Edição 721 | Ano IV


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Da redação - Brasília / DF
Governo corta TJLP a 5,5% e faz mais compras para estimular economia


O governo divulgou na manhã de ontem, dia 27/6, mais um pacote de medidas para tentar estimular a economia, no valor de R$ 8,43 bilhões em compras governamentais. Desse total, no entanto, apenas R$ 6,6 bilhões são recursos novos, até então não previstos no Orçamento deste ano. Também anunciou a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de 6% para 5,5% ao ano. "Temos de continuar com políticas anticíclicas", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que apresentou as medidas em evento no Palácio do Planalto, com a presença de outros ministros, prefeitos e da presidente Dilma Rousseff.


A redução da TJLP, segundo ele, ajudará a diminuir os custos dos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, consequentemente, contribuirá para baratear os custos dos investimentos no país. O ministro informou ainda que a TJLP, que estava fixada em 6% desde junho de 2009, será válida também para empréstimos antigos. "Estamos reduzindo os créditos de investimento do BNDES e (isso) afeta créditos já liberados. Significa medida para baratear o custo dos investimentos no Brasil e facilitar o crédito", afirmou Mantega.


Ao explicar os efeitos dessa redução, o ministro disse que haverá impacto entre 0,11% e 0,12% no déficit nominal do país, que é a diferença entre receita e despesas do setor público, incluindo pagamento de juros.
O ministro tentou demonstrar que o pacote vai dar impulso à economia e que o país vai crescer mais de 2,5% este ano. Mantega disse, por outro lado, que ainda não há "novidade" sobre uma prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca e outros produtos, cujo benefício termina no próximo dia 30/6. Ao apresentar o pacote de medidas, a presidente Dilma Rousseff abordou os efeitos da crise internacional, mas disse que o país está preparado e possui os instrumentos para enfrentar o enfraquecimento da economia mundial. 


As compras do governo - As compras governamentais anunciadas ontem pelamanhã, que serão efetuadas no segundo semestre deste ano, envolvem caminhões e máquinas agrícolas; ambulâncias; trens urbanos; motocicletas para Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal; ônibus e material escolar; e até equipamentos militares, como blindados e veículos lançadores de míssil.
Com isso, explicou Mantega, os valores programados para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) neste ano passarão de R$ 42,6 bilhões para R$ 51 bilhões. O governo também anunciou que adotará margem de preferência para compras de produtos nacionais em equipamentos e materiais hospitalares, com valor anual de aquisições estimado em R$ 2 bilhões.
O governo tenta estimular o crescimento da economia brasileira, afetada pelo cenário internacional. Dentro da equipe econômica, já se fala em uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) perto de 3% neste ano, mas o mercado prevê apenas 2,18%, abaixo do desempenho já ruim do ano passado, quando o avanço foi de apenas 2,7%. "As medidas anticrise fortalecem as condições para superar as dificuldades do cenário internacional... (Elas) ocorrem no momento em que a economia brasileira já está retomando o crescimento", afirmou Mantega, acrescentando que o governo continuará tomando ações de estímulo. Ele disse ainda que tanto a queda dos juros quanto o câmbio desvalorizado "vão continuar". Desde agosto passado, o Banco Central já reduziu a Selic em 4 pontos percentuais, para a mínima histórica atual de 8,505 ao ano.


A repercussão - Os prefeitos avaliaram as medidas como positivas, que poderão ser implementadas mesmo diante da aproximação do período eleitoral. O prefeito de Juazeiro/BA, Isaac Carvalho (PCdoB), disse que usará os equipamentos para a agricultura e dinamizar a economia local. "Vai ter um efeito estruturante porque os equipamentos para a agricultura e combate à seca serão bastante usados." Já o setor produtivo, por outro lado, continua cético. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, considera que o impacto das medidas não deve ser relevante. "A economia vai ter crescimento mais próximo de 3% (neste ano) e a indústria entre 2% e 2,5%. Mas não muda nada no PIB e na indústria, apesar de fortalecer os setores beneficiados", comentou ele, também presente no lançamento do programa. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Fazenda e Agência Brasil)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Confiança da indústria sofre a primeira queda do ano
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas recuou 0,2% entre maio e junho de 2012, ao passar de 103,4 para 103,2 pontos, a primeira queda no ano. Com isso, o índice mantém-se abaixo da média histórica recente, de 105,9 pontos, pelo décimo segundo mês consecutivo. 
A diminuição da confiança foi influenciada pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) caiu 1,4%, de 103,4 para 102,0 pontos. No sentido contrário, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,9%, ao passar de 103,5 para 104,4 pontos, alcançando seu maior valor desde julho de 2011 (107,4). O resultado geral sinaliza que a recuperação do nível de atividade do setor perdeu fôlego ao longo do segundo trimestre e que a indústria inicia o segundo semestre ainda em ritmo lento. 
A avaliação quanto à situação atual dos negócios exerceu a maior influência na evolução favorável do ISA no mês. O indicador deste quesito avançou 1,8%, ao passar de 107,2 para 109,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2011 (109,5). A proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como fraca caiu de 10,0% em maio para 6,3% em junho. A parcela das que a consideram boa passou de 17,2% para 15,4%. 
As perspectivas para a situação dos negócios no horizonte de seis meses tornaram-se menos favoráveis, com o indicador recuando em 4,1%, ao passar de 144,6 para 138,7 pontos, a primeira queda em 2012. Em junho, 8,9% das 1.180 empresas consultadas preveem piora do ambiente dos negócios, contra 6,1% em maio; a parcela das que esperam melhora dos negócios diminuiu de 50,7% para 47,6%.  O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da indústria sofreu leve queda de 0,2 ponto percentual, passando para 83,8% em junho, patamar idêntico à média histórica recente. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Rio de Janeiro / RJ
Ação da OGX derrete por dúvidas sobre potencial de produção
Investidores frustrados com dados de produção da OGX, companhia de petróleo do bilionário Eike Batista, derrubaram a ação da empresa em mais de 25% ontem, dia 27/6, e levantaram novas dúvidas sobre o potencial do setor de óleo e gás brasileiro. Na noite da véspera, a OGX divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava. "Acreditamos que o baixo nível de produção em relação às expectativas coloca em dúvida todas as premissas por trás de todo o programa de crescimento da OGX", escreveu a equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch em relatório. "Vemos isso como um grande desapontamento que provavelmente terá um longo efeito sobre as avaliações feitas sobre a OGX."


