Edição 508 | Ano III



Brasília / DF
Crescimento da economia em janeiro é o maior em 9 meses
Depois de dois meses seguidos de desaceleração, a economia brasileira apresentou em janeiro um ritmo de crescimento maior que o verificado no mês anterior. O indicador criado pelo Banco Central para medir mensalmente a atividade econômica mostrou uma expansão de 0,71% em janeiro, na comparação com dezembro, maior percentual em nove meses. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) também revela expansão de 4,58% na comparação com o mesmo período de 2010, acima dos 4,11% verificados em dezembro. Nos últimos 12 meses, a economia cresceu 7,38%. O IBC-Br é divulgado pelo BC mensalmente com base nas estatísticas de vários setores da economia disponíveis no momento e mostra proximidade com os números oficiais do IBGE, que são divulgados trimestralmente. Esse indicador é avaliado pelo Copom - Comitê de Política Monetária do BC - no momento de definir a taxa básica de juros, hoje em 11,75% ao ano.

Brasília / DF
Mega produtora de cervejas anuncia aumento de 25% nos investimentos no Brasil
A AB InBev, maior produtora de cervejas do mundo, anunciou ontem, dia 16/3, aumento de 25% nos investimentos da companhia no Brasil neste ano. Segundo o presidente mundial da companhia, Carlos Brito, serão investidos R$ 2,5 bilhões neste ano no país, contra R$ 2 bilhões de 2010. Em 2009, o investimento da companhia foi de R$ 1 bilhão, de acordo com o executivo. Brito apresentou o plano de investimentos no Brasil à presidente Dilma Rousseff, em audiência no Palácio do Planalto. Os investimentos serão concentrados em expansão da capacidade de fabricação e em tecnologia. Segundo o presidente da AB InBev, uma fábrica para a produção de cervejas e refrigerantes será construída este ano em Pernambuco. O plano é que ela fique pronta para atender a demanda do próximo verão. O Brasil é, hoje, o terceiro maior mercado mundial da companhia, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. A AB InBev é controladora da Ambev, cervejaria nacional que tem entre seus produtos as cervejas Skol, Brahma e Antarctica.


____________________________
INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
IPC-Fipe desacelera para 0,36% na 2ª prévia de março
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou alta de 0,36% na segunda quadrissemana de março, desacelerando em relação à alta de 0,44% no primeiro levantamento do mês. O indicador que mede a inflação da cidade de São Paulo ficou acima da mediana das estimativas do AE Projeções, que iam de 0,33% a 0,48%, com mediana de 0,40%. O IPC desacelerou também na comparação com a segunda quadrissemana de fevereiro, quando havia ficado em 0,95%. Na comparação entre a primeira e a segunda prévia de março, apenas o item Transportes registrou aceleração de preços, saindo de uma alta de 0,89% para 1,07%. Todos os demais grupos pesquisados tiveram desaceleração. No item Alimentação, a deflação de 0,39% apurada no levantamento anterior acentuou-se para uma queda de 0,41% na segunda quadrissemana de março. Os preços desaceleraram nos grupos Habitação (de 0,58% para 0,42%), Despesas Pessoais (1,12% para 0,79%), Saúde (de 0,69% para 0,55%), Vestuário (de 0,16% para 0,10%) e Educação (de 0,19% para 0,11%).

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC:
Habitação: 0,42%
Alimentação: -0,41%
Transportes: 1,07%
Despesas Pessoais: 0,79%
Saúde: 0,55%
Vestuário: 0,10%
Educação: 0,11%
Índice Geral: 0,36%


