Edição 542 | Ano IV


Brasília / SP
Governo confirma Luiza Trajano como ministra
A presidente do Magazine Luiza e vice-presidente do Instituto para o IDV - Desenvolvimento do Varejo - Luiza Helena Trajano, será a ministra da micro e pequena empresa, segundo uma fonte do governo. O convite foi feito pela presidente Dilma Rousseff e aceito por Luiza. No entanto, ainda não há data para a posse da ministra, porque a criação da secretaria, com status de ministério, ainda depende de aprovação do Congresso Nacional.
Na semana passada, Dilma encaminhou ao Parlamento um pedido de urgência na votação do projeto. "Optamos pela criação de um ministério específico, pois consideramos que a ação do governo nessa direção pode ser muito mais efetiva do que é", afirmou a presidente Dilma, no dia 9/8, durante cerimônia para apresentar alterações tributárias para as micro e pequenas empresas que integram o chamado Supersimples.
Apesar de fontes do governo informarem que a empresária já aceitou o convite feito pela presidente Dilma Rousseff, a posição oficial do Magazine Luiza é de que a empresária apenas recebeu  a proposta. Luiza Trajano está a frente de uma das mais importantes redes de varejo do País. Atualmente, são 730 lojas espalhadas por todo o País e a receita anual estimada do grupo é de R$ 6,1 bilhões. Em abril deste ano, a empresa abriu seu capital e realizou uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) que arrecadou ao todo R$ 925,8 milhões.
Além disso, o Magazine Luiza adquiriu recentemente as Lojas do Baú, então administradas pelo empresário Sílvio Santos, por R$ 83 milhões. A criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, com status de ministério, é uma promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff. O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, está responsável pela modelagem da nova pasta e chegou a ser cotado para o cargo. Mas o convite foi feito à presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano.
O projeto de lei (PL 865) criando a nova secretaria foi encaminhado ao Congresso Nacional no dia 31 de março deste ano, mas a presidente Dilma solicitou a tramitação em regime de urgência somente na semana passada. Isso significa que o projeto terá que ser aprovado em até 45 dias na Câmara, caso contrário, passa a trancar a pauta de votação. Depois disso, precisa passar pelo mesmo rito no Senado. A secretaria ficará subordinada à Presidência da República. A nova pasta será responsável pela formulação de políticas e diretrizes de apoio à micro e pequena empresa e ao segmento do artesanato. Tratará também de temas como cooperativismo e associativismo urbanos, e iniciativas para o aumento da participação das micro empresas nas exportações brasileiras e sua internacionalização.
O governo decidiu criar a nova secretaria, com estrutura enxuta, para coordenar as ações para o setor que estão espalhadas pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Fazenda, da Ciência e Tecnologia e do Trabalho e Emprego. O impacto orçamentário, segundo a exposição de motivo encaminhada ao Congresso junto com o projeto de lei, seria de R$ 6,5 milhões com a criação da secretaria a partir de abril deste ano. O valor sobe para R$ 7,9 milhões por ano, a partir de 2012. Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV), negociou a redução do Imposto sobre Produtos IndustrializadosLuiza Trajano ganhou trânsito no governo durante o auge da crise financeira internacional. Como presidente do (IPI) para os produtos da linha branca (máquinas, fogões, geladeiras etc). A redução do tributo para alguns setores foi uma estratégia do governo para aumentar o consumo e minimizar o impacto da crise na economia brasileira. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Nova Fronteira Bioenergia será a maior usina de etanol do mundo
A Nova Fronteira Bioenergia, joint venture da Petrobras Biocombustíveis (PBio) e do grupo paulista São Martinho, anunciou que foi aprovado pelo seu conselho o investimento de R$ 520 milhões para ampliar a moagem de cana da usina Boa Vista, de Quirinópolis/GO, dos atuais 2,35 milhões de toneladas para 8 milhões de toneladas. Com isso, a unidade se tornará a maior usina de etanol de cana do mundo, diz Miguel Rossetto, presidente da PBio. A previsão é de que o projeto saia do papel ainda este ano e seja concluído para a safra 2014/15. Com isso, a produção de etanol da unidade sairá dos atuais 210 milhões de litros para 700 milhões de litros, distribuídos igualmente entre anidro e hidratado. A cogeração de energia, atualmente em 220 mil MegaWatt/hora (MW/h), vai quase triplicar, para 600 mil MW/h. A expectativa é de que do investimento total de R$ 520 milhões, em torno de R$ 400 milhões (76,9%) sejam de dívida, basicamente de linhas do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O restante, em torno de R$ 120 milhões, virá de capital próprio da Nova Fronteira, diz Fábio Venturelli, diretor-presidente da joint venture e CEO do grupo São Martinho. "Esse recurso já está em caixa", diz o executivo, referindo-se aos aportes já feitos e programados pela PBio na joint venture. A Nova Fronteira Bioenergia, que hoje também lançou oficialmente seu novo logotipo, foi formada em junho do ano passado com 51% do capital do grupo São Martinho, que entrou com os ativos da Boa Vista, avaliados em R$ 438 milhões. Os 49% restantes já foram comprados pela PBio, que agora precisa aportar cerca de R$ 170 milhões para complementar os R$ 420,8 milhões totais para assumir de fato a participação já anunciada. A "nova" Boa Vista vai gerar 3 mil empregos diretos adicionais. (Agências Folha e Valor Online)


Rio de Janeiro / RJ
Ipea afirma que empresas brasileiras seguram investimentos no exterior
As empresas brasileiras estão segurando os investimentos no exterior e passaram a repatriar cada vez mais capital. A constatação está em estudo do Ipea, baseado em dados do BC, que verificou que as remessas de filiais brasileiras em outros países para a matriz aumentaram significativamente na primeira metade deste ano. De janeiro a junho, os empréstimos de filiais brasileiras às matrizes subiram 155%, chegando a US$ 4 bilhões. Já as amortizações das filiais referentes a supostos empréstimos feitos pela matriz aumentaram 179% no período, totalizando US$ 14 bilhões.
Para Roberto Messenberg, economista do Ipea, o investimento brasileiro no exterior está sendo desmobilizado pela maior atratividade do Brasil para o paradeiro do capital. Ele explicou que a repatriação de recursos não implica, necessariamente, em investimentos para o país. "Há indícios de que esse capital está entrando disfarçado de investimento, mas na verdade, é investimento em carteira. Dados indicam que não há variação significativa na taxa de investimento do país", afirmou.
Diante do cenário conturbado na economia mundial, o Ipea mostra preocupação com a desaceleração do investimento público nos últimos meses. No fim do ano passado, o investimento feito pelas administrações públicas representou 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto). Em junho, significava 2,5%, segundo levantamento da instituição. Esse investimento público não leva em conta investimentos de estatais como a Petrobras e de bancos públicos como Caixa e BB.
Diante das incertezas com a conjuntura econômica, a perspectiva é que o investimento privado fique cada vez mais tímido nos próximos meses. Se a tendência do investimento público prosseguir dessa forma, Messenberg teme que a economia brasileira, fortemente influenciada pelo investimento público nos últimos anos, sofra um baque maior com a crise. "No governo FHC, o investimento público subiu 7,4%. Já na era Lula, o avanço foi de 22,3%. Isso mostra que o incremento econômico também esteve atrelado ao investimento dos governos", observou o economista.


São Paulo / SP
Petrobras e Vale estão entre empresas mais lucrativas das Américas
A Petrobras é a quarta empresa mais lucrativa entre as companhias de capital aberto da América Latina e EUA. A Vale ocupa a quinta posição. Os dados fazem parte de levantamento divulgado nesta quarta-feira pela consultoria Economatica. As duas empresas ficaram atrás apenas Exxon Móbil, Chevron Texaco e Apple. Elas são ainda as únicas companhias latinas a aparecerem entre as 20 mais lucrativas entre abril e junho na região. Os setores mais representados são os de eletroeletrônicos e petróleo e gás, com quatro empresas cada. Já o setor bancário tem três empresas na lista. A pesquisa considera os balanços do segundo trimestre deste ano. O lucro das empresa foi convertido para dólar com a cotação do dia 30/6.


Veja lista de empresas e o lucro líquido no 2º trimestre, em bilhões de US$
1º - Exxon Mobil (EUA) - 10,68
2º - Chevron Texaco (EUA) - 7,73
3º - Apple (EUA) - 7,31
4º - Petrobras (Brasil) - 7,01
5º - Vale (Brasil) - 6,58
6º - Microsoft (EUA) - 5,87
7º - JP Morgan Chase (EUA) - 5,43
8º - Wells Fargo (EUA) - 3,95
9º - General Eletric (EUA) - 3,76
10º - Intl Bus Machines (EUA) - 3,66
11º - AT&T (EUA) - 3,59
12º - MGM Mirage (EUA) - 3,44
13º - Berkshire Hathaway (EUA) - 3,42
14º - Conocophillips (EUA) - 3,40
15º - Walmart Stores (EUA) - 3,399
16º - Citigroup (EUA) - 3,34
17º - Oracle Group (EUA) - 3,21
18º - General Motors (EUA) - 2,99
19º - Intel (EUA) - 2,95
20º - Coca-Cola (EUA) - 2,797


São Paulo / SP
Zara reconhece trabalho irregular em confecções
Fiscais do Ministério do Trabalho flagraram fornecedores da marca de roupas Zara explorando bolivianos em condições análogas à escravidão em três confecções no Estado de São Paulo. De acordo com a SRTE/SP - Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo -, três fornecedores foram alvo da investigação - duas na capital paulista e uma em Americana (127 km de SP). As duas oficinas da capital - de propriedade de bolivianos, mas que, segundo a SRTE, era de responsabilidade da Zara - tinham, ao todo, 15 funcionários e foram fechadas pela SRTE. Os 15 trabalhadores receberam uma indenização conjunta no valor de R$ 140 mil.
Em uma das oficinas, os fiscais chegaram a encontrar uma adolescente de 14 anos trabalhando. Ela só podia sair da oficina, que também servia como moradia, após autorização da chefia do local. "A conclusão é que o único responsável por essas duas oficinas era a Zara, pois esses trabalhadores só produziam peças destinadas à empresa, seguindo os padrões dela", afirmou o auditor Luís Alexandre de Faria, do Ministério do Trabalho. Segundo ele, o caso pode ser encaminhado ao Ministério Público. De acordo com Faria, essas oficinas, que funcionavam há dois anos, receberam 48 autuações por infrações como excesso de jornada, falta de pagamento de férias e ausência de descanso semanal.
Oficina de Americana - O caso foi descoberto após a denúncia de irregularidades em uma oficina de Americana, que prestava serviços à Zara, em maio. Lá, foram encontrados cerca de 50 bolivianos submetidos a jornadas superiores a 14h diárias e confinados em moradias precárias e sem higiene. Essa oficina era subcontratada pela Zara e não trabalhava exclusivamente para a empresa. Os responsáveis assinaram um termo de ajustamento de conduta para continuar operando.
O outro lado - Procurada a Inditex, controladora espanhola da Zara, reconheceu por meio de um comunicado a irregularidade nos fornecedores. A rede afirmou que, ao ter conhecimento dos fatos, exigiu que o fornecedor responsável pela terceirização não autorizada regularizasse a situação "imediatamente". A empresa também disse que conta com cerca de 50 fornecedores fixos, que somam mais de 7 mil colaboradores, e que possui um sistema de auditoria anual das condições de trabalho em seus fornecedores. (Agência Folha)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília/DF e São Paulo/SP
IBC-Br cai 0,26% e reforça aposta manutenção da Selic
Depois de mais de dois anos e meio sem mostrar retração da atividade econômica, o IBC-Br -Índice de Atividade Econômica do Banco Central - registrou queda de 0,26% em junho, surpreendendo o mercado e reforçando apostas de que a autoridade monetária deve manter a Selic estável em 12,50% ao ano neste mês. A última vez que o indicador, considerado uma variação do comportamento do PIB - Produto Interno Bruto -, havia mostrado queda na comparação mensal foi em dezembro de 2008, quando ficou em 122,5 pontos, durante o auge da crise internacional. A atividade econômica tem sido um dos principais indicadores observados pelo BC para direcionar a política monetária do país. Nos dias 30/8 e 31/8, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente para definir o futuro da Selic.
O economista do Goldman Sachs Paulo Leme aposta que a desaceleração econômica mostrada pelo indicador deve levar o BC não mexer na taxa básica de juros do país, depois de a ter elevado de 10,75% para o atual patamar neste ano. "A implicação para a política monetária é direta: o ritmo menor da atividade e destacados riscos de baixa ao crescimento devido aos choques globais eleva a perspectiva de que na reunião de agosto o Copom não elevará a taxa de juros", informou por meio de relatório. "A avaliação é de que a economia provavelmente desacelerou muito mais que nós esperávamos no segundo trimestre de 2011, indicando que as condições iniciais para a atividade estão piores mesmo antes de considerarmos o risco dos choques contracionistas vindos do exterior."
O economista do departamento de pesquisas do Barclays Capital Marcelo Salomon acredita que a forte queda na produção industrial e o fraco crescimento nas vendas do varejo, ambos em junho, foram os principais motivos para a queda do IBC-Br agora. "A leitura fraca (do indicador) aumenta preocupações de que a atividade pode estar desacelerando mais rápido que o esperado, conforme já sinalizado pela queda na produção industrial em junho e o modesto crescimento nas vendas do varejo naquele mês", afirmou em relatório.
Em junho, a produção industrial caiu 1,6% contra maio, segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Analistas consultados pela Reuters projetavam queda de apenas 0,2%. Na ocasião, o IBGE também revisou os dados dos meses anteriores, a maioria para pior. Naquele mesmo mês, as vendas no varejo brasileiro registraram ligeiro avanço de 0,2% em junho sobre maio. O IBC-Br, no acumulado do ano, mostra ainda alta de 3,74% e, em 12 meses, de 4,89%. A estimativa do próprio BC para o crescimento do PIB em 2012 é de 4%.


Da redação – São Paulo / SP
Brasil atinge R$ 900 bilhões de tributos pagos até ontem
O Brasil atinge a marca de R$ 900 bilhões de tributos federais, estaduais e municipais pagos só este ano, por volta das 14h de ontem, dia 17/8, revelam dados do Impostômetro da ACSP - Associação Comercial de São Paulo. Em 2011, a marca será atingida 34 dias antes do que no ano passado, o que ocorreu no dia 21 de setembro de 2010. Já nos anos de 2008 e 2009, este valor foi registrado pelo Impostômetro nos dias 7 e 9 de novembro, respectivamente. “A cada dia que passa, os impostos crescem. É preciso que o consumidor saiba que paga impostos para exigir serviços de qualidade. A sociedade não aguenta mais pagar tantos tributos. O governo precisa fazer sua parte e reduzir os gatos”, explica o presidente da ACSP, Rogério Amato. De acordo com o IBPT, também responsável pelo Impostômetro, a previsão é de que, até o final de 2011, sejam arrecadados R$ 1,4 trilhão em tributos.
O histórico - Em 2005, o Brasil arrecadou R$ 773 bilhões, enquanto em 2006 a arrecadação cresceu 11,3%, se comparada ao ano anterior. No ano de 2007, o valor dos tributos acumulados aumentou R$ 110 bilhões, 13,5% a mais que em 2006. Já em 2008, a arrecadação foi 13,9% maior que a de 2007 e, no ano de 2009, a arrecadação aumentou R$ 34 bilhões, ou seja, 3,2% sobre o ano imediatamente anterior. Por fim, em 2010 a arrecadação anual de impostos subiu 10,3%, na comparação com o ano de 2009.
Como funciona o Impostômetro - O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP. Também pela internet (www.impostometro.com.br) qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os estados e municípios. O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:
(Problemas técnicos impediram nosso acesso as agências de notícías na madrugada desta quinta-feira, dia 18/8)


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa se descola do exterior e fecha em alta de 1,38%
A Bovespa terminou em alta o pregão de ontem, dia 17/8, retomando a série de valorizações interrompida na véspera por uma realização de lucros. Agora, o mercado brasileiro acumula queda de 6,37% no mês - o número chegou a passar dos 17% na segunda-feira passada.
- O Ibovespa subiu 1,38%, atingindo os 55.073 pontos. 
- O giro financeiro foi de R$ 13,11 bilhões - bem acima da média.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,585, na venda, em queda de 0,43%.
Análise 1 - Beneficiada pelo movimento de compra de ações ainda baratas, a Bolsa doméstica conseguiu se descolar do mercado norte-americano - que operou em queda durante boa parte do dia e terminou a sessão com estabilidade. Ao longo do dia, a Bolsa oscilou bastante, chegando a cair 0,91% no começo da tarde. Com a melhora à tarde, no entanto, acabou fechando na máxima do dia. "Estamos com uma força compradora melhor que lá fora, pois o nosso mercado estava bem depreciado. Mas a volatilidade vai ser uma presença normal no mercado depois dos acontecimentos nos EUA e na Europa", afirmou Leandro Martins, analista-chefe da Walpires Corretora.
Análise 2 - De acordo com ele, o setor bancário e os papéis da própria BM&FBovespa, "que estavam bem defasados nas últimas semanas" estão se recuperando e ajudando a Bovespa nessa recuperação. As ações preferenciais do Itaú Unibanco subiram 2,99%, para R$ 28,85. Já os papéis ordinários da Bolsa tiveram valorização de 2,77%. Entre as principais notícias do dia, fontes da Casa Branca disseram que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará um pacote econômico para incentivar a geração de empregos e encontrar cortes no Orçamento que ultrapassem a meta de US$ 1,5 trilhão estabelecida pelo comitê parlamentar de redução de deficit. Suas ideias serão colocadas durante um discurso imediatamente depois do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, em 5 de setembro.


Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em leve alta
Ações do setor de tecnologia encerraram em baixa os pregões de ontem, dia 17/8, após a Dell reduzir sua projeção de vendas para 2012, alimentando preocupações de que o fraco crescimento econômico global possa afetar os resultados de companhias no terceiro trimestre.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova Iorque, teve leve variação positiva de 0,04%, para 11.410 pontos. 
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,47%, para 2.511 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,09%, para 1.193 pontos.
Análise 1 - O Dow Jones e o S&P encerraram o pregão com pouca variação em uma sessão de oscilações, na qual investidores venderam papéis de setores mais sensíveis ao crescimento econômico e se voltaram para ações de setores defensivos como o telecomunicações e serviços essenciais. A ações da fabricante de computadores Dell teve o pior desempenho do S&P, com perda de 10%, após comentários cautelosos sobre os gastos em tecnologia do governo.
Análise 2 - A HP também foi afetada, com seus papéis recuando 3,74% e pesando sobre o Dow, à medida que investidores também temeram que os gastos corporativos possam cair nos próximos trimestres. "Você não vê normalmente ações de tecnologia caírem tanto enquanto o mercado como um todo está recuando menos, o que mostra que os últimos resultados financeiros criaram uma série de preocupações", disse o estrategista-chefe de mercado do ConvergEx Group, Nicholas Colas. Ações de varejistas cederam após um relatório fraco da Abercrombie & Fitch, apesar de boas notícias da Target. Até o momento, 94% das companhias do S&P divulgaram resultados, e 72% delas superou as expectativas do mercado.
Análise 3 - O pregão nova-iorquino terminou sem tendência definida, após um dia de notícias positivas e negativas para o mercado financeiro. Entre as principais altas do dia, ficaram as ações da Target (2,39%), Staples (0,49%), American Express (2,16%), Verizon (2,09%) e Bank of America (0,81%). Já entre as baixas, estavam os papéis da Dell (-10,13%), Hewlett-Packard (-3,74%), Google (-1,09%), Cisco (-0,94%), Intel (-0,58%), Microsoft (-0,41%), Caterpillar (-1,91%) e 3M (-0,8%). 


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AGROBUSINESS


Brasília / DF
Wagner Rossi pede demissão do MAPA
Wagner Rossi pediu demissão do cargo de ministro da Agricultura ontem a tarde, dia 17/8, após uma série de denúncias de irregularidades na pasta que, nesta semana, o atingiu diretamente. A carta de demissão de Rossi foi divulgada no site do ministério. De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff já aceitou o pedido de demissão de Rossi. "Durante os últimos 30 dias, tenho enfrentado diariamente uma saraivada de acusações falsas, sem qualquer prova, nenhuma delas indicando um só ato meu que pudesse ser acoimado de ilegal ou impróprio no trato com a coisa pública", disse o ministro na carta.
Rossi é o quarto ministro a deixar o governo Dilma em pouco mais de sete meses de governo. Anteriormente, Antonio Palocci deixou a chefia da Casa Civil e Alfredo Nascimento saiu do Ministério dos Transportes, também em meio a denúncias. Neste mês, Nelson Jobim pediu demissão do Ministério da Defesa após divulgação de uma entrevista em que ele teria criticado colegas de governo.
Denúncias publicadas na mídia acusaram Rossi, entre outras coisas, de usar politicamente alimentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) quando dirigiu a estatal, de ter oferecido propina para um funcionário não denunciar irregularidades e de ter viajado em um jatinho de uma empresa privada.
Segundo um assessor da vice-presidência que pediu para não ser identificado, Rossi procurou na tarde desta quarta-feira o vice-presidente Michel Temer, seu padrinho político, e disse que levaria a carta de demissão a Dilma. O assessor afirmou que os dois foram até o gabinete da presidente e o então ministro formalizou sua decisão. A conversa durou cerca de 30 minutos e Rossi retornou ao ministério. (Agência Reuters)


Da redação – São Paulo / SP
Revisão antidumping glifosato é retirada: segue a alíquota atual
Mantém-se a alíquota do direito antidumping de US$ 3.60/kg do produto técnico, preço no porto brasileiro quando importado da China, instituída pela Câmara de Comércio Exterior de 8 de junho de 2010. A medida permanece em vigor até 3 de fevereiro de 2014. Sobre este valor se aplica uma alíquota padrão dos importados de 12% quando for produto técnico, e de 14% quando for pronto para uso ou formulado. Esta taxa é isentada quando a mercadoria é importada através do Mercosul, desde que comprovado valor agregado descrito em legislação específica. De acordo com a assessoria de imprensa, a Monsanto do Brasil solicitou ao Decom (Departamento de Defesa Comercial) o encerramento da revisão de direito antidumping. Esta solicitação se baseia nas incertezas que pairam sobre a economia global e que deixam imprevisível o comportamento do mercado internacional no futuro próximo. O glifosato é o defensivo químico agrícola mais vendido no Brasil. Herbicida desfolhante muito utilizado em soja transgênica, é apresentado em diversas formulações e misturas. Em pesquisa realizada no sistema AgrolinkFito, do Portal Agrolink, pode-se localizar 61 diferentes registros de formulações do produto.


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Walmart fecha trimestre com lucros de US$ 3,8 bilhões
O Walmart, maior varejista do mundo, disse que seus lucros no segundo trimestre do ano avançaram 5,7% na comparação anual e chegaram a US$ 3,8 bilhões, acima das expectativas do mercado financeiro. Segundo a empresa, o bom desempenho das operações internacionais e da rede de clubes de atacado Sam’s Club no mercado americano ajudou a compensar as vendas fracas dos supercenters nos EUA. As vendas da empresa subiram 5,4% na comparação anual, para US$ 109,37 bilhões, mais de US$ 1 bilhão acima das projeções do mercado financeiro. 


Da redação – São Paulo/ SP
Magazine Luiza amplia parcerias para cartão de crédito próprio
As recentes aquisições feitas pelo Magazine Luiza, um dos maiores varejistas de eletroeletrônicos e móveis, representaram não só um significativo incremento no número de lojas do grupo, como também uma oportunidade para acelerar a expansão da base de cartão de crédito da varejista. Nos últimos 12 meses, o número de cartões emitidos quase dobrou, chegando a 4 milhões. Na Lojas Maia, adquirida em julho do ano passado, ele representa 28% do total das vendas. Além das 150 unidades da rede nordestina, o Magazine Luiza ainda terá outras 109 lojas do Baú da Felicidade, comprado há dois meses, para ampliar sua base de cartões. Além disso, a varejista tem focado em parcerias com empresas do interior de São Paulo para que eles também aceitem o seu cartão como forma de pagamento. No segundo trimestre, o faturamento dos cartões nas lojas da rede chegou a R$ 572 milhões, alta de 23,4%. Na rede de terceiros, a receita foi de R$ 923 milhões, aumento de 87,1%. 


Da redação – São Paulo / SP
Silvio Santos irá se desfazer da Jequiti
Segundo a jornalista Sonia Racy, do jornal O Estado de S.Paulo, o empresário Silvio Santos teria decidido, depois da quebra do Banco Panamericano, se desfazer de seus negócios, deixando para as filhas apenas seus imóveis e o SBT. 


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Extra investe em venda de celular self service
A rede de hipermercados Extra, do grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, começará a vender no mês que vem aparelhos celulares dual chip já com um chip da operadora Claro e um cartão de recarga de R$ 12, tudo em uma única embalagem. O modelo, da Huawei, já vem desbloqueado. Dessa forma, o consumidor pode simplesmente comprar o telefone e já sair falando, como acontece nos Estados Unidos e Europa. A expectativa da varejista é aumentar as vendas da categoria de telefonia em 30% com o sistema. 


Da Redação – São Paulo / SP
Vendas online fecham semestre com expansão de 24%
As vendas do varejo online continuam crescendo muito acima do varejo brasileiro como um todo. Números divulgados pela e-bit e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) apontam para um crescimento de 24% nas vendas no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2011. O comércio eletrônico movimentou R$ 8,4 bilhões nos primeiros seis meses do ano, superando, por exemplo, todo o volume de vendas de 2008 (R$ 8,2 bilhões). Segundo a e-bit, o crescimento em 2011 vem sendo impulsionado pela entrada da baixa renda no mundo onlilne: 61% dos novos entrantes no comércio eletrônico possuem renda familiar de até R$ 3 mil por mês. A categoria mais vendida foi Eletrodomésticos, com 13% do volume total de pedidos, seguida por Informática (12%) e Saúde, beleza e medicamentos (11%). A expectativa da e-bit é que as vendas online fechem o ano movimentando cerca de R$ 18,7 bilhões, o que representaria um crescimento de 26% em relação aos R$ 14,8 bilhões de 2010.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Importação de leite e produtos lácteos tem queda de 4,2% em julho
Segundo dados do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -, em julho o Brasil importou US$43,1 milhões em leite e produtos lácteos. Isso corresponde a 4,2% menos que em junho de 2011. Os principais produtos que contribuíram para a diminuição das importações foram os queijos e a manteiga, num total de US$14,1 milhões e US$330,8 mil, respectivamente, uma queda de 13,6% e 14,4% em relação a junho de 2011, respectivamente. O país que mais exportou produtos para o Brasil foi a Argentina.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Apple e Qualcomm têm interesse na Interdigital
Apple, Nokia e Qualcomm estão entre as várias companhias de tecnologia que preparam ofertas pela InterDigital, disseram fontes familiares ao assunto. O leilão da empresa especializada em comunicação sem fio será adiado da próxima semana para depois do Dia do Trabalhador nos EUA (5/9), segundo as fontes. O Google não se retirou formalmente do leilão, mas não é claro se o gigante da internet fará uma oferta pela companhia, disseram as fontes à Reuters. As ações da Interdigital, que têm um valor de mercado de cerca de US$ 3 bilhões, chegaram a subir 12% com a notícia, mas rapidamente retrocederam para alta de perto de 8%. A InterDigital está à venda e vai adiante com o leilão, apesar de o Google, potencial interessado, ter anunciado na segunda-feira a compra da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões. Isso provocou uma queda de 23% no preço das ações da InterDigital naquele dia. A presença do Google no leilão é primordial para saber quanto a InterDigital pode alcançar, disse um analista. Estrategicamente, se o Google não for visto como um adversário no leilão, isso dará aos potenciais compradores uma razão para não serem agressivos na oferta, disse uma fonte próxima do negócio. A InterDigital se recusou a comentar o assunto. Representantes dos possíveis interessados na companhia não estavam imediatamente disponíveis para falar sobre o tema. (Agência Reuters)


Nova Iorque e São Francisco / EUA
Qual é o próximo passo do ERP?
Poucos sistemas são tão eficientes para a gestão empresarial do que o ERP - Enterprise Resource Planning. No entanto, hoje os negócios entre empresas formaram um novo cenário para o ERP quando o assunto é administração de informações externas e relacionamento com fornecedores. Para preencher essa lacuna, muitas organizações estão voltando os olhares para plataformas que possam ser facilmente acessadas e compartilhadas. Se você conta com um ERP consolidado, já ouviu falar sobre a conexão com a nuvem. Há sistemas baseados na cloud, nuvens add-ons, widgets e processos em que é possível migrar a estrutura existente para a nuvem. E a razão para realizar essa mudança está-se tornando cada vez mais atraente. 
O instituto de pesquisas Constellation concluiu que passar sistemas para provedores de terceiros pode permitir a implementação de produtos baseados em Software as a Service (SaaS) que turbinam o sistema legado. Mas por onde começar? Um estudo recente direcionado para CIOs identificou algumas áreas em que a nuvem pode ajudar o ERP a ir além do tradicional. Essas áreas alavancam um modelo de rede que conecta múltiplos parceiros de negócios e automatiza processos compartilhados por empresas, especialmente compras e transações financeiras em vários sistemas. Organizações de todos os tamanhos estão adotando essa estratégia para agilizar os processos. A seguir, veja como isso é possível:
Investir em gestão - Sistemas de ERP permitem que as empresas emitam pedidos de compra, aprovações de rotas e geração de ordens. Mas eles se limitam a gerar uma ordem que deve ser encaminhada por meio de vários canais que estão desconectados e muitas vezes a partir de processos semimanuais como fax, e-mail e Electronic Data Interchange (EDI) [redes de intercâmbio eletrônico de dados].  Na computação em nuvem, serviços e tecnologias são entregues por meio da internet em tempo real. A infraestrutura de apoio é separada do ambiente de TI da companhia. O cliente envia para a nuvem os dados necessários para partilhar com parceiros e lá eles podem acessar e responder a esses dados.  Quando baseados em nuvem, aplicativos de gerenciamento de cadeia são integrados com sistemas de ERP. Nesse cenário, compradores e vendedores se beneficiam de uma rede robusta, que permite relações comerciais mais eficientes e colaboração em uma comunidade compartilhada, independentemente de qual sistemas back-end usa.
Aplicações financeiras - Sistemas de gestão empresarial se sobressaem na gestão de transações financeiras na organização. Mas o processamento de uma fatura envolve a colaboração entre compradores e vendedores. Soluções financeiras baseadas em nuvem podem suportar essa conectividade multiempresa e ainda a colaboração, permitindo que companhia possa gerir melhor o processo de liquidação eletrônica e possibilitar aos fornecedores, por exemplo, a conversão de ordens de compra, baseadas em papel, em faturas eletrônicas. Com isso, permite, por exemplo, descontos em casos de pagamentos antecipados. Aplicações na nuvem também podem viabilizar colaboração entre fornecedores, compradores e instituições financeiras necessárias para melhor gerenciar contas a pagar, dias em aberto para pagar, enquanto oferece opções de contas a receber que garantam a saúde financeira do fornecedor e do comprador.
Gestão da demanda - Sistemas ERP podem conectar-se ao comprador e ao vendedor para transmitir uma ordem de compra. Mas eles não se conectam entre compradores e vendedores diretamente. Isso está sendo feito na nuvem com soluções que permitem o encontro entre compradores e vendedores. O serviço, parecido com o que é oferecido pelo Match.com, conecta vendedores com compradores em ciclos de compra de ativos com necessidades específicas. Essa ação gera resultados positivos. Compradores e vendedores consomem menos tempo para encontrar um ao outro, negociar e fazer transações. É possível ainda diminuir a sobrecarga dos compradores e aumentar os lucros dos vendedores em cerca de 20% a 30% ao ano.
Gerenciamento de ordem de compra - Em certas áreas, o ERP efetua o gerenciamento de pedidos e executa essa tarefa muito bem. Em outras, as empresas estão completando os seus esforços com aplicativos baseados em nuvem. Entre eles, serviços de procurement que efetuam a interação entre o comprador e o vendedor. Essas interações são mais adequadas para aplicativos baseados em nuvem que são compartilhados por parceiros comerciais e podem facilitar a colaboração de um pedido, contra-proposta e aceitação. (Agência Network World)


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TURISMO & GASTRONOMIA


Singita Grumeti Reserves, eleito melhor hotel do mundo
O Singita Grumeti Reserves, no Serengeti National Park, na Tanzânia, foi eleito pela Travel + Leisure o melhor hotel do mundo. Em pesquisa com viajantes de todo o mundo, o complexo recebeu nota 98.44, mais próximo hotel da nota 100. Com dois lodges de luxo e acampamento, o Singita oferece uma indescritível sensação de vida de luxo na selva. Apresentando acomodações cinco estrelas e serviço impecável, o hotel oferece quartos com camas de dossel, decoração africana (abusam da madeira, couro e grama), lustres importados, móveis artesanais, serviços valet, guias profissionais, tendas, villas e uma vista cinematográfica da rota migratória dos gnus. No total, o Singita Grumeti Reserves é formado por três resorts de luxo: Sasakwa Lodge, Sabora Tended Camp e Faru Faru Lodge. Para passar a noite em uma das villas, o preço sai por US$1.095 por pessoa.


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MERCADO DE LUXO


Estreia mundial dos conceitos BMW i3 e i8
O BMW Group apresenta a mobilidade do futuro nos seus novos carros conceito BMW i3 Concept e BMW i8 Concept, previstos para 2013 e 2014, respectivamente. A montadora entrega uma ideia geral de como será a primeira produção em série de carros elétricos e oferece um real avanço ecológico para o planeta com a submarca BMW i. (LEIA +)
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ARTIGO


Facebook anda "roubando" dados de usuários através de aplicativos para smartphones
por Kao ‘Cyber’ Tokio


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