O BofA Merrill Lynch cortou o preço-alvo para a ação da OGX de R$ 19,50 para R$ 7,30 e reduziu a recomendação de "neutra" para "underperform", esperando um desempenho abaixo da média do mercado. No mesmo tom, o JPMorgan disse que o volume para os poços do campo de Tubarão Azul gera "grande incerteza sobre o potencial de petróleo recuperável" da OGX. Dependendo do sucesso de futuras perfurações e da capacidade de extração do óleo, o JPMorgan vê impacto negativo de 10% a 70% sobre o valor justo que atribui à OGX.


A ação da OGX desabou 25,3 %, para R$ 6,25, enquanto o Ibovespa perdeu 1,35%. Na mínima do dia, o papel da petrolífera perdeu 29,4%. Segundo operadores, a notícia era o motivo para a queda de papéis de outras empresas de Eike. OSX recuou 12,5%, LLX caiu 7,47%, MMX registrou queda de 6,94% e MPX perdeu 7,69%. Para tentar acalmar o mercado, o empresário Eike Batista convocou uma teleconferência com analistas após o fechamento do mercado.


A produtividade da empresa - O bilionário explicou que a produtividade do campo é boa, mas que será preciso injetar mais água para aumentar a vazão. Aos analistas, Eike Batista disse que a OGX vai substituir as bombas dos poços em Tubarão Azul na bacia de Campos para adequar os equipamentos à vazão mais baixa. Ele informou que o grupo EBX, controlador da OGX, possui em caixa US$ 9 bilhões para investir e também disse que a empresa já começou a perfurar o pré-sal da bacia de Santos.


O sinal de alerta - A companhia de Eike não é a primeira a passar por escrutínio, com sinais de que o otimismo de investidores com o setor de óleo e gás no Brasil esteja se esgotando após o impulso com a descoberta do pré-sal alguns anos atrás. A HRT -que explora blocos de petróleo na bacia do Solimões, na Amazônia - teve suas ações penalizadas pela falta de descoberta de óleo em perfurações. No lugar do petróleo, a companhia encontrou grandes quantidades de gás com extração inviável economicamente. A ação da HRT acumula perda de 47% neste ano até 26/6.
A estatal Petrobras não cumpre suas metas de produção desde 2003. O novo plano de negócios da companhia prevê produção de 4,2 milhões de barris/dia em 2020, cerca de 700 mil barris diários a menos que a estimativa anterior.


O primeiro óleo - A OGX deu início à produção do seu primeiro óleo, em Waimea, agora batizado Tubarão Azul, em 31 de janeiro. No início dos testes, a produção teve diferentes níveis de vazão, entre 10 mil e 18 mil barris/dia, mas todas muito acima do nível ideal de 5 mil barris por dia. (Agência Reuters)




HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:


ABERTURA
- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou o pregão desta quinta-feira com avanço de 0,14%, aos 5.531,40 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu hoje em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e valia US$ 93,43, US$ 0,07 menos que no fechamento da sessão anterior. 
- Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou o pregão desta quinta-feira com avanço de 0,13%, aos 6.237 pontos. O euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,2510, frente aos US$ 1,2455 da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,2478. 
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, iniciou o pregão desta quinta-feira com avanço de 0,21%, aos 13.333 pontos. 
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou a sessão desta quinta-feira com queda de 0,05%, aos 6.664 pontos
- Paris / França - O indicador principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou o pregão desta quinta-feira com alta de 0,12%, aos 3.066,79 pontos


FECHAMENTO
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm queda à espera de reunião da UE
A maioria dos mercados asiáticos terminou no campo negativo nos pregões de hoje, dia 28/6. Os investidores da região evitaram apostas agressivas à espera da reunião de cúpula da União Europeia, que começa hoje em Bruxelas. As bolsas também reagiram a fatores locais.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que reagiu também no embalo baixista da Bolsa de Xangai, devido às persistentes preocupações sobre a desaceleração da economia chinesa. O Hang Seng caiu 0,8% e terminou aos 19.025,27 pontos.
- Já as Bolsas da China apagaram os ganhos da sessão da manhã e terminaram na pior pontuação em quase seis meses por causa do contínuo pessimismo sobre as perspectivas da economia doméstica. O Xangai Composto perdeu 1% e terminou aos 2.195,84 pontos - foi o sétimo pregão seguido de perdas e o pior fechamento desde 6 de janeiro. O Shenzhen Composto também recuou 1%, aos 909,28 pontos.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em baixa após comércio instável, com os investidores adotando abordagem cautelosa antes da temporada de balanços e da reunião da UE. O índice Taiwan Weighted recuou 0,19%, aos 7.169,61 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em leve alta, mas com falta de dinamismo diante da reunião da UE. O índice Kospi subiu apenas 0,08%, aos 1.819,18 pontos.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney encerrou o dia estável, com o índice S&P/ASX 200 aos 4.044,84 pontos. Empresas cíclicas ajudaram a sustentar o mercado.




ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Ibovespa fecha em baixa de 1,35%
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou nesta quarta-feira em baixa de 1,35%, aos 53.108 pontos.
O giro financeiro foi de R$ 5,953 bilhões, em 850.004 transações.
Na taxa de câmbio comercial, o dólar fechou em alta, cotado a R$ 2,076 para a compra e a R$ 2,078 para a venda. 




Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em alta de 0,74%
O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York fechou nesta quarta-feira em alta de 0,74%, aos 12.627,08 pontos. 
Já o seletivo S&P 500 subiu 0,9% e ficou nos 1.331,85 pontos, enquanto o índice composto da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,74%, encerrando aos 2.875,32.


Análise - Os investidores nova-iorquinos mantiveram seu ânimo de compras durante todo o pregão, estimulados pelo aumento de 5,9% do índice de vendas pendentes de casas nos Estados Unidos em maio e pela alta de 1,1% das encomendas de bens duráveis às fábricas do país no mês passado.
Um dos setores mais beneficiados pelos números azuis desta quarta-feira foi o energético, que ganhou em seu conjunto 1,28%, num dia em que o petróleo do Texas subiu um ponto percentual até reconquistar a barreira dos US$ 80 por barril, perdida na quinta-feira passada. Apenas seis dos 30 componentes do Dow Jones fecharam o dia em terreno negativo, entre eles a McDonald's (-0,86%), Home Depot (-0,64%) e Caterpillar (-0,58%). As altas foram lideradas pelas ações do JPMorgan Chase (3,02%), Bank of America (2,04%), Coca-Cola (1,68%), Alcoa (1,67%) e General Electric (1,67%). 


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - São Paulo / SP
Moody's rebaixa rating de oito bancos brasileiros
A agência de classificação de risco Moody's informou hoje que rebaixou a nota de crédito de oito instituições financeiras brasileiras entre um e três graus, como parte de sua revisão global de todos os bancos com ratings mais elevados do que o rating soberano de seu país de origem.
"Nossa análise indicou que há poucas razões para acreditar que esses bancos estariam isolados a partir de uma crise da dívida do governo", justificou a Moody's, em comunicado. "Mais especificamente, nós notamos uma significativa exposição direta desses bancos para os títulos do governo brasileiro, equivalente a 167% do capital de nível 1, em média."
A Moody's rebaixou Banco do Brasil, Safra, Santander e HSBC Bank Brasil - Banco Múltiplo ao nível do rating de crédito soberano do Brasil, ou seja, o grau de investimento Baa2. Bradesco, Itaú Unibanco e o banco de investimentos do Banco Itaú BBA foram rebaixados em um grau acima do rating soberano, porque possuem fatores que ajudam a mitigar os riscos, incluindo níveis moderados de diversificação transfronteira e altos níveis de negócios e diversificação de resultados, apesar de, em geral, possuírem altos níveis de participação na dívida soberana. Banco Votorantim foi rebaixado em um grau abaixo do nível do rating da dívida soberana brasileira para refletir o mau desempenho financeiro do banco, incluindo a fraca qualidade e rentabilidade dos ativos e as perspectivas de desafios constantes para a sua solidez financeira. (Agência Dow Jones)




