Edição 724 | Ano IV


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Da redação - São Paulo / SP
Brasil é país que tem impostos mais altos entre os Brics


O peso dos impostos é maior no Brasil do que nos outros países que formam os Brics. A conclusão é de um estudo feito pela rede internacional de contabilidade e consultoria UHY com 23 países. Os dados usados como base foram relativos ao ano de 2010. Os Brics são formados por países cuja economia tem apresentado grande crescimento nos últimos anos, e incluem, além do Brasil, Rússia, Índia e China. O estudo mostra que os impostos pagos pelos brasileiros correspondem a 34% do PIB (a riqueza gerada no país). O impacto na China é menor, de 24% da riqueza produzida pelo país. Na Rússia, o percentual é de 19% e, na Índia, de 12%. Na comparação com algumas das maiores economias do mundo, a carga tributária do Brasil é mais baixa. As três principais economias da zona do euro (Alemanha, França e Itália), por exemplo, recolhem em média 43,4% do PIB em impostos. Outros países ricos, porém, têm carga tributária inferior à do Brasil, na comparação com o PIB. Nos Estados Unidos, a carga tributária equivale a 24% da riqueza nacional; no Reino Unido, a 34%. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da consultoria UHY)




Genebra / Suíça
Brasil perde 9 posições em ranking de inovação
O Brasil desabou no ranking dos países mais inovadores do mundo. Uma classificação publicada hoje pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual e pelo instituto Insead, considerada como a mais completa temperatura do grau de inovação no mundo, aponta que o Brasil ocupa apenas a 58.ª posição no ranking, uma queda de nove posições em relação a 2011.
Países como Portugal, Sérvia, Romênia, África do Sul e Bulgária estão melhores colocados que o Brasil. Os principais obstáculos no País: a qualidade do ensino superior e as condições para investir em ciência. O ranking é liderado pela Suíça, seguido pela Suécia, Cingapura e Finlândia. Os Estados Unidos estão na décima colocação.


O levantamento revela que o Brasil foi o país que mais caiu no ranking entre os Brics, sigla que agrupa China, Índia, Rússia e Brasil. Para os especialistas, o bloco todo precisa corrigir obstáculos institucionais para fomentar a inovação. China e Índia são citados como exemplos de países que conseguiram transformar bolsões de tecnologia em ganhos mais generalizados para a economia. Mas, quanto ao Brasil, o levantamento revela que o País não é líder em inovação nem mesmo na América Latina. O Chile está na 39.ª posição. Já o restante da região está bem abaixo. Na 58.ª posição, a situação do Brasil não é cômoda. "Particularmente preocupante é a posição do Brasil no que se refere ao ambiente para negócios (127.ª posição de 141 países analisados), a educação superior (115.º lugar), condições de crédito e comércio (108.º lugar)", alertou o estudo.


O levantamento ainda indica que o peso das importações no PIB brasileiro é o menor do mundo. Em 2010, as importações representavam apenas 12% do PIB, o menor índice entre 141 países avaliados. O Brasil também tem uma baixa taxa de pesquisas publicadas em revistas científicas em comparação a seu PIB. O Brasil tem uma produção menor que Fiji, Irã ou Zimbábue, levando em conta o tamanho das economias.


Exportação - Com apenas 14% de suas exportações com valor agregado de alta tecnologia, o Brasil ocupa a 49.ª posição entre os países com uma pauta de exportação mais avançada. Tunísia, Indonésia e Casaquistão estão em melhor posição. Outra constatação é de que empresas raramente contribuem com a inovação no Brasil, com menos de 5% das patentes registradas. Hoje, 24% das patentes são registradas por universidades.




Da redação - Brasília / DF
Brasil negocia pagar em reais o fluxo comercial com os Brics
O Palácio do Planalto negocia com os integrantes dos Brics (grupo que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a assinatura de contratos de swap de crédito para reduzir uso do dólar nas transações comerciais dentro do bloco emergente. “Em Los Cabos [cidade mexicana que sediou reunião do G20 em junho], os Brics tiveram uma reunião informal na qual foi discutida a criação de um pool de reserva virtual”, conta ao iG o secretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Bicalho Cozendey.
Segundo o secretário, os acordos em negociação são similares ao firmado com a China no valor de R$ 60 bilhões (ou 190 bilhões yuan, a moeda chinesa), durante a Rio+20.


Os novos swap preveem os pagamentos da corrente de comércio entre os Brics com o uso de moedas locais em momentos de crise no sistema financeiro internacional e de oscilações bruscas no câmbio. Eles terão como função proteger a balança comercial de solavancos cambiais, permitindo que os países operem o comércio sem a necessidade de as empresas comprarem dólar para se prevenir. Na prática, isso retira do dólar o papel de moeda obrigatória para os negócios entre os Brics.


As transações em moedas locais, contudo, ficarão restritas a momentos de crise. Ou seja, o montante acertado nos contratos será uma espécie de seguro para situações de tensão no sistema financeiro global. “O objetivo é usar se houver uma crise como a do Lehman [Brothers, banco americano falido em 2008, iniciando a crise internacional que ainda abala a economia mundial]. Será para manter o comércio funcionando”, diz Cozendey.


A quebra do Lehman teve efeito cascata sobre o sistema bancário dos Estados Unidos e, consequentemente, mundial. Secaram as fontes de crédito para o comércio mundial. O resultado foi a redução das reservas acumuladas pelos países em dólar, como forma de segurar o câmbio e reinjetar recursos na economia. A preservação das reservas internacionais pelos países emergentes é o argumento mais forte para o sucesso dos acordos de swap.


Banco dos Brics será igual ao Banco do Sul - De acordo com o secretário de assunto internacionais da Fazenda, o passo seguinte ao swap para o comércio será negociar a criação do Banco dos Brics. A instituição será nos moldes do Banco do Sul (BS), em fase de implantação na América do Sul para atuar tanto no financiamento de infraestrutura quanto no repasse de recursos em momentos de crise. Assim com o BS, o Banco dos Brics será formado por aportes que cada país-membro fará para compor o caixa. As nações também darão garantias individuais para manter o agente financeiro supranacional operando no sistema bancário globalizado. “O Banco dos Brics ainda não tem um valor definido [a ser repassado por país], mas o esquema vai ser semelhante ao do Banco do Sul”, afirma Cozendey.


G-20 estuda cesta de moedas - O aumento da circulação do real como moeda internacional é estratégico para a reformulação da cesta de papeis nacionais do Fundo Monetário Internacional (FMI), conhecida como Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês). O Brasil sugere ampliar a cesta para incluir o real e yuan como moedas globalizadas. A proposta ganhou aliado. “No ano passado, dentro das discussões do G20, a França criou um grupo de trabalho para tratar dessa questão”, diz o secretário. “Foi a primeira vez que esse assunto foi abordado de forma sistemática entre governos”, afirma. 


Apesar do avanço, o G20 aproveitou o pleito de ampliação do atual quadro de moedas da SDR (dólar, euro, iene e libra esterlina) para exigir contrapartidas comerciais da China. “Alguns países desenvolvidos promoveram o debate no G20 porque achavam teria interesse [de outros membros] em impor novas condições [de respeitos às regras internacionais de comércio]”, diz. A pressão teria desagradado Pequim. Agora, os chineses deixam o tema esfriar até a retomada das negociações da reformulação da SDR marcada pelo FMI para 2015. “Ela vai avançar”, afirma Cozendey, confiando na mudança do pool de moedas.


A confiança parte da interpretação de que a moeda brasileira ganha aos poucos ar de papel de valor internacional. Força adquirida a partir de repasses consistentes para engodar o caixa do FMI. Não foi à toa que o Brasil comprou US$ 20 bilhões em títulos do fundo em duas parcelas de US$ 10 bilhões, a segunda desembolsada em junho deste ano. “Os critérios de seleção de moeda [da SDR] procura refletir o papel dessas moedas no FMI, além da observação de como o mercado financeiro [do país de origem] está evoluindo”, avalia o secretário. A forma como o sistema bancário brasileiro encarou a crise de 2008 é indicada como prova de que ele está saudável, robusto e capaz de competir com mercados desenvolvidos – dando aval ao voo internacional do real como membro da seleta SDR. (Fonte: Agência IG)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
IPC-S recua na última semana de junho
O IPC-S de 30 de junho de 2012 apresentou variação de 0,11%, 0,05 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 2,83%, no ano e 5,37%, nos últimos 12 meses.  Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo Despesas Diversas (1,48% para 0,48%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item cigarros, cuja taxa de variação passou de 3,15% para 0,51%. 
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,22% para 0,06%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,38%), Habitação (0,13% para 0,06%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,06% para -0,10%). Para cada uma destas classes de despesa destacam-se os itens: roupas (-0,05% para -0,28%), medicamentos em geral (0,42% para 0,16%), tarifa de eletricidade residencial (-0,46% para -0,84%) e cursos não formais (0,70% para 0,59%), respectivamente. 
Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (-0,81% para -0,73%), Alimentação (0,67% para 0,74%) e Comunicação (-0,02% para 0,00%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de ônibus urbano (1,32% para 1,94%), panificados e biscoitos (0,88% para 1,00%) e tarifa de telefone residencial (-0,08% para 0,00%), respectivamente. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 07.07.2012, será divulgada no dia 09.07.2012.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Nova Iorque / EUA
A 'primavera' dos acionistas minoritários
Dizer que Yui Kimura é uma investidora aflita pode ser eufemismo. Ela é uma pequena acionista da operadora da usina nuclear de Fukushima, a Tokyo Electric Power, cujas ações despencaram 90%. Yui quer que a empresa assuma suas responsabilidades com as mais de 100 mil pessoas que foram obrigadas a abandonar suas casas. Ela está entre os autores de quatro moções apresentadas à assembleia anual de acionistas na semana passada - uma delas exige a desativação de reatores nucleares.


Yui Kimura faz parte de uma geração emergente de investidores individuais japoneses que começa a romper as barreiras tradicionalmente dóceis de acionistas e a exigir uma prestação de contas por parte dos dirigentes da empresa. O último trimestre tem sido marcado por assembleias em que os investidores contestam duramente a direção das empresas. Um acionista frustrado da Nomura Holdings, por exemplo, sugeriu que o banco de investimento global, envolvido numa investigação sobre uso ilícito de informações privilegiadas, mostrasse seu arrependimento mudando o seu nome para Vegetable Holdings. A moção foi rejeitada. 


Os investidores individuais no Japão ainda detêm pouco poder comparado aos institucionais que formam a maior parte da base de investidores. As instituições têm outro tipo de influência, já que com frequência fazem parte de uma rede de participações cruzadas entre bancos credores, fornecedores e clientes que investem um no outro para se protegerem do mercado.
"Você pode dizer que o Japão está finalmente vivendo uma 'primavera dos acionistas', embora ainda muito no início", diz Nicholas Benes, representante dos acionistas no Board Director Training Institute do Japão, uma organização não lucrativa.


Os investidores japoneses há muito tempo têm tolerado os baixos rendimentos das suas ações e os mais rudimentares sistemas de governança corporativa. O índice Nikkei de 225 ações permanece quase quatro quintos abaixo do seu pico do final de 1989. Kazuo Kino, ex-chefe de relações com o investidor na Japan Airlines, diz que há um consenso entre empresas japonesas de que investidores individuais não se preocupam com o desempenho da companhia. Inversamente, esses investidores com frequência investem para obter vantagens concedidas a acionistas. No caso da Japan Airlines, grandes descontos nas passagens aéreas. Mas em 2010 a empresa aérea pediu falência.


Em meados da década de 2000, o Japão sentiu o gosto do ativismo dos acionistas quando fundos estrangeiros importantes tentaram se tornar majoritários em empresas japonesas com o fim de mudar sua governança. As companhias rechaçaram as tentativas com mandados judiciais e estratégias como a adoção de medidas para diluir deliberadamente o valor da companhia. Isso levou muitos fundos a desistirem do Japão.


Um caso extremo foi o da Olympus, fabricante de câmeras que em 2011 admitiu ter ocultado um prejuízo de US$ 1,7 bilhão - escândalo que levou a empresa a perder 80% do seu valor. Os diretores enfrentaram protestos na assembleia de junho e a Olympus responde a uma ação judicial movida por acionistas. Kengo Nishiyama, analista de governança corporativa no Nomura Securities, disse que tais escândalos são particularmente prejudiciais para as empresas japonesas porque suas ações supostamente têm baixo risco e os investimentos também rendem pouco. "Os investidores estão certos em se preocupar", diz.


Diretores na mira - O grande foco nas recentes assembleias de acionistas são os diretores das empresas. Segundo pesquisa feita por Nishiyama com mil investidores individuais, 14,5% deles recomendaram que os acionistas votassem contra a indicação de diretores e auditores escolhidos pela empresa.
Seu próprio banco, o Nomura, foi contestado na última assembleia ao tentar manter nos cargos o diretor executivo e o presidente do conselho. A empresa de consultoria institucional Shareholder Services recomendou que os acionistas votassem contra os diretores e que os executivos fossem responsabilizados pelo processo de investigação sobre uso ilícito de informações privilegiadas e também pela queda das ações.


Mas tanto no banco Nomura como na Olympus, o apoio resoluto dos acionistas institucionais tem protegido a administração das empresas da ira dos individuais. Foram eles que auxiliaram o Mizuho Holdings, um dos maiores bancos de varejo do Japão e derrotaram uma proposta dos acionistas exigindo que o banco revele o treinamento recebido por novos diretores. As empresas japonesas tradicionalmente dificultam como podem a manifestação dos acionistas, por exemplo, marcando suas assembleias para o mesmo dia escolhido por outras companhias. Este ano o pico foi quarta-feira passada, quando 709 empresas realizaram as assembleias nos fins de semana.
Na reunião dos acionistas da Tokyo Electric Power, as moções foram apresentadas por investidores individuais. Uma delas requer o pagamento de assistência médica perpétua para trabalhadores da usina nuclear de Fukushima e a venda de ativos para levantar recursos para pagamento de indenizações. Elas foram rejeitadas por grandes acionistas, entre eles credores da companhia. (Fonte: The New York Times)




HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O principal indicador da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou o pregão desta terça-feira, dia 3/7, com queda de 0,07%, aos 5.636,83 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h de Brasília valia US$ 98,25, US$ 0,91 mais que no fechamento da sessão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão de hoje com avanço de 0,26%, aos 6.513 pontos. O euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,2600, frente aos US$ 1,2587 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2593
- Madri / Espanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão desta terça-feira com avanço de 0,53%, aos 7.161 pontos.
- Paris / França - O indicador principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão de hoje, dia 3/7, com avanço de 0,19%, aos 3.246,32 pontos. 
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu o pregão desta terça-feira com alta de 0,23%, aos 14.341,84 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share avançava 0,18%, aos 15.269,02 pontos. 


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Ações asiáticas sobem com esperança de estímulo após dados fracos
As ações asiáticas avançaram nos pregões de hoje, dia 3/7, com expectativas de que os principais bancos centrais tomarão mais medidas políticas para apoiar a frágil economia, depois que dados do setor manufatureiro pelo mundo destacaram que a prolongada crise da zona do euro está prejudicando o crescimento.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,16%.
- Enquanto o índice Nikkei do Japão encerrou em alta de 0,75%.
- Em Cingapura, as ações subiram 1,19%, enquanto o mercado em Taiwan expandiu 1%.
- O índice referencial de Xangai teve leve alta de 0,14%. 
- Na contramão, Sydney registrou perdas de 0,14%.


Análise - Dados divulgados na segunda-feira mostraram que a atividade manufatureira nos Estados Unidos contraiu pela primeira vez em quase três anos, levantando especulações de que o Federal Reserve (banco central dos EUA) irá agir novamente para impulsionar a economia e apoiar Wall Street. No mês passado, o Fed prolongou a duração de um programa que visa a diminuir as taxas de longo prazo.
Muitos players do mercado continuam acreditando que a fraqueza econômica levará o Fed a fazer uma terceira rodada de "quantitative easing" (QE, na sigla em inglês) -uma política de imprimir dinheiro para financiar compra de ativos que sustentou ativos de risco no passado, como ações e commodities.
Operadores também esperam que o Banco Central Europeu (BCE) tome ações para impulsionar a economia da região, cortando sua principal taxa de refinanciamento em 25 pontos-base, para 0,75%, em sua reunião de política na quinta-feira.
As ações chineses tiverem desempenho superior na Ásia, com o índice de Hong Kong, o Hang Seng subindo 1,5%, acima da média móvel de 200 dias, seguindo os ralis globais de sexta-feira após um feriado na sessão anterior.
"Eu acredito que ainda estamos vendo algum fervor pós cúpula da União Europeia em Hong Kong, assim como expectativas de que o BCE irá seguir a tendência e cortar as taxas de juros na quinta-feira", afirmou o diretor do Louis Capital Markets em Hong Kong Tom Kaan.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa inicia o semestre em alta apoiada em OGX
A Bovespa conseguiu encerrar o primeiro dia útil do novo semestre com alta de 0,62%, aos 54.692,79 pontos. No entanto, engana-se quem pensa que isto é uma mudança de tendência. Muito pelo contrário. O semestre é novo, mas os problemas são velhos. E foi justamente mais um assunto do semestre anterior que ajudou a Bolsa a fechar no azul, a OGX. A empresa, que na semana passada foi fortemente prejudicada por uma onda de vendas, nesta segunda-feira recupera parte da queda. Petrobras também deu contribuição positiva, enquanto Vale pesou de forma negativa.
- Na mínima, o Ibovespa atingiu 53.961 pontos (-0,72%) e, na máxima, ficou em 54.754 pontos (+0,73%). 
- O giro financeiro foi de R$ 4,816 bilhões.


Análise - "Um dia difícil. Não tem explicação, deve ser fluxo, mas o giro está baixo. Então, o que se vê, são alguns investidores aproveitando o preço baixo de algumas ações e indo às compras. Nem os setores têm direção única hoje", disse um experiente profissional.
O Ibovespa passou toda a manhã em queda e só após o almoço conseguiu mudar de lado e se manter até o final. Ainda segundo uma outra fonte, o avanço do índice nesta segunda-feira é atribuído em grande medida a OGX, que encerrou o dia com valorização de 14,55% - liderando os destaques de alta do índice. Aliás, esse ganho ajudou também as outras empresas do empresário Eike Batista, que figuraram entre os destaques de alta. MMX subiu 3,42% e LLX ganhou 4,52%.
Na semana passada, a ação ON da petroleira caiu cerca de 40%, após a empresa anunciar que a expectativa de produção no Campo de Tubarão Azul ficou muito aquém do estimado pelo mercado.
As ações da Petrobras foram na contramão do exterior e fecharam em alta. O papel ON subiu 0,26% e o PN, +0,60%. Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento em agosto encerrou com declínio de 1,42%, a US$ 83,75 o barril.
Já as ações da Vale terminaram o dia em direção distinta (ON subiu 0,27% e PNA caiu 0,08%).




Nova Iorque / EUA
Wall Street fecha sem direção
A Bolsa americana fechou o pregão de ontem, dia 2/7, a primeira sessão do segundo semestre com fechamentos díspares em seus principais índices, enquanto um retrocesso maior que o esperado da atividade manufatureira dos Estados Unidos desacelerou o impulso dado pela Europa aos mercados na sexta-feira: o Dow Jones cedeu 0,07% e o Nasdaq subiu 0,55%.
- O Dow Jones Industrial Average perdeu 8,70 pontos, a 12.871,39 unidades.
- A tecnológica Nasdaq subiu 16,18 pontos, a 2.951,23.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 avançou 0,25% (3,35 pontos) a 1.365,51 unidades.


Análise - "O mercado desviou o olhar da Europa", destacou Gregori Volokhine, estrategista da Meeschaert New York, antes da temporada de resultados trimestrais de empresas que começa na semana que vem nos Estados Unidos e as cifras de emprego no país esperadas para sexta-feira.
Depois de uma abertura em equilíbrio, sustentada pelo otimismo dos corretores após o acordo sobre um mecanismo para recapitalizar bancos em problemas na Europa na sexta-feira, o principal índice de Wall Street passou ao território negativo após o anúncio da primeira queda em quase três anos em junho na atividade da indústria manutatureira nos Estados Unidos.
"Estas cifras são piores que o esperado. O (índice) ISM manufatureiro ficou em 49,7% (abaixo dos 50%, o limite entre expansão e contração da atividade), quando esperávamos 52,2% contra 53,5% em maio. É uma decepção", afirmaram os especialistas do site de análises financeiro Briefing.com.
Estes dados "sugerem que a recuperação do setor manufatureiro nos Estados Unidos realmente perdeu vigor, em grande medida devido à desaceleração da economia mundial", destacou Lindsey Piegza, da FTN Financial.
A esperança de uma "intervenção divina" do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) "é de algum modo a única coisa que impede o mercado de cair mais depois de um dado ruim como este", disse Volokhine, em alusão à expectativa do mercado de que o Fed adote novas medidas de apoio à economia americana.
O mercado de títulos públicos fechou em alta. O rendimento dos papéis de 10 anos do Tesouro caiu para 1,580% contra 1,659% na sexta-feira, e os títulos de 30 anos para 2,683% contra 2,763%. O rendimento dos títulos (juros pagos pelo emissor) evolui no sentido oposto a seu preço.




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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Calçadistas rejuvenescem estratégias e renovam sua diretoria
Uma linha que produzirá o ano inteiro sapatos de verão é a grande aposta da Piccadilly para o próximo ano. Especializada em calçados de preço competitivo - vendidos a partir de R$ 54,90 no varejo -, a empresa gaúcha percebeu que um de seus principais polos de crescimento eram as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde a temperatura quase nunca cai abaixo de 20 graus. "Encontramos esse espaço para crescer", diz Paulo Grings, que representa a segunda geração da família à frente da empresa fundada em 1955.
Presente em 13 mil lojas multimarca no País, a Piccadilly passou por um processo de reinvenção a que muitas companhias do polo calçadista gaúcho não sobreviveram: reduzir exportações para disputar o mercado interno e adicionar a palavra moda ao dia a dia de um negócio acostumado a ganhar a briga na quantidade, e não pelo apuro estético. Essa mudança é fruto de uma interação multigeracional na hora de tomar decisões. O rejuvenescimento do produto da companhia reflete a entrada da nova geração da família no comando da empresa. A sucessão é um desafio para diversas empresas do ramo calçadista no Rio Grande do Sul, na opinião do consultor Áureo Villagra, que ajuda na transição da Piccadilly e do Grupo Priority, dono da marca de sapatos masculinos West Coast. Como o setor enfrenta a concorrência do sapato chinês e vive uma fase de crescimento magro - a receita subiu 5,3% em 2011, para R$ 21,8 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados) -, Villagra diz que os negócios que permaneceram no mercado precisaram mudar seu estilo de gestão.


