilidade, que estão ganhando mais espaço nas companhias por conta da popularização de dispositivos como os baseados em Android, iPhone e iPad e Apple. A SAP aposta também no aumento da adesão de cloud computing e Business Analytics, com a venda da plataforma Hana, que avalia dados em tempo real para tomada de decisão.
Alguns dos canais da produtora de software estão ofertando soluções com esse apelo. Alguns dos projetos práticos foram apresentados no dia 27/11, em São Paulo por companhias como CPM Capgemini, ConstruSoftware, Softtek, Stefanini, Resource e Ramo Sistemas. Na ocasião Sandra reforçou a estratégia da SAP de dar maior estímulo aos parceiros em projeto de inovação. “Temos o nosso laboratório para apoiá-los, vamos ajudá-los com treinamento e na construção de business plan que façam sentido”, promete ela.
O canal de vendas da SAP é formado atualmente por 200 parceiros. A ideia de ampliar a participação deles nos negócios da companhia não é com aumento da rede, mas com incremento da quantidade de soluções. Dessa base total, 50% já vão além da comercialização de licenças de ERP. A expectativa de Sandra é ter em 2013 cerca de 70% dos credenciados atuando com projetos de inovação.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da SAP)

Da redação - São Paulo / SP
Dell recruta talentos no Twitter
A Dell criou o perfil @CarreiraDell no Twitter para recrutar e atrair talentos e estabelecer comunicação com profissionais interessados em trabalhar na companhia. Lá, a Dell anuncia vagas e dá dicas e informações para candidatos em busca de oportunidades na empresa. A movimentação faz parte da estratégia da Dell de ampliar a presença nas redes sociais. Hoje, a empresa tem perfis no Facebook, Google+, LinkedIn e YouTube. Oportunidades em aberto incluem analista de administração de banco de dados sênior, analista de desenvolvimento Java/ PL/SQL, analista de suporte a aplicações, em Porto Alegre, e desenvolvedor C# .Net, em Porto Alegre. “Buscamos colaboradores que estejam alinhados com a estratégia da Dell de ser uma empresa comprometida e engajada em contribuir para o sucesso de pessoas e empresas. E sabemos que hoje as mídias sociais reúnem muitos profissionais que se encaixam nesse perfil”, afirma Paulo Amorim, diretor-executivo de Recursos Humanos da Dell para América Latina.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Dell)


Da redação - Porto Alegre / RS
Prêmio Assespro 2012 celebra a força do setor de TI no RS
Com a presença dos empresários e das empresas de maior relevância do setor de Tecnologia da Informação -TI - do Rio Grande do Sul, além de autoridades municipais e estaduais, a Associação das Empresas de TI, regional do Rio Grande do Sul,Assespro-RS entregou,  na noite de segunda-feira, dia 26, o Prêmio Assespro 2012 em jantar comemorativo para cerca de 300 pessoas na Casa Vetro, em Porto Alegre.  A solenidade premiou, entre outras categorias, os destaques do ano no cenário tecnológico, que cumpriram o papel de parceiras no aumento da competitividade e na expansão do setor, fortalecendo a atuação da entidade e ocupando cada vez mais espaço para o desenvolvimento de uma verdadeira cadeia produtiva de TI no Estado.

O prefeito José Fortunati foi escolhido como Personalidade do Ano, e o secretário estadual de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Cristiano Prodanov, foi agraciado como Destaque Político de TI. As empresas Datum e Pandorga Tecnologia, ambas do Tecnopuc, foram os destaques do ano em TI. Também agraciadas com o prêmio estavam a Companhia Salux de Porto Alegre, a DB System IT Solutions de São Borja, e a Solução Informática, também de Porto Alegre, vencedoras na categoria Prêmio Qualidade RS 2012. A RSWA Software Service, formada por alunos do mestrado do curso de engenharia da UFSM, de Santa Maria, foi premiada como a Empresa Start-Up do ano pela Assespro, categoria que valoriza a formação intelectual e educacional como base para o setor. Entidades como Procempa, Procergs, Badesul, Inovapoa, UFRGS, além de jornalistas e clientes também receberam o prêmio, representado em esculturas feitas especialmente para o evento pelo artista plástico Itamor Rodrigues. 

Durante a solenidade, foram empossados os novos representantes da Assespro para o biênio 2013/2014, que terá como diretor-presidente Robinson Oscar Klein, diretor da Cigam Software, e Eduardo Arruda, da Trevisan Tecnologia, como seu vice-presidente. O Termo de Convênio e Parceria Centro Software, que prevê o início do projeto de interiorização da Assespro pelo Estado, também foi assinado no evento com o diretor do Centro Software RS/Santa Maria, Santos Vianna.Nos discursos de Reges Bronzatti e Robinson Klein, o presidente que se despede e o que começa a nova gestão,respectivamente, a entidade comemorou os avanços e a representatividade maior na economia gaúcha e nacional,com ampliação do leque de atuação e expansão empresarial.
(Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - Porto Alegre / RS
Assespro empossa nova gestão e prioriza as políticas efetivas voltadas ao segmento de TI
A indústria da Tecnologia da Informação (TI) impulsiona toda a economia. O aumento da produtividade passa pela força deste setor, que tem a capacidade de fazer com que empresas e organizações se mantenham competitivas, concentrando a maioria das grandes inovações e democratizando a informação. No Rio Grande do Sul, o setor cresce há mais de 10 anos a taxas superiores a 9% ao ano, e, de acordo com dados da Fundação de Economia e Estatística do Estado, ocupa hoje a segunda posição entre mais de 40 setores econômicos. Neste cenário de crescente reconhecimento da vital importância do setor, a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, regional do Rio Grande do Sul (Assespro-RS), reuniu empresários e empresas de maior relevância do setor de TI do Rio Grande do Sul, além de autoridades municipais e estaduais, nesta segunda-feira, dia 26, para o Prêmio Assespro 2012, em jantar comemorativo para cerca de 300 pessoas na Casa Vetro, em Porto Alegre. 

A solenidade premiou, entre outras categorias, os destaques do ano no cenário tecnológico, que cumpriram o papel de parceiras no aumento da competitividade e na expansão do setor, fortalecendo a atuação da entidade e ocupando cada vez mais espaço para o desenvolvimento de uma verdadeira cadeia produtiva de TI no Estado. 

A Assespro-RS está comemorando a parceria cada vez maior dos governos estadual e municipal, e contou com a presença do prefeito municipal José Fortunati ao evento, para receber o prêmio de Personalidade do Ano. Para o prefeito, a cada dia que passa o setor público percebe as mudanças oferecidas pela TI em diversas áreas, e a Assespro trabalha para avançar nas políticas públicas que visam ao interesse do setor no Estado. “O segmento garante ferramentas fundamentais que dão ao cidadão o serviço que ele necessita, e a prefeitura procura incorporar estas soluções através da Procempa e da Inovapoa, por exemplo.”  

Presente ao evento e representando o governador Tarso Genro, o secretário estadual de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Cristiano Prodanov, recebeu o prêmio na categoria Destaque Político de TI. Prodanov destacou a parceria entre a Assespro e a secretaria, e prometeu mais apoio para o segmento. “É necessário ouvir as representações da área e valorizar uma parceria integral para ganhar em competitividade. O setor é imprescindível para a constituição da ciência e tecnologia do Rio Grande do Sul, por isso esta parceria deve ser aprofundada”.

A mudança de gestão da Assespro-RS para o biênio 2013/2014 segue o mesmo alinhamento: criar uma cultura que transforme grandes consumidores de TI em grandes produtores de TI. Deixando o cargo, Reges Bronzatti avaliou e destacou alguns pontos de sua gestão, como o aumento da representação política da Tecnologia da Informação em Brasília com a criação da assessoria legislativa permanente na Capital Federal, a conquista do selo ISSO 9001 pela Assespro e a interiorização da entidade. Para ele, a principal reivindicação da classe é a criação da verdadeira cadeia produtiva de TI no Rio Grande do Sul. “O setor de TI precisa de tratamento diferenciado, e avançamos muito em vários aspectos como a importante terceirização do setor, mas precisamos de uma mudança urgente na legislação de software no Brasil”. Para o novo biênio, foi empossado como presidente Robinson Oscar Klein, da Cigam Software, que terá ao seu lado quatro vice-presidetes: Eduardo Arruda (Trevisan Tecnologia), Luciano Colares (Pitrez Informática), Sandro Cortezia (Venti Inteligência em Projetos) e Alexandre Zanetti (Datum TI).

