Edição 588 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF
Governo liberou R$ 15,7 bilhões para Estados
O ministro da Fazenda Guido Mantega, anunciou ontem a tarde, dia 27/10, que o governo autorizou que 10 Estados do país contraiam novos empréstimos com organismos como BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, CEF - Caixa Econômica Federal -, Banco Mundial e BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento - para realizar obras de infraestrutura.
O valor total liberado é de R$ 15,7 bilhões. Segundo Mantega, a medida não interfere na Lei de Responsabilidade Fiscal, mas é um "espaço de crédito" para Estados que têm baixado seu endividamento. Os Estados autorizados são do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os valores variam entre R$ 228,9 milhões a R$ 2,19 bilhões por Estado. "Isto está em sintonia plena com a política de solidez fiscal do governo federal", afirmou.
Segundo Mantega, esta é a primeira leva de Estados autorizados a contrair os empréstimos. Outras unidades da federação serão autorizadas nas próximas semanas. A permissão, segundo ele, segue o cumprimento das medidas de austeridade fiscal de cada Estado e o superávit realizado por eles até agora. "Os Estados brasileiros estão tendo bom desempenho fiscal e cumprindo à risca a Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou o ministro.
De acordo com Mantega, a medida demonstra a forma como o Brasil está lidando com a ameaça de contágio com a crise internacional - estimular investimentos em infraestrutura e desenvolvimento que gerem criação de empregos. "É muito importante que o Brasil não deixe a peteca cair", disse. Segundo o governador da Paraíba Ricardo Coutinho, a maior parte dos valores deve ser investido em estradas em saneamento. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Fazenda e Agência Brasil)

Brasília / DF
Ata do Copom aponta ajuste moderado da Selic para ter inflação na meta
O Copom  - Comitê de Política Monetária -  avalia que um ajuste moderado da Selic é consistente com a taxa de inflação em torno do centro da meta no próximo ano. "Mesmo com um ajuste moderado no nível da taxa básica de juros, a taxa de inflação no horizonte relevante se posiciona em torno da meta em 2012, em patamar inferior ao que seria observado caso não fosse considerado o supracitado efeito da crise internacional", apontou a ata da última reunião, quando a Selic foi reduzida em 0,50 ponto percentual, para 11,50% ao ano.
O comitê reconhece que as projeções de inflação no cenário de referência e no de mercado estão acima do valor central da meta, na sondagem feita pelo boletim Focus, mas diz que "no cenário central com que trabalha o Copom, a taxa de inflação se posiciona em torno da meta em 2012". Para o BC, esse cenário é possível graças à deterioração do mercado global. A ata repete a afirmação divulgada após a reunião do fim de agosto - quando se decidiu pelo primeiro corte na taxa básica Selic deste ano - de que o Copom trabalha com a hipótese de que a crise internacional vai causar um impacto sobre a economia doméstica equivalente a um quarto do que foi observado na crise internacional de 2008/2009. Na ata da reunião de agosto, esse era o chamado cenário alternativo.
O comitê também repetiu a afirmação de que espera que "a atual deterioração do cenário internacional seja mais persistente do que a verificada em 2008/2009, porém, menos aguda, sem observância de eventos extremos". Os mecanismos de transmissão da crise global para a economia brasileira são comércio, preço de importações e volatilidade externa, entre outros, na análise do BC.
Além dos efeitos do quadro desfavorável externo, o Copom trabalha com um cenário central no qual ocorre moderação da atividade econômica doméstica e estabilidade dos preços das commodities nos mercados internacionais e da taxa de câmbio. A ata ainda diz que o cenário de simulação do BC contempla o cumprimento da meta de superávit primário "em torno" de 3,15% do PIB, sem ajustes, em 2011 (R$ 127,9 bilhões). Para 2012 e 2013, o Copom espera geração de superávit primário em torno de 3,10% do PIB. (Agência Valor)

São Paulo / SP
Líderes de Embraer e Alpargatas criticam medidas protecionistas
Presidente do conselho de administração de uma das maiores empresas exportadoras do país, a Embraer, Maurício Botelho criticou medidas protecionistas adotadas recentemente pelo governo, como o aumento do IPI para carros importados. "Temos de estimular a competitividade e não a proteção. A proteção é o caminho do fracasso", disse Botelho durante o CEO Summit 2011, seminário sobre empreendedorismo organizado pela Endeavor e pela consultoria Ernst & Young Terco. O presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, que dividiu o palco com Botelho no evento, também atacou a falta de estímulo ao desenvolvimento tecnológico na política industrial. "O plano Brasil Maior privilegia empresas que empregam muita gente, mas não premia o desenvolvimento tecnológico", disse. "Isso premia o setor de commodities mas não a alta tecnologia e não ajuda a criar uma economia pujante." A Alpargatas é dona da marca Havaianas, uma das marcas brasileiras mais globalizadas.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Índice que reajusta aluguel sobe 0,53% no mês e 6,95% em 12 meses
O índice de preços mensurado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, variou 0,53% no mês de outubro, desacelerando ante a alta de 0,65% em setembro. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 6,95%, enquanto varia 4,7% no ano. Em 2011, o acumulado dos últimos 12 meses já chegou a 8,65%, em 29 de junho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pela FGV - Fundação Getulio Vargas.
- O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou variação de 0,68%, ante 0,74% no mês anterior.
- O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) também desacelerou de 0,59%, em setembro, para 0,26% em outubro. A desaceleração no preço dos alimentos ajudou na perda do ritmo no resultado geral: o subgrupo passou de 0,95%, em setembro, para queda de 0,09 em outubro.
- Já o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) teve leve aceleração ao passar de 0,14% no mês anterior para 0,20% neste mês.
- O IGP-M de setembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de setembro e 20 de outubro. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

São Paulo / SP
IPI maior para carro importado não deve ser prorrogado
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira que o governo não pensa em prorrogar a medida que elevou em 30 pontos percentuais o IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para veículos importados.
O aumento do imposto entra em vigor a partir do dia 15 de dezembro e tem validade por 12 meses. Antes, o governo havia decidido pelo início imediato da medida, mas o STF - Supremo Tribunal Federal - a considerou inconstitucional e suspendeu o prazo até completar 90 dias. "A cobrança com o aumento vigora a partir de 15 de dezembro. Nós não estamos pensando em manter. Nesse período, queremos editar e publicar um novo decreto do regime automotivo", disse, após participar de um encontro com empresários em São Paulo para debater a alta gestão empresarial.
Sobre o endurecimento do governo diante das exigências de conteúdo nacional para a indústria automotiva, Pimentel afirmou que as montadoras terão prazo para se adequar às exigências de conteúdo nacional acima de 65% na produção. Os percentuais serão escalonados para que as montadoras consigam evoluir na formação de uma cadeia de fornecedores brasileiros. "Vamos, de fato, apertar mais as condições de produção local e conteúdo tecnológico, mas as empresas terão prazo para se adequar", disse Pimentel.
O ministro ainda defendeu as medidas do governo e afirmou que elas serão aperfeiçoadas. "Isso é um processo e estamos nos aperfeiçoando. O mercado brasileiro se tornou atraente para outros mercados e temos que aperfeiçoar as medidas para produção nacional", disse.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia fecham a semana com maior alta em três anos
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira, dia 28/10, encerrando a melhor semana em quase três anos, depois que o muito aguardado plano anticrise europeu gerou grande alívio e apetite por risco.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,31% e acumula alta de quase 10% só nesta semana.
- Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,39%, embora o iene tenha alcançado novos recordes contra o dólar pelo terceiro dia seguido.
- O índice de Seul encerrou em alta de 0,39%.
- O mercado ganhou 1,68% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan avançou 0,67%,.
- Enquanto o índice referencial da Bolsa de Xangai subiu 1,55%.
- A Bolsa de Cingapura avançou 2,04% .
- E a Bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,12%.
Análise - Analistas advertiram que ainda há um longo caminho para encontrar uma solução duradoura para os problemas econômicos da Europa, mas as medidas iniciais acertadas pelos líderes da zona do euro reforçaram a confiança crescente de que eles estão preparados para combater a crise seriamente. O foco do mercado mudará para a reunião do G20 na semana que vem, em Cannes, no sul da França. No entanto, por ora, os investidores comemoraram o progresso na Europa e deixaram de lado a falta de detalhe sobre a ajuda à Grécia. O apetite por risco foi incentivado ainda mais pela divulgação do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos no terceiro trimestre. A economia dos EUA cresceu no maior ritmo em um ano. No noticiário corporativo, a Samsung ultrapassou a Apple como maior fabricante de smartphones do mundo, com mais de 40% de crescimento dos embarques e previsão de fortes vendas no quarto trimestre mandando suas ações 1,8% para cima.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa tem forte alta e acumula ganho de 13% no mês
O entusiasmo dos investidores com o plano anticrise europeu contribuiu para a Bolsa de Valores brasileiras retomar um patamar de preços não visto desde o final de julho. E com a alta de hoje, o ganho acumulado já supera 13% neste mês.
- O índice Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, teve valorização de 3,72% no fechamento, batendo os 59.270 pontos.
- O giro financeiro foi bastante alto, de R$ 10,11 bilhões, bem acima da média do mês (R$ 6 bilhões/dia).
- O dólar comercial teve uma forte contração de 2,89%, recuando para R$ 1,709, o menor preço em mais de 30 dias.
- A taxa de risco-país marca 195 pontos, número 10,55% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - Ações de empresas baseadas em commodities, do setor bancário e do setor imobiliário tiveram algumas dos ganhos mais destacados no pregão de ontem. A ação preferencial da Vale, que sozinha foi alvo de negócios acima de R$ 1 bilhão, teve alta de 2,35%. A outra "blue chip" da Bovespa, a ação preferencial da Petrobras, disparou 4,28%. Os papéis dos bancos Bradesco, Itaú e Banco do Brasil subiram entre 3,1% e 5,6%. No segmento das construtoras e imobiliárias, a ação da MRV disparou 8,15, enquanto os papéis de Cyrella, PDG, Rossi e Gafisa avançaram em torno de 5%.
Análise 2 - "O mercado se animou bastante porque, num primeiro, porque no principal problema [a iminência de um calote grego] eles já conseguiram dar uma bela arrumada. Mas ainda tem muita discussão pela frente para nós vermos a situação resolvida", comenta Expedito Araújo, da mesa de operações da corretora Alpes. Esse profissional observa ainda que muitos investidores, que estavam acreditando no "pior cenário", tiveram que rapidamente reverter suas apostas na Bolsa, dando impulso adicional para as compras no pregão.
Análise 3 - Entre outras notícias importantes do dia, o governo dos EUA que a economia do país teve um crescimento de 2,5% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior, em linha com as expectativas do mercado. No front doméstico, o Copom - Comitê de Política Monetária - reforçou a mensagem de que a desaceleração da economia mundial vai contribuir para a moderação do nível de atividade doméstica, que há mais "sinais favoráveis" para a inflação e que o governo ainda mira no centro da meta (4,5%, medido pelo IPCA) para 2012.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em forte alta por conta do acordo europeu
A Bolsa de Nova Iorque no pregão de ontem, dia 27/10, em forte alta, impulsionada pelo acordo alcançado na zona euro para tentar acabar com a crise da dívida.
- O índice Dow Jones subiu 2,86%.
- O índice Nasdaq, 3,32%. 
- O índice ampliado S&P 500 (Standard & Poor's 500) ganhou 3,43% (42,59 pontos), e fechou a 1.284,59 pontos.  
Análise - Agora, os investidores esperam poder se concentrar na economia americana, que parece continuar melhorando. Em cifras definitivas, o Dow Jones Industrial Average subiu 339,51 pontos, para 12.208,55 pontos, e o Nasdaq, índice do setor tecnológico, subiu 87,96 pontos, para 2.738,63 pontos.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias têm maior alta em 12 semanas após acordo da UE
As Bolsas de Valores da Europa fecharam no maior patamar das últimas 12 semanas nos pregões de ontem, dia 27/10, com os bancos em disparada, depois que líderes da UE (União Europeia) fecharam um acordo para ajudar a resolver a crise de dívida da zona do euro, tranquilizando investidores.
- O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em alta de 3,6%, a 1.018 pontos. É o maior nível de fechamento desde 3 de agosto. O índice do setor bancário saltou 8,9%.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 2,89%, a 5.713 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 5,35%, para 6.337 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 6,28%, para 3.368 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 5,49%, para 16.954 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 4,96%, para 9.270 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 2,61%, para 5.992 pontos.
Análise - Os bancos franceses, que têm alta exposição à dívida de economias periféricas da zona do euro, tiveram uma das maiores valorizações. Suas ações vinham sofrendo nos últimos meses, pelo temor de que um eventual default da Grécia resultasse em uma crise bancária. BNP Paribas e Crédit Agricole dispararam 17,3% e 22,7%, respectivamente.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Brasil Foods quer sinergia de R$ 2,5 bilhões com a Sadia até 2013
A Brasil Foods tem como meta de obter entre 2012 e 2013 sinergias de R$ 1 bilhão ao ano com a incorporação da Sadia, além de R$ 560 milhões ainda este ano, disse nesta quinta-feira o diretor financeiro da companhia, Leopoldo Saboya. "Esta sinergia deve ser alcançada em algum momento entre 2012 e 2013 e, a partir daí, deve estabilizar neste patamar", disse Saboya a jornalistas.
Para tanto, serão necessários investimentos de cerca de R$ 700 milhões entre 2011 e 2013, segundo a empresa. Em entrevista para comentar os resultados da empresa, Saboya afirmou que a BRF deve realizar R$ 560 milhões em sinergias antes de impostos até o final do ano, após a incorporação da Sadia. Inicialmente, a empresa esperava obter economia de R$ 500 milhões com a incorporação da empresa a partir do ano que vem.
A realização das sinergias depende do sucesso da implementação dos processos nas áreas de suprimentos (grãos e outras matérias-primas), manufaturas, agropecuária e logística, bem como dos investimentos que deverão ser realizados para a obtenção dos ganhos, acrescentou o diretor. De acordo com Plano Estratégico de Longo Prazo (BRF 15), que contempla o crescimento orgânico e aquisições seletivas no mercado internacional, a companhia estima atingir um faturamento líquido em torno de R$ 50 bilhões em 2015. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo
Sthil investirá R$ 518,5 milhões para ampliar fábrica no RS
A Sthil, multinacional alemã fabricante de ferramentas motorizadas para os segmentos florestal, agropecuário e doméstico, vai investir R$ 518,5 milhões de 2011a 2014 na ampliação da fábrica de São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre. Com a expansão, a unidade passará a produzir 95% dos cilindros para motores utilizados nas fábricas do grupo no mundo, incluindo Alemanha, Estados Unidos e China, ante 70% atualmente, informou ontem, dia 27/10, o presidente da empresa no Brasil, Cláudio Guenther.
Segundo o executivo, as demais unidades industriais do grupo também disputavam o investimento, mas optou-se pelo Brasil devido à especialização da planta local, que responde por cerca de 10% do faturamento do grupo, estimado em mais de 2,5 bilhões de euros em 2011. Guenther não revelou números absolutos, mas informou que a produção de cilindros vai crescer 56% até 2014 e que 98% do volume será destinado às fábricas da Sthil em outros países. A empresa ainda exporta 50% dos motores e ferramentas completas fabricados em São Leopoldo. O protocolo de intenções para a realização do investimento foi assinado no Palácio Piratini, sede do governo estadual, que vai permitir o uso de créditos de ICMS acumulados pela empresa no pagamento de fornecedores localizados no Rio Grande do Sul. Segundo o governador Tarso Genro (PT), a concessão de benefícios fiscais se justifica pelo compromisso da Sthil de criar 645 empregos qualificados no período, além dos atuais 1.800 funcionários em São Leopoldo.

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SETOR AUTOMOTIVO


Brasília / DF
Máquinas e veículos de carga para agricultor familiar podem ficar isentos de IPI
Máquinas agrícolas e veículos de carga adquiridos por agricultores cadastrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) poderão ficar isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Proposta nesse sentido, de autoria do senador Gim Argello (PTB-DF), foi aprovada nesta quinta, dia 27, pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), para decisão terminativa.
Caso o bem seja vendido à pessoa não inscrita no Pronaf em até cinco anos após a compra, o projeto (PLS 200/2011) prevê que o agricultor familiar será obrigado a recolher o imposto dispensado, acrescido de juros de mora. Em voto favorável ao texto, o relator, senador Clésio Andrade (PR-MG), disse considerar que o incentivo previsto na proposta contribuirá para reduzir os custos da produção agrícola familiar, segmento relevante para o abastecimento de alimentos para o mercado interno.
Na mesma reunião, também foi aprovado o PLS 632/2007, do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que estende os benefícios fiscais previstos na Lei 11.529/2007 a atividades pesqueiras, de produção de óleo de palma, de beneficiamento de castanha de caju e de componentes de calçados, voltados à exportação.
A proposta também facilita o acesso ao regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (Recap). Como relator substituto, o senador Jayme Campos (DEM-MT) manteve voto do relator inicial, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), propondo emendas ao texto para adequar a redação do PLS 632/2007 ao texto atual da lei que a proposta modifica.

Londres / Inglaterra
Daimler e Volks advertem para desaceleração da demanda europeia
A Daimler e a Volkswagen reforçaram suas perspectivas sombrias para a indústria automobilística europeia, fazendo previsões pessimistas para a demanda de uma região assolada por problemas de dívida pública. As advertências ocorrem em linha com sinais recentes de outras montadoras, que vinham desfrutando de um crescimento saudável em mercados emergentes, mas agora estão cada vez mais preocupadas com a Europa.
A Daimler disse que o lucro operacional no terceiro trimestre foi abalado à medida que as vendas de carros de luxo foram atingidas pela crise econômica. As vendas da Mercedes-Benz recuaram 2% na Europa ocidental e ficaram estagnadas na Alemanha, maior mercado automobilístico europeu. "Há poucos sinais de qualquer ímpeto de crescimento significativo na Europa ocidental", afirmou a Daimler, acrescentando que espera que os mercados da região apresentem ligeiro encolhimento no ano todo.
Os resultados da Daimler foram divulgados um dia depois de a Ford Motor apurar queda em seu lucro trimestral, culpando, em partes, as perdas na Europa. "No início do quarto trimestre de 2011 as perspectivas para a economia mundial estão claramente menos favoráveis do que apenas alguns meses atrás", disse a Daimler.
A Volkswagen, que previu vendas estáveis para a indústria mundial de automóveis neste ano, também advertiu que a crise da dívida europeia influenciaria negativamente a demanda em muitos mercados da Europa ocidental, mesmo que Europa oriental, Índia, China e América do Norte e Sul continuem a crescer. "A tensa situação da dívida em certos países da zona euro e o fim de programas de subsídios terão um impacto negativo sobre a demanda por veículos novos em muitos países da Europa ocidental", disse a Volkswagen. A Volkswagen previu um grande aumento na receita e no lucro operacional para este ano, mas advertiu que as taxas de juros voláteis e as flutuações cambiais, bem como os preços das commodities, poderiam corroer as margens. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Hering antecipa em um ano meta de inauguração de lojas
Por trás do maior ritmo de inaugurações de lojas Hering Store no País está um trabalho de análise regional, com consultores locais, para avaliar quais os novos mercados potenciais para as franquias da rede. O resultado dessa estratégia começou a dar resultado e fez a companhia chegar à 400ª loja da rede com quase um ano de antecedência em relação ao programado. Neste ano, o planejamento de lojas a serem abertas subiu de 71 para 86. Segundo o diretor comercial da Cia Hering, Ronaldo Loos, dentro desse processo de expansão, pela primeira vez houve um equilíbrio na abertura das franquias por regiões, com destaque para o Norte e o Nordeste. Parte dos novos franqueados são varejistas que já comercializam marcas da companhia por meio de lojas multimarcas. Estudos elaborados pela empresa como base em premissas de penetração da marca e dados socioeconômicos mostram que a Hering Store tem potencial, atualmente, para chegar a 604 lojas no Brasil. A expectativa da companhia é encerrar 2011 com 433 unidades.

Da redação – São Paulo / SP
Kopenhagen dará franquia de R$ 350 mil em promoção de Natal
A rede Kopenhagen investiu R$ 5 milhões em uma campanha de Natal que presenteará um consumidor com uma franquia da marca, no valor de R$ 350 mil. Para concorrer, o cliente precisa efetuar compras de pelo menos R$ 150 entre 1º de novembro e 31 de dezembro, e cadastrar o código do cupom fiscal no site da loja (www.kopenhagen.com.br). A divulgação do vencedor sai no dia 31 de janeiro de 2012. Ser sorteado não garante que o cliente terá uma loja da marca: para ser um franqueado, o candidato deve ter habilidade e vivência comercial, visão empresarial, espírito empreendedor e liderança na condução de pessoas e negócios. Além disso, precisa apresentar um ponto de venda com público predominante das classes A e B. Caso não se encaixe nas exigências, o ganhador da promoção receberá o prêmio na forma de certificado de barras de ouro, no valor de R$ 350 mil. A rede conta atualmente com 283 lojas no país.

São Paulo / SP
Martins foca segmento de material de construção
Maior atacadista de distribuição do país, o Martins estuda entrar no varejo de material de construção. O grupo, que além da operação de atacado também é dono da rede Smart, uma rede de valor no segmento de supermercados, quer fazer algo parecido em seu novo segmento de atuação. “Será uma operação separada do Smart, com um nome diferente. Pensamos em um esquema de franquia ou associativismo”, diz Marco Tannus, diretor de marketing do Martins. A intenção é abrir a primeira unidade no ano que vem, segundo fonte ouvida pelo Brasil Econômico. A informação não foi confirmada pela empresa. Na rede Smart, o grupo já comercializa materiais para construção, mas dispõe de apenas cinco mil itens em seu portfólio. Uma rede tradicional do segmento comercializa mais de 40 mil produtos. (Agência Brasil Econômico)

Da redação – Porto Alegre / RS
Ponto Eletrônico volta a ser discutido sobre sua real necessidade
A implantação do Sistema de Registro de Ponto Eletrônico (SREP), instituído pela Portaria 1.510 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), antes de criar melhorias tem gerado inúmeras indagações a respeito dos reais benefícios que trará. A implantação foi adiada pela quarta vez, passando a ter validade em janeiro de 2012.  “O objetivo do ponto eletrônico é evitar distorções na marcação de horas extras, fraudes e permitir maior controle do empregado sobre seus dados, pois a cada registro será emitido um comprovante”, explica Patricia Amaral, do Stifelman Advogados.  Além de facilitar o trabalho dos fiscais do governo, que terão acesso à base de informações.
A advogada saliente, ainda, que a sua aplicação prática onera empresas. “A exigência elevará as despesas administrativas, já que não é possível adaptar os equipamentos antigos para o novo sistema”. Isso porque as máquinas devem ser adquiridas de fornecedores cadastrados e autorizados pelo Ministério. Além de ser um retrocesso nas políticas de preservação ambiental.
Para Patrícia, o ponto eletrônico antes de representar um avanço nas relações de trabalho, aumenta os custos de produção. “Não há dúvidas quanto à necessidade de proteção dos direitos do trabalhador, no entanto, há que se encontrar um ponto de equilíbrio”, destaca ela. “As soluções não podem elevar os custos do empregador ou indicar um retrocesso, como a volta da marcação manual do ponto, sistema há muito considerado obsoleto”, finaliza a advogada do escritório Stifelman Advogados. (Fonte: FR Comunicação Empresarial)