_______________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento na Ásia:
- Tóquio / Japão - A Bolsa de Tóquio fechou nesta quinta-feira, dia 17/3, em baixa de 1,44%. O índice Nikkei perdeu 131,05 unidades e fechou o pregão com 8.962,67 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres /Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou a sessão desta quinta-feira com alta de 0,59%, aos 5.631,11 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a sessão desta quinta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 111,20, US$ 0,60 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,68%, aos 6.557 pontos. O euro abriu a sessão desta quinta-feira em ligeira alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,3927, frente aos US$ 1,3923 do pregão anterior.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,47%, aos 20.934,77 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share ganhava 0,55%, aos 21.608,82 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou a sessão desta quinta-feira com ligeira alta de 0,03%, aos 10.095 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou a sessão desta quinta-feira com avanço de 0,89%, aos 3.729,43 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em baixa de 1,5% seguindo tensão do mercado externo
As Bolsas de Valores atravessaram uma nova rodada de vendas, com as advertências sobre o risco nuclear japonês. Embora a Bolsa de Tóquio tenha disparado na sessão de ontem, dia 16/3, o apetite por risco dos investidores dessa praça financeira não contaminou os demais mercados. Uma bateria de indicadores desfavoráveis revelados nos EUA também animou a procura por ações baratas (as "barganhas"), o que impulsionou o índice acionário japonês. Hoje, autoridades dos EUA e das Nações Unidas alertaram para os níveis de radiação "extremamente altos" no complexo Fukushima, com a perspectiva de que um possível cenário "catastrófico", nos termos de um especialista em energia nuclear, se definirá em 48 horas.
- O índice Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, retrocedeu 1,50% no fechamento, aos 66.002 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 8,6 bilhões, acima da média.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,674, em um aumento de 0,41%.
- A taxa de risco-país marca 194 pontos, número 6,59% acima da pontuação anterior.
Análise - Como outros analistas, José Raymundo Jr., diretor da Wagner Investimentos, avalia que as Bolsas devem atravessar uma temporada de volatilidade, com novas quedas no curto e até mesmo no médio prazo. Mas ele também acredita que a atual temporada já proporciona uma oportunidade de compras para investidores de olho no longo prazo. "Veja a ação da Vale. O papel desvalorizou basicamente por dois fatores: a questão dos royalties e a troca de presidência. Mas nenhum desses assuntos é novo, na verdade. E vai ser muito difícil que a ação fique muito abaixo do preço atual [em torno de R$ 45]", afirma. O especialista diz que o mercado ainda não trabalha com um cenário catastrófico para o Japão e aguarda "a notícia do controle", isto é, o anúncio oficial de que os principais problemas do complexo nuclear já foram debelados. No médio prazo, também há a expectativa de que a economia japonesa volte a demandar commodities, inclusive petróleo, para atender as exigências da reconstrução do país. "Eu ficaria alerta em dois casos, pelo menos. Se o S&P 500 ficar muito abaixo dos 1.200 pontos [hoje fechou a 1.256] e o Ibovespa cair para menos de 65 mil [hoje fechou a 66.002 pontos], mas eu continuo achando muito difícil que isso aconteça", avalia.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA caem novamente por problemas no Japão
Os índices de ações norte-americanas Standard & Poor's 500 e Nasdaq passaram a acumular queda em 2011 após a baixa nos pregões de ontem, dia 16/3, enquanto o Dow Jones teve seu pior desempenho diário desde agosto nesta sessão, com investidores vendendo ações por medo de que a crise nuclear no Japão se agrave.
- O Dow Jones recuou 2,04%, para 11.613 pontos.
- O S&P 500 teve desvalorização de 1,95%, para 1.256 pontos.
- O Nasdaq caiu 1,89%, para 2.616 pontos.
Análise - O Dow também passou para o negativo em 2011 com mercados se prevenindo contra possíveis perdas futuras no curto prazo. O índice de volatilidade da CBOE saltou 21%, com seu maior ganho percentual desde 22/2. Com 29,31 pontos, o índice que mede o temor de Wall Street acumula alta de mais de 46% esta semana. Durante a sessão desta quarta-feira, ele ficou acima do importante nível psicológico de 30 pontos. O analista Phil Flynn, da PFG Best, em Chicago, afirmou que os mercados estavam se movimentando "manchete após manchete, então estou avisando as pessoas para que não se comprometam excessivamente com o mercado no momento". Ações despencaram após o comissário de Energia da União Européia afirmar que "nas próximas horas" poderiam ocorrer mais eventos catastróficos, "que imporiam uma ameaça às vidas dos japoneses". A incerteza quanto ao Japão levou investidores a buscar bens mais seguros como títulos de dívida.


____________
INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
Nestlé investe em fábrica no Rio com geração de 15 mil postos de trabalho
O presidente da Nestlé, Ivan Zurita, e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), anunciaram na manhã de ontem, dia 16/3, um acordo para a construção, até agosto, de uma nova fábrica de bebidas da multinacional no município de Três Rios (a 121 km do RJ). Cabral estima a criação de até 15 mil vagas indiretas A fábrica, que representará um investimento total de R$ 163 milhões, ocupará uma área de 20 mil metros quadrados às margens da rodovia Washington Luiz e criará ao menos mil novos postos de trabalho. Na cerimônia em que anunciou a construção da fábrica, o presidente da Nestlé revelou também, que, pela primeira vez em 90 anos de atuação da empresa do Brasil, o Rio de Janeiro passou São Paulo e se tornou o primeiro mercado da Nestlé no país, respondendo por 12% da receita da companhia em 2010 (contra 11% de SP). A nova fábrica é a 31ª da Nestlé no país e a terceira no Estado, onde funcionam ainda uma fábrica de sorvetes e outra de água mineral. Com capacidade de produção de 124 mil toneladas por ano, ela atenderá, além do Rio, parte dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Cabral afirmou que, com a ajuda da fábrica da Nestlé, o Rio pretende alavancar sua produção de leite dos atuais 600 milhões de litros atuais para 1 bilhão de litros anuais até 2014.

São Paulo / SP
Bombril negocia compra de empresa de cosméticos
A Bombril deve anunciar nas próximas semanas sua entrada no ramo de cosméticos. A empresa negocia a compra de uma empresa nacional, cujos produtos são encontrados em farmácias, drogarias e perfumarias. Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira, a empresa confirma a negociação, mas diz que "condições negociais ainda não foram totalmente definidas". Antecipando esse novo momento da companhia, a Bombril estreou, há uma semana, um novo posicionamento institucional. Pela primeira vez em 33 anos de publicidade, a empresa substituiu o ator Carlos Moreno por mulheres. Chamada "Mulheres evoluídas", a campanha é protagonizada pelas atrizes Dani Calabresa, Marisa Orth e Monica Iozzi. O objetivo é atrair a atenção de consumidoras jovens e mostrar que o portfólio da companhia vai além das esponjas de aço: são 28 marcas e 400 itens. Assinada pela DPZ, a campanha custou R$ 40 milhões.


________________
AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Chuvas provocam aumento de mais de 21% nos legumes
Os setores de Verduras e Legumes fecharam os dois primeiros meses do ano com preços em alta, afirmou a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Somente em fevereiro, os legumes apresentaram a maior elevação entre os setores, com 21,78%. Assim como nas lavoruras de soja, o excesso de chuvas nas regiões produtoras resultou em retração da quantidade ofertada, perda de qualidade e elevação dos preços praticados. Apesar das altas de preços apresentados pelos setores de verduras, e legumes, Flávio Godas, economista da Ceagesp, afirmou que os preços deste ano ficaram mais baixos que os valores registrados em 2010. “No primeiro trimestre os legumes e verduras em função das chuvas e das altas temperaturas perdem qualidade e quantidade, e o reflexo disso é o aumento dos preços. Os legumes e verduras subiram menos que o esperado, até pelo problema que tivemos no Rio de Janeiro, que é uma grande região produtora. As altas das verduras foram inferiores ao mesmo período do ano passado em 25%, e os legumes ficaram com preços 8% menores ante 2010. Então mesmo com todos os problemas os preços não subiram tanto e ficaram abaixo do esperado", disse ele.
O setor de legumes que apresentou a maior elevação, com 21,78%, teve como destaques a abobrinha italiana, no qual o preço saltou 35,78%, e fevereiro ante o mês anterior, a mandioca com 16,06% e do pimentão verde com 13,9%. Alguns produtos fecharam o mês em queda como o quiabo com queda de -13,7%, do chuchu com 9,8% de baixa e do pimentão amarelo que fechou o mês com queda de 3,14%.
Godas disse que a expectativa é que a partir da segunda quinzena deste mês os preços devam recuar. "Obviamente, as condições do clima serão fundamentais para determinar o volume ofertado e os preços praticados, mas acredito que a partir do meio do mês os valores voltem a baixar".
As verduras também tiveram alta significativa de 15,22%. As principais elevações foram do agrião (30,8%), do brócolis (32,1%) e do repolho (23,53%). As baixas mais significativas foram do coentro (-12,64%) e da alface americana (-3,64%). "As hortaliças são mais sensíveis as chuvas, e isso gera queda de qualidade e diminuição da oferta. O preço da alface caiu 14%, por conta da grande oferta do produto e um consumo menor. Isso deve continuar neste mês de março. A maior oferta é um movimento atípico, pois apenas em junho e julho registramos boa quantidade de alface sendo ofertadas", frisou. Já os preços dos produtos classificados como diversos, que incluem a cebola, batata e ovos, fecharam com leve alta de 0,94%, com destaque para cebola que teve alta de 5,3% e ovos com, 11,1%. Já a batata lisa teve queda de 2,66%. " O preço dos diversos estão muito baixos, chegam a quase o preço de custo, tanto a batata quanto a cebola, pois a oferta estava muito grande. A tendência é que a oferta recue um pouco, e os preços voltem a subir", contou Godas.
Mercado de frutas - O setor de frutas permaneceu com os preços praticamente estáveis, com retração de apenas 0,12%. As principais quedas foram da uva com 24,26%, da manga com queda de 27,2% e da banana nanica que recuou 8,83%. "O setor de frutas está equilibrado porque recebemos frutas de diversas regiões brasileiras e de alguns países, fato este que ajuda a manter a estabilidade". Entre os produtos que fecharam com alta de preços está a laranja com alta de 20,2%, o abacaxi com 9,92%, e o limão com 6,51. Godas comentou que, por conta de doenças, a laranja teve oferta menor. Outro fator que puxou a alta das frutas foi o maior consumo do produto pelas indústrias.

Curitiba / PR
Colheita de milho atrasada
No oeste do Paraná o início da colheita do milho atrasou por causa da chuva. Agora, com o sol brilhando forte na região, o agricultor corre para tirar os grãos da lavoura e aproveitar os bons preços. Ansiedade de produtor só se controla com máquina no campo. A colheita começou com quase três semanas de atraso e a previsão é de queda na produção de milho na safra de verão. De acordo com a Secretaria de Agricultura, a expectativa é de que sejam colhidas 5,389 milhões de toneladas, 21% a menos que no ano passado. A área ocupada com o grão também foi menor, diminuiu 18%. A redução na área de milho no Paraná tem a ver com os preços, que estavam muito baixos na época do plantio. Agora, eles reagiram, algo pouco comum para esta época de colheita. Para os agricultores é uma ótima notícia. Eles vão receber entre R$ 23 e R$ 24 a saca de 60 quilos, bem mais que os R$ 14 pagos neste mesmo período do ano passado. Quem investiu na cultura comemora. Em 80 hectares de milho, Eduardo Lange vai ganhar mais do que com a mesma área de soja. "Comparando custo de produção de soja e milho e a produtividade que a gente consegue aqui, o milho tem sido mais vantajoso e dado mais retorno". E quando a produtividade vai bem, o funcionário também ganha. Alceu Baierle trabalha para um grande produtor e agora é só sorrisos. O bolso vem mais cheio nesta safra. "A gente torce para dar bem para o patrão para sobrar um pouco pra gente também".


_____________________
SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Toyota retomará parcialmente produção em sete fábricas
A montadora japonesa Toyota - maior fabricante mundial de automóveis - anunciou ontem, dia 16/3, que retomará parcialmente hoje, dia 17/3, a produção em sete fábricas no Japão, que tiveram as atividades suspensas após o violento terremoto e tsunami de sexta-feira, dia 11/3. As fábricas produzirão autopeças para o mercado japonês. A Toyota tem de 22 fábricas no Japão e opera diretamente 12 delas. A paralisação chegou a afetar as 12 fábricas da Toyota no Japão com uma estimativa de redução em 40 mil unidades na produção prevista para março. A Toyota produziu em janeiro passado 234.045 carros no país, onde fabrica 38% de seus veículos. Ontem, as ações da empresa caíram 7,7% nas primeiras horas de cotação na Bolsa de Valores de Tóquio, cujo índice Nikkei caía mais de 6,1% pelo meio da amanhã. Fábricas de Honda, Nissan, Mitsubishi e Suzuki, o outros grandes grupos deste setor industrial, essencial para a economia japonesa também tiveram a produção cancelada desde a sexta-feira. Várias destas empresas asseguraram que era muito difícil continuar operando sem receber as peças necessárias. Além do desastre humano, o terremoto da sexta-feira causou vários danos materiais e afetou usinas nucleares do nordeste do país. O governo fez um apelo para se conservar a energia e autorizou cortes de eletricidade em rodízio de entre três e seis horas a partir de hoje perante o temor a uma falta de provisão de energia elétrica.

Qingdao / China
Chinês indignado manda destruir seu Lamborghini Gallardo a marretadas
Um empresário chinês resolveu fazer um protesto inusitado no Dia Internacional do Consumidor, comemorado ontem. Indignado com os problemas em seu Lamborghini Gallardo L140 ele resolveu contratar um grupo para destruir o veículo avaliado em 500 mil libras (cerca de R$ 1, 3 milhão) a marretadas em Qingdao, na província de Shandong. O empresário, que não teve seu nome revelado, comprou o superesportivo de luxo usado em outubro do ano passado. Em novembro, ele levou o veículo à concessionária por problemas no motor. De acordo com o jornal britânico "Daily Mail", o carro não teria sido consertado e ainda voltou danificado. Inconformado com o atendimento da concessionária e da própria Lamborghini, o empresário resolveu aproveitar a data comemorativa para expor seu problema ao mundo. Com um motor de 520 cv de potência, o Lamborghini Gallardo vai de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos. (Agência Reuters)


_____________________
SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar projeta forte expansão nas vendas de Páscoa
O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, está bastante otimista para a temporada de Páscoa. Além dos tradicionais ovos de chocolate que estão nas gôndolas das lojas Pão de Açúcar, Extra, CompreBem, ABC CompreBem e Sendas, vários tipos de bacalhaus, azeites e vinhos estão disponíveis. A empresa projeta um crescimento de 30% nas vendas de ovos de Páscoa em relação ao ano passado. Para isso, aposta em um sortimento de mais de 260 itens, além de bombons e barras de chocolate. A marca própria Qualitá conta com 14 opções de ovos com brindes, além de uma versão tamanho família, de 460g. A linha premium Pão de Açúcar traz o sabor Extra Milk com língua de gato (340g), enquanto a Taeq oferece o tradicional ovo diet. Ao todo, são 30 lançamentos e relançamentos das marcas Qualitá, Taeq e Pão de Açúcar. O Pão de Açúcar, maior importador de bacalhau do Brasil, trouxe para a Páscoa produtos de Portugal e da Noruega, em média 10% mais baratos que em 2010, com a expectativa de aumentar as vendas em 20% na comparação anual. Em azeites, a projeção é de um crescimento de 12% nas vendas, enquanto nos vinhos a expectativa é de alta de 15%.


Da redação – São Paulo / SP
Franquias de alimentação crescem 39,9% no ano
Números da ABF - Associação Brasileira de Franchising - mostram que, em faturamento, o segmento de franquia que mais cresceu em 2010 foi o de Alimentação (39,9%), seguido por Acessórios Pessoais e Calçados (29,9%); Vestuário (29%); Móveis, Decoração e Presentes (27,4%); e Esporte, Saúde, Beleza e Lazer (20,%). Na avaliação da ABF, esses segmentos têm seus desempenhos ligados ao aumento do poder de compra da população. A expansão do segmento de Alimentação ainda foi influenciada pela alta do preço dos produtos.


Da redação – São Paulo / SP
Fogo de Chão volta a investir no Brasil
A Fogo de Chão, rede brasileira de churrascarias conhecida pela forte atuação internacional, está querendo voltar às origens. Fundada pelos irmãos Coser em 1979, a empresa empreendeu um agressivo plano de expansão em território americano nos últimos anos, depois de vender parte do capital à gestora de recursos GP Investimentos, em 2006. Em virtude da estratégia, a rede de DNA gaúcho está hoje muito mais próxima dos magnatas de Dallas do que dos homens de negócios de São Paulo. De acordo com o sócio-fundador Arri Coser, a rede concentrará seus esforços no Brasil nos próximos cinco anos, com a meta de equilibrar a origem das receitas. Com mais de 70% do faturamento em território americano, a empresa sentiu os efeitos da crise, que levou os Estados Unidos à maior recessão desde a crise de 1929. Tanto que paralisou o projeto de expansão - após abrir 15 lojas em quatro anos, a empresa interrompeu as inaugurações há mais de um ano e meio. A chegada ao Rio de Janeiro marcará a retomada do crescimento. No retorno ao País, a Fogo de Chão vai pelo menos dobrar a operação nacional até 2015, passando de seis para 12 unidades. Apesar disso, a operação nos Estados Unidos continuará a ancorar os resultados da companhia - já são 16 lojas em operação no país. O faturamento da empresa em 2010 foi de US$ 170 milhões (cerca de R$ 280 milhões). Coser diz que há dinheiro em caixa para suportar o crescimento - a GP injetou US$ 64 milhões na empresa, e hoje detém 35% no negócio - e que no momento avalia dez cidades como candidatas a uma unidade. Além do primeiro restaurante no Rio, São Paulo terá novos restaurantes.


______________________
COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo/SP e Nova Iorque/EUA
Pânico no mercado internacional derruba preço das commodities
As commodities agrícolas deram ontem uma amostra do que pode ser o mercado nos próximos dias, diante dos recentes acontecimentos no Japão. Depois dos terremotos e do tsunami, a possibilidade de que Tóquio seja atingida pela radioatividade provocada pelo vazamento de uma usina nuclear ao norte da capital deixou claro para o mercado que o desastre que se acentua cada vez mais pode provocar efeitos sérios sobre a demanda de produtos agrícolas. A resposta à nova conjuntura foi uma queda generalizada nos preços das principais commodities. O Japão é hoje o maior importador de milho do mundo, o terceiro maior de soja e o quinto de trigo. Em Chicago, os contratos com vencimento em julho da soja, milho e do trigo recuaram ontem 5%, 4% e 7%, respectivamente. O bushel da soja fechou cotado a US$ 12,78, enquanto o do milho e do trigo caíram a US$ 6,425 e US$ 7,005, respectivamente.
Na bolsa de Nova York a situação não foi diferente. Açúcar, cacau, suco de laranja e algodão, todos, sem exceção, fecharam em queda. O principal destaque foi o café. O produto que havia alcançado recordes de alta há poucas semanas encarou a possibilidade de a demanda recuar ainda mais caindo 4% apenas no pregão de ontem, a maior queda em três meses, para US$ 2,6295 por libra-peso. Esse recuo obrigou a bolsa a fazer uma chamada para o aumento de margens. Diante do atual cenário, já há quem fale em uma completa reversão de tendência para os preços das commodities. Cálculos do Valor Data baseados nas variações de contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) mostram que o café já acumula perdas de 3,22% em março até o pregão de ontem, enquanto o trigo já perde 12,11%. Os dois produtos ainda conseguem se manter no campo positivo no recorte anual, de 8,75% e 0,94%, respectivamente.
No caso da soja e do milho, a situação começa a se agravar. A queda registrada nos últimos dias já faz a oleaginosa acumular perdas de 6,36% em março e de 8,91% no ano. No caso do cereal, o recuo chega a 14,26% nos primeiros quinze dias de março e a 14,65% ao longo de 2011. Mas não é apenas a provável redução da demanda que influenciou e continuará influenciando o preço das commodities nos próximos pregões. "O aumento dos níveis de radiação fez com que as pessoas reduzissem as posições em ações e commodities para procurar ativos mais seguros", disse à Bloomberg Alan Brugler, presidente da Brugler Marketing & Management. Para o analista, existe no mercado uma maior aversão ao risco, o que deve continuar até que a situação no Japão se estabilize.

Da redação - São Paulo / SP
Receita de exportações de frango acumula alta de 33% em 2011
A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) informou que as exportações brasileiras de frangos acumularam receita de US$ 1,17 bilhão nos dois primeiros meses de 2011, um incremento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado positivo também se refletiu no volume exportado. Segundo dados da Ubabef, foram embarcadas 591,9 mil toneladas na somatória dos meses de janeiro e fevereiro deste ano, alta de 14,8% em comparação com o mesmo período de 2010. Em um comparativo mensal, a receita das exportações de fevereiro deste ano apresentou alta de 21,9% em relação ao segundo mês de 2010, com um total de US$ 588 milhões. Em volume, a alta foi de 5%, com 296 mil toneladas embarcadas. De acordo com o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra, a recuperação dos preços internacionais e o aumento da demanda por alimentos justificam o bom saldo dos negócios no começo deste ano. “A significativa alta na receita das exportações aproxima-se dos patamares praticados em 2008 e indica boas perspectivas para o setor, apesar da redução da rentabilidade como consequência de uma política cambial inadequada e prejudicial ao sucesso da balança comercial brasileira”, explica o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra.
Outros Destinos – O Oriente Médio continua a ser o principal destino da carne de frango brasileira, com 224,7 mil toneladas entre janeiro e fevereiro de 2011, com incremento de 13,7% em relação ao total exportado no mesmo período de 2010. Em seguida vem a Ásia com 159,8 mil toneladas, alta de 14,3% em relação aos dois primeiros meses do ano passado. A África novamente se destacou como terceiro o maior importador do frango brasileiro, com 76,8 mil toneladas, 24,6% a mais que o volume registrado no primeiro bimestre do ano passado. Com volume semelhante, a União Europeia importou 75 mil toneladas na somatória de janeiro e fevereiro de 2011, alta de 9% em relação a 2010. Os países das Américas importaram no primeiro bimestre deste ano 37,8 mil toneladas (alta de 19,4%). Na cota extra-União Europeia, foram 17,3 mil toneladas embarcadas (aumento de 8,6%). Por fim, com destino à Oceania, foram exportadas 389 toneladas, incremento de 131%.
Mercado japones - O presidente executivo da Ubabef ressalta ainda que o setor avícola nacional é solidário com as vítimas da tragédia natural ocorrida em 11 de março no Japão, um dos principais mercados do frango brasileiro. Segundo Turra, embora as devastações causadas pelo terremoto e a consequente tsunami tenham afetado diretamente a economia japonesa, a expectativa é que as exportações para o destino não sejam afetadas. “Nessa hora difícil pelo qual passa o Japão, nos manteremos como parceiros firmes na garantia da segurança alimentar, especialmente neste momento de reconstrução pelo qual o país asiático passará”, explica Turra. (Fonte: Assessoria de imprensa da Ubabef)


________________________
TI, WEB & e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
UOL e IBM fecham acordo para venda de aplicativos na Nuvem
A IBM Brasil (www.ibm.com/br) e o UOL HOST (www.uol.com.br/host), fecharam um acordo para a oferta de soluções de software IBM por meio dos serviços de Cloud Computing do UOL. A parceria visa expandir a oferta de softwares na Loja de Aplicativos do UOL e atender o aumento da demanda por projetos de computação em nuvem previsto para os próximos anos. De acordo com projeções do Gartner, a indústria de TI terá expansão acelerada até 2014, quando deve alcançar US$ 148,8 bilhões globalmente, mais do que o dobro da cifra apresentada este ano. Inicialmente, serão oferecidos por meio da Loja de Aplicativos UOL HOST os softwares de banco de dados IBM DB2, servidores de aplicação IBM WebSphere Aplication Server e a plataforma para desenvolvimento e manutenção de aplicações IBM Rational. A oferta será baseada no modelo de Software como Serviço (SaaS), formato no qual o cliente paga mensalmente pelo uso das soluções que está utilizando, possibilitando mais flexibilidade no fluxo de caixa e elasticidade à infraestrutura oferecida ao cliente final, que poderá ampliar o projeto de acordo com sua necessidade. Neste modelo, os desenvolvedores de aplicações que contratarem os serviços de cloud computing do UOL HOST receberão os softwares IBM já pré-instalados (na nuvem), sempre atualizados e prontos para utilização, reduzindo suas despesas com infraestrutura e manutenção de TI e o tempo para entrega de projetos para seus clientes finais. Com esta iniciativa, a IBM pretende ampliar a sua capilaridade no mercado de pequenas e médias empresas desenvolvedoras de soluções. A parceria ainda trará maior facilidade aos parceiros IBM desenvolvedores de soluções que pretendam disponibilizar suas ofertas ao mercado via Cloud Computing, com tecnologia IBM, em uma infra-estrutura flexível e escalável. "Este contrato representa um marco importante para a IBM América Latina, pois está entre os primeiros projetos de Cloud no modelo ASL/SaaS assinados no Brasil", comenta Ricardo Souza, Gerente de Vendas OEM / ASL (Application Specific Licensing) para a América Latina. Para Vinícius Pessin, diretor do UOL HOST, “o projeto advindo da parceria com a IBM é, sem dúvida, muito importante para o desenvolvimento do mercado local. Esse modelo de comercialização é pioneiro no Brasil e só foi possível graças à união de duas marcas consolidadas, como IBM e UOL”. (Fonte: Assessoria de imprensa do UOL)

São Paulo / SP
SAP reestrutura ecossistema e canais na América Latina
Com o propósito de promover inovação conjunta com os parceiros, fomentar a cobertura e “agilizar a introdução no mercado”, a SAP reformulou a estrutura de ecossistema. A companhia quer incrementar a expansão e intensificar os pontos de contato com clientes. Por causa dessa estratégia, a SAP nomeou dois profissionais especialistas na área: Pablo Signorelli, que passou a ser vice-presidente de ecossistema e canais para a América Latina e Caribe, e Daniel Ciechanower, passou a ser esponsável pela linha SAP Business ByDesign e inovação em canais para a mesma região. “A iniciativa é para alcançar um dos objetivos traçados pela empresa que é o canal ser uma força multiplicadora para nossa empresa”, disse o diretor operacional e vice-presidente sênior de ecossistema e canais para a América Latina e Caribe na SAP, Marcelo Giampietro. “Pretendemos ser capazes de inovar cada vez mais em conjunto com nossos parceiros, para que eles sejam uma via rápida de acesso ao mercado e possam gerar uma abordagem verdadeiramente multicanal, como todos os elementos que nos permitirão acelerar nosso crescimento, graças a uma otimização na cobertura de mercado e dos pontos de contato com os clientes.” Com experiência de 20 anos nas áreas de TI, vendas, marketing, serviços, produtos, canais, desenvolvimento de negócios e planejamento estratégico, Pablo Signorelli é responsável pela administração do canal de vendas para a América Latina e Caribe; o projeto da estratégia de ecossistema e canais; a identificação de oportunidades para gerar novas receitas; o desenvolvimento dos parceiros de serviços; o recrutamento de novos parceiros, e a criação, utilização e execução de programas para o canal. Formado em administração de empresas pela Universidad Panamericana e com pós-graduação em marketing pela Universidade de San Andrés, o executivo já trabalhou na Hewlett-Packard México, onde ocupou diversos cargos de alto nível, na Compaq Argentina, e na Unisys, no mesmo país. Já Daniel Ciechanower terá a tarefa de levar ao mercado as inovações da SAP por meio do ecossistema de parceiros, incluindo soluções de terceirização de processos de negócio, computação na memória e mobilidade, além da criação de novos canais para OEM e distribuição em grande volume. Ele também responderá pela introdução na região da SAP Business ByDesign, solução em nuvem voltada para empresas de pequeno e médio porte, que administra e controla todos os processos do negócio a partir de um navegador da Internet.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Site de compras coletivas OfertaDia quer crescer 300% no ano
Presente em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG), o site de compras coletivas OfertaDia pretende saltar dos atuais 750 mil usuários para dois milhões até o final do ano, um avanço de 300%. A expectativa é sustentada pelo crescimento intenso dos sites de descontos no Brasil. A previsão é que neste ano o setor movimente R$ 1,2 bilhão no país. Para crescer, o OfertaDia prevê investir R$ 1 milhão em novas tecnologias, além de intensificar o relacionamento com os públicos-alvo por meio de novas estratégias nas redes sociais, entre outras ferramentas em busca de novas parcerias. O OfertaDia registra hoje a média de 15 mil cupons ofertados por mês e a partir de março passará a atuar em Porto Alegre/RS, Campinas/SP, Santos/SP e no ABC Paulista.


____________________
MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
Brasil está na rota de investimentos da BMW para abrir fábrica
A BMW, maior fabricante mundial de carros de luxo, tem planos para abrir uma fábrica na América do Sul. O anúncio foi feito ontem pelo presidente mundial da marca, Norbert Reithofer, durante a apresentação de resultados financeiros do grupo. "Como próximo passo estratégico [de investimentos], estamos considerando a instalação em outros locais, como por exemplo, na América do Sul. As decisões finais, porém, ainda não foram feitas. Nosso lema sempre foi: a produção segue o mercado. Então é uma coisa natural que observemos os Brics [Brasil, Rússia, Índia e China] de perto." (LEIA na íntegra)


______
MÍDIA

Da redação – São Paulo / Sp
Brasil ganha o primeiro jornal exclusivo para iPad
A Editora 247, dos jornalistas Leonardo Attuch e Joaquim Castanheira, lançou nesta segunda-feira (14/3) um jornal criado especialmente para o iPad, o Brasil247. O veículo é gratuito e além de articulistas e da redação, formada por 20 pessoas, recebe colaboração de leitores. Segundo Attuch, o conteúdo do jornal não será cobrado futuramente. “Ele será gratuito permanentemente, todo o conteúdo. Não acreditamos em conteúdo pago”, confirmou. (LEIA na íntegra)


________
ARTIGO


Integrar na nuvem também é importante
Por David Taber, CEO da SalesLogistix. (LEIA)





--------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados