Edição 645 | Ano IV

Berlim / Alemanha
Europa aprova pacto fiscal promovido por Alemanha
 
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, consolidou sua supremacia política na Europa na segunda-feira, quando 25 dos 27 países da União Europeia aprovaram um pacto promovido pelos alemães para impor uma disciplina fiscal maior no bloco, mesmo com as dificuldades para estimular o crescimento e tirá-lo das cinzas da austeridade. Apenas a Grã-Bretanha e a República Tcheca rejeitaram assinar o pacto fiscal em março, que imporá sanções quase automáticas a países que infringirem os limites de déficit orçamentário da UE e inserirá regras de equilíbrio orçamentário nas constituições nacionais.
O acordo foi saudado pelo Banco Central Europeu (BCE), que há muito pressionava os governos da zona do euro para colocar suas casas em ordem.
"É o primeiro passo para uma união fiscal. Certamente fortalecerá a confiança na área do euro", disse o presidente do BCE, Mario Draghi.
Merkel disse a jornalistas que os acordos sobre o pacto fiscal e o fundo de resgate permanente da zona do euro foram "um pequeno, mas excelente passo no caminho para restaurar a confiança." Os líderes da UE também concordaram que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), de 500 bilhões de euros, entrará em vigor em julho, um ano mais cedo que o planejado, para ajudar Estados altamente endividados. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Inflação medida pelo IGP-M acumula alta de 4,53% em 12 meses
A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou hoje, dia 30/1, a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de janeiro (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice serve como balizador para o reajuste de aluguéis e, no acumulado dos últimos 12 meses terminados em janeiro, ficou em 4,53% .
No primeiro mês do ano, a variação é de 0,25%, 0,37 ponto percentual maior que a apurada em dezembro, quando a inflação variou -0,12%.
Em janeiro, os preços medidos pelo IPA (Índice de Preços por Atacado) passaram de -0,48% para deflação de 0,07%. Já a inflação averiguada pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) ficou em 0,67%, contra 0,35% da última medição. A categoria de mão-de-obra ficou com inflação de 0,98% na apuração atual, enquanto os preços dos materiais, equipamentos e serviços registraram variação de 0,35%.

Altas e baixas - No que diz respeito à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, esta apresentou aceleração no período estudado, ficando em 0,97%, contra 0,71% um mês antes. As principais contribuições para o resultado partiram dos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,44% para 3,33%), Transportes (0,53% para 0,76%) e Alimentação (1,24% para 1,47%), que refletiram as variações nos preços dos cursos formais (0,00% para 5,50%), tarifa de ônibus urbano (0,00% para 1,61%) e hortaliças e legumes (-3,92% para 8,43%).
Os grupos Habitação (0,38% para 0,32%), Vestuário (1,10% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 0,48%) e Despesas Diversas (0,37% para 0,27%) apresentaram movimento contrário entre dezembro e janeiro.

IGP-M - O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem a inflação de itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros. O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:


Tóquio / Japão
Mercados da Ásia se recuperam com esperança por Grécia
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 31/1, com o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, alimentando esperanças de que um acordo com os credores será alcançado nesta semana para evitar um calote desastroso de seu país, mas preocupações sobre a capacidade de refinanciamento de Portugal limitaram os ganhos.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,26%, rumando para uma alta mensal de cerca de 10%, após dois meses no vermelho.
- O mercado avançou 1,14% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan ganhou 1,48%.
- Enquanto o índice referencial da Bolsa de Xangai subiu 0,33%.
- A Bolsa de Cingapura avançou 0,64%.
- A Bolsa de Sydney destoou ao fechar com desvalorização de 0,24%.
Análise - As negociações da Grécia com seus credores privados têm sido lentas, mas Papademos disse que houve "progresso significativo", com o objetivo de ter um acordo definitivo até o fim da semana.
Um otimismo sobre a resiliência econômica dos Estados Unidos também ajudou alguns mercados, como o de Tóquio, que avançou 0,11%, e o de Seul, que deixou de lado uma queda inesperada da produção industrial sul-coreana em dezembro para subir 0,4%.
Enquanto isso, porém, o rendimento do bônus português de 10 anos superou 17% na segunda-feira, o maior nível desde a introdução do euro, gerando temores de que Lisboa possa se tornar a próxima Atenas na necessidade de um segundo programa de ajuda externa para evitar a bancarrota.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa consegue diminuir perdas no fim do dia
O tão esperado acordo entre a Grécia e seus credores privados para a rolagem da dívida do país não saiu e decepcionou os investidores, que aproveitaram para realizar parte dos lucros dos últimos dias. Ainda assim, a Bovespa conseguiu se recuperar parcialmente no fim do dia.
- O Ibovespa fechou em queda de 0,21%, a 62.770 pontos, após ter chegado a cair 1,45% na mínima do dia.
- O giro financeiro da sessão foi de R$ 6,1 bilhões.
Análise 1 - "Ontem o humor não está dos melhores lá fora, e o investidor aproveitou para realizar lucros", afirmou o economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flávio Serrano.
No Ibovespa, Itaú-Unibanco acompanhou as perdas do setor bancário, caindo 1,69%, a R$ 35,50. Bradesco perdeu 1,64%, a R$ 32,42.
Nesta segunda-feira, o JPMorgan cortou as recomendações para os dois bancos, para "neutro" ante "overweight" (quando espera desempenho acima da média do mercado). Ao mesmo tempo, a instituição colocou o Banco do Brasil como um de seus escolhidos para investir no setor de bancos no país. O papel registrou alta de 1,18%, a R$ 27,37.

Análise 2 - O setor de construção também foi destaque de queda, com MRV recuando 3,47%, Rossi perdendo 2,02%, PDG em queda de 1,37%, e Cyrela em baixa de 0,71%. Também nesta segunda, o Citi reduziu os preços-alvos para as quatro ações, e cortou também a recomendação para Cyrela, para "neutra". Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras teve queda de 0,41%, a R$ 24,57, enquanto a da Vale registrou alta de 0,75%, a R$ 41,63.
A mineradora avisou à tarde que suspendeu por tempo indefinido das operações de mineração subterrânea em Sudbury, Ontário (Canadá), após a morte de um mineiro em um acidente.



Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em leve baixa
O mercado de ações dos EUA terminou em leve baixa no pregão de ontem, dia 30/1, enquanto discussões a respeito da dívida da Grécia foram adiadas, mas uma alta à tarde reduziu as perdas numa indicação da resiliência que o mercado mostrou no início deste ano.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, recuou 0,05%, para 12.653 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,25%, para 1.313 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,16%, para 2.811 pontos.
Análise 1 - Índices importantes haviam caído mais de um por cento enquanto negociações entre o governo grego e portadores de títulos sobre a reestruturação da dívida de 200 bilhões de euros não chegaram a um acordo antes do início de uma reunião de cúpula entre líderes europeus.
Mas à tarde essas perdas foram reduzidas bruscamente. O otimismo de que os mercados dos Estados Unidos poderiam afastar-se dos problemas da Europa tem impulsionado ganhos em 2012, com o S&P 500 subindo 4,7% neste mês. Administradores de recursos, alguns dos quais perderam as altas, estão dispostos a comprar nas quedas ao longo do dia.
"A movimentação que vimos hoje é bem similar ao que temos visto ao longo do ano até agora", disse Ryan Larson, responsável pela negociação de equities da RBC Global Asset Management, em Chicago. "Vimos resiliência se mostrar nos mercados americanos, e acho que esse é um tema que temos visto em 2012." "Os Estados Unidos parecem estar lentamente nos primeiros estágios para se desvencilhar da zona do euro", disse.

