Edição 484 | Ano III



Davos / Suiça
Megainvestidor alerta para risco de crise política na Europa
O multimilionário e investidor, George Soros, acredita que o empenho dos governos para preservar o euro pode gerar uma desintegração política da Europa. A declaração foi dada ontem a tarde, dia 27/1, no Fórum Econômico Mundial, em Davos. A posição segue o debate desta quinta feira, no encontro, sobre o futuro da moeda comum europeia. O presidente francês, Nikolas Sarkozy, afirmou em palestra do evento que a Europa iria fazer de tudo para defender o euro. O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, em Davos, seguiu o mesmo caminho ao descartar uma crise da moeda comum. "Há um compromisso político para preservar o euro, mas no longo prazo isso poderia causar um sofrimento tamanho nos países devedores que poderia gerar, em alguns anos, uma desintegração política da Europa", advertiu. Em entrevista à BBC durante sua participação em Davos, Soros mostrou pessimismo em relação ao euro e indicou que, se os dirigentes europeus querem manter vivo o projeto da moeda comum, terão de fazer algo mais, reconhecer que o problema existe e estabelecer mecanismos para enfrentá-lo. Apesar de apontar os riscos políticos no futuro, Soros mostrou otimismo em relação à crise atual da zona do euro, indicando que ela "está a caminho de ser solucionada". "Havia um elemento que faltava no euro, um elemento fiscal. Tinha-se um banco central, mas não havia um Tesouro comum. Esse Tesouro comum está se estabelecendo com o fundo de resgate, que vai se transformar em algo permanente e vai ser ampliado", diz (Agência EFE)

______________________________
INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Índice que reajusta aluguel acumula alta de 11,50% em 12 meses
A inflação mensurada pelo IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, teve variação de 0,79% em janeiro, ante alta de 0,69% em dezembro. No acumulado dos últimos doze meses, a variação registrada foi de 11,50%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Os dados foram divulgados hoje, dia 28/1, pela FGV - Fundação Getulio Vargas.
O IPA - Índice de Preços ao Produtor Amplo - apresentou taxa de variação de 0,76%. No mês anterior, a taxa foi de 0,63%. O índice relativo aos bens finais variou 0,08%, em janeiro. Em dezembro, este grupo de produtos mostrou variação de -0,46%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -9,09% para -1,14%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de bens finais (ex) registrou variação de 0,17%. Em dezembro, a taxa foi de 0,34%. O índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,78%. Em dezembro, a taxa foi de 0,83%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 1,18% para 0,90%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de bens intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,79%, ante 0,91%, em dezembro.
No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas variou 1,50%, em janeiro. Em dezembro, o índice registrou variação de 1,66%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: aves (8,02% para -2,36%), soja (em grão) (2,58% para 1,13%) e suínos (3,01% para -6,70%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: minério de ferro (-2,24% para 1,07%), laranja (-2,22% para 10,76%) e café (em grão) (5,08% para 9,30%).
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - apresentou variação de 1,08%, em janeiro. Em dezembro, a variação foi de 0,92%. Quatro dos sete grupos componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para educação, leitura e recreação (0,42% para 2,75%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o item cursos formais (0,00% para 4,64%). Também apresentaram avanços em suas taxas de variação os grupos: transportes (0,57% para 1,94%), despesas diversas (0,44% para 0,95%) e saúde e cuidados pessoais (0,48% para 0,53%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,26% para 3,89%), mensalidade para TV por assinatura (0,40% para 2,09%) e salão de beleza (0,76% para 0,86%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: vestuário (0,87% para 0,35%), alimentação (1,96% para 1,47%) e habitação (0,43% para 0,22%). Nestas classes de despesa, destacaram-se os itens: roupas (1,27% para 0,50%), carnes bovinas (6,32% para -0,58%) e aluguel residencial (1,03% para 0,26%), respectivamente.
O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - registrou, em janeiro, variação de 0,37%, abaixo do resultado de dezembro, de 0,59%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: materiais e equipamentos, de 0,09% para 0,22%, e serviços, de 0,25% para 1,21%. Já o índice relativo ao grupo mão de obra passou de 1,08%, no mês anterior, para 0,32%, nesta apuração.

Rio de Janeiro / RJ
Ipea prevê que inflação de 2011 deve superar meta oficial
O Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - prevê que a inflação deva apresentar leve desaceleração ao longo do ano, mas que não será suficiente para que o índice oficial encerre o ano no centro da meta. O centro da meta de inflação para 2011 é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Caso o prognóstico se confirme, este será o segundo ano que o índice oficial de inflação termina acima do centro da meta.
Em 2010, o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo - encerrou o ano com taxa de 5,9% (a maior alta desde 2004). Segundo Maria Andréia Lameiras, os serviços representam a principal pressão inflacionária para o ano. Em 2010, os custos dos serviços subiram 7,16%. Três fatores favorecem a manutenção de preços em alta: o custo associado à mudança, que leva em conta a confiança no profissional, os aumentos reais do salário mínimo e a demanda aquecida.
De outro lado, Lameiras afirma que é difícil prever o efeito de fatores climáticos sobre a safra. Ela afirma ainda que o crescimento menor de países emergentes pode contribuir para minimizar as pressões sobre os preços de alimentos. Com base nos dados do IPCA-15, a taxa acumulada em 12 meses, sem considerar tarifas, está em 5,86%.

_______________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia:

Hong Kong / China
Bolsas da Ásia recuam com realização de lucros
As Bolsas de Valores da Ásia fecharam em baixa hoje, dia 28/1, em uma ampla rodada de realização de lucros que inverteu os ganhos desta semana. Enquanto isso, um corte de recomendação do Japão por agência de classificação de risco deu motivo para investidores venderem papéis de empresas do país.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico, exceto Japão, exibia queda de 0,56% às 7h53 (horário de Brasília), a 476,19 pontos.
- A Bolsa de Tóquio fechou em queda de 1,13%, a 10.360 pontos, em meio a preocupações sobre custos de empréstimo maior para companhias financeiras, depois que a Standard & Poor's reduziu a nota de crédito do Japão em um ponto.
- Em Xangai, houve alta de 0,13%, a 2.752 pontos.
- A Bolsa de Seul teve desvalorização de 0,34%.
- Já a Bolsa de Hong Kong registrou perda de 0,68%.
- A Bolsa de Taiwan subiu 0,47%.
- A Bolsa de Cingapura apurou valorização de 0,31%.
- A Bolsa de Sydney caiu 0,65%.
Análise - Dados que serão divulgados ainda nesta sexta-feira devem mostrar que a economia dos Estados Unidos ganhou velocidade no quarto trimestre, com a maior alta no gasto do consumidor em quatro anos oferecendo o mais claro sinal até agora de que uma recuperação sustentável está a caminho. Na semana passada, as ações na Ásia caíram mais de 6%, na maior baixa percentual em quase dois meses, depois que investidores se afastaram de mercados como Índia e Indonésia em meio a preocupações de que a inflação possa estar saindo de controle. "Tivemos fluxos de bilhões de dólares em muito pouco tempo e há pressão para mais vendas depois de alguns ganhos desta semana", afirmou Markus Rosgen, diretor de estratégia no Citigroup. "Com o Ano Novo chinês chegando, algumas pessoas estão preocupadas com liquidez dos mercados também", acrescentou Rosgen, referindo-se ao feriado do Ano Novo Lunar na próxima semana.

HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta sexta-feira em baixa de 0,33%, aos 5.945,32 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu a sessão desta sexta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 97,92, US$ 0,53 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta sexta-feira em queda de 0,04%, aos 7.152 pontos.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, retrocedia 0,16% na abertura da sessão desta sexta-feira, aos 22.275,66 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share cedia 0,15%, aos 22.883,69 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta sexta-feira em queda de 0,14%, aos 10.811 pontos.
- Paris / França - O índice principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta sexta-feira em queda de 0,4%, aos 4.043,31 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,96%, no menor nível do ano
A aversão ao risco ainda deu o tom dos negócios na Bovespa no pregão de ontem, dia 27/1. O mercado brasileiro que tem se destacado nos últimos dias pelo "descolamento" com sua referência principal: a Bolsa de Nova Iorque. A agenda econômica foi bastante carregada, com vários indicadores nos EUA. Os vários balanços corporativos (dos EUA) divulgados hoje mostraram empresas superando as expectativas para os lucros, porém por uma margem bem estreita. No front doméstico, permanece as preocupações com a alta do preços, e a perspectiva de juros ainda mais altos para combater essa inflação.
- O índice Ibovespa, o principal "termômetro" dos negócios da Bolsa paulista, desvalorizou 0,96% no fechamento, aos 68.050 pontos, o menor nível deste ano.
- O giro financeiro foi de R$ 6,43 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,679, em um avanço de 0,47%.
- A taxa de risco-país marca 173 pontos, número 6,79% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - No caso da Bolsa brasileira, os investidores mostram desconforto com a possibilidade de que o governo tome mais providências para conter a alta dos preços. "A ata do Copom deu a entender que o governo deve apertar ainda mais o combate à inflação, inclusive, subindo ainda mais os juros. Não por acaso, hoje algumas das ações que mais caíram foram das construtoras, que vão sentir mais essas medidas", comenta José Antônio Mattos, da mesa de operações da corretora Amaril Franklin. As ações ordinárias da Cyrella cederam 3,26% no pregão, enquanto os papéis da Rossi Residencial perderam 2,92%. O setor bancário, já bastante castigado na semana passada, também não passou incólume hoje: os ativos do grupo Santander Brasil caíram 0,40%.
Análise 2 - O IBGE apontou uma taxa de desemprego de 5,3% em dezembro, a menor taxa desde o início da série histórica (2002). Na média anual, a taxa ficou em 6,7%, também na mais baixa variação da pesquisa do instituto. O Banco Central mostrou preocupação com as pressões inflacionárias para este ano, ressaltando que 'o conjunto de informações disponíveis sugere que a aceleração de preços observada em 2010, processo liderado pelos preços livres, pode mostrar alguma persistência, em parte porque a inflação dos serviços segue em patamar elevado'. A avaliação faz parte da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), relativa à reunião da semana passada, quando a taxa básica de juros do país foi ajustada de 10,75% ao ano para 11,25%.
EMPRESAS - A Procter & Gamble, maior fabricante mundial de bens de consumo, anunciou um lucro líquido de US$ 3,33 bilhões para o exercício de 2010, ou US$ 1,11 por ação, ante US$ 4,66 bilhões, ou US$ 1,49 por ação, no ano passado. Economistas do setor financeiro projetavam um ganho de US$ 1,10 por ação.
- A Time Warner, revelou um lucro líquido de US$ 392 milhões, ou US$ 1,09 por ação, para o quarto trimestre. Um ano antes, a companhia havia registrado um ganho de US$ 322 milhões, ou US$ 0,91 por ação. Analistas de Wall Street estimavam um lucro de US$ 1,01 por ação.
- Já a Colgate-Palmolive (produtos de higiene pessoal) comunicou que seu lucro líquido atingiu US$ 624 milhões no último trimestre do ano passado, ou US$ 1,24 por ação, abaixo dos US$ 631 milhões, ou US$ 1,21 por ação, apurados no exercício de 2009, nos últimos três meses. Economistas do setor financeiro previam um ganho de US$ 1,23 por ação para o período.

Nova Iorque / EUA
Balanços de tecnologia amparam alta nas Bolsas dos EUA
Os fortes balanços corporativos divulgados no pregão de ontem, dia 27/1, levaram Wall Street a fechar a sessão na máxima de 29 meses pelo segundo dia seguido, mas uma nova onda de valorização pode ser mais difícil. Os índices Dow Jones e S&P 500 tiveram dificuldades para superar níveis técnicos - de 12 mil pontos para o primeiro e de 1.300 para o segundo -, mas investidores vêem mais ganhos para a empresas que conseguirem resultados trimestrais melhores que o esperado.
- No fechamento de ontem, o Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,04%, para 11.989 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,58%, para 2.755 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,22%, para 1.299 pontos.
Análise - A Microsoft registrou uma leve queda em seu lucro trimestral, mas ainda assim suas ações chegaram a subir até 2% após a divulgação antecipada dos resultados, com o pregão regular ainda aberto. A gigante de tecnologia ajudou o setor de tecnologia a se destacar ante o desempenho de outras áreas no mercado acionário. Os papéis da gigante de software fecharam a sessão com alta de 0,3%, a US$ 28,87. Outras ações de tecnologia, como as do Netflix e da Qualcomm, ajudaram a amparar o índice Nasdaq, mas resultados mais fracos que o esperado divulgados pelas blue chips AT&T e Procter & Gamble seguraram a alta do índice Dow.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com ajuda de bancos
As principais ações europeias subiram nos pregões de ontem, dia 27/1, uma vez que a temporada de divulgação de balanços dos EUA ajudou a melhorar a confiança entre investidores e as ações do banco espanhol Santander avançaram antes da divulgação dos resultados na semana que vem.
- O FTSEurofirst 300, índice que reúne as principais ações da Europa, teve alta de 0,16% e fechou em 1.154,58 pontos, depois de ter caído para 1.150,12 pontos na mínima da sessão.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,07%, a 5.965 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,4%, para 7.155 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,26%, para 4.059 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 1,38%, a 22.311 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 1,48%, para 10.828 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 0,16%, para 7.742 pontos.
Análise - Entre os bancos com ganhos, Banco Santander, Intesa SanPaolo e Societe Generale subiram entre 3,3% e 4,9%. "O mercado está se adaptando bem, embora alguns dos dados tenham tido variações", disse Bill Dinning, presidente de estratégia na Aegon Asset Management, em Edimburgo. "A temporada de balanços corporativos tem sido muito boa. Mas há muita complacência --os investidores começaram o ano com uma visão positiva das tendências depois de terem um dezembro bom. O pano de fundo macroeconômico pode ser uma causa de preocupações - ainda há uma certa fragilidade, que vai desafiar a visão benigna", completou. Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA cresceram mais que o esperado na semana passada, uma vez que as condições climáticas ruins em algumas partes do país mantiveram os trabalhadores em casa e adiaram os processamentos de pedidos.


____________
INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Dona da Kasinski investe em nova fábrica
A CR Zongshen, que em 2009 comprou a brasileira Kasinski, está construindo em Manaus um centro industrial que vai abrigar, além de uma nova fábrica, com capacidade para 180 mil motocicletas ao ano, um grupo de fornecedores para operar em sistema modular. Três empresas da China já confirmaram unidades para produzir chassis, assentos e peças plásticas. Fabricantes de outras peças estão em negociação.
O grupo espera, com isso, adquirir localmente 45% das peças usadas na produção. Hoje, compra no máximo 20% de empresas instaladas no País e o restante traz principalmente da China, onde a Zongshen produz 2 milhões de motos anualmente. "Vamos adotar no Brasil o mesmo sistema de clusters usado na China, com fabricantes de componentes instalados ao lado da fábrica", diz Claudio Rosa Junior, presidente da CR Zongshen. O engenheiro brasileiro Rosa Junior, dono da CR Motors, e a chinesa Zongshen têm parceria de 50% cada na CR Zongshen, que se instalou em Manaus após comprar a empresa do empresário Abraham Kasinsky. O grupo manteve a marca nas motos e na fachada das concessionárias.
O centro industrial ficará pronto em 2013. Está sendo erguido em área própria, para onde a linha atual de montagem, que funciona em prédio alugado, será transferida. Outra fábrica será inaugurada no segundo semestre em Sapucaia (RJ) e concentrará a produção de motos e bicicletas elétricas. A unidade se chamará ePower e terá capacidade para 20 mil veículos ao ano. "Vamos produzir três modelos de motos elétricas e dois de bicicletas", informa Rosa Junior.
Até agora, a CR Zongshen investiu US$ 80 milhões (R$ 130 milhões), montante modesto para as ambições do grupo, que este ano quer vender 70 mil veículos no atacado (para as lojas), ante 23,7 mil em 2009. Rosa Junior diz que mais R$ 50 milhões serão gastos este ano em marketing. Pelos dados de registro de licenciamentos, usados para medir as vendas ao consumidor, a Kasinski encerrou 2010 com 14.435 unidades, quase 70% a mais que no ano anterior.
A Honda, líder do mercado com 77% de participação nas vendas, cresceu 19% (1,39 milhão de unidades). A Yamaha teve aumento de 11,3% (217 mil), enquanto a Suzuki teve queda de 32,7% (55,7 mil), a Dafra caiu 23,6% (49,9 mil) e a Sundown, 58% (16,2 mil), segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave). O mercado total consumiu 1,8 milhão de motos, 12% a mais que em 2009. A projeção para este ano é de 2 milhões de motos.
Rosa Junior afirma que os chineses estão interessados em ampliar negócios no Brasil. "O objetivo é transformar o País em base exportadora para as Américas". A unidade local deverá abastecer países da América do Sul que hoje importam da China. Para dar suporte ao mercado interno, os bancos chineses estão dispostos a criar mecanismos de financiamento ao consumidor "com dinheiro da China", diz. A Kasinski tem 12 modelos à venda, sendo sete chineses, com até 250 cm³, da Zongshen, e cinco modelos mais potentes, da coreana Hyosung. O carro chefe da marca deve ser a Comet 150, lançada em dezembro. Custa R$ 5.790 e tem três anos de garantia. No primeiro ano, o consumidor também tem direito a seguro contra roubo e assistência 24 horas da Porto Seguro.
Eletricidade. A Kasinski também já tem à venda uma moto elétrica, a Prima 2000, que custa R$ 5.290. O modelo pode ser abastecido na tomada comum. Uma carga completa leva de quatro a cinco horas e garante autonomia de 50 km. Pelos cálculos da empresa, a carga completa custa R$ 1,10. Para percorrer o mesmo trajeto com gasolina o consumidor gasta R$ 6. A bateria dura um ano e uma nova custa R$ 600. Rosa Junior admite que o Brasil precisa desenvolver infraestrutura para veículos elétricos. "Somos os precursores e pagamos um preço por isso." A CR Zongshen trouxe da China uma pequena central de abastecimento que armazena energia solar e pode carregar três motos simultaneamente. A ideia é instalar algumas centrais em concessionárias e postos de combustível, em parceria com companhias energéticas. (Agência Estado)


Chicago / EUA
Lucro da Caterpillar avança no 4º trimestre
A Caterpillar apresentou ontem, dia 27/1, lucro trimestral melhor que o esperado pelo mercado, favorecido principalmente por fortes vendas de máquinas e motores na Ásia e América Latina. A companhia também antecipou que deve registrar lucro em 2011 "perto de us$ 6 por ação", acima do consenso de mercado de US$ 5,86, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Para o último trimestre de 2010, a Caterpillar apurou lucro líquido de US$ 968 milhões, ou US$ 1,47 por ação, superior aos US$ 232 milhões, ou US$ 0,36 por papel, um ano antes. As vendas da empresa cresceram 62%, para US$ 12,8 bilhões. (Agência Reuters)


________________
AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Consumo per capita de carnes dá salto de 17,5% em dez anos
O brasileiro consumiu, em 2010, 94 quilos de carne - considerando a bovina, a suína e a de frango -, um crescimento de 17,5% em relação ao consumo per capita de 80 kg em 2001. A constatação é de estudo da consultoria Informa Economics FNP. Por ano, a taxa média de crescimento foi de 1,6% para todas as carnes. As aves lideram essa expansão. Entre 2001 e 2010, a carne de frango ultrapassou a bovina como a mais consumida no país, passando de 31 kg por habitante/ano para 44,7 kg no ano passado, um aumento de 44%. Já o consumo de carne bovina permaneceu estável em relação a 2001, em 35 kg por habitante por ano. Mas teve uma significativa recuperação ante 2009, quando ficou em 32 kg. Apesar de recentemente ganhar espaço na mesa do brasileiro, o crescimento do consumo per capita de carne suína é modesto em dez anos, de 2,8%. No ano passado, ficou em 14,8 kg por habitante por ano. Em relação a outros países em desenvolvimento, a alimentação do brasileiro é muito superior do ponto de vista de proteína animal. A FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - estima que só em 2030 o consumo per capita das três proteínas nesses países atingirá 37 kg - no Brasil, já são 94 kg. Segundo o autor do estudo da Informa Economics FNP, o economista José Vicente Ferraz, essa evolução no país reflete o aumento da renda média da população. E, diante do potencial do mercado interno, Ferraz diz que há dúvidas se o Brasil será capaz de suprir a demanda de países que entram na trajetória de aumento do consumo, como China e Índia. (Agência Folha)

Da redação – Brasília/DF e São Paulo/SP
A nova política agrícola brasileira
A reformulação da política agrícola no País, por meio da parceria entre governo e iniciativa privada, foi tema de reunião entre o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e a presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -, Kátia Abreu, no dia 25/1, em Brasília. "Essa medida faz parte do nosso processo de modernização do ministério, que também envolve um seguro rural mais abrangente, ligado não apenas às questões climáticas, como mercadológicas", afirmou Rossi. Para resolver essa questão, o diálogo com o setor privado é considerado fundamental. "Ouvir os produtores e suas reivindicações é importante para darmos uma resposta mais rápida e adequada às demandas dos produtores e da sociedade", disse. Além da reformulação da política agrícola, Rossi enfatizou a importância do trabalho conjunto para o desenvolvimento de políticas para o setor. Entre as mudanças, a forma de atuação do ministério, a relação com os produtores rurais e o desenvolvimento de programas de interesse da agricultura nacional. Rossi lembrou aos técnicos as prioridades de sua gestão para os próximos quatro anos. Ele disse que o governo pretende criar um sistema de financiamento específico para a pecuária e simplificar os processos de registros dos produtos agrícolas. Durante a reunião, Kátia Abreu apresentou ao ministro o andamento do Projeto Biomas, desenvolvido em parceria com a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura.

Washington / EUA
Lucro da Potash sobe mais de 100% com demanda forte e preços altos
O lucro da companhia canadense Potash Corp of Saskatchewan, maior produtora mundial de fertilizantes de potássio, mais do que dobrou no quarto trimestre de 2010. A empresa registrou aumento de 65% nas vendas e quase triplicou as margens brutas. Os principais estímulos para o resultado foram a crescente demanda por fertilizantes e a alta dos preços na agricultura. O consumo de alimentos se fortaleceu em países como a China, enquanto a oferta global é apertada, beneficiando a indústria de fertilizantes.
A Potash lucrou US$ 482 milhões no quarto trimestre, ou US$ 1,61 por ação, mais do que os US$ 239 milhões, ou 79 cents por ação, obtidos no mesmo período do ano anterior. As despesas com aquisições de outras empresas reduziram o lucro no último trimestre em 16 cents por ação. A Potash previa lucrar de US$ 1,42 a US$ 1,66, enquanto analistas consultados pela Thomson Reuters estimavam, em média, lucro de US$ 1,65 por ação. As vendas saltaram de US$ 1,10 bilhão para US$ 1,81 bilhão no trimestre, superando amplamente a expectativa dos analistas, que estimavam US$ 1,63 bilhão.
A margem bruta da Potash no período totalizou US$ 763 milhões, ante US$ 272,7 milhões um ano antes, diante da forte demanda e do aumento de preços dos nutrientes de potássio, fosfato e nitrogênio. "Nossa indústria passou por um importante ponto de inflexão no terceiro trimestre e, conforme os produtores do mundo se tornaram mais ativos na fertilização do solo, demonstramos nossa habilidade para atendê-los num ambiente de mercado fortalecido", afirmou o presidente e executivo-chefe da Potash, Bill Doyle, em nota à imprensa.
As ações da Potash vêm subindo desde que a mineradora anglo-australiana BHP Billiton tentou comprá-la, em novembro, quando o governo canadense barrou a oferta hostil de US$ 38,6 bilhões. Ontem, as ações da Potash fecharam a US$ 168,62 na bolsa de Nova York (Nyse), em alta de 3,5%, bastante acima dos US$ 130 oferecidos pela BHP naquela ocasião. Em 18 de janeiro, as ações da Potash alcançaram a máxima em 52 semanas de US$ 174,31, diante da forte demanda global e da alta dos preços de fertilizantes. Há pouco, operavam a US$ 171,41, com elevação de 1,65%. Na noite de ontem, a Potash anunciou planos de mais do que dobrar os dividendos trimestrais e instituir um desdobramento de ações na razão de três para uma atualmente existente, pagável por meio de dividendos.
Perspectivas para 2011 - A Potash prevê que a demanda por fertilizantes continuará forte e elevou sua previsão de lucro para algo entre US$ 8,40 e US$ 9,60 por ação, antes do desdobramento. Em sua avaliação anterior, projetava lucro de US$ 8,0 a US$ 8,75 por ação em 2011. Analistas consultados pela Thomson Reuters estimam o lucro da Potash em US$ 8,90 no ano. No primeiro trimestre de 2011, a companhia espera lucrar de US$ 2,10 a US$ 2,70 por ação, pré-desdobramento, ou de 70 a 90 cents por ação depois que o desdobramento de ações de três para uma entrar em vigor. A margem bruta da canadense é estimada entre US$ 2,5 bilhões e US$ 2,8 bilhões em 2011, com exportações recorde de potássio somando de 9,5 a 10 milhões de toneladas. A meta para as despesas de capital da Potash em 2011 atualmente é de US$ 2 bilhões, sendo US$ 1,4 bilhão destinados aos projetos de expansão já em andamento. (Agência Dow Jones)


______________________
SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Brasília / DF
Espetinhos Mimi se aproxima de 50 pontos de venda no Brasil
A Espetinhos Mimi, maior empresa de churrasco do Brasil, ampliou sua presença em todo o país na virada do ano, chegando ao Nordeste, a Goiás e Minas Gerais por meio de novas franquias. Com isso, a empresa chegou a 49 pontos de venda, entre em operação e em implantação, sendo que 18 unidades tiveram o contrato assinado em 2010. Os modelos de franquia da empresa são Mimi Carrinho, Mimi Quiosque, Mimi Express Shopping, Empório Mimi e Mimi Grill. Cada um desses modelos tem características próprias e o investidor deve aplicar de R$ 21 mil a R$ 250 mil, dependendo do modelo e da metragem do estabelecimento. O Mimi Carrinho é destinado a comercializar assados Mimi e bebidas Ambev, ideal para locais de aglomeração. Já o Mimi Quiosque é para aeroportos, terminais rodoviários e galerias. O Mimi Express oferece pratos rápidos e tem sido o favorito para as áreas de alimentação de shopping centers. O Empório Mimi possui mais de 800 itens para festa e churrasco (bebidas nacionais e importadas, cortes diferenciados de carnes, espetinhos, petiscos, molhos, temperos e etc), opera com delivery de carnes congeladas e realiza festas. O Mimi Grill, a opção mais completa da rede de franquia, realiza festas, possui cardápio variado (espetinhos assados, lanches, porções, pratos combinados etc), além da venda de congelados e acessórios para churrasco.

Da redação – São Paulo / SP
Brasil embala expansão global da Tupperware
É a aposta em uma fórmula antiga — de promover reuniões para vender seus produtos — que tem sustentado há 35 anos o crescimento da americana Tupperware no Brasil. Isso permitiu que, em 2010, a subsidiária apresentasse crescimento bem superior à média global da companhia. A expectativa para os resultados a serem divulgados na próxima semana é que 2010 tenha fechado com cerca de 7% de aumento nas vendas globais enquanto no Brasil a alta deve ficar acima de 40%. A perspectiva é que essa trajetória de crescimento se mantenha ao menos para os próximos cinco anos no Brasil, segundo a diretora-geral da Tupperware Brasil, Paola Kiwi. Mantendo a atenção nas tais reuniões residenciais e com novos produtos mais sofisticados, a subsidiária brasileira pretende galgar posições no ranking dos países com as melhores vendas da empresa. Houve um período em que essas reuniões foram deixadas um pouco de lado no Brasil para que as vendas por catálogo ganhassem o foco central. O Brasil cresce em expressão dentro da companhia, que está presente em mais de cem países. E os bons resultados brasileiros do ano passado repetem o desempenho positivo que já havia sido registrado em 2009, ano no qual, enquanto as vendas globais cresceram 16%, no país elas avançaram em 40%. Em 2009, a fabricante de embalagens plásticas obteve faturamento global de US$ 2,1 bilhões. Há anos a marca traz consigo a meta da maioria das empresas voltadas ao consumidor final: fazer com que sua marca se torne sinônimo da categoria. No Brasil, o segmento de venda direta, incluindo cosméticos e cuidados para o lar, movimentam aproximadamente R$ 21,8 bilhões. Desse total, os potes de plásticos, de grife ou não, respondem por uma fatia de cerca de 20%. (Fonte: Brasil Econômico)

Da redação – São Paulo / SP
Embelleze volta atenções para cidades pequenas
O Instituto Embelleze, rede de cursos profissionalizantes da área de beleza, busca no interior do país parceiros para seu novo conceito de franquia, um modelo customizado direcionado a cidades com até 100 mil habitantes. O projeto para instalação de uma franquia em municípios menores prevê baixo investimento para que o negócio se torne viável e gera uma expectativa de retorno entre 18 e 24 meses.

Da redação – São Paulo / SP
Vendas de material de construção fecham 2010 com alta de 10,6%
De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), as vendas do setor tiveram em 2010 um crescimento de 10,6% na comparação anual, para R$ 49,8 bilhões. Em dezembro, a variação foi de 2,5% em relação ao mesmo período de 2009. Para 2011, a Anamaco projeta um crescimento de 11% nas vendas, muito acima da expectativa de avanço de 4,5% do PIB.

Nova Iorque / EUA
Starbucks lucra 44% mais no trimestre
A rede americana de cafeterias Starbucks disse que seu lucro líquido teve no primeiro trimestre do ano fiscal (três meses fechados em 02/01) um aumento de 44% na comparação anual, para US$ 346,6 milhões (US$ 0,45 por ação). As vendas cresceram 8% no período, para US$ 3 bilhões, e ficou acima das expectativas do mercado financeiro, de US$ 2,93 bilhões e lucro de US$ 0,39 por ação. (Agência EFE)

Da redação – Paris / França
Hennes & Mauritz tem queda nos lucros no trimestre
A rede sueca de vestuário Hennes & Mauritz (H&M) registrou uma queda de 10,13% em seus lucros brutos no quarto trimestre do ano fiscal, para 7,18 bilhões de coroas (US$ 1,1 bilhão). O resultado ficou muito abaixo da expectativa do mercado financeiro, de um crescimento de 2,2% nos resultados.

_______________________
COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Chile lidera alta na compra de produtos brasileiros na região
O Chile é o país sul-americano que mais aumentou a importação de produtos brasileiros em 2010. No ano passado, as exportações do Brasil para o Chile registraram US$ 4,3 bilhões, o que significa crescimento de 60,3% sobre 2009. O país passou a Venezuela e voltou a ocupar a segunda posição entre as nações que mais importam produtos brasileiros na América do Sul, atrás apenas da Argentina. O valor, porém, ainda é inferior ao movimentado antes da crise econômica. Em 2008, os produtos vendidos do Brasil para o Chile representavam US$ 4,8 bilhões. "Além das boas relações bilaterais, o aumento está ligado ao terremoto que atingiu o país em fevereiro passado", diz o diretor da ProChile no Brasil, Andrés Prado. Muitos projetos de reconstrução do Chile foram tocados por construtoras brasileiras, segundo Prado. A A-port, do grupo Camargo Corrêa, administra hoje três aeroportos no país. Em 2010, o produto brasileiro que apresentou maior aumento nas exportações para o Chile foi o frango congelado, com 645% ante 2009. Apesar de ser produtor, há crescente importação de carnes de frango e porco no Chile, diz o gerente-geral da Marfrig no país, Mariano Pabón. As importações brasileiras do país vizinho totalizaram US$ 4,1 bilhões no ano passado, o que representa alta de 53% sobre 2009. "Com os acordos comerciais, 99,9% do que o Chile manda para o Brasil entra com tarifa zero", de acordo com Prado.

________________________
TI, WEB & e-COMMERCE


Seattle / EUA
Lucro da Microsoft cai com estagnação na venda de PCs
O lucro trimestral da Microsoft teve uma variação ligeiramente negativa, já que as vendas de computadores pessoais ficaram abaixo do esperado e o iPad da Apple começou a canibalizar as vendas dos PCs, mercado mais importante da Microsoft. A fabricante, cujos software rodam em mais de 90% dos computadores do mundo, divulgou ontem, dia 27/1, um lucro líquido no segundo trimestre fiscal de US$ 6,63 bilhões, ou US$ 0,77 por ação, contra US$ 6,66 bilhões, ou US$ 0,74 por ação, um ano antes. O lucro por ação foi mais alto no último trimestre na comparação anual por causa da redução no número de ações em circulação no mercado. O lucro de um ano atrás foi ampliado por uma receita extraordinária devido ao lançamento do sistema operacional Windows 7, que teve ótimas vendas. A expectativa de Wall Street era de lucro de US$ 0,68 por ação no segundo trimestre fiscal, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. As vendas subiram 5%, para US$ 19,95 bilhões, graças principalmente ao Kinect, sistema para jogar videogame sem usar controle, superando a média das estimativas dos analistas de US$ 19,15 bilhões. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Lucro trimestral da Symantec supera estimativas de Wall Street
A produtora de software de segurança Symantec apresentou na noite de quarta-feira lucro trimestral acima do esperado, além de ter aprovado um programa de recompra de ações da ordem de US$ 1 bilhão. A maior produtora mundial de programas anti-vírus atribuiu os resultados no período ao forte desempenho nos segmentos de consumo, backup e prevenção a perda de dados. O lucro líquido da companhia para o trimestre encerrado em dezembro foi de US$ 132 milhões, ou US$ 0,17 por ação, bem abaixo dos US$ 301 milhões, ou US$ 0,37 por papel, apurados um ano antes. Excluindo itens extraordinários, a Symantec teve lucro de US$ 0,35 por ação, acima da média das previsões de analistas, que era de US$ 0,33, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. A receita da empresa cresceu 4%, para US$ 1,6 bilhão, comparada a estimativa do mercado de US$ 1,58 bilhão. Para o atual trimestre, a Symantec prevê que o lucro, excluindo eventos não recorrentes, fique entre US$ 0,35 e US$ 0,36 por papel, com receita de US$ 1,59 bilhão a US$ 1,61 bilhão. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Amazon amplia lucro em 8% no trimestre para US$ 416 milhões
A Amazon.com obteve lucro líquido US$ 416 milhões, ou US$ 0,91 por ação, no quarto trimestre de 2010, um aumento de 8% frente aos US$ 384 milhões, ou US$ 0,85 por ação apurados no mesmo período de 2009. As vendas da maior varejista do mundo na internet cresceram 36% no trimestre, para US$ 12,948 bilhões. Se descontados os efeitos negativos da taxa de câmbio, no montante de US$ 139 milhões, a receita teria crescido 37%. O ganho operacional alcançou US$ 474 milhões, levemente abaixo dos US$ 476 milhões registrados um ano antes. Nessa linha do balanço, o impacto negativo do câmbio no trimestre foi de US$ 18 milhões. O presidente e fundador da Amazon, Jeff Bezos, destacou em nota que foi a primeira vez que sua companhia superou a marca de US$ 10 bilhões de receita trimestral. No acumulado de 2010, o lucro líquido cresceu 28%, para US$ 1,152 bilhão (US$ 2,53 por ação). As vendas saltaram 40%, para US$ 34,204 bilhões. O efeito negativo do câmbio na receita foi de US$ 86 milhões no período. Para o primeiro trimestre de 2011, a expectativa da Amazon é obter um faturamento entre US$ 9,1 bilhões e US$ 9,9 bilhões, o que corresponde a um crescimento entre 28% e 39% frente ao mesmo período de 2010. Já o lucro operacional deve ficar entre US$ 260 milhões e US$ 385 milhões, ou seja, entre 34% e 2% inferior ao apurado no início do ano passado.


__________
TELECOM


Brasília / SP
Anatel aprova compra da GVT pela Vivendi
A diretoria da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - aprovou nesta quinta-feira a compra da operadora de telefonia e banda larga GVT pela francesa Vivendi. A agência reguladora não estabeleceu nenhum condicionante às duas empresas, já que o grupo estrangeiro não dispõe, direta ou indiretamente, de licenças ou outorga para a prestação de serviços de telecomunicações no Brasil. Agora, a operação segue para o Cade - Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência -, que analisará a aquisição do ponto de vista comercial. A proposta de compra da GVT pela Vivendi ocorreu em setembro de 2009. A GVT atua em 100 cidades no país, e anunciou recentemente que vai investir R$ 1,73 bilhão em 2011 para iniciar atividades nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. (Agência Brasil)

Londres / Inglaterra
Facebook nega rumor de que lançará smartphone com a HTC
O Facebook não tem planos de lançar smartphones com sua marca em parceria com a fabricante taiuanesa HTC, afirmou a empresa esta quinta-feira, após rumores de que ela lançaria um aparelho oficial no mês que vem. "Esse é só mais um exemplo de uma fabricante que usou nossas APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) abertas e as integrou a seu hardware de uma forma interessante", afirmou Dan Rose, chefe de desenvolvimento corporativo do Facebook. O jornal financeiro londrino City A.M. havia anunciado que a HTC revelaria dois novos aparelhos com a marca do Facebook no Mobile World Congress, evento que acontecerá no próximo mês em Barcelona. A história teve grande repercussão em outros veículos da mídia. "Os boatos de que haverá algo de especial nesse aparelho da HTC foram muito exagerados", disse Rose a jornalistas em um evento da empresa em Londres. Ao ser questionado se o aparelho iria ter a marca do Facebook, ele respondeu: "Não". Os aparelhos móveis estão direcionando cada vez mais tráfico para o site do Facebook. A empresa afirma que 250 milhões de usuários acessam a rede social por dispositivos móveis ao mês. A HTC foi a fabricante do primeiro aparelho com a marca do Google, o Nexus One. (Agência Reuters)


_____________________
MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierres Sorteaux, correspondente)
Capacete Belvedere Magny-Cours, por Les Ateliers Ruby
Inspirado por Steve McQueen, por ficção científica e pela grande tradição do luxo francês, Jerome Coste criou Ruby, um capacete exclusivo para garantir o visual e a segurança daqueles que andam de motocicleta. (LEIA na íntegra)






--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados