Edição 691 | Ano IV

São Paulo / SP
Cetip anuncia lucro de R$ 71,4 milhões no primeiro trimestre
 
A Cetip, maior central depositária de títulos privados da América Latina, reportou lucro do primeiro trimestre acima do esperado pelo mercado, em meio a menores despesas financeiras, que se sobressaíram num cenário de receita estável. O lucro líquido de R$ 71,4 milhões no primeiro trimestre representa expansão de 78,6% sobre o apurado entre janeiro e março de 2011. A previsão média de seis analistas consultados pela Reuters apontava para lucro líquido de R$ 66,9 milhões no período. O resultado operacional da companhia entre janeiro e março, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês), foi de R$ 138,9 milhões, alta de 14,2% sobre um ano antes. A receita líquida da Cetip no trimestre cresceu 11,1% no ano a ano e apenas 0,2% na base sequencial, para R$ 192,4 milhões. A receita bruta da unidade de títulos e valores mobiliários avançou 5% ante o trimestre anterior. Em contrapartida, o fraco desempenho do mercado de financiamento de veículos no começo deste ano pesou na unidade de financiamentos, cuja receita bruta encolheu 7,2% ante o final de 2011. O resultado financeiro líquido do trimestre foi negativo em R$ 23 milhões, uma queda de 45,3% na comparação anual. (Agência Reuters)

Rio de Janeiro / RJ
Lucro da Petrobras Argentina cai 78,5% no 1º trimestre
O lucro da Petrobras Argentina caiu 78,5% no primeiro trimestre deste ano, para 144 milhões de pesos (US$ 33 milhões) comparado ao mesmo período do ano anterior, quando lucrou 672 milhões de pesos (US$ 154 milhões).
Segundo nota da empresa, a queda se deve à base de comparação de 2011, que teve benefícios extraordinários não repetidos em 2012. As vendas no primeiro trimestre totalizaram 2,723 bilhões de pesos (US$ 622,2 milhões), 5,2% superiores ao mesmo trimestre do ano passado. Segundo comunicado enviado à Bolsa de Valores de Buenos Aires, a melhora nas vendas se deve ao aumento nos preços médios e crescimento do volume vendido. A venda de gás registrou um aumento de 28,6%, para 252 milhões de pesos (US$ 57,7 milhões) no primeiro trimestre de 2012. "O aumento no volume de vendas corresponde ao início de poços de produção de gás não convencional na bacia de Neuquém", informou a empresa em nota. O governo argentino suspendeu no início de abril a concessão da Petrobras na bacia de Neuquém, o que poderá afetar o resultado da empresa no segundo trimestre.
A Petrobras, controladora da Petrobras Argentina, adiou para a próxima terça-feira a divulgação do seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre, que estava previsto para amanhã. A empresa alegou incompatibilidade de agenda dos membros do Conselho de Administração.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
Fundo levanta US$ 3 bilhões para investir em mercados emergentes
A gestora de recursos norte-americana Capital International levantou US$ 3 bilhões em um novo fundo de private equity (de investimentos em empresas), dedicado exclusivamente a mercados emergentes. O valor será destinado a investimentos em 15 a 20 empresas em 16 países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. No país, a Capital International já realizou aportes de capital em companhias como a Arcos Dorados, operadora do McDonald's na América Latina e Caribe, a varejista Magazine Luiza e a grupo de educação superior Ibmec. Segundo a Associação de Private Equity dos Mercados Emergentes (EMPEA, na sigla em inglês), os US$ 3 bilhões fazem do fundo o maior levantado nos últimos cinco anos para mercados emergentes.
O fundo anterior, de 2007, captou US$ 2,2 bilhões para investimentos em empresas. A captação é um sinal do apetite dos investidores pelos mercados emergentes, responsáveis hoje por quase 50% do poder de compra global e aproximadamente 66% do crescimento do PIB mundial, segundo dados da Ernst & Young.


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas e Abertura das Européias:

ABERTURA
Bolsas europeias abrem em baixa, nervosas com instabilidade na Grécia
As principais bolsas europeias abriram em baixa nesta sexta-feira, à espera de notícias da Grécia, país afundado na crise onde finalmente existe uma pequena possibilidade de formar governo após as legislativas de domingo.
- Em Londres, o índice FTSE-100 dos principais valores perdia 0,42% na abertura, a 5.520,69 pontos.
- Em Frankfurt, o Dax operava em baixa de 0,81%, a 6.465,19 pontos.
- Em Paris, o CAC 40 perdia 0,72%, a 3.107,63 pontos.
- Já na Espanha, o Ibex 35 da bolsa de Madri operava em baixa de 1,04%, a 6.972,20 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP

Bovespa perde força e recua pelo 3º dia seguido
Após passar quase todo o pregão no azul, acompanhando a trégua nos mercados internacionais, Bolsa brasileira perdeu força na hora final de negócios e emendou a terceira queda seguida no pregão de ontem, dia 10/5.
- O Ibovespa, o principal índice da Bolsa, recuou 0,14%, a 59.702 pontos, no menor patamar em quatro meses. Na máxima, o índice marcou 60.751 pontos, alta de 1,59%.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,92 bilhões, abaixo da média.
Análise 1 - Depois de dois dias de alta e preços não vistos desde 2009, o dólar perdeu força e fechou em queda de 0,56% a R$ 1,952 na venda.
"Os mercados ficaram um pouco mais animados com um possível acordo na Grécia, mas isso mudou a tendência. As incertezas continuam", disse Frederico Lukaisus, gerente de mesa de operações da Fator Corretora. "Cada dia é um capítulo novo."
Os mercados aproveitaram os indícios de que a Grécia estaria mais perto de resolver seu impasse político para tentar corrigir um pouco as perdas acumuladas nas últimas sessões.
Os fracos números de comércio exterior na China preocuparam investidores. O crescimento anual das importações chinesas em abril foi de apenas 0,3% e as exportações expandiram apenas 4,9%, bem abaixo das estimativas.

Análise 2 - Dentre as "blue chips" (ações com maior liquidez), a preferencial (que dá preferência no pagamento dos dividendos) da Vale fechou estável, a R$ 39,22. Na véspera, a Vale informou que obteve liminar no Supremo Tribunal Federal suspendendo a cobrança pelo governo de R$ 24 bilhões em impostos de controladas e coligadas da empresa no exterior.
A preferencial da Petrobras recuou 1,19%, a R$ 19,92. Em sentido contrário, OGX subiu 2,86%, a R$ 13,68.
PDG recuou 6,37%, a R$ 4,70, e foi a maior baixa do Ibovespa.
Braskem apareceu em seguida, com queda de 4,56%, a R$ 12,55. A petroquímica viu seu lucro líquido recuar 50% no primeiro trimestre na comparação anual, para R$ 152 milhões.
MMX, que também divulgou resultados pela manhã, caiu 3,72%, a R$ 8,03. A mineradora teve lucro líquido de R$ 49,3 milhões no primeiro trimestre, queda de 23% ante igual período de 2011.
Em sentido oposto, a ação do Santander subiu 3,67%, a R$ 16,66, a maior alta do índice, seguida por CESP, com alta de 3,15%, a R$ 37,04.

 

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA encerram ciclo de perdas com ganhos modestos
Dois dos três principais índices americanos tiveram leves altas nos pregões de ontem, dia 10/5, investidores voltando aos poucos ao mercado após um período de fraqueza. Os ganhos, no entanto, foram limitados por perspectivas ruins divulgadas pela empresa termômetro do setor de tecnologia Cisco e por temores em relação à Europa.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, avançou 0,16%, para 12.855 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,25%, para 1.357 pontos.
- E o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,04%, para 2.933 pontos.
Análise 1 - Em um fato positivo para o mercado, autoridades da zona do euro disseram que os Estados que compõem o bloco econômico estão preparados para continuar financiando a Grécia até que o país forme um novo governo, após as eleições de domingo passado ou se um novo pleito for necessário no mês que vem. A ação da companhia Cisco caiu 10,5%, para US$ 16,81, registrando sua pior queda percentual desde fevereiro de 2011. Com isso, o papel foi a maior âncora sobre o mercado. A fabricante de equipamento para redes aumenta as preocupações sobre gastos de tecnologia nos Estados Unidos e na Europa.
O avanço modesto do Dow Jones quebrou, por sua vez, uma série de seis sessões seguidas de perdas para o índice de "blue-chips", ações com maior liquidez.
Já o S&P 500 não conseguiu manter seus ganhos durante tempo suficiente para fechar acima de sua mínima de abril. Ainda assim, o índice recuperou parte das perdas após cair a seu menor nível em dois meses, próximo a 1.340 pontos, na quarta-feira. "Estamos vendo investidores e operadores comprando papéis de setores supervalorizados quando avistam baixas momentâneas. Então, subitamente, as pessoas que estão assustadas decidem começar a liquidá-los", disse o estrategista-chefe de investimentos do Windham Financial Services, Paul Mendelsohn. "É isso o que vemos hoje. É uma gangorra de pessoas que estão voltando ao mercado, somando posições lentamente, e pessoas que estão dizendo: 'O mundo está acabando. Quero sair'", completou.



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MERCADO FINANCEIRO


Hong Kong/China e Londres/Inglaterra
HSBC busca vender operações em mais 4 países da América Latina
O HSBC está negociando a venda de suas operações na Colômbia, Peru, Uruguai e Paraguai, em meio à contínua estratégia do maior banco da Europa de deixar países onde tem pequena atuação ou não apresenta crescimento suficiente. O banco vem abandonando mercados e negócios menores para cortar custos sob a gestão do novo presidente-executivo, Stuart Gulliver.
A instituição financeira com sede em Londres opera em 85 países, sendo que Gulliver tenta focar as operações em mercados asiáticos de rápido crescimento. No ano passado, o banco realizou 27 transações para cortar mais de 60 bilhões de dólares em ativos de risco.
O HSBC tem 62 filiais nos quatro países latino-americanos que está abandonando: 24 no Peru, 20 na Colômbia, 11 no Uruguai e sete no Paraguai. Em todo o continente americano, são 3 mil unidades. O banco não detalhou com quem está negociando nem com quantos interessados. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA
J.P. Morgan perde US$ 2 bilhões em operações com derivativos
O executivo-chefe do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, disse em teleconferência com analistas e investidores que o banco deverá ter no segundo trimestre uma perda de até US$ 2 bilhões com transações com derivativos (contrato no qual o valor final é definido por uma variável, como câmbio ou inflação ou juros). Segundo ele, a carteira do JPMorgan com esses instrumentos traz mais riscos do que se avaliava anteriormente e lidar com isso deverá elevar a volatilidade nos próximos dois trimestres. No segmento corporativo, o banco deverá ter uma perda de US$ 800 milhões no segundo trimestre, acrescentou Dimon.
A teleconferência foi convocada depois de a Standard & Poor's rebaixar a qualificação do JPMorgan como gestor de hipotecas residenciais prime e subprime de "acima da média" para "média". "O rebaixamento reflete várias auditorias internas que não foram consideradas satisfatórias e que identificaram questões que consideramos materiais, embora a companhia tenha indicado que muitas questões foram ou estão em processo de ser remediadas".
Segundo Dimon, os erros foram "escandalosos" e "autoprovocados". "Nós vamos admitir, vamos aprender com isso, vamos consertar e mover adiante", disse o CEO. O rebaixamento pela S&P e a teleconferência aconteceram depois do fechamento da Bolsa de Nova York. Na sessão desta quinta-feira, as ações do banco haviam subido 0,25%. No after hours, depois da teleconferência, elas caíram 5,38%. (Agência Dow Jones)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Vendas de papel da Suzano crescem 12,4% no 1º trimestre de 2012
As vendas de papel da Suzano atingiram 276,2 mil toneladas no primeiro trimestre de 2012, crescimento de 12,4% ante igual período de 2011, de acordo com balanço financeiro da empresa divulgado hoje. A comercialização de papel ficou concentrada no mercado interno, com 62% do total do volume vendido no período. O segundo maior destino foi a América do Sul e Central, com 15% das vendas. "Concentramos 77% de nossas vendas no Brasil e Américas, região onde temos margens melhores", disse o diretor financeiro da empresa, Alberto Monteiro. A receita com as vendas de papel ficaram em R$ 587 milhões no período, alta de 7,8% ante R$ 545 milhões em igual período de 2011. Os resultados já incluem a venda do volume adicional vindo da integração da unidade de Limeira, interior de São Paulo. Em relação aos papéis para imprimir e escrever, as vendas no trimestre ficaram em 126,1 mil toneladas no mercado interno, um volume 21,5% acima do volume vendido no primeiro trimestre de 2011. Já no mercado de exportação, as vendas de papel para imprimir e escrever foram de 83,2 mil toneladas, alta de 3,4%.

Preço da Celulose - A alta do preço da celulose no mercado internacional e o dólar mais valorizado deverão alavancar o resultado financeiro da empresa no segundo trimestre de 2012. Segundo o diretor financeiro da empresa, Alberto Monteiro, a queda do preço médio de celulose de US$ 850 por tonelada para US$ 750 por tonelada no primeiro trimestre afetou as margens operacionais da empresa em cerca de 10 pontos porcentuais. A margem Ebitda recuou de 33% no primeiro trimestre de 2011 para 23% no primeiro trimestre de 2012. Parte das perdas registradas pela queda do preço da celulose foi equilibrada pela alta do dólar no período, de R$ 1,67 para R$ 1,77. Para o segundo trimestre, a Suzano aguarda o retorno do preço da celulose para o patamar de US$ 800 por tonelada na Europa, o principal destino do produto da empresa. Na China, o preço deve ficar em US$ 700 e na América do Norte, em US$ 860. Além disso, a empresa trabalha com a expectativa de um câmbio em torno de R$ 2 no período, o que deve melhorar o resultado da empresa, de acordo com seu presidente, Antonio Maciel Neto. A receita líquida da Suzano divulgada hoje ficou em R$ 1,038 bilhão de janeiro a março, 1,9% menor que no primeiro trimestre de 2011.
(Agência Estado)



Da redação - São Paulo / SP

Cafés do Brasil marcam presença em importante feira em Shangai
A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), por meio do projeto setorial de promoção de exportações realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), está participando da 13ª SIAL China – The Asian Food Marketplace, uma das maiores feiras asiáticas de alimentos e bebidas. O evento está sendo realizado no Internacional Expo Center, em Shangai e estará aberto ao público profissional até sexta-feira (11/05).
De acordo com Christian Santiago, promotor comercial do programa de exportação da ABIC, que está em Shangai, este é um evento muito importante para a prospecção de novos negócios para os cafés torrados em grão ou torrados e moídos do Brasil, tanto que é a segunda vez que a entidade participa. “As empresas mantêm contato direto com futuros compradores e ainda participam de rodadas de negócios, o que é extremamente vantajoso”.
Nesta edição, estão presentes duas empresas brasileiras: a Agrofood, de São Paulo, que comercializa o Café Machado e opera no mercado chinês há cinco anos, por meio de uma joint venture com uma empresa chinesa. De acordo com a gerente nacional de vendas da Agrofood, Olive Liu, a expectativa para essa feira é ampliar os negócios com os supermercados porque, atualmente, os principais clientes do Café Machado são os restaurantes e coffee shops. A indústria também aproveitou sua participação na feira para lançar dois novos produtos, que utilizam origens únicas em seus blends, entre eles Mogiana e Cerrado.
Outra empresa presente no SIAL China é a Café Bom Dia, de Minas Gerais, por meio de sua marca Café Tabom, lançada há dois anos justamente para atender a estes novos mercados. A expectativa da empresa é fazer novos contatos e ampliar a lista de potenciais clientes. (Fonte: Assessoria de Imprensa da ABIC - Tempo de Comunicação)
 

