Edição 380 | Ano II

São Paulo / SP
Espanhola Crusoe Foods chega ao mercado brasileiro com investimento de US$ 26 milhões
A companhia de pescados em conserva Crusoe Foods, do grupo espanhol Jealsa-Rianxeira, anunciou ontem, dia 11/8, sua entrada no mercado brasileiro com um investimento inicial de US$ 26 milhões até 2011 e previsão de faturamento anual de US$ 28 milhões. Em entrevista coletiva concedida em São Paulo, o diretor-geral da Crusoe Foods, Sidnei Rosa, afirmou que o mercado brasileiro representa uma grande "oportunidade" porque está "carente de produtos em conserva". Segundo Rosa, o segmento de pescados em conserva no Brasil tem faturamento total de R$ 1 bilhão (US$ 582 milhões) e é atualmente controlado por duas marcas que concentram 60% do mercado: Gomes da Costa, do grupo espanhol Calvo, e Coqueiro. Rosa explicou que o consumo de pescado no Brasil é de apenas 6,8 quilos por pessoa ao ano e acrescentou que é preciso distribuição, oferta e conhecimento do produto para demonstrar que, em questão de preços, "é extremamente competitivo" em relação à carne. De acordo com o executivo, para abastecer o mercado local, a companhia já dispõe de uma fábrica a cerca de 300 quilômetros de Porto Alegre na qual investirá um milhão de euros em equipamentos e estuda a abertura de uma nova unidade produtiva em um lugar ainda indefinido. A Crusoe Foods espera começar a exportar para países do Mercosul a partir da fábrica de Porto Alegre dentro de um ano, segundo uma nota da companhia. A empresa pretende alcançar 5% do mercado em 2011. Da gama de 80 produtos da Jealsa-Rianxeira, a Crusoe Foods venderá no Brasil inicialmente mexilhões, sardinhas, atum e derivados. A Crusoe Foods também lançará no mercado brasileiro a linha de complementos para saladas da Fresh Gourmet, parceira da Jealsa-Rianxeira nos EUA. Segundo Rosa, a companhia vai se concentrar em 'ações dentro do ponto de venda', como degustações, e prevê lançar anúncios em meios de comunicação no segundo semestre de 2011. O grupo Jealsa-Rianxeira, uma holding formada por 24 empresas de diferentes setores, teve em 2009 uma produção de 30 mil toneladas de produtos relacionados à pesca e faturou 381 milhões de euros. (Agência EFE)

Rio de Janeiro / RJ
Estaleiro do Pará prepara investimento de R$ 25 milhões em São Paulo
O estaleiro Rio Maguari, de Belém, está próximo de construir nova unidade em Araçatuba, a 527 quilômetros de São Paulo. O investimento previsto é de R$ 25 milhões. O projeto vai sair do papel caso seja confirmada a escolha do Rio Maguari para fazer 20 empurradores e 80 barcaças para a Transpetro, braço de logística da Petrobras. O consórcio liderado pelo estaleiro paraense apresentou proposta de US$ 240 milhões para fazer os barcos, a mais baixa entre as seis candidatas. A Transpetro ainda deve fazer nova negociação, mas a tendência é que o Rio Maguari seja confirmado. Caso o contrato seja firmado, o estaleiro em Araçatuba estará pronto em oito meses, garantiu o diretor do Rio Maguari, Fábio Vasconcellos. A encomenda da estatal será voltada para o transporte de álcool da Petrobras na hidrovia Tietê-Paraná. A construção dos barcos da Transpetro ocuparia 80% da capacidade do estaleiro. "Há uma boa demanda naquela região, mas a construção do estaleiro está relacionada à vitória na licitação da Transpetro. Futuramente, há perspectiva de expansão desse programa de barcos, e a própria manutenção dos que já existem. Ao mesmo tempo, deve aumentar o transporte, por parte de diferentes empresas, de álcool e soja", afirmou Vasconcellos, que participou da abertura da Navalshore, no Rio. O Rio Maguari tem como vantagem competitiva, ressaltou, a capacidade de processar aço em sua instalação, em Belém. Lá, são até 2,5 mil toneladas cortadas a cada mês. A mesma configuração seria aplicada em Araçatuba, onde poderia ser processadas 800 toneladas/mês. Os planos do Rio Maguari incluem ainda expansão da unidade em Belém. A modernização, que requer investimentos de US$ 30 milhões, permitirá que sejam feitos barcos de apoio à produção da Petrobras. Atualmente, são construídos por lá comboios fluviais para empresas como a Vale a a Maggi, além de embarcações que circulam pela região Norte. "A distância dos pontos de produção da petróleo não é um impeditivo, já que grande parte do material que usado é importado", observou Vasconcellos. (Agência Estado)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Cenário global derruba bolsas da Ásia
A queda em Wall Street e a piora nas perspectivas econômicas mundiais fizeram os mercados asiáticos fecharem em baixa nesta quinta-feira. A Bolsa de Bangcoc esteve fechada devido a um feriado
- A Bolsa de Tóquio fechou em queda, com o índice Nikkei 225 recuando para uma mínima de 13 meses depois que a persistente valorização do iene e as preocupações com a desaceleração da economia global prejudicaram ações sensíveis ao câmbio, como Sony e Advantest. O Nikkei cedeu 80,26 pontos, ou 0,9%, e fechou aos 9.219,59 pontos, em sua quinta baixa consecutiva e depois de ter perdido 2,7% na quarta-feira.
- A Bolsa de Hong Kong apresentou a terceira sessão seguida de queda. O índice Hang Seng caiu 188,83 pontos, ou 0,9%, e terminou aos 21.105,71 pontos.
- Já as Bolsas da China caíram ao menor patamar em duas semanas, também por conta das incertezas sobre os próximos movimentos da política econômica chinesa. O índice Xangai Composto perdeu 1,2% e encerrou aos 2.575,48 pontos, o pior fechamento desde 27 de julho. O Shenzhen Composto caiu 1,2% e terminou aos 1.083,12 pontos. O yuan caiu forte em relação ao dólar, após o Banco Central chinês fixar a taxa de paridade central dólar-yuan no seu maior nível em sete semanas, na sequência do fortalecimento da moeda norte-americana sobre as principais unidades. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7851 yuans, de 6,7750 yuans do fechamento de quarta-feira.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, seguiu no embalo dos demais mercados da região. O índice Taiwan Weighted caiu 0,8% e fechou aos 7.829,79 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul caiu 2,1% e fechou aos 1.721,75 pontos, no terceiro dia consecutivo de perdas.
- No mercado australiano, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney perdeu 1,2% e fechou na mínima de três semanas, a 4.400,9 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila recuou 1,1% e fechou aos 3.483,02 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve baixa, em linha com os demais mercados regionais, seguindo outro mergulho em Wall Street uma vez que preocupações sobre a sustentabilidade da recuperação global continue a subir. O índice Straits Times caiu 0,8% e fechou aos 2.927,04 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,3% e fechou aos 3.025,64 pontos, seguindo as quedas nos demais mercados globais em meio a preocupações sobre a retomada da economia global.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,3% e fechou aos 1.349,33 pontos, com preocupações sobre a recuperação da economia global afetando o sentimento.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias em leve queda, avaliando queda na produção industrial da região
À medida que ainda se observam receios quanto à recuperação de economia global - nesta manhã trazidos pelo recuo na produção industrial europeias -, os índices das principais bolsas europeias operam em predominante baixa no pregão desta quinta-feira, dia 12/8.
- O índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt se destaca, caindo 0,40% e atingindo 6.129 pontos.
- Já o CAC 40 da bolsa de Paris opera em leve baixa de 0,17% chegando a 3.622 pontos.
- O enquanto o FTSE 100 da bolsa de Londres recua 0,10% a 5.240 pontos.
Produção industrial cai - A produção industrial na Zona do Euro em junho registrou uma queda inesperada de 0,1%, após ter avançado 1,1% no mês de maio, revelou nesta manhã a Eurostat. Este valor fica bem abaixo do crescimento de 8,2% que se verificou no mesmo período do ano passado. Sob o peso dos recentes indicadores decepcionantes divulgados ao longo desta semana tanto na China e como nos EUA, o setor financeiro e as empresas exportadoras são as mais penalizadas. Neste sentido, os papéis do Barclays recuam 2,55% em Londres, enquanto Daimler e BMW acumulam perdas de 2,47% e 1,73%, nesta ordem, em Frankfurt.
Destaques de alta - Em contrapartida, na ponta positiva despontam as empresas cujos números de seu desempenho no segundo semestre foram bem recebidos pelos investidores. É o caso da Anheuser-Busch InBev, com alta de 4,68% em Bruxelas, e da Q-Cells, que acumula ganhos de 5,69% em Frankfurt. Resultados à parte, o dia também é bastante positivos ao setor de telecomunicação do Velho Continente, impulsionando os papéis de Vodafone e Portugal Telecom, os quais ascendem 1,69% e 1,14%, em Londres e Lisboa, respectivamente. (Fonte: InfoMoney)


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa tem pior queda em 6 semanas, com dados ruins sobre China e EUA
O pessimismo dos investidores sobre a recuperação da economia norte-americana e os temores sobre uma possível desaceleração na China fizeram a Bovespa fechar na maior queda em seis semanas no pregão de ontem, dia 11/8, pela quarta sessão consecutiva.
- O Ibovespa caiu 2,13% no fechamento - a maior queda desde 29 de junho -, aos 65.790 pontos.
Desde sexta-feira, a Bolsa paulista já registrou queda de 3,83%, de volta aos 65 mil pontos, nível de fechamento registrado pela última vez em 22 de julho.

- O giro financeiro foi de R$ 5,31 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,77, em alta de 0,68%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,763 e R$ 1,775.
Análise - A Bovespa pode registrar uma leve recuperação no pregão de hoje, quinta-feira, que tem agenda prevista fraca, mas a tendência continua sendo de queda. Enquanto a gente não tiver divulgação de dados melhores de desempenho econômico, o mercado vai continuar fraco. Ainda entre as notícias do dia, o presidente do Bank of England, o Banco Central britânico, Mervyn King, anunciou que a economia terá uma recuperação "fatiada", com mudanças no ritmo de crescimento ao longo dos próximos dois anos. De acordo com ele, o PIB (Produto Interno Bruto) britânico crescerá 2,5% em 2011, menos do que os 3,4% previstos inicialmente. No front doméstico, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - anunciou que as vendas no comércio no país em junho cresceram 1%, na comparação com maio. O resultado completa dois meses consecutivos de crescimento no volume de vendas após a forte queda do mês de abril.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA têm forte queda e zeram ganhos no ano
As Bolsas de Nova York fecharam em forte baixa os pregões de ontem, dia 11/8, voltando a seus níveis de fim de julho e zerando os ganhos acumulados no ano. Os resultados foram afetados por temores sobre a economia, depois que o Fed - Federal Reserve - constatou desaceleração na atividade. O Dow Jones perdeu 2,49% e o índice da Bolsas eletrônica Nasdaq, 3,01%.
- O Dow Jones Industrial Average caiu 265,42 pontos, a 10.387,83 pontos, seu nível mais baixo desde 22 de julho.
- A Nasdaq caiu 68,54 pontos, a 2.208,63 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 teve queda de 2,82% (31,57 pontos), a 1.089,49 pontos.
Análise 1 - Todas as 30 empresas cotadas no Dow Jones fecharam no vermelho. A Alcoa teve os piores resultados do dia, com queda de 6,08%. Algumas das outras empresas do Dow Jones que não tiveram um bom pregão foram Boeing (-4,4%), Caterpillar (-3,79%), Hewlett-Packard (-3,69%), JPMorgan Chase (-3,57%), 3M (-3,46%), Pfizer (-3,44%), General Electric (-3,38%) e Bank of America (-3,23%). Um dia depois da reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, os investidores fizeram uma segunda leitura da decisão de retomar algumas medidas de apoio à economia. "A boa notícia é que o Fed está disposto a fazer o necessário. A má é que precisa intervir", observou Art Hogan, da Jefferies.
Análise 2 - O Fed expressou claramente em seu comunicado o que indicavam os dados publicados nas últimas semanas: que a economia está desacelerando. "O mercado sente que não é o Fed que pode acelerar a economia, porque o que falta não é liquidez, mas confiança dos empresários, dos consumidores e também se constata que os bancos não emprestam dinheiro", explicou Gregori Volokhin, da Meeschaert New York. No nível mundial, cifras medíocres provenientes da China e do Japão afetaram o otimismo dos investidores. Seus temores foram traduzidos nesta quarta-feira com a alta do dólar e do yuan, assim como do preço do ouro, ativos considerados mais seguros. O mercado obrigatório beneficiou-se da prudência dos investidores. O rendimento dos títulos do Tesouro de dez anos caiu para 2,685% contra 2,781% na noite de terça-feira, e os títulos de 30 anos para 3,921% contra 4,030%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto a seus preços.

