Edição 538 | Ano IV

Brasília / DF
Reservas internacionais do Brasil atingem patamar recorde
As reservas internacionais do Brasil alcançaram o patamar recorde de US$ 350,9 bilhões na última quarta-feira, dia 10/8, segundo dados do Banco Central. Esse seguro contra crises é hoje cerca de 70% maior que o verificado nas vésperas da quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008. O Brasil é o sexto país com o maior nível de reservas, atrás da China, Japão, Rússia, Arábia Saudita e Taiwan, segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional) e dos bancos centrais desses países.Quase 90% dos recursos estão aplicados em títulos, principalmente dos EUA. Os papéis da dívida norte-americana respondem por cerca de 60% das reservas. Há também dinheiro em depósitos fora do país, recursos no FMI e um pequeno percentual de ouro (0,5%). O aumento das reservas nesse ano foi de 21%, o maior percentual as 12 economias que possuem um volume superior a US$ 200 bilhões. A China, com US$ 3,2 trilhões, registrou o segundo maior crescimento, de 12% até junho (último dado divulgado).
SEGURO - Para manter esse seguro, o país gasta por ano, segundo cálculos de economistas, cerca de R$ 50 bilhões (US$ 30 bilhões), o que supera os investimentos federais e equivale ao corte no Orçamento de 2011. O aumento das reservas nos últimos anos não está ligado, no entanto, ao objetivo de ter um seguro maior, mas à necessidade de retirar do mercado parte dos dólares que entram no país para evitar uma valorização maior do real, que prejudica o setor exportador.
O Brasil já recebeu US$ 59,2 bilhões neste ano, 143% acima do verificado em todo o ano de 2010. O BC comprou US$ 47,5 bilhões. Outros países também registraram aumento significativo das reservas nos últimos anos. Nessas economias, no entanto, os juros são menores, o que reduz o custo que elas têm para manter esse seguro.
Estudo do BC apresentado no ano passado traz um cálculo diferente do feito pelo mercado: estima um custo de R$ 68 bilhões entre 2004 e 2010 para manter as reservas, que trariam benefício da ordem de R$ 600 bilhões para a economia em momentos de crise, ao evitar uma fuga de dólares do país.

São Paulo / SP
Walmart pode comprar Carrefour
O Walmart avalia a possibilidade de fazer uma oferta para comprar a operação brasileira do Carrefour, informou o jornal Wall Street Journal hoje. Essa seria a segunda tentativa da gigante norte-americana, que há dois anos fez uma oferta pela operação brasileira do Carrefour. Na época, a negociação não foi adiante por diferenças sobre valores. O jornal americano cita fontes não identificadas e afirma que o Walmart contratou recentemente o UBS para avaliar a possibilidade de fazer uma oferta pela varejista francesa.
O Walmart, de acordo com a publicação, ainda não iniciou negociações com o Carrefour, mas está "seriamente" interessado. A operação brasileira do Carrefour estaria avaliada entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões. Procurados, o Walmart e o Carrefour não quiseram comentar. "Como prevê a política interna, a empresa não comenta especulações ou rumores sobre aquisições", disse o Walmart. O interesse do Walmart ressurge pouco após o colapso da tentativa do Pão de Açúcar de se unir ao Carrefour.
O negócio, que chegou a ser aprovado pelo conselho do Carrefour, enfrentou forte oposição do sócio do Pão de Açúcar, o francês Casino. Com a repercussão negativa do Casino, o BNDES, que iria financiar a operação, acabou desistindo da operação.
O erro - Nesta semana, o presidente do conselho do Pão de Açúcar, Abilio Diniz, comentou, no microblog Twitter, que sua proposta para o Carrefour era "tão boa" que o Walmart decidiu copiá-la. Diniz comentou ainda que seu grande erro foi ter incluído o BNDES: "O negócio poderia ter sido feito com fundos privados, e não necessariamente com o BNDES". Pela proposta de Diniz, o Carrefour permaneceria no negócio, com 50% da operação. Já o interesse do Walmart é adquirir 100% da operação da varejista francesa, que soma mais de 500 lojas, entre supermercados, hipermercados, atacadistas e lojas de conveniência. A aquisição é vista pelo Walmart, maior rede varejista do mundo, como uma forma de conquistar a liderança no mercado brasileiro.
A gigante - Eventual união entre as duas companhias criaria um gigante com mais de R$ 51 bilhões de receita. O Walmart exibiu um faturamento de US$ 419 bilhões no ano passado, sendo que 25% disso foi gerado fora dos Estados Unidos.  No Brasil, foram R$ 22,3 bilhões. A rede americana está atrás do Carrefour, que registrou vendas de R$ 29 bilhões em 2010. O grupo Pão de Açúcar lidera, com R$ 36,1 bilhões, receita que inclui as vendas de eletroeletrônicos.

