Edição 517 | Ano III




Lisboa / Portugal Dilma avalia possibilidade do Brasil comprar dívida de Portugal O Brasil está estudando formas de ajudar Portugal a passar por sua crise de dívida, incluindo possíveis compras de bônus do país, disse a presidente Dilma Rousseff.Dilma, que está em Portugal para uma visita oficial, disse ao jornal Diário Econômico que "nossas equipes econômicas têm tido um diálogo permanente e fluente sobre a questão". "Uma das possibilidade é comprar parte da dívida soberana de Portugal. Também estamos examinando outras alternativas, como a recompra antecipada de bônus brasileiros detidos pelo governo português", acrescentou ela. (Agência Reuters)


São Paulo / SP Brasil precisa de mais investimentos em biocombustíveis O Brasil precisa investir mais na produção de biocombustível, apesar de ser o principal destino dos investimentos em produtos renováveis, para atender a futura demanda, disseram analistas da F.O.Licht e representantes da indústria ontem, dia 29/3. O Brasil atraiu cerca de um quarto dos US$ 5,6 bilhões investidos em todo o mundo em usinas para a produção de biocombustível em 2010, ou US$ 1,76 bilhão. Os projetos de biocombustíveis nos EUA e União Europeia atraíram US$ 1,13 bilhão e US$ 893 milhões, respectivamente. Mas os investimentos no Brasil ainda devem ficar atrás da curva de demanda, a qual se espera que tenha forte movimento de alta até o fim da década. "Os investimentos (no Brasil) ainda estão sofrendo com o efeito da crise financeira de 2008", disse Christoph Berg, diretor-gerente da F.O. Licht, durante conferência da consultoria realizado nesta semana em São Paulo. "Sinais de que o mercado global poderia estimular novos investimentos provavelmente mais para o fim deste ano, mas certamente para o próximo ... O mundo precisará das exportações de etanol", disse ele durante a sétima conferência da F.O. Licht sobre Açúcar e Etanol. Os números da consultoria sobre investimentos incluem gastos em biodiesel, assim como na produção avançada de biocombustíveis. O Brasil também viu a maior parte da atividade em termos de aquisições entre os produtores de etanol, com cerca de US$ 3,5 bilhões dos US$ 4,5 bilhões em transações. O número de fusões e aquisições cresceu substancialmente no setor de etanol no Brasil depois do pior período da crise financeira global entre o final de 2008 e 2009. Ecoando o alerta da Licht, a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) disse que os investimentos na produção de etanol vão ficar fortemente abaixo da demanda por biocombustíveis no país, que tem visto crescer seu mercado de carros flex. O presidente da Unica, Marcos Jank, disse que a safra brasileira de cana-de-açúcar, que deve ser de 632 milhões de toneladas em 2011/12, poderá ficar abaixo das 775,6 milhões de toneladas necessárias para atender a demanda para açúcar e etanol daquela safra. "A produção de cana tem que aumentar", disse Jank no intervalo do seminário. A indústria de etanol diz que um dos inibidores da rápida expansão é a política do governo de manter os preços da gasolina estáveis, independentemente dos preços globais do petróleo, o que efetivamente define um limite máximo de concorrência para os preços de etanol na bomba. O preço do etanol precisa ficar no máximo em 70 por cento do custo da gasolina para ser competitivo. "Não é apenas o fato de o governo fixar o preço da gasolina. Há uma série de impostos distorcidos que precisam ser reformulados", acrescentou Jank. (Agência Reuters) Brasília / DF Superavit primário cai e fecha fevereiro em R$ 2,5 bilhões As contas do governo central (que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram em fevereiro um saldo muito menor do que o de janeiro. No mês passado, o chamado superavit primário (resultado antes do pagamento dos juros da dívida) foi de R$ 2,56 bilhões, contra os R$ 14,27 obtidos em janeiro. Em fevereiro do ano passado, o governo central havia tido um deficit primário de R$ 1,18 bilhão. No primeiro bimestre, o superavit soma R$ 16,84 bilhões, contra R$ 12,68 bilhões nos dois primeiros meses do ano passado. A queda é resultado principalmente de uma menor arrecadação em fevereiro. Naquele mês, a receita líquida somou R$ 51,12 bilhões, contra R$ 75,32 bilhões em janeiro. Já as despesas diminuíram de R$ 61,04 bilhões em janeiro para R$ 48,56 bilhões. No primeiro bimestre, há um crescimento de 17,7% na receita, enquanto as despesa cresceram 15,7%. As despesas com pessoal cresceram 10,9% enquanto custeio e capital (que inclui investimentos) subiu 23,5%. (Agência Folha) ______________________ COBERTURA ESPECIAL Da redação Kátya Desessards - Porto Alegre/RS Mônica Siqueira - São Paulo/SP Marco Aurélio Reis - Brasília/DF José de Alencar parte com o dever cumprido e um legado Como empresário, José Alencar cumpriu, como poucos, a trajetória de um vencedor. Filho de um pequeno comerciante de um vilarejo mineiro, começou a trabalhar cedo e deixou a família quando tinha 14 anos para se empregar numa loja em Muriaé. Nessa época, passava as noites no corredor do Hotel da Estação --o salário não era o bastante para pagar por um quarto. "Era uma pensão de categoria --vamos dizer-- uma estrela", costumava repetir o ex-vice-presidente. Em 1947, atrás de um emprego melhor, mudou-se para Caratinga, cidade em que conheceu Mariza, com quem se casou. Pouco antes de conhecer a mulher, teve alguns relacionamentos fortuitos. De um deles nasceu Rosemary, reconhecida por ele somente em 2010. Aos 18 anos, Alencar foi emancipado pelo pai (na época, a maioridade civil ocorria aos 21 anos) e, com apoio financeiro de um irmão, abriu uma loja. O ex-vice-presidente gostava de contar que morar na loja e comer na marmita faziam parte do esforço para baixar os custos. E que seu combate contra os juros começou ali. Assim, a loja "A Queimadeira" podia vender tecidos, calçados, chapéus, guarda-chuvas, sombrinhas e armarinho a preços mais competitivos que os da concorrência. Hoje, a Coteminas S.A., controlada pela família de Alencar, é a maior empresa do setor têxtil do Brasil e um dos mais importantes grupos econômicos do país. Na verdade, é uma multinacional: em 2005, investiu US$ 1,6 bilhão na fusão com a gigante norteamericana Springs e formou a Springs Global, comandada pela filial brasileira, que detém 50% das ações do grupo. Desde 1992 é uma empresa de capital aberto. A Springs Global fatura US$ 2,4 bilhões por ano e possui 25 fábricas. Na lógica da empresa, os Estados Unidos representam um centro de distribuição e de design, além de acesso a um mercado consumidor gigantesco (nos EUA, a garota-propaganda da Springs Global era a top model Cindy Crawford). O Brasil, para onde algumas fábricas dos EUA foram trazidas após a fusão, entra com um grande volume de produção de tecidos a baixo custo e também de compra de algodão e outros fios artificiais e sintéticos. O México é também um centro de produção de baixo custo e de complemento de atividades industrias. A empresa busca investir na Europa e na Ásia, para diversificar o mercado.