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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
Serra Sul é o maior investimento de empresa privada no Brasil
O presidente da Vale, Murilo Ferreira, ressaltou ontem, dia 27/6, que o projeto Serra Sul , que obteve licença ambiental prévia, é o maior investimento já feito por uma companhia privada no Brasil. O orçamento de Serra Sul é de cerca de US$ 20 bilhões. O executivo admitiu que a licença demorou para ser obtida. Ferreira agradeceu o esforço do comitê de Meio Ambiente criado para agilizar a obtenção de licenças pela companhia. 
Em teleconferência, o executivo informou que o projeto sofreu modificações e, com isso, toda a parte logística fica fora da área da Floresta Nacional de Carajás. Nesse modelo, apenas uma parte da mina fica dentro da Floresta. Com essa modificação, o projeto conseguiu uma redução de 93% no consumo de água, de 77% no consumo de combustível e de 80% na emissão de gases. Segundo ele, o modelo adota um perfil sustentável para o projeto.
Ferreira revelou que apresentou nesta quarta à presidente da República, Dilma Rousseff, o projeto de Serra Sul. "Ela deu palavras de muito estimulo para nós. Se mostrou muito confiante de que vamos levar o projeto adiante", afirmou. Segundo Ferreira, a Vale planeja elevar a produção do Sistema Norte para 230 milhões de toneladas de minério de ferro. Em 2011, a produção alcançou 109 milhões de toneladas de minério de ferro. De acordo com o presidente da companhia, esse incremento de produção virá exatamente do projeto Serra Sul, que tem capacidade para agregar 90 milhões de toneladas de minério de ferro e outros 40 milhões de toneladas de Serra Norte. "Em 2017 devemos produzir 460 milhões de toneladas, considerando que nossa produção hoje está na casa de 310 milhões. Teremos aumento substancial até lá", disse. Segundo ele, 80% da engenharia do projeto Serra Sul já está pronto, o que deve agilizar a entrada em operação de Serra Sul.
(Agência Estado)




Dubai / Arábia Saudita
Nestlé aplica US$ 136 milhões para produzir no Oriente Médio
A companhia suíça de alimentos Nestlé anunciou investimento inicial de 500 milhões de dirhams (US$ 136 milhões) em uma unidade de produção em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O objetivo com a fábrica é expandir os negócios no Oriente Médio. Com 175 mil metros quadrados, a instalação ficará na zona franca Dubai World Central (DWC) e bem próxima ao porto marítimo Jebel Ali, o sexto maior terminal de contêineres do mundo. A Nestlé desenvolverá produtos de café, culinária e atividades de nutrição na unidade. "A produção local permitirá que os produtos sejam enviados mais rapidamente e, portanto, mais frescos aos consumidores", disse Hans Juergen Jung, um dos diretores técnicos da Nestlé. "A construção de uma nova fábrica no Dubai World Central fortalece nossa capacidade de produção, o que nos dá mais flexibilidade para adaptar nossos produtos às preferências de consumo locais e para usar as matérias-primas da região." Segundo Jung, a nova unidade também deve proporcionar melhorias nos setores de armazenagem e logística da Nestlé para o Oriente Médio. Estima-se que 800 funcionários trabalharão na fábrica. (Agência Dow Jones)




Paris / França
Danone amplia participação na Centrale Laitiere
A companhia francesa de produtos lácteos Danone afirmou ontem, dia 27/6, que aumentou sua participação na empresa marroquina Centrale Laitiere de 29,2% para 67%, por meio de um acordo de 550 milhões de euros.
Em comunicado, a Danone anunciou que adquiriu a fatia da holding SNI e recordou que possui parte da Centrale Laitiere desde 2001. Segundo a francesa, a Centrale Laitiere é líder no mercado de lácteos do Marrocos, com 60%. A Danone acrescentou que o acordo está sujeito à aprovação de autoridades reguladoras. (Agência Dow Jones)




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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Superávit das cooperativas já soma US$ 2,2 bilhões em 2012
As exportações das cooperativas brasileiras somaram US$ 2,332 bilhões, de janeiro a maio de 2012, e houve aumento de 7,9% sobre igual período de 2011 (US$ 2,162 bilhões). No período, as importações tiveram expansão de 2,5% que passaram de US$ 83,7 milhões, em janeiro a abril de 2011, para US$ 85,8 milhões neste ano. Com esses resultados, a balança comercial registra saldo positivo de US$ 2,247 bilhões, com crescimento de 8,1% em relação ao mesmo período de 2011 (US$ 2,078 bilhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 2,418 bilhões, com aumento de 7,7% em relação aos primeiros cinco meses de 2011 (US$ 2,245 bilhões).


As cooperativas brasileiras exportaram para 124 países de janeiro a maio deste ano. No período, os principais mercados foram: China (vendas de US$ 359,2 milhões, representando 15,4% do total); Estados Unidos (US$ 195,1 milhões, 8,4%); Alemanha (US$ 168 milhões, 7,2%); Argélia (US$ 128 milhões, 5,5%); e Países Baixos (US$ 125,2 milhões, 5,4%).
Já os produtos mais vendidos, em valor, no período, foram: açúcar em bruto (com vendas de US$ 323,6 milhões, representando 13,9% do total exportado pelas cooperativas); soja em grãos (US$ 313,6 milhões, 13,4%); café em grãos (US$ 284 milhões, 12,2%); carne de frango (US$ 245,3 milhões, 10,5%); e açúcar refinado (US$ 243,6 milhões, 10,4%).


Estados - O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, com US$ 780,6 milhões, representando 33,5% do total das exportações do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 647,6 milhões, 27,8%); Minas Gerais (US$ 297,9 milhões, 12,8%); Rio Grande do Sul (US$ 166,1 milhões, 7,1%); e Santa Catarina (US$ 155,1 milhões, 6,7%).
Em relação às importações, as cooperativas realizaram compras de 37 países nos cinco primeiros meses de 2012. As principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 11 milhões, representando 12,8% do total); Estados Unidos (US$ 9,8 milhões, 11,4%); Japão (US$ 7,9 milhões, 9,2%); China (US$ 7,2 milhões, 8,4%); e Israel (US$ 4,6 milhões, 5,4%).


Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, no período, foram ureia (com compras de US$ 9,8 milhões, representando 11,5% do total importado pelas cooperativas); cloretos de potássio (US$ 8,8 milhões, 10,2%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 6,9 milhões, 8%); soja em grãos (US$ 5,4 milhões, 6,2%); e feijões em grãos (US$ 4,3 milhões, 5%). O Paraná foi o estado com maior valor de importações por cooperativas, US$ 40,8 milhões, representando 47,6% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 18,9 milhões, 22%); Rio Grande do Sul (US$ 9,9 milhões, 11,6%); Goiás (US$ 7,4 milhões, 8,6%); e São Paulo (US$ 3,5 milhões, 4%). (Fonte:  Assessoria de Imprensa OCB)




Da redação - São Paulo / SP
Em um mês, frango abatido tem metade da valorização da ave viva
No espaço decorrido entre 26 de maio e 26 de junho, pouco mais de 30 dias, o frango abatido comercializado no grande atacado da cidade de São Paulo registrou valorização de 5,6%, enquanto a valorização obtida pelo frango vivo comercializado no interior do estado correspondeu ao dobro desse índice, mais de 11%. A um primeiro exame, tal desempenho sugere que o frango abatido foi prejudicado nesse espaço de tempo, perdendo espaço frente ao frango vivo. Tanto que, há um mês, seu valor equivalia a 1,47 vezes o valor do frango vivo e agora vale 5,5% menos, ou 1,39 vezes.A realidade, porém, é que o frango abatido já registrou, neste mês, o mesmo índice de evolução apresentado pela ave viva. Só não o manteve porque o mercado, como ocorre habitualmente, reduziu a remuneração oferecida ao produto – ocorrência comum em todo final de mês. A respeito dessa ocorrência vide, na matéria a seguir, análise do AviSite mostrando, em um novo enfoque, o melhor momento de comercialização do frango abatido no decorrer do mês.
De toda forma, cabe uma observação a respeito do comportamento de um e outro produto neste final de semestre: com o retrocesso da ave abatida, seria natural, também, a queda de preços da ave viva. Mas isso não está ocorrendo (não só agora, mas também no final do mês passado) porque a oferta no mercado independente permanece ajustada, continuando aparentemente aquém da efetiva demanda. E como isso está ocorrendo nos últimos dias do mês, fica claro que uma nova valorização do frango vivo deve acontecer no curto prazo. Senão no final desta semana, com certeza nos primeiros dias de julho. 




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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Vendas dos supermercados sobem 9,88% em maio
As vendas reais do setor supermercadista registraram alta de 9,88% em maio na comparação com igual mês de 2011, de acordo com o Índice Nacional de Vendas divulgado ontem, dia 27/6, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com o mês de abril, o indicador apresentou queda de 2,77%.
No acumulado do ano, as vendas dos supermercados subiram 6,81% ante igual intervalo de 2011. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA, medido pelo IBGE. Em valores nominais, o índice de vendas da Abras apresentou crescimento de 15,42% em maio em relação ao mesmo mês de 2011 e queda de 2,37% ante abril deste ano. No acumulado do ano, o índice nominal acumula alta de 12,66% na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com o presidente da Abras, Sussumu Honda, os índices estão dentro das projeções da Associação, com alta acumulada nas vendas. "Isso é reflexo da estabilidade do nível de emprego e da renda do brasileiro", avalia.
Segundo Honda, as vendas estão em ritmo positivo. "Em conversas informais alguns supermercadistas sinalizaram que as vendas estão indo muito bem neste mês", disse.
Diante da expectativa com os números referentes ao desempenho de junho, Sussumo Honda preferiu revisar a projeção de crescimento das vendas somente no próximo mês. "Vamos aguardar os dados consolidados de junho para projetar o índice de vendas ao final do ano já com os seis primeiros meses em mãos", afirmou o dirigente.
A Abras prevê uma expansão das vendas entre 3,5% e 4% neste ano em relação a 2011, entretanto, em função do comportamento do setor nos primeiros cinco meses, Sussumo já espera uma revisão do indicador para cima. "Vamos revisar no próximo mês e, provavelmente, para um patamar melhor", revelou o presidente da entidade. (Agência Estado)




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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
Receita de software corporativo para rede social alcançará US$ 4,5 bilhões em 2016
As vendas mundiais de software corporativo para redes sociais vão dar um salto e registrar uma taxa de crescimento anual de 42,4%, até 2016. A receita dessas aplicações deverá pular de 800 milhões de dólares em 2011 para 4,5 bilhões de dólares nos próximos quatro anos, segundo projeções de um levantamento da IDC. Uma das razões para o aumento exponencial das vendas desses aplicativos é crescimento da popularidade das redes sociais, que está obrigando empresas a levar serviços para esse ambiente.
O analista Michael Fauscette, vice-presidente da unidade de software corporativo da IDC, afirma que as soluções vão evoluir muito rapidamente, sinalizando migração dos sistemas de workflow para as mídias sociais.
Fauscette diz que os fornecedores estão se movendo para entregar ao mercado corporativo software com novas funcionalidades e capacidade para integração das aplicações empresariais com ferramentas colaborativas nas redes sociais. A IDC prevê que crescimento das vendas de software empresarial para rede social será mais rápido na região das Américas, que responderá pela maior parte da receita projetada até 2016. A Europa, Oriente Médio e África; Ásia Páfico e Japão são outros mercados que vão puxar esses negócios.




Da redação - São Paulo / SP
Lojas Renner substitui nuvem da Google por Office 365
Pioneira no uso de cloud computing, a Lojas Renner começou a desbravar o universo da nuvem em 2010, com a adoção do Google Apps com o objetivo de conquistar maior disponibilidade e produtividade dos usuários. No entanto, diante da expansão dos negócios, a rede de lojas departamento de vestuário decidiu migrar para o Microsoft Office 365 para ampliar os benefícios.  “Temos um programa interno que busca possibilitar uma experiência de acesso à informação aos usuários de forma mais integrada. A solução da Microsoft de e-mails, calendário, conferências, colaboração, além de edição e compartilhamento de documentos via web com Word, Excel, PowerPoint na nuvem mostrou-se mais completa do que a anterior”, explica Leandro Balbinot, CIO da Lojas Renner.


De acordo com ele, atualmente, são 2,5 mil usuários do Office 365, entre eles gerentes de loja, pessoal do setor administrativo e comercial, e a ideia é ampliar o acesso em breve, garante. Também está prevista a integração da solução na nuvem com a tecnologia de Business Intelligence (BI) da Oracle. 
O executivo aponta que a migração de uma nuvem para outra foi tranquila já que o modelo permite flexibilidade. O processo teve início no começo de janeiro deste ano e já foi completamente finalizado, relata. “Não temos de nos preocupar com a preparação de uma infraestrutura, um desafio que seria natural na atual fase de crescimento que vivemos”, observa. “A solução em nuvem é abrangente e nos permitiu reduzir o uso de servidores internos. Também nos garante disponibilidade em comparação com uma estrutura dentro de casa”, relata o executivo.


Entre os benefícios, ele destaca os custos flexíveis, já que o pagamento é feito por usuário, integração com outros sistemas da empresa, como telefonia e dispositivos móveis. Outra melhoria registrada do ponto de vista do usuário, prossegue, incluiu o aumento de produtividade, a simplificação de processos e o aprimoramento da qualidade do acesso. Balbinot indica ainda como vantagem da mudança a disponibilidade de um leque de ferramentas voltadas para a gestão e o controle dos dados que trafegam na empresa, fazendo com que as áreas sigam as normas de compliance e estejam em linha com as regulamentações internas de segurança, confiabilidade e sigilo das informações.


Um exemplo de mudança na rotina após a migração para a nuvem da Microsoft, aponta, foi no fluxo de compra de peças para reposição nas lojas. No cenário anterior, envolvia-se o uso de diversos sistemas e planilhas e consumia até cinco dias para ser concluído. Agora, o tempo caiu para, no máximo, um dia. Além da integração com o BI, o próximo passado da jornada de cloud da Renner será a implementação de uma rede social interna, por meio do SharePoint, para compartilhar e consolidar opiniões a respeito das futuras coleções. Segundo Balbinot, será possível envolver todos os gerentes das lojas e consolidar as contribuições. Além disso, espera-se implementar uma plataforma de comunicação unificada.




Da redação - São Paulo / SP
Cisco e Itautec unem-se em oferta para o segmento varejista
A Cisco e a Itautec estabeleceram aliança para ofertar ao mercado a solução PDV a Minuto, direcionada para o segmento varejista. Segundo as companhias, a plataforma reúne infraestrutura de rede com ou sem fio, telefonia IP e sistema de segurança integrados em uma plataforma única, possibilitando montagem rápida do ponto de venda (PDV), com redução de custos de instalação e manutenção. Ainda de acordo com as fabricantes, os varejistas só precisam de energia elétrica no local para ativar o ponto de venda, como caixas de supermercado, farmácias e quiosques. Do momento do recebimento dos equipamentos até a ativação completa, leva-se uma média de 30 minutos, garantem. “Temos certeza de que os benefícios serão expressivos, agilizando a implementação de novas lojas”, afirma Flávio Montezuma, diretor comercial de Automação Comercial da Itautec.
A solução tem como base a linha de roteadores de serviços integrados da Cisco. E a Itautec oferece suporte e gerenciamento, com service desk centralizado. “O mercado varejista vem passando por uma transição de modelos tradicionais de pontos de vendas  para uma nova geração que agrega tecnologia e bom atendimento ao cliente. A nova solução atende a essa demanda, com agilidade e redução de custos”, destaca Daniela Ruiz, diretora de Enterprise da Cisco do Brasil.




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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Sete Boeings da Varig vão a leilão hoje por R$ 30 mil cada um
Sete Boeings da antiga Varig S.A. serão leiloados a partir das 11h de hoje. dia 28/6, no Rio de Janeiro. São quatro Boeings 737-200 e três 727-100. O preço mínimo de cada um está avaliado em R$ 30 mil. Cinco deles estão estacionados no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e outros dois estão no Salgado Filho, em Porto Alegre/RS. No Galeão, estão no pátio da TAP M&E Brasil, causando transtornos às atividades da empresa. Um dos modelos737-200 será leiloado inteiro para preservar a memória da empresa. Os outros vão ser vendidos como sucata. Todos os aviões já têm laudo de perecimento da Agência Nacional de Avião Civil (ANAC), o que impede até mesmo o reaproveitamento das peças. O leilão é resultado do programa Espaço Livre - Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que busca remover dos aeroportos os aviões que estejam vinculados às massas falidas de empresas aéreas ou que tiverem sido apreendidos em processos criminais, principalmente por tráfico de drogas. Segundo o presidente da comissão executiva do programa Espaço Livre e juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Marlos Melek, depois dos aviões da Varig no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, o próximo alvo será o aeroporto de Manaus. O leilão dos aviões da Varig está previsto para o auditório da Corregedoria de Justiça (Av. Erasmo Braga, 115, 7º andar, bairro do Castelo, Rio de Janeiro).




Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Ibama veta estaleiro de R$ 1,5 bilhão em Alagoas por ameaçar mangue
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis) emitiu parecer conclusivo vetando a construção do estaleiro Eisa Alagoas, que aconteceria no município litorâneo de Coruripe (a 80 km de Maceió). Com orçamento previsto de R$ 1,5 bilhão, o empreendimento é apontado pelo governo do Estado como o maior investimento privado na história de Alagoas, com previsão de 10 mil empregos diretos e outros 40 mil indiretos.
O estaleiro tem como acionista principal o grupo Synergy Enterprises Corp. A empresa não se manifestou sobre a decisão.


Segundo o parecer do Ibama, assinado por oito técnicos do órgão, a instalação do estaleiro causaria destruição de mangue e risco a espécies nativas e que correm risco de extinção. A área escolhida pela empresa, de 2 milhões de metros quadrados, e já cedida pelo governo do Estado, fica ao lado do Pontal de Coruripe, no litoral Sul alagoano, e é um dos principais pontos turísticos da região. "A área demanda supressão de 74,43 hectares [cada hectare corresponde a 10 mil metros quadrados] de vegetação de mangue [o que] provocaria desestruturação do equilíbrio entre os ecossistemas, resultando em impactos de difícil mensuração, mitigação e valoração", diz o parecer.


Os técnicos também apontaram que a empresa não levou em conta que o empreendimentos traria "potenciais impactos às tartarugas marinhas." A equipe alegou ainda que 55,4% da área pedida para instalação do empreendimento está sob regime de preservação permanente.
O relatório vai além da área ambiental e diz que que a obra causaria "inúmeros impactos prováveis", como aumento do contingente populacional, sobrecarga na infraestrutura pública, evasão de mão-de-obra de outros setores econômicos, prejuízo ao turismo e redução da área usada pelos pescadores. O relatório conclui aponta que a área não é "ambientalmente viável para a instalação do empreendimento", embora ressalte que o estaleiro “traria benefícios socioeconômicos.


Governo de Alagoas lamenta proibição e quer alternativa - em nota, o governo de Alagoas informou que vai buscar outras áreas para construção do estaleiro. "Lamentamos muito essa decisão. Mesmo com a licença-prévia negada, a diretoria do estaleiro não desistiu de trazer o empreendimento. Vamos ao Rio de Janeiro para buscar uma nova alternativa e mostrar que ele ainda pode ser viabilizado”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Planejamento de Alagoas, Luiz Otávio Gomes. Segundo o governo, representantes do Eisa Alagoas avaliaram no começo da semana uma outra área, que serviria como alternativa para a implantação do estaleiro, a cerca de 10 quilômetros do ponto original, onde não há manguezal. Ainda segundo o governo, o dano ambiental seria compensado, já que a área de mangue destruída seria replantada num terreno cinco vezes maior.


