Edição 564 | Ano IV




Da redação – São Paulo / SP
Brasil abre frentes para explorar diamantes e pode se tornar um dos ícone deste mercado
O Brasil já foi um dos maiores produtores mundiais de diamante, mas nos tempos de colônia, quando a exploração das grandes reservas africanas ainda não tinha começado. É improvável que o País volte a figurar novamente como um grande produtor mundial, o que não é empecilho para esforços extras nessa seara: no momento, o Brasil está tentando abrir frentes inéditas de extração do mineral precioso, que movimenta imponentes US$ 12 bilhões (R$ 20 bilhões) no mundo por ano.
A canadense Vaaldiam Resources está na fase de preparativos para começar a extrair na área de Braúna, na Bahia, diamantes diretamente do kimberlito, a rocha vulcânica e ancestral nas quais as pedras ficaram acondicionadas por milhões de anos, desde antes da era pré-glacial. Pode parecer uma mudança sutil, mas é uma alteração completa na maneira como se explorou o mercado de diamantes no País: até hoje, a extração ocorre apenas nos depósitos aluviais, aqueles em que as pedras são carregadas pela água de rios e chuvas.
Segundo análises prévias já feitas em material extraído pela Vaaldiam na área, o valor dos diamantes brutos (antes da lapidação, fase em que eles ficam prontos para ornamentar joias, quando o custo do mineral multiplica-se dezenas de vezes) chega a US$ 338 por quilate. A cifra é equivalente à do diamante bruto da Namíbia, um dos países com o preço médio do quilate mais elevado do mundo.
Em cronograma apresentado a investidores, a companhia informou que a fase de captação de recursos e análise de viabilidade do empreendimento deverá estar encerrada em 2012, momento em que a construção da mina deverá ocorrer. A extração, segundo esse cronograma, começará entre 2013 e 2014. A empresa, que tem projetos no Peru, Quênia e também em Catalão (GO), já investiu US$ 6,5 milhões (R$ 11 milhões, em valores atuais; nem todo o desembolso já foi feito) no projeto. Os recursos foram usados para elevar de 20% para 51% sua participação na área de Braúna.
No fundo do mar
Também o governo debruça-se sobre a tarefa de abrir novas frentes para o mercado de diamantes. O Projeto Diamante Brasil, em andamento desde 2009, pretende apresentar no ano que vem os resultados do mapeamento desse mineral no País. “A ideia é criar uma base de dados específicos sobre diamantes. Queremos fazer o diagnóstico do potencial brasileiro”, afirma Reinaldo Brito, chefe do Departamento de Recursos Minerais da CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais -, empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia. Ela está encarregada da tarefa.
É com base no trabalho da CPRM que o Brasil também procura a ocorrência de diamantes embaixo do mar. Ainda não foram feitas expedições marinhas, mas já foi mapeada a estrutura submarina da foz dos rios Pardo e Jequitinhonha, no litoral baiano. Ambos nascem em Minas Gerais e passam pelas regiões Lavras e Salobro, ambas com ocorrência de diamantes. Um alerta, portanto, para o potencial de haver diamantes na área em que os dois desembocam no Oceano Atlântico. “O governo tem muita informação sobre onde tem ferro, ouro, cobre, mas pouca sobre os diamantes”, diz Brito. Os levantamentos da CPRM já apuraram ocorrências do mineral, sobre as quais quase nada se sabia, em Canguçu/RS e em Roraima.
Mato Grosso, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Roraima são os principais estados produtores brasileiros. No mundo, a participação brasileira é irrisória. Em 2010, a produção nacional somou 25,4 mil quilates (cada quilate de diamante equivale a 200 miligramas), volume que correspondeu a US$ 1,4 milhão e que deixou o País na 18ª posição no ranking mundial. Em volume, a Rússia foi a maior produtora, com 34,8 milhões de quilates, mas Botswana, com produção menor, de 22 milhões, conseguiu receita de US$ 2,6 bilhões por ter diamantes mais bem avaliados no mercado.

Brasília / DF
Governo federal mantém em 4,5% previsão de crescimento do PIB
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão mantém a previsão de crescimento real do PIB - Produto Interno Bruto - e da inflação para 2011 em 4,5% e 5,8%, respectivamente. As estimativas estão no Relatório Bimestral de Avaliação de Receita e Despesas Primárias relativo ao quarto bimestre de 2011 enviado ao Congresso Nacional.
Com o PIB real em 4,5%, a estimativa é que, em termos nominais, o resultado fique em quase R$ 4,110 trilhões. Pelas projeções, a taxa básica de juros média ficaria em 11,79% neste ano, e não mais em 11,87%. Foi mantida também a projeção para a taxa de câmbio média em US$ 1,61. As estimativas para a massa salarial (13,36%) e para o preço médio do petróleo (US$ 112,52) também não foram alteradas. Os cálculos no relatório de reavaliação foram feitos considerando o salário mínimo vigente, de R$ 545.
Quanto à arrecadação anual administrada pela Receita Federal, excluídos os valores do RGPS - Regime Geral de Previdência Social -, os técnicos estimaram, já levando em consideração os números de agosto, um acréscimo de R$ 11,418 bilhões, com aumento de 1,82% na comparação com a avaliação do terceiro bimestre. Com isso, a arrecadação administrada pela Receita poderá fechar o ano em R$ 637,722 bilhões.
De acordo com o Ministério do Planejamento, o acréscimo deve-se em grande parte ao pagamento antecipado de parcelas de impostos atrasados incluído no programa de refinanciamento de tributos conhecido como Refis da Crise.Houve reestimativa também para as demais receitas primárias do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Tesouro Nacional) que tiveram seus valores elevados em R$ 8,065 bilhões do terceiro para o quarto bimestre (7,59%,) passando para R$ 114, 359 bilhões.
Com os resultados obtidos pelo Governo Federal, a revisão das estimativas das receitas primárias e das despesas obrigatórias sinaliza que "os limites de empenho e de movimentação financeira indicados na primeira avaliação bimestral de 2011 podem ser ampliados em R$ 10,2 bilhões".Segundo técnicos do governo, a parcela de R$ 10,0 bilhões que cabe ao Poder Executivo nesta ampliação será totalmente usada para elevar a meta de superávit primário, conforme anunciado previamente pelo Ministério da Fazenda".
Em agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia antecipado que o governo ampliaria a meta de superávit primário como uma forma do país enfrentar a crise econômica internacional.A mesma decisão é justificada no relatório enviado ao Congresso Nacional. De acordo com os técnicos, o cenário internacional incerto, com deterioração da situação econômica dos Estados Unidos e de países europeus, motivou o governo a tomar a decisão. Além disso, acrescentam os técnicos, a elevação da meta de superávit primário mostra maior solidez da situação fiscal brasileira e protege o país de possíveis reflexos da crise econômica internacional.

Washington / EUA
Obama propõe aumentar imposto para os mais ricos
O presidente dos EUA, Barack Obama, detalhou nte, doa 19/9, um plano para diminuir o déficit público em cerca de US$ 3 trilhões (R$ 5 trilhões) na próxima década. Para isso, Obama propõe aumentar impostos para os mais ricos e reduzir despesas com as guerras do Iraque e Afeganistão, além de fazer alterações modestas no Medicare e no Medicaid.Segundo Obama, as isenções de impostos concedidas a milionários e bilionários no decorrer da última década ajudaram a ampliar o endividamento do país.
Em discurso feito da Casa Branca, o presidente afirmou que vetará qualquer legislação para redução da dívida pública que corte benefícios e não inclua impostos mais elevados para os mais ricos.“Não apoiarei nenhum plano que coloque todo o peso no americano comum”, disse. Segundo ele, a proposta “não é uma guerra de classes, é matemática.”A redução proposta hoje se soma ao corte de US$ 1 trilhão aprovado em agosto, por ocasião do debate sobre o teto da dívida.
De acordo com Obama, quando sua proposta somar-se a esse montante, as duas ações combinadas farão com que o déficit do governo norte-americano diminua mais de US$ 4 trilhões nos próximos dez anos. É improvável que a proposta de Obama receba o apoio dos republicanos, que se declaram contrários à elevação de impostos em um momento de recuperação econômica. A maior parte da arrecadação tributária viria do fim das isenções de impostos à camada mais rica da população e a empresas de grande porte, como companhias de gás e petróleo.

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INDICADORES ECONÔMICOS

Pequim / China
IPI maior para carro importado pode frear investimento chinês
O aumento do IPI para carros importados reduzirá a quase zero a exportação chinesa para o Brasil e freará os investimentos de montadoras "devido à política instável do governo brasileiro", prevê a Associação dos Passageiros de Carro da China (CPCA, na sigla em inglês). "Há inúmeras formas de evitar uma disputa comercial. É completamente desnecessário jogar um ajuste abrupto que provoca estragos à confiança mútua", afirmou, Cui Dongshu, vice-secretário-geral e economista sênior da CPCA, que envolve todas as empresas que atuam no mercado brasileiro. "Elas [montadoras chinesas] devem dar conta de que estão sob enorme risco de mudanças de política no mercado brasileiro. É provável que sejam reavaliadas decisões sobre construir fábricas no Brasil e sobre a implantação de produção local de peças [conteúdo nacional]." O representante da CPCA sugere ao governo brasileiro que encontre uma solução negociada para a importação de carros chineses. Segundo ele, o governo deveria ter "dado tempo suficiente para a nacionalização dos carros chineses até o passo final de `fabricado no Brasil'". Uma proporção inicial de conteúdo nacional, afirma, poderia ter sido de 30%, e não os 65% exigidos pelas novas regras de investimento. Pelo menos três montadoras chinesas anunciaram planos de montar fábrica no Brasil: a Chery, a JAC Motors e a Lifan. Outras fabricantes, como a Great Wall e a BYD, estariam avaliando a possibilidade. (Agência Folha)

Da redação – São Paulo / SP
IGP-M avança na segunda prévia de setembro
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de setembro, variação de 0,52%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,33%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou elevação de 0,59%, no segundo decêndio de setembro. No mesmo período do mês anterior, registrou-se alta de 0,45%. A taxa de variação dos Bens Finais recuou de 0,80% para 0,42%. A maior contribuição para esta desaceleração teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 3,07% para 1,25%.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,50%, em agosto, para -0,13%, em setembro. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -1,15% para -0,25%. O índice referente a Matérias-Primas Brutas teve sua taxa de variação elevada de 1,29% para 1,72%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: café (em grão) (-2,92% para 9,92%), minério de ferro (0,03% para 3,06%) e soja (em grão) (1,74% para 5,34%). Em sentido oposto, destacam-se: suínos (19,76% para -7,34%), bovinos (2,56% para -1,15%) e aves (6,95% para 2,22%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,52%, no segundo decêndio de setembro, ante 0,08%, no mesmo período do mês anterior. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo, com destaque para Alimentação (-0,13% para 0,85%). Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: hortaliças e legumes (-5,18% para -2,00%), frutas (2,18% para 6,12%) e carnes bovinas (0,05% para 1,45%).
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (-0,75% para 1,58%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,60%), Educação, Leitura e Recreação (0,01% para 0,18%) e Transportes (0,01% para 0,18%). Nestes grupos, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: roupas (-0,85% para 1,91%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,11% para 0,43%), passagem aérea (-6,88% para 4,51%) e gasolina (-0,08% para 0,29%), respectivamente. Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,35% para 0,31%) e Despesas Diversas (0,10% para 0,07%). Os itens que mais influenciaram as taxas destas classes de despesa foram: material para limpeza (0,71% para 0,35%) e cerveja (1,09% para 0,10%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de setembro, variação de 0,09%. No segundo decêndio do mês anterior, a taxa foi de 0,18%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,18%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,01%, no segundo decêndio de setembro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,04%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas:
 

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem com cautela após corte da Itália
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, dia 20/9, com exceção de Tóquio, mas com cautela depois do rebaixamento da Itália pela Standard & Poor's e enquanto a Grécia negociava empréstimos com os credores internacionais, em meio a preocupações de que a crise de dívida da Europa desencadeie uma crise bancária.
- Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,61%, em parte compensando as perdas registradas nos mercados mundiais na segunda-feira, quando a bolsa japonesa estava fechada.
- O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão já tinha leve alta de 0,23%.
- O índice de Seul subiu 0,94%.
- O mercado se valorizou 0,51% em Hong Kong e 0,16% em Taiwan.
- Enquanto o índice referencial de Xangai avançou 0,41%.
- Cingapura teve alta de 0,86%.
- Sydney fechou em queda de 1,01%.
Análise - "Embora o rebaixamento e a perspectiva negativa para a economia italiana não sejam uma surpresa, o fato de que a crise saiu de um país periférico para um país central é suficiente para espalhar certa aversão a risco hoje", disse Jonathan Sudaria, operador da Capital Spreads em Londres. O MSCI acumula declínio de 21,8% em relação à máxima do ano, atingida em abril. A S&P reduziu a nota de crédito da Itália em um ponto, para "A/A-1", e manteve a perspectiva negativa, alertando para a piora das projeções de crescimento e as incertezas políticas do país. Os credores internacionais disseram à Grécia na segunda que o país precisa reduzir seu setor público para garantir o recebimento de novos empréstimos emergenciais. As teleconferências serão retomadas nesta terça entre o ministro das Finanças Evangelos Venizelos, a União Europeia e o FMI - Fundo Monetário Internacional.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha quase estável
A Bolsa de Valores brasileira teve um dia relativamente mais "calmo" em relação as suas contrapartes estrangeiras. Enquanto o índice de ações local Ibovespa cedeu apenas 0,19% no encerramento dos negócios de hoje, as demais Bolsas tiveram desempenho muito pior.
- O dólar comercial foi o destaque do dia: com forte alta de 2,7%.
- A taxa de câmbio doméstica atingiu R$ 1,78, a maior cotação em mais de 14 meses.
- O giro financeiro da Bovespa acima da média reflete os mais de R$ 4 bilhões contabilizados somente por conta do vencimento de opções sobre ações deste mês.
Análise 1 - "Nós vimos muitas ações de setores que já haviam 'sofrido' bastante tendo uma boa recuperação, principalmente de empresas que apuram receitas em dólar, como as exportadoras, a exemplo da Embraer [alta de 1,6%] ou da Fibria [avanço de 3,33%]", comenta Luiz Gustavo Pereira, da equipe de análise da Um Investimentos. Mas foram as ações da mineradora Vale os principais motivos para a queda modesta da Bolsa brasileira, mostrando valorização de 1,34%, no caso da preferencial, e 1,36%, no caso das ordinárias. Esses dois papéis movimentaram quase R$ 1,5 bilhão dos R$ 10,20 bilhões registrados hoje. A ação preferencial da Petrobras também teve um giro importante: R$ 415 milhões, sendo negociada por R$ 20,76 --um valorização de 0,6%.
Análise 2 - Opções são contratos em que as partes negociam direitos de compra ou de venda de um ativo (no caso, as ações negociadas na Bovespa), e que devem ser exercidos (ou não) em um determinado prazo (a data mensal de vencimento). E neste mês, as opções de compra das ações preferenciais da Vale foram os papéis mais negociados: a mais exercida foi a opção de compra da ação preferencial por R$ 39,07, que movimentou R$ 583 milhões. Hoje, esse mesmo papel foi negociado por R$ 43,58 no pregão da Bolsa.

