Edição 774 | Ano IV

FOTO: AFP
Washington / EUA
Dilma diz que é "muito importante" que país retome crescimento de 4,5%

A presidente Dilma Rousseff disse na noite de ontem, dia 25/, que é muito importante que Brasil retome o crescimento acima de 4,5% e defendeu um pacto entre todos os países para sair da crise. "É muito importante que o Brasil retome sua taxa de crescimento, em torno dos 4,5% e 5%", afirmou a presidente em entrevista à imprensa, horas depois de discursar durante a Assembleia-Geral da ONU em Nova Iorque. A previsão do governo é que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresça 2% neste ano, acima da expectativa do mercado, que prevê crescimento de 1,57% para 2012 e de 4% para 2013. O governo iniciou o ano projetando crescimento de 4,5%. "A gente tem de buscar um pacto e não ficar apontando o dedo uns para os outros", afirmou Dilma. Segundo Dilma, os países de uma certa forma vão ter de se  engajar "nessa necessidade, nessa determinação e nessa vontade política de procurar políticas de recupeção que não afetem de uma forma drámatica os outros". Mais cedo, Dilma criticou no discurso na ONU a política expansionista adotada pelos principais Bancos Centrais, afirmando ser prejudicial aos países emergentes e a própria economia global. No discurso de abertura da assembleia ONU, a presidente defendeu que tal política "desequilibra as taxas de câmbio... o que agrava ainda mais o quadro recessivo global". Para Dilma, os países emergentes estavam "segurando a taxa de expansão" em 2010 e 2011. "Em 2012, a crise pegou todo mundo". (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ
Brasil ainda está entre os 12 países mais desiguais

Mesmo com a redução das desigualdade, a expressão Belíndia (a combinação de Bélgica e Índia) para descrever o Brasil e as suas diversas realidades ainda é válida. O país continua entre os 12 mais desiguais do mundo, mas, na última década, os 10% mais pobres viram a sua renda crescer nada menos que 550% mais depressa do que a dos 10% mais ricos. Os dados constam do comunicado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) "A década inclusiva (2011-2011): desigualdades, pobreza e políticas públicas, o primeiro da gestão do novo presidente da entidade, Marcelo Néri. Segundo o estudo, enquanto a renda per capita dos brasileiros no topo da pirâmide subiu 16,6% de 2001 a 2011, os mais pobres tiveram um ganho de 91,2%. Esta é maior redução das desigualdades documentada no país desde a década de 60. "Os pobres estão num país como a China e o topo da pirâmide está no equivalente a um país estagnado, como na Europa. O termo Belíndia continua valendo", destacou.
Ao todo, 21,8 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza no período, sendo que 3,7 milhões apenas entre os anos de 2009 e 2011. De acordo com o estudo do Ipea, se o trabalho foi o carro-chefe da redução das diferenças entre ricos e pobreza e justifica 58% da sua queda, as políticas públicas voltadas para os mais pobres também tiveram impacto significativo sobre a renda e custam mais barato aos cofres públicos do que os gastos com a previdência. A previdência foi responsável por 20% da redução das desigualdades, enquanto os rendimentos do Benefício de Prestação Continuada (BPB) e do Programa Bolsa Família, por 4% e 13%, respectivamente. "Mas cada real gasto com o Bolsa Família tem um impacto sobre a desigualdade 362,7% maior do que a previdência. Já o BPB, de 129,7%. Isso significa que as desigualdades poderiam ter caído ainda mais se o país tivesse feito uma opção mais forte pelos mais pobres", destacou Néri.
Enquanto a renda da população cresceu 40,7% até 2011, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada na semana passada pelo IBGE, o PIB per capita do país aumentou 27,7%. De acordo com o Ipea, as famílias chefiadas por analfabetos tiveram um aumento de renda de 88,6%, contra uma queda de 11,1% nos rendimentos das famílias cujas pessoas de referência têm 12 ou mais anos de estudo completos. "Houve um crescimento importante na base para quem tinha mais anos de estudo. No topo, a queda se explica pelo fato de ter havido nestes anos um aumento da oferta de quem tinha nível superior. Não era mais tão exclusivo assim ter mais tempo de estudo", afirmou.
No Nordeste, a renda teve um aumento de 72,8%, contra 45,8% do Sudeste. Entre os negros e pardos, os ganhos foram de 66,3% e 85,5%, respectivamente, enquanto para os brasileiros declaradamente brancos, esse aumento foi de 47,6%. Já a renda das crianças de zero a quatro anos subiu 61%, contra 47,6% daqueles entre 55 e 59 anos, tradicionalmente os que registravam maiores ganhos. A queda das desigualdades não chega a ser um fenômeno exclusivo brasileiro. Apesar de dois terços dos países do mundo terem vivenciado um aumento das diferenças entre ricos e pobres na última década, China e Índia, países que concentram metade da pobreza do Planeta, puxaram para cima o indicador. Na maioria dos países da América Latina, as diferenças estão caindo. Nos países em desenvolvimento, os BRICS, onde a desigualdade é mais baixa, ela subiu nos últimos anos. O crescimento da renda dos 20% mais ricos no Brasil foi inferior ao de todas as nações incluídas no conceito BRICS. Já a renda dos 20% mais pobres também teve um aumento acelerado, mas ainda perdeu para a China. "A saga dos chineses e indianos rumo a melhores condições de vida é a similar de analfabetos, negros e nordestinos", diz o documento do Ipea. (Agência OGlobo)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
INCC-M recua em setembro
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,21%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,32%. No ano, o índice acumula variação de 6,43% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,55%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,36%. O índice referente a  Mão de Obra não variou, em setembro.  No mês anterior, a taxa foi de 0,28%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços - No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,37%. Dos quatro subgrupos componentes, somente materiais para instalação (0,50% para 1,33%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação.
A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,32%, em agosto, para 0,43%, em setembro. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja variação passou de 0,62% para 0,82%.

Mão de obra - O grupo Mão de Obra não variou, em setembro. Isto ocorreu porque nenhuma das sete capitais tem a data base para reajuste salarial neste período.  No mês anterior, a taxa havia sido de 0,28%. A desaceleração foi consequência do fim do impacto do reajuste salarial ocorrido em Porto Alegre.

Capitais - Das sete capitais, apenas São Paulo apresentou aceleração. A taxa de variação do custo da construção da capital paulista avançou de 0,16%, em 
agosto, para 0,23%, em setembro.  Entre as desacelerações,    destaca-se Porto Alegre, cuja taxa recuou de 1,15% para 0,10%.  
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Nova Iorque / EUA
Cisão da Kraft Foods cria duas empresas que permaneceram no S&P 500
Após a cisão da Kraft Foods em duas empresas - Mondelez International e Kraft Foods Group -, ambas farão parte do índice S&P 500, da agência de classificação de risco Standard & Poor''s no mercado acionário americano.
Em agosto, a Kraft anunciou que a cisão das suas operações entre uma companhia de petiscos global, denominada Mondelez, e o negócio varejista norte-americano, que seguirá usando o nome Kraft Foods, ocorrerá em 1º de outubro. A Kraft Foods Group substituirá a Alpha Natural Resources Inc. no índice. (Agência Dow Jones)


Nova Iorque / EUA
Santander precifica ações para oferta pública no México
O banco espanhol Santander realiza hoje, dia 26/9, a venda de parte de sua unidade no México por meio de uma oferta pública de ações no México e em Nova Iorque. O Santander vai vender cerca de 25% da participação no Grupo Financiero Santander Mexico, na expectativa de solidificar a base de capital da matriz, com o levantamento de 3,4 bilhões de euros (US$ 4,28 bilhões).
Como parte da oferta, American depositary shares (ADR) passarão a ser negociadas na bolsa de valores de Nova Iorque sob a sigla "BSMX", oferta que será a segunda em tamanho nos EUA neste ano, atrás apenas da oferta pública inicial (IPO, pela sigla em inglês) do Facebook em maio, segundo a Dealogic. Cada ADR será equivalente a cinco ações mexicanas.
Segundo a agência Reuters, a ações no México foram precificadas a 31,2 pesos, ou cerca de US$ 2,42 cada uma. Segundo pessoas ligadas ao assunto, os bancos subscritores receberam várias reservas para a compra dos papéis. A oferta pode se tornar a maior do setor financeiro em todo o mundo desde que o Bankia levantou US$ 4,4 bilhões em Madri, em julho de 2011, e a maior do México.
Sob a direção do presidente Emilio Botin, o Santander construiu uma rede global de bancos de varejo com aquisições na América Latina, Europa e Estados Unidos. Mas com o aumento das exigências de capital nos últimos dois anos e a recessão na Espanha, o banco vendeu mais ativos do que comprou. Desde o início de 2011, o Santander adquiriu US$ 4,85 bilhões em ativos nas Américas, mas vendeu sua unidade na Colômbia, uma participação em sua divisão no Chile, parte de sua financiadora de automóveis nos EUA e metade de suas operações de seguros na América Latina para levar capital para sua sede, na Espanha. (Agência Dow Jones)


HOJE - Fechamento:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em baixa com Wall Street
Os mercados asiáticos apresentaram queda nos pregões de ontem, dia 26/9, influenciados pelo fraco desempenho de Wall Street e as manifestações na Espanha, que reacenderam os temores sobre a crise da dívida da zona do euro.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que terminou em queda também por causa do enfraquecimento nos mercados chineses. O Hang Seng perdeu 0,8% e encerrou aos 20.527,73 pontos.
- Na China, as Bolsas encerraram no menor nível em 44 meses, também por causa de preocupações de que alguns acionistas de companhias listadas irão 
descarregar as suas participações no quarto trimestre, criando um excesso de oferta no mercado. O Xangai Composto perdeu 1,2% e encerrou aos 2.004,17 pontos, no pior fechamento desde 23 de janeiro de 2009. O Shenzhen Composto caiu 2,2%, aos 816,79 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em queda, influenciada pelas preocupações sobre o fornecimento apertado de componentes para o novo iPhone da Apple. Além disso, pesou sobre o mercado a possibilidade de a Espanha não obter ajuda do BCE. O índice Taiwan Weighted caiu 0,83%, aos 7.669, 63 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul terminou o pregão em baixa, com a realização de lucros por parte de investidores institucionais e o aumento da tensão na Espanha diante de medidas de austeridade. O índice Kospi recuou 0,55%, aos 1.980,44 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney fechou em queda pela terceira sessão seguida, depois de as ações no exterior e o mercado de commodities sofrerem com novas preocupações sobre a crise da dívida soberana na zona do euro e com o fraco impacto das medidas do Fed nos EUA. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,26%, aos 4.361,60 pontos.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, também teve queda. O índice PSEi recuou 0,6% e fechou aos 5.292,63 pontos, com pesado volume de negociações.


ONTEM - Fechamento Bovespa, NY e Bolsas Europeias

São Paulo / SP
Ibovespa cai forte, pressionado por siderúrgicas e bancos
O principal índice acionário da Bovespa teve a maior queda em mais de dois meses no pregão de ontem, dia 25/9, pressionado pelo forte tombo das ações de bancos e siderúrgicas, além das persistentes preocupações sobre o ritmo de atividade global.
- O Ibovespa caiu 2,28 por cento, a 60.501 pontos. Foi a maior baixa diária desde 10 de julho, quando o índice caiu 3,05 por cento. 
- O giro financeiro do pregão foi de 8,8 bilhões de reais, acima da média do ano, de 7,3 bilhões de reais.

Análise 1 - "Estamos vendo um movimento de realização", disse Marcello Paixão, sócio na Principia Capital Management em São Paulo. "A bolsa subiu muito e rápido, então é normal termos realização." O forte tombo das siderúrgicas pesou no Ibovespa, com investidores aproveitando para vender ações e embolsar parte dos expressivos ganhos recentes. A ordinária da Usiminas desabou 11,36%, a R$ 11,70, e a preferencial caiu 8,50%, a R$ 10,23, após Goldman Sachs ter reduzido para "neutra" a recomendação para a empresa. Até o fechamento da véspera, as ações acumulavam alta de mais de 40 por cento em setembro. CSN despencou 8,81%, a R$ 11,60, após notícia publicada pelo jornal Valor Econômico de que a empresa estaria preparando oferta pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que tem causado grandes prejuízos ao conglomerado industrial alemão ThyssenKrupp. Investidores voltaram a punir papéis de bancos nesta sessão, temendo os efeitos da pressão do governo por redução de spreads e juros bancários para os resultados do setor.

Análise 2 - Na véspera, o Bradesco anunciou expressiva redução dos juros dos cartões de crédito. Analistas do Credit Suisse estimaram em relatório que as novas taxas podem ter um impacto negativo na margem financeira líquida de 4,4% em 2013, assumindo que não haja nenhum ganho de escala. As ações do Bradesco e do Itaú Unibanco lideraram as perdas do setor na bolsa, com quedas de 6,64% e 6,01%, respectivamente. A unit do Santander Brasil teve queda de 5,01%, enquanto a ação do Banco do Brasil perdeu 3,1%. Dentre as blue chips, a preferencial da Vale caiu 2,74 por cento, a 35,83 reais, e da Petrobras teve queda de 0,96%, a R$ 22,74. OGX caiu 2,87%, a R$ 6,44. Em sentido oposto, as ações da construtora MRV lideraram os ganhos do índice, com alta de 4,66%, seguida pela B2W, que subiu 3,5%. Em Wall Street, os mercados inverteram o sinal e fecharam em queda, com o índice Dow Jones recuando 0,75% e o S&P 500 caindo 1,05%. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 0,36%.


Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY recuam com críticas ao plano do Fed
As bolsas americanas fecharam em queda nos pregões de ontem, dia 25/9, e o índice Standard & Poor's 500 caiu para o menor nível em três meses após um dos diretores do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA) ter criticado os esforços recentes do Fed para estimular a economia e com a redução na projeção dos lucros feita pela Caterpillar.
- O S&P caiu 15,30 (1,05%) para 1.441,59, sua maior queda porcentual desde 25 de junho. 
- O Dow Jones fechou com queda de 101,37 pontos (0,75%), para 13.457,55, sua queda mais alta em mais de um mês. 
- Já o Nasdaq caiu 43,05 pontos (1,36%), para 3.117,73.

Análise - O presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser, afirmou hoje que o novo programa de compras de bônus do Federal Reserve (Fed) não deverá impulsionar o crescimento econômico e ameaça afetar a credibilidade do Banco Central dos EUA. Plosser não é membro votante do Comitê de Mercado Aberto do Fed (Fomc). No lado corporativo, as ações da Caterpillar despencaram 4,2%, a maior queda desde maio, após a empresa ter reduzido sua projeção para o crescimento lucro durante os próximos dois anos. Também pesou no mercado a declaração do membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen, que afirmou que a instituição não vai participar de uma redução da dívida da Grécia. "A possível necessidade adicional de financiamento externo da Grécia só poderá ser coberta pelos estados membros da zona do euro", disse ele em uma entrevista para o jornal alemão Die Welt.
Asmussen foi enfático ao afirmar que o BCE não vai participar de uma reestruturação da dívida grega que está nas mãos do setor público. "O BCE não poder participar de tal reestruturação, já que isso seria um financiamento monetário ilegal para um governo", comentou. Segundo os estatutos do BCE, a instituição não pode financiar os governos da zona do euro. Nos EUA, o Conference Board divulgou que a confiança do consumidor no país subiu a 70,3 em setembro, bem acima das previsões dos analistas, de 65,0. Já o Federal Reserve de Richmond informou que seu índice de atividade no setor industrial na região subiu para 4 em setembro, de -9 em agosto. Além disso, a Agência Federal de Financiamento Imobiliário (FHFA, na sigla em inglês) revelou que seu índice de preços das moradias avançou 0,2% em julho ante junho, quando a estimativa dos analistas era de um avanço de 0,7%. 


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Bancos fazem nova proposta e comando recomenda fim da greve
O comando de greve dos bancários deverá recomendar que a categoria aceite a proposta de reajuste feita ontem, dia 25/9, pelos bancos. As assembleias serão realizadas hpje, dia 26/9, entre os 137 sindicatos da categoria. Se os trabalhadores aceitarem, eles voltam ao trabalho na quinta-feira, dia 27/9.
Ontem, no oitavo dia em greve, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) recebeu e avaliou a nova proposta de reajuste salarial da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). A entidade patronal aumentou a proposta de reajuste para 7,5%, com 8,5% de aumento do piso salarial e dos auxílios para refeição e alimentação, além de um aumento na PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos) fixa de 10%.
Com a nova proposta, o aumento real seria de 2% no caso dos salários e de cerca de 3% no caso do piso da categoria. A parcela fixa da PLR passou para R$ 1.540 fixos, sendo que ela é acrescida a 90% do salário do trabalhador. Somados os dois valores, o teto passaria a ser de R$ 8.414,34 (reajuste de 10%). Além disso, a PLR adicional passaria a ter um teto de R$ 3.080, também 10% superior.

A greve - Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 18 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6% de reajuste sobre todas as verbas salariais. A greve ganhou força durante a semana. Enquanto a adesão foi de 5.132 agências e centros administrativos (24% das 21.713 localidades em todo o país) no primeiro dia de paralisação, esse número cresceu 77% e chegou 9.092 locais (42%) no 4º dia de greve, segundo o sindicato da categoria. O sindicato da categoria disse, ontem, que os bancos perderam mais uma oportunidade para retomar as negociações e apresentar nova proposta, ignorando a presença do comando nacional da greve --que se reuniu em São Paulo.
Na reunião de sexta-feira, o comando nacional orientou os representantes dos sindicatos de todo o país a intensificarem a mobilização nas bases para forçar a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) a romper o silencio e retomar as negociações. Cordeiro disse que, a partir do momento em que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) convocar os grevistas para uma nova rodada de negociação, será necessário chamar o comando nacional após o encontro, para apresentar a proposta, e então realizar as assembleias locais.
Assim, a paralisação só acabaria, na melhor das hipóteses, dois ou três dias após a convocação do sindicato dos bancos. Os bancários reivindicavam reajuste de 10,25% (5% de aumento real), além de piso salarial de R$ 2.416,38, participação de lucros de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, entre outros pedidos. Os bancos ofereceram reajuste linear de 6% (0,58% acima da 
inflação).

Os serviços - Com a paralisação, a Febraban orienta os clientes a procurar um canal alternativo para realizar os serviços durante o período de greve.
Segundo a entidade, o consumidor deve ver se há a disponibilidade de fazer as operações por meio de caixas eletrônicos, internet banking, mobile banking (via celular), telefone e correspondentes bancários - casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais 
credenciados.

Como fazer saques - Caso o cliente queira fazer saques acima de R$ 1.000 -o máximo permitido por dia em caixas eletrônicos -, poderá fazer transferências por meio de DOC (o documento de crédito) ou TED transferência eletrônica disponível) nas próprias máquinas, pela internet, pelo telefone e até mesmo no aplicativo do banco pelo celular. Por meio dessas operações, é possível realizar transferências envolvendo dois bancos distintos. Segundo o Procon-SP, nesses casos pode haver ainda atendimento emergencial nas agências ou o banco pode aumentar o limite de saque nos próprios caixas 
eletrônicos.
Se o cliente tiver algum prejuízo em virtude de não conseguir sacar o valor que precisa, poderá acionar o banco posteriormente, já que a entidade é a 
responsável pelos danos causados em função da interrupção dos serviços.
Caso o consumidor solicite uma alternativa de pagamento e as empresas não a disponibilizem, ele deve documentar a tentativa frustrada de quitar o débito, podendo registrar uma reclamação junto ao Procon. De acordo com a entidade, o consumidor não pode ser prejudicado por problemas decorrentes da greve, uma vez que a responsabilidade do banco pelos prejuízos causados aos consumidores decorre do risco de sua atividade e não pode, a pretexto de greve, ser repassado ao consumidor.

Sobre o pagamento de PIS, FGTS e seguro-desemprego - A Caixa Econômica Federal diz que disponibilizará toda a sua rede de agências, casas lotéricas, postos de atendimento bancário, terminais de atendimento eletrônico e correspondentes bancários para garantir o atendimento durante a greve. No caso de saque de seguro-desemprego, PIS e FGTS, o trabalhador poderá fazer as operações em um casa lotérica ou em um correspondente bancário. Em caso de novos pedidos, a trabalhador terá que procurar uma agência aberta ou, caso não encontre, deverá entrar em contato com a Caixa para buscar uma forma alternativa.

O atendimentos ns lotéricas - O atendimento nas lotéricas é feito das 8h às 18h, exceto nas localizadas em estabelecimentos como shoppings e supermercados, que costumam ficar abertas até as 19h ou até o horário estipulado pelo regulamento interno dos locais. Boletos bancários da Caixa Econômica Federal podem ser pagos em qualquer dia do mês. Já as contas emitidas por outros bancos só são aceitas pelos atendentes das lotéricas se estiverem dentro do prazo de vencimento e se não ultrapassarem valores maiores do que R$ 700.

As cooperativas - Os associados de instituições financeiras que atuam no modelo de cooperativa de crédito poderão utilizar os serviços normalmente, já que essas instituições não tiveram adesões à greve. Apesar de oferecerem os mesmos serviços dos bancos, as cooperativas de crédito não são vinculadas aos sindicatos dos bancários. De acordo com o Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil), clientes de outros bancos poderão pagar contas de água, luz, telefone, boletos bancários, carnês, IPVA e todos os tributos com códigos de barra que ainda estejam no prazo de vencimento em qualquer ponto de atendimento do sistema. O Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo) também afirma que todas as operações seguem ocorrendo em seu sistema, como saques, depósitos, pagamentos, poupanças, investimentos e outros. (Agência Folha)

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AGROBUSINESS

Da redação 0 Brasília / DF
Onda de seca nos EUA pode gerar lucratividade aos produtores brasileiros
A seca que atinge as lavouras dos Estados Unidos e pode resultar numa perda de 30% no milho e de 20% na soja - num total de mais de 100 milhões de toneladas - poderá beneficiar os produtores brasileiros. Seca nos Estados Unidos deve favorecer lucratividade no Brasil A avaliação é do assessor da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sávio Pereira, que visitou o país entre os dias 10 e 14 de setembro para avaliar os efeitos da estiagem no Meio-Oeste e obter informações sobre a nova lei agrícola norte-americana. "Há uma quebra muito grande nos EUA e isso beneficia a produção e a expansão da área agrícola no Brasil. Os produtores brasileiros terão lucratividade garantida para a safra de 2013", analisa. Além de Pereira, o adido agrícola da Embaixada do Brasil dos Estados Unidos, Horrys Friaça, participou da viagem. Eles visitaram a Bolsa de Chicago, três fazendas em Iowa (estado que é o maior produtor de soja, milho, carne suína e etanol dos EUA), as secretarias de Agricultura de Iowa e de Indiana, a Universidade de Purdue, a Associação Americana de Soja e a Associação Americana dos Produtores de Milho. Os representantes brasileiros foram recebidos, ainda, pelo economista chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Joe Glauber, em Washington. Segundo o assessor da SPA, aparentemente os preços atingiram os seus patamares máximos - US$ 17/bushel para a soja e US$ 8/bushel para o milho -, o que está favorecendo os produtores de milho e soja brasileiros na realização de negócios futuros. O prejuízo na produção de carne suína é o maior da história. 
A lei agrícola não deve ser votada antes das eleições. De acordo com ele, há uma dúvida se a atual será prorrogada por seis meses ou se seria votada no final do ano entre novembro e dezembro. Pereira constatou que a política de preços mínimos tende a acabar naturalmente nos EUA já que os atuais níveis de preços são irrelevantes e não pressionam os gastos.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do MAPA)


São Paulo / SP
PIB do agronegócio cai 1,6% no 1º semestre

O Produto Interno Bruto do agronegócio (PIB) acumulou uma retração de 1,55% no primeiro semestre de 2012. A estimativa foi divulgada ontem pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq).
De acordo com o levantamento, o setor apresentou retração em todos os seis primeiros meses do ano. Em junho, a produção encolheu 0,22%, em termos 
anualizados, ante uma redução de 0,40% em maio. O indicador leva em conta o desempenho de toda a cadeia ligada à produção agropecuária, inclusive os 
segmentos de insumos ("antes da porteira"), distribuição e processamento industrial ("depois da porteira"). Considerando-se o agronegócio como um todo, no primeiro semestre, os segmentos industrial e de distribuição foram os principais responsáveis pelo resultado negativo, com quedas de 3,95% e 1,49%, respectivamente. O resultado da indústria foi comprometido principalmente pelo desempenho da produção de calçados (-4,65%), vestuário (-6,55%), açúcar (-7,01%), têxteis (-10,53%) e etanol (-19,31%).
"Desde o ano passado, a indústria ligada ao setor vem perdendo competitividade em relação aos produtos importados, e essa é a principal explicação para a queda", afirma Adriana Ferreira Silva, pesquisadora do Cepea. Ela chamou ainda atenção para a retração da produção sucroalcooleira, decorrente da menor produtividade das lavouras e da menor demanda por etanol hidratado nos postos.
Já a produção primária ("dentro da porteira") ficou praticamente estagnada no primeiro semestre (+0,02%). A atividade agrícola amargou uma queda acumulada de 2,18%, apesar da alta de 0,52% em junho - a primeira desde novembro de 2011. O movimento reflete em grande parte a quebra da produção em culturas como soja, algodão, cana-de-açúcar e trigo, além da baixa nos preços de produtos como o café e a laranja - ao contrário das metodologias convencionais para cálculo de PIB, nas quais os preços são constantes, o Cepea leva em conta a variação dos preços reais em sua análise.
Em compensação, a produção pecuária acumulou crescimento de 3,03% no primeiro semestre, anulando a retração da atividade agrícola. Segundo o levantamento, a suinocultura e a bovinocultura de corte recuaram 2,2% e 5,31%, respectivamente, pressionados principalmente pela queda dos preços. Em contrapartida, a atividade avícola experimentou um crescimento de quase 15%, acompanhada pelo segmento leiteiro, com alta de 3,28%. Apesar do fraco desempenho do PIB do agronegócio, a receita dos produtores agrícolas e pecuaristas deve crescer em 2012. De acordo com CNA e Cepea, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deve chegar a R$ 351,88 bilhões no ano, um aumento de 7,9% sobre o faturamento de R$ 326,26 bilhões registrado em 2011.
Segundo o levantamento, a receita da agricultura deverá somar R$ 216,91 bilhões, uma elevação de 8,9% sobre o resultado de 2011 (R$ 199,2 bilhões). Já o faturamento da produção pecuária deve crescer 6,2%, de R$ 127,05 bilhões para R$ 134,97 bilhões. O aumento é explicado, em grande parte, pela alta dos preços - que mais do que compensou a queda na produção de várias commodities. É o caso da soja, principal fonte de receita no campo brasileiro.
Apesar da queda de 11,9% no volume produzido, para 66,38 milhões de toneladas, o valor bruto da produção de soja deve fechar o ano com crescimento de 19,4%, em R$ 67,04 bilhões. Já a receita da cana-de-açúcar deverá crescer 20,9%, a R$ 39,05 bilhões, apesar da queda de 8,1% na colheita, para 657,18 milhões de toneladas. Por outro lado, o valor bruto da produção de carne bovina deverá cair 5,4%, para R$ 54,72 bilhões, apesar de um ligeiro aumento na produção. Da mesma maneira, a receita da suinocultura deve desabar 9,2%, para R$ 9,47 bilhões. Já o faturamento da produção de frango deverá fechar com ano com crescimento de 33,5%, em torno de R$ 37,5 bilhões. (Agência Valor)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - Porto Alegre / RS
Negócios Brasil e França qualificam economia da multinacional Egis 
A parceria da brasileira VZA - Vera Zaffari Arquitetura com a francesa Enia Architectes expande os negócios da multinacional de engenharia Egis. O grupo Egis é líder na França nas áreas de engenharia, infraestrutura, construções e engenharia nuclear, com mais de 12 mil funcionários e faturamento de € 860 milhões (R$ 334 milhões). O Brasil representa 3% dos negócios. A Egis tem participações na Enia Architectes, que chegou neste mês ao Brasil pela representação da VZA. A atuação conjunta potencializa as ações do grupo Egis, estrategicamente focada há três anos no público-alvo brasileiro.
De acordo com o vice-presidente executivo de Estratégia e Desenvolvimento da Egis, Michel Bastick, a estratégia do grupo está direcionada a ampliação da 
capacidade dos aeroportos brasileiros com vistas para a Copa do Mundo de 2014. Em 2011, comprou a Vega no segmento ferroviário. Está adquirindo a 
especializada em consultoria e engenharia de projetos aeroportuários Aeroservice e já integrou neste ano a concessionária Aeroportos Brasil, vencedora da concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas/SP) por 30 anos. Os contratos somam cerca de R$ 10 milhões em 2012.
Além de ser braço de atuação da Egis em projetos aeroportuários e de transportes em geral, a Enia Architectes prospecta atividades em data centers, segmento que lidera na França com forte diferencial em projetos de elevado nível de segurança. Com a VZA terá apoio nacional e possibilidade de expansão em trabalhos corporativos diversos. O portfólio das duas empresas de arquitetura soma a expertise do mercado brasileiro com as tendências e tecnologias internacionais para grandes empreendimentos, como shoppings, hotéis e centros de distribuição. Sozinha, a Enia atende mais de 20 países. (Fonte: WH Comunicação)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Francisco / EUA
Yahoo indica novo vice-presidente financeiro
O Yahoo nomeou ontem a tarde, dia 25/9, o executivo do setor de software Ken Goldman como seu novo vice-presidente financeiro, em um momento no qual a recém apontada presidente-executiva, Marissa Mayer, busca uma reviravolta na companhia de Internet. Goldman, antes chefe de finanças da companhia de cibersegurança Fortinet, teve posição semelhante na Siebel Systems antes de sua venda à Oracle. A indicação acontece dois meses após o Yahoo ter nomeado Mayer, uma antiga executiva do Google, para restaurar o nome da pioneira do setor de Internet que foi ofuscada por rivais como Facebook e Google nos últimos anos. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
Primeira mulher CEO da IBM assume presidência do conselho da empresa
A IBM anunciou na tgarde de ontem, dia 25/9, que sua atual presidente e CEO, Virginia Rometty, vai substituir Samuel Palmisano a partir de 1º de outubro como presidente de seu conselho de administração. Palmisano, que ocupou o posto de executivo-chefe da companhia de 2002 até janeiro deste ano, quando foi substituído por Virginia, vai trabalhar como consultor da companhia até a sua aposentadoria no final do ano. Sob a direção de Palimisano, a "IBM transformou seus produtos e serviços, abandonando o negócio dos computadores pessoais, das impressoras e discos rígidos, aumentando enormemente o investimento em análise, software, computação em nuvem e outros negócios e tecnologias de grande valor", disse a empresa em comunicado. Virginia assumirá a partir do mês que vem o cargo de presidente do conselho de administração da companhia. Ela acumulará este cargo com as funções de presidente e CEO. A empresa destacou que a executiva liderou a integração da empresa de consultoria Pricewaterhousecoopers com a IBM, uma transação classificada como a maior aquisição no setor de serviços profissionais da história. A IBM, uma das 30 empresas com cotação no Dow Jones Industrial - o índice de referência de Wall Street - anunciou em julho que arrecadou US$ 6,9 bilhões no primeiro semestre do ano, 6,5% a mais que no mesmo período do ano anterior. (Agência EFE)


Da redação - Porto Alegre / RS
Sidicom gerencia organização da Luffe
A Luffe, indústria de carregadores de bateria, adquiriu o ERP S4, da Sidicom. A empresa que trabalhava com outro sistema de gestão substituiu para aumentar a organização e, consequentemente, o faturamento. “Nosso antigo software era arcaico e não possibilitava muitas operações que o da Sidicom tem”, declara Luiz Fernando Abati, diretor da Luffe. A indústria que pretende crescer 100% em 2012, repetindo o feito de 2011, irá utilizar todos módulos do sistema. “O S4 é o gerenciador que a Luffe precisava para alcançar o este crescimento tão alto com organização e segurança. Como prestamos serviços tanto para o consumidor final como para outras empresas, a organização é fundamental”, garante Abati S4 - O ERP S4 permite a integração com sistemas de comércio eletrônico, e sistemas móveis, emissão de nota fiscal eletrônica, entre outros benefícios. Para atender multiempresas e filiais, tem controle de acesso e permissões por usuário, oferecendo o melhor custo-benefício do mercado. 

Sonre a Luffe -  Fundada em 1992, a LUFFE produz equipamentos para carga, análise e teste de baterias. Vem obtendo grande desenvoltura e ótima resposta do mercado. Sediada em Porto Alegre desde sua fundação, conta com equipe técnica altamente qualificada, experiente e sempre pronta para auxiliar no que se fizer necessário, proporcionando aos clientes/parceiros total confiança e tranqüilidade. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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TURISMO e GASTRONOMIA

Da redação - Brasília / DF
Gastos de brasileiros no exterior chegam a US$ 14,6 bilhões no ano
Os turistas brasileiros gastaram US$ 14,635 bilhões em viagens exterior de janeiro a agosto, informou ontem, dia 25/9, o Banco Central. Nos oito primeiros meses de 2011, esses gastos somaram US$ 14,635 bilhões.
Ainda segundo o BC, em agosto os gastos no exterior foram de US$ 1,923 bilhão, maior do que o resultado do mesmo mês do ano passado (US$ 1,913 bilhão). Brasileiro gasta mais no exterior que estrangeiro no Brasil - Já os estrangeiros em visita ao Brasil deixaram por aqui  US$ 4,559 bilhões nos oito meses de 2012, mais do que os US$ 4,335 bilhões gastos de janeiro a agosto do ano passado. Somente em agosto, as despesas de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 542 milhões, ante US$ 586 milhões do mesmo mês do ano. Com esses resultados das despesas de brasileiros no exterior e das receitas de estrangeiro no Brasil, o saldo  na conta de viagens internacionais ficou 
negativo em US$ 10,076 bilhões, de janeiro a agosto. A projeção do BC para o resultado negativo neste ano passou de US$ 13 bilhões para US$ 13,5 bilhões.

Outras estimativas do BC - A conta de viagens internacionais é um dos itens que mais influenciam o resultado negativo da balança de serviços (viagens, 
transportes, aluguel de equipamentos e demais serviços). Outro item dessa conta é aluguel de equipamentos, que teve a estimativa de saldo negativo em 2012 mantida em US$ 19 bilhões. De janeiro a agosto, o saldo negativo dessa conta ficou em US$ 12,154 bilhões. No caso de transportes, a estimativa também foi mantida, em US$ 8,5 bilhões, este ano. Nos oito meses do ano, o saldo negativo ficou em US$ 5,665 bilhões. (Fontes: Assessoria de Comunicação do Banco Central e Agência Brasil)



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