O Crescimento perseverante Essa trajetória de sucesso, e de alguém que passou por dificuldades, ajudou Alencar a superar as resistências dentro do PT. Ela também foi fundamental para a entrada do empresário na vida pública, que tem como marco a eleição para a presidência da Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais), ocupada por ele de 1989 a 1994. O crescimento de Alencar no empresariado começou em 1967, junto com o empresário e político Luiz de Paula Ferreira (até hoje sócio do grupo), na abertura da Coteminas - Companhia de Tecidos Norte de Minas, em Montes Claros. Os dois utilizaram subsídios da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), que abrangia a região. Nessa época, ele já tinha tido seus três filhos, Maria da Graça, Patrícia e Josué, que, nascido em 1963, comia broa de milho enquanto acompanhava sem entender as reuniões empresariais do pai. Josué viria a substituir Alencar no comando da companhia. A empresa conheceu os exuberantes anos 1970 brasileiros, mas também a crise dos anos 1980. Em 1989, quando Alencar foi para a Fiemg, Josué voltou de uma pós-graduação nos EUA e implantou a área administrativa e financeira da Coteminas em São Paulo. Em 1990, quando o mercado brasileiro foi repentinamente aberto para a competição internacional durante o governo Fernando Collor (1990-1992), Alencar e Josué fizeram uma viagem de prospecção e concluíram que valia a pena manter os negócios, porque o país podia ser competitivo - o que faltava à Coteminas, naquele momento, era contar com uma escala de produção de tecidos compatível com uma atividade de intensa rotação de capital. "Tínhamos matéria-prima natural, o algodão, principalmente, mas também outras fibras, e custos competitivos", disse Josué, em entrevista publicada pelo hoje extinto jornal "Gazeta Mercantil". "Como as taxas de juros no Brasil sempre foram altas, nós decidimos buscar recursos no mercado de capitais, ainda que caros, porque o retorno que o investidor exige é mais alto, mas com menos risco para a empresa." A empresa partiu então para um projeto de expansão e de integração da produção. "Compramos a fibra, o fardo de algodão ou o fardo de poliéster e fazemos todo nosso fio, o acabamento, confeccionamos e vendemos o produto pronto, a prenda - toalha, lençol, toalha de mesa, roupão de banho, toalha de praia, camiseta e meia - e vendemos também algum fio e tecido, mas a grande parte da nossa produção é verticalmente integrada até o produto final." O processo de verticalização da produção levou a Coteminas da posição de líder no mercado de fios e tecidos a proprietária de marcas conhecidas pelo consumidor final. Essa fase, segundo os engenheiros agrônomos Isadora Herrmann e André Meloni, autores do texto "Coteminas - O desafio da inserção no mercado externo", tem como marco o ano de 1997, quando a empresa comprou marcas tradicionais de roupas de cama, mesa, banho e vestuário do Brasil e da Argentina: Artex, Santista, Paládio, Calfat, Prata, entre outras. Além disso, a empresa buscou também desenvolver marcas próprias. Esse processo ainda faz parte das ações da empresa. Na verdade, ele está se aprofundando: em 2009, a Springs Global comprou a MMartan para injetar R$ 55 milhões na rede, que atua no varejo, e transformá-la também numa marca global. A verticalização e a mundialização não mudaram, no entanto, muito o jeitão mineiro da Coteminas. Além de Josué, também atua na empresa outra filha de Alencar, Maria da Graça, responsável pela Diretoria de Marketing e de Desenvolvimento de Novos Produtos. A empresa não conta, por exemplo, com uma assessoria de imprensa estabelecida - e a direção controla diretamente as informações que são repassadas para a imprensa. Em 2009, investidores financeiros associados à Coteminas queixaram-se publicamente do estilo centralizador de Josué e de algumas de suas decisões estratégicas. Sua resposta para um dos questionamentos, na reportagem da revista Exame, veio em primeira pessoa: "Penso no longo prazo e os investidores cobram resultados no curto". (Fontes: UOL – Agências Estado, Reuters e Folha) _____________________________ INDICADORES ECONÔMICOS Da redação – São Paulo / SP ANÁLISE - Neutralizando a moeda Em artigo publicado ontem, dia 29/3, intitulado “Caiu a ficha” o ex-ministro Delfin Netto propõe um a reflexão necessária para entender o atual espirit de corps do pensamento econômico. Fazendo referência a um artigo publicado por Olivier Blanchard (economista-chefe do FMI e responsável pela formação de pelo menos uma geração de economistas com suas obras acadêmicas) Delfin denuncia o mea culpa do que se convencionou chamar de mainstream da teoria econômica. O artigo de Blanchard (“Repensando a Política Macroeconômica”, acesse em: http://www.imf.org/external/pubs/ft/spn/2010/spn1003.pdf) aponta com precisão um dos principais equívocos do atual bom senso econômico. Este equívoco foi delegar a teoria microeconômica a interpretação e a administração da intermediação financeira. Sob a lupa microscópica de tal instrumental a desregulamentação faz todo o sentido e operava como um tonificante “ótimo” à alocação financeira. No entanto, a microeconomia (e estas são palavras minhas) parte da idéia de que a moeda é neutra sob vários aspectos e este pressuposto é capcioso numa Economia Monetária de Produção como é, de fato, o mundo onde vivemos. Perceber que a moeda importa foi uma das principais contribuições e Keynes a teoria econômica. Neste sentido é que ganha força entre os economistas a tese de que os Bancos Centrais devem agir de forma Macro-Prudencial, o seja: já que a moeda não é de fato neutra, a Autoridade Monetária deve se esforçar para neutralizar-la. Esta é uma mudança e tanto na teoria econômica recente e quem sugere isto é um economista de peso responsável por uma das maiores instituições financeiras do planeta. Estamos de fato vivendo o nascimento de uma nova era na administração da moeda, e o Brasil não irá passar ao largo desta revolução. Os reflexos deste novo tempo já podem ser sentidos por aqui e sabemos que o BC brasileiro já dialoga com este novo tempo. Prova disso é a relutância de usar a Taxa SELIC como instrumento único para combater a inflação. Mesmo a inflação ganha interpretação diversa e deve ser pensada como mais um dos objetivos da administração econômica, não o único. O termo Macro-Prudencial é um termo feliz, pois diz exatamente o que pretende explicar: é uma vitória da macroeconomia sobre a microeconomia, temperando a segundo de prudência, algo que esta não reconhece nem aceita. A liberdade desmedida dos pressupostos elásticos da microeconomia deverão passar por profunda revisão. Nosso desafio como economistas é avançar num conjunto de instrumentos mais amplo de intervenção, sem perder com isso os ganhos teóricos adquiridos com o avanço da ciência econômica. O efeito prático deste novo tempo por aqui pode ser sentido em alguns minutos, quando o BC divulgar a Nota de Política Monetária e Crédito às 10h30min (horário de Brasília). Sugiro atenção a dois agregados. Um é a Taxa de Juros com recursos livres que subiram para as pessoas físicas e jurídicas na esteira da alta do compulsório em dezembro passado. O outro é o prazo médio do crédito, este deve cair. Levando em conta o Relatório que será divulgado hoje, somado aos depoimentos de Tombini (e as atas do COPOM), e agora com a chancela – nem que seja indireta de Blanchard – acreditamos que o aperto monetário por aqui deve ser o menor possível. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos) _______________________ MERCADO DE CAPITAIS (Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press) HOJE – Fechamento na Ásia: Hong Kong / China Bolsas asiáticas Ásia fecham em forte alta A maioria dos mercados asiáticos apresentou bons resultados nos pregões de hoje, ida 30/3, após dois pregões de números oscilantes. A alta em Wall Street animou os investidores da região, aliada ao anúncio do balanço anual de várias blue chips. - A Bolsa de Hong Kong reagiu positivamente aos balanços da Cheung Kong e da Hutchison Whampoa, que tiveram resultados acima das expectativas. O índice Hang Seng subiu 391,07 pontos, ou 1,7%, e encerrou aos 23.451,43. - Apenas as Bolsas da China fecharam em queda. Os números foram liderados pelas corretoras, em correção de valores, e pelas imobiliárias, após algumas cidades anunciarem controle nos preços dos imóveis. O índice Xangai Composto caiu 0,1% e fechou aos 2.955,77 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,8% e encerrou aos 1.264,59 pontos. O yuan teve valorização sobre o dólar, após o Banco Central chinês fixar a taxa de paridade central dólar-yuan (de 6,5625 yuans para 6,5586 yuans) próximo de seu novo recorde histórico, à véspera do encontro dos ministros da Fazenda do G-20 em Nanjing. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5559 yuans, de 6,5610 yuans do fechamento de terça-feira. - Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou em alta liderada pelos ganhos nos papéis de empresas financeiras e de plásticos. O índice Taiwan Weighted avançou 0,58% e fechou aos 8.646,31 pontos. Cathay Financial subiu 2,5%, enquanto Formosa Plastics registrou valorização de 1,5%. - Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul avançou 0,9% e encerrou aos 2.091,38 pontos, com a expectativa favorável em relação aos balanços do primeiro trimestre. - A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou com o índice S&P/ASX 200 em alta de 1,4%, terminando aos 4.822,2 pontos. - A Bolsa de Manila, nas Filipinas, encerrou o dia em acentuada alta. O índice PSE saltou 2,98% e fechou aos 4.023,74 pontos. - A Bolsa de Cingapura terminou em alta, em linha com os ganhos na maioria dos mercados asiáticos, uma vez que os investidores aliviaram as preocupações sobre a crise nuclear no Japão para retornar ao risco. O índice Straits Times avançou 1,3% e fechou aos 3.095,32 pontos, abaixo, contudo, do nível psicológicos de 3.100 pontos. - O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, ganhou 1,4% e fechou aos 3.640,97 pontos em moderado volume, liderado por compras de papeis relacionados a produtos de consumo em meio a expectativas de redução da inflação este mês, disseram traders. - O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, ganhou 1,4% e fechou aos 1.050,67 pontos, maior alta desde 5 de janeiro. Papeis de bancos lideraram os ganhos, na expectativa de sólidos lucros no primeiro trimestre, por conta forte crescimento dos empréstimos. Firmes compras de estrangeiros nos últimos dias também têm dado impulso ao sentimento. - O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,8% e fechou aos 1.531,63 pontos em forte volume. Um dealer local disse que a melhoria do sentimento está injetando confiança na bolsa. HOJE – Abertura das Bolsas Europeias: - Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,51%, aos 5.962,37 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a sessão desta quarta-feira em queda no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h18min de Brasília era cotado a US$ 115,07, US$ 0,09 menos que no fechamento do pregão anterior. - Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou a sessão desta quarta-feira com alta de 1,14%, aos 7.013 pontos. O euro abriu a sessão desta quarta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,4089, frente aos US$ 1,4070 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4066. - Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão desta quarta-feira com avanço de 0,53%, aos 10.792 pontos. - Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 1,06%, aos 4.029,93 pontos. ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias: São Paulo / SP Bovespa fecha com ganho de 0,34% num dia de bom humor global A Bovespa contrariou os prognósticos para o dia e encerrou o pregão de ontem, dia 29/3, em terreno positivo, com a forte contribuição dos papéis da mineradora Vale, que movimentaram mais de 15% do volume financeiro total. Nem os indicadores pouco animadores publicados nos EUA, nem as notícias negativas do front europeu tiraram o apetite por risco entre os investidores. - O Ibovespa, avançou 0,34% no fechamento, aos 67.418 pontos. - O giro financeiro foi de R$ 5,14 bilhões, ainda abaixo da média para o mês (R$ 6,6 bilhões/dia). - O dólar comercial foi negociado por R$ 1,654, em um declínio de 0,48%. Análise 1 - Rumores sobre a saída de Roger Agnelli da presidência da Vale têm afetado os papéis da mineradora na Bolsa. Ontem, no entanto, a ação preferencial dessa empresa girou praticamente o dobro da ação de mesmo tipo da Petrobras, subindo 1,85%, enquanto o ativo da petrolífera ficou estável. "Uma parte do mercado ficou animada com a possibilidade de que um diretor interno da Vale possa assumir no lugar do Agnelli", comenta Eduardo Oliveira, operador da Um Investimentos, lembrando também que um grande banco estrangeiro reforçou hoje sua recomendações para compra de ações do setor de mineração. "A ação da Vale permanece como 'top pick' - sugestão principal - em se tratando de Brasil", acrescenta. Os papéis da Petrobras não tiveram um dia tão positivo. Ontem ainda, o diretor-financeiro da estatal, Almir Barbassa, admitiu que a meta de US$ 55 bilhões (R$ 93 bilhões) de investimento previsto para este ano não será alcançada. "Suprir de capital uma empresa e um plano de negócios não é brincadeira", afirmou. Análise 2 - O Diário Oficial publicou ontem decreto em que institui a cobrança de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - sobre empréstimos tomados no exterior. A medida visa, além de conter o endividamento externo de bancos e empresas, reduzir a entrada de dólares no país. Profissionais de bancos e corretoras, no entanto, apontaram o impacto limitado da medida para conter a valorização cambial. Dados do Banco Central divulgados hoje mostram que a carteira total de crédito cresceu 21% nos 12 meses encerrados em fevereiro. O BC quer um crescimento entre 10% e 15% neste ano. O crédito chegou ao nível mais uma vez recorde de 46,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no mês passado, o equivalente a R$ 1,74 trilhão.

________________________ MERCADO FINANCEIRO São Paulo / SP Lucro do Itaú Unibanco cai 1,1% em 2010 sob novo padrão contábil O Itaú Unibanco informou ontem, dia 29/3, as principais alterações nas suas demonstrações financeiras decorrentes da adoção do padrão contábil internacional (IFRS). Pelo novo padrão, o lucro líquido totalizou R$ 11,708 bilhões em 2010, o que representa uma queda de 1,1% ante o ano anterior, também ajustado pelo IFRS. No padrão BR GAAP, o lucro divulgado em 22 de fevereiro foi de R$ 13,323 bilhões, valor 32,3% maior que o de 2009. Outro ajuste informado diz respeito aos ativos totais, que pelo padrão IFRS somaram R$ 727,481 bilhões em 2010, com aumento de 25,7% ante o exercício anterior. O patrimônio líquido foi de R$ 67,942 bilhões, 15% acima de 2009. EM BR GAAP, os ativos totais eram de R$ 755,1 bilhões, com expansão de 24,1% em 12 meses. O patrimônio líquido foi de R$ 64,6 bilhões, 20,1% acima de 2009, conforme dados republicados pelo banco. A redução do lucro - Ajustes nas provisões e nos créditos tributários foram os pontos que mais contribuíram para o lucro do Itaú Unibanco ser R$ 1,6 bilhão menor no padrão contábil internacional (IFRS) quando comparado ao padrão brasileiro (BR Gaap). Pelo novo padrão, o lucro líquido totalizou R$ 11,708 bilhões em 2010, segundo números divulgados hoje de manhã pelo banco. Em BR Gaap, o ganho foi de R$ 13,323 bilhões. A constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa dentro do novo padrão teve um impacto negativo de R$ 1,43 bilhão no resultado. Pelo padrão IFRS, as provisões precisam ser feitas toda vez que o banco constata que existem evidências objetivas de que as operações de crédito estejam em situação de perda. O BR Gaap usa os limites regulatórios exigidos pelo Banco Central. Duas operações feitas pelo banco, a fusão com o Unibanco e a compra de uma fatia da Porto Seguro, tiveram impacto no resultado em IFRS. A provisão para gastos com a associação entre Itaú e Unibanco teve impacto negativo de R$ 844 milhões. Segundo o banco, essas provisões foram revertidas para o cálculo do lucro em IFRS. Já o efeito da contabilização da compra da fatia na Porto Seguro pelo valor justo gerou uma dedução R$ 40 milhões. O reconhecimento de créditos tributários, pelo critério de estoque, gerou um impacto negativo R$ 659 milhões. Se em 2010 o lucro em IFRS foi R$ 1,6 bilhão menor que no padrão brasileiro, em 2009 ocorreu o oposto. O resultado no padrão internacional superou em R$ 1,77 bilhão o ganho em BR Gaap. Ao contrário do ano passado, alguns fatores tiveram impacto positivo. O efeito da contabilização da compra da fatia na Porto Seguro pelo valor justo gerou ganho de R$ 936 milhões. A constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa também teve impacto positivo de R$ 490 milhões. Já a carteira de crédito do banco é praticamente a mesma nos dois padrões. No padrão brasileiro, esse ativo fechou dezembro em R$ 297,1 bilhões, ante R$ 295,5 bilhões no padrão internacional. O banco informa que as demonstrações contábeis consolidadas completas em IFRS referentes ao ano de 2010 serão divulgadas até 5/4 no site de relações com investidores. ____________ INDÚSTRIA Da redação – São Paulo / SP Abramat afirma que 74% dos fabricantes de material de construção vão investir A sondagem da Abramat - Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção - mostra que 74% dos empresários desse segmento da indústria pretendem investir nos próximos 12 meses. O percentual é semelhante ao contabilizado em fevereiro (76%) e acima do registrado no mesmo mês do ano passado (70%). A utilização média da capacidade instalada repetiu em março o dado do mês anterior (87%). A estabilidade que vem sendo observada desde abril, na avaliação da Abramat, indica que os investimentos em expansão de capacidade estão sendo suficientes para atender ao crescimento de demanda observado no período. Em relação às ações do governo para o setor da construção civil nos próximos 12 meses, o levantamento aponta que, na média, 61% dos empresários têm boas expectativas - eram 66% em fevereiro. Apesar da predominância do otimismo, essa tendência de queda pode estar relacionada ao recente anúncio de cortes no orçamento do programa Minha Casa Minha Vida e ao aumento contínuo da taxa de juros, na opinião da associação. No primeiro bimestre, as vendas de material de construção tiveram crescimento de 11,46% na comparação com igual intervalo do ano passado. Da redação – São Paulo / SP As gigantes Sadia e Perdigão anunciam elevação de preços A forte alta dos preços da carne bovina favoreceu a BR Foods, empresa resultante da fusão da Sadia com a Perdigão e uma das maiores produtoras de carne de frango e suína do mundo. As vendas da empresa no mercado interno não só cresceram 10,4% em volume no segmento de carnes no quarto trimestre de 2010, se comparadas a igual período de 2009, como os preços dos produtos comercializados pela companhia foram 11,4% superiores. Essa combinação fez com que a receita líquida no segmento de carnes crescesse 23% nos últimos três meses do ano passado e provocou um salto nas margens (brutas) de lucro da companhia, que subiu de 23,2% no fim de 2009 para 28,7%. A BR Foods anunciou um lucro líquido de R$ 360 milhões no quarto trimestre, 16 vezes maior que os R$ 22 milhões obtidos em igual período de 2009. A BR Foods controla a Batavo e é a terceira maior empresa do setor de laticínios no Brasil. Também no segmento de lácteos, os preços apresentaram uma forte alta, de 13,5% no quarto trimestre, mas, nesse mercado, o volume comercializado aumentou menos, 2,1%. E os consumidores devem se preparar para novos reajustes neste ano. “A tendência é de aumento dos preços (dos alimentos). Não só no Brasil, mas em todo mundo”, afirmou o presidente da BR Foods, José Antonio Fay, em encontro com jornalistas na sede da empresa, em São Paulo, após discutir os resultados do quarto trimestre com analistas de investimentos. Segundo ele, os preços globais das matérias-primas agrícolas, como soja e milho, devem continuar em patamares elevados ao longo do primeiro semestre deste ano à medida que os estoques mundiais de passagem de grãos (de uma safra para a outra) ainda não são suficientes para atender todo o consumo. O movimento de repasse dos custos das matérias-primas para os preços dos alimentos, que já vem acelerando os índices de a inflação desde o ano passado, ainda não terminou, acredita Fay. Em todo o ano de 2010, a BR Foods elevou os preços dos seus produtos em apenas 3,6%. Ainda existe espaço, segundo ele, para novos reajustes neste ano. Mas a situação já não será tão confortável para a empresa em termos de custo . No ano passado, a BR Foods ainda possuía estoques elevados de soja e milho, comprados a preços mais baixos. Além do bom desempenho no mercado interno, a BR Foods também registrou um bom desempenho no mercado internacional, refletindo o maior apetite global por proteínas animais. As vendas externas cresceram 4,2% em volume, enquanto os preços obtidos com os embarques internacionais aumentaram 16,5% no quarto trimestre. A demanda externa, disse Fay, tende a continuar aquecida neste ano. No Japão, devastado por terremotos e tsunamis, deve produzir mesmo, enquanto a recuperação econômica dos EUA deve elevar o consumo. Os conflitos no Oriente Médio não afetaram, até agora, os embarques para a região. A fusão da Sadia com a Perdigão, que ainda precisa ser aprovada pelo órgão antitruste brasileiros, o Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica -, gerou sinergias de totais de R$ 187 milhões em 2010. Se descontados os gastos com a reestruturação, esse valor foi de R$ 74 milhões. São Paulo / SP Operações da Samsung Eletronics na América Latina crescem 60% A Samsung Eletronics anunciou ontem, dia 29/3, que teve uma taxa de crescimento de 60% nas operações da América Latina, o que contribuiu para fechar com receita global de US$ 135,8 bilhões em 2010. "No ano passado, ampliamos nossas instalações em Manaus triplicando a área para acomodar 17 linhas de produtos" disse Daniel Yoo, presidente da Samsung Electronics na América Latina. Segundo ele, Manaus é a principal planta de produção da Samsung na América Latina para uma série de categorias de produtos. "Aproveitando esse impulso, nos esforçaremos para atingir a posição de liderança em participação de mercado em todas as linhas de produtos em 2011, e assim nos tornarmos uma marca referência, premium e preferida em toda a região."

______________________ COMÉRCIO EXTERIOR Santo Domingo / República Dominicana Empresas brasileiras e dominicanas fecham acordos por US$ 1,8 milhão Uma reunião de negócios entre empresas do Brasil e da República Dominicana, realizada durante dois em Santo Domingo, alcançou acordos da ordem de US$ 1,8 milhão, informaram seus organizadores ontem, dia 29/3. A Câmara de Comércio e Produção de Santo Domingo e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) consideraram que o "bem-sucedido" encontro empresarial superou as expectativas. As negociações, que incluíram as áreas de energia, alimentos, construção, eletrônica, maquinaria e equipamentos médicos, podem chegar a US$ 42,6 milhões durante os próximos 12 meses se forem concretizados outros acordos alcançados a princípio. O presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges, afirmou através de um documento que a experiência brasileira de mais de 30 anos na produção de etanol pode ser muito útil para o desenvolvimento dessa indústria na República Dominicana. Borges disse que existe uma grande "sinergia" entre os dois países e sugeriu trabalhar "estrategicamente" para ampliar o comércio bilateral em áreas como a agroindústria. A missão de empresas brasileiras incluiu a firma de um memorando de entendimento entre os dois países destinado a aumentar as relações econômicas através da troca de conhecimento, informações, alianças estratégicas em matéria de captação e canalização de investimento estrangeiro direto. O pacto procura equilibrar a balança comercial, atualmente favorável ao Brasil, que no ano passado exportou para a República Dominicana US$ 400 milhões, frente aos US$ 15 milhões que a nação caribenha vendeu para o Brasil. (Agência EFE) Da redação – São Paulo / SP Exportações para o Chile devem crescer O Brasil deve aumentar a exportação de carne de frango e de suínos para o Chile. A expectativa é do presidente da Ubabef - União Brasileira de Avicultura -, Francisco Turra. Uma equipe do Ministério da Agricultura chileno está no Brasil para inspecionar frigoríficos e credenciar novas unidades. A primeira reunião ocorreu no dia 28/3, em São Paulo. A missão chilena está no Brasil para vistoriar as plantas frigoríficas que exportam carnes de frango e de suínos para o país. Além disso, a visita também tem como objetivo credenciar quatro novas unidades. "Na América do Sul, ele [o país andino] seria o que é a União Europeia para nós no mundo. É um mercado referência. O Chile tem uma tradição exportadora de consistência dos seus produtos, tanto em frutas, pesca, tudo. E é um mercado muito exigente. Se ele compra do Brasil e mantém e aumenta as importações, para nós é muito significativo" afirma Turra. Ao todo, 18 frigoríficos vão ser visitados pela equipe do Chile. Deste total, 14 já negociam com o país. Os chilenos vão se dividir em dois grupos. Um vai percorrer em Santa Catarina, enquanto o outro grupo deve vistoriar plantas do PR, SC e SP. "A qualidade do produto brasileiro e a segurança na inspeção dada pelo Ministério da Agricultura são bastante equivalentes com o do Chile, o que tornam ainda mais seguras as negociações", diz o veterinário oficial do ministério da Agricultura chileno, Diego Ramirez, que também afirma que o preço do frango brasileiro é bastante competitivo. Os fatores citados pelo veterinário estimulam as exportações brasileiras de carne de frango. Só nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, foram embarcadas para o Chile mais de três mil toneladas de carne de frango, o que significa alta de 314% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já em receita, o aumento foi de 204%, ficando em US$ 5,09. Diego Ramirez afirma que o Chile é um consumidor ávido de carne de frango e suínos e seguramente no futuro terá mais perspectiva de comércio. "O crescimento do mercado chileno deixa o setor confiante", completa Ramirez. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Ubabef) ________________________ TI, WEB & e-COMMERCE Da redação - São Paulo / SP Amazon entra na briga pelo mercado de música on-line com Google e Apple A Amazon anunciou que está começando um serviço on-line que dá acesso e armazenamento de música digital a partir de computadores e de aparelhos celulares com sistema operacional Android, com a intenção de competir com rivais do segmento, como Google e Apple. As informações são do jornal The Wall Street Journal de ontem, dia 29/3. O novo serviço deve se chamar Cloud Drive, e vai dar aos usuários 5 Gbytes para armazenamento gratuito nos servidores da Amazon para qualquer tipo de arquivo digital. A Amazon também terá planos pagos - o mais barato, diz o "WSJ", terá 20 Gbytes de armazenamento por uma anuidade de US$ 20. Por intermédio do serviço, os consumidores podem tocar música e fazer uploads - é necessário um computador, tablet ou celular com Android. O serviço não vai funcionar com o iPhone, da Apple. Os formatos de arquivo de música usados no serviço são MP3 e AAC, que é o padrão no serviço da Apple. O serviço vem em disputa direta com o Google e a Apple, que vão introduzir sistemas similares em maio e em junho, respectivamente. Das Redações – São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ Reality BBB11 da Rede Globo tem baixo impacto para patrocinadores em redes sociais Depois de quase 80 dias, o Big Brother 11 terminou na noite de ontem, dia 29/3, com um saldo nada animador para os cinco patrocinadores principais, ao menos no que diz respeito à repercussão das marcas nas redes sociais. Segundo levantamento da consultoria em mídias digitais Predicta, de 25/12/2010 até o dia 27/3, foram feitas 149.575 menções às marcas patrocinadoras (Fiat, Guaraná Antarctica, Knorr, Niely Cosméticos e Sundown) em redes sociais como Twitter, Facebook e Orkut. No entanto, apenas 7% desses comentários foram motivados pelas iniciativas de marketing desempenhadas no programa, como o patrocínio de provas ou promoções. "É possível dizer que chegamos ao futuro. Não adianta mais as marcas fazerem propaganda na TV se não tiverem uma estratégia muito bem estruturada com outras frentes de atuação de marketing simultâneas para reforçar a mensagem que quiseram passar", afirma Luis Fernando Santos, gerente de mídias sociais da Predicta. Durante o período, a Predicta localizou 101.121 menções sobre a Fiat, mas apenas 2% foram relacionadas ao BBB 11. O número total de comentários não mudou na comparação com a média dos comentários feitos nas redes antes do início do programa, mesmo a montadora estando presente em diversas provas e sorteios O mesmo ocorreu com o Guaraná Antarctica. A Knorr também manteve a média dos comentários diários na rede após o patrocínio com o BBB, embora tenha vivido um incidente inusitado de disparada de comentários após uma prova. Na ocasião, em 3/2, os participantes cantaram o jingle do concorrente Maggi. A balança dos comentários negativos - Já a Niely, que não apresentava registros expressivos de comentários nas redes sociais, conseguiu aumentar a visibilidade da marca, mas em geral com comentários negativos sobre seus produtos. "Mesmo não sendo agradáveis, esses comentários causam apenas pequenos arranhões às marcas", afirma Santos. O único produto que teve a média de comentários nas redes sociais elevado foi o protetor solar Sundown, que registrou cerca de 6.400 comentários no período. Na avaliação do executivo, os números refletem a necessidade de as empresas pensarem em outras iniciativas capazes de estimular esses comentários de forma interativa. Um exemplo poderia ter vindo da Knorr, criando uma página na internet com as receitas criadas no programa e que poderiam gerar visibilidade para a marca. Estima-se que a principal cota de patrocínio do BBB tenha custado quase R$ 18 milhões em 2011. No total, o programa gerou cerca de R$ 400 milhões à Globo.

Da redação – São Paulo / SP GFS investe em mainframe zEnterprise A GFS Software, empresa que atua há mais de 20 anos como desenvolvedora de soluções para mainframes e é líder em gerenciamentos de fitotecas z/OS, acaba de investir R$ 1,5 milhão em dois novos hardwares IBM, uma CPU z196 e um storage DS8100. Com a nova aquisição, a empresa aumentará em 600% a capacidade de processamento, e em 25 vezes o espaço em disco, além de poder distribuir esse espaço entre as plataformas abertas e mainframe. A atualização tecnológica do parque da GFS Software foi o que motivou a procura pelos novos hardwares IBM. “Para mantermos os nossos produtos com novas tecnologias, necessitamos que o nosso hardware tenha capacidade de processá-las. Assim, podemos aprimorar produtos atuais e criar novas soluções utilizando as inovações no mainframe IBM. Atualmente, as maiores instalações z/OS do país confiam nas nossas soluções para manter e otimizar o ambiente operacional, incluindo instituições financeiras, governamentais, telecomunicações, indústria e comércio. Precisamos de tecnologia que nos permita manter essa confiabilidade”, afirma Daniel Simis Ehrl, engenheiro de software da GFS. Um dos benefícios do z196 e do storage DS8100 em relação aos equipamentos anteriormente utilizados (um z800 e um DASD) é que os novos produtos permitem fazer uso de novas funcionalidades importantes para o segmento de storage, tais como, hardware de criptografia e Linux para mainframe. A GFS está há mais de 20 anos focada no ambiente IBM/Mainframe. “Isso vem dando muito certo e pretendemos continuar nesse caminho por muitos anos. Essa plataforma não envelhece, fica sempre mais robusta, confiável e ágil”, declara José Guilherme Figueirôa, Diretor Executivo da GFS. “A capacidade de processamento e storage adquirida no projeto é um diferencial importante para uma empresa que gerencia tantas operações críticas como a GFS Software”, comenta o gerente de mainframe da IBM Brasil, Paulo Perini. A empresa tem 700 GB em disco e cerca de 700 fitas 3490, com capacidade de 2.4 GB cada, e 40 fitas 3592, com capacidade de 1.5 TB cada. “Agora a GFS poderá desenvolver novos produtos baseados na tecnologia de máquinas híbridas e múltiplas plataformas do zEnterprise” explica Perini. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur) Da redação – São Paulo / SP Bolt Brasil assina novo site da Construtora Habitare Já está no ar o novo site da Construtora Habitare (www.habitare.com.br), uma das mais tradicionais de seu segmento de atuação em Minas Gerais. O investimento constante da empresa em inovação e qualidade tem colaborado com a expansão de seus negócios na capital mineira, sendo uma das construtoras mais bem-sucedidas do Estado, com crescimento anual e contínuo de mais de 50% em valor total de vendas. Uma das ferramentas que tem contribuído para a expansão da marca é o novo site da empresa, que entrou no ar recentemente, desenvolvido pela Bolt Brasil Comunicação Empresarial, agência digital com sede em Belo Horizonte/MG e atuação com clientes de médio e grande porte em todo o Brasil. De acordo com a Gerente de Contas, Vanessa Ruas, o foco do site é a visibilidade dos empreendimentos lançados pela empresa. Um chamariz para os clientes é a informação acessível sobre cada novo prédio na página inicial do site, contendo dados relevantes sobre o edifício e seus principais diferenciais. “De forma simples e acessível, o cliente pode fazer uma busca bem detalhada dos imóveis disponíveis, comparando os empreendimentos por atributos, incluindo localização com mapa, para facilitar a avaliação de cada um deles”, detalha Vanessa. Responsável pelo layout do novo projeto web da Habitare, o designer Samuel Judd destaca como diferencial o filtro utilizado na programação do site, atributo virtual inédito entre os sites das construtoras de Belo Horizonte. “Através desta novidade, o cliente acessa direto o imóvel que interessa, entre residencial e comercial, inclusive por faixa de preço, podendo checar ainda sobre vagas de garagem e outros dados relevantes”, explica Samuel. O novo site da Habitare também privilegia as imagens dos empreendimentos, com fotos dos espaços e detalhes construtivos, utilizando ainda vídeos para cada imóvel, explorando conteúdo multimídia de última geração. (Fonte: Ampla Soluções em Comunicação) ________________________________ INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA Da redação Porto Alegre / RS Presidente da Abes-RS é a nova diretora do DRH A engenheira civil Nanci Begnini Giugno assumiu a Diretoria de Recursos Hídricos (DRH), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, por convite da secretária Jussara Cony e nomeação do governador do Estado Tarso Genro. Seu trajeto profissional esteve sempre ligado a questões vinculadas a gestão das águas, antes mesmo de se falar em gestão de recursos hídricos por bacia hidrográfica no Brasil. Na década de 70, ao participar da elaboração do Plano Diretor de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário da Região Metropolitana de Porto Alegre, já destacava como única maneira de garantir esses serviços públicos para as décadas futuras a necessidade de planejamento dos usos da água por bacias hidrográficas. Posteriormente exerceu as funções de secretária executiva e vice-presidente do Comitê da Bacia do Rio Gravataí e presidente do Comitê da Bacia do Lago Guaíba. Nanci assumiu o DRH sabendo dos imensos desafios que enfrentará, passando por uma reestruturação e fortalecimento do órgão para cumprir com suas atribuições, destacando a implantação do sistema de informações, cadastro de usuários e outorga pelo uso da água. É fundamental lembrar que “o Rio Grande do Sul passa pelo DRH, na medida em que todas as atividades econômicas que se utilizam de recursos hídricos superficiais e subterrâneos devem ser no mínimo cadastrados”. Em sua primeira semana na função, Nanci participou, junto com a secretária Jussara Cony, de encontro organizado pela Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília, com autoridades de Recursos Hídricos de 25 estados do País. Durante o encontro foi apresentado o atual diagnóstico da implementação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e proposto aos estados o aprofundamento da gestão integrada, descentralizada e democrática, conforme prevê a Lei 9.433/97, conhecida como Lei das Águas. (Fonte: ABES-RS)

Da redação – Porto Alegre / RS Presidente da Abes-RS recebe título de Cidadã Emérita Por proposição do vereador Beto Moesch (PP), a engenheira civil Nanci Begnini Giugno será homenageada com o Título Honorífico de Cidadã Emérita de Porto Alegre. A solenidade ocorrerá nesta terça-feira, 29/03, às 19 horas, no Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre (Av. Loureiro da Silva, 255). Nanci é presidente da Associação Brasileira Sanitária e Ambiental, seção Rio Grande do Sul (Abes/ RS), e diretora do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado.

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ENERGIA Da redação – São Paulo / SP Brasil já o 6º no ranking mundial os países com os maiores investimentos em energias limpas Os investimentos mundiais em energia limpa alcançaram o valor recorde de US$ 243 bilhões em 2010, com alta de 30% ante 2009, segundo pesquisa divulgada ontem, dia 29/3, pelo The Pew Charitable Trusts. O Brasil ficou em sexto lugar no ranking, com US$ 7,6 bilhões em investimentos ante US$ 7,7 bilhões em 2009. Nas primeiras posições ficaram a China (US$ 54,4 bilhões), a Alemanha (US$ 41,2 bilhões) e os EUA (US$ 34 bilhões). "O setor de energia limpa está emergindo como um dos mais dinâmicos e competitivos do mundo, testemunhando 630% de crescimento em financiamentos e investimentos desde 2004", disse Phyllis Cuttino, diretor do programa de energia limpa do Pew. A energia eólica continuou a ser a tecnologia favorita para os investidores, com US$ 95 bilhões. Entretanto, o setor solar experimentou crescimento significativo em 2010, com investimentos aumentando 53%, chegando ao recorde de US$ 79 bilhões e mais de 17 gigawatts de novas capacidades de produção global. A Alemanha respondeu por 45% dos investimentos mundiais em energia solar. Os investimentos nos países do G20 (grupo formado pelas economias ricas e as principais emergentes) contabilizaram mais de 90% do total mundial Curitiba / PR Lucro da Copel cresce 24% em 2010, para R$ 1,01 bilhão A estatal paranaense de energia Copel informou ontem, dia 29/3, um lucro líquido consolidado de R$ 1,010 bilhão em 2010, o que representa uma alta de 24,4% ante os R$ 812,278 milhões de 2009. Os dados foram divulgados no padrão internacional de contabilidade, o IFRS. A companhia destacou em seu informe de resultados o critério de lucro líquido atribuído à controladora, no valor de R$ 987,807 milhões, o que indica um aumento de 24,8% ante os R$ 791,776 milhões do ano anterior. Na mesma comparação, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi de R$ 1,475 bilhão, um valor 6,8% inferior ao R$ 1,582 bilhão de 2009. A receita líquida da companhia atingiu R$ 6,901 bilhões, ficando 10,4% acima dos R$ 6,250 bilhões de 2009. A companhia de energia obteve em 2010 um resultado financeiro líquido positivo de R$ 348,425 milhões, bem acima dos R$ 6,735 milhões de 2009, puxado por uma receita financeira 93,3% maior, de R$ 652,2 milhões, principalmente devido à variação monetária sobre os ativos financeiros da atividade de distribuição, como explica a empresa em relatório da administração sobre o resultado do ano passado. (Agência Estado) ____________________ MERCADO DE LUXO Da redação – São Paulo / SP Design indescritível: Jaguar e Vizualtech lançam carro retrô A Vizualtech, empresa de design de automóveis sueca, segue a tendência da recuperação dos carros de modelo antigo e afirmou que irá construir um carro inspirado no lendário Jaguar E-type, que apareceu pela primeira vez em 1961. (LEIA na íntegra) ______________ MÍDIA & MKT São Paulo / SP Mauricio de Sousa faz parceria digital e investe R$ 15 milhões Líder no Brasil na área de quadrinhos, com 86% do mercado, a Mauricio de Sousa Produções (MSP) anunciou ontem, dia 29/3, parceria em uma área que considera estratégica, mas na qual ainda não possui forte presença: a de entretenimento digital. A empresa se unirá à produtora Digital 21 para criar uma nova companhia e lançar os personagens da Turma da Mônica e de outras criações em formato de animação, game e aplicativos para tablets. (LEIA na íntegra) Belo Horizonte / MG Mulheres desenvolvem produtos para mulheres: elas criam marcas que vão consumir e atestam eficiência O mês de março é bem apropriado para refletirmos sobre dois substantivos que sempre andam juntos: mulher e consumo. No dia 8/3, é comemorado o Dia Internacional da Mulher, e no dia 15/3, o Dia Mundial do Consumidor. As duas datas juntas nos levam a avaliar a importância da participação feminina nos hábitos de consumo do mundo contemporâneo. Para analisar o que leva uma mulher moderna ao consumo hoje em dia é preciso verificar alguns aspectos importantes. A mulher está chegando cada vez mais cedo ao mercado de trabalho, portanto começa a ganhar o próprio dinheiro também mais cedo, gerando consumo de bens duráveis e alguns supérfluos. (LEIA na íntegra) Da redação – São Paulo / SP Elgin Mobili & Design: a nova identidade da Elgin Cusine Com mais de 30 anos de mercado, a Elgin Cuisine está passando por uma grande reestruturação, com o objetivo de melhor atender o consumidor. As mudanças contemplam a apresentação da marca, a campanha publicitária, o design dos produtos, o visual das lojas e até o sistema de franquias. (LEIA na íntegra) _______________________________________ TERCEIRO SETOR e SUSTENTABILIDADE Da redação – Porto Alegre / RS ONGs e Assespro querem Funcriança garantindo formação em TI para jovens A presença de 60 representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs) e de entidades sociais, integrantes do Fórum Municipal da Criança e do Adolescente (FMDCA) na reunião realizada na tarde de sexta-feira, no auditório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação, regional do Rio Grande do Sul (Assespro-RS), no Tecnopuc, foi muito comemorada pelos participantes e pela entidade representativa das empresas. Para Reges Bronzatti, presidente da Assespro, o evento foi um marco na história da cidade, nessa iniciativa de direcionar jovens e adolescentes ao mercado de trabalho com formação diferenciada na área da Tecnologia da Informação. “Essa mobilização extraordinária mostra que há possibilidades de um trabalho efetivo para a implementação do projeto que queremos levar a jovens na faixa dos 12 aos 20 anos de idade para participarem da formação tecnológica nas comunidades, de encaminhamento profissional, com qualidade, apoio e monitoramento da Prefeitura, sociedade civil organizada e a Assespro-RS”, garantiu Bronzatti. O primeiro encontro resultou na marcação de uma reunião do Fórum na próxima semana, para elaboração do projeto a ser enviado ao Fundo Municipal da Criança (Funcriança) de arrecadação de recursos junto às empresas associadas, que deverão encaminhar os valores de impostos devidos à Receita Federal para o Fundo e que será revertido para a essa iniciativa conjunta com a Assespro, informou o coordenador do FMDCA, Joel Lovatto. Bronzatti reforça a informação e que a área de desenvolvimento tecnológico, considerada grande fonte de vagas no mercado de trabalho se apresenta com oportunidades para jovens à procura de emprego. É necessário, no entanto que eles cheguem às empresas com a capacitação adequada. O, presidente da Assespro-RS, afirma , ainda, que em Porto Alegre existem mensalmente cerca de 350 vagas no setor de TI não preenchidas nas empresas vinculadas a entidade que representa o setor. Essas vagas são para suprir postos de trabalho com renda média em torno de R$ 2.000,00 para o trabalho de desenvolvimento tecnológico.A idéia, em fase embrionária, contará com o apoio do Conselho das Entidades de Tecnologia da Informação do RS (Ceti), também presidido por Reges Bronzatti, e do grupo de capacitação da Assespro-RS, representado no encontro pelo vice-presidente em Capacitação, Rodrigo Losina. Na reunião compareceram a presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Nelcinda Aguirre da Silva, o coordenador de Políticas Sociais para a Criança e o Adolescente da Prefeitiura, Carlos Fernando Simões Filho que apoiou a proposta alinhada pelo CMDCA E Fórum e que poderá viabilizar a realização da formação; Rogério Portanova, representado a Secretaria da Fazenda, o secretário Adjunto da Governança Local, Marcos Botelho e o coordenador do CapacitaPOA, Julio Pujol. Continuidade de ações - A falta de qualificação na área de TI e a permanente quantidade de vagas em aberto no setor vêm sendo foco de ações da Assespro-Rs. Na reunião realizada em fevereiro, na capital, com representantes da Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local e o coordenador do Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Joel Lovatto , foram iniciadas articulações objetivando ações compartilhadas. Na ocasião Lovatto declarou que mais de 60 entidades atendem adolescentes na modalidade de Trabalho Educativo e 13 ONGs especificamente desenvolvem a ação de Jovem Aprendiz, já com encaminhamento profissional, apoio financeiro e assistência à família. Funcriança - As doações ao Funcriança possibilitam a qualificação da rede de atendimento, auxiliam no processo de inclusão de jovens cidadãos que vivem em vulnerabilidade social e em situação de rua e evitam que outras crianças e adolescentes passem a fazer da rua seu local de subsistência e moradia. A contribuição, além de auxiliar cerca de 50 mil crianças e adolescentes atendidos diariamente pela rede municipal e conveniada é um exercício de cidadania. Ao contribuir com o Funcriança, a pessoa física ou jurídica decide que parte do seu imposto fica em Porto Alegre, para o desenvolvimento de programas e serviços dirigidos à infância e juventude. Além disso, as doações podem ser deduzidas no Imposto de Renda.

________________________________ AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras Da redação – São Paulo / SP (Jorge Kuhn, especial para o i-press.biz) AGROVIA 2011 movimenta mercado paulista de agronegócio A Agrovia 2011, promete ser o maior evento de negócios, tecnologia e pecuária do Sudoeste Paulista, será realizada de 6/4 a 9/4, na fazenda São Paulo e contará com a presença de autoridades municipais e estaduais, alem de representantes de entidades ligadas ao setor. A promessa é de abrir espaço para ser uma nova referência no mercado paulista do agronegócio. (LEIA na íntegra) Da redação – Porto Alegre / RS Tecnologias em 3D serão destaque na Tecnotêxtil Brasil 2011 em SP Sempre em busca de maior competitividade no mercado, os fabricantes de máquinas, equipamentos e acessórios do segmento têxtil têm a cada dia simplificado mais os itens e processos que atendem este setor, atentos nos custos/benefícios. E a grande aliada é a tecnologia. Boa parte das novidades e tendências deste mercado em 2011 serão apresentadas daqui alguns dias durante a Feira Tecnotêxtil Brasil. (LEIA na íntegra) -------------------------------------------------------------------------------------------- i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados