Edição 366 | Ano II

Brasília / DF
Governo eleva projeção de crescimento do PIB de 2010 para 6,5%
O ministério do Planejamento informou ontem, dia 20/7, a revisão de 5,5% para 6,5% na projeção de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - deste ano inserida no relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas da União. O número previsto para o crescimento do País, que é elaborado pela secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, contraria as declarações públicas recentes do ministro Guido Mantega, que diz trabalhar com um PIB entre 6,5% e 7%, e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que disse que o Brasil não cresceria menos que 7% neste ano. Também está longe dos 7,3% previstos pelo BC. Até a segunda-feira, segundo apurou a Agência Estado, a projeção de crescimento enviada pela SPE ao ministério do Planejamento era de 6,8%. De acordo com o relatório bimestral, o cenário previsto para a inflação melhorou. A previsão de inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 5,5% para 5,2%, e para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), de 9,14% para 8,68%. A expectativa para a média da taxa Selic no ano passou de 9,19% para 9,60%. Para a taxa média de câmbio, de R$ 1,79 para R$ 1,80. O governo prevê um crescimento ainda maior para a massa salarial nominal neste ano: 13,95%, ante 12,69% no relatório anterior. Para o petróleo, a estimativa passou de US$ 80,47 para US$ 76,68. O documento oficial do governo incorporou o reajuste de 7,72% para os benefícios previdenciários acima do salário mínimo, que antes estava previsto em 6,14%.
Orçamento - O governo aumentou em R$ 2,5 bilhões a projeção de despesas em 2010, informou o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nesta terça-feira em sua terceira avaliação bimestral do Orçamento. (Agência Estado)

Rio de Janeiro / RJ
Embraer fecha acordo de US$ 5 bilhões com a britânica Flybe por até 140 aviões
A Flybe, maior companhia aérea doméstica britânica, informou ontem, dia 20/7, que encomendou da Embraer 35 aeronaves, num contrato de aproximadamente US$ 1,3 bilhão, o que lhe dará a possibilidade de expandir seus serviços no continente europeu. Há ainda a opção de a Flybe comprar mais 65 aeronaves e também adquirir os direitos para mais 40 unidades, em um acordo potencial de US$ 5 bilhões. A Flybe, uma empresa de capital fechado, tem crescido desde a sua criação em 2002, a ponto de se tornar a maior companhia aérea regional da Europa, disse que pretende crescer consistentemente na Europa Ocidental ao longo da próxima década. A companhia opera atualmente 198 rotas e transporta 7,5 milhões de passageiros por ano no continente europeu. Os novos aviões do modelo 175 serão configurados para atender 88 passageiros com conforto, segundo a companhia brasileira. O primeiro deve ser entregue no segundo semestre de 2011, com o prazo final para entrega de todas as encomendas "firmes" até março de 2017. O presidente e diretor-executivo da Flybe, Jim French, disse que "o momento é propício para a compra de aeronaves, uma vez que a empresa cumpre assim a tradição de acordos inovadores, o que impulsiona seu crescimento de longo prazo". O anúncio do contrato está sendo feito na feira de aviação de Farnborough, nos arredores de Londres. Na segunda-feira, dia 19/7, a Embraer já havia anunciado a venda de cinco aeronaves do modelo 195, de 118 lugares, para a brasileira Azul. O negócio foi resultante de uma sobra de produção da fabricante nacional, em razão de cancelamentos de pedidos nos anos anteriores. A Embraer também vendeu duas unidades do modelo 190, de 106 assentos, para a Trip, que também exerceu a opção de compra de dois Embraer 175. (Agência Estado)

___________________________
INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Copom centra atenções no mercado de hoje
As atenções do mercado estão voltadas à decisão de juros do Banco Central, que ainda hoje apresenta a nova taxa básica de juros. O encontro ganha importância já que o mercado vai divido para a decisão. O consenso envolvendo uma nova alta de 0,75 ponto percentual não existe mais e a própria curva futura já embute a possibilidade de uma redução de ritmo para 0,5 ponto. Atualmente a Selic vale 10,25% ao ano. Como a decisão só é conhecida após o encerramento dos mercados, os investidores assimilam os números sobre o fluxo cambial semanal e também acompanham um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, Ben Bernanke. A agenda americana ainda reserva os pedidos por empréstimos hipotecários e a variação nas reservas de petróleo e derivados.De volta à agenda local, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de julho de 2010.No front corporativo, atenção aos números do Morgan Stanley, Wells Fargo, Altria, eBay, Fiat, GlaxoSmithKline e Coca-Cola. Por aqui, os investidores conhecem os números da Natura.