Da redação – Porto Alegre / RS

GBOEX é uma das 30 Melhores Empresas para Trabalhar do RS
O GBOEX – Previdência Privada é uma das 30 Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul. A publicação é uma realização conjunta da Revista Amanhã e o Instituto ‘Great Place to Work’ (GPTW). O GPTW utiliza o mesmo método em 46 países em que está presente, aplicando dois questionários com questões fechadas para os funcionários e outro para os gestores.
Atualmente são 340 colaboradores, somando sede e filiais, com um grau de rotatividade muito baixo. O tempo médio de permanência de um funcionário é de aproximadamente 20 anos na empresa. O plano de carreira é focado no desenvolvimento. Existe um forte trabalho da comunicação interna, promovendo a integração e participação de todos. Além disso, o GBOEX oferece atendimento psicológico, programas de coaching e mentoring para os funcionários. O prêmio reflete o cumprimento das metas corporativas traçadas pelo GBOEX em seu Planejamento Estratégico para a melhoria do clima organizacional.
“É a primeira vez que participamos de uma pesquisa como esta e ficamos orgulhosos de figurar entre as organizações que são referência em gestão de pessoas no Estado”, destaca Sergio Luis Lhullier Renk, Diretor-Presidente da Diretoria Executiva. Prestes a comemorar seu Centenário O GBOEX está presente nas principais cidades do país, comercializa planos de pecúlio, seguros de pessoas, previdência complementar e empréstimo consignado, possui uma ampla rede credenciada com diversos serviços conveniados, que proporcionam inúmeros descontos aos seus associados. (Fonte: Fabulosa Ideia Assessoria)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Balança Comercial na 3ª semana de outubro
Na 3ª semana de outubro de 2011, a balança comercial apresentou exportações de US$ 5,277 bilhões e importações de US$ 5,581 bilhões, resultando em déficit de US$ 304 milhões. No mês, as exportações alcançaram US$ 15,087 bilhões, e as importações US$ 14,515 bilhões, com saldo positivo de US$ 572 milhões. No ano, as exportações somam US$ 205,086 bilhões, as importações, US$ 181,479 bilhões, com saldo positivo de US$ 23,607 bilhões.
Análise da Semana - A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 1,055 bilhão, 3,2% inferior à média de US$ 1,090 bilhão até a 2ª semana, em razão da retração nas exportações de produtos semimanufaturados (-14,8%, de US$ 163,0 milhões para US$ 138,8 milhões, por conta de celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles e óleo de soja em bruto) e manufaturados (-12,7%, de US$ 397,3 milhões para US$ 346,7 milhões, em razão, principalmente, de autopeças, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, partes de motores para veículos, máquinas para terraplanagem e veículos de carga), enquanto cresceram as vendas de básicos (+9,2%, de US$ 504,5 milhões para US$ 551,0 milhões, em razão de minério de ferro, petróleo, café em grãos, milho em grão, algodão em bruto e carne suína). Do lado das importações, apontou-se aumento de 12,4%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 1,116 bilhão/média até a 2ª semana, US$ 992,7 milhões), explicada, principalmente, pelo crescimento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, siderúrgicos e plásticos e obras.
 
Análise do Mês - Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de outubro/2011 (US$ 1,078 bilhão) com a de outubro/2010 (US$ 919,1 milhões), houve aumento de 17,3%, em razão do crescimento das exportações das três categorias de produtos: básicos (+26,9%, de US$ 410,5 milhões para US$ 521,1 milhões, por conta, principalmente, de soja em grão, café em grão, carne de frango, bovina e suína, milho em grão, farelo de soja e fumo em folhas), semimanufaturados (+14,7%, de US$ 134,6 milhões para US$ 154,3 milhões, por conta de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro/aço, couros e peles, ferro-ligas, açúcar em bruto e celulose) e manufaturados (+5,6%, de US$ 359,3 milhões para US$ 379,2 milhões, em razão dos crescimentos em óleos combustíveis, suco de laranja congelado, polímeros plásticos, veículos de carga, laminados planos, motores e geradores e autopeças). Relativamente a setembro/2011, a média diária das exportações retrocedeu 2,8% (de US$ 1,109 bilhão para US$ 1,078 bilhão), devido à diminuição nas vendas de produtos básicos (-3,6%, de US$ 540,6 milhões para US$ 521,1 milhões), semimanufaturados (-6,0%, de US$ 164,3 milhões para US$ 154,3 milhões) e manufaturados (-0,9%, de US$ 382,6 milhões para US$ 379,2 milhões).
Nas importações, a média diária até a 3ª semana de outubro/2011, de US$ 1,037 bilhão, ficou 25,3% acima da média de outubro/2010 (US$ 827,7 milhões) e 7,7% superior a setembro/2011 (US$ 962,4 milhões). No comparativo com outubro/2010, aumentaram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (+85,3%), borracha e obras (+36,4%), veículos automóveis e partes (+31,6%), cobre e suas obras (+25,2%) e plásticos e obras (+23,8%). Em relação a setembro/2011, houve incrementos, principalmente, nos seguintes produtos: veículos automóveis e partes (+23,4%), combustíveis e lubrificantes (+20,9%), borracha e obras (+11,7%), plásticos e obras (+9,3%) e cobre e suas obras (+8,5%). (Fonte: Assessoria de Imprensa da Secex/Depla)

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TI, WEB e e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Dropbox mira empresas com novo serviço
A Dropbox, empresa por trás do popular serviço virtual de armazenagem de arquivos, está ramificando sua atuação para o setor de pequenas e médias empresas com o novo produto Dropbox for Teams (Dropbox para equipes).  A empresa sediada em San Francisco permite que as pessoas acessem documentos, fotos e vídeos de vários lugares diferentes tais como laptops, smartphones e computadores, desde que tenham baixado o Dropbox em cada dispositivo. Armazenar uma certa quantidade de dados é gratuito, embora a empresa cobre para que um usuário obtenha mais capacidade.
Com o Teams, o Dropbox permite que uma empresa forneça a cinco usuários acesso a mil Gbytes de armazenamento por US$ 795 ao ano. Cada usuário adicional eleva a tarifa em US$ 125, que dão direito a 200 Gbytes adicionais de armazenamento.
A Dropbox lançou o Teams depois de perceber que 1 milhão de empresas estavam usando seu serviço de armazenamento virtual para transferir arquivos e documentos, disse Sujay Jaswa, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Dropbox. Para motivar os clientes a adotar o Teams, a Dropbox oferece serviços como faturamento centralizado e suporte por telefone. O Dropbox tem 45 milhões de usuários e compete com serviços como o Docs, do Google, o iCloud, da Apple, e o Box.net. Recentemente, a empresa concluiu uma rodada de financiamento de US$ 250 milhões, o que a avalia em US$ 4 bilhões. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
HP decide manter divisão de PCs
A HP, agora comandada por Meg Whitman, anunciou no começo da noite de ontem, dia 27/10, que decidiu manter sua unidade de PCs (PSG), revertendo a decisão de separá-la do grupo, conforme noticiado há algumas semanas. De acordo com comunicado da fabricante, "nossa avaliação revelou a profundidade da integração que ocorreu em operações-chave como cadeia de fornecimentos e IT. Também detalhou a contribuição da PSG para o portfólio de soluções da HP e para o valor da marca. Por fim, mostrou que o custo de recriar isso em uma companhia à parte supera os benefícios da separação".A fabricante diz acreditar que a divisão de PCs pode trazer um "crescimento lucrativo", além de "acelerar soluções de outras partes do negócio".Segundo a empresa, a decisão "reafirma o modelo da HP e seu valor para consumidores e acionistas. A PSG é um componente-chave para nossa estratégia de entregar relações de alto valor ao mercado". A divisão de PCs da HP é a maior do mundo, com faturamento de 40 bilhões de dólares no ano fiscal de 2010.

Da redação – Porto Alegre / RS
Cigam entre as melhores empresas para se trabalhar do RS
Já detentora de quatro premiações entre as melhores empresas para se trabalhar no segmento de TI e três vezes lembrada como uma das 100 melhores no Brasil, a Cigam,empresas desenvolvedora de Software de Gestão (ERP), comemora hoje, 27, sua participação no ranking das 30 melhores empresas para se trabalhar no Rio Grande do Sul. A entrega da premiação, promovido pela Revista Amanhã em parceria com o Great Place To Work, ocorre no dia 17 de novembro, às 19h, na Sogipa, em Porto Alegre (RS). “É o reconhecimento que entendemos como prova de crescimento. Só conseguimos prestar serviços adequados quando temos uma equipe realizada, com ânimo para trabalhar na sua função. Ser oito vezes lembrada como uma das melhores empresas para se trabalhar não é apenas uma conquista, mas a prova da continuidade do trabalho”, ressalta Robinson Klein, diretor de mercado da Rede Cigam. A escolha é feita da mesma forma no mundo todo, com questionários aplicados. Um para os colaboradores e outro para os gestores da companhia ou seu departamento de recursos humanos. Os funcionários respondem a duas questões abertas e dissertativas sobre as práticas de gestão de pessoas e manutenção do clima organizacional em cada empresa. Com as respostas são feitas análises das organizações, seguido exigências do GPTW. A cerimônia de entrega é composta por discurso de Jorge Polydoro, presidente da Revista Amanhã e de Ruy Shozawa, CEO do Great Place To Work Brasil. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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TELECOM


Rio de Janeiro / RJ
Lucro da Oi soma R$ 426 milhões no 3º trimestre e fica estável
A empresa de telefonia Oi registrou lucro líquido de R$ 426,2 milhões no terceiro trimestre de 2011, valor praticamente igual ao apresentado no mesmo período do ano passado, quando lucrou R$ 427 milhões. O resultado é, no entanto, maior do que as expectativas do mercado. Analistas de bancos apontavam um lucro entre R$ 300 milhões e R$ 320 milhões no período. O diretor financeiro da companhia, Alex Zornig, disse que o valor acima das expectativas é resultado de melhorias operacionais, queda nos custos e da rentabilização da base de clientes.
Segundo o executivo, a companhia passou a ter uma base de clientes de maior qualidade. "Atualmente, 65% da nossa base no pré-pago recarregam mensalmente créditos para seu celular. Isso está em linha com nossa estratégia de continuar crescendo de forma sustentável e rentável", afirmou "Nós crescemos na banda larga e na telefonia móvel para compensar a queda na telefonia fixa, mas acima de tudo fomos bem mais eficientes em custos. Eles caíram 2,8% frente ao ano passado enquanto a inflação no período chegou a 7,3%".
Ao final de setembro de 2011, a Oi tinha 67,1 milhões de clientes, um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre anterior. A expansão deve-se ao aumento do número de clientes de telefonia móvel e banda larga. Do total de clientes, 42,9 milhões estavam em telefonia móvel, 19,1 milhões em telefonia fixa, 4,8 milhões em banda larga e 330 mil em TV por assinatura. No período, a Oi obteve receita bruta de R$ 11 bilhões, e a receita líquida atingiu R$ 7 bilhões. O Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos depreciações e amortizações foi de R$ 2,47 bilhões.
Os investimentos - Entre julho e setembro a empresa investiu R$ 1 bilhão concentrado em banda larga. No ano, a companhia investiu R$ 2,8 bilhões e não deve atingir o volume de desembolsos previstos, de R$ 5 bilhões. "Devemos chegar a R$ 4,5 bilhões ou R$ 4,6 bilhões. Não atingiremos a meta por conta da falta de capacidade dos nossos fornecedores em cumprir suas entregas e não por falta de caixa". Apesar de abaixo do previsto, os investimentos no ano representam o dobro do realizado de janeiro a setembro de 2010. No segmento de telefonia fixa, o investimento concentrou-se em projetos de expansão e qualidade da infraestrutura de banda larga, bem como no aumento da velocidade de conexão das ofertas do Oi Velox. Já no segmento de telefonia móvel, o investimento foi direcionado para expansão da cobertura e para o aumento de capacidade de tráfego de dados 3G, principalmente no interior de São Paulo e no Sul do Brasil.
O endividamento - A dívida líquida da Oi manteve-se estável em relação ao trimestre anterior. Ao final de setembro, ela era de R$ 16,1 bilhões. Segundo Zornig, a companhia mantém sua estratégia de reduzir o custo e alongar o prazo médio das dívidas. O custo efetivo da dívida acumulado em 2011 foi de 95% do CDI (a referência para os juros praticados entre os bancos), uma redução em relação aos 101,9% do CDI no mesmo período do ano passado. O prazo médio das dívidas alcançou 4,5 anos ao final de setembro. (Agência FolhaNews)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Old Pulteney é eleito o melhor whisky do mundo
Concorrendo com mais de 1.200 whiskys de todo o mundo, o Old Pulteney foi coroado como o melhor whisky pela 2012 Whisky Bible. Produzido pela destilaria Pulteney, em Wick, no norte da Escócia, apesar da grande reputação, é apenas a segunda vez em que a destilaria ganha o cobiçado prêmio. (LEIA +)

Roma / Itália
Italiana Luxottica tem alta de 10% nas vendas no trimestre
O grupo varejista italiano Luxottica, do segmento ótico, disse que suas vendas líquidas cresceram 10% excluindo variações cambiais cresceram 10% na comparação anual, para 1,52 bilhão de euros. (LEIA +)


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MÍDIA e MKT


São Paulo / SP
Faturamento de mídias sociais crescerá 40% em 2011 e 2012
O faturamento mundial das mídias sociais - jogos, sites de relacionamento e qualquer outra página que promova atividades de interação social entre pessoas - crescerá acima de 40% neste ano e no próximo, segundo estimativa da empresa de pesquisa Gartner.
Serão US$ 10,3 bilhões de faturamento em 2011, crescimento de 41,4% em relação aos US$ 7,3 bilhões do ano passado. Para o ano que vem, a expectativa é de um crescimento ainda maior: 44,6%, para US$ 14,9 bilhões. A receita do mercado pode chegar a US$ 29,1 bilhões em 2015, segundo a Gartner.
De acordo com empresa, o faturamento com propaganda continuará sendo o principal motor do segmento. A estimativa é que o valor passe dos US$ 5,5 bilhões previstos este ano para US$ 8,2 bilhões em 2012. O montante será gerado por diversas formas de anúncios, como comerciais em vídeo para dispositivos como PCs, celulares e tablets e o "display advertising", propaganda que usa texto e recursos multimídia.
Propaganda personbalizada - Na avaliação da empresa de pesquisa, os anunciantes vão migrar cada vez mais dos "anúncios estáticos e por cliques" para sistema de "engajamento contínuo", que usam dados coletados durante a navegação do internauta para direcionar a propaganda que tem mais chance de resultar em uma venda. Os jogos sociais podem chegar a uma receita de US$ 3,2 bilhões em 2011, subindo para US$ 4,5 bilhões no ano que vem. A assinatura de serviços, que sustenta os negócios de empresas como o americano LinkedIn e o alemão Xing, não deve ser uma receita muito importante para o segmento. Em 2011, a estimativa é que os pagamentos somem US$ 236 milhões, evoluindo para US$ 313 milhões no ano que vem.



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