Londres / Inglaterra
Fed e China puxam Bolsas europeias a mínima em 3 semanas
O principal índice das ações europeias caiu pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira, para fechar no menor nível em três semanas, com destaque negativo para as ações de bancos e commodities após a avaliação pessimista do Fed sobre a economia. A confiança também piorou após dados mostrarem que a expansão do investimento e da produção industrial na China desaceleraram mais no mês passado. O Banco da Inglaterra afirmou ainda que a perspectiva econômica é "altamente incerta". - De acordo com dados preliminares, o índice FTSEurofirst 300 caiu 2,03%, para 1.040 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 2,44%, a 5.245 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,1%, para 6.154 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 2,74%, para 3.628 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 3,2%, a 20.579 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou perda de 3,21%, para 10.374 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve desvalorização de 2,23%, para 7.297 pontos.
Análise - Ações do setor financeiro estiveram entre as mais afetadas, com o índice STOXX Europe 600 do setor bancário em baixa de 3,39%. Standard Chartered, Barclays, Lloyds e Société Générale caíram de 4,2% a 6,8%. "Essa realização de lucros pode durar um pouco mais, mas eu não acho que nós estamos prestes a ver uma grande correção no mercado de ações", disse Klaus Wiener, diretor de pesquisa da Generali Investments. "O Fed quer dar suporte à economia. Se a economia desacelerar, mas não cair em recessão - como eu imagino -, então a confiança do mercado pode melhorar outra vez."

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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Banrisul entra no mercado de credenciamento de cartões de crédito e débito
O Banrisul - Banco do Estado do Rio Grande do Sul - vai entrar no setor de credenciamento de cartões. Pouco mais de um mês depois do fim da exclusividade nesse mercado em 1º de julho o banco passa a ser concorrente de Cielo, Redecard e Santander, que tem parceria com a GetNet, empresa gaúcha de processamento de transações eletrônicas. A rede do Banrisul, que só aceitava o cartão Banricompras, passará a capturar também pagamentos com o MasterCard. E a intenção é agregar mais bandeiras. "Estamos em busca de outras licenças", diz Carlos Malafaia, superintendente de canais eletrônicos do banco. A rede Banricompras tem 100 mil estabelecimentos comerciais credenciados e, em 2009, capturou 61,3 milhões de transações, com volume financeiro total de R$ 3,9 bilhões. Segundo Malafaia, a rede estará totalmente apta a receber os pagamentos com MasterCard em janeiro de 2011. O Banrisul possui 434 agências no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A rede do banco ficará sob responsabilidade da CSU, empresa de processamento de meios eletrônicos de pagamentos. Desde 2008, a companhia investiu R$ 30 milhões na preparação de seu software para credenciamento de cartões, apostando na abertura do mercado. "Oferecemos desde suporte técnico até serviços como controle de contabilidade e antecipação de recebíveis", diz Décio Burd, diretor de relações com investidores da CSU. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
EMC inicia fabricação de terceira linha de hardware no Brasil
A empresa de soluções de armazenamento EMC anunciou ontem, dia 11/8, a ampliação de sua fabricação no Brasil e passa a montar localmente o hardware Avamar Data Store, com o objetivo de acelerar o atendimento dos clientes brasileiros. A família é a terceira da marca com produção nacional, depois das linhas CLARiiON, iniciada em 2008 e os equipamentos VMax, que começaram a ser fabricados no País no início de 2010. De acordo com o diretor-geral da EMC Brasil, Carlos Cunha, o investimento em fabricação da nova linha no Brasil vai reduzir o prazo de entrega para os clientes de 45 dias para 15 dias, já que a produção local elimina um processo burocrático longo. Para o futuro, Cunha espera, em no máximo dois anos, expandir a produção e montar localmente 100% dos equipamentos vendidos no Brasil. “Mesmo levando em consideração os períodos de testes, o prazo é viável”. O próxima linha a ser fabricada no País seria de hardwares Data Domain, especializados em desduplicação de dados. A primeira unidade do Avamar Data Store produzida no País saiu da fábrica da Foxconn, em Campinas/SP, no último dia 19/7. A Foxconn é a parceira da EMC para produção terceirizada dessa linha e teve que expandir seu centro industrial para se adequar ao produto. Os valores dos novos investimentos no País não foram revelados.

Da redação – Belo Horizonte / MG
De Cancún a Istambul com a Todeschini
Imagine conhecer culturas diferentes e lugares paradisíacos com tudo pago. É exatamente isso que a Todeschini, uma das maiores fabricantes de móveis planejados da América Latina, vai proporcionar aos arquitetos, decoradores e designers de interiores que mais indicarem a marca e fecharem projetos de seus clientes com a loja. Esta é a 2ª edição do programa ?Lá Vou Eu?, estratégia de marketing e comunicação da Todeschini para aproximar a marca dos profissionais que especificam seus produtos aos clientes, comercializando os produtos exclusivos da marca. Para os arquitetos, decoradores e designers de interior que são parceiros da Todeschini e querem participar da promoção, basta se inscrever em uma loja exclusiva da marca e especificar os produtos Todeschini aos clientes. Cada um real em compras equivale a um ponto. Quem conquistar 180 mil pontos ganha uma viagem para Cancún, no México. Já quem alcançar 240 mil pontos carimba seu passarpor para Istambul, na Turquia. (Fonte: Ampla Soluções em Comunicação)

Da redação - São Paulo / SP
Apreensões de agrotóxicos ilegais já somam 400 toneladas
O Sindag (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola) acaba de divulgar o balanço de sua campanha contra os agrotóxicos ilegais, referente ao primeiro semestre de 2010. De janeiro a junho deste ano foram 14 toneladas de material irregular apreendidas, 12,3 toneladas incineradas, 76 suspeitos detidos e 13 pessoas condenadas. As ações para combater esse mercado ilegal - estimado em R$ 500 milhões - foram iniciadas em 2001 e, desde então, as apreensões já somam 400 toneladas.

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AGRONEGÓCIOS


Cuiabá / MT
Crescimento da área plantada de soja pode levar a novo recorde de produção
A produção brasileira de soja deve atingir 69,95 milhões de toneladas, superando o atual recorde de 68,47 milhões. O resultado otimista se deve ao crescimento da área plantada pelo quarto ano consecutivo e que pela primeira vez alcança os 24,05 milhões de hectares. Apesar da perspectiva de quebra de produtividade no Sul do país, o Brasil deve colher em média 48,5 sacas por hectare, apenas 0,3% abaixo da produtividade recorde obtida na safra 09/10. Os números fazem parte do 1° levantamento da safra 10/11 de soja.
Com perspectiva de quebra de safra no Rio Grande do Sul – a produção recua 11% e chega a 9,10 milhões de toneladas -, a estimativa é de que os sojicultores do Sul colham 24,87 milhões de toneladas no ciclo 10/11, 3% menor em relação à temporada anterior. Apesar da queda, a safra será recorde no Paraná e em Santa Catarina, que devem produzir 14,38 milhões de toneladas e 1,38 milhões. “Vou aumentar a minha área de soja sobre 700 hectares de milho”, afirma Ely Germano, produtor de Arapoti/PR.
A região Centro-Oeste, por sua vez, deve superar o atual recorde de 31,48 milhões de toneladas e chegar a 32,91 milhões. A previsão é de que Mato Grosso – maior produtor nacional da oleaginosa - alcance históricos 20,03 milhões de toneladas com uma produtividade média de 53 sacas por hectare. “O preço subiu nos últimos dias e a tendência é de que cresça mais até o final do ano, animando os produtores a plantar. A expectativa é sempre a melhor”, diz Argino Bedin, produtor de Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá). Com boas perspectivas para a próxima temporada, Goiás deve plantar 8,05 milhões de toneladas, um recorde para o Estado. A expectativa também é positiva para as regiões Norte e Nordeste, onde a colheita tem potencial de alcançar 7,63 milhões de toneladas com recorde de produção em todos os estados. Destaques para Maranhão e Piauí, onde a safra deve crescer mais de 20% em relação a 09/10. Para Fernando de Freitas Borges, do departamento financeiro da Fazenda Sapucaí, em Balsas (MA), o pessoal está bastante otimista. “A safra passada foi muito ruim por causa da falta de chuva, mas este ano promete ser melhor. Acreditamos que melhorando a produtividade a margem de lucro será maior”. (Agência Brasil)

Curitiba / PR
Frigorífico paranaense contrata mão de obra indígena
A Cooperativa Lar, sediada no município paranaense de Medianeira, atualmente emprega 41 índios avá-guaranis (sendo 10 mulheres) da aldeia Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do estado - todos eles com documentação em dia e carteira de trabalho - para trabalhar em seu frigorífico situado em Matelândia, a cerca de 40 km da tribo. Alguns já tinham prestado serviços para ONGs, mas é a primeira vez que eles trabalham para uma empresa particular. E a Cooperativa Lar, que está em expansão, vai abrir mil novas vagas nos próximos seis meses, sendo 300 para preenchimento imediato. Ela distribuiu panfletos pelas cidades da região oferecendo emprego com salário de R$ 652,00, mais benefícios como vale-compras e planos de saúde. E o supervisor administrativo da cooperativa, Luiz Gubert, com intenção de aumentar o número de indígenas na equipe, já foi visitar outra tribo, no município de Diamante do Oeste, onde o cacique está levantando os nomes dos interessados no novo emprego. Os índios da região - que vivem em aldeias onde as ocas de capim de seus antepassados foram substituídas por casas de madeira e de alvenaria - preferem trabalhar, ao invés de caçar tatus e quatis, porque sonham em comprar equipamentos cada vez mais comuns em seu meio, como geladeiras, máquinas de lavar, rádios, televisões, antenas parabólicas e telefones celulares. (Agência Estado)


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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Vendas de material de construção têm maior queda desde janeiro de 2009
As vendas de material de construção caíram 3,1% em junho deste ano, na comparação com o mês imediatamente anterior, segundo dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - divulgados ontem, dia nesta quarta-feira. Foi o maior recuo desde janeiro de 2009. Reinaldo Silva Pereira, coordenador de serviços e comércio do instituto, afirma que a queda é surpreendente. "Esperávamos que as vendas de material começassem a se acomodar após o forte crescimento, mas não esperávamos uma queda tão expressiva." Só neste ano, as vendas desses produtos avançaram 16,1%. Segundo o SindusCon-SP (sindicato da indústria em São Paulo), a indústria da construção já mostra sinais de que diminuirá o ritmo de crescimento. Eduardo Zaidar, diretor de economia da entidade, diz que a produção do setor o nível de emprego já começaram a crescer com menos ímpeto. "Tudo indica que este é um ajuste depois do crescimento vigoroso que tivemos. E o ajuste é positivo. Não é bom a gente crescer muito mais do que isso."

São Paulo / SP
Lucro da Cyrela sobe 6,6% no trimestre, para R$ 167,4 milhões
A construtora e incorporadora Cyrela apurou lucro líquido de R$ 167,449 milhões no segundo trimestre, superando em 6,6% o resultado líquido do mesmo período do ano passado (R$ 157,071 milhões). Apesar do crescimento de 37,7% da receita líquida, que somou R$ 1,205 bilhão, o aumento nas despesas comerciais e o crescimento da participação de segmentos econômicos nas vendas pressionaram a margem operacional da empresa, impedindo que o saldo na linha final do balanço acompanhasse o ritmo do faturamento. Assim, de abril a junho, o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou positivo em R$ 222,751 milhões, 6,4% acima da cifra de um ano antes. Na mesma base de comparação, a margem Ebitda cedeu de 23,9% para 18,5%. O resultado da empresa ainda foi favorecido por um saldo positivo de R$ 20,507 milhões no resultado financeiro, que reverteu as perdas de R$ 5,487 milhões nessa linha um ano antes. No segundo trimestre, a Cyrela lançou 15 empreendimentos, com valor potencial de vendas de R$ 794,093 milhões, em montante equivalente à sua participação nos projetos. Os lançamentos da incorporadora superaram em 62,1% o total do período de abril a junho de 2009 (R$ 489,985 milhões). Já as vendas contratadas subiram 77%, para R$ 1,108 bilhão. "O nível de atividade está de acordo com as expectativas da companhia, que historicamente lança um maior volume no segundo semestre do ano", afirma a Cyrela no balanço. Em junho, a dívida líquida da companhia alcançou R$ 1,749 bilhão, alta de 38,5% em três meses. (Agência Valor Online)


São Paulo / SP
Kroton tem prejuízo de R$ 24 milhões e planeja vender unidades
A Kroton Educacional apresentou prejuízo líquido de R$ 23,937 milhões no segundo trimestre, ante lucro de R$ 6,221 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida evoluiu 82,4% no período, para R$ 165,204 milhões. O avanço reflete a consolidação dos resultados da Iuni, comprada em março. No entanto, o custo de produtos e serviços dobrou para R$ 102,702 milhões e as despesas operacionais saltaram 161,2%, totalizando R$ 59,095 milhões no trimestre. A empresa atribuiu o aumento das despesas a fatores não recorrentes relacionados à aquisição da Iuni, que somaram R$ 11,723 milhões no trimestre, e gastos com projetos de novas unidades (greenfields e start ups), no montante de R$ 3,674 milhões. Desta forma, a Kroton apresentou um prejuízo antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda negativo) de R$ 13,045 milhões entre abril e junho. Se descontados os fatores não recorrentes, o Ebitda ajustado seria de R$ 2,352 milhões. A empresa também contabilizou despesa financeira líquida de R$ 11,617 milhões, 638% a mais do que o registrado um ano antes. Além do balanço, a Kroton Educacional divulgou fato relevante informando que estuda vender uma ou mais unidades de ensino exploradas pela companhia. A empresa firmou, com potenciais interessados, acordos de confidencialidade "com o objetivo de permitir a mútua análise de possíveis operações dessa natureza". No entanto, não há nenhum acordo vinculante ou negócio fechado até o momento. Vale lembrar que, em 26 de julho, a Kroton anunciou a venda do Instituto de Ensino de Rio Claro, que mantém a Faculdade CBTA, porque a unidade não alcançou a meta de crescimento desejada e necessitaria de "investimentos significativos" para atingir desempenho adequado. O negócio foi fechado por R$ 2 milhões, sendo R$ 1,4 milhão pagos à vista. A unidade de Rio Claro foi comprada pela Kroton em abril de 2008 por R$ 3,6 milhões. (Agência Valor Online)

São Paulo / SP
Amil lucra R$ 25,8 milhões no segundo trimestre
A Amil Participações registrou lucro líquido consolidado de R$ 25,8 milhões no segundo trimestre, já considerando o resultado da Medial, comprada em dezembro de 2009. No mesmo período do ano passado, o lucro da Amil foi de R$ 600 mil. No acumulado do primeiro semestre, o lucro consolidado cresceu 56,1%, para R$ 87,6 milhões, um crescimento de 56,1% em relação ao ano anterior. Amil também divulgou um lucro ajustado, que considera provisões técnicas e desconta itens não recorrentes. Nessa situação, o resultado alcançou R$ 49,6 milhões, 24,6% superior aos R$ 39,8 milhões de um ano antes. No semestre, o lucro ajustado somou R$ 130,1 milhões, com alta de 9,7%. A receita líquida ajustada cresceu 15,1% no segundo trimestre, para R$ 1,369 bilhão. A companhia registrou aumento de 62,2% do custo dos serviços prestados, para R$ 1,436 bilhão. O item foi impulsionado pelos eventos indenizáveis líquidos, que somaram R$ 1,269 bilhão de abril a junho. São incluídos aí avisos de cobrança dos serviços médico-hospitalares, custos dos serviços médico-hospitalares na rede própria, além de reembolsos. A Amil espera que, com a conclusão do fechamento de capital da Medial, os trabalhos de integração sejam intensificados, "focando em um aumento ainda maior no nível de eficiência nas duas empresas, economias de escala e diluição de custos e despesas". (Agência Estado)

Da redação – Brasília / DF
Weeze fecha dez contratos no primeiro semestre
A Weeze, empresa especializada em beleza e produtos de cosméticos, fechou o primeiro semestre do ano com dez contratos de franquia assinados. A empresa conta com uma loja em São Paulo e as próximas inaugurações ocorrerão em Campinas/SP, Jundiaí/SP, Ribeirão Preto/SP, Brasília/DF e Cuiabá/MT. O objetivo da empresa é abrir 50 unidades nos próximos cinco anos.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Curitiba / PR
Mercado europeu estimula crescimento da produção de frangos no Paraná
A busca de novos mercados para os frangos de corte do Paraná e a ampliação de negociações com destinos já consolidados estimulam o crescimento da produção avícola do Paraná. Algumas indústrias paranaenses apostam no crescimento da produção visando especificamente o aumento nas comercializações com o mercado externo. Um exemplo disso é a avícola Frangos Canção, de Maringá, que foca ações para a conquista de habilitação para exportação à Comunidade Europeia. Até a metade do ano que vem, o Grupo pretende ampliar o seu volume de abate em 47,7%, aumentando a capacidade de abate de 210 mil aves/dia para 310 mil aves/dia. “Apenas no abatedouro de Maringá, em junho de 2011 a capacidade de abate chegará a 210 mil aves/dia. Além do abatedouro, também compõem o Grupo outras duas filiais, em Terra Boa e outra também em Maringá”, explica o diretor industrial da Frangos Canção, Ciliomar Tortola.
O aumento no volume de produção também está relacionado a investimentos em infraestrutura na empresa, com investimento de R$ 15 milhões, com recursos disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Entre as mudanças previstas estão três novas unidades de produção, ampliação na sala de corte e na sala de estocagem. “Todas essas mudanças foram feitas seguindo o modelo e as exigências do mercado europeu, nosso principal alvo de destino até 2011”, revela Ciliomar Tortola. Segundo o diretor industrial do Frangos Canção, a maior capacidade de abate é estratégica para o Frangos Canção, que pretende ampliar o mercado consumidor internacional, conquistando a habilitação para exportar para a Comunidade Europeia. "Além de estimular a produção aviária da região, conquistamos o aumento das exportações da empresa, que atualmente vende principalmente para o Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, Japão, China, Kwait, Katar e países da África”, informa.
Investimentos em infraestrutura - Outra estratégia do Frangos Canção para conseguir a habilitação para exportar frango de corte para a Comunidade Europeia é investir na infraestrutura da empresa. Uma das principais modificações está na ampliação das salas de corte, que terão o tamanho triplicado. Para atender à maior demanda, o Grupo aumentou o tamanho das salas de corte, que passaram de 1000 m2 para 3000 m2. “A ampliação na estrutura da sala de corte dá condições de se cortar mais frango por hora, além de permitir a produção segmentada, com cortes específicos dentro das exigências de cada país. Dessa forma, o Frangos Canção tem condições de comercializar a sua produção para qualquer país do mundo”, diz Tortola. A ampliação na capacidade de abate visando as vendas externas também irá estimular contratações para a indústria. Hoje, o grupo tem cerca de 3 mil colaboradores e a expectativa é, após a habilitação para vendas com a Europa, sejam abertas mais mil vagas.
Além de impulsionar as exportações paranaenses de frango de corte, o projeto do Frangos Canção colabora para a consolidação do Paraná como maior produtor nacional de frango – posição alcançada desde 2000. De acordo com dados do Sindicato das Indústrias dos Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), de janeiro a maio de 2010 foram abatidas 545.857.057 cabeças de frango no estado. O Noroeste paranaense é o principal produtor de frangos de corte do estado, respondendo por 38,44% da produção estadual. Nas vendas externas, o Paraná é o segundo maior exportador de frango de corte do mundo, com o volume de 383.082.011 quilos de frango no acumulado janeiro-maio de 2010. Um exemplo de atuação para a conquista de novos destinos se verifica na avícola Frangos Canção, de Maringá

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TECNOLOGIA & WEB


São Paulo / SP
Mercado de e-commerce cresce 40% no primeiro semestre no Brasil
Os primeiros seis meses do ano foram aquecidos para o comércio eletrônico no Brasil. De acordo com dados da 22ª edição do relatório “WebShoppers”, elaborado pela e-bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), o faturamento do setor foi de R$ 6,7 bilhões, aumento de 40% em relação aos R$ 4,8 bilhões do primeiro semestre de 2009. Depois de passar praticamente inabalado pela crise global que afetou a economia do final de 2008 até meados de 2009, o e-commerce vem se fortalecendo. Segundo o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, o primeiro semestre do ano foi turbinado pela Copa do Mundo. “A primeira metade de 2010 foi excelente em faturamento. Com certeza, a Copa influenciou os resultados, já que as pessoas adquiriram produtos de maior valor agregado, como TVs de tela plana. Além disso, por conta do final da redução do IPI, os consumidores decidiram antecipar a compra de produtos de linha branca para aproveitar impostos ainda reduzidos”, disse Guasti. De acordo com a pesquisa, o setor caminha a passos largos para mais um recorde de faturamento, já que, historicamente, a segunda metade do ano é geralmente mais relevante e pode representar até 55% do faturamento total do canal. No 2º semestre, espera-se que as lojas virtuais alcancem R$ 7,6 bilhões em vendas de bens de consumo – isso sem incluir a venda de automóveis e sites de leilão virtual. Com isso, a projeção é que o faturamento seja de R$ 14,3 bilhões ao final de 2010, um crescimento de 35% em relação a 2009, quando o setor faturou cerca de R$ 10,6 bilhões. Esses números também superariam a previsão inicial feita pela e-bit e março, de R$ 13,6 bilhões. (Agência IDG Now!)

Nova Iorque / EUA
Receita trimestral da Cisco fica abaixo do esperado
A receita trimestral da Cisco Systems ficou levemente abaixo do esperado por Wall Street, decepcionando investidores que acreditavam que a melhora na economia e o aumento no tráfego da Internet teriam impulsionado as vendas de roteadores e equipamentos de rede. A Cisco - maior fabricante de equipamentos de rede do mundo - informou nesta quarta-feira que a receita do quarto trimestre fiscal, encerrado em 31/7, registrou alta de 27% em relação a um ano antes, para US$ 10,8 bilhões. O resultado, no entanto, ficou aquém dos US$ 10,9 bilhões previstos por analistas, segundo a Thomson reuters I/B/E/S. Já o lucro líquido da companhia cresceu para US$ 1,9 bilhão, ou US$ 0,33 por ação, ante lucro de US$ 1,1 bilhão, ou US$ 0,19 por ação, um ano antes. Excluindo itens, o lucro da Cisco avançou para US$ 0,43 por ação, 1 centavo de dólar acima do esperado pelo mercado. Para o atual trimestre, o primeiro fiscal para a companhia, a Cisco espera ver um crescimento de entre 18% e 20% na receita. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Cimcorp anuncia novo vice-presidente de serviços
A empresa de serviços de TI Cimcorp anunciou a contratação de Otávio do Ó para recém-criada vice-presidência da unidade de serviços. O executivo está há 18 anos na indústria de TI e assume a posição após ter ocupado o posto de diretor-comercial da Microcity. Sua missão será o de gerar crescimento na área de serviços continuados, com a meta de aumentar a receita recorrente em 120%. O foco será em novos mercados, como virtualização e computação em nuvem. De acordo com o executivo, os investimentos anunciados pelo governo e os grandes eventos que se aproximam vão fortalecer esses modelos. Otávio é engenheiro de telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense e tem MBA pela Fundação Dom Cabral.

São Paulo / SP
Criador do Digg diz como quer os futuros e-readers
Kevin Rose, criador do Digg, se incomoda ao ler e-books em aparelhos conectados à internet e não tirar nenhum proveito disso. Para ele, a leitura pode se tornar uma experiência social. Por isso, fez uma lista com as cinco coisas que mais gostaria de poder fazer nos próximos e-readers.
1 – EXTRAS - Clicar no nome de uma personagem e ver uma ficha com mais informações sobre ela. Destacar uma palavra e já buscá-la no dicionário ou na web.
2 – ANOTAÇÕES - Destacar um trecho de que você gostou muito e gravar uma anotação de voz sobre ele, que poderá ser ouvida por seus amigos.
3 – EMPRÉSTIMOS - Que tal tornar digital uma prática tão comum nos livros em papel? É emprestar um e-book para um amigo e pegá-lo de volta em apenas um clique.
4 – ESTATÍSTICAS - Ter uma janela que mostre quantas páginas faltam para o fim, qual a média de leitura por minuto e o tempo estimado para terminar o livro.
5 - CLUBE DO LIVRO - Reunir amigos dentro de um livro e ver, no índice, em que capítulo cada um está. Acompanhando o ritmo de leitura deles, dá para começar conversas interessantes.

Da redação – Porto Alegre / RS
Unicred Norte Contrata consultoria da Advanced IT
A Unicred Norte do Paraná, cooperativa de economia e crédito mútuo dos médicos, profissionais da área da saúde e empresários da Região Norte do Paraná, contratou os serviços da gaúcha Advanced IT para prestar consultoria em seu banco de dados. Fundada em 1º de setembro de 1997 por um grupo de profissionais da área médica, a Unicred surgiu com o objetivo de oferecer condições de crescimento e desenvolvimento a toda classe médica da região, possuindo 16 pontos de atendimento em cidades distintas no Paraná. A Advanced IT é especialista em sistemas de gestão corporativa e administração de bancos de dados, sendo uma das mais importantes empresas de software do sul do país. O objetivo do trabalho realizado pela Advanced IT era a disponibilização da base SQL Server em um ambiente de alta disponibilidade e atualizado, para suportar a aplicação de gerenciamento de cooperativas utilizado pela Unicred. O serviço ocorreu na cidade de Curitiba (PR) em fevereiro de 2010. O trabalho foi concluído com sucesso e dentro dos prazos acordados. O ambiente ficou operacional e estável.
Sobre o projeto - Para disponibilizar a base SQL Server em um ambiente de alta disponibilidade foram utilizados dois servidores Windows Server 2008 Enterprise 64 Bits em Cluster com Veritas Storage Foundation HA e SQL Server 2008 Enterprise 64 Bits.


Da redação – Porto Alegre / RS
Scunna Network Technologies aposta na virtualização
A consultoria Gartner prevê que a virtualização de servidores movimentará, em todo o mundo, US$ 8,1 bilhões em 2013. Este valor corresponde a quatro vezes o tamanho do mercado em 2008, que somava US$ 1,9 bilhão, segundo a mesma análise. É com base nesses dados que a Scunna Network Technologies projeta aumentar seus negócios nessa área. A empresa oferece soluções de virtualização VMware, líder global em infraestrutura para computação em nuvem e que fornece soluções de virtualização para mais de 170 mil clientes em todo o mundo. Para atender esse mercado em expansão, a Scunna Network Technologies preparou sua equipe, a qual possui certificação Enterprise Partner, que garante à equipe Scunna o reconhecimento como parceiro oficial da Vmware. Além disso, a equipe Scunna possui a competência Infrastructure Virtualization, que se trata de uma série de certificações que garantem que o time de profissionais possui conhecimento completo da solução de virtualização. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Rio de Janeiro / RJ
Eletronuclear firma acordo de R$ 3,3 mi para estudo sobre novas usinas
A Eletronuclear, empresa da Eletrobras encarregada da geração de energia atômica no Brasil, assinou um acordo de cooperação técnica com a EPE - Empresa de Pesquisa Energética - para estudos preliminares de locais para instalação de novas usinas nucleares. De acordo com comunicado da EPE desta quarta-feira, a parceria pesquisará áreas que podem receber novas usinas inicialmente nos Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. A EPE e a Eletronuclear compartilharão informações sobre seus interesses e definirão a metodologia da pesquisa. O valor do acordo é de R$ 3,3 milhões, sendo que a EPE participará com até R$1,28 milhão, durante os 24 meses de duração da parceria, que pode ser prorrogada. De acordo com um estudo de longo prazo elaborado pela EPE com o governo federal, a redução do potencial hidrelétrico nas próximas décadas abre a necessidade de construção de quatro usinas nucleares até 2030, além de Angra 3, cuja construção foi retomada no final do ano passado. "Como o potencial hidrelétrico brasileiro começa a se esgotar dentro de aproximadamente 20 anos, a energia nuclear passará a ser uma boa opção para a expansão, complementada por fontes alternativas como a eólica e a biomassa", afirma o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, em comunicado. A Eletronuclear já havia realizado um estudo deste tipo somente para a região nordeste, afirmou a EPE. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Lucro da CPFL supera estimativas no 2º trimestre
O lucro líquido da CPFL Energia superou as estimativas do mercado no segundo trimestre de 2010, mesmo com uma receita operacional líquida praticamente estável em relação aos mesmos meses de 2009. O crescimento do consumo de energia na área de concessão beneficiou a companhia, que atua principalmente no interior de São Paulo. O lucro foi de R$ 384 milhões, alta de 33% em relação aos R$ 289 milhões registrados no ano passado. O lucro da CPFL ficou acima das estimativas de seis analistas consultados pela Reuters, que previam, em média, que o resultado fosse de R$ 367,2 milhões. No acumulado do primeiro semestre do ano, a companhia obteve lucro líquido de R$ 774 milhões, alta de 35,5% em comparação aos seis primeiros meses do ano anterior.
No segundo trimestre de 2010, as vendas de energia na área de concessão da CPFL cresceram 10,1%, chegando a 13.051 GWh (gigawatts-hora). As vendas para o mercado cativo corresponderam a 9.761 GWh. "No mercado cativo, destacam-se os crescimentos das classes residencial, industrial e comercial que, juntas, representam 81,9% do total consumido pelos clientes cativos das distribuidoras do grupo", diz a companhia. O consumo de energia da classe industrial subiu 6,5%, para 2.941 GWh, impulsionado pela recuperação da atividade industrial e pela fraca base de comparação de 2009, época da crise financeira internacional. O consumo residencial cresceu 6,2%, enquanto o comercial teve incremento de 6,5%. "Os efeitos acumulados do crescimento econômico [aumento da renda e do emprego, do acesso ao crédito e das vendas de eletrônicos e de eletrodomésticos e das vendas no comércio varejista] verificado nos últimos anos fizeram com que essas classes mantivessem o consumo elevado no segundo trimestre."
As vendas de energia no mercado livre, entretanto, totalizaram 2.420 GWh, uma redução de 5%, devido principalmente à redução das vendas por meio de contratos bilaterais de curto prazo, vigentes em 2009. A geração de caixa operacional medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) também superou as estimativas. Enquanto os analistas previam R$ 785,4 milhões, o resultado foi de R$ 793 milhões, crescimento de 14,8% ante o segundo trimestre de 2009. No ano, a geração de caixa subiu 18,7%, para R$ 1,6 bilhão. A receita operacional líquida, por sua vez, recuou 0,3%, chegando a R$ 2,6 bilhões entre abril e junho. As estimativas davam conta de uma receita de R$ 2,7 bilhões. No acumulado do ano, a receita é de R$ 5,4 bilhões, avanço de 7,8%. A CPFL Energia registrou ainda aumento de 11,8% na dívida financeira, para R$ 7,87 bilhões. A relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 2,13 vezes no fim do segundo trimestre. (Agência Reuters)

Da redação - Curitiba / PR
Lucro da Copel despenca 53,2% no trimestre, para R$ 135,6 milhões
A Copel - Companhia Paranaense de Energia - encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 135,673 milhões, 53,2% inferior aos R$ 289,993 milhões obtidos no mesmo trimestre do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, o lucro líquido somou R$ 359,7 milhões, o que representa uma queda de 36,0% frente ao mesmo semestre de 2009. Em seu balanço apresentado ontem, dia 11/8, a empresa informou que sua receita líquida cresceu 6,0%, para R$ 1,438 bilhão entre abril e junho. Nos primeiros seis meses do ano, a receita líquida foi de R$ 2,939 bilhões, com alta de 8,3.%. No entanto, os custos e despesas operacionais saltaram 33,4% no trimestre, para R$ 1,308 bilhão, e 31,4% no semestre, somando R$ 2,585 bilhões. O aumento das despesas em ritmo bem superior à receita acabou prejudicando o desempenho operacional. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 231,450 milhões no trimestre, uma redução de 51,2%. No semestre, o Ebitda atingiu R$ 555,3 milhões, resultado 41,1% inferior ao obtido no primeiro semestre de 2009.Os investimentos da Copel totalizaram R$ 494,4 milhões no semestre. Para 2010, a companhia prevê investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão. A empresa informou ainda que o mercado cativo, responsável pelo consumo de 10.661 GWh, cresceu 7,1% no primeiro semestre, impulsionado pela classe industrial. O consumo das indústrias atendidas pela Copel avançou 10,2%. A classe residencial e a comercial subiram 5,8% e 6,9%, respectivamente.


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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP
Venda de jatos de luxo avança no País
Um grupo de 30 executivos, vindos do Kansas, nos Estados Unidos, desembarcou nesta semana em São Paulo para conhecer de perto o mercado brasileiro de aviação executiva. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Johnnie Walker Blue Label Cristal Baccarat
Em 25 de Julho de 2005, uma edição especial do whisky Blue Label foi lançada pelo Master Blender da Johnnie Walker, Jim Beveridge, para comemorar os 200 anos do nascimento de John Walker, seu fundador. (LEIA MAIS)


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MÍDIA


Nova Iorque / EUA
Google irá administrar parte das vendas de anúncios da DirectTV
O Google informou ontem. dia 11/8, que administrará a venda de anúncios em 11 canais de TV por assinatura da rede do grupo DiretTV. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paul / SP
Holofote é a nova assessoria da Marton+Marton
A Holofote Comunicação é a nova assessoria de imprensa da empresa Marton+Marton, pioneira na criação, desenvolvimento e execução de soluções que envolvem arte, moda e arquitetura de varejo, destacando-se pela dinâmica e criatividade dos trabalhos realizados. (LEIA MAIS)



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