Edição 500 | Ano III


Cidade do Panamá
FMI afirma que altos preços do petróleo podem frear recuperação global

Um período prolongado de altos preços do petróleo devido à crise política nos países árabes pode frear a recuperação da economia mundial, declarou ontem, dia 28/2, o diretor-gerente do FMI - Fundo Monetário Internacional -, Dominique Strauss-Kahn. "É possível que o petróleo suba a US$ 110 ou US$ 120 por barril e isso pode ter um efeito e afetar a velocidade da recuperação (econômica) de todo o mundo", disse Strauss-Kahn no Panamá, durante visita a países da América Latina. "Até agora não vemos um grande risco. Depende da duração da crise. Se a crise durar muito tempo e ocorrer um período muito prolongado de altos preços do petróleo, terá um efeito", afirmou. Uma onda de protestos populares invadiu os países árabes, causando a queda dos presidentes Zine El Abidine Ben Ali, na Tunísia, e Hosni Mubarak, no Egito. Agora, uma revolta coloca em xeque o regime do coronel Muamar Kadhafi na Líbia, um grande produtor de petróleo, o que elevou os preços da commodity. "Eu diria que dois meses de preços elevados do petróleo poderiam tender a criar alguns problemas. Duas semanas talvez não seja tão grave, porque é administrável, mas com dois meses, embora seja difícil fazer prognósticos, deveriam ser tomadas medidas mais sérias", disse Strauss-Kahn. O que um aumento de preços do petróleo ou dos alimentos fará "é criar mais equilíbrio" na recuperação econômica entre os diversos países após a crise desatada em 2008, disse. "Se por si só a recuperação já é desigual, todos estes aumentos de preços vão fazer com que seja ainda mais desigual", acrescentou o líder do FMI. (Agence France Presse / AFP)



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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP

ANÁLISE - Medindo o compulsório

Ontem o BC divulgou os dados referentes a Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional do mês de janeiro, e se o objetivo era evidenciar que a alta dos compulsórios tiveram efeito sobre os juros na ponta final do consumidor eles tiveram sucesso. No gráfico abaixo temos a evolução da taxa de juros das operações com recursos livres referenciais para a taxa de juros e a evolução da taxa SELIC anualizada efetivamente praticada no mês. Numa primeira aproximação os dados sugerem que de fato as medidas macroprudenciais foram eficientes em encarecer o crédito ao consumidor e, com isso, segurar parte da demanda. O canal do crédito às pessoas físicas, vale notar, tornou-se nos últimos anos um canal mais efetivo de controle da demanda agregada praticamente triplicando o volume ofertado à este segmento nos últimos 10 anos.
Os efeitos das medidas macroprudenciais ainda carecem verificação mais aprofundada, precisamos esterilizar eventos importantes dos últimos anos para termos uma comparação mais limpa dos dados. No entanto, fica evidente que o impacto foi sentido na ponta final do tomador de crédito e é justamente isto que o BC quer que o mercado perceba: estamos vivendo uma fase de utilização de instrumentos mistos, com uma mão na SELIC e outra no compulsório. É isto que o BC vai argumentar na próxima ata do COPOM para justificar uma projeção menos altista na SELIC e com isso evitar o conjunto de problemas identificados pela a equipe econômica onde se destaca o Real valorizado como o principal inibidor do crescimento industrial. Não iremos discutir se é correta ou não essa leitura, queremos apenas chamar atenção aos sinais que o BC está emitindo juntamente com o Planalto. Em relação ao Planalto fica claro a forte determinação da presidente Dilma em fazer o ajuste fiscal. Apostar no sentido contrário nos parece equivocado. Ontem o IGP-M de fevereiro avançou e saiu de 0,79% para 1% (nossa projeção era de 0,93%) e a boa notícia é a queda continuada do grupo alimentação está cada vez mais acentuada. Desta vez os preços deste grupo recuaram de 1,47% em janeiro para apenas 0,24% em fevereiro. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


São Paulo / SP

Magazine Luiza registra pedido para lançar ações na Bovespa

A cadeia varejista Magazine Luiza apresentou ontem, dia 28/2, um pedido para lançar ações na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Ainda há não definição nem de prazos nem do tamanho dessa operação. No pedido registrado na CVM - Comissão de Valores Mobilários -, a empresa detalha que a operação deve incluir uma oferta primário (ações novas) e uma oferta secundária (papéis da carteira dos acionistas). Conforme o prospecto preliminar, o BTG Pactual, o BB Investimentos e o Itaú-BBA devem ser as instituições financeiras coordenadoras dessa operação. A exemplo de outros IPOs (ofertas de ações) já realizados, somente ações ordinárias devem ser oferecidas para o mercado, com alvo tanto em investidores pessoa física quanto investidores institucionais (fundos de pensão, por exemplo) bem como "não-residentes". A empresa informa ainda que os recursos levantados com o IPO devem ser dirigidos para abertura de lojas, aquisições de concorrentes e empresas de varejo eletrônico, investimentos em reformas de lojas e reforço do capital de giro. Lojas Americanas, Submarino, Lojas Renner e Marisa são outras empresas do setor varejista que já possuem ações negociadas na Bovespa.
Balanço positivo - O prospecto preliminar contém ainda um balanço resumido dos resultados mais recentes da Magazine Luiza. Conforme o documento, a companhia teve um lucro de R$ 68,8 milhões em 2010, ante um prejuízo de R$ 92,7 milhões em 2009 e perdas de R$ 76,6 milhões em 2008. A receita líquida totalizou R$ 4,808 bilhões em 2010, em um crescimento de 43% sobre o resultado de 2009. O Ebtida (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 319 milhões no ano passado, ante R$ 64,6 milhões no exercício anterior. A rede de lojas atingiu 604 unidades em dezembro de 2010, ante 455 em 2009.

HOJE – Fechamento na Ásia:

- Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou a sessão desta terça-feira em alta de 1,22%, aos 10.754,03 pontos. Já o índice Topix, que agrupa todos os valores da primeira seção, ganhou 1,31%, aos 963,70 pontos.


- Cairo / Egito - A Bolsa de Valores do Egito decidiu adiar novamente nesta terça-feira a retomada de suas operações, que foram interrompidas no fim de janeiro. No último pregão da Bolsa do Egito, em 27 de janeiro, seu principal indicador, o EGX-30, caiu 10,52%, um dia antes de ter registrado baixa de 6,14%. As operações não foram restabelecidas desde então, primeiro pelos tumultos vinculados com a rebelião popular que levou à queda de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro, e depois por problemas derivados do fechamento das atividades bancárias. As atividades seriam retomadas nesta terça-feira, mas o chefe do escritório de regulação financeira, Ashraf al Sharqaui, indicou que razões técnicas impedem a bolsa de operar normalmente.
Sharqaui divulgou ao diário independente "Al Shoruq" que ontem se descobriu que faltavam dados de algumas pessoas e por isso alguns agentes da bolsa pediram para que a volta das operações fosse adiada "até que atualizem os dados de seus clientes". "Decidimos respeitar este desejo para conseguir a igualdade e o começo com todos os códigos de uma vez", acrescentou. Além disso, Sharqaui disse que o Ministério das Finanças decidiu na noite de segunda-feira apoiar os agentes da bolsa com 250 milhões de libras egípcias (US$ 45 milhões de dólares), um montante que será distribuído segundo seu volume de operações e número de clientes. A decisão foi tomada apesar de ontem o presidente da Bolsa do Egito, Khaled Serry, ter confirmado em entrevista coletiva que as operações da bolsa seriam retomadas nesta terça-feira, de acordo com uma ordem recebida pelo Conselho de Ministros.

HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:

- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, subia 0,55% na abertura da sessão desta terça-feira, aos 6.027,13 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu a sessão desta terça-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 112,35, US$ 0,55 mais que no fechamento do pregão anterior.

- Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,64%, aos 7.318 pontos. Frankfurt (Alemanha), 1 mar (EFE).- O euro abriu a sessão desta terça-feira com tendência estável no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,3816, frente aos US$ 1,3818 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3834.

- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,54%, aos 22.587,66 pontos. á o índice geral FTSE Itália All-Share avançava 0,5%, aos 23.192,21 pontos
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- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, inicou a sessão desta terça-feira em alta de 0,8%, aos 10.935 pontos.
- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,29%, aos 4.122,12 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP

Bovespa fecha em alta de 0,72% e acumula ganho de 1,2% no mês

A Bovespa encerrou o mês com valorização, num dia de desempenho positivo também nos mercados externos. As ações da Petrobras, que caíram com força ao longo do dia, amenizaram as perdas próximo ao fechamento do mercado. Mas a recuperação do mercado brasileiro foi limitada pelas fortes perdas entre os papéis da construção civil, com o anúncio do corte de gastos no programa federal de habitação (Minha Casa, Minha Vida). No mês, a Bolsa acumulou ganho de 1,21%. A taxa cambial, no mesmo período, ficou 0,6% menor.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, subiu 0,72% no fechamento, aos 67.383 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 8,13 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,663, em um declínio de 0,06%.
- A taxa de risco-país marca 176 pontos, número 3,29% abaixo da pontuação anterior.

Análise 1 - As ações preferenciais da Petrobras desvalorizaram apenas 0,06%. Na semana passada, a estatal divulgou um lucro histórico relativo ao exercício de 2010, superior às expectativas do mercado. Mas no pregão de hoje, analistas apontaram ressalvas ao resultado, considerando o impacto das receitas financeiras. "Essas ressalvas tiraram um pouco o brilho do resultado, o que eu até discurso, porque foi muito forte. Mas não podemos esquecer que esses papéis subiram uns 10% somente na semana passada, e hoje houve um pouco de realização [vendas para embolsar os ganhos acumulados]", comenta José Antônio Motta Pequeno, gerente da mesa de operações da corretora Amaril Franklin.
Análise 2 - O boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, apontou que as projeções do mercado para a inflação subiram novamente: para 2011, a variação prevista do IPCA passou de 5,79% para 5,80%; Para 2012, foi mantida a projeção de 4,78%. O governo detalhou hoje o planejamento do corte de gastos públicos orçado em R$ 50 bilhões para este ano. Os gastos discricionários dos ministérios tiveram uma redução de R$ 36,2 bilhões. Os vetos à Lei Orçamentária respondem por R$ 1,6 bilhão em despesas. Já as despesas obrigatórias tiveram uma redução de R$ 15,7 bilhões, sendo R$ 3,5 bilhões de gastos com pessoal, R$ 8,9 bilhões nos subsídios, R$ 2 bilhões de gastos previdenciários e R$ 3 bilhões em abono salarial e seguro-desemprego.
Análise 3 - O mercado ainda trabalha sob expectativa da reunião do Comitê de Política Monetária, que anuncia nesta quarta-feira a nova taxa básica de juros do país. A piora das expectativas para a inflação de 2012 levou uma parcela dos economistas a cogitar um possível ajuste da taxa básica de juros dos atuais 11,25% para 12% ainda neste mês. Até a semana passada, no entanto, a corrente majoritária dos analistas ainda apostava num aumento para 11,75%, combinado com uma nova leva de 'medidas macroprudenciais' para combater a inflação.


Nova Iorque / EUA

Bolsas dos EUA sobem; petróleo contém otimismo nos índices
Comentários otimistas do investidor Warren Buffett ajudaram os principais índices dos EUA a encerrar outro mês com resultados positivos nos pregões de ontem, dia 28/2, mas a incerteza quanto aos preços do petróleo pode refrear o impulso de investidores de sustentar maiores avanços.
- O Dow Jones teve variação positiva de 0,79%, para 12.226 pontos.
- O Standard & Poor's 500 avançou 0,56%, para 1.327 pontos.
- O Nasdaq subiu 0,04 pontos, para 2.782 pontos.
Análise 1 - Um sinal de que o ritmo dos ganhos está diminuindo ficou evidente no baixo volume de negócios, em contraste com a venda em massa da semana passada. Somente 7,3 bilhões de papéis trocaram de mãos na Bolsa de Nova York, número muito abaixo da média do ano passado, de 8,47 bilhões. "Investidores estão, claramente, avaliando o mercado com base nas decisões da maioria, esperando o que vai acontecer no futuro, tanto em relação ao Oriente Médio, à sustentabilidade desse salto (no preço do petróleo) e pensando o que a alta fará à economia global, se sustentado", afirmou Peter Boockvar, estrategista de ações na Miller Tabak + Co em Nova York. O preço do petróleo tipo Brent, que subiu para US$ 120 o barril na semana passada, recuou para US$ 112. Porém, investidores ainda estiveram apreensivos de que a recuperação econômica global seja ameaçada caso os preços fiquem nesse patamar.

Análise 2 - Buffett, presidente da Berkshire Hathaway, falou em sua carta anual aos investidores sobre a necessidade de "grandes aquisições", um sinal de que as ações podem estar baratas. Os ganhos do Nasdaq foram os menores com a queda de 2,2% nas ações da Amazon, depois que o UBS diminuiu a recomendação para as ações da varejista, citando maiores custos da empresa. No mês, o Dow acumulou ganhos de 2,8%, o S&P avançou 3,2% e o Nasdaq subiu 3%. Comentários do Federal Reserve, sugerindo que estaria pronto para dar apoio à economia se necessário, ajudou a aliviar preocupações sobre o fim do programa de compra de títulos do Fed de US$ 600 bilhões, previsto para terminar neste ano.


Londres / Inglaterra

Índice europeu avança e fecha 3º mês seguido de ganhos
O mercado de ações europeu fechou em alta nos pregões de ontem, dia 28/2, terminando o 3° mês consecutivo de ganhos após o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, oferecer uma perspectiva positiva para a economia norte-americana, reduzindo temores de que a alta nos preços do petróleo poderia prejudicar a recuperação.
- O FTSEurofirst 300, principal índice acionário do continente, subiu 0,8%, aos 1.169 pontos, segunda sessão consecutiva de alta. Na semana passada, o indicador recuou, devido a tensões políticas na Líbia, nação com grandes reservas de petróleo.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,12%, a 5.994 pontos.

- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,21%, para 7.272 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,98%, a 4.110 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,52%, para 22.466 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,26%, a 10.850 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,21%, para 7.995 pontos.

Análise - "Os mercados receberam bem os comentários de Bullard", afirmou Philippe Gijsels, chefe de pesquisa do BNP Paribas Fortis Global Markets, em Bruxelas. "Mas é uma faca de dois gumes." "Se a perspectiva para a economia se tornar muito positiva, o quantitative easing (programa de estímulo do Fed) pode ser reduzido e, se houver mais nervosismo no Oriente Médio, os mercados podem reagir negativamente." Os papéis do setor industrial estiveram entre os de melhor performance, com o índice STOXX Europe 600 para bens industriais e de serviços em alta de 1,9%. As ações do conglomerado alemão Siemens avançaram 3,5%, em meio conversas de uma potencial oferta pública inicial das ações (IPO, na sigla em inglês) de sua unidade de iluminação. A companhia preferiu não fazer comentários a respeito.


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MERCADO FINANCEIRO

Da redação – São Paulo / SP
Consultoria afirma que bancos lucraram quase o triplo no governo Lula em relação a FHC

O lucro do Bradesco quase triplicou e o do Itaú mais do que dobrou no governo Lula em relação ao seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, segundo dados levantados pela consultoria Economatica. No governo do PT, que historicamente sempre criticou os ganhos dos banqueiros, o Bradesco passou de lucro acumulado de R$ 19,9 bilhões nos oito anos de FHC para R$ 56,8 bilhões nos oito anos de Lula (crescimento de 185,3%). No governo Lula, o Itaú Unibanco somou lucro de R$ 75,6 bilhões, um crescimento de 152,5% (contra um lucro de R$ 29,9 bilhões no período FHC). Para o calculo do Itaú Unibanco, foram considerados também os lucros do Unibanco. A empresa que mais lucrou na era Lula foi a Petrobras, com ganhos de R$ 238,3 bilhões, contra R$ 62 bilhões no período de FHC (crescimento de 284,1%). A maior alta percentual foi da mineradora Vale, cujo lucro cresceu 526,7% entre FHC e Lula. A empresa teve ganhos de R$ 132,4 bilhões no governo petista, contra R$ 21,1 bilhões na administração tucana. A análise considerou o crescimento real descontada a inflação. Para o cálculo, todas as cifras foram ajustadas pela inflação medida pelo IPCA até o final de 2010.
Análise das ações - No governo Lula, a ação mais valorizada foi a do Bradesco (com aumento de 849,9%). A segunda ação mais valorizada foi a do Itaú Unibanco, com alta de 729%. Nos dois governos, o desempenho das ações das quatro empresas foram superiores ao do índice Ibovespa (que teve valorização de 515,1%).


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AGROBUSINESS


Belo Horizonte / MG

Bioativação aumenta produtividade em até 30%

Bons produtores devem trabalhar para aumentar cada vez mais a produção. Mas é necessária também a preocupação com o meio ambiente. Esse foi o tema da palestra “Bioativação do sistema solo-planta”, que aconteceu no evento Ma Shou Tao 2011, na Fazenda Boa Fé, município de Conquista, em Minas Gerais, nos dias 16 e 17 de fevereiro. Segundo o pesquisador na área de solos do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) Ademir Calegari, a bioativação é indicada para todo o tipo de cultura. Com essa técnica, o produtor deixa de fazer uma agricultura de produtos para buscar uma agricultura de processos, onde a água e os organismos têm um papel fundamental para o crescimento das raízes, o que gera plantas bem nutridas que suportam melhor o ataque de pragas – diz o pesquisador. Calegari explica que a técnica consiste em utilizar a própria natureza para aumentar a produtividade da cultura, sem dependência externa. Além disso, a bioativação ainda diminui o índice de doenças e pragas da plantação. A bioativação é uma melhoria da adição de resíduos orgânicos. É um sistema de plantio direto incluindo rotação de culturas e plantas melhoradoras ou de cobertura. Com isso, tem-se um incremento na biologia e os microorganismos contribuem para se ter mais nutrientes disponíveis, mais matéria orgânica e melhores condições para que a cultura possa crescer. Através de estudos em diferentes regiões, comprovamos um aumento de até 30% de produtividade – afirma Ademir. O pesquisador diz que, em cada propriedade, é realizado um processo diferente. São necessárias avaliações do solo para verificar quais espécies de plantas devem ser usadas e, assim, encontrar uma mistura ideal. É feita uma avaliação aprofundada do solo, onde se estuda o aspecto químico, físico, biológico, a parte de infiltração e acúmulo de água. Isso é fundamental para que se tenha um solo mais rico em matéria orgânica e, consequentemente, mais produtivo – explica. Para, Calegari, um dos mais importantes cuidados que os produtores devem ter é com um bom diagnóstico, não só químico, como biológico, pois existem plantas indicadas para trazer nutrientes, para solubilizar nutrientes, entre outras. O pesquisador diz ainda que os produtores devem aproveitar o bom momento econômico do campo para investir na bioativação. No momento em que vivemos bons preços de commodities, o produtor não deve se acomodar. Ao contrário, deve aumentar ainda mais seu potencial produtivo, inclusive diminuindo custos. Deve buscar sempre desenvolver o sistema de rotação de culturas para que tenha um sistema mais sustentável e mais produtivo ao longo dos anos, com o mínimo de desgaste. Quem agradece é o meio ambiente – afirma Ademir.

Da redação – Brasília / DF

Dendê é uma importante matéria-prima para a produção do biodiesel

Incentivar a produçao de dendê para diversos fins, em especial para a produção de biodiesel é um dos focos da Embrapa. Conforme o chefe-geral da Embrapa Agroenergia (Brasília/DF), Frederico Durães, que explica que o uso do dendê como matéria-prima para a produção do biodiesel é uma via lucrativa. Durães explica ainda o funcionamento do Dendepal e como o agricultor pode se integrar à cadeia produtiva do biodiesel. Especialistas como o gerente do escritório de negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia, em Manaus, Rosildo Costa; o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA), Rui Gomes; e o técnico em extensão rural da Emater/PA, Anderson Penha acreditam que o dendezeiro é, entre as espécies oleaginosas, a de maior produtividade. No País, especialmente no Pará, as melhores plantações tem atingido 6 toneladas de óleo/ha/ano. Além disso, o óleo do dendê tem amplo uso nas indústrias de alimentos, farmacêutica e química e representa grande oportunidade para a produção de biodiesel.
De acordo com dados de pesquisa, o dendê apresenta um balanço de energia entre 8,6 e 9 unidades de energia disponíveis por unidade de energia aportada. Com tudo isso, a expansão dessa oleaginosa no Brasil é indicada como uma das principais alternativas para a agricultura sustentável na Amazônia. A expansão da dendeicultura no Brasil, segundo o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, requer contínuo trabalho de pesquisa focado em novas cultivares melhoradas e adaptadas a diferentes condições ambientais, boas práticas de manejo da cultura e de processos de conversão de óleos e resíduos. Além disso, de dados que suportem estratégias e logística de produção e de mercado de óleos e co-produtos. Mais de 70% dos óleos do mundo são oriundos de 4 espécies vegetais, soja, dendê, girassol e canola. “No Brasil um Programa dessa natureza associa o ordenamento territorial e desenvolvimento com as boas práticas agrícolas e industriais e foca produtividade com sustentabilidade”, conclui Durães.

Da redação – Brasília / DF

Entenda porque o Código Florestal precisa ser atualizado
A CNA acaba de lançar um hotsite para que você possa acompanhar o debate sobre a atualização do Código Federal. Acesse www.canaldoprodutor.com.br/codigoflorestal para acompanhar a história do Código Florestal, do período colonial até a aprovação da proposta de atualização do Código, do deputado Aldo Rebelo, ano passado, em Comissão Especial do Congresso. Saiba o que vai acontecer com a produção brasileira de alimentos se o Código não for atualizado até 12 de junho, deste ano.
Deputados e senadores eleitos por todos os brasileiros vão decidir o futuro da produção de alimentos, que hoje chega à sua mesa de forma barata e sustentável, do Brasil e do nosso meio ambiente. Acompanhe esse debate. Veja no hotsite o que é verdadeiro e o que é falso. Opine, divulgue, interaja, seja um brasileiro atuante e consciente. O Brasil do futuro agradecerá a sua ação de hoje. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social CNA)


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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP

Cyrela vai vender imóveis pelo Facebook

A Cyrela Brazil Realty anunciou ontem, dia 28/2, que irá criar um canal de vendas de imóveis dentro do Facebook. De acordo com a empresa, a ideia é fazer o atendimento por meio de chat na rede social. O objetivo, diz em comunicado, é ampliar a integração dos usuários com os produtos da companhia, por meio da divulgação de informações, imagens e vídeos dos produtos. "Precisamos estar mais disponíveis no universo online para nossos clientes", afirma Gilson Hochman, diretor geral de vendas Cyrela Brazil Realty. "A internet é a maior fonte de informação para as pessoas em busca de um imóvel e uma ferramenta como o Facebook agrega interesses múltiplos de uma mesma pessoa em um mesmo local, facilitando e agilizando os processos de decisão." Segundo a empresa, as vendas online somaram 18% do total da incorporadora no Brasil em 2010. A equipe de vendas online representa 30% do quadro total de corretores da Cyrela, que soma 1.200 funcionários.


Da redação – São Paulo / SP

Natura tem expansão nas vendas e lucros anuais
A empresa de cosméticos Natura apresentou crescimento em seus números do último trimestre de 2010, mas o desempenho ficou aquém das expectativas do mercado financeiro. A receita líquida da companhia avançou 21,1% no ano passado e atingiu R$ 5,14 bilhão. O lucro líquido no ano, de R$ 744,1 milhões, foi 8,8% superior ao de 2009. No quarto trimestre, a receita subiu 18,1% e o lucro, 17,6%. A margem Ebitda da empresa (excluindo a área internacional) passou de 27,5% em 2009 para 28% no ano passado.


Da redação – São Paulo / SP

Fundo dono da Parmalat compra Daslu por R$ 65 milhões
Credores da butique de luxo Daslu aprovaram a proposta de compra da marca pelo fundo Laep Investiments, do empresário Marcus Elias, um dos donos da Parmalat. O grupo venceu o leilão de recuperação judicial e deverá aportar R$ 65 milhões na reestruturação da Daslu. A proposta ainda garante que o fundo pagará em até três anos as dívidas da loja com fornecedores, que chegam a R$ 80 milhões. O plano ainda depende de aprovação da Justiça e prevê mais obrigações ao grupo de investidores, constituído em 2007 em Bermudas para investir especialmente no Brasil. De acordo com a nota, o faturamento médio estimado do grupo Daslu é de aproximadamente R$ 250 milhões ao ano. A Laep foi a única a propor uma oferta pela marca aos credores, que também aprovaram na reunião o plano de recuperação judicial da empresa.


Da redação – São Paulo / SP

Herbalife cresce 18% em 2010

A Herbalife, empresa global de nutrição e venda direta, disse que suas vendas líquidas avançaram 18% na comparação anual, para US$ 2,7 bilhões, com expansão de 14% em volume na comparação com 2009. No quarto trimestre, houve crescimento de 17% nas vendas líquidas, com alta de 16% em volume.



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COMÉRCIO EXTERIOR


Washington / EUA

Brasil reivindica balança comercial mais equilibrada com EUA

O Brasil possui um deficit comercial com os EUA de US$ 11 bilhões e quer uma troca mais equilibrada, afirmou nesta segunda-feira o embaixador brasileiro em Washington, Mauro Viera, a três semanas da visita do presidente Barack Obama ao território brasileiro. Atualmente, o fluxo comercial entre os dois países se situa por volta de US$ 56 bilhões, com um superavit para os EUA acima dos US$ 11 bilhões, disse Vieira, num centro de estudos na capital americana. "Este é um tema que tem que ser discutido adequadamente. Queremos mais comércio e investimentos, mas queremos também relações mais equilibradas", declarou. O embaixador destacou que até 2007 a balança comercial favorecia o Brasil, mas, após a crise, ela "se inverteu completamente". "Não é nosso objetivo ter um superavit em relação aos Estados Unidos, mas queremos uma relação comercial que nos permita tirar o máximo de nossa indústria e sistema produtivo nacionais", explicou Vieira. O diplomata afirmou que a visita de Obama, que começará no dia 19 de março por Brasília, levando-o depois ao Chile e El Salvador, reafirma o "sentimento em ambos os países de que nossa relação é essencial, estratégica e em um nível excelente". Obama se reunirá com a presidente Dilma Rousseff em Brasília e depois, no dia 20 de março, visitará o Rio de Janeiro, um "cenário ideal para que haja uma interação com a sociedade civil, tal como foi planejado pelo governo americano", disse. O embaixador acrescentou que durante a primeira visita de Obama ao Brasil ocorrerão "anúncios interessantes" em matéria de inovação, ciência e tecnologia, assuntos prioritários tanto para Washington quanto para Brasília. O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, visitou Washington na semana passada para analisar, junto das autoridades americanas, os últimos detalhes da visita de Obama. (Agence France Presse / AFP)


Da redação – São Paulo / SP

Franco nacional embarcado

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), informou que em 2010 o país exportou 3,379 milhões de toneladas de carne de frango. O resultado é 5,2% menor que o alcançado em 2009. A receita também registrou queda de 1,6%, e alcançou US$ 3,595 bilhões. Segundo o USDA, Rússia e China - que restringiram as importações de frango provenientes dos Estados Unidos no ano passado - influenciaram negativamente o resultado de 2010.


Da redação – São Paulo / SP
Milho em alta no mercado

A demanda internacional voltou a dar sinais de força e elevou os preços do milho na Bolsa de Chicago. O contrato maio disparou 3,66%, para US$ 7,22 por bushel, influenciado pela venda de 1,5 milhão de toneladas feita pelos EUA na semana, um volume bem maior que o esperado por analistas do mercado. Pela quarta semana consecutiva o país exportou mais de um milhão de t do grão, fato raro. Enquanto isso, o consumo doméstico deve seguir alto nos EUA. A Sanderson Farms Inc., quarta maior processadora de carne de frango do país, anunciou na semana passada que não reduzirá a produção, apesar do aumento dos custos, para não prejudicar os produtores de aves. Rivais como a Tyson Foods Inc. e a Pilgrim''s também devem manter o nível de produção. Os mercados de grãos e de outras commodities agrícolas ganharam mais confiança na última sexta-feira, diante das garantias da Arábia Saudita e da Casa Branca de que eventuais déficits na oferta de petróleo, por causa do conflito político na Líbia, serão supridos. A disparada dos preços da energia ameaça desacelerar o ritmo de recuperação da economia mundial, o que provocou uma queda generalizada de preços durante a semana. Em Chicago, os contratos da soja para maio subiram 3,44%, para US$ 13,75 por bushel e os do trigo avançaram 3,67%, para US$ 8,1125. Em Nova York, o açúcar disparou 4,3%.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
J
P Morgan vê mercado de tablets crescer para U$ 35 bilhões até 2012

A JPMorgan Securities prevê que o mercado de tablets evolua para um patamar de US$ 35 bilhões até 2012, canibalizando as vendas de PCs e da competição para reduzir os altos preços. A corretora, que elevou sua previsão para vendas e receita das fabricantes de tablets, vê uma rápida adoção dos aparelhos pelos consumidores e um número cada vez maior de aparelhos disponíveis, estimulando o crescimento do mercado. Ela prevê que o crescimento seja sustentado por sistemas opcionais melhores e penetração nos mercados corporativo e educativo. "Esperamos que os tablets tenham um impacto cada vez mais negativo nas vendas de PCs", afirmou o analista Mark Moskowitz. "Mais de 53% dos tablets vendidos em 2012 irão canibalizar outros produtos, principalmente netbooks e notebooks", ele afirmou. O JPMorgan elevou suas estimativas de receita para unidades de fabricação de tablets em 2011 de US$ 24,9 bilhões para US$ 26,1 bilhões. Para 2010, a previsão subiu de US$ 34,1 bilhões para US$ 35,2 bilhões. A JPMorgan Securities também aumentou a expectativa de distribuição de 46,1 milhões de unidades em 2011 para 47,9 milhões. Para 2012, a previsão de 78,2 milhões foi ajustada para 79,6 milhões. O mercado deve ficar mais concorrido nos terceiro e quarto trimestres de 2011, segundo a corretora, que também prevê uma diminuição nos preços dos equipamentos mais caros como o iPad, da Apple. (Agência Reuters)


Washington / EUA

FBI divulga quais são as principais fraudes na internet

A agência federal americana FBI divulgou na internet a o seu relatório com as principais fraudes online em 2010, informação importante para alertar usuários que queiram se proteger de cibercriminosos como phishers. Durante o ano, o FBI recebeu mais de 300 mil queixas relacionadas às fraudes na rede, sendo a grande maioria delas reportada por homens entre 40 e 59 anos. Nem todas as reclamações registradas vieram do país: também foram registrados casos no Canadá, Reino Unido, Austrália e Índia. Entre os crimes mais cometidos estão fraudes com cartões de crédito, leilões, pagamentos e spams. Os golpes são aplicados por mensagens telefônicas cobrando as vítimas indevidamente, links para roubar informações bancárias, assim como e-mails falsos pedindo doações para vítimas de desastres naturais, como o furacão Katrina e as tsunamis, conta o site do TG Daily. O FBI encoraja a todos a denunciar quaisquer crimes de fraude online, especialmente porque isso auxilia na identificação dos casos mais comuns e em seu combate. (Agência Associated Press)


São Paulo / SP

SAP Financing patrocinou 9% das vendas na América Latina

A SAP Financing, que fornece planos de financiamento a clientes em potencial da SAP, fechou 2010 com resultados satisfatórios. De acordo com a empresa, 9% das vendas de software realizadas pela SAP na América Latina receberam apoio da unidade de negócios. Esse montante é maior (16%) se consideradas apenas as operações envolvendo empresas de pequeno e médio porte. Durante o ano, houve aumento de 79% no montante financiado em comparação a 2009. Desse total, 65% corresponderam às organizações de pequeno e médio porte (PME), enquanto o restante se destinou às companhias de grande porte. Em relação ao número de negócios ou transações, o aumento em 2010 foi de 19%: 245 contra 206 contratos fechados. “Esse crescimento mostra que o apoio que damos às empresas da região Latina para que possam ter acesso à tecnologia de primeira linha, especialmente para as empresas de porte médio, é muito bem recebido”, destaca o diretor da SAP Financing para a América Latina e Caribe, Juan Gómez. Outra conquista da SAP Financing em 2010 foi o lançamento de novas soluções de leasing no Brasil, México e Chile que possibilitam valor agregado para as empresas que queiram entrar ou se expandir no mundo da SAP.


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP

Lucro da TAM recua 49,8% em 2010

O lucro líquido da TAM no 4° trimestre de 2010 alcançou R$ 150,6 milhões, o que representa alta de 7,9% sobre os R$ 139,6 milhões do mesmo período de 2009 seguindo o padrão de contabilidade IFRS. No acumulado de 2010, o lucro líquido somou R$ 637,4 milhões, queda de 48,9% sobre R$ 1,246 bilhão em 2009. Já no critério ajustado, o resultado do exercício de 2010 fica em R$ 197,9 milhões, o que representa um recuo de 84,1%. A receita líquida da empresa ficou em R$ 3,224 bilhões, 29,1% acima dos R$ 2,497 bilhões na comparação entre quartos trimestres. No ano, a receita cresceu 16,5% para R$ 11,378 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) no quarto trimestre de 2010 foi de R$ 394,4 milhões, 50,6% acima dos R$ 261,9 milhões obtidos no quarto trimestre de 2009, com margem de 12,2%, ante 10,5%. Já o Ebitda do ano passou para R$ 1,676 bilhão, 106,4% acima dos R$ 812,3 milhões de 2009, com margem de 14,7%, bem maior que a de 8,3% do ano anterior. No critério ajustado, o Ebitda em 2010 foi de R$ R$ 1,272 bilhão, 56,6% maior.
Receira com voos domésticos - A TAM registrou aumento de 10,3% na receita doméstica com passageiros no quarto trimestre do ano passado com relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 1,508 bilhão, devido ao crescimento da demanda de 17,1% em RPK (relação de passageiro pagante por quilômetro transportado) combinado com a redução de 5,8% no yield (receita média por passageiro transportado um quilômetro). No ano, a receita somou R$ 5,87 bilhões, um crescimento de 7,4% sobre 2009. A oferta por ASK (assento disponível por quilômetro voado) cresceu 16,2%, elevando a taxa de ocupação em 0,5 ponto porcentual para 69,3% no último trimestre do ano passado. Com isso, o RASK caiu 4,4%. Segundo a TAM, isso ocorreu, entre outros motivos, por uma maior quantidade de passageiros voando com o resgate de pontos fidelidade e também por um número maior de passageiros que, nos últimos três meses do ano, voam a lazer, comprando seus bilhetes com antecedência e fora do horário de pico, pagando tarifas mais baixas. Com relação aos voos internacionais, houve um aumento de 30,2% na receita, que somou R$ 833,2 milhões, devido ao aumento do yield em dólar em 14,5%, enquanto o yield em reais subiu 11,8%. O aumento da demanda foi de 16,5% que combinado com o aumento da oferta de 10,2% elevou a taxa de ocupação em 4,3 ponto porcentual para 79,9% no trimestre e 79,0% no ano de 2010 (ambas recorde histórico). Como consequência, o RASK, em dólar, subiu 21,1%, enquanto em reais aumentou 18,2%. No acumulado do ano, a receita cresceu 22,4%, somando R$ 3,284 bilhões. Já a receita com o transporte de carga no último trimestre do ano cresceu 7,6%, atingindo R$ 295,8 milhões, resultado de um aumento de 11,5% na receita doméstica e alta de 4,35% na receita internacional. No ano,a receita com carga somou R$ 1,112 bilhão, uma alta de 18,8%.
Encomendas: 34 aviões por R$ 3,2 bilhões - A TAM anunciou nesta segunda-feira que encomendou 34 novos aviões para renovação de frota e adequação à demanda dos próximos 20 anos. O valor das aquisições, a preços de tabela das aeronaves, é de US$ 3,2 bilhões. Com isso, a TAM eleva sua previsão de frota em 2014 de 168 para 174 aviões. A companhia encomendou 32 aviões da família A320 da Airbus e 2 Boeings B777-300 ER. Os jatos da fabricante europeia serão entregues entre 2016 e 2018, enquanto os aviões encomendados à companhia norte-americana serão entregues em 2014. "Já começamos a nos preparar para os anos seguintes a 2015 porque a procura por voos, tanto domésticos quanto internacionais, deverá continuar crescendo significativamente", afirma a TAM em comunicado à imprensa. "Análises indicam que a demanda continuará aquecida nos próximos 20 anos, com um crescimento médio de 9% ao ano, sendo impulsionada por clientes viajando tanto a negócios quanto a lazer", acrescenta a empresa. Os aviões da família A320 envolvem 22 unidades do novo modelo A320neo, que incorporaram inovações que "proporcionam economia significativa de combustível de até 15%. "A estrutura do novo avião terá mais de 95% em comum com os atuais produtos da linha, porém oferece até 950 quilômetros a mais de alcance ou duas toneladas mais de carga útil", informou a TAM. Com as duas aeronaves solicitadas à Boeing, a frota de aparelhos da TAM encomendada à companhia norte-americana chegará a oito, incluindo quatro aeronaves que serão entregues em 2012 e duas em 2013. Quando todos os aviões forem entregues, a TAM terá 12 Boeings em sua frota.


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TURISMO & GASTRONOMIA


Da redação – Porto Alegre / RS

Marcelo Schambeck é o chef visitante de março na Pousada do Engenho

Criatividade e surpresa dão a tônica do jantar em que Marcelo Schambeck toma conta da cozinha do restaurante Casa de Babette, na Pousada do Engenho, em São Francisco de Paula. Um menu degustation foi a escolha para mostrar o talento do jovem chef na segunda edição do evento Chef Visitante no sábado, dia 12/3, a partir da 20h30min. Com apenas 23 anos, Marcelo comanda com maestria seu bistrô Del Barbieri, uma surpresa absoluta em pleno centro de Porto Alegre. É ali que ele pratica sua "cozinha contemporânea com influências regionais e um toque de comfort food", como ele mesmo define no blog do bistrô.
Seus cardápios são de abrangência ilimitada e delícias múltiplas, colocando em cena ingredientes regionais de todo o Brasil - da picanha ao queijo coalho. A inovação se dá nas inusitadas apresentações e acompanhamentos dos pratos nos quais Marcelo agrega surpresa e talento com domínio precoce de técnicas clássicas da culinária internacional. Até o dia 12, o chef ainda define mais alguns pratos, mas desde já estão certas as presenças de ceviche de peixe branco com manga, risoto de beterraba com queijo de cabra e falso parmesão, filé com manteiga de curry e purê de beringela queimado e um trio de sobremesas estrelado por brulée de iogurte, negrinho de colher com cardamomo, ambrosia de maracujá com creme de baunilha. Um desbunde de criatividade que poderá ser comprovada em um único e imperdível jantar! As reservas são indispensáveis tanto para hóspedes quanto para visitantes. Reservas e informações: pousadadoengenho@ pousadadoengenho.com.br - ou (54) 3244.1270 www.pousadadoengenho.com.br
(Fonte: Nexo Comunicação)



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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
The Best of Art

A arte se valoriza com o passar do tempo. E isso não é diferente quando se trata de pinturas de mestres famosos. A maioria dos quadros mais desejados do mundo são propriedades de famosos museus, e a chance de algum deles ser vendido novamente é muito rara. Mas, em caso de venda por parte do museu, normalmente o preço será muito alto. E algumas destas imagens passaram pelo mercado nos últimos anos. (LEIA na íntegra)








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