Edição 784 | Ano IV


Tóquio / Japão
(COBERTURA i-press.biz, enviado especial AFONSO RIBAS)
FMI faz alerta ao Brasil e aos emergentes

Os mercados financeiros emergentes devem estar preparados para uma possível expansão da crise europeia ao restante do mundo, advertiu hoje, dia 10/10, o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Os mercados asiáticos e latino-americanos sofrem um impacto menor dos choques procedentes da Europa, mas não são imunes", explicou José Viñals, diretor para temas financeiros do FMI, ao apresentar o relatório anual de estabilidade financeira.
O documento confirma que os principais riscos para a economia financeira persistem na Eurozona e que os principais bancos da região poderiam registrar uma contração de seu valor de até 2,8 trilhões de dólares até o fim de 2013.
"A mensagem é: permaneçam atentos e aumentem ou preservem a margem de manobra quando possível", recomendou Viñals aos países emergentes.
O FMI destaca que países como Brasil e Índia estão entrando em um ciclo de crédito bancário com maiores riscos, por causa da expansão dos últimos anos.
"O crédito bancário se expandiu a uma taxa média de 15% nos últimos cinco anos na Ásia e América Latina, com um crescimento particularmente alto no Brasil, China, Hong Kong, Cingapura e Vietnã", destaca o relatório.
Nas principais cidades brasileiras, os imóveis registraram uma valorização de até 100% desde 2007. Paralelamente, o índice de inadimplência nos bancos brasileiros ficou em 7,8% do total da carteira de empréstimos em junho, adverte o texto. (Fontes: Central de Imprensa do FMI e Agence France Presse / AFP)

Da redação - Brasília / DF
Brasil decide não impor medidas antidumping a siderúrgicas sul-coreanas
O Brasil decidiu não impor medidas antidumping sobre os produtos de aço laminado da Coreia do Sul, uma decisão que favorece as siderúrgicas sul-coreanas no mercado brasileiro, informou hoje, dia 10/10, o Ministério de Relações Exteriores e Comércio do país asiático. Segundo o Ministério sul-coreano, o Governo brasileiro deu por encerrada uma investigação de 18 meses baseada em uma denúncia que alegava que os produtos de aço laminado da Coreia do Sul eram vendidos no Brasil por preços fixados abaixo do mercado. O Executivo do Brasil chegou à conclusão que os produtos de aço da Coreia do Sul não causam dano algum à indústria siderúrgica brasileira, indicou um comunicado oficial do país asiático. As siderúrgicas da Coreia do Sul, entre elas a gigante do aço Posco e a empresa local Hyundai Hysco, exportaram ao Brasil no ano passado um total de US$ 132 milhões em produtos de aço laminado. O comércio entre os dois países atingiu US$ 11,8 bilhões em 2011, o que torna a Coreia do Sul o sétimo maior parceiro comercial do Brasil. (Fontes: Agências Brasil e EFE)


Tóquio / Japão
(COBERTURA i-press.biz, enviado especial AFONSO RIBAS)
FMI aponta para riscos do programa de compra de bônus do BCE
O Fundo Monetário Internacional (FMI), presente em Tóquio para divulgação de seus relatórios sobre a economia mundial, afirmou hoje, dia 10/10, que existem riscos políticos pesando sobre o novo programa de compra de bônus públicos do Banco Central Europeu (BCE). Este programa "goza de uma grande credibilidade, mas enfrenta riscos significativos relacionados a fatores políticos e a sua aplicação", disse o FMI em seu relatório sobre estabilidade financeira, publicado em Tóquio. Diante da crise da dívida, o BCE anunciou no início de setembro um novo programa de compra ilimitado de bônus públicos reservado aos Estados que pedirem um resgate ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) que, em contrapartida, exigiria esforços para sanear suas finanças públicas. "Os governos devem pedir o respaldo (do fundo de resgate), aceitar as condições e colocar em andamento as reformas", disse o FMI em um momento no qual os programas de austeridade têm despertado uma resistência crescente na Europa.
A Espanha, cujas taxas de juros a dez anos estão situadas ao redor de 6%, tem se negado a pedir ajuda a este novo mecanismo de ajuda. O FMI adverte ainda que o programa do BCE não garantirá "categoricamente" o retorno a uma dívida viável "devido ao impacto incerto" das condições impostas aos países, que podem às vezes frear ainda mais o crescimento e agravar os déficits. O FMI afirma igualmente que este programa deve ser acompanhado por uma recapitalização "confiável" dos bancos e de uma união bancária.
No final de setembro, a diretora gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou que o programa do BCE marcava uma "quebra" da crise.