Nova Iorque / EUA
Coty aumenta proposta pela Avon para US$ 10,65 bilhões
A fabricante de cosméticos Coty aumentou a oferta para comprar a Avon, com o financiamento da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, e deu prazo até segunda-feira para a companhia de produtos de beleza começar a negociar.
A Coty, produtora da loção pós-barba Stetson e das fragrâncias de Beyoncé, aumentou a oferta em US$ 1,50, para US$ 24,75 por ação, ou US$ 10,65 bilhões, de acordo com uma carta que a Avon divulgou nesta quinta-feira.
Em abril, a Coty havia oferecido US$ 23,25 por ação pela Avon, cuja receita supera em duas vezes a sua própria.

A Avon, conhecida por seus célebres comerciais dos anos 50 e 60, rejeitou a oferta em abril, como havia feito com uma proposta anterior, alegando que a chegada de um novo presidente-executivo seria mais vantajosa do que a venda, em termos de valor.
Desta vez, a Avon disse que vai analisar a última oferta "no momento oportuno". "Não acho que eles aceitarão a oferta. Eles sabem que o preço ofertado é muito baixo", disse o analista Michael Bigger, fundador da empresa de negócios Bigger Capital, que controla ações da Avon. "Cosméticos são um ótimo negócio. A Avon merece ágio. Se dependesse de mim, eu exigiria o valor de US$ 28 por ações ou mais".
A Coty reiterou em sua carta ao conselho da Avon, datada de 9 de maio, que não será hostil.
A Avon, cujo lucro tem despencado e que enfrenta uma acusação de suborno nos EUA, pode ver sua ação ser derrubada caso a empresa ignore a Coty. "Ignorando a substituição do presidente-executivo, a ação da Avon provavelmente cairá a pouco menos de US$ 20", escreveu o analista Mark Astrachan, do Stifel Nicolaus, em nota.
Na carta, o presidente de conselho da Coty, Bart Becht, afirmou que entre as fontes de financiamento estão o acionista majoritário Joh. A. Benckiser, a BDT Capital Partners e alguns sócios e a Berkshire Hathaway. Segundo a Coty, o JPMorgan Securities financiaria a dívida. "A Coty não pode esperar muito, ela tem que seguir adiante com o próprio negócio", disse o analista Ali Dibadj, da Sanford C. Bernstein. "O risco é que o prazo é muito curto", acrescentou.

O financiamento - Enquanto a Coty disse anteriormente que tinha fortes fontes de financiamento, quinta-feira marcou o dia em que a Berkshire foi mencionada nominalmente pela primeira vez. O BDT Capital Partners, fundado pelo ex-acionista do Goldman Sachs e confidente de longa data de Warren Buffett Byron Trott, e o Joh. A. Benckiser foram citados desde o início.
Tudo indica a contratação de mais financiamento, advindo do principal acionista da Coty. Na quarta-feira, o JAB Holdings BV, que pertence à família Reimann, e que também é o acionista majoritário do Reckitt Benckiser, disse que pretendia vender cerca de 4,9% de sua fatia do grupo de bens de consumo britânico Reckitt para reduzir sua participação total a 10,4%. Um dos motivos fornecidos foi o investimento em novas oportunidades.
A Avon, maior vendedora direta de cosméticos, nomeou no mês passado a ex-executiva do Johnson & Johnson Sheri McCoy como sua presidente-executiva, substituindo Andrea Jung após 12 anos.
Sheri disse a investidores em seus primeiros pronunciamentos como presidente-executiva na semana passada que sua prioridade é estabilizar os negócios da Avon, aproximando-se de uma revisão completa dos empreendimentos da empresa.
A Coty disse nesta quinta-feira que estava disposta a aumentar ainda mais sua oferta, contanto que receba acesso aos documentos financeiros da Avon e, a partir deles, decida que uma proposta maior é devida.
Essa tarefa demoraria "algumas semanas", disse Becht na carta.
Na semana passada, a Avon divulgou resultados trimestrais fracos, incluindo uma forte queda em seu lucro. A Avon disse que conduzirá uma revisão meticulosa de seus negócios neste ano, mas a Coty disse que não pode ceder à Avon todo esse tempo. "Continuamos a acreditar que nossa proposta concederia valor atraente aos acionistas da Avon, relativamente a uma reviravolta de vários anos numa base individual", disse Becht na carta ao conselho da Avon.
As empresas se reuniram pela primeira vez para discutir o possível acordo em fevereiro, primeiramente explorando a possibilidade de a Avon comprar a Coty. Becht disse no mês passado que quando não houve oferta da Avon, a Coty fez uma proposta verbal, seguida de três cartas em março. A primeira oferta da Coty foi de US$ 22,25 por ação. (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ
Lucro da CSN cai 84,9% e fica em R$ 93 milhões
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou lucro líquido de R$ 93 milhões no primeiro trimestre deste ano, resultado que representa uma queda de 84,9% ante o mesmo período de 2011. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,113 bilhão de janeiro a março, queda de 27%. A margem Ebitda recuou 11 pontos porcentuais, para 29%. A receita líquida da companhia somou R$ 3,896 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2011. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - Belo Horizonte / MG
78ª ExpoZebu termina com faturamento de R$120 milhões
A 78ª ExpoZebu, maior feira de zebuínos do mundo, terminou hoje (10/05/12) com uma movimentação financeira estimada em R$ 120 milhões
A feira aconteceu de 28 de abril a 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Cerca de 100 empresas de vários segmentos participaram da exposição e negociaram em torno de R$71 milhões com a venda de produtos, como: veículos, troncos e balanças, sêmen, animais, embriões, roupas e acessórios, móveis, etc. Também houve comercialização de zebuínos em três shoppings de animais. Nos 40 leilões oficializados, o faturamento ficou em R$48.880.720,00, com a venda de 1.221 lotes. A média por lote confirmou a boa liquidez dos pregões, ficando em R$40.033,00, valor que supera a média de R$35.635,00, registrada no ano passado.
O animal mais caro da ExpoZebu foi a fêmea nelore Rani FIV da Java, cuja metade de sua posse foi vendida no leilão 28º Noite dos Campeões pelo valor de R$1.220.000,00. O segundo animal mais caro foi o clone Essência TE Guadalupe TN2, com 50% da posse vendida por R$740.000,00 no leilão Elo de Raça.
Várias raças tiveram pregões na ExpoZebu. Os valores comercializados por raça e o total de leilões foram: brahman (R$2.070.000,00 – 3 leilões), gir (R$14.834.780,00 – 16 leilões), guzerá (R$1.628.240,00 – 2 leilões), tabapuã (R$1.306.800,00 – 3 leilões), nelore (R$26.842.680,00 – 13 leilões) e sindi (R$656.400,00 – 1 leilão), além de jumentos e muares (R$1.541.820,00 - 2 leilões).

Público e visitantes internacionais – Este ano o número de visitantes estrangeiros superou o do ano passado. Visitaram a feira 380 pessoas contra 347 pessoas em 2011. Interessados na genética do zebu brasileiro, estrangeiros de 28 países foram recepcionados no Salão Internacional da ExpoZebu: África do Sul, Alemanha, Angola, Argentina, Austrália, Bolívia, Canadá, Colômbia, Congo, Costa Rica, Equador, Eslovênia, Estados Unidos, França, Guatemala, Haiti, Índia, Itália, México, Namíbia, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Sudão e Venezuela.
O número parcial do público geral da feira é de 217.176 pessoas, faltando computar os dados do último dia do evento. O dia de maior público foi 5 de maio, quando passaram 39.959 pessoas pelo Parque Fernando Costa.

Sustentabilidade – A ExpoZebu ampliou suas ações sustentáveis este ano, recolhendo toda a madeira utilizada na montagem de estandes para reciclagem. Além disso, houve recolhimento do óleo de cozinha dos bares e restaurantes para produção de produtos de limpeza, reaproveitamento de resíduos, uso racional da água e reciclagem do lixo.

Educação e cultura - Dez mil estudantes e idosos passaram pelo Parque Fernando Costa para participar dos projetos Zebu na Escola e Zebu UAI, para conhecerem as cadeias produtivas da carne e do leite e os projetos de sustentabilidade da pecuária. Na parte cultural, a mostra do Museu do Zebu deste ano trouxe como tema “A Índia de ontem e de Hoje”. Os visitantes também conferiram uma mostra fotográfica sobre o selecionador Cláudio Sabino Carvalho, falecido recentemente. Houve ainda o lançamento de mais uma sala do Museu Virtual da ABCZ. A Sala “Adalberto Rodrigues da Cunha” traz informações sobre os ex-presidentes e ex-diretores da ABCZ, com fotos e vídeos. (Fonte: Assessoria de Imprensa da ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu)
 

Da redação - São Paulo / SP
Produção de pintos de cotes recuou no primeiro trimestre de 2012
A exemplo do ocorrido em idêntico período de 2009, quando o setor foi profundamente envolvido pela crise econômica mundial, a produção brasileira de pintos de corte do primeiro trimestre de 2012 apresentou redução em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Mas enquanto há três anos o volume do trimestre apresentou queda de quase 6%, desta vez o recuo não foi além de 1%. De toda forma, os números divulgados pela APINCO apontam que a forte redução observada em janeiro de 2012 teve continuidade nos dois meses seguintes. Assim, a produção de fevereiro recuou quase 1% em relação a fevereiro de 2011, ficando em 469,2 milhões de pintos de corte. Já a redução de março foi superior a 5,00% e o volume produzido – 498,6 milhões de cabeças – caiu quase 10% em relação ao que foi registrado em dezembro/11, quando foi atingido o volume recorde de 550,2 milhões de pintos de corte.

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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação - São Paulo / SP
JAC não conseguirá exportar carros do Brasil em 3 anos
O presidente da JAC Motors no Brasil, Sergio Habib, disse que em cerca de três anos será praticamente impossível exportar carros produzidos no Brasil, devido aos altos custos. "Quando você exporta um carro, se você comprou peças no Brasil e pagou mais por elas, o mercado lá fora não vai pagar mais caro pelo seu carro por causa disso", afirmou o executivo, após participar de evento no Rio. Para Habib, as medidas adotadas pelo governo para proteger a indústria nacional de automóveis das importações, como o aumento de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros fabricados no exterior e as exigências de conteúdo nacional, encarecem o produto brasileiro.
Ele acredita que mecanismos desse tipo acabam criando uma reserva de mercado para os fornecedores locais, que, por conta disso, acabariam investindo pouco em inovação e redução de custos. "Quando você obriga os fabricantes a usarem peças e componentes nacionais, a tendência é esses produtores nacionais investirem menos em inovação e redução de custos, porque estão protegidos", argumentou o presidente da montadora chinesa no Brasil.
O financiamento - Habib ainda disse que o mercado de automóveis no Brasil parou de crescer nos quatro primeiros meses deste ano porque os bancos não estariam propensos a financiar. "O que fez com que, neste primeiro quadrimestre, o mercado parasse de crescer e caísse 3% no acumulado é o fato de os bancos não estarem fazendo financiamento sem entrada e praticamente não existe 60 meses", disse.
Segundo ele, os bancos estão mais cautelosos, pois houve aumento da inadimplência. O executivo defendeu a redução das burocracias no processo de retomada dos veículos em caso de inadimplência, para permitir uma redução dos juros. Habib ressaltou que o que mais influencia a decisão de compra dos consumidores não são os juros, mas o valor das parcelas, que ficam mais baixas quanto maior for o prazo do financiamento.
O presidente da montadora chinesa no Brasil, que hoje vende apenas importados no País, disse que a empresa revisou o volume de vendas no País para este ano de 45 mil carros para 30 mil, ante 25 mil em 2011. Ele não vê espaço para crescimento das vendas no País até o início da operação da fábrica na Bahia, previsto para o fim de 2014.
De acordo com Habib, a revisão não foi resultado da desaceleração do mercado, mas do peso do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) sobre produtos importados. "Com o super IPI que temos que pagar, nós perdemos competitividade. Temos menos verba em publicidade e menos mobilidade em preço", disse.

São Paulo / SP
Setor automotivo enfrenta pausas na produção
Metalúrgicos da Volvo recusaram proposta de reajuste e ameaçam entrar em greve em 48 horas. A fábrica da montadora, sediada em Curitiba, tem cerca de 4 mil funcionários. O movimento se segue a uma paralisação de 24 horas na General Motors de Gravataí/RS, encerrado ontem com acordo.
Nos próximos dois meses, há negociações em várias montadoras, num momento em que as empresas estudam pausas na produção para reduzir os altos estoques.
A Volkswagen adotou jornada de quatro dias e cortou dois sábados extras. Em Taubaté, a fábrica tem pausa agendada para amanhã e para o sábado, dia 19/5. Em São Carlos, haverá pausa amanhã, e o sábado extra programado para o dia 12 também foi afetado, segundo o sindicato.
A Fiat cogitou, mas não levará adiante, a concessão de férias coletivas a 2 mil operários em Betim/MG.
Com 800 unidades produzidas ao dia, a unidade da GM de São José dos Campos vai no caminho inverso: negocia um terceiro turno. A MAN, de caminhões, estuda parar por 15 dias em junho. A Scania negocia paradas, em datas não definidas. Na Ford, a fabricação foi paralisada e retornará na semana que vem. Ainda neste ano, cada operário ficará 40 dias em casa. A Mercedes-Benz, por sua vez, colocou 480 trabalhadores em licença remunerada por 30 dias. (Agência Folha)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
Feira de supermercados gera R$ 5 bilhões em negócios
A 28º edição da feira da Apas (Associação Paulista de Supermercados), que terminou há pouco em São Paulo, gerou negócios no valor aproximado de R$ 5 bilhões durante os quatro dias de evento. Os cálculos foram feitos através de balanços diários, informados pelos expositores, e incluem também vendas que deverão ser concretizadas após a exposição. A feira recebeu 70 mil visitantes, na maioria empresários e executivos do setor, que representam 9,8 mil empresas ligadas ao varejo.
A feira correspondeu às expectativas”, diz Martim Bueno, sócio-diretor da Big Brand Brasil, expositora do evento. A empresa, que começou vendendo as cestas básicas da marca CBA e hoje fabrica e fornece ao varejo os produtos, participou pela décima vez da feira. “Nos últimos três anos, deixou de ser uma celebração do setor e virou uma feira de negócios”, diz. Nos quatro dias de exposição, Martim calcula ter fechado vendas num valor equivalente a metade do faturamento de um mês regular. “Entre nossos compradores, 95% estão na feira, então temos que vir.”
Para novatos da Apas, o evento também se mostrou importante. “Falei para nosso presidente que precisamos ir a todas as feiras do tipo, porque foi muito eficiente para mostrar nosso produto ao mercado”, afirma João Toledo, diretor da Freevo. A empresa lançou seu produto em janeiro – um cartão pré-pago para fidelizar clientes de varejo – e veio ao evento fazer contatos. “Vimos muitos supermercados médios interessados.”
Os portugueses da Concept Bags, fabricantes de sacolas reutilizáveis, também vieram ao evento pela primeira vez e acharam o balanço positivo. “Foi como esperávamos, iniciamos muitas negociações que se seguirão após a feira”, diz Tiago Macambira, gerente da empresa. “Tanta gente veio ao estande que não almocei até agora”, disse, perto das 17h.
O evento surpreendeu positivamente quem lida com compras e vendas internacionais. “Ano passado, começaram a vir estrangeiros comprar produtos, mas neste ano notei que também havia muitos produtores de matérias primas que vieram para cá vender”, diz Rafael Jordani, gerente de comércio exterior da Ebba, empresa recifense dona das marcas Maguary e DaFruta. “Para nós, é importante ter essas novas alternativas de fornecimento. Além dos latino-americanos, que sempre vêm, encontrei também executivos da Inglaterra e Austrália, o que me surpreendeu”, afirma Jordani, que classifica o balanço do evento como “muito bom”. A feira, organizada pela Associação Paulista de Supermercados, acontece anualmente em São Paulo e é a maior do País e uma das maiores do mundo no segmento.


Da redação - São Paulo / SP
Varejo prevê vendas de novo iPad mais fortes que as de versões anteriores
As vendas do novo iPad, que começam à meia-noite de hoje, dia 11/5, na internet e a partir das 9h nas lojas físicas, devem superar o volume comercializado nos lançamentos das versões anteriores do tablet da Apple.
O preço, pouco mais barato que a versão anterior do aparelho, e a proximidade do lançamento com o Dia das Mães, data importante para o comércio, fizeram varejistas aumentar as expectativas sobre o desempenho das vendas nos primeiros dias.
Na rede de supermercados Extra, de sexta-feira a domingo, a previsão é vender 30% a mais que em toda a semana anterior ao Natal do ano passado, data mais representativa em vendas para a companhia. Na Fnac, estimam-se vendas 30% maiores que no lançamento do iPad 2, em maio do ano passado.
A TIM, única operadora até agora a confirmar as vendas a partir de sexta-feira, vai oferecer modelos a partir de R$ 1.560, cerca de R$ 100 a menos que a geração anterior do tablet em seu lançamento. A versão mais barata é de 16 Gbytes e tem tecnologia Wi-Fi e 3G, mas não inclui plano de dados da operadora. Diferentemente dos anos anteriores, as principais redes de varejo optaram por não abrir as lojas à meia-noite - apenas as lojas virtuais vão iniciar as vendas na madrugada. Algumas unidades das redes Fnac, iPlace e Fast Shop abrirão uma hora mais cedo na sexta-feira, a partir das 9h.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
CEO do Yahoo se desculpa por mentir em currículo
O conselho do Yahoo se no início desta semana, para discutir o caso do CEO Scott Thompson, que mentiu sobre uma suposta graduação em Ciências da Computação em seu currículo. De acordo com a Reuters, Thompson escreveu um e-mail de desculpas neste mesmo dia, endereçado a todos os funcionários da empresa. “Eu quero que vocês saibam o quanto eu me arrependo que esse problema tenha afetado a companhia e todos vocês”, escreveu em seu primeiro longo memorando desde que as acusações foram divulgadas, em 3 de maio. “Temos trabalhado muito duro para que a empresa vá para frente e isso teve o efeito oposto. Eu assumo total responsabilidade pelo ocorrido, e quero pedir desculpas a todos vocês.”
O CEO também deixou claro que respeitará os planos do conselho na condução de uma revisão completa e independente. “Minha esperança é que o assunto seja resolvido o mais rápido possível", disse. “Mas enquanto isso temos muito trabalho a fazer.”
O sócio ativista Daniel Loeb, que lidera o fundo de investimento Third Point, foi quem acusou Thompson de florear o currículo, escrevendo para a Securities and Exchange Commission. Loeb está em campanha para que o Yahoo nomeie os candidatos que ele propôs ao conselho de administração, incluindo ele próprio, um movimento de oposição a Thompson, que possui seus próprios candidatos. (Agência IDG Now!)


Nova Iorque / EUA
BYOD resgata conceito de controle de acesso à rede
O crescimento do movimento BYOD (do inglês Bring Your Own Device), que permite que funcionários levam dispositivos móveis pessoais para o ambiente corporativo, promete reativar o NAC (Network-Acess Control) ou controle de rede de acesso baseado em políticas de segurança que surgiu há dez anos, mas que não pegou porque os sistemas de gerenciamento dos terminais não estavam tão avançados.
Na visão do Gartner o fenômeno (BYOD), com disseminação de iPads, iPhones e smartphones Android para fins comerciais, vai estimular o renascimento do NAC. Segundo a consultoria, o momento é ideal para o resurgimento desse conceito por causa da necessidade de abraçar a consumerização com medidas de segurança.
Quando o NAC surgiu lá atrás, ele deveria ser amplamente adotado pelos empregados e visitantes cada vez que precisassem acessar à rede corporativa. Seu papel verificar se o equipamento do usuário estava protegido e checar se antivírus e patches de segurança estavam atualizadados antes permitir entrada no ambiente. Mas apesar de ter se apresentado como um tecnologia respeitada, o conceito não ganhou muita adesão.
Lawrence Orans, analista do Gartner lembra que a primeira onda do NAC começou há cerca de 10 anos, com aprovação modesta, principalmente por instituições financeiras e universidades para garantir a segurança de sistemas críticos. Agora o NAC promete deslanchar casado com outra sigla que está se tornando conhecida no mundo corporativo: Mobile Device Managment (MDM), que é o gereciamento de dispositivos móveis dentro das companhias.
Orans afirma que o NAC está recebendo uma segunda chance, pegando uma carona em BYOD. Ele acredita que desta vez o conceito vai ganhar popularidade por causa do aumento do movimento sem volta da consumerização e que aumenta das exigências de segurança dos dispositivos móveis.
A indústria de software aposta nessa tendência. Prova disso foi o anúncio esta semana da primeira integradora de NAC/MDM que é a FiberLink, que vai prover o gerenciamento de dispositivos na nuvem em parceria com a ForeScout, baseadas nas duas tecnologias.
De acordo com Scott Gordon, vice-presidente de marketing mundial da ForeScout, qualquer pessoa com a solução MDM FiberLink será capaz de exercer controles NAC para a Apple iOS ou dispositivos Android da Google.
A consultoria Ovum estima existir autualmente cerca de 70 fornecedores de soluções de MDM de diferentes tipos que estão olhando para NAC. A união das duas tecnologias oferece algumas vantagens, diz Orans, pois permite que gerentes de TI estabeleçam políticas de controles para BYOD.
A FiberLink e ForeScout afirmam que sua abordagem para BYOD permite uma política de que isola os dispositivos de propriedade pessoal em uma zona de acesso restrito, onde os usuários podem acessar um conjunto de dados e aplicativos de forma segura.
Os funcionários podem encontrar vantagens nos controles NAC/MDM, completa Neil Florio, vice-presidente de marketing da FiberLink. Ambos permitem a configurações de privacidade. "Hoje os empregados têm medo de que a gestão de dispositivos permita visualizar informações pessoais de seus aparehos. Mas uma organização de TI pode estabelecer políticas de não olhar para os dados pessoais”, afirma. (Agência Network World)


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TELECOM


Brasília / DF

Anatel recebe pedido de alterações do edital de 4G
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta quinta-feira que recebeu pedidos de alterações no edital do leilão de telefonia móvel de quarta-geração (4G), previsto para junho. Segundo a Anatel, os pedidos foram apresentado por TIM, OI, Vivo, Claro e uma empresa sueca.
Mais cedo, a agência reguladora havia informado que tratavam-se de pedidos de impugnação do edital. Depois, porém, a Anatel esclareceu que os pedidos incluem sugestões, alterações e impugnações de itens do edital, mas não de sua totalidade. A Oi, por exemplo, informou por meio de sua assessoria de imprensa que sugeriu que os nomes das empresas que não vão disputar os lotes da banda P e das bandas T e U sejam divulgados sete dias antes da entrega das propostas. Segundo a empresa, a medida visa "aperfeiçoar" o processo. A agência terá até o dia 5 de junho para se manifestar sobre os pedidos. O leilão motivou ainda questionamentos dos EUA e da União Europeia ao Brasil na Organização Mundial do Comércio, na semana passada.
(Agência Reuters)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - Porto Alegre / RS
Novotel Porto Alegre Três Figueiras investe R$ 2 milhões em reforma
O Novotel Porto Alegre Três Figueiras anuncia investimentos de R$ 2 milhões para reforma e modernização de suas instalações. As obras tiveram início em janeiro iniciando pelo restaurante, bar e Centro de Eventos, áreas sociais, In Balance – espaço dedicado para os hóspedes, que buscam realizar uma atividade física ou relaxamento e todos os apartamentos. A previsão de conclusão é ainda para o primeiro semestre deste ano. A reforma contempla a modernização dos apartamentos com a troca de carpetes por pisos vinílicos antialérgicos, todos os colchões e enxovais, iluminação, decoração, móveis e TVs de LCD, além de muitas novidades visando oferecer maior conforto aos hóspedes e clientes.
A entrevista coletiva realizada ontem, dia 10/5, nas dependências do hotel, contou com a participação do diretor de operações da marca Novotel para América Latina, Bernd Hofmann. Segundo ele “a reforma do Novotel Porto Alegre Figueiras contempla um momento importante para a unidade, que completa 10 anos de atividades, e reforça a estratégia da marca em renovar suas unidades no Brasil, projeto que já se iniciou em outras praças, com o objetivo de manter a qualidade e tradição da marca Novotel frente aos concorrentes e continuar a ser uma das maiores referencias do setor, oferecendo um produto que atenda cada vez mais as necessidades do seu cliente, seja a viagens de lazer como a negócios”, destaca o executivo.
Para o gerente geral do Novotel Porto Alegre Três Figueiras, Alexandre Facchini, a intenção é também oferecer todas as condições necessárias para atender as exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA) para a Copa do Mundo. O Novotel integra a lista dos estabelecimentos indicados pela instituição para hospedagem durante o evento. “Outro objetivo da reforma é alinhar o Novotel com o novo padrão da marca, visando oferecer modernidade e maior comodidade aos hóspedes”, lembra Facchini.


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP
Navio irá sediar empresas sem visto nos EUA
A Blueseed, uma start-up americana sediada em Sunnyvale, pretende ancorar um navio na costa da Califórnia, nos Estados Unidos, com o objetivo de ser uma sede para empresários estrangeiros que não conseguiram visto para permanecer no país. (LEIA na íntegra)





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