Edição 673 | Ano IV

Brasília / DF
CNI estima em apenas 3% crescimento da economia em 2012
 
Para a indústria, a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2012 será de apenas 3%. Segundo a projeção da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada ontem, dia 12/4, o ano se iniciou sem qualquer sinal de recuperação da estagnação do segundo semestre de 2011. A estimativa continua abaixo da previsão oficial de 4,5% do ministério da Fazenda, que estima um crescimento de 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano, da estimativa do Banco Central de crescimento de 3,5% e da estimativa do mercado financeiro, que prevê um aumento de 2,3% no PIB.
Segundo o economista da CNI, Flávio Castelo Branco, a previsão de crescimento do PIB não leva em consideração o pacote de medidas lançado semana passada pela presidente Dilma Rousseff.
"O pacote não tem efeito pra trás. As primeiras medidas de desoneração da folha [lançadas no ano passado] só tiveram efeito a partir dos primeiros meses desse ano. Parte dos efeitos do lançamento do plano vão começar a mostrar resultados agora. Essas medidas adicionais de abril só terão efeito no futuro, temos defasagem até que entrem em vigor, o efeito prático para o ano de 2012 termina sendo reduzido e pode se materializar só no segundo semestre deste ano", explicou. O estudo prevê também que a atividade industrial ficará perto da estabilidade no primeiro semestre do ano. O PIB industrial deve crescer em torno de 2% em 2012.
Segundo a CNI, nos últimos oito anos, apenas em 2004 e em 2010 a indústria liderou o crescimento da economia, nos demais anos o resultado do PIB industrial tem sido inferior ao do PIB total, por isso o fraco desempenho da economia e a perda da participação do setor no crescimento. "Se o Brasil quer crescer com taxas robustas a indústria tem que se fazer presente e crescer mais que o PIB. A indústria de transformação puxa o crescimento", afirmou o economista.
A projeção para indústria é bem menor do que a estimativa feita em dezembro do ano passado pelo presidente da CNI, Robson Braga. Na época, acreditava-se que o crescimento em 2012 seria de 2,8%. A inlfação - A previsão da CNI é de que a inflação deve desacelerar neste ano. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), utilizado como referência no sistema de metas de inflação do governo, deve ficar em 5%, segundo a instituição.
Em dezembro, a estimativa era de 5,2%. A meta central do governo é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Com a queda da inflação, segundo a CNI, deve ocorrer também uma queda na taxa de juros ao longo de 2012. A estimativa é de que os juros cheguem ao patamar de 9%. (Agência Folha)


Paris / França
Europeus prometem reagir a barreiras ao vinho estrangeiro no Brasil
Os produtores de vinhos europeus consideram que a eventual adoção, pelo governo brasileiro, de medidas de salvaguarda ao produto nacional seria "inaceitável" e afirmam que farão "tudo" para proteger os interesses comerciais das vinícolas do continente. O governo brasileiro estuda a possibilidade de aumentar os impostos de importação de vinhos (que têm atualmente alíquota de 27%) ou limitar sua entrada no país por meio de cotas. A possível adoção da medida "é totalmente injustificável", disse à BBC Brasil José Ramón Fernandez, secretário-geral do Comitê Europeu das Empresas de Vinho (CEEV), que diz representar 90% das exportações europeias da bebida. "Estamos em contato com as autoridades europeias e faremos todo o necessário para impedir que o Brasil adote ações protecionistas", completa.
A Secretaria de Comércio Exterior abriu, em 15 de março, uma investigação para avaliar se o vinho brasileiro estaria ameaçado pela concorrência dos importados, que se tornaram mais competitivos com a valorização do real.
"O Brasil precisa ser sério e pensar duas vezes se deseja construir relações sérias com seus parceiros comerciais", diz o representante do CEEV, se referindo às negociações - que existem há anos-- para a criação de uma área de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

No Mercosul - Caso aplicadas, as medidas de salvaguarda do setor não afetariam os países do Mercosul por conta de acordos firmados, afirma o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o Chile continua na liderança no ranking dos maiores exportadores da bebida ao Brasil, com 26,7 milhões de litros vendidos em 2011. O Chile e a Argentina (com 17,7 milhões de litros) representam sozinhos mais da metade do mercado de vinhos importados vendidos no Brasil em 2011, que foi de 77,6 milhões de litros.

Na Europa - Os produtores europeus, que também têm uma participação expressiva nas vendas de vinhos no Brasil, seriam os principais penalizados pela eventual medida. Itália, Portugal, França e Espanha estão, respectivamente, no terceiro ao sexto lugar no ranking dos principais países exportadores de vinhos estrangeiros para o Brasil, segundo a Ibravin.
A Itália exportou 13,1 milhões de litros de vinho ao Brasil em 2011. Portugal totalizou 8,6 milhões de litros, com aumento de 6,2% no volume no ano passado. Já a França e a Espanha tiveram um crescimento significativo em termos de volume em 2011: as vendas de vinhos franceses, que totalizaram 5,1 milhões de litros, aumentaram 20,4% e, a dos espanhóis (2,8 milhões de litros), subiram 31,7%, diz a Ibravin.

Na França - Os vinhos franceses, considerados mais prestigiosos, são os mais caros do mercado brasileiro, diz um estudo do Comitê Europeu do Vinho.
Em termos de faturamento, as vendas de vinhos franceses no Brasil, incluindo champanhes e outros espumantes, cresceram 161% entre 2002 e 2011, afirma Benoît Stenne, diretor-adjunto da Federação de Exportadores de Vinhos e Destilados (FEVS, na sigla em francês). As vendas de vinhos franceses (incluindo champanhes) passaram de 14,2 milhões de euros em 2002 para 37,2 milhões de euros no ano passado, segundo a federação.
O mercado brasileiro ainda é minúsculo na comparação com as vendas globais de vinhos franceses (é apenas o 29° mercado do produto) mas "há um grande interesse das vinícolas da França em relação ao Brasil", afirma Stenne.
O porta-voz da entidade ressalta que o Brasil "é um dos países que registram maior crescimento nas vendas nos últimos anos".
As medidas em estudo pelo governo provocaram reações também no Brasil, com propostas de boicote ao vinho nacional para protestar contra as eventuais salvaguardas aos importados. (Agência BBC Brasil)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IBRE divulga nova ponderação do IPC-3i
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada em 2008/2009 pelo IBGE permitiu a atualização da estrutura de ponderação do Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) da FGV. Os novos pesos têm data base em janeiro de 2009, ponto médio do período de aplicação da POF, mas foram atualizados de acordo com as variações de preços até fevereiro de 2012, quando entraram em vigor.
O IPC-3i é calculado a partir da estrutura orçamentária de famílias compostas por, pelo menos, 50% de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos de idade, cuja renda esteja no intervalo de 1 a 33 salários mínimos mensais. O limite de 60 anos foi definido com base no Estatuto do Idoso.
Índices de inflação voltados para grupos sociais específicos – como o IPC-3i – permitem observar os efeitos do comportamento dos preços no padrão de consumo de diferentes configurações de famílias, funcionando como um sistema de referência para a execução de políticas sociais, principalmente, nas áreas de saúde e previdência.
A cesta final de produtos e serviços do IPC-3i possui arquitetura semelhante à utilizada pelo IPC-Br da FGV. A estrutura de consumo está decomposta em 8 grupos, 25 subgrupos, 85 itens e 289 subitens. Já o IPC-Br tem 49 subitens a mais. Nos níveis hierárquicos superiores, os números são os mesmos.
Contudo, as diferenças mais importantes estão nas ponderações utilizadas nas cestas de consumo do IPC-3i e IPC-Br. Essas diferenças podem ser percebidas através da estrutura de ponderação dos indicadores, que revelam onde as despesas realizadas por estas unidades familiares estão mais concentradas. A tabela a seguir apresenta o peso das oito classes de despesa da estrutura do IPC-3i e do IPC-Br.
Em três das oito classes de despesa componentes do IPC-3i os pesos são maiores que no IPC-Br. São elas: Saúde e Cuidados Pessoais (18,39% contra 11,43%, respectivamente); despesas com Habitação (30,33% contra 25,32%) e despesas com Comunicação (6,06% contra 5,80%). Na primeira classe de despesa, a POF permitiu fazer conexões com a estrutura de consumo dos medicamentos por classe terapêutica. Comparando-se as famílias que tem pelo menos 50% de idosos com a população total, observa-se que os remédios mais importantes para famílias com idosos são: vasodilatador para pressão arterial (2,80% contra 0,81%), remédio para diabete (0,50% contra 0,17%) e antiinflamatório e antibiótico (0,61% contra 0,35%).
Na segunda classe de despesa, chama a atenção o maior comprometimento das famílias com idosos para o gasto com empregados domésticos (4,91% contra 2,77%). Por fim, no grupo Comunicação, a maior diferença está na tarifa de telefonia fixa (3,06% contra 1,95%).
Para as cinco outras classes de despesa componentes do IPC-3i, os pesos são menores que no IPC-Br. No grupo Alimentação (18,08% conta 22,37%), a principal diferença está no comprometimento do orçamento com alimentação fora de casa (5,10% contra 8,50%); Transportes (16,00% contra 19,15%), refletindo a menor demanda e o passe livre do idoso, Educação, Leitura e Recreação (4,80% contra 7,37%), cuja principal diferença de composição esta no subgrupo educação, pois a despesa com ensino privado (1,34% contra 3,87%) é inferior nessa faixa etária. Já no caso dos subgrupos  Leitura (0,56% contra 0,36%) e Recreação (2,89% para 3,15%), os resultados foram semelhantes, apesar das meias entradas nas salas de cinema e de teatro (0,34% contra 0,29%); Vestuário (5,89% contra 4,14%), reflete a menor despesa de famílias com idosos com roupas (2,53% contra 3,77%) e calçados (0,94% para 1,42%) e Despesas Diversas (2,67% para 2,21%), reflete a menor despesa com fumo e loterias (0,94% contra 1,18%).


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)
Nova Iorque / EUA
Google alcança receita prevista e desdobra ações
O Google anunciou planos ontem dia 12/4, de fazer um desdobramento de ações. O anúncio aconteceu após a maior companhia do mundo de busca na Internet ter divulgado uma receita para o primeiro trimestre em linha com as estimativas das Bolsas americanas. As ações do Google, que fecharam o pregão regular a US$ 651,01, subiam para US$ 655 após o fechamento dos mercados.
O Google disse que o Conselho de Administração aprovou um dividendo em ações que provocará um desdobramento na proporção de dois por um, preservando a estrutura de controle e corporativa.
O anúncio surge no momento em que o co-fundador da companhia Larry Page completa um ano do retorno ao cargo de presidente-executivo.
A receita líquida, que exclui as taxas paga a websites parceiros, totalizou US$ 8,14 bilhões nos três meses encerrados em março, comparados com os US$ 6,54 bilhões obtidos um ano antes. Os analistas estimavam receita de US$ 8,15 bilhões.
O lucro líquido do Google foi de US$ 2,89 bilhões, ou US$ 8,75 por ação. No ano passado, quando o Google pagou uma multa de US$ 500 para resolver uma investigação do governo sobre suas práticas de publicidade, o lucro líquido foi de US$ 1,8 bilhão ou US$ 5,51 por ação. Desde que retomou as rédeas do negócio há um ano, Page cortou projetos externos, lançou um serviço de rede social para competir com o Facebook e assinou um contrato de US$ 12,5 bilhões para adquirir a fabricante de telefones Motorola Mobility.



HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia diminuem ganhos após dados de PIB chinês
As bolsas de valores da Ásia interromperam ganhos iniciais nesta sexta-feira, dia 13/4, após o crescimento da China no primeiro trimestre vir abaixo das expectativas, mas o resultado de uma venda de dívida soberana na Itália melhor do que o esperado ajudou os investidores a manter algum apetite por risco.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,09% às 7h44 (horário de Brasília), abaixo do aumento de 1,3% registrado antes da divulgação dos dados chineses, caminhando para encerrar a semana estável.
- O índice Nikkei da bolsa de Tóquio chegou a subir 1,6%, mas recuou e encerrou com ganhos de 1,19%.
- A bolsa de Hong Kong subiu 1,84 por cento.
- A Bolsa de Cingapura ganhou 0,33%.
- A bolsa de Taiwan teve alta de 1,64%.
- O índice referencial de Xangai expandiu 0,35%.
- O mercado em Seul avançou 1,12%.
Análise - A taxa anual de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da China desacelerou para 8,1% no primeiro trimestre, ante 8,9% no trimestre anterior, abaixo da previsão de 8,3 por cento e no ritmo mais fraco em quase três anos. "Nós estamos levemente decepcionados", disse o economista do Daiwa em Hong Kong, Kevin Lai. "Nós ainda acreditamos que deve haver mais afrouxamento das políticas para impulsionar o crescimento doméstico e ofuscar a fraqueza das exportações", disse Lai. Ele acrescentou que a desaceleração da China acima da esperada é "um indicador de que o governo está preparado para fornecer mais apoio monetário a fim de mostrar que pelo menos a economia está a caminho de um pouso suave".


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa sobe após três quedas seguidas
A Bolsa brasileira interrompeu a sequência de três quedas seguidas com forte valorização no pregão de ontem dia 13/4. O movimento de alta foi influenciado por dados positivos da China.
- O Ibovespa subiu 2,88%, a 63.058 pontos, diminuindo a perda acumulada na semana para 0,99%.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 8,22 bilhões.
- O dólar comercial perdeu 0,27% do valor e fechou o dia valendo R$ 1,830.
Análise 1 - Na China, os empréstimos bancários superaram as estimativas e subiram para US$ 160,1 bilhões em março. A alta dos empréstimos foi a maior extensão mensal de crédito desde janeiro de 2011.
"Tivemos um ciclo de notícias negativas e de repente ontem as bolsas se recuperaram, menos a nossa. As notícias que vieram hoje, como os empréstimos na China, animaram as bolsas, e a Bovespa [Bolsa de Valores de São Paulo], como caiu mais forte que as outras, hoje subiu mais", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.
"Mas o que vai mandar na semana são os dados da China que saem nesta noite", ressaltou, referindo-se ao resultado da produção industrial do país em março, além de vendas no varejo e PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre.

Análise 2 - Entre as ações do Ibovespa, a preferencial da Vale subiu 6,07%, a R$ 42,80, enquanto a ordinária avançou 6,35%, a R$ 43,86.
A preferencial da Petrobras teve ganho de 3,09%, a R$ 22,01. OGX subiu 5,49%, a R$ 14,02.
PDG Realty, que ficou entre as maiores quedas nos últimos dias, subiu 6,36%, a R$ 5,35, e foi a líder de valorização no Ibovespa.
Na outra ponta, a ação ordinária da Usiminas caiu 5,32%, a R$ 16,90 reais, após o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) ter proibido na véspera a CNS (Companhia Siderúrgica Nacional) de comprar mais ações da empresa. Cosan teve baixa de 3,28%, a R$ 32,40. A empresa confirmou que negocia com o BG Group uma participação que a britânica detém na distribuidora de gás de São Paulo Comgás.


Nova Iorque / EUA

Bolsas americanas fecham em alta impulsionadas por commodities
As Bolsas dos EUA tiveram um segundo dia de ganhos sólidos nos pregões de ontem, dia 12/4, lideradas por ações dos setores de matérias-primas e de energia.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, avançou 1,41%, para 12.986 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,38%, para 1.387 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,30%, para 3.055 pontos.
Rumores sobre possíveis dados fortes de crescimento da China, que serão divulgados hoje, dia 13/4, ajudaram a dissolver algumas das preocupações que atingiram os mercados financeiros durante a série de cinco dias de perdas.
Análise - Ações ligadas a matérias-primas lideraram os ganhos em meio a uma alta dos preços de commodities. O índice do setor de matérias-primas do S&P 500 saltou 2,80%. O papel da U.S. Steel ganhou 7,50%, para US$ 29,36.
A ação da Freeport-McMoRan Copper & Gold teve valorização de 5,90%, para US$ 37,89, e o índice de ações de mineradoras de ouro e prata avançou 3,70%.
"O crescimento da China tem importância crítica para a recuperação mundial, e agora parece provável que a desaceleração não seja tão dramática como se temia anteriormente", disse o administrador-sênior de finanças do American Century Investments, Richard Weiss. A recuperação levou o S&P 500 de volta a um nível acima da média dos últimos 50 dias. Esse é um sinal de que operadores podem ver o recente recuo de mais de 4% como oportunidade de acompanhar os ganhos do índice. O S&P 500 tem alta acumulada de mais de 10% no ano.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem com rumores sobre PIB da China
As principais Bolsas europeias atingiram nos pregões de ontem, dia 12/4, a maior alta da semana. O movimento positivo foi liderado por papéis de mineradoras e pela expectativa de que o PIB (Produto Interno Bruto) da China possa surpreender o mercado positivamente nesta sexta-feira (13).
- O índice europeu de ações fechou em alta de 1,01%, para 1.044 pontos, próximo da máxima da sessão de 1.046 e atingiu o maior nível de fechamento desde 5 de abril.
- Na Bolsa de Londres, o índice Financial Times subiu 1,34%, a 5.710 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,03%, para 6.743 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 cresceu 0,99%, a 3.269 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib valorizou-se 1,23%, para 14.869 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 perdeu 0,75%, a 7.520 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 cedeu 0,97%, para 5.257 pontos.
Análise - "Há boatos sobre os números do PIB da China que serão divulgados amanhã. Há rumores de 9% ante previsão de 8,40%", disse um operador.
Analistas esperam um crescimento de 8,3% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior. Em uma base trimestral, espera-se que o crescimento desacelere para 1,6% ante 2,0% visto no quarto trimestre do ano passado. Alguns operadores, no entanto, reconheceram que pode essa tônica positiva pode ter vida curta. Há temores deu que a economia da China possa estar se encaminhando para uma forte desaceleração após números robustos de inflação. "Você quase sente que pode ser um pouco cobertura de posições com o rumor, em vez de uma reviravolta de fato do mercado. Há muitos pontos de interrogação em volta disso", afirmou um operador de Londres.



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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Eurofarma prevê aquisição no México em 2013
O laboratório brasileiro Eurofarma prevê realizar uma aquisição no México em 2013, um bilhete de entrada para o segundo mercado farmacêutico da América Latina. A medida é parte da estratégia agressiva do laboratório de regionalização em busca de escala, afirmou nesta quinta-feira um executivo da empresa. A quinta maior farmacêutica do Brasil colocou um pé na Colômbia neste mês, com a compra de uma fábrica da Schering Plough, uma subsidiária local da Merck.
A Eurofarma, especializada em produtos de prescrição médica e genéricos, adquiriu nos últimos anos ativos na Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai. "Já temos algumas empresas identificadas no México e estamos conversando com elas", disse à Reuters o diretor de exportações da Europfarma, Wesley Pontes. "Talvez iniciaremos neste ano a fase de due diligence [investigação antes de aquisições] e as auditorias, mas a conclusão do negócio ocorrerá em 2013", adicionou.
Pontes não revelou os nomes das empresas com que está em negociação, mas disse que a Eurofarma busca um laboratório de tamanho médio, com um bom portfólio de marcas e bem posicionado no segmento de prescrição médica. O valor do negócio deve ficar entre US$ 20 milhões e US$ 40 milhões.
O executivo afirmou que a Eurofarma continuará com sua estratégia de aquisições na América Latina para abrir novos mercados para sua carteira de 300 produtos. "Estamos comprando um bilhete de entrada para estes mercados, porque acreditamos que a estratégia da Eurofarma no Brasil pode ser replicada nestes países e isso nos permitiria crescer rapidamente", adicionou.
A Eurofarma espera encerrar 2012 com vendas de R$ 1,9 bilhão (US$ 1,044 bilhão), cerca de 20% acima de 2011. O Brasil, um dos mercados farmacêuticos de crescimento mais acelerado do mundo, seguirá sendo o principal negócio da Eurofarma. Mas a empresa espera gerar 30 por cento de sua receita no exterior em 2020, ante menos de 10% atualmente.
Pontes disse que a Eurofarma deve realizar em 2013 a construção de uma fábrica na Argente para atender a demanda do país e também para exportações. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Valor da Produção de lavouras para 2012 é de R$ 218,63 bilhões
O Valor Bruto da Produção (VBP), que é a soma do valor das principais lavouras do país, está estimado em R$ 218,63 bilhões em 2012, segundo cálculo da Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa divulgados nesta quinta-feira (12). Os dados são obtidos com base nos resultados verificados no mês de março. No ano passado, o VBP foi de R$ 213,36 bilhões.
O resultado, na avaliação do coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, ainda reflete os efeitos das quedas de safra devido às secas em algumas regiões brasileiras, principalmente no Sul do país. Na estimativa de fevereiro, esperava-se um aumento no valor da produção de 5% para esse ano. Segundo Gasques, o aumento previsto do V BP é de 2,5%, abaixo, portanto, da estimativa feita no mês passado. “Como esses percentuais são revisados mensalmente, ainda é cedo para se ter uma previsão mais apurada para o valor de 2012, podendo ter alterações no curso”, destacou.
Os produtos que lideram o aumento do valor são algodão (27,2%); batata inglesa (156,7%); cana-de-açúcar (20%) e milho (14,5%). A liderança desses itens leva em conta os preços favoráveis e os melhores níveis de produção. Em percentuais menores de aumento no valor, aparecem a banana, o café, a cebola, e o tomate.
Gasques chamou atenção nas projeções desse mês que pela primeira vez ao logo da série (o estudo é feito desde 1997), o valor da produção da cana-de-açúcar de R$ 46,85 bilhões foi superior ao valor da soja, R$ 46,13 bilhões. O resultado reflete, segundo ele, os efeitos da seca sobre a produção de soja no Sul do país e também a tendência persistente de aumento do valor da produção de cana ao longo dos anos analisados. Numa relação de dezoito produtos, dez vêm apresentando tendência de redução de valor da produção neste ano. As maiores reduções foram verificadas no arroz (13,6%); cacau (32,4%); fumo (28,8%); laranja (14,4%); soja (15%); trigo (16,5%) e uva (22,6%).
Regionalmente, o valor da produção teve aumento no Norte (9,9%), Nordeste (31,79%) e Sudeste (14%). Em contrapartida, no Sul houve retração de 18,21% do valor e no Centro-Oeste ficou praticamente sem alteração em relação a 2011. O aumento no Nordeste, puxado principalmente pelo Maranhão e Piauí, ocorreu em função de informações introduzidas em 2012 e que não foram computadas no ano passado. Nas demais regiões, o maior destaque deve ser dado ao Sul, que devido à seca no final do ano passado e início deste ano, vem apresentando uma quebra de R$ 10 bilhões no valor da produção.


Da redação - São Paulo / SP
Frango, ovo, milho e inflação em março de 2012
Em março de 2012, o valor médio obtido pelo frango vivo comercializado no interior paulista correspondeu ao triplo do valor registrado em 1994, quando o País passou a conviver com o atual padrão monetário, o real. E isso significa dizer que, em relação ao preço daquela época, apresentou no mês passado variação de exatos 200%.
Como esse índice correspondeu a uma variação média da ordem de meio por cento ao mês em pouco mais de 200 meses (quase 18 anos), poderia ser considerado exagerado. Mas não é. E neste caso o que deve ser levado em conta é a variação da inflação (aqui medida pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas) que, no mesmo período, apresentou evolução, praticamente, 370%.
Ou seja: o frango vivo está perdendo. Mas não tanto quanto o ovo que, no mesmo espaço de tempo viu seu preços evoluírem não mais que 150%, o que fez com que encerrassem março passado com 215,28 pontos percentuais aquém da inflação acumulada desde 1994.
Nesse cenário, a situação menos sofrível é a do milho, cujas cotações evoluíram cerca de 280% em relação a 1994, fechando março com 90 pontos aquém da inflação acumulada nesses quase 18 anos. Mas se o milho vai relativamente bem, pior para frango e ovos que continuam muito atrás – do grão e da inflação.


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SETOR AUTOMOTIVO


Curitiba / PR

Volvo quer ganhar metade das licitações de ônibus para a Copa
A montadora Volvo, fabricante de ônibus e caminhões com sede em Curitiba, planeja fornecer pelo menos metade dos 4.000 ônibus com licitação prevista até a Copa do Mundo de 2014, para atender aos projetos de mobilidade urbana das subsedes. "[Se conseguirmos] menos que a metade, eu perco meu emprego", brinca o presidente da Volvo Bus América Latina, Luis Carlos Pimenta.
Os 4 mil veículos a serem disputados são destinados ao Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Belo Horizonte. No ano passado, a Volvo venceu licitações em Curitiba, Manaus e Goiânia, e recebeu R$ 35 milhões por 700 veículos.
Os planos da montadora, líder no mercado de BRTs (sistema de ônibus em corredores exclusivos) no Brasil, com 60% de participação, incluem não só as subsedes da Copa como todas as cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes - habilitadas para receber verbas federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade.
"A gente não vende a Volvo. A gente vende um sistema organizado de transporte", afirma Pimenta, em referência ao BRT. Nesta semana, a empresa dá início a uma caravana que passará por 54 cidades brasileiras, para exibir os ônibus da Volvo --e as supostas qualidades do BRT - aos potenciais clientes, inclusive prefeituras.
A visita aos administradores políticos, diz Pimenta, "é parte do dia a dia" da montadora. "Nós apresentamos as ideias; eles [políticos] fazem as decisões."
Para Pimenta, o BRT foi subaproveitado nas sedes da Copa. "Foi dada preferência a veículos sobre trilhos, ou metrô, que custam até dez vezes mais. É parte do jogo; é cabeça de político." Além do setor de ônibus urbanos, a Volvo pretende investir fortemente no segmento rodoviário neste ano. Ontem, dia 12/4, a empresa apresentou sua nova linha de chassis, com 14 modelos de ônibus - seis deles rodoviários. (Agência Folha)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Casas Bahia inaugura em Palmas 1ª loja da região Norte
A primeira filial da Casas Bahia na região Norte será inaugurada nesta sexta-feira, na cidade de Palmas, Tocantins, após receber investimentos da ordem de R$ 3,9 milhões. A nova operação faz parte do planejamento estratégico do triênio 2012-2014 da Viavarejo, holding que abriga as marcas Casas Bahia e Pontofrio. Juntas, as duas redes varejistas podem ter 210 novas unidades até 2014, conforme plano.
Roberto Fulcherberguer, vice-presidente comercial da Viavarejo, conta que a inauguração representa o primeiro passo em direção a um novo ciclo de expansão, que prevê, ainda este ano, a abertura de mais duas lojas no Tocantins: uma no centro de Palmas e outra no bairro de Taquaralto.
A nova unidade possui 1,7 mil m2, divididos em dois pisos de área de vendas e foi projetada sob o modelo "conceito" para atender, especialmente, ao público frequentador de shopping center, informado sobre os últimos lançamentos do mercado e nas novidades "hi-tech" do universo tecnológico. "Esse conceito de loja traz a reprodução de ambientes reais, como quartos, salas e cozinhas, com ideias modernas para disposição de móveis e eletrodomésticos na casa, com direito à experimentação de produtos", afirma Fulcherberguer.
Com a nova filial, que será instalada no Capim Dourado Shopping Center, a rede varejista soma presença em 13 Estados (SP, RJ, MG, ES, PR, SC, MS, MT, GO, TO, BA, SE e CE), além do Distrito Federal.
Nordeste - Para 2012, o planejamento da Viavarejo é abrir entre 50 e 60 novas unidades, das quais entre 60% e 70% devem ser no Nordeste, disse Michael Klein, presidente do Conselho de Administração da companhia, em entrevista à Agência Estado, em novembro. (Agência Estado)


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TI e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP

Portal do Software Público quer despertar setor privado
O Portal do Software Público completou ontem, dia 1'2/4, cinco anos de existência. O site, que reúne 130 mil usuários, permite o download gratuito de 55 aplicativos baseados em plataforma aberta, que podem ser usados pela administração pública ou ainda pelo setor privado. “O Portal é ponto de encontro da gestão pública e começa agora a ganhar maturidade. Trabalhamos na sua melhoria para ampliar o alcance e democratizar a TI”, diz Delfino Natal de Souza, secretário de Logística e Tecnologia da Informação.
Segundo ele, o Portal tem como meta constante oferecer formas para melhoria dos serviços públicos. “E por que não da sociedade civil e entidades privadas que atuam por um bem comum”, avalia.
Para Lygia Pupatto, secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, o Cidades Digitais vai impulsionar o uso de software público na gestão municipal. “O objetivo do projeto é ampliar a qualidade dos serviços públicos, estabelecer transparência e melhoria dos serviços prestados ao cidadão. Assim, não poderíamos deixar pensar nos aplicativos nesse contexto, que é tão importante quanto a infraestrutura”, comenta. As prefeituras que enviarem projetos terão de ter software público na gestão tributária, financeira, saúde e educação, acrescenta.
Cada vez mais a sociedade brasileira, prossegue Lygia, precisa dessa comunicação eletrônica e é vital desenvolver a cultura colaborativa nas estruturas de governo.
Nelson Fujimoto, secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), reforçou durante a comemoração dos cinco anos do Portal, a importância de o governo estimular o uso de software gratuito. “Nosso setor de software é pujante, e temos excelência em várias áreas. Pensando nisso, incluímos no Plano Brasil Maior o tema que está sendo tratado de maneira especial em nosso programa”, observou.
“Estudo instituto de pesquisas Gartner sobre as perspectivas até 2020, o software livre aparece como uma das grandes tendências de mercado. Infelizmente, ainda há uma visão míope de algumas associações, contrárias ao software público”, alfinetou o coordenador de software e serviços do MCTI, Rafael Moreira.


São Paulo / SP
WordPress é a plataforma mais usada pelos maiores blogs

Uma pesquisa realizada pela Pingdom, empresa de monitoramento e segurança de web, revela que 48% dos maiores blogs do mundo utilizam a plataforma de publicação WordPress. O estudo foi realizado com base no ranking do Technorati que aponta os cem maiores blogs do momento. A lista é atualizada diariamente, mas a pesquisa foi feita com base nos dados disponíveis no dia 20 de março deste ano.
Em comparação com uma pesquisa anterior, realizada pela Pingdom em 2009, o uso do WordPress saltou de 32% para 48% entre os cem blogs do ranking. O do Movable Type, a segunda plataforma mais popular, caiu de 12% para 7%. Outra novidade do estudo é que, pela primeira vez, o Tumblr apareceu na lista - é utilizado apenas por um site da lista, o "This Isn't Happiness".
Para ver a relação completa dos maiores blogs e suas respectivas plataformas, clique aqui. Um estudo do Technorati realizado no ano passado apontou que 51% dos blogs do mundo utilizam WordPress. (Agência Folha)


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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Aviões particulares: uma necessidade para muitos consumidores
Luxo, riqueza, conforto, privacidade, exclusividade. Sem dúvida esses são os principais conceitos que nos vêm à mente ao falar em aviões privativos. Hoje, porém, o cenário do segmento de aviação executiva mudou. Ainda objeto de desejo de muitos e uma realidade para poucos, essas poderosas máquinas vêm se tornando uma necessidade para empresas e para consumidores de alto poder aquisitivo. (LEIA na íntegra)


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Reportagem ESPECIAL


Da redação - São Paulo / SP
5 tendências em Business Analytics e como explorá-las
Ferramentas de análise e inteligência de negócios estão ajudando empresas a responder perguntas mais complexas para fornecer informações valiosas e ajudar a gerenciar os negócios com mais eficácia. Cinco tendências no setor de tecnologia da informação (TI) estão, agora, desafiando as análises e impactando na entrega de resultados. São elas: o surgimento do Big Data, tecnologias para processamento mais rápido, custos decrescentes de commodities de TI, proliferação de dispositivos móveis e mídias sociais.
Nesse novo cenário, é possível usar analytics para obter uma série de vantagens. Veja como explorar esses fenômenos. (LEIA na íntegra)


 
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