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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP
Apenas três Estados perderiam receita com reforma do ICMS
Estimativa do economista Bernard Appy, sócio da LCA Consultores, indica que apenas três Estados teriam perdas de arrecadação com a unificação do ICMS.
A reforma do imposto estadual, em estudo pelo Ministério da Fazenda, prevê a redução da alíquota cobrada no Estado de origem (onde o produto é fabricado ou importado) de 12% e 7% para 4%. A alteração inviabilizaria a guerra fiscal dos Estados e aumentaria a arrecadação onde os produtos são consumidos.
Na previsão que baliza a atual negociação com governadores, do economista Amir Khair, sete Estados perderiam receita com a mudança: BA, SC, AM, MT, MS, GO e ES. Mas no estudo de Appy, feito sob encomenda da CNI (Confederação Nacional da Indústria), muitos Estados já abrem mão de receita para atrair empresas e perderiam pouco com a mudança.
Na sua estimativa, os que perderiam receita são GO, MS e ES. São Paulo poderia ganhar até R$ 6,3 bilhões por ano com a nova alíquota e seria o maior beneficiário. Rio ganharia R$ 5,8 bi por ano e seria o segundo maior.
No conjunto, os Estados poderiam aumentar sua receita em R$ 30 bilhões.
Outra proposta da reforma tributária em estudo, o fim da cumulatividade do PIS/Cofins (o que eliminaria a cobrança em cadeia), deve ser apresentada pelo Ministério da Fazenda até o fim do ano, disse o secretário-executivo adjunto da Fazenda, Dyogo Henrique. Mas, diz, não deve entrar em vigor em 2013 porque a receita está comprometida com as desonerações da energia elétrica e da folha de pagamentos das empresas. A previsão é para 2014. "O ICMS era o campeão de queixas dos empresários, mas a insatisfação com o PIS/Cofins é crescente", diz Flávio Castelo Branco, gerente de política econômica da CNI.
(Agência Folha)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE - Fechamento:




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa segue exterior, cai e perde os 59 mil pontos
A aversão ao risco ditou o ritmo dos negócios no mercado externo e internamente não foi diferente. A Bovespa encerrou em terreno negativo no pregão de ontem, dia 9/10, de volta aos 58 mil pontos. O movimento foi amparado no relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertando sobre o crescimento mundial mais fraco. No cenário doméstico, a queda das ações do setor de energia e de bancos contribuiu para o movimento, enquanto os papéis da Vale subiram e impediram um recuo maior do Ibovespa.

- O índice encerrou com declínio de 0,64%, aos 58.939,46 pontos. No mês, a Bolsa passou a registrar perda de 0,40% e, no ano, o ganho encolheu para 3,85%. Na mínima do dia, o Ibovespa atingiu 58.616 pontos (-1,18%) e, na máxima, 59.697 pontos (+0,64%). 
- O volume financeiro somou R$ 6,473 bilhões. 

Análise - Para o analista de investimento da SLW Corretora, Pedro Galdi, enquanto a situação de Espanha e Grécia não for resolvida, o mercado vai continuar pessimista. "A Espanha precisa formalizar o empréstimo e a Grécia precisa receber ajuda. Se essas questões forem resolvidas, saem de cena e o mercado toma um fôlego para se recuperar", disse, ressaltando que, assim como foi com os Estados Unidos e a Europa, que anunciaram medidas para estimular a economia, a empolgação deve ser passageira.
Por aqui, as decisões do governo pesaram negativamente sobre os papéis das companhias de energia elétrica e de bancos. No primeiro caso, as ações reagem à notícia de que representantes do setor ainda reclamam da falta de informações sobre as novas tarifas e as indenizações a que terão direito a partir de 2013. AES Tietê PN cedeu 2,72%, Eletropaulo PN (-1,61%), Copel PNB (-1,99%) e Light ON (-2,62%).
- No caso dos bancos, o anúncio do Banco do Brasil, na véspera, de que reduziu a tarifa de vários serviços, fez crescer a preocupação com o resultado das instituições financeiras, já que o setor privado deve seguir o movimento. O resultado foi Bradesco PN (-3,07%) figurar entre os destaques de queda do Ibovespa. O papel PN do Itaú Unibanco caiu -2,46%, as units do Santander (-2,38%) e BB ON (-0,13%).
- Vale acompanhou a alta do minério de ferro. O papel ON subiu 0,54% e o PNA, 0,75%. De segunda para esta terça-feira, o preço do minério de ferro avançou US$ 7 e está sendo negociado, de acordo com a cotação do mercado à vista (spot) chinês, em US$ 117,2 a tonelada seca, conforme dados do The Steel Index (TSI).
- Petrobras foi na contramão da commodity. A ação ON registrou declínio de 0,90% e a PN perdeu 0,85%. Na Nymex, o contrato de petróleo para entrega em novembro fechou em alta de 3,42% na Nymex, a US$ 92,39 por barril.


Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em queda de 0,81%
O índice Dow Jones, da Bolsa de Wall Street, fechou o pregão de ontem, dia 9/10, em queda de 0,81%, aos 13.473,45 pontos, depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou suas previsões de crescimento mundial e devido ao início da temporada de resultados nos EUA.

- Já o seletivo S&P 500 caiu 0,99%, até os 13.473,53 pontos.
- O índice composto do mercado Nasdaq baixou 1,52%, para 3.065,02 pontos.


Análise -
Os investidores nova-iorquinos optaram pelas vendas um dia depois do FMI revisar para baixo suas previsões de crescimento global, para 3,3% em 2012 e 3,6% em 2013, e alertar que os riscos de uma grande desaceleração mundial são muito altos.
Além disso, Wall Street esperou com inquietação o início da temporada de divulgação dos resultados empresariais, que começou com a publicação das contas da produtora de alumínio Alcoa (0,11%) após o fim da sessão.
A Alcoa foi uma das três empresas do Dow Jones que terminou o dia em alta, acompanhada pelo McDonald's (0,62%) e a Boeing (0,1%). No lado das quedas, destaque para a Intel (-2,71%), Microsoft (-1,68%), Walt Disney (-1,57%), Dupont (-1,51%), Home Depot (-1,5%) e 3M (-1,5%). Fora desse índice, destaque para o avanço de 11,86% da Spectrum Brands após anúncio de que a companhia comprará parte da Stanley Black & Decker (-2,68%) por US$ 1,4 bilhões.
No mercado Nasdaq, a Apple caiu 0,36% num dia em que chegou a acumular uma queda superior a 10%. Outro destaque foi a baixa de 10,87% da Netflix depois que os analistas do Bank of America avaliassem negativamente os títulos da companhia.
Em outros mercados, o petróleo do Texas subiu 3,4% e fechou em US$ 92,39 por barril, o ouro caiu a US$ 1.765 a onça, o dólar subiu em relação ao euro, cotado a US$ 1,2881, e a rentabilidade da dívida pública americano a dez anos desceu para 1,71%. 

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MERCADO FINANCEIRO

Tóquio / Japão
(COBERTURA i-press.biz, enviado especial AFONSO RIBAS)
Confiança financeira global é frágil;crise do euro é ameaça
O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu para que as autoridades europeias aprofundem seus laços financeiros e fiscais na zona do euro com certa urgência, para restaurar a confiança no sistema financeiro global.
Em sua avaliação semestral sobre a saúde financeira mundial, o FMI afirmou que a crise da dívida da zona do euro é uma ameaça-chave e que os riscos à estabilidade financeira global cresceram nos últimos seis meses, deixando a confiança "muito frágil".
O lento progresso da zona do euro significa que é provável que bancos europeus se desfaçam de 2,8 trilhões de dólares em ativos ao longo de dois anos para reduzir sua exposição a risco, um aumento de 200 bilhões de dólares frente a uma previsão de seis meses atrás, estimou o FMI.
"Apesar de muitos passos importantes já terem sido dados por autoridades, a agenda continua criticamente incompleta, expondo a zona do euro a uma espiral descendente de fuga de capitais, temores de dissolução e declínio econômico", afirmou o fundo multilateral em relatório divulgado na quarta-feira, no Japão (terça-feira em Brasília). "Riscos à estabilidade financeira aumentaram desde o relatório de abril, enquanto a confiança no sistema financeiro global se tornou muito frágil", completou o FMI.
O relatório atual acrescenta um tom mais sombrio ao cenário da reunião semestral do FMI a ser realizada em Tóquio no final desta semana.
Na terça-feira, o órgão afirmou que a desaceleração econômica global estava piorando, com cortes nas previsões de crescimento pela segunda vez desde abril e alertas a autoridades europeias e norte-americanas de que falhas nas tentativas de melhora de suas economias prolongariam a crise.
Sob o panorama de política econômica atual, o FMI estima que bancos europeus abrirão mão de 2,8 trilhões de dólares em ativos entre o terceiro trimestre de 2011 e o final de 2013, mais do que os 2,6 trilhões de dólares previstos pelo fundo em abril, pressionando ainda mais a disponibilidade de crédito.
E se autoridades europeias não cumprirem promessas de estabelecimento de um supervisor bancário único, e países periféricos não acompanharem programas de ajuste, os custos poderiam ser ainda maiores, com 4,5 trilhões de dólares em ativos perdidos, com impactos adicionais em emprego e investimento. Riscos provenientes da zona do euro poderiam também derramar sobre mercados emergentes, onde o crescimento já está em desaceleração. Países das regiões leste e central da Europa são os mais vulneráveis aos choques, dada sua exposição à zona do euro e a suas próprias dívidas externas, completou o relatório.
E enquanto os Estados Unidos e o Japão têm se beneficiado de fluxos de ativos seguros em fuga da zona do euro, o FMI afirmou que ambos os países precisam fazer mais para reduzir seus encargos fiscais no médio prazo.
"A lição chave dos últimos anos é a de que os desequilíbrios precisam ser enfrentados bem antes de os mercados começarem a sinalizar preocupações com o crédito", afirmou o relatório do FMI.

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INDÚSTRIA

Nova Iorque / EUA
Alcoa tem prejuízo de US$ 143 milhões no 3º trimestre
A mineradora norte-americana Alcoa divulgou ontem, dia 9/10, que teve um prejuízo de US$ 143 milhões (- US$ 0,13 por ação) no terceiro trimestre deste ano, ante um lucro de US$ 172 milhões (+ US$ 0,15 por ação) em igual período do ano passado. Já a receita da companhia caiu 9,1%, para US$ 5,83 bilhões. Excluindo custos com reestruturação, itens tributários extraordinários e outros itens especiais, a companhia teve lucro ajustado de US$ 0,03 por ação no terceiro trimestre. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters esperavam lucro zero por ação e receita de US$ 5,54 bilhões.
O preço médio do alumínio vendido pela Alcoa caiu 17% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Mas os embarques de alumínio subiram 3,1%. O balanço do terceiro trimestre incluiu encargos de US$ 175 milhões relacionados a um acordo com a Agência de Proteção Ambiental do governo dos EUA e outro acordo extrajudicial com a Aluminium Bahrain.
Para compensar a queda nos preços do alumínio, a Alcoa tem reduzido sua produção nos EUA e na Europa e está dependendo mais de produtos com maior valor agregado, como parafusos e rodas para aviões e carros. "Nós estamos capitalizando em bolsões de forte crescimento e atingindo rentabilidade recorde em nossas operações mid e downstream", afirmou em comunicado o presidente e executivo-chefe da mineradora, Klaus Kleinfeld.
Por volta das 17h35 (de Brasília), as ações da companhia subiam 0,88% no after hours de Nova Iorque. (Agência Dow Jones)


Da redação - São Paulo / SP
Ambev abre vagas com salário de até R$ 3.350 em São Paulo
A fabricante de bebidas Ambev está selecionando candidatos para vagas abertas na cidade de São Paulo e arredores. O salário varia de R$ 2.350 a R$ 3.350, dependendo da área. As vagas são para as áreas de logística, vendas, marketing, financeira e RH. A oportunidade é para contratação imediata e oferece como benefícios: plano de saúde e odontológico para o funcionário e dependentes, 14º salário, ticket refeição, seguro de vida, previdência privada, bolsa de estudo, material escolar e bônus individual por metas alcançadas.
Os candidatos devem ter ensino superior completo ou estar cursando o último ano da graduação, além de possuir Carteira Nacional de Habilitação tipo B definitiva e ter conhecimentos avançados de inglês e informática. As vagas também estão disponíveis para as pessoas portadoras de necessidades especiais. Os interessados devem enviar o currículo por e-mail até 28 de outubro com o título "POTENCIAL SP". (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ambev)