Da redação – São Paulo / SP

Fusões e aquisições diminuem no país
O número e o volume movimentado em operações de fusão, aquisição, oferta pública de aquisição de ações e reestruturações societárias no país foram menores no 1º semestre de 2011 que no mesmo período do ano passado. De acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira pela Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais -, essas operações giraram R$ 75,3 bilhões. Nos primeiros seis meses de 2010, foram R$ 91,7 bilhões. Apesar disso, destaca a Anbima, o valor apresentado hoje é o segundo maior da série histórica, que começa em 2006. Em relação ao número de operações, foram 73 de janeiro a junho de 2011. No mesmo período do ano passado, 75. O setor que mais se destacou no semestre foi o de TI/Telecom, responsável por 45,3% do volume financeiro das operações do ano, movimentando R$ 34,1 bilhões. O segmento concentrou 9 das 73 operações do período.Esse volume, ressalta a Anbima, foi "fortemente influenciado pela maior operação do semestre", a reestruturação societária das empresas controladas pela Telemar Participações, com volume de R$ 20,8 bilhões. Também foi observada uma redução do número de operações com valores acima a R$ 1 bilhão. Elas eram 30% do total nos primeiros seis meses e também em todo o ano de 2010. Já no mesmo período de 2011, passaram a pouco mais de 20%.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)
HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm recuperação limitada por Wall Street
A desvalorização dos índices futuros de Wall Street seguraram a recuperação das Bolsas de Valores asiáticas nesta sexta-feira, dia 12/8, com o investidor ainda cauteloso sobre a crise de dívida europeia.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha leve queda de 0,07%, anulando os ganhos de mais cedo em reação ao declínio dos índices futuros de Nova York, que chegou a 1%.
- O índice asiático perdeu cerca de 3,6% nesta semana, levando a queda acumulada no ano para mais de 11%.
- Em Tóquio, o índice Nikkei reverteu a alta inicial para encerrar em baixa de 0,2%.
- Em Hong Kong, o mercado subiu 0,13% e o índice referencial de Sydney avançou 0,77%.
- O índice de Seul caiu 1,33%.
- A Bolsa de Taiwan recuou 1,06%.
- O índice referencial de Xangai se valorizou 0,45%.
- Cingapura encerrou em alta de 1,94%.
Análise - "O ambiente de aversão a risco não foi embora, na verdade. Hoje, os vendedores estão descansando", disse Kumar Rachapudi, estrategista de renda fixa do Barclays Capital em Cingapura. Alguns gestores de fundos na Ásia com horizontes de longo prazo têm transferido suas carteiras para ações mais cíclicas - que são mais sensíveis a mudanças nos ciclos de negócios - e reduzido sua exposição aos setores defensivos.  "À medida que os preços caem e se corrigem, nós aumentamos nossas posições atuais. Não vamos mudar a estratégia básica que temos, que é commodities e consumidores", afirmou Mark Mobius, que administra o grupo de Mercados Emergentes da Franklin Templeton, à Reuters Television.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 3,79% e zera perdas na semana
Dados positivos sobre o mercado de trabalho nos EUA animaram os investidores no pregão de ontem, dia 11/8, e anularam as perdas da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta semana. Depois de fechar em queda de mais de 8% na segunda-feira, a maior desvalorização desde outubro de 2008, a Bolsa paulista conseguiu fechar em alta por três sessões consecutivas, acumulando variação positiva de 0,74% na semana. No mês, porém, o mercado brasileiro ainda tem queda de 9,31%.
- O Ibovespa subiu 3,79%, atingindo os 53.343 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 8,45 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,623, na venda, em queda de 0,12%. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,740 e comprado por R$ 1,570 nas casas de câmbio paulistas.
Análise - Para o diretor da Título Corretora, Marcio Cardoso, existem muitas ações baratas no mercado, o que atrai investidores. "Foi um dia de procura pelos papéis. Temos visto uma procura do varejo pela Bolsa novamente, os investidores estão começando a voltar", afirmou. De acordo com ele, no entanto, a volatilidade ainda deve ser a principal tendência do mercado nos próximos dias. "A Bolsa está chegando perto dos 55 mil pontos, muita gente que comprou quando a pontuação estava em 49 mil pontos vai vender quando chegar a esse patamar. A gente pode esperar mais volatilidade."

Nova Iorque / EUA
Bolsas nos EUA sobem com setor financeiro em alta
O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York fechou nesta quinta-feira em alta de 3,95%, aos 11.143,31 pontos, em um novo pregão marcado pela volatilidade.
Já o índice seletivo S&P 500 avançou 4,63% e ficou nos 1.172,64 pontos, enquanto o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq subiu 4,69%, encerrando aos 2.492,68.
A alta do pregão nova-iorquino reflete a volatilidade que reinou nesta semana em Wall Street, impulsionada dessa vez pela queda dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos na semana passada, que chegaram ao nível mais baixo em quatro meses.
Ao contrário de quarta-feira, o setor financeiro liderou os avanços nesta quinta-feira, com uma contundente alta de 4,63%, motivada pelos papéis da Morgan Stanley (10,70%), MasterCard (7,80%), Goldman Sachs (7,03%), Visa (6,61%), Citigroup (6,32%), Wells Fargo (6,16%) e American Express (5,30%).
Entre outras altas, estavam os títulos do Bank of America (7,09%), JPMorgan Chase (6,75%), Dupont (5,72%), Alcoa (5,60%) e Home Depot (5,40%).
Com resultados empresariais positivos, a Cisco e a News Corporation registraram altas de 15,95% e 18,09%, respectivamente.
O setor tecnológico fechou também fechou com forte alta, registrando aumento de 4,58% graças ao impulso da Cisco, que era seguida pelas ações da Research In Motion (9,41%), Yahoo! (9,26%), Dell (7,84%), Microsoft (4,09%), Apple (2,75%), Intel (2,69%) e Google (2,39%).

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MERCADO FINANCEIRO


Da redação - Brasília / DF

Lucro da Caixa cresce 36% e atinge R$ 2,3 bilhões
O lucro líquido da Caixa Econômica Federal atingiu R$ 2,3 bilhões no primeiro semestre, com crescimento de 36,4% em relação ao mesmo período de 2010. O resultado foi influenciado principalmente pelas operações de crédito, que tiveram expansão de 38%, alcançando R$ 205,9 bilhões.
Em linha com o crescimento da carteira, as receitas de operações de crédito atingiram R$ 12,7 bilhões, com alta de 44% nesse intervalo, com destaque para a receita do crédito habitacional (59,1%).
A inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, ficou estável em cerca de 2,1%, abaixo de junho de 2010 (2,3%). No crédito comercial, o percentual fechou o semestre em 3,2%, enquanto no crédito imobiliário foi de 1,7%.
As rendas de prestação de serviços (R$ 6,1 bilhões) apresentaram evolução de 23,8%, alavancadas pelo crescimento da base de clientes e do número de transações bancárias, além das operações de crédito.
O saldo da carteira comercial alcançou R$ 63,2 bilhões em 30 de junho, com crescimento de 21,7% em 12 meses.
A carteira de pessoas físicas atingiu R$ 29,8 bilhões, com alta de 19,3% nesse comparativo, e a de pessoas jurídicas (R$ 33,5 bilhões) teve crescimento de 23,9%.
As operações habitacionais da Caixa, líder nesse segmento, registraram saldo de R$ 129,3 bilhões, com expansão de 48,8% em 12 meses. Os financiamentos com recursos das cadernetas de poupança (SBPE) superaram R$ 68 bilhões e as linhas que utilizam recursos do FGTS, R$ 61 bilhões, com acréscimos de 53,5% e 44,3%, respectivamente. No primeiro semestre, os financiamentos tiveram crescimento de 17,7% ante o mesmo período em 2010, alcançando R$ 31,2 bilhões. Desse total, R$ 17,4 bilhões foram realizados com recursos da poupança e outros R$ 13,6 bilhões com o FGTS. Até 30 de junho, a Caixa destinou R$ 12,6 bilhões ao programa Minha Casa Minha Vida 2, que financiou aproximadamente 167 mil novas moradias.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
BR Foods tem lucro 279% maior e fará fábrica no Oriente Médio
A Brasil Foods, empresa formada após a fusão entre Sadia e Perdigão, anunciou que teve lucro líquido de R$ 881 milhões no primeiro semestre deste ano, valor 279% superior ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida somou R$ 12,3 bilhões --crescimento de 16%. "Os números foram apoiados pela expressiva performance operacional, especialmente nas exportações, e também beneficiados pela captura de sinergias", informou a empresa. O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) chegou a R$ 1,6 bilhão, atingindo margem de 13%.
A empresa afirma que o Ebtida gerado no segundo trimestre de 2011 foi de R$ 785,9 milhões. "Apesar da pressão provocada pelos custos de grãos, a margem Ebtida atingiu 12,5%, recorde para este período", informou, em nota.Também no segundo trimestre, o lucro líquido foi de R$ 497,9 milhões, uma alta de 190,4% sobre o mesmo período do ano passado. A empresa afirma que esse resultado foi influenciado por desempenho operacional, apropriação de juros de capital e venda da unidade de Vila Anastácio, em São Paulo (antiga sede corporativa da Sadia).
A receita líquida atingiu R$ 6,3 bilhões no trimestre, representando crescimento de 14%. Apenas no mercado interno, a receita líquida no período cresceu 17,2% e chegou a R$ 3,7 bilhões. A BRF informou que o aumento de custos e a valorização do real frente ao dólar não inibiram o desempenho no mercado externo. "A inovação implementada nos diversos mercados, o reposicionamento dos preços e das marcas tem impulsionado a retomada gradual das exportações."
A fusão - A BRF informou que começa a executar um plano de cerca de 200 ações que vão orientar a atuação da companhia a partir de agora, após a aprovação da fusão Sadia/Perdigão. A empresa espera economizar R$ 500 milhões ao ano, a partir de 2012, com processos de sinergia. "Estamos liberados para tocar o negócio. Ganhos de escala e escopo já estão acontecendo", disse, em nota, Leopoldo Saboya, vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores.
O mercado do Oriente Médio - A BRF informou ainda que vai construir uma fábrica de processados no Oriente Médio, nos Emirados Árabes Unidos. O investimento será de US$ 120 milhões. "A planta terá capacidade de produção de cerca de 80 mil toneladas/ano, quando estiver operando a plena carga."
O início das operações está previsto para o final de 2012. "O Oriente Médio é estratégico dentro do processo de internacionalização da BRF e deverá se constituir num importante polo para consolidar a posição de liderança da companhia, contribuindo para o fortalecimento das marcas, da distribuição e das vendas no mercado externo, além de alavancar o acesso a novos mercados", informou. O Oriente Médio representa 31,8% das exportações da BRF.

São Paulo / SP

Votorantim Cimentos terá fábrica no Uruguai
A Votorantim Cimentos anunciou ontem a tarde, dia 11/8, a construção de uma fábrica de cimentos de US$ 146 milhões no Uruguai, em parceria com dois sócios. A unidade, que ficará pronta em 2014, é mais um passo da gigante nacional na busca de soluções econômicas para o abastecimento do mercado brasileiro. De acordo com o presidente da empresa, Walter Schalka, fabricar no Uruguai e exportar para o Brasil representará um corte de custos da ordem de 15% em relação às unidades nacionais.
Segundo Schalka, a fábrica - que ficará na capital da província de Treinta y Tres, a cerca de 250 quilômetros da fronteira com o Brasil - foi pensada para atender o Rio Grande do Sul, onde não há jazidas de calcário disponíveis. Isso inviabiliza a construção de novas fábricas em território gaúcho. A unidade terá capacidade de produzir 750 mil toneladas de cimento ao ano e abastecerá basicamente o mercado brasileiro. "Mais de 80% da produção terá o Brasil como destino", explica o executivo.
O presidente da Votorantim Cimentos diz que não faria sentido construir uma unidade visando o consumo uruguaio, por conta da baixa demanda local. A nova planta se viabilizou graças à jazida de calcário que a Votorantim detém no país há cerca de dez anos. A fábrica terá participação de 20% da Agência Nacional de Cimento, Álcool e Petróleo (Ancape) do Uruguai. A Votorantim entrará com outros 20%, enquanto a Cementos Artigas - na qual a brasileira detém fatia de 38% - terá o restante do capital. A unidade vai gerar 120 empregos diretos.
A estratégia da empresa - A busca da gigante nacional por alternativas mais baratas para abastecer a demanda interna por cimento, a partir de fábricas instaladas próximas à fronteira com o Brasil, deverá se espalhar por diferentes países da América do Sul. "Os custos da operação no Brasil estão aumentando por conta da elevação dos custos de mão de obra, de energia elétrica e de combustíveis importados, influenciados pela cotação do petróleo. Operar no Brasil hoje é mais caro do que em países periféricos. No Uruguai, a competitividade de custo é muito boa", afirma o executivo.
Nos últimos anos, a companhia - que tem cerca de 40% de participação no mercado nacional de cimentos e faturou R$ 8,5 bilhões no ano passado - também cresceu na América Latina por meio de aquisições. A Votorantim tem 15% da Bío Bío, no Chile; 51% da Cementos Camba, na Bolívia; 35% da Cementos Iguazu, no Paraguai; 38% da Cementos Avellaneda, na Argentina; e 38% da Cementos Artigas, no Uruguai. A compra de 29,5% da Portland, em 2010, foi a porta de entrada para o mercado peruano. Também no ano passado, a companhia chegou a 12 mercados europeus, africanos e asiáticos com a aquisição de 21,2% na cimenteira portuguesa Cimpor.
Enquanto busca soluções para redução de custos com a produção em países latino-americanos, a empresa vai abrir este ano seis novas fábricas para atender a expansão do mercado interno. As unidades, espalhadas pelos Estados de Santa Catarina, Pernambuco, Rio de Janeiro e Maranhão, vão elevar a capacidade de produção nacional da Votorantim Cimentos em cerca de 6 milhões de toneladas. (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP

Sobe o preço  dos insumos
Novas estimativas sobre oferta e demanda de grãos nos EUA e no mundo divulgadas na manhã de ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) deram fôlego extra às cotações internacionais de commodities como milho, soja e trigo. O principal impacto do levantamento foi no mercado de milho, já que os ajustes promovidos pelo USDA resultaram em uma queda de 17,9% na previsão para os estoques finais americanos nesta safra 2011/12 na comparação com a previsão de julho. Houve ganhos em outras frentes, mas a deterioração da oferta no maior país produtor do grão do mundo resultou em baixa de 1% no cálculo do USDA para os estoques finais globais na temporada, que agora deverão ficar 6,8% menores que em 2010/11.
Nesse contexto, os contratos futuros do milho fecharam o pregão da bolsa de Chicago em forte alta - dezembro subiu 24,5 centavos de dólar (3,7%), para US$ 7,14 por bushel - e puxaram também o trigo, que pode ser usado como substituto do milho tanto na alimentação humana quanto em rações. Conforme o Valor Data, os contratos de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) do milho em Chicago passaram a acumular valorização de 12,18% neste ano.
Para analistas do Rabobank, instituição financeira de origem holandesa com forte presença no setor de agronegócios, inclusive no Brasil, o relatório do USDA confirmou os efeitos deletérios das adversidades climáticas em regiões produtivas americanas e abriu espaço para que novas máximas históricas de preços sejam alcançadas em Chicago - o recorde atual é de junho passado.
O USDA também promoveu correções no quadro de oferta e demanda do trigo, mas menos expressivas. De qualquer forma, o órgão baixou suas estimativas para produção e exportações dos EUA. O volume dos estoques finais mundiais em 2011/12 foi ampliado em relação à projeção de julho em 3,7%, mas na comparação com 2010/11 ainda há queda de 1,5%. Em Chicago, os papéis para dezembro subiram 13,75 centavos de dólar (1,91%) e fecharam a US$ 7,33 por bushel. Em 2011, a queda acumulada da segunda posição ainda é de 10,69%, segundo o Valor Data.
No caso da soja, o USDA cortou sua previsão para a safra americana em 2011/12 em 5,2%, o que se refletiu em estimativas menores tanto para as exportações do país quanto para a produção mundial. Com isso, os estoques finais mundiais deverão ser 1,6% menores que os previstos em julho e quase 11% inferiores aos do ciclo 2011/12. Na bolsa de Chicago, os futuros reagiram positivamente e fecharam com ganhos . Os contratos com vencimento em setembro subiram 29,25 centavos de dólar (2,26%), para US$ 13,2475 por bushel, e conforme o Valor Data a baixa acumulada em 2011 passou a ser de 5,58%.

Da redação – São Paulo / SP
Heringer reverte prejuízo e lucra R$ 49,5 milhões
A Heringer Fertilizantes reverteu seu prejuízo líquido de R$ 49.572 milhões, registrado no segundo trimestre do ano passado, um lucro líquido de R$ 1,435 milhão no mesmo período este ano. No semestre, a empresa reverteu o prejuízo líquido de R$ 67,713 milhões do primeiro semestre de 2010 para um lucro líquido de R$ 9,758 milhões no primeiro semestre deste ano. A companhia registrou um aumento de 54,9% na receita liquida no segundo trimestre de 2011, em comparação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 532,526 milhões para R$ 825,062 milhões. No primeiro semestre de 2011, a receita líquida teve um aumento de 35,7% comparado ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 1,185 bilhão para R$ 1,608 bilhão. A empresa reverteu o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de R$ 37,169 milhões no primeiro trimestre de 2010 para R$ 20,768 milhões no primeiro trimestre deste ano. No primeiro semestre de 2010, a companhia obteve Ebitda negativo de R$ 27,216 milhões no primeiro semestre de 2010 para R$ 65,086 milhões no primeiro semestre deste ano. (Fonte: Agência Safras)
 

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SETOR AUTOMOTIVO

 
São Paulo / SP
Para crescer, Mercedes apostará em carros 'baratos'
A partir de 2013, a Mercedes dará vida a uma extensa linha de veículos médios, até então inéditos na gama, como um hatch, um jipinho e um sedã do porte do Corolla. Essa nova família será derivada da plataforma do futuro Classe B, que será apresentado em setembro, durante o Salão de Frankfurt. O atual custa R$ 99 mil e é o menor veículo da marca à venda no Brasil.
O crescimento dos mercados emergentes, concentrados em veículos mais baratos, baliza a nova estratégia da montadora alemã, conhecida pela sofisticação. No Brasil, apesar de o segmento de luxo (acima de R$ 100 mil) ter fechado 2010 com recorde de vendas - 140 mil unidades (4% dos emplacamentos) -, o de veículos entre R$ 50 mil e R$ 100 mil é cinco vezes maior.
No ano passado, a Mercedes comercializou 8.017 automóveis no país, enquanto a BMW, que apostou em produtos mais acessíveis, como o jipinho X1 (R$ 120 mil), somou 8.517 emplacamentos e passou a liderar o setor. Mas nenhuma estratégia parece tão ousada quanto a da Audi, que lançou em maio o pequeno A1 (R$ 90 mil) para tentar duplicar as vendas.
Para especialistas em gestão de marcas, toda vez que uma empresa "premium" lança um carro mais acessível corre um risco, isso se a comunicação é equivocada. O indicado é que este novo produto seja apresentado como uma nova tendência, e não como algo dirigido a uma classe social inferior, estratégia adotada erroneamente pela Mercedes com a Classe A nacional, em 1999.

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SERVIÇOS & VAREJO



São Paulo / SP
Magazine Luiza tem lucro líquido de R$ 16,9 milhões
O Magazine Luiza informou que obteve um lucro líquido de R$ 16,9 milhões no primeiro semestre deste ano. Segundo comunicado enviado pela empresa, a atuação das Lojas Maia na região Nordeste superou algumas previsões feitas por analistas do mercado. O crescimento da receita bruta no semestre foi de 44,5%, totalizando R$ 3,44 bilhões. Considerando apenas o segundo trimestre, o crescimento da receita bruta foi de 38,2%, alcançando R$ 1,74 bilhão. No primeiro semestre, o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) cresceu 19%, alcançando R$ 155,9 milhões. "Esse crescimento foi obtido mesmo considerando as reformas das lojas do Nordeste e as despesas administrativas com o escritório de São Paulo, a partir de setembro de 2010, além da forte base de comparação com o ano passado, por conta da Copa do Mundo. Por outro lado, os resultados ainda não refletiram todo o benefício da Oferta Primária de Ações, finalizada em junho de 2011", afirmou, em nota, Roberto Bellissimo, diretor financeiro e de Relações com Investidores do Magazine Luiza. A empresa destacou evolução de 19,7% nas vendas no conceito mesmas lojas e o desempenho no Nordeste com a aquisição da Lojas Maia, que teve um crescimento de 80,6% na receita bruta - R$ 490,7 milhões no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Lojas do BAÚ - Em junho, a rede anunciou a aquisição dos pontos de vendas das Lojas do Baú. "Com a aquisição das Lojas do Baú, o Magazine Luiza acelerou seu plano de investimentos, tendo em vista as oportunidades de mercado e a consolidação do setor. Os resultados do primeiro semestre e as perspectivas para o final do ano indicam um caminho sólido e sustentável de crescimento e rentabilidade", disse Marcelo Silva, CEO do Magazine Luiza.
As vendas pela internet cresceram 39,9% no segundo trimestre deste ano. Já o Cartão Luiza representou 38% do total de vendas.

São Paulo / SP
Rossi Residencial tem lucro de R$ 85 milhões
A construtora e incorporadora Rossi Residencial registrou lucro líquido de R$ 85 milhões no período de abril a junho, comparado a ganho de R$ 105 milhões obtido um ano antes, segundo dados divulgados ontem, dia 11/8. A média de oito estimativas de analistas consultados pela Reuters apontava lucro de R$ 101,5 milhões para a Rossi no segundo trimestre. Nos três meses até junho, a companhia alcançou Ebitda ajustado (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 157 milhões, após geração de caixa operacional de R$ 159 milhões no mesmo intervalo em 2010. A receita operacional líquida, por sua vez, cresceu 16% no trimestre passado, somando R$ 752 milhões. A Rossi já havia divulgado em meados de julho recorde de lançamentos de R$ 1,3 bilhão para o segundo trimestre, 73% acima do mesmo período do ano anterior. Já as vendas contratadas foram de R$ 896 milhões entre abril e junho, avanço de 26% sobre o mesmo trimestre em 2010. Na primeira metade de 2011, os lançamentos da Rossi atingiram R$ 2 bilhões, alta anual de 53%. Na mesma base de comparação, as vendas contratadas alcançaram R$ 1,7 bilhão nos seis meses até junho, expansão de 21%. (Agência Reuters)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Exportações de carne de frango registram alta de 3,4% em volume no 1º semestre
Dados divulgados hoje pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango atingiram 2,239 milhões de toneladas entre janeiro e julho de 2011, 3,4% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Esse saldo representou receita de US$ 4,669 bilhões nos sete primeiros meses deste ano, 24,3% acima dos US$ 3,756 bilhões de 2010.
Em relação ao mesmo mês de 2010, as exportações de julho registraram queda de 13,8% em volumes, com 310,8 mil toneladas, frente às 360,5 mil toneladas do ano anterior.  Já em receita o resultado foi positivo, com crescimento de 3,8%, com total de US$ 669 milhões no sétimo mês de 2011, e US$ 644 milhões no ano passado."Além do mês de julho de 2010 ter se configurado em um período excepcional em vendas, contribuíram para esta queda as baixas cotações do dólar durante o mês, a redução sazonal de consumo no continente europeu e em alguns mercados, o embargo russo às carnes brasileiras e a crise internacional que tem afetado a economia dos países ricos", explica Francisco Turra, Presidente Executivo da Ubabef.
O Oriente Médio continuou líder nas importações de frango brasileiro entre janeiro e julho de 2011, com volume de 828,2 mil toneladas e receita de US$ 1,571 bilhão.  Em segundo lugar, a Ásia foi responsável por 632,5 mil toneladas e US$ 1,443 bilhão. A União Europeia foi o terceiro maior destino das exportações de frangos, com 284 mil toneladas e receita de US$ 839 milhões. A África ficou no quarto posto em importações por volumes, com 263,8 mil toneladas e US$ 360,6 milhões.  Já as exportações para os países das Américas, o quinto maior volume registrado, representaram 154 mil toneladas, com US$ 289 milhões. Por fim, as exportações para a Europa extra-UE representaram 73,5 mil toneladas e US$ 159 milhões. 
Em relação aos tipos de produtos embarcados,  as exportações de cortes de frangos - principal produto da pauta - totalizaram 1,182 milhão de toneladas entre janeiro e julho deste ano.  Em seguida, os embarques de frango inteiro totalizaram 846,1 mil toneladas.  Terceiro produto mais exportado, os "industrializados" somaram 106,5 mil toneladas.  Já os embarques de carnes salgadas representaram 103,3 mil toneladas.
No ranking dos estados exportadores, o Paraná reassumiu a liderança em volumes, com total de 81,1 mil toneladas embarcas em julho de 2011, com receita de U$S 157 milhões.  Líder em receita, Santa Catarina exportou 79,4 mil toneladas no mês, com resultado de US$ 196,6 milhões. Terceiro maior exportador em volume e receita, o Rio Grande do Sul embarcou 62,7 mil toneladas, com total de US$ 131,1 milhões.  No quarto lugar, São Paulo registrou 23,3 mil toneladas, com US$  48,2 milhões. Ocupando o quinto posto, as exportações mato-grossenses totalizaram 19,1 mil toneladas e receita de US$ 40,5 milhões.
Ovos - Os embarques de ovos brasileiros acumularam queda de 53,2% nos sete primeiros meses de 2011, com total de 8.200 toneladas neste ano, frente a 17,7 mil toneladas do ano anterior.  A receita, de US$ 14,6 milhões, foi 43,9% menor que o resultado de 2010, com US$ 26,1 milhões.
Custos de produção e câmbio - O custo de produção e a política cambial foram alguns dos principais entraves para as exportações no mês de julho. Em relação a custos,  o valor médio da saca de 60 quilos de milho no sétimo mês deste ano foi de R$ 30,67, preço 38,4% maior que o registrado no mesmo período de 2010, de R$ 18,89. No caso do farelo de soja, a alta foi de 1,1%, vendida por R$ 0,608, o quilo.  Com relação ao dólar, com cotação média de  R$ 1,56, houve registro de queda de 13,1% em relação a julho de 2010. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef)


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TI, WEB & e-COMMERCE


São Francisco / EUA
The Sims chega ao Facebook repleto de elementos sociais
Está no ar desde quarta-feira, dia 10/8, o provável novo vício dos usuários do Facebook: o jogo The Sims, sucesso da Electronic Arts. O título chega ao site em formato de jogo social. Ele é semelhante à versão para computador em termos de jogabilidade, mas com gráficos mais simplórios. A novidade é o elemento social --usuários poderão viver em bairros, visitar a casa dos outros e colaborar com itens e empregos. Relacionamentos terminados no Facebook poderão agora ser apenas um aviso do jogo. Poucas horas após o anúncio do jogo, a página do Sims Social ficou fora do ar. No retorno, há um aviso de que o game será lançado em breve. A empresa afirmou que se trata de uma versão beta do jogo e que reabrirá as portas nos próximos dias.

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Gol tem prejuízo de R$ 358,7 milhões no 2º trimestre do ano
A Gol anunciou prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões no segundo trimestre de 2011, ante resultado também negativo de R$ 51,9 milhões no mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, a aérea tinha registrado lucro de R$ 110,5 milhões. Segundo a empresa, o resultado negativo ocorreu principalmente em função do cenário competitivo no mercado brasileiro e pressão nos custos operacionais, como combustível e tarifas de pouso. A Gol teve queda de 2,3% na receita de passageiros.
O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing) ficou negativo em R$ 67,6 milhões, frente os R$ 274,2 milhões no segundo trimestre de 2010 e R$ 411,5 milhões entre janeiro e março deste ano.
De acordo com a aérea, a queda ocorreu em função do resultado operacional negativo no período. A Gol teve prejuízo operacional de R$ 270,8 milhões entre abril e junho, com margem negativa de 17,3%. A empresa volta a destacar que a retração foi resultado de uma menor receita de passageiros, assim como reflete a pressão de custos. "O aumento do custo operacional foi parcialmente compensado por um ganho em eficiência operacional representada pela maior utilização das aeronaves", informou.
Diante do resultado negativo e sinais de que o custo com combustível continuará alto, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., afirma no balanço que a empresa tomou medidas para cortes de custos que devem ter impacto completo no final de 2012. "Após a implantação de todas as iniciativas em curso, estima-se uma redução de cerca de R$ 650 milhões de despesas (...) Com as medidas em implementação, a companhia deverá voltar a dar retorno adequado aos seus acionistas, já em 2012", afirma o executivo. Em 28 de julho, a empresa anunciou a revisão de suas projeções financeiras para 2011.
RECOMPRA DE AÇÕES - A companhia anunciou ainda um programa de recompra de até 10% de suas ações preferenciais. No ano até o final de julho, os papéis da empresa acumularam desvalorização de 51,8%. "Essa iniciativa tem como objetivo maximizar a criação de valor para os acionistas em razão da cotação atual das ações da companhia no mercado", afirmou a Gol no anúncio da recompra, que é válida por um ano a partir desta sexta-feira. Segundo o preço de fechamento da ação na véspera, de R$ 10,34, a empresa pode gastar cerca até R$ 98,16 milhões.
TAM  - A concorrente TAM anunciou nesta semana que reverteu o prejuízo e encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 60,3 milhões. No mesmo período de 2010, o prejuízo foi de R$ 174,8 milhões. Mas o resultado foi 53% inferior ao do primeiro trimestre deste ano (lucro de R$ 128,8 milhões).


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MERCADO DE LUXO


As estratégias vanguardistas da Pucci
Emilio, o visionário criador da marca conhecida por suas incríveis estampas, sempre teve uma visão a frente do seu tempo. Se não tivesse começado sua carreira nos anos 40, quando ainda nem existia o conceito de marketing, seria possível dizer que o italiano Emilio Pucci, além de um genial criador de moda era também um excelente profissional do marketing. (LEIA +)

 
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