Governo havia tentado aprovar obra em âmbito estadual - A polêmica envolvendo a construção do estaleiro Eisa Alagoas é antiga. Em abril de 2010, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) veio a público reclamar de um parecer técnico que apontou que o empreendimento traria "favelização", "sobrecarga nos serviços públicos" com a "migração de trabalhadores em busca de oportunidade de emprego." Para o governador, havia "maus alagoanos" estariam trabalhando contra a vinda do empreendimento, sem citar nomes. O governador reuniu parte da bancada alagoana em Brasília e foi até o Ibama, que definiu que o IMA (Instituto do Meio Ambiente de Alagoas) daria a licença prévia inicial, e o Ibama faria um estudo mais detalhado do caso. Mas a Justiça Federal derrubou a validade da licença do IMA, alegando que ela era competência exclusiva da União. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ibama e Agência UOL)


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ENERGIA


São Paulo / SP
Para governo, oferta de etanol não cobrirá alta na demanda
A oferta de etanol produzido no País será insuficiente para atender à alta de 5% na demanda pelos combustíveis usados em motores movidos a gasolina ou álcool na safra 2012/2013, segundo avaliação do governo apresentada no dia 26/6, na 24ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Polícia Energética (CNPE), em Brasília. Segundo documento obtido pela Agência Estado, projeções dos ministérios de Minas e Energia e da Agricultura apontam para uma oferta total de 25,5 bilhões de litros de etanol combustível na safra – iniciada em maio, com término em abril do próximo ano – e um consumo de 23,75 bilhões de litros.


A projeção de estoque de passagem para a próxima safra, em maio de 2013, é de 1,75 bilhão de litros de etanol. Para esse volume ser atingido, será necessária a importação de 1,5 bilhão de litros de etanol anidro, que hoje é misturado em 20% à gasolina. Isso porque 1,7 bilhão de litros de etanol será exportado na safra e o crescimento do consumo de etanol para outros fins, que não o uso como combustível, será de 10%. Para o governo, o cenário de produção de etanol é marcado pela ausência de projetos de novas usinas, os chamados “greenfields”. No entanto, segundo o documento, programas de financiamento do governo trarão uma renovação de canaviais e recuperarão 150 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Esse volume de cana é 26% dos 574 milhões de toneladas de cana previstas para serem processadas na safra 2012/2013.


Na avaliação dos dois ministérios, a safra atual apresenta, até 1º de junho, uma baixa de 30% na moagem de cana, por causa das chuvas na última quinzena de maio, ou seja, ainda não foram considerados os longos períodos de paradas nas usinas este mês, considerado o junho mais chuvoso da história. Além disso, as usinas atrasaram o início da moagem da safra para que a concentração de açúcar e a produtividade da cana fossem ampliadas.
A alta prevista de 5% no consumo de gasolina e etanol, em 2012 ante o ano passado, será menor que o crescimento de 6,1% na demanda dos combustíveis de motores movidos a álcool ou gasolina de 2011 sobre 2010, caso se confirmem as projeções. De janeiro a abril, no entanto, o crescimento no consumo permaneceu estável ante os quatro primeiros meses de 2011, em 6,1%, com alta de 18,2% na gasolina A e quedas de 13% no etanol hidratado e de 11,3% no anidro.


Biodiesel - Se a oferta do etanol é considerada insuficiente para a demanda, o mercado do biodiesel, outro biocombustível da matriz energética, está “plenamente abastecido”, de acordo com a avaliação do governo. No entanto, os preços do biodiesel estão superiores aos do óleo diesel, principalmente pelo aumento de 30% no preço da soja em grão, umas das matérias primas do combustível, nos últimos três meses. O governo projeta uma produção de 2,85 bilhões de litros de biodiesel em 2012 e avalia que o Brasil atingirá o posto de segundo maior consumidor desse combustível no mundo este ano, ultrapassando a Alemanha e ficando atrás apenas dos EUA. (Agência Estado)




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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Nannai completa 10 anos
O famoso resort Nannai, em Pernambuco, conta agora com um novo espaço de relaxamento. Com quase 2 mil metros quadrados, o enorme SPA foi concebido para comemorar o aniversário de 10 anos do estabelecimento, eleito recentemente o melhor do país. Assinado pela marca francesa L’Occitane, o espaço recém-inaugurado foi projetado pela arquiteta uruguaia Andreia Vendrasco. Ao todo, são 13 ambientes, entre eles, seis salas de tratamento e três suítes duplas, onde jacuzzis dispostas na varanda têm vista para a natureza que circunda o resort. Não-hóspedes também podem desfrutar dos serviços do SPA, que é decorado com muita madeira e pedra, combinadas com peças de artesanato e obras de Francisco Brennand. Fundada em 1976, a L’Occitane se inspira no estilo de vida do mediterrâneo e nas tradicionais técnicas provençais para desenvolver produtos de beleza naturais dedicados ao bem-estar. No resort, a marca oferece tratamentos faciais e banhos terapêuticos com seus produtos, além de massagens. O Nannai conta atualmente com 49 bangalôs sobre palafitas, com piscinas exclusivas e privativas, além de 42 apartamentos. Rodrigo Lins informa que são cerca de 280 funcionários ao todo, o que dá uma média de quase três colaboradores para cada unidade de hospedagem. 


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Empresário vende ilha no Canadá
O empresário de telecomunicações Craig McCaw colocou à venda sua ilha privada de 315 hectares na costa de Vancouver, no Canadá. O valor estimado é de US$ 75 milhões. (LEIA NA ÍNTEGRA)



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