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AGROBUSINESS


Rio de Janeiro / RJ
Produção de grãos na safra 2012/2013 deve atingir novo recorde
A produção de grãos no país para a safra 2012/2013 ficará entre 7,2% e 10% (entre 177,7 e 182,3 milhões de toneladas) maior que a registrada na safra anterior, segundo uma projeção divulgada ontem, dia 9/10, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O recorde anterior pertencia à safra 2011/2012, com um total de 165,7 milhões de toneladas. A projeção foi realizada com base nos dados recolhidos no campo em setembro e é a primeira divulgada para a safra 2012/2013. De acordo com a Conab, um organismo vinculado ao Ministério da Agricultura, o aumento da produção ocorreu, em parte, a um aumento da área plantada entre 50,93 e 52,21 milhões de hectares. Essa área será de 0,2% a 2,7% superior a do período 2011/2012. O produto de maior destaque é a soja, que deve registrar um aumento tanto de produção quanto de área plantada. Os produtores de soja plantarão para a nova colheita entre 26,4 e 27,3 milhões de hectares, uma área entre 5,5% e 9,1% superior à da última safra (25 milhões de hectares). "O motivo são os altos preços da soja no mercado internacional e as perdas de produção sofridas pelos principais países exportadores", segundo a Conab.
O aumento da área plantada permitirá que a produção de soja seja entre 13,7 e 16,4 milhões de toneladas superiores a da última colheita (66,4 milhões de toneladas). Isso significa que a produção poderá chegar a até 82,8 milhões de toneladas.Esses números devem colocar o Brasil no primeiro lugar na lista dos maiores produtores mundiais da leguminosa, superando os Estados Unidos.
Com o crescimento da produção, a soja recuperará sua condição de principal produto do Brasil, posição ocupada na última safra pelo milho (72,6 milhões de toneladas). A produção de milho na última safra chegou a um volume recorde como consequência da seca que provocou grandes perdas na produção dos Estados Unidos. A produção de milho para a atual colheita projetada pela Conab será de até 73,2 milhões de toneladas. (Agência EFE)


São Paulo / SP
FAO afirma que safra de verão na América do Sul deve segurar preços
Os preços globais dos alimentos devem permanecer elevados nos próximos meses, entretanto, não há necessidade de se promover uma reunião de emergência para discutir o controle deles. As perspectivas para o plantio de verão na América do Sul são favoráveis, o que deve arrefecer a alta dos preços. A observação foi feita hoje por Abdolreza Abbassian, secretário do grupo de grãos da FAO, a agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação, ao Wall Street Journal. Embora os estoques de grãos estejam apertados, "não há razão para pânico", completou o secretário.
Uma reunião ministerial entre os países membros da FAO é normalmente realizada no Dia Mundial da Alimentação, 16 de outubro. Abbassian disse que isso não deve ser interpretado como uma sessão de emergência.
No mês passado, a França defendeu uma reunião de emergência dos ministros da agricultura do Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (AMIS) - departamento da FAO - para discutir maneiras de evitar uma crise global de alimentos. Abbassian considera que uma queda na demanda de grãos para produção de ração animal e para os biocombustíveis criará um teto para os preços globais. "Há evidências de racionamento de procura para o trigo e uma queda no uso do milho para biocombustíveis", disse o secretário nesta madrugada ao Wall Street. A produção de etanol nos EUA ficou em média em 785 mil barris por dia na semana encerrada em 28 de setembro, abaixo dos 809 mil barris por dia na semana anterior e dos 834 mil barris por dia na semana encerrada em 14 de setembro, de acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA.
Segundo estimativas da FAO, o consumo mundial de trigo deve cair para 687 milhões de toneladas no ano-safra 2012/13, ante 692 milhões de toneladas em 2011/12. O comércio mundial de trigo, segundo a entidade, deve cair 6,5%, para 135,5 milhões de toneladas em 2012/13. (Agência Valor)


Da redação - Brasília / DF
Milho eleva valor bruto da produção
Renda "dentro da porteira" cresceu quatro vezes mais que o PIB brasileiro de 2012, conforme projeção da Confederação de Agricultura e Pecuária. O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária referente a 2011/12 deve crescer quatro vezes mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, mostram as projeções do setor. A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê que o VBP seja de R$ 351,8 bilhões, com alta de 7,9% sobre o ano anterior. O PIB brasileiro de 2012, que afere a riqueza produzida por todos os setores no período, deve ficar abaixo de 2%, conforme o governo. A última Pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central semana passada, prevê índice de 1,57% de crescimento. A quebra climática que prejudicou o desempenho das lavouras na Região Sul foi compensada em outras partes do país, particularmente pelo milho, que teve colheita ampliada no Centro-Oeste e no Centro-Norte, avalia a CNA. O VBP não representa a riqueza do agronegócio como um todo, mas o valor do que se produziu "dentro da porteira".
Agricultura - Os dados da CNA congregam as atividades de agricultura e pecuária. Considerando apenas a primeira, o incremento em relação a 2011 foi de 8,9% (R$ 216,9 bilhões).
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas­­tecimento (Mapa) calcula o mesmo índice para a agricultura, mas devido a diferenças metodológicas, projeta montante maior. O valor mais recente, divulgado no começo de setembro, cravou R$ 227,7 bilhões. "Os dados são quase os mesmos, mas utilizamos como fonte os números de produção do IBGE para fazer o cálculo", relata José Garcia Gasques, coordenador de planejamento da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa. A CNA, por sua vez, utiliza dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Nos dois casos, o valor simboliza que o produtor obteve ganhos reais, acima da inflação para o período. "Os valores estão deflacionados", explica Rosemeire Cristina dos Santos, economista da CNA. As duas instituições atualizam as cifras mensalmente, consolidando os números finais em janeiro do ano seguinte. As vendas antecipadas da produção de 2012/13 não entram nessas contas. Segundo a CNA, 52% da produção de soja do próximo ano já estão vendidos.