Análise 2 - Ações financeiras foram as mais atingidas pelos acontecimentos na Europa. O setor caiu quase 1%, principal âncora do S&P 500. O papel do Bank of America caiu 3%, para US$ 7,06.
Ações dos setores de materiais, tecnologia e telecomunicações lideraram a virada após o fechamento dos mercados europeus. O setor de materiais do S&P 500, que já teve valorização de 11% neste ano, terminou em leve baixa nesta segunda-feira. Mas o volume foi baixo, em apenas 6,2 bilhões de ações no New York Stock Exchange (NYSE), American Express (Amex) e Nasdaq. Isso indicou que a participação foi leve e provavelmente amplificou movimentos de mercado. A média móvel dos últimos 200 dias nesses mercados é de 7,8 bilhões.



Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa fecham na mínima em duas semanas
O principal índice das ações europeias fechou na mínima em duas semanas nos pregões de ontem, dia 30/1, pressionado pelo impasse nas discussões sobre um acordo de troca de dívida da Grécia e por dados mais fracos que o esperado sobre o gasto do consumidor nos Estados Unidos. Tal cenário levou a uma queda generalizada em ações de setores cíclicos.
- O FTSEurofirst 300 terminou em baixa de 0,99%, aos 1.030 pontos, segundo dados preliminares. É o menor patamar desde 16 de janeiro, após na semana passada o índice ter atingido a máxima em seis meses.
- Em Londres, o índice Financial Times caiu 1,09%, a 5.671 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 1,04%, para 6.444 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 1,6%, a 3.265 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib retrocedeu 1,21%, para 15.753 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 fechou em queda de 1,62%, a 8.517 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 caiu 2,45%, para 5.301 pontos.
Análise - Também pesou sobre o sentimento dos investidores o aumento da diferença entre os yields dos títulos públicos portugueses e alemães de dez anos para máximas históricas, alimentando preocupações de que Portugal possa eventualmente seguir a Grécia ao reestruturar sua dívida.
"A promessa de concluir as negociações sobre a Grécia não foi cumprida, e as pessoas não esperam notícias muito boas da cúpula da União Europeia porque muita coisa já foi prometida e anunciada", disse o chefe de pesquisa do BNP Paribas Fortis Global Markets, Philippe Gijsels, em Bruxelas.
"Além disso, as pessoas temem que Portugal possa seguir a Grécia. Isso poderia levar a uma saudável correção nos preços das ações, mas investidores devem continuar na defensiva e cautelosos e investir em companhias com bons balanços, fortes fluxos de caixa e bons dividendos."
As ações dos bancos puxaram a queda do mercado. O índice STOXX Europe 600 para bancos caiu 3,11%, com as instituições francesas entre as de pior desempenho, após o presidente da França, Nicolas Sarkozy, reafirmar o plano para um imposto sobre transação financeira com meta em agosto, esquentando o debate sobre uma legislação mais rigorosa no país.

 

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Lucro do Bradesco tem alta de 10% em 2011 e vai a R$ 11 bilhões
O Bradesco encerrou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 2,726 bilhões, uma queda de 8,7% em relação mesmo período de 2010, num resultado abaixo do esperado pelo mercado. No ano, o lucro líquido somou R$ 11,028 bilhões, um aumento de 10% em relação a 2010.
Segundo a consultoria Economatica, o valor registrado no acumulado do ano passado representa o terceiro maior resultado já registado por bancos brasileiros de capital aberto. A cifra só fica atrás do lucro do Itau Unibanco -- R$ 11,7 bilhões - e do Banco do Brasil - R$ 11,3 bilhões -, ambos para 2010.
A instituição, segundo maior banco privado do Brasil, em bases recorrentes (que desconsidera os chamados efeitos extraordinários) teve um lucro líquido de R$ 2,771 bilhões, avanço de 3,2% na comparação anual.
A previsão média de analistas consultados pela Reuters para este item apontava lucro recorrente de R$ 2,92 bilhões no período.
Economatica consolida o lucro histórico dos bancos brasileiros de capital aberto é verifica que o lucro (contábil) anual de 2011 do Bradesco de R$ 11.028 milhões é o terceiro maior da historia ficando atrás do lucro do ItauUnibanco de 2010 ano em que esta instituição atingiu R$ 11.708 milhões e do banco do Brasil que no mesmo ano fechou com R$ 11.296 milhões.
O banco prevê que a carteira de crédito crescerá entre 18% e 22% neste ano, mais rápido do que em 2011, na esperança de uma sólida recuperação da economia durante a segunda metade do ano, informou o banco nesta terça-feira. O índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, foi de 3,9%, ante 3,6% nos 12 meses antes.
Nos últimos três meses de 2011, as despesas do banco com provisões para perdas com crédito somaram R$ 2,661 bilhões, ante R$ 2,295 bilhões no último trimestre do ano anterior. (Agência Reuters)



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INDÚSTRIA



Rio de Janeiro / RJ

Indústria fecha 2011 com expansão de apenas 0,3%
Abalada pelo câmbio desfavorável às exportações e benéfico à maior entrada de importados e a desaceleração da economia nos meses finais de 2011, a indústria cresceu pouco no ano passado e fechou o período com expansão de apenas 0,3%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (31). Em 2010, a alta havia sido de 10,5%, resultado inflado pela recuperação acelerada no pós-crise de 2008/2009.
De novembro para dezembro, a produção industrial subiu 0,9% na taxa livre de influências sazonais. Na comparação com dezembro de 2010, o setor teve retração de 1,2%, após uma queda de 2,5% em novembro.
Em 2011, os principais resultados negativos ficaram com ramos mais sensíveis à concorrência com importados, como têxtil (-14,9%), calçados e artigos de couro (-10,4%) e outros produtos químicos (-2,1%).
Por seu turno, ramos que dependem mais do dinamismo do mercado interno ainda se beneficiaram do consumo acelerado no primeiro semestre e registraram taxas positivas, como veículos automotores (2,1%), outros equipamentos de transportes (8%), indústria extrativa (2,1%) e minerais não metálicos (insumos para construção civil), com alta de 3,2%.
Sob a ótica das categorias de uso (agregação que considera o destino dos produtos), os melhores desempenhos ficaram com bens de capital (3,3%) --ramo que produz máquinas e equipamentos e sinaliza o ritmo dos investimentos na economia-- e bens intermediários (insumos e matérias-primas), cuja alta foi de 0,3%.
Já os bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos) tiveram queda de -2% e bens semi e não duráveis (alimentos, vestuários e outras) tiveram queda de -0,2%.
De novembro para dezembro, os setores com resultados mais expressivos foram veículos automotores (5,2%), alimentos (3,9%) e equipamentos médicos e hospitalares (16,8%). Já as quedas de destaque ficaram com edição e impressão (-4%), têxtil (-4,6%) e vestuário e acessórios (-9,1%) - mais uma vez afetados pelo câmbio desfavorável.


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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF

Cadeia do etanol recebe programa de competitividade
Os empresários de micro e pequeno portes da cadeia produtiva do etanol serão capacitados para melhorar a gestão dos negócios. O Plano de Melhoria da Competitividade (PMC) vai orientá-los para a promoção da inovação e adoção de tecnologias. O programa será apresentado no dia 9 de fevereiro.
O gerente da regional de Piracicaba do Sebrae em São Paulo, Paulo Sérgio Cereda, informa que todas as micro e pequenas empresas da cadeia do etanol podem aderir ao plano. “Queremos atrair as empresas que tenham o interesse em desenvolver um modelo de negócios que seja mais integrado com os demais elos da cadeia sucroenergética e que desejem aumentar sua competitividade e produtividade”.
As ações do PMC integram o Programa de Fortalecimento da Competitividade dos Arranjos Produtivos Locais em São Paulo, executado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado, pelo Sebrae e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Uma das atividades vai mostrar aos empreendedores como implantar a Gestão da Qualidade nos negócios, que prevê a valorização de pessoas e mensuração de resultados por meio de indicadores. Também será aplicado o Programa de Alavancagem Tecnológica (PAT), que promove melhorias nos processos produtivos por meio da implantação de tecnologias simples. Por meio do PMC, os participantes terão ainda acesso ao Sebraetec, programa de consultoria em inovação e tecnologia, idealizado para auxiliar empreendimentos de micro e pequeno porte a aprimorarem seus produtos e processos. (Fonte: Agência Sebrae de Notícias)