Nova Iorque / EUA
Índices Dow Jones e S&P caem em NY, mas Nasdaq sobe
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em baixa de 0,94% nos pregões de ontem, dia 19/9, marcada pelas dúvidas sobre a situação da Grécia. Esse indicador, que agrupa 30 das maiores empresas americanas, diminuiu 108,08 pontos, para 11.401,01.
- O índice seletivo S&P 500 caiu 0,98%, enquanto o indicador da bolsa eletrônica.
- A bolsa Nasdaq, fechou em alta de 0,36%.
Análise 1 - O pregão nova-iorquino conseguiu frear os descensos do início do dia, quando tinha registrado retrocessos superiores aos dois pontos percentuais como resposta à falta de acordos para abordar a crise grega durante a reunião de dois dias dos ministros de Finanças da União Europeia na Polônia. De qualquer modo, apenas quatro dos componentes do Dow Jones terminaram em terreno positivo, enquanto que, entre as grandes quedas, os destaques foram o Bank of America (-3,32%), a Alcoa (-3,26%), a American Express (-2,87%) e o JPMorgan Chase (-2,81%).
Análise 2 - O setor financeiro foi o mais golpeado com um retrocesso em seu conjunto de 2,12%, arrastado por quedas como as do Morgan Stanley (-7,9%), do Citigroup (-4,42%) e do Goldman Sachs (-2,49%). No Nasdaq, o Netflix caiu 7,37% após anunciar que separará seus negócios de vídeo em "streaming" e de aluguel de DVD. Por outro lado, a Apple subiu 2,78% para fechar em US$ 411,63 por ação, o que representa um recorde histórico para os títulos do fabricante do iPod.

Londres/ Inglaterra
Ações recuam por preocupações com Europa
O principal índice das ações europeias fechou em queda no pregão de ontem, dia 19/9, interrompendo os ganhos da semana passada, devido a preocupações de que os formuladores de política monetária não consigam definir um plano concreto para amenizar a crise de dívida da zona do euro. O mercado também foi pressionado por temores de que a Grécia não receba a próxima parcela de um pacote de ajuda.
- O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 2,14%, a 917 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,03%, a 5.259 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,83%, para 5.415 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 3,0%, a 2.940 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 3,17%, para 14.086 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,98%, a 8.222 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 2,21%, para 6.011 pontos.
Análise - Os ministros de Finanças da Europa não conseguiram gerar respostas para resolver a crise de dívida da região, enquanto uma derrota de conservadores alemães numa eleição regional intensificou temores com a falta de unidade entre as autoridades europeias. "Os investidores estão esperando as autoridades mostrarem a saída, mas eles não estão fazendo isso até agora" afirmou o estrategista da Standard Life Investments, Richard Batty. "Essa é uma preocupação chave." O índice de bancos STOXX Europe 600 caiu 3,52%, figurando entre os de pior desempenho, devido ao receio com o aprofundamento da crise de dívida da região e por crescentes preocupações de que o setor possa ser golpeado por uma redução nos financiamentos. Os papéis dos bancos franceses Société Générale e BNP Paribas, ambos com exposição à dívida na periferia da zona do euro, recuaram mais de 5%, pior desempenho do índice CAC.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
GE monta equipe para fazer mais fusões e aquisições no país
Disposta a crescer de forma agressiva no Brasil, a GE montou um time de 20 profissionais de fusões e aquisições para avaliar oportunidades no país. Os setores de energia e de recursos naturais estão no topo da lista de interesses da gigante americana. A empresa quer entrar no setor de produção de energia renovável a partir do bagaço da cana e aumentar sua presença como fornecedora de equipamentos e serviços para o setor de petróleo e gás. "Queremos entrar no mercado de cogeração; entendemos que podemos contribuir para tornar a indústria mais eficiente", diz o ítalo-argentino Fernando Bertoni, 44, recém-chegado da Itália para a nova função de diretor de desenvolvimento de negócios, fusões e aquisições da GE América Latina. Ele não tem uma meta definida de investimentos, mas diz que nos próximos três anos a GE está disposta a gastar entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão com aquisições, dependendo das oportunidades. Globalmente, a GE pretende investir US$ 30 bilhões nas compras, principalmente na área de energia. Os investimentos em novas aquisições se somam aos US$ 500 milhões já anunciados para o período de 2011/2013 no Brasil e que incluem o novo centro de pesquisa no Rio.

Rio de Janeiro / RJ
Eike Batista afirma que EBX pode entrar em fábrica de fertilizantes
Com a grande descoberta de gás anunciada no ano passado na bacia do Parnaíba, no Maranhão, o grupo EBX poderá entrar em parcerias em outros setores que precisem de grande utilização do insumo, informou o empresário Eike Batista. Uma possibilidade é a área de fertilizantes, para a produção de amônia. "Primeiro, a Vale pode precisar de gás para industrializar alguns minérios, gerando energia. Mas pode ser usado também para fazer fertilizantes, amônia", disse. Eike afirmou que poderia entrar em uma parceria com o fornecimento de gás como matéria-prima, com a possibilidade de venda do insumo a US$ 5, o que poderia criar "uma indústria gigante". "Aí você arruma um sócio que tenha o know-how e eu entro com gás", disse. Ele acredita que a região "felizmente" é propícia para a agricultura, com possibilidades de instalação de uma planta de nitrogenados. "É uma dedução óbvia, já que se descobriu tanto gás. Se você tem preço adequado, você induz vários negócios", sugeriu. Ao falar sobre a participação em outros setores, o empresário descartou a compra da fatia da Camargo Correa e da Votorantim na Usiminas. "Não é um setor que interesse. Além disso, o Brasil está muito bem servido nessa área. Tem gente que já ocupou o espaço e é muito bom. A gente gostar de arbitrar a ineficiência", disse. (Agência Valor)

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AGROBUSINESS


São Paulo/ SP e Buenos Aires/Argentina
Brasil, Argentina e Uruguai em alerta por aftosa no Paraguai
O Brasil, a Argentina e o Uruguai reforçaram ontem, dia 19/9, suas vigilâncias sanitárias após o surgimento de um foco de febre aftosa no vizinho Paraguai, o que provocou a imediata suspensão das exportações de carne bovina paraguaia. As autoridades brasileiras reforçaram a prevenção e a vigilância contra a febre aftosa na fronteira com o Paraguai, com a adoção de controles agropecuários, barreiras e identificação de propriedades de maior risco, informou o ministério da Agricultura. O Brasil, que pretende ter todo seu território certificado como livre de febre aftosa com vacinação até 2013, ofereceu assistência ao Paraguai "nas medidas de erradicação imediata" da febre aftosa. Já a Argentina "declarou o estado de alerta sanitário" em razão do foco de aftosa registrado no departamento paraguaio de San Pedro, 400 km a nordeste de Assunção. "Está suspensa, de forma preventiva, a entrada na Argentina, tanto para importação como para trânsito, de qualquer mercadoria procedente do Paraguai passível de transmitir a aftosa". O Uruguai suspendeu o "trânsito e a entrada de animais obviamente suscetíveis de aftosa, além de produtos, subprodutos, mercadorias e rações que possam transmitir o vírus", revelou o departamento de Saúde Animal do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca. O Paraguai decidiu unilateralmente suspender suas exportações de carne bovina após detectar o foco de febre aftosa em gado do departamento de San Pedro, e decretou uma zona de emergência sanitária de 85 km de raio. O último foco de aftosa detectado no Paraguai remonta a outubro de 2002, quando as exportações também foram suspensas. (Agence France Presse / AFP)

Da redação – Brasília / DF
Biodiesel vai movimentar cerca de  800 milhões em matéria prima da agricultura familiar em 2011
A atividade aconteceu durante o último dia do Seminário Nacional sobre o Complexo Agroindustrial do Biodiesel, realizado de 15 a 16 de setembro, na sede da Embrapa, em Brasília/DF. O coordenador geral de Biocombustível e Comercialização da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Marco Antônio Leite, falou da ansiedade de avançar em diversos pontos importantes para o crescimento do Programa de Biodiesel brasileiro. “Temos uma pauta prioritária no governo, a da agricultura familiar. Essa pauta é importante dentro do contexto que estamos trabalhando, o de inclusão produtiva e o de usar mecanismos para produzir agroenergia com matéria prima do setor.” 
“Criamos o Selo Combustível Social e regras para a compra da agricultura familiar, a empresa precisa assistir os agricultor ofertando assistência técnica e investimentos em pesquisas para o desenvolvimento tecnológico do setor.” explicou o coordenador. Dados atuais do MDA mostram que existem hoje 35 empresas com o Selo Combustível Social com capacidade para produzir mais de 80% do biodiesel do Brasil. Estima-se que em 2011 essas empresas produzam cerca de 2,5 bilhões de litros de biodiesel. Entre os desafios para o programa Marco Leite apontou ainda a inclusão de mais famílias que vivem em condições de extrema pobreza no PNPB, e aquelas que se enquadram nos grupos do Pronaf A, B e A/C. Até setembro deste ano as empresas produtoras compraram cerca de R$ 800 milhões da agricultura familiar. A expectativa é chegar no final de 2011 com mais de R$ 1,4 bilhões de aquisições. Existem atualmente 100 mil famílias de agricultores incluídas no Programa, deste total de famílias, 57% estão na região Nordeste.
O representante da Casa Civil da Presidência da República, Rodrigo Augusto Rodrigues, disse que a meta é continuar estimulando o desenvolvimento regional principalmente em regiões mais carentes, como o Nordeste e Norte. “Os objetivos é gerar empregos e garantir renda no campo, reduzir poluentes nos centros urbanos a partir da substituição do diesel pelo biodiesel, e aprimorar a qualidade do biodiesel ao longo da cadeia produtiva, desde a produção até a sua comercialização", informou.
Dados do Ministério de Minas e Energia (MME) de 31 de agosto de 2011, apresentados durante o seminário, apontaram que existem hoje 59 unidades produtivas de biodiesel espalhadas pelas regiões do Brasil, cuja capacidade de produção anual é de cerca de seis bilhões de litros. A região Centro-Oeste é responsável por 40% dessa produção. Desde 1º de janeiro de 2010, foi determinado que 5% de biodiesel deve ser acrescentado ao diesel mineral em todo território nacional. Essa mistura ficou denominada como óleo diesel B.
No pódio mundial do biodiesel, o Brasil se destacou em 2010 como o segundo maior produtor mundial, e em 2011 como o maior consumidor mundial de biodiesel. Participaram do seminário o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis do MME, Ricardo de Gusmão Dornelles, o superintendente da Agencia Nacional de Petróleo (ANP), Vinícius Skrobot, o coordenador geral de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Denílson Ferreira, e representante do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Adriano Duarte Filho. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social MDA/Incra )

Da redação – Porto Alegre / RS
Celulite dá prejuízo na granja
Pesquisadores estudam maneiras de diminuir os prejuízos causado pela celulite nos frangos. A inflamação na pele é uma das principais causas de descarte de carcaças nos abatedouros. O nome é a única semelhança com a celulite humana, nos frangos, ela não é apenas uma imperfeição na pele, mas uma dermatite, que pode até necrosar a carne. O problema, provocado por bactérias das fezes das aves, não é novo. A doença foi identificada pela primeira vez ainda na década de 80, quando se começou a trabalhar com uma maior concentração de frangos por metro quadrado. Hoje, a estimativa é de que a celulite nas aves traga um prejuízo anual de US$ 120 milhões no Brasil.
Segundo a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), na maioria das vezes, as lesões são encobertas pelas penas e só são descobertas na hora do abate. "É uma situação que acaba prejudicando toda a cadeia produtiva. A partir do momento que você vai detectar uma inconformidade num produto avícola ou numa parte, esse produto vai ser condenado e não vai ser aproveitado, então isso acaba trazendo prejuízo para o produtor e para a agroindústria", explica o diretor executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos.
O Instituto de Pesquisas Veterinárias da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), no Rio Grande do Sul, estuda há cinco anos maneiras de combater a celulite das aves. Os cientistas desenvolveram ferramentas que conseguem controlar a doença. Uma delas é o chamado probiótico: bactérias vivas inseridas no intestino das aves para impedir a ação dos genes causadores da doença. A outra é uma vacina experimental contra a celulite. "Os testes demonstraram que houve uma eficiência de controle e prevenção pra celulite tanto com o uso do probiótico, fazendo com que as aves que receberem o produto não desenvolvessem celulite e também as aves que receberam as vacinas também não tiveram celulite, mesmo sendo desafiadas com bactérias extremamente patogênicas", relata o pesquisador Benito Guimarães de Brito. Agora, os pesquisadores pretendem transferir a tecnologia da vacina para uma empresa que possa fabricar o medicamento.

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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
Mercado brasileiros de carros de luxo vai segurar investimentos
Frustrado com a decisão do governo de elevar o IPI para carros importados, o empresário Henry Visconde, dono da rede de concessionárias Eurobike, está decidido a retardar os investimentos para ampliar sua rede. A Eurobike vende marcas de luxo como BMW, Porsche, Land Rover e Audi. De 2002 para cá, a rede deu salto de duas para 16 revendedoras, que empregam 500 pessoas. Essa expansão ocorreu mediante investimentos de R$ 25 milhões. "O mercado de luxo vinha tendo um ótimo desempenho. Estávamos ampliando várias lojas e pensando em construir outras. Agora, estou repensando os investimentos", afirma.
Com o pé n freio dos nvestimentos - A expansão das lojas situadas em Bauru, no interior de São Paulo, e em Uberlândia, em Minas Gerais, serão as primeiras afetadas pela pisada no freio do empresário depois do reajuste da alíquota do IPI. Recentemente, a rede duplicou a capacidade de sua loja em São José do Rio Preto, no interior paulista.
Visconde não se conforma, especialmente, que carros de luxo, com custo superior a R$ 125 mil, tenham sido afetados pela medida. Para ele, a vocação das montadoras nacionais é para carros compactos e médios, com valores inferiores a R$ 80 mil. "Não há competição com a indústria nacional nesse segmento de carros de luxo", diz.
O empresário rechaça a tese de que o mercado de carros de luxo não será muito afetado, devido ao alto poder aquisitivo dos consumidores. "Vai ter impacto muito grande sim, é um aumento médio de 26%, é significativo". A decisão do governo foi considerada equivocada por Visconde, que diz ser favorável que haja incentivos à indústria nacional."Mas não se pode esmagar os outros. Essa medida foi uma tristeza, faltou uma análise mais detalhada".

Frankfurt / Alemanha
Compra total da Suzuki pela Volkswagen é tida como improvável
A aquisição total da Suzuki pela Volkswagen é tida como improvável depois de as companhias terem encerrado uma parceria de dois anos marcada por desacordos. A revista alemã "Der Spiegel" cita, sem dar nomes, um alto funcionário da Volkswagen que não exclui a compra total, depois de o desentendimento entre as companhias ter chegado a uma situação limite. "Antes de mais nada, Osamu Suzuki não venderia. A Volkswagen não teria condições de comprar toda a Suzuki contra a vontade dele", afirmou o analista Daniel Schwarz, do Commerzbank, em referência ao presidente do conselho e presidente-executivo da companhia japonesa. A Suzuki anunciou na semana passada que gostaria de acabar com a aliança depois de a montadora alemã tê-la acusado de violar o acordo por comprar motores a diesel da Fiat. "Acho bem improvável que a Volkswagen faça uma oferta hostil pela Suzuki", afirmou o analista Christian Breitsprecher, da Macquarie Research. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Ex-executivo do Submarino cria negócio de moda
Após sete anos no Portal Submarino, o empresário Luiz Fernando Guerreiro formou uma parceria com a BrandsClub para montar o negócio BuyBuy, especializado em serviços de e-commerce completos para marcas e lojas, que vão desde o desenvolvimento do site até a entrega de mercadorias. Neste mês, a BuyBuy se tornou responsável por todo processo da venda na internet das marcas Iódice, Carina Duek e Thelure. Hoje, cerca de 90% de empresas que comercializam moda no Brasil ainda não possuem esse tipo de serviço virtual. Nos Estados Unidos, o comércio de moda online ocupa o segundo lugar em faturamento nesse segmento, enquanto no Brasil, o e-commerce fashion fica em 14º lugar, segundo a própria BuyBuy.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Taco usa Rock in Rio para se reposicionar no mercado de moda
Criada em 1985 no Rio de Janeiro, a rede de moda Taco quer se posicionar junto ao público jovem e se transformar em uma grife associada a experiências de alto valor emocional. O pontapé inicial da estratégia é a participação no Rock in Rio, em que a marca é o “jeans oficial”. O projeto contempla produtos exclusivos com a Coleção Rock in Rio, que conta com jeans, bermudas e t-shirts temáticas; embalagens diferenciadas; e ambientação das 147 lojas (entre próprias e franqueadas). A grande atração será o espaço de 260m2 de música e entretenimento com alta tecnologia na Cidade do Rock, o Taco Animatronics, que vai reunir diferentes experiências sensoriais. Serão seis ambientes diferentes com equipamentos sonoros, visuais e de animação.

Da redação – São Paulo / SP
Decathlon quer abrir lojas na Suécia
O grupo francês de artigos esportivos Oxylane está expandindo sua rede Decathlon para o mercado sueco, com a abertura de uma loja no fim de novembro nas proximidades de Estocolmo. A Decathlon tem atualmente 550 lojas em 18 países, entre eles Brasil, França, Espanha, Itália e China.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Grupos de investimento que rondavam AOL se voltam para Yahoo
Os problemas envolvendo o Yahoo estão causando dores de cabeça a outra empresa de internet que enfrenta sérios desafios para tentar reverter sua situação.  O interesse das empresas de investimento pela AOL disparou depois que as ações da empresa despencaram em cerca de 30%, acompanhando os resultados negativos anunciados no mês passado. Allen & Co e Bank of America Securities estão assessorando a AOL quanto a alternativas estratégicas, entre as quais, uma possível venda, disseram fontes.
O problema, entretanto, é que os grupos de "private equity" (que investe em empresas) passaram a voltar atenções ao Yahoo, que poderia estar considerando uma venda após demitir a presidente-executiva Carol Bartz em 6 de setembro. A AOL se recusou a comentar o assunto. Fontes afirmaram que as empresas antes interessadas na AOL agora miram o Yahoo, visto como mais valioso e detentor de ativos mais atraentes que a rival.  "O Yahoo saltou à frente", disse uma fonte do setor próxima ao assunto. De fato, de acordo com esta e outra fonte setorial, diversos grupos de "private equity" procuraram pelo menos duas companhias de mídia para avaliar se estavam interessadas em fazer ofertas pela totalidade ou por parte do Yahoo. As duas fontes se recusaram a identificar os grupos de "private equity" e as companhias de mídia envolvidas.
AOL e Yahoo são bastante distintas em termos de valor de mercado - avaliadas em US$ 1,9 bilhão e US$ 16 bilhões, respectivamente -, o que significa que potenciais compradores para cada ativo variam. As grandes empresas de "private equity" podem tentar adquirir o Yahoo isoladamente ou por meio de parceiros estratégicos. Os grupos de "private equity" menores podem estar mais preparados para digerir a AOL e, provavelmente, não poderiam apresentar oferta pelo Yahoo sem integrar um consórcio de compradores. Em linhas gerais, os ativos da AOL considerados secundários passaram a atrair apenas compradores de segunda linha. (Agência Reuters)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Rio de Janeiro / RJ
Fraport confirma interesse em concessão de aeroporto no Brasil
O presidente do Conselho Executivo da Fraport, Stefan Schulte, afirmou que tem interesse em participar das concorrências de aeroportos no Brasil, mas acredita que, antes de decidir em quais unidades participaria da disputa, será necessário esperar pelo formato de concessão desenhado pelo governo brasileiro. A Fraport é a operadora do aeroporto de Frankfurt, na Alemanha. Ele defende que o governo inclua exigências de qualidade no processo. "É necessário que o Brasil tenha uma proposta clara, que inclua questões de qualidade e também de preço, não tenha dúvidas, para ter um ambiente competitivo, mas com critérios claros de qualidade", disse o executivo, que participou do Encontro Econômico Brasil-Alemanha. Schulte afirmou que o governo brasileiro está tomando importantes decisões. Ele considerou a situação dos aeroportos em São Paulo crítica. "Você precisa olhar para a qualidade, para processos, e melhorias. Isso é importante para o desenvolvimento econômico do Brasil. Acho que é uma recomendação muito boa para o governo brasileiro, para incluir um operador de experiência em um consórcio", disse. Na manhã de ontem, dia 19/9 o empresário Eike Batista havia afirmado interesse em uma união com a Fraport para disputar as concessões de aeroportos no Brasil. Schulte considera que parcerias com as empresas de Eike seriam "um bom complemento". (Agência Valor)

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TELECOM

Da redação – São Paulo / SP
TIM mantém segunda posição e amplia diferença para Claro
No mês de julho, a TIM conquistou a segunda posição no ranking de telefonia móvel no Brasil, após uma disputa acirrada com a Claro. Em agosto, a operadora consolidou a vice-liderança, abrindo vantagem de 1.411.961 celulares em relação à Claro [na terceira posição], com 58.215.450 de acessos móveis. Ela foi a principal responsável, mais uma vez, pela performance do País, que contabilizou mais de 224 milhões de acessos móveis em agosto.
De acordo com os resultados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em oito meses, o Serviço Móvel Pessoal (SMP) registrou mais de 21 milhões de novas habilitações, o que representa crescimento de 10,39% no ano. A teledensidade totalizou mais de 114 acessos por cem habitantes, um aumento perto de 10% no ano. O número de habilitações no período de janeiro a agosto, de acordo com a Anatel, foi o maior dos últimos 11 anos.
A Vivo, na liderança do mercado, obteve aumento de 0,01% de participação de mercado em relação ao mês de julho, totalizando 66.177.439 de celulares. Vivo, TIM e Oi venderam mais em agosto, diferentemente da Claro que contabilizou menos 66.529 aparelhos [em julho contabilizou 667.810 novos acessos móveis e em agosto 601.281]. A Oi manteve-se na quarta colocação, mas deu um salto em vendas em relação ao mês de julho. A operadora, que contabilizou em julho apenas 27.534 novos aparelhos, registrou em agosto 543.854, reduzindo a perda de participação de mercado para 0,07% contra 0,25% em julho.

Da redação – Brasília / DF
Brasil fecha agosto com mais de 224 milhões de celulares
De janeiro a agosto, o Brasil ganhou 21 milhões de novos celulares, um número recorde para o período. O país conta agora com 224 milhões de acessos, o equivalente a 114,88 celulares para cada 100 habitantes. Desse total, 183 milhões são pré-pagos (81,75%) e 41 milhões pós-pagos (18,25%). Só em agosto, foram quase 3,7 milhões de novos celulares. São seis os Estados que ainda não têm mais de um celular por habitante: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pará e Roraima. A Vivo continua líder do mercado, com 29,5% dos clientes. A Tim vem em segundo, com 26%, seguida da Claro, com 25,4%. A Oi tem 18,78% de participação.

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TURISMO e GASTRONOMIA


Rio de Janeiro / RJ
Rock in Rio lota hotéis da cidade
Os hotéis do Rio de Janeiro estão praticamente lotados para os sete dias do festival de música Rock in Rio, que acontece a partir do dia 23/9 até o dia 2/10, informaram na última sexta-feira as autoridades locais. A ocupação média na cidade gira em torno de 98,09% e se esperava que entre este fim de semana e nos próximos dias se esgotassem todos os quartos de hotel ainda disponíveis, segundo cálculos da agência de promoção turística municipal. O Rock in Rio será realizado nos fins de semana de 23/9 a 25/9 e dos dia 29/9 a 2/10, contando com atrações como Shakira, Coldplay, Red Hot Chilli Peppers, Metallica, Rihanna, Elton John, Lenny Kravitz e Guns N'Roses, dentre outros. Os 600 mil ingressos postos à venda inicialmente se esgotaram em maio, gerando um sétimo dia de espetáculo, com um novo lote de 100 mil entradas, que também acabaram em poucas horas. O secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, disse que 45% do público, cerca de 315 mil pessoas, são turistas. "Na prefeitura nós imaginávamos que haveria uma grande afluência de turistas, mas felizmente o resultado está acima das expectativas", disse em comunicado. As autoridades calculam que o festival de música gere um impacto econômico de US$ 419 milhões no Rio de Janeiro. (Agência EFE)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Lucros da LVMH disparam 25% no primeiro semestre
O Grupo LVMH divulgou um crescimento de 25% nos lucros do primeiro semestre e confirma a forte demanda por produtos de luxo nos principais mercados. “Estamos entrando no segundo semestre confiantes em relação ao nosso time, que tem buscado ampliar a participação das nossas marcas, tanto em mercados tradicionais quanto em mercados emergentes com alto potencial”, declarou Bernard Arnault, presidente e diretor executivo do conglomerado. (LEIA +)

 
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