Milho - Tanto o Mapa como a CNA apontam o milho como um importante fator na recuperação da agricultura brasileira. A safrinha recorde do Mato Grosso ajudou a ampliar a oferta e incrementou o VBP, aponta Rosemeire. "No Sul, ocorreu um processo de compensação da quebra de renda graças ao milho segunda safra", complementa Gasques. Segundo a CNA, uma ampliação de 26,7% na produção e um acréscimo de 9,1% nos preços devem proporcionar receita de R$ 33,4 bilhões para o cereal, valor que supera em 38,2% o desempenho de 2011.

Soja - Mesmo com uma redução na área plantada, a soja também registra receita maior. O total de R$ 67 bilhões foi estimulado pela alta de preços decorrente da quebra na safra norte-americana, conforme a CNA. "Os preços internacionais se elevaram e essas commodities trazem junto outros segmentos, como o complexo carnes", avalia o vice-presidente de Finanças da Confederação, José Mário Schreiner. Apesar de considerar expressivo o crescimento global de 7,9% no contexto brasileiro, Schreiner reconhece que um melhor desempenho da Região Sul poderia ampliar o VBP.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNA)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP
Demanda do consumidor por crédito cai 16,5% em setembro
A procura do consumidor por crédito caiu 16,5% em setembro, na comparação com agosto, após duas altas mensais consecutivas, informou ontem, dia 9/10, a Serasa Experian. No confronto com o mesmo período do ano passado, houve queda de 9%. No acumulado do ano, o recuo é de 5,9%. A Serasa atribuiu o resultado de setembro ao efeito calendário: o mês teve apenas 19 dias úteis, ante 23 em agosto e 21 em setembro de 2011.
Quando calculada pela média diária, a demanda por crédito no mês passado foi 1,1% maior que em agosto e 0,6% mais alta que em setembro do ano passado. "Isso revela que o consumidor está gradativamente retornando ao mercado de crédito, tendo em vista a queda dos juros, o recuo gradual da inadimplência e a manutenção de taxas de desemprego historicamente baixas", avaliou a Serasa.
O maior recuo na demanda do consumidor por crédito em setembro ocorreu no Nordeste (-17,6% ante agosto). Em seguida vieram o Sudeste (-16,8%), Centro-Oeste (-16,7%), Norte (-15,5%) e Sul (-15,4%). No acumulado do ano, as regiões de renda per capita mais baixa registram melhor desempenho em termos de busca por crédito, embora na maioria delas a demanda tenha caído. No Norte, único a ter variação positiva, a busca aumentou 0,8%; no Nordeste houve queda de 3,4%; no Centro-Oeste o recuo foi de 5,1% e, no Sul e no Sudeste, queda de 7,1%.

Classe de renda - O declínio da demanda dos consumidores por crédito em setembro de 2012 foi, por faixa de renda, bastante semelhante, indo de 16,2% para consumidores que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês e entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês, até 16,7% para os consumidores que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais. Entre quem ganha até R$ 500, a queda foi de 16,3%. (Fontes: Assessoria de Imprensa do Serasa e Agência Valor)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Exportação de carne suína do Brasil sobe 46% em setembro
As exportações de carne suína do Brasil em setembro aumentaram 45,98% em volume e 38,47% em receita na comparação com  mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) nesta terça-feira. Foi o melhor mês de 2012 para as vendas do produto brasileiro, com a venda de 60,44 mil toneladas, que renderam US$ 157,65 milhões. No acumulado do ano, o país exportou 428,18 mil toneladas, 9,72% a mais que no mesmo período de 2011, com receita de US$ 1,09 bilhão.
A Ucrânia foi o principal destino da carne suína brasileira, com participação, em volume, de 23,49% das exportações do ano. A Rússia ficou em segundo lugar, com 23,04% das vendas. No entanto, segundo a Abipecs, a Rússia é responsável pela maior receita com as compras do produto, representando 25,91% do faturamento, seguida pela Ucrânia, com 23,77%.
Hong Kong ficou em terceiro lugar entre os principais destinos do produto, com compras de 92,73 mil toneladas no acumulado do ano, 1,59% abaixo de 2011. De janeiro a setembro deste ano, as vendas para a Ucrânia somaram 100,57 mil toneladas e US$ 258,55 milhões, uma variação de 119,44% em volume e 93,15% em valor, em relação a 2011. Recentemente, o governo ucraniano pediu permissão à Organização Mundial do Comércio (OMC), para elevar a alíquota de cerca de 250 linhas tarifárias, entre elas as da carne suína. Segundo o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, trata-se de um pedido que precisa ser rechaçado com firmeza, pois deixaria de ter sentido consolidar tarifas ao entrar na OMC e subitamente solicitar uma alteração dessa magnitude.
Já as vendas para a Argentina registraram queda 43,27% em volume no acumulado do ano e de aproximadamente 40% em valor ante o ano passado. Segundo a Abipecs as baixas são fruto da paralisação de autorizações que vinham sendo concedidas até o fim de junho.  No mês de setembro, porém, continuaram a fluir quase no mesmo ritmo que julho e agosto.

Contencioso - A Abipecs afirmou que uma solicitação feita ao Ministério das Relações Exteriores para a abertura de um contencioso contra a África do Sul, em função de barreira sanitária ilegal desde 2005, continua sem receber a atenção do governo.  "É lamentável que permita prejudicar um setor sem promover um contencioso que, embora prometido, até hoje não foi iniciado", disse Pedro de Camargo Neto em nota. 

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP
IBM apresenta o PureData System, nova solução da família PureSystem para atender aos desafios da era do Big Data 
Com o objetivo de ajudar as empresas a assimilar e entender o massivo volume de dados criados diariamente, a IBM anuncia hoje o PureData System, expansão da família PureSystems de sistemas integrados, lançada em abril deste ano. O novo sistema ajuda os clientes na análise mais rápida de dados, podendo transformá-los em insights que ajudam a suportar metas específicas de negócio de todas as áreas da organização – como marketing, vendas e operações.
A IBM investiu globalmente US$ 2 bilhões em P&D e aquisições ao longo de quatro anos, até chegar ao lançamento da família PureSystems. Este lançamento representa o segundo passo desta estratégia global da IBM com foco na entrega de uma família completa de sistemas com inteligência integrada, desenvolvida com base em décadas de experiência da companhia na redução dos custos e da complexidade associada à tecnologia da informação. “Desde o ano passado, a IBM vem desenvolvendo softwares e sistemas completamente integrados, que simplificam a tecnologia e permitem que os clientes encontrem a famosa ‘agulha no palheiro’ e transformem seus negócios de uma maneira nunca antes possível”, afirma Marcos Panichi, Gerente de Information Management da IBM Brasil. “Estamos na vanguarda de uma nova era da computação, na qual os clientes podem processar vastas quantidades de informação em tempo real, transformando fundamentalmente a forma como os negócios são feitos. O lançamento do PureData é um importante passo nessa jornada”, complementa Panichi.
A IBM estima que 2.5 exabytes de dados sejam criados todos os dias – sendo que 90% do atual volume existente no mundo foi criado nos dois últimos anos. O PureData System foi desenvolvido para ajudar as organizações a fazerem análises complexas de Big Data em minutos. Como exemplos de benefícios que este tipo de solução traz para seus clientes, podemos destacar a capacidade de identificar em tempo real os hábitos de compra de seus consumidores, ao mesmo tempo em que aumentam sua capacidade de gerenciar possíveis perdas de clientes, realizar campanhas de marketing mais efetivas ou detectar possíveis fraudes no momento em que elas ocorrem. 
O PureData Systems é ajustado para cloud computing, e pode consolidar mais de 100 bancos de dados em um único sistema. O sistema pode estar configurado e funcionando em apenas 24 horas e ter sua capacidade analítica completa em minutos. O PureData Systems será disponibilizado em três modelos para cargas de trabalho específicas.

- PureData System para Transações: ambientes de processamento de varejo e crédito dependem de uma rápida manipulação de transações e interações. Essas transações podem ser pequenas, mas os grandes volumes e a alta frequência exigem ambientes rápidos e eficientes. Este novo sistema oferece configurações de hardware e software otimizadas para flexibilidade, integridade, disponibilidade e escalabilidade para qualquer carga de trabalho de transação.
- PureData System para Análises: Para as organizações de hoje serem competitivas, elas precisam analisar e explorar os dados de forma rápida e fácil, mesmo quando se trata de petabytes. O novo sistema simplifica e otimiza o desempenho de serviços de armazenamento de dados e aplicações analíticas. Alimentado pela tecnologia Netezza, este novo sistema é projetado para acelerar a análise de dados. As empresas podem usá-lo para prever a rotatividade de clientes em segundos, criar publicidade segmentada e promoções, além de evitar fraude por meio de análise territorial. 

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TURISMO e GASTRONOMIA

Da redação - Porto Alegre / RS
Riversides abre a temporada de happy hour no restaurante da Padre Chagas
A primavera chegou e com ela os dias estão mais longos e a temperatura mais agradável. Pensando em tornar tudo isso ainda melhor o Riversides Shikki Café iniciou ontem, dia 9/10, sua temporada de happy hour, diariamente das 17h às 20h. A proposta é oferecer um ambiente charmoso para a confraternização com os amigos e colegas de trabalho no final do dia, tudo isso no endereço mais nobre do bairro Moinhos de Vento, na Rua Padre Chagas, 44.  No menu, elaborado especialmente para o momento, são oferecidos aperitivos como os tradicionais sushis do restaurante, servidos em combos. O Shake 1 é formado por Hot Filadélfia, Naguiri e Temaki; o Shake 2 e incluí lâminas de sashimi de salmão; porções individuais de Alascan Roll, Monte Fuji – Filadélfia com filetes de laranja e molho tarê - e temakis de diversos sabores.  O restaurante ainda colocou no cardápio escondidinho de carne seca, escondidinho de bacalhau, bolinho de bacalhau e filé xadrez, além de drinks em dose dupla e promoção de clericot, espumante ou vinho branco, e chopp.


Da redação - Porto Alegre / RS
Aromo no feriadão
Semana curta, com feriado chegando e o tempo cada vez mais escasso. Para facilitar sua vida, sem que você tenha de abrir mão de uma refeição saudável e plena de sabor, a Aromo Gastronomia apresenta uma promoção especial para a Semana da Criança. A cada dez pratos adquiridos, você pode escolher mais um como cortesia. O cardápio da Aromo é bastante variado, permitindo que você organize suas refeições diárias com equilíbrio e qualidade. São carnes diversas (gado, aves e peixes), massas, tortas salgadas, arroz, feijão, legumes, cremes e sopas, além de molhos e manteigas temperadas.
Faça a sua encomenda ou passe na Aromo e monte o seu próprio kit feriadão! Todos os alimentos da loja passam por cuidadoso processo de preparo e congelamento a partir de receitas elaboradas pelo chef Luiz Pequeno.
Formado pela École d'Hotelerie et cuisine d'economats, em Paris, França, em 1992, Luiz Pequeno atuou como gerente geral e de alimentos e bebidas de grandes redes hoteleiras como Accor e Sol Meliá, além de resorts como o Ponta dos Ganchos, em Santa Catarina. À frente da Aromo Gastronomia, ele se especializou no fornecimento de alimentos prontos para cafeterias e restaurantes e comida congelada de qualidade para o consumidor direto. Além de cursos para pequenos grupos e confrarias, o chef faz também consultorias para hotéis e restaurantes.  


SERVIÇO:

AROMO GASTRONOMIA
www.aromo.com.br

Rua Dona Eugênia, 835
Bairro Santa Cecília - PortoAlegre - RS
Telefone: (51)3012.7793
De segunda a sexta: das 10h às 20h
Sábado: das 10h às 18h 

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


FOTO: Timothy A. Clary / AFP
Nova Iorque / EUA
Jornalistas do 'NYT' protestam contra mudanças em contrato de trabalho

Cerca de 400 funcionários deixaram na segunda-feira, dia 8/10, a sede do "New York Times", em Nova Iorque, e permaneceram dez minutos diante do prédio, no centro de Manhattan, para pressionar o jornal a ceder em negociações com o sindicato. O "NYT" é o jornal mais importante dos EUA e um dos mais influentes no mundo. Há 18 meses, os dois lados discutem uma mudança nos contratos de trabalho, proposta pela empresa e que, segundo o sindicato, reduzirá salários e benefícios. Segundo o repórter de ciência Donald McNeil Jr., "a raiva está ficando pior". O publisher do "NYT", Arthur Sulzberger Jr., vem ao Brasil nesta semana para a assembleia geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que começa na sexta-feira em São Paulo.

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AGENDA i-press.biz




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ARTIGO

Por que ter um contador de confiança?

Por Matthias Gösch 
(LEIA) 


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