Edição Especial | Ano IV

Rio de Janeiro / RJ
Clima econômico da AL melhora em janeiro
 
A avaliação sobre a economia da América Latina melhorou no começo do ano, embora a região ainda se encontre em fase de declínio do ciclo econômico. É o que mostrou hoje o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina, que subiu de 4,4 pontos para 5 pontos de outubro do ano passado para janeiro deste ano.

Houve melhora nas respostas relacionadas ao presente e ao futuro. Nos dois sub-indicadores do ICE, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu de 5,2 pontos para 5,8 pontos no período, se mantendo acima de sua média histórica (5 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) subiu de 3,5 pontos para 4,2 pontos, ainda abaixo da média histórica (5,4 pontos).

Nos 11 países pesquisados para o cálculo do indicador, oito registraram aumento no índice de clima econômico, de outubro para janeiro. É o caso de Bolívia; Brasil; Colômbia; Equador; México; Peru; Uruguai e Venezuela. Dois tiveram piora no clima econômico: Argentina e Paraguai. Já o Chile manteve a mesma magnitude de clima econômico, no período.

O ICE é calculado a partir das respostas da Sondagem Econômica da América Latina, feita em parceria pelo Institute for Economic Research at the University of Munich, ou Instituto alemão IFO, e Fundação Getúlio Vargas (FGV). A sondagem é trimestral e suas respostas são usadas para o cálculo do ICE, que vai até nove pontos. Para a pesquisa, as instituições consultaram 159 especialistas de 18 países. (Agência Estado)



Atenas / Grécia

Grécia busca acordo mas UE segue com dúvidas
A Grécia demonstrou esperança de que pode garantir um segundo resgate da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e um acordo para aliviar sua dívida na próxima semana, mas seus parceiros da zona do euro deixaram claro que os meses de argumentos fracos ainda não acabaram.
O ministro das Finanças do país, Evangelos Venizelos, disse que o lado grego cumpriu as duas exigências finais definidas pela UE e o FMI para obter um resgate de 130 bilhões de euros, necessário para que Atenas evite um calote caótico quando um grande vencimento de dívidas ocorrer em março.

Mas uma autoridade do governo na Alemanha, envolvida nas cansativas discussões com Atenas sobre sua disposição em resolver os problemas, disse que a Grécia ainda tem questões a responder. Venizelos disse a jornalistas no final da quarta-feira que o gabinete decidiu como implementar um corte de 325 milhões de euros nos 3,3 bilhões de euros em economias extras este ano, exigidas por UE e FMI.

Ele afirmou esperar que as autoridades da zona do euro possam sanar todas as questões antes de uma reunião ministerial do Eurogroup na segunda-feira (20), abrindo caminho para um acordo de swap de dívida com credores privados da Grécia (conhecido como PSI), que reduzirá a montanha de dívida grega. "Essas questões serão preparadas no encontro do Grupo de Trabalho do Euro no domingo em Bruxelas para que, com fé, a decisão final para aprovação do programa (de resgate) seja tomada e o anúncio público seja feito na segunda-feira", afirmou a jornalistas. (Agência Reuters)




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