______________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Cingapura / China
Maioria de bolsas da Ásia sobe com Apple e China
A maior parte das principais bolsas asiáticas subiu nesta quarta-feira, animada pelo bom balanço da Apple e por um otimismo de que a China possa diminuir as medidas de aperto monetário no fim do ano. Os mercados também operaram na expectativa com o testemunho de Ben Bernanke, chairman do Federal Reserve, às 15h (horário de Brasília), em busca de novas pistas sobre a saúde da maior economia do mundo. "Os fortes números da Apple e os futuros do Nasdaq estimularam os investidores estrangeiros a comprarem ações de tecnologia em Seul", disse Kim Seong-bong, analista de mercado na Samsung Securities. Nesta quarta-feira, os investidores aguardam os resultados do Morgan Stanley e Coca-Cola.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 0,75%, para 398 pontos, puxado pelo setor de matérias-primas, que subiu 1,7% na expectativa de que a forte demanda chinesa continue.
- Em SEUL, o mercado ganhou 0,69%, para 1.748 pontos, impulsionado por fabricantes de chips como a Samsung Electronics, após os fortes resultados da Apple, que melhorou sua perspectiva.
- Em HONG KONG o índice Hang Seng fechou em alta de 1,1%, para 20.487 pontos.
- XANGAI ganhou 0,26%, para 2.535 pontos.
- Em SYDNEY a bolsa australiana teve avanço de 0,21%, aos 4.412 pontos.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO fechou em queda de 0,23%, para 9.278 pontos, pesando receios sobre a valorização do iene e dúvidas sobre a recuperação dos EUA.
- TAIWAN encerrou com leve baixa de 0,14%, para 7.701 pontos.
- CINGAPURA perdeu 0,76%, a 2.926 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta nesta quarta-feira, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 45,50 pontos (0,89%), até 5.184,96. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quarta-feira, cotado a US$ 76,39, US$ 0,17 a mais que no fechamento de terça.
- Berlim / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta nesta quarta-feira, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,93%, até 6.023 pontos. O euro abriu praticamente estável em comparação com o dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta quarta-feira, cotado a US$ 1,2882, contra US$ 1,2884 de terça. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça o câmbio oficial do euro em US$ 1,2844.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta nesta quarta-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, subiu 84,80 pontos (0,84%), até 10.150,00.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta quarta-feira, e seu índice geral, o CAC 40, subiu 1,20%, até 3.509,53 pontos, contra 3.468,02 do fechamento de terça.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta nesta quarta-feira, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,76%, até 20.136,50 pontos.


ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 1,84% puxada por forte elevação da Vale
A Bovespa fechou com valorização o pregão de ontem, dia 20/7, após uma virada liderada pelas ações da Vale. Notícias sobre o aumento da demanda no minério de ferro e da produção de aço mundial ajudaram os papéis dos setores de mineração e siderurgia - que lideraram a elevação da Bolsa pelo segundo dia - e ajudaram o mercado doméstico a se descolar do exterior no começo do dia.
- O Ibovespa subiu 1,84% no fechamento, aos 64.462 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7,53 bilhões, acima da média, o que pode indicar uma forte entrada de capital estrangeiro no mercado de ontem.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,774, em queda de 0,67%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,771 e R$ 1,801.
Análise 1 - A World Steel Association divulgou hoje que a produção mundial de aço cresceu 18% em junho e 27,9% no primeiro semestre. Embora na maioria dos países o nível ainda esteja abaixo do registrado antes da crise, o indicador mostra que as indústrias de todo o mundo estão em ritmo de recuperação. O diretor de vendas da Vale, Claudio Alves, afirmou hoje que a mineradora está produzindo minério de ferro com capacidade total em meio à recuperação da demanda pelo produto, liderada pela China.
Análise 2 - Além disso, notícias dão conta de que as mineradoras vão pressionar por um aumento no preço do minério de ferro no mercado internacional no segundo semestre. O presidente da MMX, Roger Downey disse que prevê que o preço do minério vai se recuperar até do final do ano e que a perspectiva para o setor é positiva no longo prazo. "As notícias foram todas favoráveis hoje, para a Vale e para o segmento siderúrgico", afirmou Romeu Vidali, gerente de renda variável da corretora corretora Concórdia. As ações preferenciais da Vale tiveram alta de 6,23%, para R$ 40,90, enquanto as ordinárias subiram 5,65%, para R$ 46,54.
Análise 3 - Outro destaque entre os papéis que compõem o Ibovespa foi a Embraer, que anunciou hoje a assinatura de dois contratos que podem gerar até R$ 10,35 bilhões em encomendas. As ações subiram 6,13%, chegando a R$ 10,20. No cenário macroeconômico, o Copom (Comitê de Política Monetária) iniciou hoje reunião para definir o rumo da taxa básica de juros do país, hoje em 10,25% ao ano. A decisão será anunciada hoje, dia 21/7. "Muito provavelmente devemos ter um reajuste de juros de 0,75 ponto percentual amanhã, mas olhando para frente, a gente já trabalha com a perspectiva de reajustes menores", afirmou Vidali, ressaltando a divulgação do IPCA-15, prévia da inflação oficial, que registrou deflação de 0,09% em junho.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham em alta por Goldman e matérias-primas
As Bolsas de Valores norte-americanas fecharam em alta os pregões de ontem, dia 20/7, impulsionadas pela valorização do Goldman Sachs e pela recuperação de ações ligadas aos setores de construção e matérias-primas.
- No fechamento de ontem, o índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,74%, para 10.229 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,10%, para 2.222 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,14%, a 1.083 pontos.
Análise - As ações do Goldman Sachs avançaram 2,2%, com investidores realizando lucros após uma queda inicial devido à notícia de que o lucro trimestral da instituição financeira caiu 82%, bem além do esperado. "A maioria dos papéis abriram fracos, então era uma oportunidade de compra para quem busca risco", disse o presidente da Empire Executions, Peter Costa. A construção de novas moradias nos EUA caiu mais que o esperado em junho, de acordo com o governo norte-americano, mas cresceram s pedidos de licenças para construção, que indicam atividade futura, cresceram inesperadamente. As ações de Weyerhaeuser Timber saltaram 3,9% para US$ 15,96, enquanto que o índice de moradias do Morgan Stanley registrou alta de 4,2%. Já o setor de matérias primas registrou ganhos de 2,9%, impulsionando a alta no índice S&P 500 com ajuda do salto de 2,5% registrado nos futuros de cobre - o maior ganho percentual em quase um mês.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em baixa com tensão na Hungria
As principais Bolsas na Europa fecharam em baixa os pregões de ontem, dia 20/7. Permanecem as preocupações na Europa com a situação da Hungria, que tem tido problemas para renovar sua linha de empréstimo com o FMI - Fundo Monetário Internacional. No Reino Unido, o endividamento público líquido alcançou 14,5 bilhões de libras (US$ 22,07 bilhões) em junho, bem acima dos 13,1 bilhões de libras (US$ 19,94 bilhões) estimado pelos analistas.
- O índice Footsie 100 dos principais papéis da Bolsa de Londres fechou nesta terça-feira em baixa de 0,17%, cedendo 8,82 pontos para situar-se em 5.139,46 unidades.
- A mesma tendência foi observada no índice CAC 40 da Bolsa de Paris, em queda de 0,53%, a 3.468,02 unidades.
- Na Alemanha, o índice Dax da Bolsa de Frankfurt recuou 0,69% indo para 5.967, 49 pontos, contra os 6.009,11 registrados no fechamento de segunda-feira.
Análise 1 - Balanços piores que o esperado do Goldman Sachs e da IBM pioraram o humor dos investidores no exterior. Além disso, o número de construções iniciais de casas nos Estados Unidos caiu bastante acima do esperado. O indicador registrou redução de 5% em junho, contra 2,7% das previsões dos analistas. O setor foi prejudicado pelo fim de um programa de incentivo fiscal do governo, em abril. A maior parte das principais Bolsas asiáticas subiu na terça-feira, com o setor bancário se recuperando ante as perdas recentes e em meio a um otimismo sobre os lucros corporativos. A exceção ficou por conta de Tóquio.
Análise 2 - O Goldman Sachs reportou hoje lucro de US$ 453 milhões no segundo trimestre, bastante abaixo dos US$ 2,7 bilhões um ano antes. A queda é menor decorrente de acordo estabelecido com a SEC (a Comissão de Valores Mobiliários americana) sobre as acusações de fraude, além de ter sido prejudicado por um imposto bancário no Reino Unido. Já a IBM divulgou seu balanço ontem após o fechamento do mercado, reportando lucro líquido de US$ 3,386 bilhões no segundo trimestre, alta de 9% em um ano, superando levemente as previsões de mercado. No entanto, o volume de negócios decepcionou, com avanço de apenas 2% para US$ 23,7 bilhões.

_______________________
MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Governo libera R$ 2,5 bilhões do orçamento e aumenta previsão de crescimento
Apesar da queda na arrecadação e de uma redução modestas nas suas despesas, o governo federal anunciou nesta terça-feira a liberação de R$ 2,5 bilhões do Orçamento de 2010 para gastos e investimentos. O Ministério do Planejamento anunciou ainda o aumento na previsão de crescimento da economia neste ano de 5,5% para 6,5%. Está sendo liberada parte dos recursos que haviam sido bloqueados no início do ano. Em março, houve um corte de R$ 21,8 bilhões --o maior contingenciamento promovido no governo Lula. Em maio, o limite de gastos foi reduzido em mais R$ 7,6 bilhões. A liberação de recursos se deve, principalmente, à redução na estimativa para o deficit da Previdência em R$ 1,6 bilhão. A previsão já considera o reajuste de 7,72% para os aposentados aprovado no Congresso, acima dos 6,14% previstos anteriormente. Apesar de o governo ter elevado a previsão de pagamentos de benefícios, aumentou ainda mais a expectativa de receitas previdenciárias. A projeção para o deficit do INSS está agora em R$ 45,7 bilhões.
RECEITA FEDERAL - O Planejamento também projeta um aumento nas receitas de R$ 1,5 bilhão, devido à queda nas transferências para Estados e municípios. De acordo com a reavaliação do Orçamento do último bimestre, a arrecadação da Receita Federal de maio e junho ficou quase R$ 1 bilhão abaixo do esperado pelo governo. Os impostos que mais frustraram a arrecadação foram justamente aqueles compartilhados com Estados e municípios, como IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -, Imposto de Renda e Cide-Combustíveis. A União, no entanto, teve suas perdas minimizadas não só pela redução de transferências, mas também pela arrecadação de outras receitas no valor de R$ 730 milhões e que não são compartilhadas.
GASTOS - Em relação às despesas, houve apenas uma redução de R$ 300 milhões na previsão de gastos obrigatórios, principalmente com subsídios. A liberação de gastos poderia ter sido maior, mas o aumento na projeção para o crescimento do PIB levou a uma elevação de R$ 800 milhões na meta de superavit primário (economia para pagar os juros da dívida). O relatório traz ainda a redução na previsão de inflação, que acompanha a estimativa do mercado, de 5,5% para 5,2%.
OUTRAS PREVISÕES - No mês passado, o Ministério da Fazenda também elevou para 6,5% a previsão de crescimento do PIB - Produto Interno bruto - em 2010. Antes da revisão do orçamento, a Fazenda previa crescimento de 5,2% no PIB em 2010, e o Banco Central projetava expansão de 5,8%. No entanto, na edição de março da publicação, a Fazenda projetava extraoficialmente crescimento de 6%. O FMI - Fundo Monetário Internacional - também aumentou as suas previsões de crescimento para a economia brasileira. Segundo o organismo, o PIB do país vai se expandir em 7,1% neste ano, 1,6 ponto percentual acima da previsão anterior, feita em abril. O avanço, se confirmado, será o terceiro maior entre as grandes economias, ficando atrás de China e Índia. A última pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central na segunda-feira (19) após ouvir economistas do mercado financeiro, aponta estimativa de crescimento em 7,20% para 2010 e em 4,50% no próximo ano. (Agência Estado)


Da redação – Brasília / DF
Crédito imobiliário cresce 95,1% no semestre
A Caixa Econômica Federal fechou o primeiro semestre de 2010 com R$ 34,1 bilhões em financiamentos imobiliários, com mais de 575 mil contratos fechados no período. O resultado é 95,1% maior que o emprestado no mesmo período de 2009 e já é maior que todo o valor emprestado em 2008, de R$ 23,3 bilhões. Para o banco, em 2010 o volume de financiamentos chegará a R$ 60 bilhões. Do total emprestado no primeiro semestre, R$ 16,48 bilhões foram destinados ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Os imóveis novos movimentaram mais de R$ 20,8 bilhões dos empréstimos do banco, sendo que R$ 11,43 bilhões fizeram uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

________________
AGRONEGÓCIOS


Da redação – São Paulo / SP
Celulose Sobe 125%, mas aumento não beneficia produtor e pode faltar madeira
O setor de celulose começa a recuperar as perdas sofridas durante a crise de 2008. O preço do produto brasileiro teve o maior crescimento dos últimos tempos e hoje o valor da tonelada está mais alto que o praticado no período pré-crise. Resta agora o aumento do valor a ser repassado aos fornecedores, pois se isso não acontecer, há possibilidade de faltar madeira para abastecimento interno. Investimentos anunciados pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), apontam que serão investidos US$ 20 bilhões na expansão da capacidade industrial e na base florestal do país, até 2017, com a construção de três novas fábricas no norte e nordeste do país, confirmando um novo ciclo da celulose no Brasil.
No mercado brasileiro, antes de setembro de 2008, a tonelada da celulose custava cerca de R$ 800. Durante a crise o custo caiu para R$ 400 e hoje, a tonelada é vendida a R$ 900. O que significa aumento de 125% no preço praticado hoje, em relação ao praticado durante o período de crise no Brasil. Apesar disso, o valor pago aos produtores continua o mesmo praticado nesse mesmo período. “Conseguiram recuperar o preço final, mas os intermediários ainda recebem a mesma quantia paga entre 2008 e 2009”, afirma o diretor da Agro Florestal Serrana, prestadora de serviços para a Klabin, Mauro Wolfart. Segundo ele, o valor médio pago pelas grandes empresas na tonelada de madeira se manteve em R$ 15. “Temos uma defasagem muito grande. O preço deveria estar em R$ 20 no mínimo”, afirma.
Com o aquecimento do mercado, o empresário aponta a necessidade de investimentos do prestador de serviço, para que este possa se reestruturar e assim conseguir manter o fornecimento do produto sem interrupções. Caso isso não aconteça Wolfart alerta que pode faltar madeira no Brasil, pois a partir da retomada rápida da produção, as fornecedoras não conseguem atender à demanda nacional. “Não faltam florestas plantadas, faltam empresas preparadas para fazer o corte e a colheita do pinus”, esclarece.
O empresário salienta que equipamentos de alta produção, necessários para o desbaste das árvores, por exemplo, demoram em média 120 dias para serem entregues, e com a escassez no mercado, os preços do maquinário também se elevam. “O mercado voltou à ativa, mas pode não crescer tanto se as empresas não fizerem investimentos na sua estrutura”, diz. A Agro Florestal Serrana atende empresas do setor de celulose em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Espírito Santo. Em Minas Gerais presta serviço a uma empresa do ramo siderúrgico. “O cenário é praticamente o mesmo em todas elas”, diz o diretor, ao mencionar que há procura de todo o país pelo serviço.
Mesmo assim, a época é considerada a mais promissora, já que, mesmo sem o repasse, as empresas estão ganhando na quantidade. “Estou confiante, o mercado está bem aquecido, só nos falta recuperar o preço do intermediário”, fala. Além das grandes empresas que buscam a expansão do seu mercado, Wolfart garante que o mercado está aquecido para todos os produtores, inclusive para os pequenos que trabalham de forma mais manual. “O produtor consegue colocar sua madeira no mercado que está propício para o setor e estima-se uma recuperação gradativa de preços “, revela.
Produtores estão confiantes na melhora - Para o diretor da Floko - Reflorestadora Koeche, Felipe Koeche, fornecedora da Klabin, o aumento da demanda de celulose terá um reflexo grande na região, tendo em vista que os produtores ainda sofrem efeitos da crise que cessou em dezembro de 2009. “Quando a Klabin parou de consumir o produto do mercado local, todo um ciclo de produção foi interrompido”, lembra o empresário que, sem ter a clientela habitual, precisou vender a madeira disponível a uma empresa de celulose do Paraná, por um preço mais baixo, com custo alto de frete e pouco lucro.Passada a época difícil, hoje a Floko retomou sua produção e entrega, mensalmente, cerca de mil toneladas de madeira à Klabin, e a expectativa do diretor é aumentar o fornecimento em até 50%. Além da Klabin, na região, existem apenas mais duas empresas que consomem o cavaco, a Tractbel Energia e a Sudati, de compensados.


Da redação – Curitiba / PR
Cooperativismo espera faturamento 10% maior
O investimento de R$ 1 bilhão promete ajudar o setor a ampliar a receita. Responsáveis por 54% das riquezas produzidas no campo e por quase 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, as cooperativas são um dos principais motores da economia do estado. No ano passado, movimentaram quase R$ 25 bilhões e o objetivo é avançar 10% em 2010, encerrando o ano com um faturamento de R$ 27,5 bilhões.
Aplicação - Desse total, 56% serão aplicados na agroindustrialização e 36% em infraestrutura. Entre os principais segmentos do agronegócio paranaense, a avicultura é o que mais receberá investimentos. R$ 249,6 milhões - 25% dos recursos - serão aplicados nesse setor. A indústria de soja receberá R$ 96,4 milhões, 10% do total. O setor de lácteos, com R$ 52,5 milhões, será destino de 5% dos investimentos previstos para 2010. 33% do parque industrial avícola, 36% das agroindústrias de soja e 56% das usinas de beneficiamentos de leite estão nas mãos das cooperativas atualmente.
Imposto - Mais industrializado, o sistema cooperativista paranaense deve arrecadar mais impostos em 2010. Segundo levantamento da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), as cooperativas devem recolher R$ 1,1 bilhão em tributos neste ano, R$ 100 mil a mais do que em 2009. A ampliação dos negócios também deve criar mais empregos. Conforme a Ocepar, as novas agroindústrias cooperativas demandarão mais 100 mil trabalhadores, elevando o número de postos de trabalho gerados pelo sistema cooperativista para 1,4 milhão.
Exportações - Na esteira do aumento da produção, as exportações também devem crescer e atingir a marca de R$ 1,65 bilhão em 2010, 12% mais que no ano anterior. A julgar pelo desempenho registrado nos primeiros cinco meses do ano, não será uma meta difícil de cumprir. Entre janeiro e maio, o setor faturou 17,5% mais. A receita obtida com as vendas externas chegou a US$ 723,1 milhões, conforme levantamento da Ocepar elaborado com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


Da redação – Porto Alegre / RS
Produtor sofre com o frio
As baixas temperaturas e as chuvas que atingem os estados do Sul do País não causaram impactos significativos na agricultura de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul. No Paraná, a cultura de inverno mais expressiva é o trigo. A expectativa dos produtores é colher 3,06 milhões de toneladas, que representam 58,4% da produção nacional. Se os números se confirmarem, um aumento de 23,4% em relação à safra anterior. "O frio é benéfico nessa fase. O que poderia ser prejudicial seria a ocorrência de geadas, que ainda não foram intensas. Entretanto, ainda é cedo para avaliar se houve prejuízos, mas é pouco provável", diz o engenheiro agrônomo do Departamento Rural da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Deral), Carlos Salvador. O que não anima o produtor, na avaliação da secretaria paranaense, é o mercado. Ainda há estoque de trigo armazenado da safra passada e o Ministério da Agricultura reduziu em 10% o preço mínimo.
O frio também não altera a produção de milho da segunda safra, que está com 22% das lavouras colhidas e com 64% em fase de maturação. A previsão é de uma produção de 5,9 milhões de toneladas, aumento de 32% sobre a safra passada. Com esse resultado, a safra de milho no Paraná, maior produtor do grão no País, deverá atingir 12,83 milhões de toneladas, volume 14,7% superior ao obtido na safra de 2009, quando a primeira e a segunda safras de milho resultaram em uma produção de 11,2 milhões de toneladas.
Em Santa Catarina, o frio intenso traz mais prejuízos para suinocultores e avicultores. "Os custos aumentam porque os animais precisam de temperaturas regulares. Os gastos com energia elétrica, gás e lenha para manter o ambiente aquecido são muito altos", diz o diretor-geral da Secretaria da Agricultura e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Airton Spies. O estado é o maior produtor de suínos do País, responsável por 24% da produção nacional. Além da produção anual de 750 mil toneladas de carne suína, o Estado produz também 1,6 milhão de toneladas de carne de frango. Segundo Spies, baixas temperaturas não prejudicam a agricultura do Estado porque as culturas de inverno não estão em fase de frutificação.
No Rio Grande do Sul, o frio está sendo benéfico para a produção de uvas. Célio Cole, assessor técnico da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica de Extensão Rural (Emater-RS), diz que o mesmo vale para o caqui e kiwi. Para frutas de caroço, como pêssego e ameixa, "o frio, provavelmente, poderá causar algumas perdas, pois muitas variedades estavam em início de floração, mas é preciso esperar mais alguns dias para avaliar".

____________________
SETOR AUTOMOTIVO


Milão / Itália
Fiat dita tom positivo para setor automotivo
A montadora italiana Fiat informou hoje, dia 21/7, que pode aumentar suas metas para este ano, definindo um tom positivo para o setor. O lucro do segundo trimestre da companhia superou expectativa depois que a empresa cortou custos e vendeu modelos mais modelos de preço maior. A Fiat, que tem 20% da norte-americana Chrysler, também está prosseguindo com o plano para separar a divisão automotiva do restante das atividades industriais do grupo, com financiamento de 4 bilhões de euros e data para aprovação pelos acionistas.
A companhia é a primeira montadora europeia a divulgar resultados trimestrais. Analistas gostaram dos resultados, mas se mostraram preocupados com o restante do ano. "O primeiro semestre foi o melhor dos mundos para as grandes montadoras europeias. Agora está ficando mais difícil, agora que os volumes estão caindo, vai ficar mais difícil segurar os preços", disse Arndt Ellinghorst, analista do Credit Suisse.
Incentivos governamentais europeus para a troca de carros velhos por novos ajudaram as montadoras durante a crise financeira internacional, mas os programas de estímulo estão acabando e os investidores querem saber o quão sólida será a recuperação na demanda por veículos. A Fiat informou que o lucro antes de juros, impostos e eventos não recorrentes do trimestre passado subiu para 651 milhões de euros (US$ 841 milhões), ante 310 milhões de euros um ano antes. A receita líquida avançou 12,5%, para 14,8 bilhões.
A estimativa média do mercado para o lucro era de ganho de 380 milhões de euros, segundo previsões divulgadas pela Fiat. A montadora informou que a forte performance deveu-se a "significativa melhora na margem para 4,4%, atribuída a volumes maiores, melhor conjunto de vendas e ganhos com medidas de contenção de custos".
Alguns analistas alertaram que a maior parte da força do desempenho do grupo foi produzida pela divisão de máquinas e equipamentos agrícolas e de construção CNH. "Foi a CNH. Foi 100% puxado pela CNH", afirmou Ellinghorst, do Credit Suisse. A CNH será separada das divisões automotivas na separação do grupo para Fiat Industrial. O presidente-executivo da Fiat, Sergio Marchionne, quer melhorar a avaliação de ambas as atividades pelo mercado. A separação está marcada para 1o de janeiro de 2011 e uma data provisória de 16/9 foi marcada para os acionistas aprovarem a operação. (Agência Reuters)

____________________
SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Redecard e Cielo fazem parcerias para ampliar mercado
Redecard e Cielo anunciaram parcerias para estender a cobertura de suas redes. A Redecard fechou um acordo com a Coopercred e passa a capturar os cartões de crédito e benefícios (alimentação, refeição, farmácia, combustível e multibenefícios) da bandeira, que está presente em mais de 400 cidades brasileiras, principalmente no Paraná e Mato Grosso do Sul. Já a Cielo fez uma parceria com a Ticket para capturar os cartões de benefício da bandeira. O contrato entre as empresas tem início em agosto e abrange 1,7 milhão de estabelecimentos. Inicialmente, o acordo prevê a captura dos produtos Ticket Restaurante e Ticket Alimentação, mas a intenção de ambas as partes é ampliar a parceria para todo o portfólio da Ticket.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Casa Show e TendTudo anunciam fusão
A Casa Show, principal rede de materiais de construção do Rio de Janeiro, anunciou uma fusão com o grupo goiano TendTudo, formando a BR Home Centers, um grupo com 18 lojas e quinta maior varejista do setor, com um faturamento estimado em R$ 500 milhões ao ano. Com a fusão, as duas empresas querem ganhar musculatura e crescer para outros Estados (atualmente, a Casa Show tem lojas apenas no Rio de Janeiro, enquanto a TendTudo está em Pernambuco, Bahia, Ceará, Goiás, Distrito Federal e São Paulo. A TendTudo é uma empresa controlada pela família Moraes, enquanto a Casa Show pertence ao fundo de investimentos Leblon Equity e ao grupo Sendas. Na composição da BR Home Centers, os Moraes terão 50% de participação, a Leblon Equity 37,5% e a família Sendas, 12,5%. A nova empresa será presidida por Jacinto Borges, há nove anos no comando da TendTudo. Cada empresa indicará quatro conselheiros. O nome da nova empresa não será adotado pelas lojas, que permaneceram com bandeiras separadas.

Da redação – São Paulo / SP
Domino’s Pizza quer crescer em postos de combustíveis
A Domino’s Pizza pretende focar seus esforços de expansão em postos de combustíveis, aproveitando o grande fluxo de clientes que passam pelas lojas do setor. Geograficamente, será dada ênfase ao Estado de São Paulo, embora neste ano pretenda chegar a cidades como Vitória/ES, Curitiba/PR e São Luis/MA. Em São Paulo, serão abertas três unidades, nos bairros do Morumbi, Pinheiros e Vila Mariana. Outras praças que deverão receber novas unidades são Rio de Janeiro, Belo Horizonte/MG e Brasília/DF. Com as novas unidades, a rede fechará o ano com 37 lojas em operação no país, além de outros sete contratos de franquias para abertura em 2011.

Da redação – São Paulo / SP
Coop investe R$ 11 milhões na ampliação de CD
A Coop – Cooperativa de Consumo finalizou a ampliação do seu Centro de Distribuição em Santo André/SP, com um investimento de R$ 11 milhões. Nos últimos 13 anos a Coop praticamente triplicou de tamanho e o CD já não comportava a demanda. Além de unir os dois armazéns existentes na área, as operações pelo sistema cross docking tiveram sua área ampliada em 70%, para 2.275m². Também houve ampliação das câmaras frias, o que permitirá centralizar a compra de produtos perecíveis. Mensalmente, passarão pelo CD cerca de 500 toneladas de produtos.

_____________________
COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Emirados entre os principais mercados de ovos
Os Emirados Árabes estão entre os principais mercados de ovos do Brasil. No primeiro semestre, o país embarcou 15,9 mil toneladas do produto para o exterior, sendo 14,7 mil toneladas foram de ovos in natura e 1,24 mil toneladas em ovos processados. Os dados foram divulgados pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Além dos Emirados, Arábia Saudita, Japão, Angola e Venezuela foram os maiores compradores. Os embarques de ovos em geral representaram uma queda de 14,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
O Oriente Médio também se destacou nas exportações brasileiras de carne de frango. A região importou 661,5 mil toneladas de janeiro a junho, um aumento de 0,5% em relação ao mesmo período de 2009. As vendas somaram US$ 1 bilhão, um crescimento de 20,1%. As vendas totais de frango ao exterior somaram US$ 3,1 bilhões no semestre, o que representou um aumento de 15%. Os embarques renderam 1,8 milhão de toneladas, uma queda de 0,12% na mesma comparação.
O segundo maior destino da carne de frango brasileira foi a Ásia, com exportações de US$ 916 milhões. Em volume, a região importou 493,2 mil toneladas no semestre. Já os embarques para a União Européia totalizaram 206,1 mil toneladas, o que correspondeu uma receita de US$ 520 milhões. Para África, o país exportou US$ 262,1 milhões, com embarques de 226,7 mil toneladas. As exportações para as Américas geraram receita de US$ 232 milhões e um volume de 139,6 mil toneladas. (Fonte: Assessoria de Imprensa ANBA)

____________________
TECNOLOGIA & WEB


São Francisco / EUA
Resultados da Apple superam expectativas e ações sobem
A Apple divulgou resultados que superaram, em muito, as previsões de Wall Street, impulsionados pelas boas vendas de computadores Mac, e as ações da empresas registraram alta de 3,4% no pregão after-market. A Apple registrou um lucro líquido de US$ 3,25 bilhões, ou US$ 3,51 por ação no terceiro trimestre de seu exercício fiscal, fechado em 26/6, em comparação com US$ 1,83 bilhões, ou US$ 2,01 por ação, no mesmo período de 2009. Analistas esperavam, em média, um lucro de US$ 3,11 por ação, de acordo com pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S. Já a receita da companhia cresceu para US$ 15,7 bilhões, bem acima da expectativa em Wall Street de US$ 14,75 bilhões. As projeções da Apple para o atual trimestre são de um lucro de US$ 3,44 por ação sobre uma receita de US$ 18 bilhões. As ações da Apple fecharam a sessão em alta de 2,6%, aos US$ 251,89, na Nasdaq, e subiram para US$ 260,50 no pregão after-market. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Yahoo tem receita trimestral abaixo do esperado por analistas
O Yahoo registrou um crescimento de mais de 50% no lucro do segundo trimestre, mas sua receita líquida ficou abaixo do esperado por analistas. O Yahoo divulgou ontem, dia 20/7, que teve receita de US$ 1,6 bilhão nos três meses encerrados em junho, ante US$ 1,57 bilhão um ano antes. Mas a receita líquida da companhia, que exclui faturamento compartilhado com parceiros, foi de US$ 1,13 bilhão - abaixo da previsão média de analistas de US$ 1,16 bilhão, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. Já o lucro líquido trimestral do Yahoo foi de US$ 213,3 milhões, ou US$ 0,15 por ação, acima dos US$ 141,1 milhões, ou US$ 0,10 por ação, registrados no segundo trimestre de 2009. O lucro recente é apenas US$ 0,01 maior que a previsão média de analistas de US$ 0,14 por ação. O Yahoo anunciou ainda projeção de receita de US$ 1,57 bilhão a US$ 1,65 bilhão para o terceiro trimestre.

Nova Iorque / EUA
Foursquare pode fechar acordo com Google, Microsoft ou Yahoo
O Foursquare é uma espécie de rede social baseada em geotags, que permite que pessoas efetuem check-ins em determinados lugares, acumulem pontos e insígnias simbólicas. Seus usuários podem publicar informações sobre os lugares onde estão, em tempo real. A empresa está em negociações com gigantes da internet, incluindo Google, Microsoft e Yahoo para prover essas informações. Segundo o site TechRadar , Denis Crowley, fundador da companhia que criou a ferramenta, disse que o Foursquare pode prover dados – sem revelar informações pessoais de seus usuários – mostrando quais locais são mais frequentados, explicitando tendências. “O Twitter ajudou os sites que trabalham com motores de busca a saberem sobre o que as pessoas estão falando. o Foursquare poderia permitir que pessoas procurassem por lugares onde as pessoas estão indo. ‘Onde’ está acontecendo algo, além ‘do que’ está acontecendo.” – afirmou Crowley. De acordo com o jornal Telegraph, o software atingiu a marca de dois milhões de usuários, três meses após registrar o primeiro milhão. Seu valor está estimado em US$ 95 milhões, e conta com um recente investimento de US$ 20 milhões em capital de risco. O programa recebe o absurdo de um milhão de check-ins diários. Essa quantidade de informações pode ser de grande valia para os gigantes de buscas. Caso uma das três empresas assine um acordo com a Foursquare, esses números podem se tornar ainda mais impressionantes. (Agência EFE)


______________________________
INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Francisco / EUA
Google fecha acordo para uso de energia eólica em data centers
Uma companhia que fornece energia eólica em Iowa, nos Estados Unidos, divulgou a assinatura de um contrato de 20 anos com a Google. O acordo, que passa a valer a partir de 30 de julho, tem como objetivo abastecer os data centers da companhia com uma energia considerada limpa, ou seja, com menos impacto para o meio ambiente. “O acordo prevê o fornecimento de 114 Megawatts de energia eólica a um preço fixo”, afirma o vice-presidente sênior de operações Google, Urs Hoelzle.
De acordo com o executivo, com um preço predeterminado, a Google quer se proteger contra flutuações nos custos de energia. Ao mesmo tempo, ele ressalta que, em longo prazo, o contrato deve servir de estímulo para que outras companhias sigam o exemplo de sustentabilidade. “É mais um dos casos em que vestir a camisa verde é algo razoável”, diz Hoelzle, sem divulgar o total investido. Em maio deste ano, a Google injetou quase 40 milhões de dólares em duas instalações de energia eólica localizadas no território da Dakota do Norte, e pertencentes à empresa NextEra Energy. O contrato firmado hoje (20/7) é com uma empresa ligada ao grupo NextEra.
A companhia afirma dominar o contingente de moinhos de vento, responsáveis pela transformação do movimento das pás em energia elétrica, nos Estados Unidos. Com 9 mil unidades em funcionamento, a empresa tem capacidade para gerar 9.6 mil megawatts. “Ao optar pela compra dessa quantidade de energia por um prazo longo, damos à empresa de energia a certeza financeira de que ela precisa para expandir suas operações”, afirma Hoelzle no blog da Google. “A dificuldade de geradores de energia renovável em obter financiamentos é um dos empecilhos na expansão dessa tecnologia renovável”, finaliza.
Hoelzle também dá a entender que utilizar essa alternativa energética não foi algo simples. Segundo ele, o governo mantém regras rígidas no controle sobre o comércio de energia. A compra foi realizada por meio da subsidiária Google Energy. Estabelecida em dezembro e autorizada pelo governo norte-americana, a empresa está apta a participar do comércio atacadista de energia elétrica. Contudo, a Google não pode usar a energia comprada sem antes disponibilizá-la ao mercado local. Grupos de internet como a Google, o Facebook e a Yahoo! têm sido alvo constante de críticas de ambientalistas, principalmente do Greenpeace. (Agência IDG News Service)


___________________
MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Mercado de luxo espera crescer 20% em 2010
Passado o susto com a crise financeira no ano passado, o mercado de luxo se prepara para bater recordes de crescimento. A expectativa é de uma expansão da ordem de 18% a 20%, acima da média histórica de 14% registrada nos anos anteriores. (LEIA MAIS)


______
MÍDIA


São Paulo / SP
Net aguardará PL 29 para expandir cobertura
A possibilidade de a Agência Nacional de Telecomunicações abrir novas licenças para TV por assinatura é considerada positiva pela Net, porém a empresa não concorda com o jeito que a questão está sendo apresentada. "Vemos com bons olhos a possibilidade de entrar em novas cidades, desde que seja conforme a lei", afirmou o presidente da Net, José Antônio Felix. (LEIA MAIS)


________________________________
AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação - São Paulo / SP
Inscrições para Prêmio Agroambiental Monsanto entram na reta final
Pesquisadores e estudantes interessados em participar da segunda edição do Prêmio Agroambiental Monsanto têm até 16 de agosto para fazer sua inscrição. O objetivo da iniciativa é valorizar trabalhos que contribuam para o desenvolvimento sustentável da agricultura, que terá de fornecer alimentos, fibras e energia para uma população de 9 bilhões de habitantes em 2050. (LEIA MAIS)


__________________________________
ARTIGOS - Conheça nossos especialistas


- Hidrovias são opção segura para otimização da logística do RS.
Ricardo Guimarães (Advogado, Ex-diretor de Infraestrutura da Seinfra/RS e ex-Diretor Adm-Financeiro do DAER) (LEIA)

----------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2010 - Todos os direitos reservados