Da redação - São Paulo / SP
Graças ao frango, “cesta de animais vivos” está mais barata hoje que há um ano
Janeiro de 2012 chega ao fim e a “cesta de animais vivos” montada pelo AviSite com quantidades iguais de suíno, boi e frango vivos (1 kg de cada, segundo os preços pagos ao produtor no interior paulista) está custando R$11,48. É uma situação oposta à registrada no último dia de janeiro de 2011, quando a mesma cesta, então valendo R$12,00, registrava valorização de quase 25%. Agora, inversamente, há uma desvalorização de, praticamente, 4,5%.
Esse índice, somado à inflação acumulada no período (6,5% pelo IPCA) corresponde a uma perda real superior a 10%. Que, na essência, teve a participação de apenas um animal: o frango.
Assim, o suíno se encontra com a mesma cotação de um ano atrás, R$50,50/arroba. O boi apresentou desvalorização nominal marginal – de R$101,00 /arroba há um ano para R$100,00/arroba atualmente. Já a desvalorização do frango vivo não está muito longe dos 25%, visto que a cotação de R$1,90/kg de um ano atrás se encontra hoje em R$1,45/kg.

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SETOR AUTOMOTIVO



Da redação - São Paulo / SP

Novo conceito da Smart: Pickup
Um pequeno conceito de Pickup elétrico. Não muito maior que os Smarts que costumamos ver, o For-Us foi exibido ao vivo no Detroit Auto Show, nos Estados Unidos. O open top tem apenas 328 litros de capacidade de carga e é um veículo muito interessante para o uso diário na cidade. Pequeno e leve, a capacidade para duas pessoas permite que o espaço para carga comporte até duas bicicletas híbridas. Sua potência de 75 cavalos e 128 nm de torque é administrada por uma bateria de íon de lítio com a capacidade de 17,6 kWh. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em pouco mais de cinco segundos e pode alcançar 128 km/h de velocidade máxima. O carregamento da bateria, de 20 a 80% leva cerca de 3 horas e meia. A carga completa dela leva oito horas. 


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP
Em 2012 Rússia vai importar menos carne de frango que o esperado
Embora em 2011 tenha firmado compromisso – no decorrer do processo que culminou com a admissão do país à Organização Mundial do Comércio (OMC) – de importar no corrente exercício, sob o sistema de quotas, cerca de 364 mil toneladas de carnes avícolas, o governo da Rússia iniciou 2012 baixando resolução que fixa em 330 mil toneladas as importações do gênero.
Três quartos dessa quota ou 250 mil toneladas estão representadas pelo frango inteiro ou em cortes. E a novidade, aqui, é que não há distribuição das quotas entre países. Mas como o grande fornecedor russo desse tipo de produto são os EUA (“leg-quarters”), prevalece na prática a mesma divisão adotada durante toda uma década, os EUA beneficiados com cerca de 75% da quota total.
Outros 21% da quota de 330 mil toneladas estabelecida para 2012 estão representados pela carne de frango desossada, segmento onde o produto brasileiro vem tendo participação mais significativa. Mas, ao contrário do procedimento aplicado à quota principal, aqui o governo russo especificou quem será o principal fornecedor. E a União Europeia foi a grande beneficiada, com 56 mil toneladas, restando 14 mil toneladas para outros fornecedores. É a parte que resta ao Brasil disputar.
A quota global de 330 mil toneladas se completa com 10 mil toneladas de carne de peru, para a qual também não houve especificação de país fornecedor. Segundo as autoridades russas, o volume ora especificado tende a ser ampliado no decorrer de 2012 e pode chegar às 364 mil toneladas compromissadas junto à OMC. Mas isso só vai ocorrer a partir do momento em que o país seja tratado como membro pleno da Organização Mundial de Comércio.


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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
TI lidera ranking de fusões e aquisições no Brasil em 2011
O setor de tecnologia da informação respondeu pelo maior número de operações de fusões e aquisições em 2011, pelo quarto ano consecutivo, conforme levantamento da KPMG divulgado ontem, dia 30/1. No ano passado, foram realizadas 90 transações envolvendo empresas do segmento de TI, aumento de 5,5% em relação a 2010. "O setor de TI vem registrando movimento crescente no número de fusões e aquisições desde 1999 e, há quatro anos, se mantém na posição de líder, ultrapassando indústrias fortes no país como alimentos e bebida, imobiliário e petróleo e gás", afirmou a consultoria em nota. Ainda de acordo com a pesquisa, no último ano foram realizadas 45 operações no segmento envolvendo somente empresas de capital nacional. Outros 17 negócios incluíram companhias estrangeiras adquirindo brasileiras, três nacionais adquiriram estrangeiras no exterior, duas brasileiras compraram estrangeiras estabelecidas no Brasil e 23 estrangeiras assumiram outra estrangeira estabelecida no país. (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Crescem queixas contra lojas virtuais
O barato às vezes sai caro. Marco Aurélio Campos, de 36 anos, comprou em janeiro do ano passado uma cafeteira no site americano ebay.com. O produto, ofertado por US$ 240 pelo portal, sairia R$ 310 mais barato a Campos, que já havia pesquisado os preços nas lojas de São Paulo. "Foi minha primeira compra online", conta. O produto, no entanto, nunca foi entregue. "E eu fiquei com o prejuízo. Mas aprendi e não compro mais nada virtualmente", emenda.
O caso de Campos é um entre milhares. Só na Fundação Procon de São Paulo as reclamações contra portais de compra aumentaram 86% de 2010 para 2011 - de 23.571 para 43.978. E ainda são poucos os consumidores que reclamam no órgão.
Campos, por exemplo, não registrou seu problema no Procon. "Tive tanto desgaste com a espera do produto que decidi esquecer isso e realmente arquei com o prejuízo", lembra ele, que, quando se conformou de que não receberia a cafeteira, foi a uma loja pessoalmente e adquiriu um produto idêntico, por R$ 790. "E a cafeteira foi comigo, debaixo do braço", relata. A reportagem tentou contato com o site americano, mas não obteve retorno.
Os três principais motivos de reclamação no Procon quando o assunto é compra online são: a não entrega ou o descumprimento do prazo prometido, problemas com a desistência da compra e, por último, produtos que são entregues com defeito.
Direito do consumidor - Os sites de compra são obrigados a cumprir o prazo de entrega estabelecido no momento da compra. Selma do Amaral, diretora de atendimento do Procon-SP, explica que, no dia seguinte ao vencimento do prazo, o consumidor já tem direito de reclamar. Mariana Ferreira Alves, advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), recomenda que a primeira reclamação seja feita diretamente ao vendedor do produto. "Porque, em geral, a solução é mais rápida", detalha.
Selma diz que, depois da tentativa de solução amigável, o consumidor deve procurar o Procon. "E, então, nós notificamos a empresa e auxiliamos na solução do problema", afirma.
No caso de problemas com sites estrangeiros, como o é o caso de Campos, que não teve sucesso na compra da cafeteira, a solução por meio do Procon é mais complicada. "Porque, se não há filial no Brasil, não conseguimos fazer a notificação e dar andamento ao procedimento de praxe", relata Selma. De qualquer forma, a reclamação pode ser feita para que o nome da empresa fique registrado, o que possibilita a outros consumidores a consulta de quem já foi reclamado.
Para solucionar casos assim, portanto, é preciso procurar a Justiça. Mariana, do Idec, explica que a empresa que se propõe a fazer entregas no Brasil está obrigada a cumprir o Código de Defesa do Consumidor do País. "O consumidor precisará de um advogado para ajudá-lo na produção da chamada ‘carta rogatória’, já que a outra parte está fora do País", comenta. Ela adianta que o procedimento é burocrático e caro. Fica, portanto, mais uma recomendação dos órgãos de defesa do consumidor: evite fazer compras em sites estrangeiros.
Cuidado - Selma do Amaral salienta a importância de se obter referências sobre o portal antes de fazer a compra. "No site do Procon há essa lista com os sites mais reclamados. Vale checar a listagem", sugere. "Mas, além disso, perguntar aos conhecidos se já compraram lá e se a entrega foi feita corretamente também é importante", completa. (Agência Estado)


Nova Iorque / EUA
Facebook estuda IPO e previsão de arrecadar US$ 10 bilhões
São grandes as possibilidades de o Facebook dar o primeiro passo amanhã, doa 1/2, para lançar suas ações na bolsa – a previsão é de que o IPO gere expressivos 10 bilhões de dólares para a rede social.
De acordo com o Wall Street Journal, a empresa está próxima de fechar acordo com a instituição financeira Morgan Stanley, que seria responsável pelos trâmites do IPO. A reportagem cita fontes próximas ao negócio, que, no entanto, não quiseram ter seus nomes revelados. Outros portais relevantes como o Groupon também planejam abrir capital este ano, mas nenhum deles possui 800 milhões de usuários como a rede de Mark Zucekerberg. O resultado que ela obtiver será visto como um parâmetro para as companhias de tecnologia que pretendem ir na mesma direção.
A expectativa é que o negócio valorize o Facebook em até 100 bilhões de dólares, segundo o jornal. Se, de fato, ele arrecadar 10 bilhões logo em sua estreia na bolsa, seria o maior resultado da história para uma companhia de tecnologia. (Agência IDG News Service)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Brasília/DF e São Paulo/SP

Disputa por aeroportos tem ao menos 11 consórcios
Faltando uma semana para o leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, pelo menos 11 consórcios estão perto de formação ou já foram oficialmente anunciados para entrar na disputa.
Em linhas gerais, praticamente todos os grupos reúnem empresas brasileiras, principalmente empreiteiras, mas também concessionárias já com experiências em rodovias, como a OHL Brasil e a Ecorodovias, e operadoras internacionais de aeroportos.
A mineira Fidens Engenharia, sócia da concessionária de rodovias Intervias, confirmou à Reuters nesta segunda-feira que vai participar da disputa em parceria com a norte-americana ADC&Has. Responsável por dois aeroportos na Costa Rica (incluindo o da capital, San José) e outro em Quito, no Equador, a ADC&Has também faz parte do grupo que opera o aeroporto de Houston, nos Estados Unidos.
Uma fonte que acompanha de perto as negociações disse à Reuters que a Odebrecht está em negociações avançadas para formar um consórcio com a Changi, do aeroporto de Cingapura. Procurada, a Odebrecht Transport respondeu que "não confirma que a parceria com a Changi esteja fechada".
Segundo essa mesma fonte, a Triunfo Participações e Investimentos poderia repetir, no leilão do dia 6, a parceria com a espanhola FCC (Fomento de Construcciones y Contratas). As duas empresas disputaram juntas no ano passado o leilão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN).
Em nota, a Triunfo confirmou apenas que tem interesse no leilão, mas que sua presença no certame depende ainda da conclusão da avaliação dos editais.
O consórcio que levou a concessão de São Gonçalo do Amarante, formado pela Engevix e a Argentina Corporación América, é outro que deve se repetir.
Segundo duas fontes diferentes, ambas envolvidas na formação de consórcios, o grupo Encalso, sócio da CCR na concessionária de rodovias Renovias, deverá entrar na disputa com a operadora portuguesa de aeroportos ANA.
Também estariam em andamento, segundo uma dessas fontes, negociações da Queiroz Galvão com a operadora espanhola Ferrovial, que preferiu não comentar. A Ferrovial, entre outros aeroportos, administra Heathrow, em Londres.
Outra negociação que estaria em curso seria da Galvão Engenharia com a operadora do aeroporto de Munique. Procurada pela Reuters, a empresa brasileira não deu resposta até a publicação desta reportagem. Do mesmo modo, não houve retorno da Carioca Engenharia, que estaria em conversas com a francesa Aéroports de Paris.
Entre os consórcios já oficialmente anunciados estão os da espanhola Aena com a OHL Brasil e o da Ecorodovias com a alemã Fraport. A CCR já anunciou que está negociando a formação de consórcio com a operadora suíça Zurich Airport.
Pelo edital, os consórcios precisam ter uma operadora de terminais que tenha transportado ao menos 5 milhões de passageiros no ano passado. A regra efetivamente coloca uma operadora estrangeira de terminais em cada grupo.
O leilão dos três aeroportos é a aposta do governo para conseguir viabilizar as obras necessárias para preparar os terminais para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

SEMANA DECISIVA - Esta semana é decisiva para o leilão. Na terça-feira, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulga o resultado do julgamento dos cinco pedidos de impugnação do edital. A Anac não informou os autores e nem se os pedidos referem-se a trechos ou ao documento como um todo.
Na quarta-feira será a vez de o TCU (Tribunal de Contas da União) votar a validade do edital. Se o processo não for barrado pelo tribunal, na quinta-feira os investidores deverão entregar na Bovespa suas propostas e oficializar a participação na disputa. Para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o preço mínimo estipulado pela Anac foi de 3,4 bilhões de reais. Para Viracopos, em Campinas, o piso será de R$ 1,47 bilhão de reais, enquanto para Brasília o edital estipula 582 milhões. Os três aeroportos deverão receber em conjunto investimentos de R$ 2,9 bilhões até 2014, sendo R$ 1,38 bilhão para Cumbica, R$ 873 milhões para Viracopos e R$ 626 milhões para Brasília.



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TELECOM

Da redação - Brasília / DF
Anatel debate serviço 4G em São Paulo e Brasília
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza na manhã de hoje, dia 31/1, em Brasília, audiência pública para que a sociedade possa se manifestar a respeito da proposta de edital de licitação das faixas de radiofrequência para prestação dos serviços de 4G no Brasil.
Serão licitadas as faixas de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz e de 2.500 MHz a 2.690 MHz. O leilão deverá ser realizado até 30 de abril de 2012, conforme o Decreto 7.512, de 30 de junho de 2011. A proposta da Anatel está em consulta pública até 26 de fevereiro. A segunda audiência será realizada em São Paulo em 2 de fevereiro.
As subfaixas de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz serão utilizadas para atendimento a áreas rurais e regiões remotas, em conformidade com o Plano Geral de Metas para Universalização da telefonia fixa, aprovado pelo Decreto 7.512/2011.
Os vencedores da licitação deverão cumprir compromissos que possibilitem a ampliação progressiva da penetração de serviços de telecomunicações de voz e de telecomunicações de dados nas áreas rurais e nas regiões remotas, a preços acessíveis. Também deverão ser atendidas, com banda larga, de forma gratuita, todas as escolas públicas rurais situadas na área de prestação do serviço. As subfaixas de radiofrequências de 2.500 MHz a 2.690 MHz serão utilizadas para ampliação de acesso às telecomunicações em banda larga móvel de alta velocidade, com tecnologia de quarta geração, importante para a prestação do serviço durante os grandes eventos esportivos a serem realizados no Brasil (Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016).

Audiências:

Edital de Licitação de 2,5 GHz e 450 MHz
Dia: 31 de janeiro de 2012 - Horário: 10 às 14 horas
Auditório do Espaço Cultural da Anatel
SAUS Quadra 06, Bloco C

Brasília/DF
Dia: 2 de fevereiro de 2012 - Horário: 10h às 14h
Procuradoria Regional da República
Av. Brigadeiro Luiz Antônio, 2020
Bela Vista
São Paulo/SP



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MERCADO DE LUXO

Da redação - São Paulo / SP
Sunreef 60 Power é espaçoso e compacto ao mesmo tempo
Construído de acordo com o alto padrão de qualidade da Sunreef, o 60 Power tem um interior espaçoso, alta estabilidade e segurança, além de uma grua para lançar um jet-ski ao mar. (LEIA na íntegra)

 

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