Juventude - Além de "oxigenar" a administração com executivos contratados no mercado, as duas empresas também formaram conselhos de administração. Outra ordem foi abrir a cabeça na hora de pensar o produto: enquanto a família Grings passou a pensar produtos mais caros - com valor de venda até 50% maior, mas ainda competitivos -, a Priority, que antes se concentrava só no masculino, comprou a Cravo & Canela para entrar no segmento feminino. Hoje, 45% das receitas do grupo, de pouco mais de R$ 200 milhões por ano, já vêm da segunda marca.
O "sangue novo" na diretoria da Piccadilly, que hoje tem oito membros da terceira geração da família Grings, reflete a recente aproximação da marca com o público jovem. "A fábrica tem 57 anos, e antes trabalhávamos no estilo mais 'senhora'", admite o presidente da empresa. "Com o investimento no design, agora aparecemos nos editorias de moda das grandes revistas."
Embora o momento da sucessão ainda não esteja definido, a família decidiu que Michel Grings - sobrinho de Paulo que hoje é superintendente da empresa - assumirá a presidência nos próximos anos. Ele comandará uma empresa que produz 45 mil sapatos por dia e faturou R$ 310 milhões no ano passado, alta de 14,8% em relação a 2011.
Tanto na Piccadilly quanto na Priority, os novos gestores terão de trabalhar para cumprir metas bastante ambiciosas - de acordo com fontes do setor, na fronteira do irreal -, ainda mais quando se considera a lenta expansão da indústria brasileira de sapatos. As duas empresas preveem expansão de até 30% ao ano até 2015. Até lá, a Piccadilly pretende faturar R$ 800 milhões, enquanto a proprietária da West Coast tem a intenção de chegar à marca de R$ 500 milhões.
Além de trabalhar para atingir os números, diz o consultor Áureo Villagra, outro desafio das lideranças jovens é conquistar a equipe. "A pessoa precisa impor uma visão diferente. É claro que uma pessoa de 30 anos é mais propensa a tomar riscos do que alguém de 60 anos", diz Villagra. "E é preciso garantir para que os funcionários respeitem essa nova maneira de pensar."


'Fast fashion' -  Diretor de mercado da empresa fundada pelo pai há 25 anos, Rafael Schefer, 29 anos, está sendo preparado para assumir o comando do Grupo Priority - o irmão Eduardo também faz parte do corpo de executivos da companhia. Na empresa há dez anos, ambos acompanharam a compra da Cravo & Canela, em 2006, e agora investem na adequação do perfil da empresa ao mercado "fast fashion". Neste sentido, diz o futuro comandante da Priority, é inevitável que a linha feminina passe a ser a força motriz da companhia - segundo a Abicalçados, as mulheres respondem por 65% da receita do setor, com o restante dividido entre o masculino e o infantil. "A nossa intenção é entregar um produto com um preço acessível, mas para um público jovem e que está interessado em consumir moda", ressalta Rafael Schefer. "A perpetuação da empresa vai exigir uma constante transformação."
(Agência Estado)


Nova Iorque / EUA
Bristol-Myers Squibb compra Amylin por US$ 5,3 bilhões
A Bristol-Myers Squibb que pagará US$ 5,3 bilhões, ou US$ 31 por ação, para comprar a fabricante de medicamentos para diabetes Amylin Pharmaceuticals. Carl Icahn, acionista da Amylin, havia recomendado que a farmacêutica fosse colocada à venda. O preço é US$ 9 por ação mais alto do que o oferecido pela Bristol no começo do ano. Representa também um prêmio de 9,9% sobre o preço de fechamento das ações da Amylin na sexta-feira, de US$ 28,20.
O negócio dará à Bristol maior peso em um mercado que cresce rapidamente, mas a empresa ainda terá de enfrentar rivais maiores e que têm produtos dominantes.
Em uma transação relacionada, a AstraZeneca aumentará sua colaboração com a Bristol no segmento de medicamentos para diabetes e pagará pelo menos US$ 3,4 bilhões à Amylin após a conclusão do negócio. Sob os termos do acordo, a Bristol assumirá US$ 1,7 bilhão em dívidas e outras obrigações da Amylin. A Bristol pretende lançar uma oferta pública de aquisição em sete dias úteis e encerrá-la em cerca de seis semanas.
Essas associações criarão um player mais bem preparado para competir em um dos mercados mais atrativos da indústria farmacêutica. As vendas anuais de remédios para diabetes devem aumentar para US$ 58 bilhões até 2018, de aproximadamente US$ 35 bilhões atualmente, de acordo com a EvaluatePharma. Apesar do negócio bilionário, a Bristol e a Amylin, combinadas, serão apenas a sexta maior fabricante de medicamentos para diabetes, atrás de empresas como a líder de mercado Novo Nordisk, a Merck & Co. e a Sanofi.
A Amylin recebeu recentemente aprovação da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos EUA para um remédio para diabetes do tipo 2 chamado Bydureon, que deve ser administrado uma vez por semana. No começo do ano, a Bristol fez uma oferta à Amylin de US$ 22 por ação, que a empresa rejeitou, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. Mais tarde, a Amylin deu início a um processo de venda devido a pressões de Icahn, que detém quase 10% das ações da empresa. Tanto a Bristol quanto a AstraZeneca vêm buscando novos produtos para compensar a queda nas vendas causada pelo vencimento de patentes. (Agência Dow Jones)


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AGROBUSINESS


Brasília / DF
Agricultura familiar terá R$ 18 bilhões de financiamento
A presidente Dilma Rousseff lança amanhã o Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/13, que inclui reforço nas linhas de crédito para custeio e para investimento, redução nos juros, além da ampliação do crédito disponível para recuperação de áreas de preservação permanente e reserva legal desmatadas.
O plano terá R$ 18 bilhões em crédito disponibilizados por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), R$ 2 bilhões a mais do que na safra passada. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a agricultura familiar é responsável hoje pela produção de 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros diariamente.


Dilma, que na última semana afirmou que a agricultura exerce "papel essencial" no enfrentamento da crise, vai ampliar o limite de crédito disponível para custeio. Os juros sofrerão redução de meio ponto percentual.
Para custear a lavoura, a faixa limite de crédito, antes de R$ 50 mil, passará para R$ 80 mil. No plano anterior, o produtor que solicitava crédito na faixa mais alta - de R$ 20 mil a R$ 50 mil - pagava juros de 4,5% ao ano.
O novo Plano Safra reduziu os juros para 4% para quem captar de R$ 20 mil até R$ 80 mil.


Já os números relacionados ao investimento ainda estavam em estudo por técnicos do governo. Até a noite de ontem, o ministério avaliava a possibilidade de reduzir as taxas de juros para ações como compra de equipamentos para irrigação, tratores e máquinas, por exemplo.
A ideia inicial era ampliar o limite de R$ 50 mil para R$ 130 mil, mas os juros, que antes eram de 2% ao ano, ainda permaneciam indefinidos.


O Ministério do Desenvolvimento Agrário também decidiu ampliar as linhas de crédito para recuperação de Áreas de Preservação Permanente e reservas legais. O reforço ficará disponível por meio do Pronaf Floresta, um braço do programa nacional da agricultura familiar. Criado há uma década para a Amazônia e só estendido ao país todo no ano passado, o Pronaf Floresta permitia ao produtor captar até R$ 20 mil. Agora, o limite será estendido a R$ 35 mil, como a Folha antecipou, com juros de 1% ao ano e prazo de pagamento de 12 a 20 anos. A intenção do governo é pôr em funcionamento os dispositivos da medida provisória do Código Florestal, baixada em maio. E mostrar, especialmente para o pequeno produtor, que cumprir a lei, com recuperação de matas ciliares, não tem custo proibitivo. (Agência Folha)




Da Redação - Brasília/DF e São Paulo/SP
Demanda fraca e safra recorde no Brasil abalam cafeicultura
O café foi um dos mais golpeados, com uma queda de 6,8% nos preços que abalou uma matéria-prima por muito tempo considerada à prova de recessão.
O café tem estado sob pressão há meses. Os preços vinham caindo desde o início do ano, empurrados pela expectativa de uma safra recorde no Brasil, o maior produtor mundial de café. Além disso, a demanda tem desacelerado, à medida que torrefadoras deixam de comprar grãos de alta qualidade e os consumidores em alguns mercados reduzem o consumo de café. No segundo trimestre do ano, a cotação do café caiu US$ 0,1235, para US$ 1,701 a libra-peso, na bolsa americana de futuros ICE Futures. Os preços subiram um pouquinho no fim de junho, mas ainda acumulam queda de 44% em relação ao pico de US$ 3,049 registrado em maio de 2011. No acumulado do ano, a commodity caiu 25%. "O café foi pego de cheio por uma série de fatores negativos", disse Keith Flury, analista sênior de commodities do banco holandês Rabobank.


No segundo trimestre, a economia mundial patinou, em parte devido ao agravamento da crise da dívida na Europa, onde 13 países estão oficialmente em recessão. Na China, o crescimento econômico desacelerou. Já nos EUA, a recuperação econômica ainda engasga. O tombo do café este ano sugere que não há nada totalmente blindado contra a turbulência econômica. O mito entre investidores de commodities sempre foi que a demanda do café passaria incólume por ciclos econômicos, pois supostamente ninguém abriria mão do cafezinho mesmo num cenário de crise. "O que [o investidor] não entendeu é que quando vários anos de auge nos preços se combinam com um fraco crescimento econômico, o consumidor começa a fazer escolhas", disse Kona Haque, diretora de pesquisa de commodities agrícolas no Macquarie Bank Ltd.
Com a crise da dívida europeia se intensificando, a demanda do café em certos países caiu. No Reino Unido, a queda no consumo da bebida em 2011 foi de 6,7%. Na Espanha, o declínio foi de 2,6% e na Itália, 1,6%, segundo dados preliminares da Organização Internacional do Café (OIC). No mundo como um todo, o consumo subiu 1,7% em 2011 — menos do que a média anual de 2,5% de crescimento registrada desde 2000. Ainda não há dados disponíveis sobre 2012.


A variedade arábica, de alta qualidade, sofreu com mudanças em hábitos de consumo. Com os preços na bolsa ICE Futures mais do que dobrando de 2010 para 2011, torrefadoras e consumidores começaram a migrar para um grão menos nobre, o robusta, na tentativa de preservar o lucro ou cortar despesas. Nos 12 meses encerrados em maio, as exportações de café arábica caíram 6,1%, enquanto as da variedade robusta subiram 6,8%, segundo a OIC.
No segundo trimestre o robusta, um contrato de futuros de menor peso negociado na NYSE Liffe, em Londres, subiu 3,5%, para US$ 2.103 a tonelada. No ano, acumula alta de 19%. O grão robusta tem o dobro da cafeína do arábica e sabor mais forte.


A dança dos preços vem atraindo uma série de atores financeiros para o mercado do café. Segundo dados do governo americano, no caso do arábica o volume de posições "net-short" — uma aposta na queda dos preços — em fundos de índices e fundos de hedge atingiu um recorde no segundo trimestre.
Fundamentos fracos "deixaram a opinião [desses atores] sobre o café ainda mais negativa, derrubando cada vez mais o mercado. Outras commodities agrícolas não foram alvo de tanta negatividade", disse Haque, a analista do Macquarie.


Desde o fim do ano passado, o volume nesse mercado de futuros chegou a subir 55% em termos de contratos em aberto. Nos últimos dias, caiu 15%, de acordo com a bolsa ICE Futures. No sentido inverso, os preços se recuperaram um pouco — "devido à corrida de investidores agressivos para cobrir-se", diz Stan Dash, diretor da corretora eletrônica TradeStation Securities, aludindo ao movimento de recompra de contratos para cobrir posições a descoberto quando os preços sobem.


Os preços do arábica provavelmente cairão mais com a nova safra brasileira, cuja colheita começou em maio e vai até setembro. A estimativa é que a safra do país este ano seja a maior da história, que responde por cerca de um terço da produção mundial. Com os preços altos no ano passado, os cafeicultores brasileiros ampliaram a área plantada e o uso de fertilizantes. Mas muitos estão adiando a venda, à espera de uma recuperação nos preços. "Acho que os brasileiros vão começar a vender nos próximos dois ou três meses. Lá por setembro, já vamos ver o início do movimento de queda no mercado", previu Haque. Globalmente, os estoques de café (como porcentagem do uso) devem cair para 21,5% ao fim do atual ano-safra, o nível mais baixo em 12 anos, prevê o Rabobank. (Fonte: Agências Brasil e Reuters)




Da redação - Brasília / DF e Porto Alegre/RS 
Comissão discutirá a situação do vinho artesanal no Brasil
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promove na próxima sexta-feira, dia 6/7, audiência pública para discutir os Projetos de Lei 2693/11, do deputado Pepe Vargas (PT-RS), que dispõe sobre a legalização, produção e comercialização do produto Vinho Colonial; e PL 3183/12, do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), apensado. Segundo o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), que solicitou a realização da audiência, a vitinicultura Brasileira evoluiu de maneira extraordinária nas duas últimas décadas, e o Brasil produz hoje vinhos de ótima qualidade. Mas, de acordo com o parlamentar, “a necessidade de adequação às características socioculturais, econômicas e geofísicas da agricultura familiar presentes em propriedades rurais unifamiliares produtoras de vinho colonial, acaba por protelar o processo de desenvolvimento local e regional de milhares de famílias brasileiras”.


Foram convidados:
- o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
- o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio;
- o ministro do Desenvolvimento Agrário;
- representante da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), 
- representante da Associação Brasileira de Enologia (ABE);
- representante da Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Fecovinho)
- representante da Associação para a Promoção de Gastronomia e Vinhos, Produtos Regionais e Biodiversidade (Agavi);
- representante da União Brasileira das Vinícolas Familiares e de Pequenos Vinicultores (UVIFAM);
-representante do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin);
- representante do Sindicato da Indústria de Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho); 
- representante da EMBRAPA Uva e Vinho;
-representante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus de Bento Gonçalves;
- representante da Comissão Interestadual da Uva, Emater/RS-ASCAR;
- representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bento Gonçalves e região;
- representantes das Prefeituras Municipais, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro);
- representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade de Caxias do Sul (UCS);
- representante da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).
A reunião será realizada no município de Bento Gonçalves/RS, no auditório da Embrapa Uva e Vinho, com inicio marcado para às 9h. (Fonte: Agência Câmara)




Da redação - Brasília / DF
MT e outros 7 Estados devem se tornar novas fronteiras agrícolas do país em 10 anos
Na próxima década, a produção de grãos deverá se expandir para os Estados do Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Piauí, Bahia, Goiás e Amapá, formando uma nova fronteira agrícola no país. A projeção é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), publicada no estudo “Projeções do Agronegócio 2011/2012 a 2020/2021”.


A pesquisa prevê aumento médio de 45% entre 2011/2012 e 2021/2022 na produção de grãos em municípios dos Estados apontados. Esse aumento é mais que o dobro da expansão prevista da produção nacional de grãos, estimada em 21% para o período. Para as regiões como um todo, representa uma aumento de 28% na produção e 16% da área. A produção de grãos esperada para os próximos dez anos é de 20 milhões de toneladas e a área plantada deve atingir de oito a 10 milhões de hectares em toda a região compreendida pelos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, ao final do período das projeções.


Os maiores aumentos de produção, 40,5%, e de área, 41,3%, da cana-de-açúcar, devem ocorrer em Goiás, embora ainda seja uma região de produção pequena. Mato Grosso deve continuar liderando a expansão da produção de soja e milho no país com aumentos previstos na produção superiores a 20% para esses dois produtos.


Segundo o coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico do Ministério, José Garcia Gasques, as áreas ocupadas nesses Estados têm algumas características essenciais para a agricultura moderna. São planas e extensas, solos potencialmente produtivos, disponibilidade de água e clima propício com dias longos e com elevada intensidade de sol. Além disso, os preços das terras nessas áreas, apesar de estarem em franca elevação, ainda são relativamente mais baixos do que os de outras regiões agrícolas do país. A limitação maior, no entanto, explica Gasques, são as precárias condições de logística, especialmente transporte terrestre, portuário, comunicação e, em algumas áreas, ausência de serviços financeiros.


Com relação à produção de outros Estados, as projeções regionais mostram que o Rio Grande do Sul deve continuar liderando a produção e expansão do arroz no Brasil nos próximos anos. A produção do Estado, que representa em 2011/2012 64,5% da produção nacional de arroz, deve aumentar nos próximos anos em 27% e a área em 17,2%.


A produção de cana-de-açúcar deve apresentar acentuada expansão em todos os Estados considerados. As maiores expansões de produção devem ocorrer em Goiás, 40,5%; São Paulo, 39,7%; e Minas Gerais, 32,6%. Em São Paulo, a produção deve aumentar em 135,8 milhões de toneladas. Para atender a esse crescimento, a área no Estado deve aumentar em 29,7% no final do período das projeções. Pelas previsões realizadas, o Estado de Goiás é o que deve apresentar nos próximos anos maiores aumentos da produção (40,5%) e da área de cana-de-açúcar (41,3%). (Fonte: Assessoria de Imprensa do MAPA - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO)


Da redação - São Paulo / SP
O ovo e o frango na cesta básica dos paulistanos no 1° semestre de 2012
Nas 26 semanas iniciais de 2012 (ou seja, no primeiro semestre do ano) a cesta básica do consumidor paulistano custou, em média, semanalmente, R$340,16, valor 7,7% superior ao de idêntico período de 2011. O ovo registrou valorização muito próxima – mas inferior. Custou em média, para o consumidor, R$3,39/dúzia, aumentando 7,3% em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando foi adquirido por, em média, R$3,16/dúzia.
Já o frango não pesou no bolso do consumidor, pelo contrário. Pois enquanto no primeiro semestre do ano passado seu preço médio no varejo paulistano foi de R$4,10/kg, neste ano foi comercializado por R$4,06/kg, com redução de quase 1% no semestre. Nas granjas do interior de São Paulo a evolução dos preços recebidos pelo produtor esteve bem aquém desses índices. Assim, a valorização (?) do ovo ficou em apenas 1,5% - de R$1,31/dúzia para R$1,33/dúzia, dois centavos (!) de aumento. Menos mal, de toda forma, que o frango vivo, cujo preço médio retrocedeu 6% - de cerca de R$1,83/kg no primeiro semestre de 2011 para R$1,72/kg no mesmo período deste ano.
Os valores relativos ao varejo têm por base a média dos preços levantados semanalmente (todas as quintas-feiras) pelo Procon-SP no decorrer das 26 primeiras semanas de 2012. Por sua vez, os valores relativos ao produtor correspondem à média dos preços registrados no mesmo dia da semana nessas 26 semanas.


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SETOR AUTOMOTIVO


Rio de Janeiro / RJ
Montadoras investem em carro "brasileiro" para ganhar competitividade
A concorrência acirrada ressuscitou investimentos em engenharia no setor automotivo e está levando montadoras a apostar na fabricação de veículos "mais brasileiros". O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estima desembolsar ao menos R$ 1 bilhão neste ano às marcas no país. Como resultado, já está cada vez mais comum encontrar carros com inovações, como sensores - de cansaço, de obstáculo e de estacionamento - e calibradores - para a explosão do airbag e para o ajuste do cinto de segurança de acordo com o peso do motorista, no caso de colisão.


No ano passado, o BNDES desembolsou R$ 531 milhões por meio do Proengenharia (programa de financiamento à engenharia nacional) para investimentos das montadoras na área. O aumento foi de 441,8% ante 2008, quando o programa foi lançado. "O Brasil se tornou importante mercado para as indústrias automotivas e os investimentos em engenharia são necessários para garantir a competitividade e reduzir custos de produção", diz Arnaldo Brazil, da consultoria MSX International. 


Só à Fiat, o banco emprestou R$ 400 milhões para o novo Palio, o novo Uno, o Bravo e o Punto. A Renault foi a primeira beneficiada neste ano, com R$ 373,5 milhões, para criar um novo carro brasileiro. Hoje, há seis projetos no BNDES à espera de recursos do Proengenharia. Além das montadoras, a linha atende fábricas de autopeças e aquelas voltadas a abastecer as Forças Armadas. Os projetos são mantidos em sigilo.


A queda dos juros - Como estratégia para aumentar os investimentos no setor, o governo reduziu em maio os juros cobrados no programa, de 6,5% para 5,5% ao ano - redução válida até 31 de agosto deste ano. Para o vice-presidente da Ford na América do Sul, Rogelio Golfarb, o novo regime automotivo brasileiro, surgido após o aumento das vendas dos importados no país, tem normas voltadas aos investimentos em engenharia. "Estamos investindo pesado na engenharia local, sustentados em quatro pilares: sustentabilidade, segurança, criatividade e qualidade cada vez maior nos veículos colocados no mercado", afirma. Na fábrica da Renault, em São José dos Pinhais/PR, uma área foi isolada para desenvolvimento do novo veículo. Cerca de 600 engenheiros trabalham no projeto e em outras áreas da marca. A produção local será ampliada de 47 para 60 veículos por hora. "O Brasil é um dos cinco centros de design da Renault no mundo. A meta é aumentar as vendas para 220 mil veículos por ano no país", diz Alain Tissier, vice-presidente da montadora no Brasil. (Agência Folha)




Da redação - São Paulo / SP
Venda de carros sobe 22% em junho, com IPI menor e promoções
Embaladas pela nova redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e por promoções nas concessionárias, as vendas de veículos (automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões) superaram as 350 mil unidades em junho, um salto de 22% sobre maio, de acordo com números preliminares da indústria. Foi o terceiro melhor mês em vendas de carros no país, só atrás das 381,58 unidades comercializadas em dezembro de 2010, o recorde histórico do setor, e das 353,73 mil de março daquele mesmo ano.
Se forem considerados somente os automóveis e comerciais leves, o salto sobre o mês de maio chega a 24%, com 340,3 mil unidades licenciadas. Além do IPI menor, pesou também na decisão do consumidor de comprar um carro novo o corte de 2,5% para 1,5%, da alíquota do Impostos sobre Operações Financeiras (IOF) para os financiamentos. Paralelamente, o Banco Central liberou cerca de R$ 18 bilhões retidos em depósitos compulsórios para os bancos financiarem veículos.


De acordo com uma fonte do setor, como essas medidas passaram a valer em 21 de maio, houve um corrida nas revendas e muitos carros comprados nos dez últimos dias daquele mês acabaram só sendo emplacados em junho.
- O mercado assimilou bem a redução do IPI e junho já começou forte nos emplacamentos de carros vendidos em maio. E apesar do maior rigor dos bancos na aprovação das fichas cadastrais, as condições de crédito foram mais favoráveis - disse.


Com a recuperação das vendas no mês passado, a indústria deve fechar o primeiro semestre com cerca de 1,72 milhão de unidades vendidas, ou 20 mil a menos que no mesmo período de 2011, com uma queda próxima a 1% sobre igual período de 2011. Até maio, de acordo com dados da Anfavea, a associação das montadoras, que divulga os números oficiais de junho na quinta-feira, as vendas somavam 1,36 mil unidades, volume 4,8% menor que o dos cinco primeiros meses do ano passado - algo entre 60 mil e 70 mil unidades a menos. Entre as marcas de automóveis e comerciais leves, a Fiat foi a líder em vendas, como 75,1 mil unidades comercializadas no mês passado. Em segundo lugar ficou a Volkswagen, com 71,4 mil carros, seguida da GM. (Agência OGlobo)


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SERVIÇOS e VAREJO


Rio de Janeiro / RJ
IMC inaugura primeira loja Frango Assado em shopping center
A rede de lojas Frango Assado, da International Meal Company (IMC), inaugurou sua primeira unidade em shopping center ontem, dia 2/7, informou a companhia. A nova loja está localizada no Campinas Shopping, no interior de São Paulo. A marca é conhecida pela presença em rodovias, recebendo anualmente cerca de 8,5 milhões de consumidores (apenas nos restaurantes).
Além dos shoppings, a IMC está ampliando a atuação da rede em aeroportos, com a inauguração, em dezembro passado, de uma unidade no aeroporto de Viracopos, também em Campinas. Depois disso, em abril, a empresa informou a abertura de três unidades Frango Assado nos aeroportos de Brasília/DF, Congonhas/SP e Guarulhos/SP. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Governo estuda medidas para melhorar exportações
O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, disse ontem a tarde, dia 2/7, que o governo está trabalhando medidas que possam facilitar o acesso de exportadores brasileiros a mercados. Ele disse que não poderia antecipar as medidas porque estão em fase muito preliminar. "Cabe ao MDIC dar mais rapidez às ações para poder ter um bom desempenho (da balança) ainda no ano de 2012", disse.


Segundo ele, o papel do Ministério é apoiar os setores da economia com os instrumentos existentes. "O Brasil não pode fechar a economia, temos que fazer defesa e não proteção. Sempre que notarmos que há distorção grande e espúria na competição, o governo tem que agir através de seus instrumentos", disse. "Não se pode confundir defesa da indústria com proteção. Precisamos avançar na política industrial", enfatizou.


O secretário executivo lembrou que o Brasil já negocia com os países do Mercosul uma lista com 200 produtos que terão elevação do Imposto de Importação. Segundo ele, esse é mais um mecanismo de defesa contra a crise. A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, informou que na consulta pública sobre essa lista o Ministério recebeu cerca de 300 pleitos para compor o documento. Ela destacou também que essa elevação é temporária, até 2014, e deve entrar em vigor no segundo semestre. Teixeira disse também que espera que o câmbio possa impactar positivamente algumas exportações de manufaturados nos próximos meses. No entanto, ponderou, não deve mudar a dinâmica e a tendência das exportações brasileiras. Ele destacou que o efeito do câmbio vai depender da recuperação das economias mundiais, caso contrário o impacto será neutro.


O secretário afirmou que a maior queixa dos empresários atualmente é a dificuldade de acesso a mercados por causa da baixa demanda. Ele disse que ainda assim a balança comercial terá superávit este ano, mas não quis arriscar uma estimativa. "Não consigo mensurar o tamanho do superávit. Não consigo ter uma previsibilidade clara do que vai acontecer em dois ou três meses. O mercado externo tem muita volatilidade", afirmou. Sobre a Argentina, o secretário disse que o comércio bilateral deve melhorar este mês em função das negociações recentes para a retirada de barreiras, porém, avaliou que a desacelaração do comércio entre os dois países é efeito da crise internacional. (Fontes: Assessoria de Imprensa do MDIC e Agência Estado)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Dell compra Quest por US$ 2,4 bilhões
A Dell anunciou ontem, dia 2/7, a compra da Quest Software por 2,4 bilhões de dólares, após semanas de especulação sobre seu interesse na fornecedora de soluções de gerenciamento de aplicações, banco de dados e virtualização. A aquisição deverá ser finalizada ainda neste ano. Segundo comunicado emitido pela Dell, a compra fornecerá componentes críticos para que a companhia possa expandir o portfólio de software em sistemas de gestão, segurança, proteção de dados e gerenciamento de espaço de trabalho. "As soluções da Quest, a equipe de grande talento e a propriedade intelectual da empresa irão nos posicionar como uma das maiores organizações do setor", disse John Swainson, líder da recém-criada divisão de software da Dell, em comunicado. A Dell pretende “integrar o software nos servidores e serviços para fornecer valor agregado", acrescentou Swainson. Além disso, grande parte das soluções da Quest é comercializada no modelo software como serviço (SaaS) e a Dell pretende, de acordo com Swainson, ampliar a oferta de SaaS. Ainda segundo o executivo, a Dell também deverá focar nos pequenos e médios negócios. Com a movimentação, a companhia esquenta a competição entre as quatro maiores fornecedores de gerenciamento de sistemas: IBM, HP, BMC e CA. (Fonte:  IDG NEWS SERVICE/BOSTON BUREAU)


São Francisco / EUA
Google ingressa no mercado de infraestrutura como serviço
Durante a conferência I/O, a Google anunciou o lançamento do Google Compute Engine, um serviço de nuvem de infraestrutura como serviço (IaaS) para rodar máquinas virtuais Linux sobre a mesma infraestrutura da própria empresa. Apresentado na conferência em São Francisco, nos Estados Unidos, o serviço oferece escala para tarefas que exigem grandes quantidades de poder computacional. "Você pode iniciar grupos enormes de computação - dezenas de milhares de núcleos ou mais", disse Craig Google McLuckie, gerente de produto de engenharia da computação, em um post no blog oficial da empresa. Os desenvolvedores podem tirar proveito da velocidade e escala da mesma infraestrutura que alimenta os aplicativos da Google, afirmou a companhia. "Muitos de vocês aprenderam a viver com um desempenho irregular na nuvem. Nós construímos nossos sistemas para oferecer desempenho forte e consistente, mesmo em escala maciça", observou McLuckie. A empresa disse que planeja oferecer aos usuários um custo/benefício 50% superior ao de outros provedores de cloud computing.
Os usuários podem iniciar máquinas virtuais Linux quando precisarem, incluindo de um, dois, quatro e oito núcleos virtuais centrais, com 3,75 GB de RAM cada. Os dados podem ser armazenados em um disco local, em um dispositivo da Google ou no serviço Google Cloud Storage. Embora a Google já tenha oferecido sua nuvem de plataforma comoserviço (PaaS), o Google App Engine, o Google Compute Engine é focado no fornecimento de máquinas virtuais. (Fonte: INFOWORLD)


Nova Iorque / EUA
HP aposta em estratégia de cloud open source
A HP reiterou seu compromisso com padrões abertos de cloud computing esta semana durante o Red Hat Summit. Steve Dietch, vice-presidente de infraestrutura e soluções de cloud da HP, afirmou na ocasião que esse é o grande diferencial da oferta da empresa de Cupertino no mercado. 
A estratégia da HP gira em torno de ferramentas para gerenciar nuvens híbridas, que combinam infraestrutura de TI dentro de casa com recursos de nuvens públicas. "Toda empresa vai apostar no modelo híbrido", disse Dietch aos participantes na palestra de abertura do segundo dia da conferência, em Boston, nos Estados Unidos.


A TI tradicional, ressaltou, é homogênea, com fio e em silos. "Ela não foi desenhada para ser flexível e ágil", afirmou. Empresas ainda não estão dispostas a colocar todos seus aplicativos em uma nuvem pública. É por isso que, prosseguiu, nuvens híbridas são o futuro da cloud. À medida que as empresas migram para a nuvem, o legado de infraestrutura de TI não vai embora. Cerca de 1,7 trilhão de dólares será investido em TI anualmente nos próximos anos, mas quase 15% será direcionado para a nuvem, argumenta. "Enquanto todos nós estivermos nesse planeta, a TI tradicional ainda vai ser importante”, afirmou. Dietch diz que a diferença entre o HP Converged Cloud e outras ofertas no mercado é a interoperabilidade com a infraestrutura existente. O modelo Converged Cloud, apontou, é capaz de administrar quatro camadas: nuvens públicas, privadas e híbridas, além da TI tradicional. Ele suporta múltiplos hipervisores, sistemas operacionais e hardware de fornecedores de armazenamento, de rede e servidor. Ele citou como exemplo Cisco, EMC e Dell. "Entendemos que os clientes têm investimentos já existentes", ressaltou.