Em seu discurso de posse, Klein abordou a importância estratégica do segmento, e questionou a falta de uma política efetiva de apoio ao desenvolvimento do setor de TI, citando exemplos de questões que, para ele, precisam ser mudadas. “Porque a atual legislação proíbe uma cadeia produtiva de TI quando deveria incentivar a sinergia entre as empresas nacionais e estrangeiras, facilitando o crescimento das empresas brasileiras? Uma indústria jovem, moderna, não poluente, portadora de futuro, de conhecimento, e geradora de alto valor agregado merece ter novo reconhecimento e admiração”, finalizou o novo presidente da Assespro-RS.
(Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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TELECOM

São Paulo / SP
TIM contrata Ericsson e PricewaterhouseCoopers
A TIM informou nesta quarta-feira, em nota à imprensa, que contratou a Ericsson e a PricewaterhouseCoopers para apurar e esclarecer os indícios do relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que sugere quedas de chamadas dos clientes Infinity motivadas por ação deliberada da companhia. Segundo o comunicado da TIM, o trabalho da Ericsson destaca que: "Segundo as avaliações, escopo deste trabalho, a Ericsson pode seguramente afirmar que não existem evidências levantadas nas Centrais Telefônicas e Solução de Rede Inteligente Ericsson que indiquem formas propositais ou intencionais de promover desconexões na rede SMP da TIM." Além disso, acrescenta que não há qualquer evidência de que a taxa de queda de chamadas seja da ordem de 24%.
O resultado alcançado pela metodologia adotada pela Ericsson quanto ao cálculo da taxa no dia 08 de março de 2012 - objeto de estudo do relatório da Anatel - foi de 2,09%. O dado está em linha com o resultado de 2,04% gerado internamente pela TIM e que foi confirmado pela PricewaterhouseCoopers por meio de um relatório de Procedimentos Previamente Acordados (PPA).
Os dois estudos foram concluídos recentemente e apresentados à Anatel, como contribuição para o trabalho que a agência está finalizando para esclarecer a questão. Ainda segundo a TIM, as conclusões ratificam a afirmação feita pela operadora anteriormente, negando práticas ilícitas e manobras contrárias à premissa de transparência no relacionamento com seus clientes. A companhia reafirma seu compromisso com a prestação de serviços com qualidade, transparência e, sobretudo, idoneidade com os consumidores.
(Agência Estado)


Da redação - Porto Alegre / RS
Vivo recebe premiação Top de Marketing 
A Vivo recebeu ontem a noite, dia 26/11, no Teatro do Bourbon Country, o prêmio Top de Marketing da ADVB-RS, no segmento de Telecomunicações. Esta é a 30ª edição do evento e marcou um recorde de inscrições, superando em três vezes o número de inscritos do ano anterior. O case vitorioso da Vivo apresenta o ousado plano de expansão da tecnologia 3G (terceira geração), que fez a operadora estabelecer um grande diferencial de mercado, ampliando e reforçando a liderança em cobertura no estado e no país. 
Atualmente, a Vivo leva sinal 3G a 381 municípios gaúchos e mais de 2960 cidades brasileiras, número maior do que a soma da cobertura 3G das outras operadoras. Com o lançamento do Plano Vivo Internet Brasil em junho de 2010, foi lançado o desafio de praticamente inaugurar o sinal 3G em uma cidade a cada 3 dias. Naquele momento, existiam no país 600 municípios com 3G, enquanto no Rio Grande do Sul, eram 65 cidades cobertas. 
Para a implantação do 3G, a Vivo realizou um minucioso e arrojado projeto, envolvendo equipes multidisciplinares, em uma dinâmica que estabeleceu conexão com inúmeros segmentos - prefeitos, autoridades, câmaras de vereadores, imprensa, conselhos tutelares, empresários, além da população em geral, todos foram envolvidos através de reuniões, visitas, demonstrações de produtos e serviços. O marketing implementou um plano audacioso de divulgação, garantindo forte presença nas comunidades.  
(Fonte: Assessoria de Comunicação da Regional Sul da Vivo)

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MÍDIA e MKT

Londres / Inglaterra
Presidente-executiva do Financial Times Group deixa o cargo
A presidente-executiva do Financial Times Group, Rona Fairhead, anunciou sua saída do cargo em abril de 2013. A saída de Fairhead do comando acontece menos de dois meses depois da saída de Marjorie Scardino da presidência-executiva do Pearson, grupo de educação e de mídia que controla o jornal britânico "Financial Times". O Financial Times Group, além do jornal de mesmo nome, inclui no seu portfólio participação de 50% na revista "The Economist" e joint ventures em uma série de publicações, como o "Vedomosti", jornal russo de negócios. Fairhead, 51, está há 12 anos no Pearson e assumiu a presidência do Financial Times Group em 2006.
Scardino anunciou que deixará a companhia até o fim do ano. Será substituída por John Fallon, hoje presidente da divisão de educação internacional do Pearson. A saída das duas executivas tem alimentado especulações de que o "Financial Times" estaria sendo colocado à venda. A empresa nega.
Sob o comando de Fairhead, o grupo se desfez de ativos como o jornal francês "Les Echo" e a uma empresa de dados financeiros. (Agência EFE)




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