Edição 755 | Ano IV


Rio de janeiro / RJ
Petrobras faz descoberta em área de cessão onerosa

A Petrobras anunciou ontem a tarde, dia 21/8, a descoberta de petróleo de boa qualidade no quarto poço perfurado na área da cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. O novo poço, denominado 3-BRSA-1053-RJS (3- RJS-699), informalmente conhecido como Franco SW, está situado em profundidade d''água de 2.024 metros, a cerca de 210 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro e 17 quilômetros ao sul do poço descobridor 2-ANP-1-RJS (Franco). A empresa não informou o potencial de extração do poço. A descoberta foi comprovada por meio de amostras de petróleo de boa qualidade (28º API) obtidas em teste a cabo, segundo comunicado da Petrobras. As amostras foram colhidas em reservatórios de rochas carbonáticas de espessuras similares às registradas no poço descobridor. A descoberta comprova ainda a extensão dos reservatórios de petróleo no sul da área de Franco. A coluna de hidrocarbonetos verificada até o momento é de 295 metros. De acordo com a estatal, o poço ainda está em fase de perfuração a 5.656 metros de profundidade e prosseguirá até atingir o nível previsto no contrato da cessão onerosa, a aproximadamente 6.175 metros. Concluída essa fase, a Petrobras dará continuidade às atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do contrato de cessão onerosa, incluindo a conclusão da campanha de aquisição de dados sísmicos em 3D para essa área. (Agência Estado)

Melbourne / Autrália
BHP adia investimento de US$ 20 bilhões após queda de 35% no lucro
A mineradora global BHP Billiton adiou hoje, dia 22/8, a expansão de US$ 20 bilhões do projeto de cobre Olympic Dam e avisou que não aprovará grandes
projetos até junho de 2013 por causa dos crescentes custos de capital.
A BHP teve queda de 35 por cento no lucro do segundo semestre fiscal e a primeira retração no lucro anual em três anos por conta do recuo dos preços das commodities em decorrência do menor crescimento na China, marcando uma temporada desastrosa para as maiores mineradoras do mundo.
A expansão do projeto Olympic Dam - quarto maior depósito de cobre conhecido no mundo e a maior fonte de urânio - era um dos três megaprojetos que a BHP deveria levar para aprovação final do conselho em dezembro deste ano, em um investimento de US$  80 bilhões que a companhia sinalizou que deve desacelerar. "O que mudou foi o custo de capital da construção, o que mudou é que depois de Fukushima há uma perspectiva diferente para produtos como urânio, o preço do ouro mudou", disse o presidente-executivo da mineradora, Marius Kloppers, a jornalistas. "Há uma série (de mudanças), mas a maior importante é que os o custos de capital subiram, algo que é um fenômeno de toda a indústria." 
O lucro atribuível a acionistas do segundo semestre antes de itens extraordinários caiu para US$  7,16 bilhões, ante US$  10,98 bilhões um ano antes, calculou a Reuters com base nos resultados anuais.
O lucro do ano até o fim de junho caiu para 17,1 bilhões de dólares, ante US$  21,7 bilhões um ano antes.
Na atividade mais importante da BHP Billiton, a produção de minério de ferro, a demanda mais fraca da China afetou os resultados da companhia. A maior 
produtora da commodity no mundo, a Vale, divulgou no mês passado o pior resultado trimestral em dois anos. (Agência Reuters)

_______________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Prévia do ICI indica avanço em agosto
A prévia da Sondagem da Indústria de agosto de 2012 sinaliza um avanço de 1,5% do Índice de Confiança da Indústria (ICI) na comparação com o resultado final do mês anterior, ao passar para 104,2 pontos. Após duas quedas consecutivas, o resultado levaria o ICI ao maior valor desde julho de 2011, embora ainda continue inferior à média recente, de 105,5 pontos.
O aumento da confiança em agosto está associado à melhoria da percepção sobre o momento presente.  O Índice da Situação Atual (ISA) alcançou 105,8 pontos na prévia, o maior nível desde julho de 2011, com alta de 3,1% em relação ao mês anterior. O Índice de Expectativas (IE) ficou relativamente estável, ao recuar 0,2%, para 102,6 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) preliminar avançou 0,3 ponto percentual em relação a julho, ao passar de 83,7% para  84,0%, valor que supera a  média dos últimos cinco anos (83,7%).
Para a prévia dos resultados da Sondagem da Indústria foram consultadas 801 empresas entre os dias 02 e 15 deste mês. O resultado final da pesquisa será 
divulgado em 27 de agosto. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

____________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham em queda
A fraqueza dos mercados internacionais, em particular de Wall Street, derrubou os mercados asiáticos nos pregões de hoje, 22/8. Os investidores também andaram de lado à espera da divulgação da ata de reunião política do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), a ser anunciada no final do dia global. Não houve negociações na Indonésia por ser feriado.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong. O Hang Seng caiu 1,1% e terminou aos 19.887,78 pontos. Entre as blue chips, a reação aos resultados do primeiro semestre novamente direcionou os investidores.
- As Bolsas da China tiveram queda, lideradas pelas ações de carvão e de cimento por causa da redução das expectativas da adoção de uma política de 
flexibilização para os setores no curto prazo. O Xangai Composto perdeu 0,5% e terminou aos 2.107,71 pontos. O Shenzhen Composto caiu 0,7%, aos 884,73 
pontos.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa. O mercado fez uma pausa após os ganhos da véspera, impulsionados pela Apple, em ações de tecnologia, disse Tom Tang, vice-presidente da Masterlink Investment Advisory. "Fabricantes de chips e outras ações estão em modo de consolidação", afirmou. O índice Taiwan Weighted caiu 0,3%, aos 7.485,78 pontos.
- Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em baixa, com investidores institucionais e de varejo vendendo um valor combinado de 172,5 bilhões de wons (US$ 152 milhões) em ações domésticas. O índice Kospi retrocedeu 0,4%, aos 1.935,19 pontos.
- A Bolsa de Sydney, na Austrália também fechou negativa, influenciada, entre outros motivos, pela queda no lucro da BHP Billiton, com a consequente suspensão de projetos da mineradora. O índice S&P/ASX caiu 0,3%, aos 4.376,04 pontos.
- Após dois dias de feriado, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, apresentou queda. O PSEi caiu 1,1% e encerrou aos 5.152,15 pontos, com pesado volume de negociações.

ONTEM – Fechamento da Bovespa e NY:

São Paulo / SP
Bovespa perde força e fecha em baixa
A Bovespa encerrou os negócios de ontem, dia 21/8, em queda, após ter superado os 60 mil pontos pela manhã, cedendo à pressão das ações da Petrobras e acompanhando o movimento das Bolsas norte-americanas.
- O Ibovespa, principal índice de ações, teve queda de 0,62%, a 58.917 pontos. O índice operou até o início da tarde em alta e chegou a subir 1,56% na máxima, a 60.208 pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,25 bilhões.

Análise 1 - "O dia começou com otimismo nos mercados, na ausência de notícias e indicadores relevantes. Mas os compradores perceberam que esse otimismo pode ser excessivo e, com isso, vimos um pouco de realização técnica durante o dia", disse o analista-chefe da Magliano Corretora, Henrique Kleine."O fato é que ainda existem muitas incertezas, é muito cedo para se tomar a bolsa como um investimento de longo prazo, por isso vemos a bolsa operando muito em torno de giro", disse.
A piora dos mercados norte-americanos também pesou, segundo operadores. O índice S&P 500 teve baixa de 0,35%, cedendo à realização de lucros após ter atingido o maior patamar em quatro anos na sessão.
Por aqui, as ações preferenciais da Petrobras contribuíram para a queda, com baixa de 1,58%, a R$ 21,24.Os papéis operavam em alta na manhã de ontem, mas passaram a cair após a presidente da estatal, Graça Foster, ter dito que não existe negociação com o governo para um novo reajuste dos preços dos combustíveis.

Análise 2 - Ainda entre as blue chips, a preferencial da Vale também inverteu o sinal e fechou em queda de 0,84%, a R$ 35,27. Já a OGX conseguiu se sustentar no campo positivo, com alta de 0,93%, a R$ 6,50.
A lista de principais baixas do Ibovespa foi liderada pela empresa de transporte de carga e logística ALL, com queda de 5,99%, a R$ 9,58, e pela petroquímica Braskem, que caiu 4,08%, a R$ 14,82.
Na outra ponta, o destaque foram as empresas do setor de construção, com Brookfield disparando 7,38%, a R$ 3,93, e Gafisa, que avançou 5,38%, a R$ 4,11. Segundo Kleine, embora os fundamentos do setor não justifiquem a recuperação recente das construtoras na bolsa, o fato de as ações estarem "baratas" ajuda a atrair investidores.
"As ações sofreram muito e estão com preço razoável. Mas ainda assim é um risco muito grande, porque são papéis voláteis e da mesma forma que sobem forte, também caem com força", disse.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA recuam após índice atingir máxima em 4 anos
Os índices acionários norte-americanos fecharam em baixa os pregões de ontem, dia 21/8, após o S&P 500 atingir seu maior nível em quatro anos e, em seguida, enfrentar resistência técnica, com investidores realizando lucros depois da recente série de ganhos.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,51%, para 13.203 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,35%, para 1.413 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,29%, para 3.067 pontos.
- O S&P 500 atingiu 1.426 pontos, sua maior alta durante pregão desde maio de 2008, após avançar de forma acumulada nas seis últimas semanas. O volume foi baixo, como o esperado para o final de agosto. 
- O S&P 500 movimentou-se 0,25% ou mais em apenas três dos últimos 12 pregões.

Análise - "Não é incomum encontar resistência em novas máximas", disse o vice-presidente de investimentos do Wells Capital Management, Jim Paulsen. 
"Operadores 'brincam' por algum tempo para ver como o mercado se resolverá sozinho", adicionou. As ações avançaram no início da sessão, e o euro disparou para seu maior nível em sete semanas ante o dólar, impulsionado pela expectativa de o BCE (Banco Central Europeu) adotar medidas para reduzir os custos de financiamento espanhóis e italianos.
Apostas em ações de bancos centrais para apoiar economias em desaceleração ajudaram na alta momentânea dos mercados nos EUA. Os papéis, no entanto, perderam fôlego após a primeira hora de negociação, à medida que operadores realizavam lucros.
A lenta, mas constante, ascensão para uma máxima em quatro anos se devia em parte a uma recente série de dados melhores do que o esperado, (como balança de pagamentos, vendas no varejo e números do mercado imobiliário) que compensaram uma série anterior de dados ruins. "A economia dos EUA está monstrando sinais de recuperação", avaliou Paulsen.Ainda assim, o vice-presidente de investimentos afirmou que os principais índices provavelmente se manterão no nível atual até o fim do mês. Ele vê as ações "oscilando próximas a essa máxima até setembro, e então decidiremos se o mercado está realmente avançando ou se ele vai cair". O Fed (banco central dos EUA), e o BCE realizarão reuniões separadas em setembro que podem decidir por mais estímulos à recuperação nos EUA e por novas medidas para ajudar a controlar a crise da dívida da zona do euro.

__________
INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Cargill investe R$ 130 milhões em produção de biodiesel no Brasil
Após investir R$ 130 milhões em Três Lagoas/MS, a Cargill, maior empresa de agronegócios do mundo e segunda maior exportadora do setor no país, inicia neste mês a produção de biodiesel em escala comercial no país.
Com capacidade para 700 mil litros do biocombustível por dia, a planta foi erguida ao lado de uma das fábricas de esmagamento de soja da companhia. Todo o biodiesel da unidade será produzido a partir de óleo de soja, e parte do grão que será processado fim virá de agricultores familiares da região.
De acordo com Elcio de Angelis, gerente comercial de biodiesel da subsidiária brasileira da multinacional, a rede de aproximadamente 1.100 produtores 
familiares vai responder por 25% da matéria-prima da nova unidade.
Max Slivnik, diretor comercial para o mercado interno da Cargill da unidade de negócio de grãos e processamento de soja, diz que a planta de Três Lagoas tem as vantagens de estar próxima das principais regiões de consumo do país - Sudeste e Sul - e de contar com três modais para escoamento da produção à 
disposição - rodoviário, ferroviário e fluvial. (Agência Valor)


Frankfurt / Alemanha
Siemens avalia milhares de cortes de empregos
O conglomerado alemão de engenharia Siemens está avaliando cortar milhares de empregos em resposta ao enfraquecimento da economia, particularmente na Europa, publicou um jornal da Alemanha.
As decisões podem ser tomadas em outubro ou novembro, publicou o Boersen-Zeitung, que não citou fontes. A informação surge em meio a crescentes sinais de que a economia da Alemanha, que permaneceu relativamente robusta por grande parte da crise de dívida da zona do euro, está perdendo impulso. A Siemens, maior companhia da Alemanha em valor de mercado, divulgou em julho uma grande queda em novas encomendas em meio a postergações de investimentos por clientes que estão enfrentando a crise europeia. Na ocasião, a companhia informou que os objetivos anuais seriam difíceis de serem alcançados. Na Alemanha apenas, as encomendas caíram 43% nos nove primeiros meses do ano fiscal da companhia.No final de junho, a Siemens empregava 410 mil pessoas, 129 mil delas na Alemanha. A companhia é um dos maiores empregadores da Alemanha depois de Volkswagen e Deutsche Post DHL. (Agência Reuters)

_____________
AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Açúcar tem menor demanda que pressiona cotação
Os preços do açúcar cristal seguem em queda no mercado spot paulista há mais de três semanas. Nos últimos dias, no entanto, as quedas têm ocorrido com mais força. De acordo com pesquisadores do Cepea, cientes do bom andamento da colheita e moagem da cana-de-açúcar da safra 2012/13, consumidores se retraíram para novas aquisições no spot.
Com expectativa de oferta crescente, esses agentes acreditam que os preços continuarão em queda e, desta forma, negociaram apenas lotes pontuais para suprir necessidades imediatas. De modo geral, com o clima favorável, usinas já se recuperam do atraso na produção de açúcar.
Ainda que muitas continuem priorizando a entrega de contratos, as negociações no mercado spot acabaram se efetivando a preços mais baixos pelas poucas oportunidades de negócio. Nessa segunda-feira, 20, o Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (mercado paulista), cor (ICUMSA) entre 130 a 180, fechou a R$ 55,24/saca de 50 kg, forte queda de 4,63% sobre a segunda-feira anterior. No acumulado do mês, o recuo chega a 7,33%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Cepea)

Da redação - São Paulo / SP
Lançada campanha de vendas para a safra de milho 2013
Os cooperados da Cocamar nem terminaram a colheita e já estão planejando a safra do próximo ano. Para isso, eles têm a oportunidade de antecipar, em condições vantajosas de pagamento, a compra de insumos para a safra de milho de inverno de 2013. Campanha - Uma campanha acaba de ser lançada pela cooperativa e segundo o gerente comercial de Insumos João Carlos Ruiz, a previsão é repetir o desempenho da campanha de verão deste ano, cujos resultados, segundo ele, foram além das expectativas. “O momento para comprar é excelente e o produtor está pedindo para fazê-las com antecipação, a exemplo do que ocorreu com a soja”, afirma Ruiz. Os negócios começaram a ser efetuados no último dia 18 e o prazo vai até 12/9
Momento bom - Para o coordenador comercial de Insumos, Geraldo Amarildo Ganaza, o cooperado tem a oportunidade de fazer a compra em um momento muito bom de mercado para o milho. Ele sugere uma conversa com o gerente ou o técnico da unidade de atendimento no sentido de garantir os seus insumos e, também, explorar o maior potencial possível de produtividade de sua lavoura.

Risco - O também coordenador comercial de Insumos, Fausto Piovan, observa que não há tempo a perder e, se deixar para negociar depois, o agricultor corre o risco de não ter os produtos que deseja, uma vez que as empresas fornecedoras estão muito pressionadas em razão da estimativa de crescimento das áreas de plantio. “Pode faltar sementes e todos os demais insumos”, adverte. (Fonte: Assessoria de Imprensa da COCAMAR)

___________________
TI, WEB e e-COMMERCE

Nova Iorque  / EUA
Lucro da Dell cai 18% no segundo trimestre
O lucro da fabricante de computadores Dell caiu 18% no segundo trimestre deste ano, atingido pela queda nas receitas liderada pelo recuo nas vendas ao 
segmento consumidores. A companhia, uma das maiores fabricantes de computadores pessoais do mundo, informou lucro de US$ 732 milhões no segundo trimestre, ou US$ 0,42 por ação, abaixo da média das projeções de analistas de lucro de US$ 0,45 por ação. No mesmo período de 2011, a Dell registrou lucro de US$ 890 milhões, ou US$ 0,48 por ação.
No segundo trimestre, a receita da fabricante de computadores caiu 7,5% em comparação a igual período do ano passado, para US$ 14,48 bilhões.
A Dell também reduziu sua previsão para o resultado da empresa em 2012, além de reduzir a projeção para a receita da empresa no terceiro trimestre deste ano. Agora, a companhia prevê lucro de US$ 1,70 por ação neste ano, em comparação com estimativa anterior de lucro de US$ 2,13 por ação no ano fiscal de 2012. A companhia alertou para uma queda de 2% a 5% nas receitas do terceiro trimestre, estimadas entre US$ 13,76 bilhões e US$ 14,19 bilhões. Analistas  pesquisados recentemente previam receita de US$ 14,85 bilhões. (Agências Dow Jones)

__________________________
INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Rio Janeiro / RJ
Azul muda de comando e se prepara para fusão com Trip
O fundador da companhia aérea Azul, David Neeleman, assumiu o comando da empresa ontem, dia 21/8, em substituição a Pedro Janot, que estava à frente da presidência da aérea desde o início de suas atividades no país, há quatro anos. Com a mudança, Neeleman já se prepara para liderar a nova companhia 
resultante da fusão entre a Azul a Trip, anunciada em maio passado e ainda condicionada à aprovação das autoridades reguladoras e de defesa da concorrência. Neeleman vai acumular os cargos de presidente-executivo e presidente do Conselho de Administração da Azul. Janot, que se recupera de um grave acidente ocorrido em novembro passado, vai presidir o recém-criado Comitê de Pessoas e Cultura do Conselho de Administração da aérea. Entre suas novas atribuições está o suporte a políticas de retenção de talentos e treinamento de pessoal.
Outros três executivos estão deixando a companhia: o diretor de Relações Institucionais, Adalberto Febeliano; o diretor de marketing, Paulo Nascimento, e o diretor de Recursos Humanos, Paulo Mesnik. Segundo uma fonte da Azul, a saída dos executivos faz parte de uma nova etapa de reestruturação pela qual a companhia vai passar, com o intuito de prepará-la para a fusão com a Trip. Ainda não foram indicados nomes para as vagas em aberto.
Em comunicado divulgado ontem, dia 21/8, a Azul informou ainda que, uma vez aprovada a associação entre as duas aéreas, Neeleman será o novo presidente-executivo da futura empresa. Já foi acertada também a criação de um comitê executivo que comandará a parte operacional da nova companhia. José Mario Caprioli, atual presidente da Trip, vai presidir o comitê e será o principal executivo da área operacional da futura empresa. O atual vice-presidente de Finanças da Azul, John Rodgerson, assumirá a área financeira da nova aérea. E Trey Urbahn, atual vice-presidente de marketing da Azul, cuidará dos aspectos associados ao planejamento de malha, receita, comunicação, marca, vendas, marketing e produto.
Na nova holding criada a partir da futura fusão de Trip e Azul os acionistas da Azul terão 67% da companhia e os da Trip terão 33%. Ela vai operar 800 voos 
diários para 99 destinos. (Agência OGlobo)

______________________
TURISMO e GASTRONOMIA

Da redação - Porto Alegre / RS
Produtos nacionais e uruguaios foram degustados e a tipicidade do Tannat DG ganhou destaque O vinho Tannat, safra 2008, da vinícola Don Giovanni, foi considerado o melhor Tannat brasileiro. A classificação foi dada pela Confraria dos Sommeliers de São Paulo. O evento ocorreu recentemente no tradicional restaurante paulista La Casserole de Marie Franc. No local foram avaliados vinhos brasileiros e uruguaios.  A degustação dos produtos concorrentes foi realizada às cegas e o vinho da DG ficou em 2º lugar. Como resultado, a Confraria dos Sommeliers de SP considerou extraordinário, o Tannat 2008 da Don Giovanni.

Amostras e cultivo - A diferença entre as amostras não passou de quatro pontos, mostrando o alto nível dos concorrentes. A confraria destacou ainda, sobre a tipicidade do produto da vinícola gaúcha - ou a personalidade do vinho -  elemento importante na avaliação, comparação e na compreensão da preferência. O cultivo da Tannat, começou em solo uruguaio sendo tradicional no país vizinho. Agora também adaptou-se no Sul do Brasil. No resultado desta avaliação, a vinícola Don Giovanni, de Pinto Bandeira, localizada na serra do RS, entre as 13 amostras enviadas, obteve nota de 88,4 com o Don Giovanni 2008. 

______________
MERCADO VERDE

São Paulo / SP
Plano prevê redução de emissões da indústria em 5%

O setor produtivo brasileiro se comprometeu ontem a tarde, dia 21/8, a participar do esforço brasileiro de redução de emissões de CO2 até 2020. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fechou um acordo de cooperação técnica - batizado de Plano Indústria - com os Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Meio Ambiente para fechar até 2015 um plano com as propostas que permitirão a redução em 5% das emissões de carbono do setor até 2020. "A indústria está engajada no desafio da mudança climática, e esse cenário deve ter como pano de fundo a manutenção da competitividade do setor e atendimento das necessidades básicas da população", destacou o presidente da CNI, Robson Andrade."Nós estamos vivendo uma profunda mudança. É a primeira vez que governo e setor produtivo acordam entre si uma meta voluntária", afirmou o ministro do  Desenvolvimento, Fernando Pimentel. "É uma mudança de padrão, de paradigma, um novo modelo da área ambiental". Pimentel lembrou que este processo já está em marcha e destacou que o novo regime automotivo, cuja regulamentação está sendo finalizada, tem metas de eficiência energética e de emissão de gases de efeito estufa.
O plano prevê inicialmente a redução das emissões para sete setores da indústria: alumínio, cimento, papel e celulose, químico, cal, vidro e ferro-gusa 
(aço). Segundo a diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, estes setores foram escolhidos porque são os que mais colaboram de forma negativa na emissão de gases. Ela disse que outros setores serão incluídos no futuro. Os de energia e siderurgia desenvolverão os próprios planos. Também está em elaboração o de mineração.
Andrade disse que o plano deve considerar as peculiaridades de cada segmento do setor produtivo. Além disso, afirmou que eventuais custos impostos à indústria pela legislação que regulamenta a redução das emissões não devem onerar a produção nacional, o que poderia inviabilizar a exportação de produtos brasileiros e facilitar a expansão das importações. "A indústria está engajada nesse combate, que precisa ter como pano de fundo a manutenção da competitividade do setor", disse.
A ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou ser fundamental que questões ambientais não sejam um entrave ao crescimento do país. "Queremos criar condições para um bom resultado em termos climáticos e também para geração de emprego e competitividade", disse. Ela lembrou que já foi constituído o Fundo Clima, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômica e Social (BNDES), que vem do lucro de petróleo, para apoiar as empresas a se adequarem a nova realidade. Ela disse que o Fundo tem R$ 560 milhões, com juros "bem favoráveis", e deve chegar a R$ 1 bilhão em 2014. (Agência Estado)

_______________
AGENDA i-press.biz

Da redação - Porto Alegre / RS
Plano TI maior na pauta da reunião da Assespro-RS
O Plano TI Maior, lançado pelo Governo Federal no dia 20/8, será pauta na reunião de diretoria e associados da Assespro-RS (Associação das Empresas 
Brasileiras de Tecnologia da Informação Regional RS. O presidente, Reges Bronzatti, fará um balanço do programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e 
Inovação (MCTI) que prevê a liberação de R$ 500 milhões  para o setor de Tecnologia da Informação até 2015. “Infelizmente fomos chamados para participar da criação do Plano apenas no final e as propostas apresentadas pela Assespro Nacional não foram utilizadas. Mas vamos insistir na organização de um comitê gestor para acompanhar a implementação e fazer com que isso realmente beneficie nosso Estado”, afirma Reges Bronzatti, presidente da Assespro-RS.
Além do Plano TI Maior, o presidente da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa), André Imar Kulczynski irá apresentar aos empresários os investimentos em tecnologia feitos pela empresa pública  na cidade de Porto Alegre nos últimos anos e o que ainda será feito visando a copa de 2014. O presidente da entidade dará retorno da Assembléia Geral ordinária da Assespro Nacional. José Antonio Antonioni, diretor presidente da Softsul, também estará no encontro para falar do novo programa de Formação e Certificação do MPS-BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) cujo lançamento no RS será no segundo semestre.

SERVIÇO
O que: Reunião de Diretoria e Associados Assespro-RS
Quando: 27 de agosto, às 18h30
Onde: Avenida Ipiranga, 6681 - Tecnopuc, Prédio 96D, Sala 208.



PARA ASSINAR NOSSA NEWS, SOLICITE CADASTRO PELO redacao@i-press.biz
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2012 - Todos os direitos reservados