Desde o anúncio do Converged Cloud, em abril deste ano, Dietch aponta que a HP está suportando mais de 180 nuvens gerenciadas, milhares de clientes de cloud pública e cerca de 675 clientes que estão utilizando o modelo híbrido.
De acordo com ele, a interoperabilidade é realizada a partir do OpenStack que é elemento-chave na estrutura de nuvens convergentes. Usando o modelo de nuvem baseada em código aberto, diz, é possível suportar múltiplos hipervisores e sistemas operacionais. Clientes de Converged Cloud também são capazes de interagir mais facilmente com outras nuvens porque têm interface comum e aberta. "É um ecossistema", apontou. Na visão de Dietch para a HP destacar-se mais no mercado terá de caminhar para onde os clientes vão: usar infraestrutura existente enquanto recorre à nuvem para algumas atividades para hospedar aplicativos e servir melhor os negócios.
(Fonte: NETWORK WORLD)




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TELECOM


São Paulo / SP
Teles apostam em fibra óptica e ampliam competição na banda larga
O mercado de banda larga mais rápida, que tem como base redes de fibra óptica, deve ganhar mais competição até o fim do ano. Nos próximos meses, a TIM e a Oi planejam lançar os seus serviços, fazendo frente à Telefônica, Net e GVT. "Já começamos a instalar", disse Rogerio Takayanagi, presidente da TIM Fiber. "Temos cerca de 300 clientes ligados à rede." A empresa ainda testa velocidades e preços, e o lançamento comercial, segundo Takayanagi, acontecerá "em setembro ou outubro". Em 2011, a TIM comprou da AES a Atimus, que opera uma rede urbana de 5 mil quilômetros de fibras ópticas, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Essa rede, usada em contratos corporativos e para ligar as antenas da própria TIM, começará a ser usada também para oferecer banda larga a clientes residenciais.


Diferentemente do que faz a concorrente Telefônica, a TIM não vai levar a fibra para dentro da casa do cliente. Esse último pedaço da conexão será feito pelo velho par trançado de fios de cobre da telefonia fixa. "Vamos usar o par trançado porque toda casa tem", explicou Takayanagi. "A instalação custa bem menos do que se usássemos somente fibra. A ampliação do serviço poderá ser muito mais rápida."


Segundo o presidente da TIM Fiber, a ideia é entregar acima de 20 megabits por segundo (Mbps). "A banda larga brasileira tem velocidade média de 1,5 Mbps, abaixo da média mundial de 3 Mbps", disse Takayanagi. Ele afirmou que, com a tecnologia atual conseguiria entregar 100 Mbps. Até 2016, a TIM Fiber quer chegar a 1 milhão de clientes de banda larga fixa.
A TIM já tem 52 mil clientes cadastrados, interessados no serviço. A ideia é ter mais de 3 mil prédios com o serviço instalado na época do lançamento. O serviço foi batizado de Live TIM. "Já temos os bairros definidos, mas essa é a informação que a concorrência quer conhecer", afirmou. Diferentemente dos concorrentes, a TIM não planeja oferecer combos, pacotes de descontos com telefonia, TV e internet. A empresa nem tem planos de ter seu próprio serviço de televisão por assinatura, tendo fechado um acordo com a Sky.


Modelo - A Telefônica e a Oi optaram por levar a fibra óptica para dentro da casa do cliente. A TIM e a GVT terminam a conexão com o par trançado e a NET com o cabo coaxial, usado pela TV. A rede totalmente óptica é uma garantia de que a operadora poderá continuar aumentando a velocidade nos próximos anos, sem ter de mexer na rede. Usar cobre no segmento final, por outro lado, barateia a instalação do serviço, sem tirar a competitividade do produto. Neste começo de operação, o custo de instalação da TIM (pago pela empresa, e não pelo cliente) está em cerca de R$ 700 por cliente. André Krieger, diretor de ultrabanda larga da Telefônica, afirmou que, atualmente, o custo de instalação de uma conexão de fibra está em R$ 1,2 mil. "Temos de fazer um investimento maior agora, mas evitamos ter de refazê-lo lá na frente", disse Krieger.


A rede óptica da Telefônica passa na frente de 1 milhão de casas, em 15 cidades de São Paulo. Os clientes somam 90 mil. Pouca coisa? "Estamos crescendo rápido", disse o diretor da Telefônica. "No fim do ano passado, eram 50 mil. Vamos chegar a 120 mil até o fim do ano." A Telefônica oferece pacotes de até 100 Mbps, mesma velocidade máxima da Net. "Ainda é um serviço de nicho", afirmou André Guerreiro, Diretor de inteligência de mercado da Net. A Oi, por outro lado, promete lançar pacotes com mais de 100 Mbps. "Queremos começar onde os outros acabam", disse Eduardo Aspesi, diretor de segmentos da Oi. O lançamento comercial, que inclui TV via fibra óptica, está previsto para o quarto trimestre, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
(Agência Estado)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Redação - São Paulo / SP
Soul Fish: releitura da cozinha japonesa
Sake bar, com mais de 14 rótulos da bebida destilada, música e cozinha tradicional japonesa é o que oferece o novo Soul Fish. Os sócios Luiz Segre e Leo Teixeira são os responsáveis por esta bem-vinda inauguração no bairro Itaim, no fim de junho. O projeto chamado “três em um” – por unir restaurante, saquê bar e música – define a proposta da casa, que recebe os clientes com mais de 20 coquetéis e petiscos da cozinha japonesa, além da variada carta da bebida símbolo do país oriental. O sake bar acomoda 18 pessoas, que podem apreciar este ambiente de estilo moderno, assim como todo o restaurante, com cadeiras de acrílico transparente e mesas de vidro, além do confortável sofá de tecido. Do outro lado do restaurante, atrás de uma grande cortina, um salão para 80 pessoas sentadas recebe os apreciadores da alta gastronomia oriental, com sofás e decoração de tijolos de demolição. O Soul Fish se destaca por sua arquitetura moderna que inclui um iluminado jardim de inverno que se estende pelo salão.


Cozinha de primeira classe - A premissa básica da cozinha, assinada pelo experiente sushiman Angelo Mamoru Jodai – chef que já comandou os restaurantes Ranghetsu of Tokio, Mitsuyoshi e Asia70 –, é não usar nenhum agente que possa camuflar o sabor da culinária tradicional do Japão.
Os destaques do menu do Soul Fish são o Oooki Ebi (sushi de camarão gigante), carpaccio de anchova negra e os sushis especiais, que levam iguarias importadas. Outros pratos finamente elaborados que compõem o cardápio são: Heringue, com uma variedade de cogumelos; Jo Prego com Fuka-Hire; barbatana de tubarão com algas e o Jo Lula com Tarako, ovas de bacalhau e gema de codorna. A especialidade da casa fica por conta do robalo no vapor em Calha de Bambu, com shoyu e capim-limão, servido com acelga e gohan.

Serviços:
Rua Manuel Guedes 452
(11) 2361-8903
www.soulfish.com.br


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MERCADO DE LUXO


Redação - São Paulo / SP
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A produtora australiana de vinhos Penfolds anunciou o lançamento da edição limitada do Penfolds Block Kalimna42, o vinho mais caro já vendido diretamente de uma adega. (LEIA NA ÍNTEGRA)



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