I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 190 | Ano I

São Paulo/SP
Agência Standard & Poor's mantém nota do Brasil como "grau de investimento"
A agência Standard & Poor's manteve o `rating` (nota de risco de crédito) soberano do Brasil em "grau de investimento", reservado para países e empresas considerados bons devedores. A perspectiva de revisão desta nota é "estável", o que significa que, num prazo de dois anos, as probabilidades são maiores de que não seja alterada. "Os ratings atribuídos ao Brasil, no primeiro degrau da categoria de grau de investimento, continuam sendo suportados pelo compromisso do governo com políticas macroeconômicas prudentes", afirma Sebastián Pozzo, analista de crédito soberano da S&P. O "rating" é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um 'default', isto é, de suspensão de pagamentos.
Economistas do setor financeiro ressaltam que a classificação "grau de investimento" é importante para que o país tenha acesso a recursos de grandes investidores globais, que evitam aplicar em países de maior risco. O "selo de qualidade" das agências de "rating" também contribui para que o país capte recursos no exterior a custos menores. "Apesar da melhora nos fundamentos do Brasil, a atividade econômica foi significativamente afetada pela instabilidade na economia global", afirma a agência. Assim, foi revista para baixo as estimativas de crescimento do Brasil em 2009. "Agora acreditamos que PIB vai cair cerca de 1% em 2009, ante o crescimento de 5,1% registrado em 2008." Popularidade de Lula - O analista da S&P cita ainda a popularidade histórica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma vantagem para o país, considerando que essa característica pode facilitar a implementação de políticas econômicas importantes para o país num momento de crise global. A pesquisa CNI/Ibope mais recente apontou que 74% da população confia no presidente Lula. Trata-se de uma queda de seis pontos percentuais em comparação ao resultado da pesquisa anterior, mas ainda é um número alto para líderes em segundo mandato.Por outro lado, Pozzo considera como pontos fracos do Brasil o "nível relativamente alto de endividamento do governo" e a "elevada carga de juros" do país. "Esses dois fatores exigirão responsabilidade fiscal no médio prazo", avalia o analista da S&P. (Agência Brasil)



Brasília/DF – Da redação
Mercado espera contração de 0,19% do PIB em 2009
As previsões do mercado para o PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro neste ano é de contração de 0,19%, segundo o boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira. No boletim divulgado na semana passada, a previsão era de crescimento zero e, há um mês, a previsão era de crescimento de 1,2%. Para 2010, a previsão do mercado se manteve em 3,50%. Se a previsão for confirmada, será a primeira retração do PIB desde 1992, quando a economia do país encolheu 0,54%. A taxa básica de juros (Selic) deve encerrar o ano em 9,25%, mesma previsão do boletim divulgado na semana passada. Há um mês, a previsão era de 10,25%.
A previsão para o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo -, índice oficial de inflação, é de 4,26%, abaixo do 4,32% da previsão da semana passada. Para o IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, índice utilizado no reajuste de contratos de aluguel, a previsão do mercado é de alta de 2,71%, contra 3,17% previstos na semana passada.
O dólar deve chegar ao fim deste ano cotado a US$ 2,30, segundo o Focus, mesma previsão feita há um mês. A projeção dos analistas para a conta corrente em 2009 é de déficit de US$ 22,60 bilhões, ante resultado negativo de US$ 23,6 bilhões. A balança comercial, por sua vez, deve ter superávit de US$ 14,5 bilhões, acima dos US$ 14 bilhões previstos anteriormente. Em relação ao investimento estrangeiro direto, os economistas ouvidos mantém a expectativa de entrada de US$ 22 bilhões. E sobre a produção industrial em 2009, espera-se queda de 3,06%, ante declínio de 2,74% na pesquisa anterior.


São Paulo/SP – Da redação
Edemar Cid Ferreira terá de devolver R$ 9,9 milhões ao governo
O banqueiro Edemar Cid Ferreira terá de pagar à Fazenda Nacional a importância de R$ 9,9 milhões por não ter prestado contas de recursos recebidos entre dezembro de 2003 e dezembro de 2004, provenientes de patrocínios ao projeto "Retrospectiva Picasso". "O valor captado para o projeto, à época, pela BrasilConnects Cultura, foi de R$ 5,1 milhões. Acrescido de juros legais de mora até junho do ano passado, o montante chega a R$ 9,9 milhões", informou a CGU -Controladoria Geral da União - que referendou consulta do Ministério da Cultura. Segundo a TCE (Tomada de Contas Especial), a BrasilConnects Cultura é apontada como responsável pelo prejuízo, "ficando caracterizada a responsabilidade solidária de Edemar Cid Ferreira, presidente da entidade", e que também dirigia o Banco Santos. Também foram responsabilizados os diretores João Carlos de Paiva Veríssimo, Renello Parrini e Pedro Paulo Braga de Sena Madureira. Os auditores da CGU, segundo o órgão, apontam que o Ministério da Cultura adotou medidas a fim de sanear a irregularidade constatada, mas não teve o resultado esperado, acarretando a TCE, um recurso da administração pública para ressarcir eventuais prejuízos.


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INDICADORES ECONÔMICOS


LEIA - Carta do IBRE
Em 2009, atenção redobrada na política fiscal - Fevereiro de 2009
Acesse http://www.fgv.br/noticias_internet/ARQ/13622.pdf


- IPC-3i - 1º trimestre de 2009

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade , registrou no primeiro trimestre de 2009, variação de 1,51%. Nos últimos 12 meses, a variação acumulada pelo IPC-3i foi de 6,50%.




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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters e AFP)


São Paulo/SP
Bovespa fecha em baixa de 0,50% após quatro dias de ganhos

A Bovespa teve o seu primeiro pregão de perdas, após quatro sessões consecutivas de valorização das ações. Investidores optaram pela tradicional "realização de lucros" (venda de papéis mais caros), com a perspectiva de uma semana mais curta e da agenda cheia de amanhã. O câmbio, que chegou a bater R$ 2,19 na semana, teve um repique e atingiu R$ 2,21 na jornada de ontem, dia 6/4.
- O Ibovespa recuou 0,50% e desceu para os 44.167 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 3,95 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 2,218, em alta de 0,58%.
- A taxa de risco-país marca 377 pontos, número 1,82% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - A agenda econômica externa não teve indicadores importantes hoje, em contraste com a sessão de amanhã: além da ata do Federal Reserve (banco central dos EUA), com a análise da autoridade monetária sobre a economia americana, também começa a temporada de divulgação dos balanços corporativos do primeiro trimestre. "A ata do Fed pode reabrir a discussão sobre a efetividade das últimas medidas adotadas pela autoridade monetária americana", avalia Miriam Tavares, diretora da AGK Corretora, em seu relatório semanal sobre o mercado financeiro. "Passada a euforia da última semana, os 'traders' podem voltar a olhar com mais atenção para os indicadores macroeconômicos e para as notícias do setor corporativo, que ainda estão entremeados de sinais negativos, o que deve fazer com que retomem uma certa dose de cautela", acrescenta.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia de ontem, o boletim Focus revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro já trabalho com um cenário de contração para a economia brasileira neste ano. As projeções de crescimento do PIB passaram de estagnação (0,01%) para retração de 0,19%. O IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - apontou que a produção industrial do país cresceu em fevereiro em nove das 14 regiões pesquisadas, com destaque para Bahia (13,7%) e Espírito Santo (8,3%). A produção industrial paulista teve incremento de 0,5%. O governo ainda informou que a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 588 milhões na primeira semana de abril. No ano, o saldo da balança acumula superávit de US$ 3,6 bilhões - média diária de US$ 458,3 milhões, crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2008.


Nova Iorque/EUA
Bolsa de NY encerra em queda com bancos e tecnologia
O mercado de ações norte-americano fechou ontem, dia 6/4, em baixa, mas bem acima das mínimas do dia, com ajuda de um impulso no final da sessão, quando os temores de mais perdas no Citigroup e outros bancos sendo equilibrado pela esperança com relação a outras empresas, como a Ford Motor.
- O índice Dow Jones caiu 41,74 pontos, ou 0,52%, e fechou em 7.975,85 pontos.
- O S&P-500 recuou 7,02 pontos, ou 0,83%, e fechou em 835,48 pontos.
- O Nasdaq caiu 15,16 pontos, ou 0,93%, e fechou em 1.606,71 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 69,27 pontos, ou 1,30%, e fechou em 5.249,48 pontos.
Análise 1 - Na véspera da temporada de balanços, alguns investidores estão preocupados com informes sóbrios de empresas do setor industrial, tecnologia e commodities (matérias-primas). Além disso, o analista da Calyon Securities, Mike Mayo, alertou que o esforço de seis meses e os incontáveis programas do governo federal podem não salvar o setor de perdas com empréstimos que vão exceder aquelas alcançadas durante a Grande Depressão. Entre os bancos que Mayo iniciou com uma recomendação "underweight" (abaixo da média) para sua nova firma estão: Citigroup (-4,56%), Bank of America (-1,58%) e SunTrust Banks (-8,10%). Entre outras companhias com exposição à crise financeira, as ações do conglomerado industrial General Electric fecharam em alta de 2,29%.
Análise 2 - Carmine Grigoli, estrategista da Mizuho Securities, observou que "os mais poderosos mercados em alta (bull market) da história foram lançados das profundezas do desespero durante uma crise financeira". "Nossa pesquisa mostra que os mercados com tendência de baixa (bear market) relacionados a uma crise financeira normalmente terminam no ponto de máximo estresse financeiro, quando as autoridades colocam em prática medidas que no final melhoram as condições", acrescentou. "O mercado tinha uma alta de 25% quase ininterrupta", disse Bruce Bittles, estrategista chefe de investimento da RW Baird. Enquanto o S&P-500 se sustentar acima dos 750 pontos, Bittles acredita que o mercado de ações será capaz de lutar para subir até o verão no hemisfério norte, com os investidores se dando conta de que a economia não está tão fraca quanto eles temiam. Entretanto, "em agosto e setembro podemos enfrentar outro vento contrário depois (que a economia dos EUA) absorver todos os estímulos. Eu penso que a economia vai reverter para um lento crescimento", disse Bittles.
Análise 3 - Entre os destaques individuais, as ações da Ford Motor fecharam em alta de 16% depois que a montadora concluiu uma operação para reduzir a dívida em US$ 9,9 bilhões, usando dinheiro e ações - o que resultou na diminuição da dívida da montadora e mais de um terço. As ações da concorrente General Motors subiram 8,10%. No setor de tecnologia, as ações da Sun Microsystems fecharam em baixa de 22,50%, depois de um informe de que o acordo para a IBM comprar a fabricante de servidores e software estaria à beira de um colapso. As ações da IBM recuaram 0,65%. As ações da Cisco Systems caíram 3,47% depois que alguns analistas levantaram preocupações sobre a demanda da fabricante de equipamentos de rede no nível corporativo e a velocidade da recente alta das ações da Cisco. As ações da Alcoa, a gigante fabricante de alumínio que tradicionalmente abre a temporada de balanços na noite de terça-feira, fecharam em baixa de 3,06%





HOJE – Na Ásia
Bolsas asiáticas oscilam

- O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, caiu hoje no fechamento 25,08 pontos (0,28%), aos 8.832,85.
- O índice Topix subiu por sua vez 1,63 pontos (0,19%), a 832,60 pontos.
- A bolsa de Hong Kong fechou hoje com queda de 0,46% no índice Hang Seng, para 14.928,97 pontos.




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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF – Da redação
Poupança volta a ter mais saques que depósitos em março
A captação da caderneta de poupança voltou a ficar negativa em março, após saldo positivo de fevereiro. Segundo dados do Banco Central, os saques superaram os depósitos em R$ 846 milhões no mês passado. De acordo com o BC, a saída líquida de março foi o pior resultado desde a retirada de R$ 1,84 bilhão em abril de 2008. O saldo negativo do mês passado foi resultado de depósitos de R$ 81,70 bilhões e saques de R$ 82,54 bilhões.
Em fevereiro, a poupança havia registrado saldo positivo de R$ 751,4 milhões, após perdas de R$ R$ 486,6 milhões em janeiro. Os depósitos em cadernetas de poupança são uma das fontes de financiamento para a compra da casa própria. Assim, maiores depósitos significam mais crédito para o setor habitacional. Os números do BC incluem também a poupança rural.
No acumulado do primeiro trimestre, assim, a poupança registra saída de R$ 582 milhões da caderneta de poupança, pior resultado para o período desde o primeiro trimestre de 2006.
Crise - À Agência Brasil, o ex-diretor do Banco Central Carlos de Freitas disse que ainda é preciso esperar os resultados de abril e maio para avaliar se as retiradas são um reflexo da crise financeira internacional, que tem gerado aumento do desemprego. No ano passado, a poupança perdeu competitividade para aplicações como renda fixa e CDB's (Certificados de Depósitos Bancários), já que a elevação da taxa básica de juros pelo Banco Central eleva a remuneração das últimas opções.
As aplicações em poupança são corrigidas pela taxa referencial (TR) mais 0,5% ao mês. Em 2008, assim, o rendimento foi de aproximadamente 8%, enquanto o de fundos de renda fixa (que cresce com a alta dos juros) ficou na casa de 12%. Agora, com a expectativa de queda dos juros para fazer frente à crise mundial e estimular o consumo, a poupança deve voltar a ter depósitos crescentes, já que para aplicar na modalidade o poupador não precisa pagar taxa de administração ou IR (Imposto de Renda).
Nesse cenário, o governo já sinalizou que pode tomar novas medidas para diminuir a proximidade dos retornos da caderneta de poupança e de aplicações como os fundos DI e de renda fixa. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já admitiu que há estudos para mudar a rentabilidade da poupança. Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a atual remuneração é um "desafio" a ser resolvido.



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INDÚSTRIA


São Paulo/SP – Da redação
Acionistas da Sadia decidem processar ex-diretor financeiro por prejuízo
Os acionistas da Sadia decidiram em assembleia extraordinária ontem, dia 6/4, processar o ex-diretor financeiro da empresa por perdas em operações com derivativos. A Sadia registrou prejuízo recorde de R$ 2,5 bilhões em 2008, sob impacto das operações cambiais, os chamados derivativos. Segundo a empresa, os gastos com derivativos cambiais representaram 65,52% das despesas financeiras no ano - R$ 2,550 bilhões de R$ 3,892 bilhões. A decisão foi aprovada por unanimidade e prevê uma ação de responsabilidade contra Adriano Lima Ferreira, ex-diretor de finanças e desenvolvimento corporativo. Em comunicado ao mercado, a Sadia informou ainda que os acionistas também optaram pela "contratação de advogados especializados para prepararem e promoverem" a ação. A reunião de hoje foi presidida por Luiz Fernando Furlan e contou com mais de 63 % do capital social votante, bem como acionistas titulares de ações preferenciais. No final do mês passado, em decorrência da divulgação dos resultados da companhia em 2008, o diretor-presidente da empresa, Gilberto Tomazoni, afirmou que a empresa "não corre qualquer risco de insolvência" (não cumprir compromissos) e que os prejuízos com derivativos não prejudicaram o clima interno. Nos últimos três meses do ano, o prejuízo foi de R$ 2,042 bilhões. Se a empresa não tivesse que antecipar em seu resultado de 2008 perdas que deverá registrar ao longo de 2009, o prejuízo seria de R$ 468 milhões.


Porto Alegre/RS – Da redação
Produtos da Famastil são eleitos os melhores do ano
A Famastil Taurus Ferramentas, de Gramado/RS, ficou entre as cinco corporações vencedoras da categoria Melhor Produto do Ano (Ferramenta Manual e Mangueira), na premiação realizada pela Revista Revenda e Construção. A escolha foi realizada pelo varejo que apontou as trenas Robusta, Profissional e Simples, além da mangueira Trançada, fabricadas pela gaúcha, como itens inovadores, práticos e eficientes da edição 2008 do concurso. A decisão foi tomada por meio de votação não-obrigatória, em cédulas lacradas. A Famastil Taurus Ferramentas concorreu, no total, com 360 produtos de outras corporações. “O prêmio é uma marca positiva, muito bem-vinda ao nosso histórico, principalmente porque representa a importância das idéias administradas e que inovar é imprescindível”, comemora o Diretor de Marketing da Famastil, Giuliano Tissot. De acordo com Tissot, o principal diferencial das trenas, produzidas há três anos na linha de material de construção, está na variedade de tamanhos e modelos para cada tipo de usuário e também nos diferenciais exclusivos de cada modelo. Já a mangueira trançada, há quatro anos no mercado por meio da linha de irrigação, apresenta uma cobertura de silicone que impede o seu ressecamento. (Fonte: Due Company)


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AGRONEGÓCIOS

São Paulo/SP – Da redação
Brenco planeja inaugurar duas unidades no 2º semestre

A Brenco deverá iniciar as operações das unidades Morro Vermelho, em Goiás, e Alto Taquari, em Mato Grosso, no segundo semestre deste ano. Cada planta foi projetada com capacidade nominal para processar 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A empresa quer esmagar 44 milhões de toneladas de cana até 2015. Para isso, planeja montar um pólo de produção de etanol, com dez unidades concentradas em Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, na região Centro-Oeste. Para 2011, a meta é produzir 1,7 bilhão de litros de álcool. A Brenco deverá exportar dois terços de sua produção de etanol, entre 2014 e 2015, apostando na consolidação do mercado internacional. Para garantir o escoamento da produção, a companhia possui projetos da ordem de R$ 2,8 bilhões para construção de um alcoduto de 1.164 quilômetros, interligando a região de Alto Taquari a Santos, passando pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

São Paulo/SP
Produção na safra 2008/09 de milho será 13% menor
Um dia antes de a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgar seu sexto levantamento de safra, a consultoria Céleres estimou a safra brasileira de milho 2008/09 em 48,591 milhões de toneladas, 13% menor que as 55,929 milhões de toneladas produzidas em 2007/08. A redução deve-se sobretudo à menor produtividade das lavouras de verão, prejudicadas pela seca no Sul e parte do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil.
A Céleres estima que na primeira safra de milho a produtividade média será de 3.616 quilos por hectare ante 4.089 quilos por hectare em 2007/08, queda de 11,6%. Já na segunda safra de milho, em desenvolvimento, a produtividade esperada é de 3.599 quilos por hectare contra 3.459 quilos por hectare no ciclo anterior. Somadas as duas safras, a produtividade média do milho projetada pela Céleres é de 3.611 quilos por hectare, 6,9% inferior à de 2007/08, de 3.879 quilos por hectare.
A Céleres também reviu sua estimativa de queda na área plantada com milho safrinha. Agora, a consultoria projeta a área em 4,601 milhões de hectares, 1% maior que no levantamento de março e 4% menor que a cultivada em 2007/08. O novo cenário para a comercialização do milho, que recebeu o apoio do governo por meio de leilões de contratos de opção futura de venda já realizados minimizou o pessimismo percebido entre produtores no início do cultivo da safra.
Levantamento da Céleres aponta, ainda, que 95,8% das lavouras de milho safrinha já foram cultivadas no Centro-Sul do País e 93,2% delas encontram-se em desenvolvimento vegetativo. Do milho verão (primeira safra), 46% da área foi colhida até sexta-feira. (Agência Estado)



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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo/SP
Produção de veículos em março sobe 34,2% ante fevereiro, mas cai sobre 2008

As montadoras apresentaram recuperação na produção de veículos em março sobre fevereiro deste ano, mas recuo sobre o mesmo mês do ano passado, informou nesta segunda-feira a Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. De acordo com a entidade, no mês passado foram produzidos 272,4 mil veículos, ante 283,7 mil em março de 2008, baixa de 4%. Em relação ao mês anterior, fevereiro (202,9 mil), foi registrada alta de 34,2%.
No primeiro trimestre, a produção somou 660 mil veículos, queda de 16,8% na comparação com o mesmo intervalo de 2008 (792,9 mil). Os licenciamentos, indicador de vendas, atingiram 271,4 mil veículos em março, alta de 36,2% em relação a fevereiro (199,4 mil) e crescimento de 16,9% na comparação com o registrado no mesmo período de 2008, quando foram comercializadas 232,1 mil unidades. No trimestre, as vendas somam 668,3 mil, avanço de 3,1% na comparação com o mesmo período de 2008 (648 mil).
Já as exportações de veículos somaram US$ 518,75 milhões em março, alta de 20,3% em relação a fevereiro deste ano (US$ 431,2 milhões) e queda de 42,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando atingiu US$ 1,296 bilhão. Já o estoque total de veículos, incluindo o que está parado nas montadoras e nas concessionárias, ficou em 165.460 unidades, o que representa 18 dias de produção. Trata-se de uma queda sobre fevereiro, quando ficou em 181.495 unidades, ou 27 dias de produção.
O número de empregos nas montadoras, por sua vez, registrou em março a quinta queda mensal consecutiva, com recuo de 1,8% em relação a fevereiro, o que representa o fechamento de 2.246 vagas. Na semana passada, o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, havia afirmado que se o governo não prorrogasse as reduções nas Alíquotas do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados -, a venda de veículos poderia ver queda de até 30%. Em decorrência do corte nos impostos, os carros ficaram de 5% a7% mais baratos.

São Paulo/SP – Da redação
Vendas de máquina agrícolas cresce 14% em março frente ao mês de fevereiro
As vendas de máquinas agrícolas no mercado interno totalizaram 4,2 mil unidades em março passado, o que representa crescimento de 14% ante o mês anterior e uma queda de 4,2% na comparação com março de 2008. Os dados foram divulgados hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado do primeiro trimestre, foram comercializadas 10,9 mil máquinas agrícolas, volume 2,7% menor do que o vendido em igual período do ano passado.


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VAREJO & COMÉRCIO


São Paulo/SP
CVM multa Ricardo Mansur por irregularidades na Mesbla
Irregularidades no relacionamento com investidores por parte da Mesbla levaram a CVM - Comissão de Valores Mobiliários - a multar o empresário e diretor-presidente da loja de varejo Ricardo Mansur em R$ 100 mil. O vice-presidente Leonel Pozzi também recebeu multa, no montante de R$ 50 mil. Ambos podem recorrer das multas no Conselho de Recursos. O processo foi julgado no dia 3 de março, mas somente foi divulgado hoje pela CVM. Pesam contra Mansur e Pozzi uma série de infrações contra o mercado. Em comunicado, a Comissão aponta a não elaboração das demonstrações financeiras, não convocação e não realização de assembleia geral ordinária e não eleição de um diretor de relações com investidores.
O colegiado da CVM, que decidiu pelas multas, também sugeriu à área técnica do órgão que apure denúncia de descumprimento de uma punição anterior a Mansur, que vetava sua participação na administração da companhia entre os anos de 2002 e 2007. A Mesbla e o Mappin, as duas redes que pertenciam a Mansur, quebraram em 1999, deixando dívidas avaliadas em R$ 1 bilhão. Após três anos sem prestar informações à CVM, a empresa de capital aberto da Mesbla teve seu registro cassado. Ainda neste ano, a Superintendência de Relações com Empresas, da CVM, formulou as acusações sobre a lacuna na prestação de informações financeiras e falta da nomeação de um responsável pela relações com investidores.
Em sua defesa, Mansur alegou, por exemplo, que empresa de capital aberta era "holding pura" da Mesbla Lojas de Departamentos S.A. Por esse motivo, "houve o total esvaziamento do objeto social da Mesbla, razão pela qual, a partir de então, inexistiam quaisquer informações a serem encaminhadas pela CVM", conforme consta no relatório da CVM. Já Pozzi argumentou que "foi nomeado diretor da Mesbla S.A. sem qualquer consulta prévia pelo controlador do grupo" e que nunca recebeu "qualquer importância por essa indicação". Também acrescentou que "o termo de acusação desconsiderou a impossibilidade de cumprimento da obrigação atribuída ao acusado por circunstâncias alheias à sua vontade". Segundo o vice-presidente, "os livros contábeis encontravam-se indisponíveis em virtude da falência da Mesbla Lojas de Departamento S.A., controlada da Mesbla". (Folha Online)

Manaus/AM
Portugueses inauguram shopping de R$ 260 mi em Manaus
A construtora Sonae Sierra inaugura hoje, dia 7/4, em Manaus/AM, seu décimo empreendimento no mercado brasileiro, resultado de um investimento de R$ 260 milhões. O Manauara Shopping, com uma área de 47 mil metros quadrados, terá 227 lojas. O centro de compras terá um teatro, com 550 lugares, e um estacionamento com um sistema eletrônico que auxilia os motoristas a encontrar vagas. Com o projeto, cerca de 3.000 empregos serão criados e a previsão é de que mais de 12 milhões de visitantes frequentem o shopping por ano. Atualmente, a Sonae Sierra Brasil controla shoppings nas cidades de São Paulo, Franca, Santa Bárbara D'Oeste, Campinas e São Bernando do Campo, no Estado de São Paulo, e em Brasília. O grupo está construindo outros três projetos nas cidades de Londrina/PR, Uberlândia/MG e em Goiânia/GO. (Agência Lusa)


São Paulo/SP – Da redação
Varejo continua desacelerando, mas cresce 3,6% em março





As vendas do varejo brasileiro cresceram 3,6% em março na comparação anual, de acordo com números divulgados pela Serasa Experian. Essa é a terceira queda consecutiva no ritmo de crescimento, uma vez que em janeiro e fevereiro a expansão havia sido de 5,1% e 3,9%, respectivamente. Segundo a Serasa Experian, a alta nas vendas em março foi liderada pelo setor de veículos, motos e peças (+11,3%), seguida por móveis, eletroeletrônicos e informática (+9,2%). O varejo de combustíveis e lubrificantes teve alta de 2,3%; tecidos, vestuários, calçados e acessórios apresentou elevação de 1,6%; e os supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas cresceram 0,4%. Já o setor de material de construção registrou recuo de 6,8%. Com isso, no trimestre as vendas de móveis, eletroeletrônicos e informática subiram 8,8% na comparação anual e as de veículos, motos e peças cresceram 7,7%, ajudando o varejo total a avançar 4,2% em relação aos primeiros três meses de 2008. Os piores desempenhos foram de tecidos, vestuários, calçados e acessórios (-1,8%) e material de construção (-8,1%).

São Paulo/SP – Da redação
Ponto Frio reduz investimentos pela metade





A rede de eletroeletrônicos e móveis Ponto Frio disse que irá reduzir seu ritmo de abertura de lojas este ano. Deverão ser abertas entre 20 e 25 pontos de venda em 2009, contra 41 no ano passado. A empresa diz que tem uma posição de caixa confortável, com R$ 99,1 milhões disponíveis. O Ponto Frio teve um desempenho financeiro considerado ruim no ano passado. Seu lucro líquido foi de R$ 32 milhões, uma queda de 64,2% em relação a 2007. A receita líquida cresceu 10%, atingindo R$ 3,7 bilhões. Os números do primeiro trimestre, porém, devem apresentar queda na comparação anual. Além de abrir menos lojas este ano, o Ponto Frio também está fechando unidades menos rentáveis. Neste ano já foram fechadas dez lojas.

Rio de Janeiro/RJ – Da redação
BNDES é a âncora das redes de varejo para financiar expansão





A restrição ao crédito nas instituições financeiras privadas provocou uma inversão nos planos da empresas do setor de comércio que geralmente utilizavam capital próprio para financiar seus planos de expansão e agora participam de uma corrida rumo às portas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo é fugir das altas taxas de juros que comprometem seu capital de giro e obter linhas de financiamento a longo prazo. A mais nova integrante desse time varejista é a Guararapes Confecções S.A., controladora da Lojas Riachuelo, que pela primeira vez encaminhou uma carta de intenções com a proposta de captar até R$ 300 milhões que serão destinados à abertura de 13 lojas, ampliar a área de venda de três lojas e construir a terceira unidade fabril, tudo isso até o final de 2010. De acordo com Flávio Rocha, vice-presidente e diretor de Relações com Investidores da holding, os principais objetivos são alongar o perfil de financiamento da empresa e reduzir significativamente o custo com capital. O balanço apresentado pelo BNDES referente aos desembolsos dos últimos 12 meses indica que, dos R$ 91,6 bilhões concedidos às empresas, o setor de comércio e serviços abocanhou 8%, valor que corresponde a um crescimento de 13% na comparação com o período anterior. Está nos planos da família Rocha, administradora da Riachuelo, investir ainda este ano R$ 30 milhões na abertura da segunda fábrica em Fortaleza (CE). Desde o final de 2008, a fábrica destina 100% da produção para as araras de 102 lojas, sendo que 51% das peças comercializadas já são fornecidas pela Guararapes.Até mesmo o Carrefour, maior varejista do País, com faturamento anual de R$ 22,4 bilhões, recorreu à instituição para cumprir sua meta de investir R$ 3 bilhões em expansão entre 2008 e 2010, com R$ 664 milhões provenientes do banco estatal e o restante vindo da matriz, na França. A operação brasileira é um dos motores de crescimento do grupo, tanto que ocupa a terceira posição, apenas atrás de França e Espanha. Segundo Jean-Marc Pueyo, diretor superintendente do Carrefour, serão abertas de 70 lojas, além da cadeia serviços, que inclui postos de combustíveis, drogarias, serviços digitais e turismo. Mesmo entre as empresas que já tomavam empréstimo com o BNDES, os valores solicitados para este ano cresceram substancialmente. Um exemplo é a rede de livrarias Saraiva, que um ano após adquirir a concorrente Siciliano assinou contrato para a obtenção de uma linha de crédito de R$ 140 milhões. Com este montante na conta, a empresa vislumbra aumentar o número de lojas, reformar outras e ampliar o catálogo da editora.






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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília/DF – Da redação
Balança comercial tem superávit de US$ 588 milhões na 1ª semana de abril
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 588 milhões na primeira semana de abril, sendo que as exportações somaram US$ 1,751 bilhão e as importações US$ 1,163 bilhão. A média diária das exportações na primeira semana foi de US$ 583,7 milhões, 12,8% menor do que a registrada em abril do ano passado. Em relação a março, houve um crescimento de 8,7%. Já a média diária das importações ficou em US$ 387,7 milhões, valor 33,9% menor do que a média de abril de 2008 e 15% menor do que a média de março deste ano. No ano, as exportações brasileiras somam US$ 32,928 bilhões (média diária de US$ 514 milhões). Isso representa uma queda de 19,1% em relação ao mesmo período do ano passado. As importações são de US$ 29,328 bilhões, com média diária de US$ 458,3 milhões, o que representa uma queda de 21% em relação a 2008. Assim, no ano, o saldo da balança acumula superávit de US$ 3,6 bilhões (média diária de US$ 56,3 milhões). Pelo critério da média diária, houve um crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2008 (US$ 55,4 milhões).

São Paulo/SP
Embarque de café sobe 13% em março ante março/2008
O volume de café verde exportado em março passado apresentou elevação de 13,3%, em relação ao mesmo mês de 2008. Foram embarcadas 2,314 milhões de sacas de 60 quilos, ante 2,042 milhões de sacas em março de 2008, conforme levantamento divulgado hoje pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). Considerando o volume solúvel embarcado, o total de café exportado pelo Brasil em março alcança 2,540 milhões de sacas, representando aumento de 8,1% ante mesmo mês de 2008 (2,350 milhões de sacas).
O Cecafé informa ainda que a receita cambial com o produto teve queda de 12,1% em março passado em relação ao mesmo mês de 2008. Os exportadores faturaram US$ 340,751 milhões, em comparação com US$ 387,577 milhões em março do ano anterior.
O Porto de Santos continua em primeiro lugar no embarque do café, com 5.675.894 sacas em março, seguido dos portos de Vitória (895.163 sacas) e do Rio de Janeiro (703.053 sacas). Conforme balanço do Cecafé, Europa (com 63% de participação nas importações), América do Norte (18%) e Ásia (14%) foram os principais mercados do café no acumulado do primeiro trimestre do ano.


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MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação
Algar Tecnologia investe R$ 5,3 milhões para reestruturar data center em Campinas
A Algar Tecnologia investiu 5,3 milhões de reais na reestruturação de seu data center em Campinas/SP. A empresa nasceu em dezembro do ano passado com a união da especializada em BPO e contact center ACS com o data center da CTBS. Segundo a empresa, o data center remodelado ocupa uma área de 240 metros quadrados e tem capacidade para 9 mil servidores. “A Algar Tecnologia nasceu para ser uma empresa forte em BPO e serviços de TI, para brigar com os líderes. Os investimentos foram feitos para garantir isso”, disse Carlos Mauricio Ferreira, diretor de serviços da companhia. De acordo com o executivo, a reestruturação foi também importante para expandir o portfólio de serviços da Algar Tecnologia. “Aumentamos a nossa oferta além da infraestrutura de TI. Estamos buscando clientes para a gestão de grandes aplicações, como ERPs Oracle e SAP, integração e desenvolvimento de software”, acrescenta. Atualmente, a Algar Tecnologia conta com 50 vagas abertas para profissionais do setor. Ferreira ressalta que a expectativa da empresa é contratar 480 pessoas até 2012 para trabalhar no data center de Campinas. Questionado sobre a última movimentação no setor de data center, a compra da DHC pelo UOL, Carlos Mauricio Ferreira destaca que a atuação das companhias são diferentes. “Na verdade, o UOL nos sondou. Mas eles buscam um foco maior em hospedagem e cloud computing, com pouco serviço profissional. Nossa estratégia é diferente, estamos interessados no que agrega valor em serviços profissionais”, acrescentou.

Brasília/DF
Em 1 ano, software livre gera economia de R$ 370 mi para Governo
Nos últimos 12 meses, o Brasil economizou 370 milhões de reais com o uso de sistemas operacionais, browsers e outros softwares livres, segundo cálculos do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O valor é o dobro dos gastos com o desenvolvimento dos programas da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física e de consulta ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), ou cerca de um quarto do orçamento anual do Serpro. O presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados, Marcus Vinicius Ferreira Mazoni, aponta que o valor economizado é ainda maior se considerados o dinheiro que deixou de ser gasto com a manutenção de programas, a economia com o uso de programas feitos sob medida e o fim da aquisição de licenças para novas redes. Mazoni cita a instalação e o funcionamento de mais de 5 mil telecentros em todo o País graças ao uso de softwares livres. E os valores economizados devem crescer nos próximos anos. Segundo ele, a tecnologia, além de mais barata, é superior por sua adaptabilidade. No dia 15 de abril, o Serpro tornará acessível para órgãos públicos, empresas e usuários particulares uma nova plataforma de desenvolvimento de programas “Demoiselle” (do francês, senhorita). (Agência IDG Now)

São Paulo/SP – Da redação
Enrique Salem é o novo presidente da Symantec
A Symantec anunciou o executivo Enrique Salem como novo presidente e CEO da Symantec. Antes de assumir a posição, Salem ocupava o cargo de COO, sendo responsável pelo dia-a-dia de operações, desenvolvimento global de produtos, vendas e marketing. Salem já está na Symantec há 16 anos, onde ocupou diversas posições sêniores de gerenciamento.

Boston/EUA
Sun reitera apoio a presidente e mantém equipe de diretores
A Sun Microsystems disse que manteve sua equipe de diretores, liderada pelo presidente-executivo Jonathan Schwartz, um dia depois de fracassar as conversas sobre a venda da fabricante de servidores de alta tecnologia para a IBM. A Sun divulgou o comunicado ontem, dia 6/4, em meio a especulações de que Schwartz poderia ser substituído pelo presidente e co-fundador Scott McNealy, após as negociações sobre o acordo com a International Business Machines (IBM) falharem. "A política da Sun é de não fazer comentários sobre rumores ou especulação. O que nós podemos dizer é que a Sun está comprometida com sua equipe de diretores, estratégia de crescimento e construção de valor para seus acionistas", afirmou a companhia em um comunicado via email. As ações da Sun tombaram 25 por cento nesta segunda-feira. A empresa rejeitou uma oferta de compra de 7 bilhões de dólares da IBM, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto, deixando-a vulnerável a processos por parte de acionistas nervosos sobre a viabilidade da companhia na condição de empresa única. (Agência Reuters)

São Paulo/SP – Da redação
Globo prepara telejornal exclusivo para celular





A Rede Globo vai produzir um telejornal exclusivamente para ser veiculado em celulares, com estreia prevista para o segundo semestre deste ano. O projeto deve ser anunciado em São Paulo nesta semana, durante a apresentação dos planos da emissora para 2009. Segundo informações da coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, o presidente da emissora, Roberto Irineu Marinho, apoia a busca por novos meios para transmitir as informações. O assunto começou a ser discutido na Globo em 2008.






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MERCADO ONLINE


Washington/EUA
Facebook testa dinheiro virtual entre usuários
Segundo nota publicada no site TechCrunch , o Facebook está testando um novo serviço que permite o envio de “créditos” entre usuários do serviço. A ideia consiste em tornar usuários mais populares ou mais bem vistos de acordo com o número de créditos que ele tem. Esses créditos serão presentes de outros internautas para o “facebookista”. Alguns dos motivos ventilados para presentear alguém incluem apreciar o perfil da pessoa e considerar suas informações relevantes. Cada US$ 1 comprará 100 créditos, que serão vendidos apenas na loja virtual do Facebook. De acordo com o site Venture Beat não se trata de uma competição, mas de uma demonstração de carinho entre usuários. Além dos créditos, os usuários também poderão adquirir “presentes virtuais” para serem distribuídos entre os amigos. O serviço funciona com as atualizações que o usuário faz em sua página mas, segundo o site CNET , em nenhum momento é mostrado quem deu créditos para quem. O Facebook alega que, em algum momento, poderá disponibilizar tal lista, sem no entanto revelar a quantidade de crédito dada por usuário em cada atualização. Para o Facebook, o serviço mostrará mais a respeito das preferências de seus usuários, revelando o que compram e de que usuários gostam mais. Por enquanto, o serviço está sendo testado apenas em 15 redes de colégios americanos. (Agência Efe)

Nova Iorque/EUA
Fonte diz que Twitter não se venderia nem por US$ 1 bilhão
Na última semana surgiram boatos de que a Google estaria conversando, ainda em estágios iniciais, com o serviço de microblog Twitter, a fim de comprá-lo. Entretanto, pode haver um dificultador na negociação: algumas fontes internas afirmaram que Evan Williams, CEO do serviço, não venderá o serviço nem por US$ 1 bilhão. “Ele pode piscar, mas não fará isso”, disse a fonte ao blog TechCrunch. No ano passado, o serviço rejeitou uma oferta de meio bilhão de dólares da rede Facebook, mas a continuidade das negociações pode ser um indicativo de que a empresa está disposta a permitir sua própria compra, ainda que publicamente diga que seu objetivo é construir uma companhia independente e lucrativa. A importância do Twitter para a chamada busca em tempo real, em que a velocidade de atualização da rede seria capaz de prover resultados ainda mais atualizados que as buscas tradicionais, é evidente. Ainda que a carga de “futuro da busca” seja gigantesca e mais valiosa que US$ 1 bilhão, o site Tech.Blorge acha que a rejeição de US$ 1 bilhão seria uma decisão estúpida, uma vez que a empresa não sabe ao certo se conseguirá manter a popularidade obtida atualmente no futuro e caso mantenha, pode chegar ao ponto de não conseguir transformar isso em dinheiro para se sustentar. (Agence France Presse/AFP)


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LOGISTICA & INFRAESTRUTURA


São Paulo/SP
TAM inaugura dois novos terminais de carga
A TAM informou ontem, dia 6/4, que sua unidade de transporte de cargas, a TAM Cargo, inaugurou em março dois novos terminais de cargas, um em São José dos Campos, no interior de São Paulo, e outro em Rio Branco, no Acre. A base de São José tem 314 m² e comporta 31 toneladas. A operação na cidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 19 horas e, aos sábados, das 8h às 14 horas. Todos os volumes são encaminhados ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, de onde partem nos voos da TAM para seu destino final. Já o terminal de Rio Branco tem uma área de 375,2 m², comporta 35 toneladas por mês e é três vezes maior que o antigo espaço da companhia, instalado no aeroporto da capital do Acre. Os clientes são atendidos de segunda a sexta-feira, das 8h às 19 horas, e aos sábados, das 8h às 14 horas. Em agosto passado, a TAM Cargo já havia inaugurado em Manaus, também na região Norte, seu maior terminal de cargas, com uma área total de 11 mil m² e capacidade de 80 toneladas por dia. Atualmente, a TAM Cargo atende, com voos diretos, 42 aeroportos brasileiros, faz coletas em mais de 400 cidades e entrega em mais de 4.200 localidades no País. O serviço TAM Cargo Internacional atinge cerca de 45 países e mais de 120 cidades espalhadas pelo Mercosul, América do Norte, Europa e Extremo Oriente. (Agência Estado)



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TELECOM & ENERGIA


São Paulo/SP
AES Eletropaulo confirma demissão de 47 funcionários
A AES Eletropaulo divulgou comunicado confirmando as demissões de 47 funcionários na última sexta-feira, sendo 33 empregados da área operacional da companhia. Apesar de classificar a medida como "um movimento natural de qualquer negócio", a distribuidora informou que as demissões não representam um novo programa de redução de quadro. "Nos quatro primeiros meses do ano, a distribuidora já contratou 142 colaboradores, dos quais 105 para a área operacional. As vagas dos 47 colaboradores desligados já estão sendo repostas", informou a empresa. A distribuidora também confirmou que os sindicalistas contrários às demissões impediram a entrada de funcionários nas bases operacionais no grande ABC (Diadema, Santo André e São Caetano). A medida foi criticada pela AES Eletropaulo, porque, segundo a empresa, colocou em risco o atendimento à população. (Agência Estado)



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MERCADO DE LUXO


Lisboa/Portugal - Maria João S. Freitas, correspondente
Valentino quere dobrar as vendas em cinco anos
Apesar de atravessar uma fase difícil no mercado por causa da crise econômica, a Valentino está investindo para crescer. Segundo Stefano Sassi, presidente e chefe executivo da Valentino Fashion Group, a meta da empresa é dobrar o volume de vendas dentro de cinco anos. Como eles pretendem fazer isso? Utilizando estratégias de crescimento intensivo.
A penetração de mercado é a mais famosa das estratégias de crescimento intensivo. Ela consiste em ampliar a participação de mercado, vendendo mais produtos para os mesmos consumidores. É uma estratégia que pode ser viabilizada de várias formas. Em primeiro lugar, a empresa pretende triplicar as vendas de acessórios, desenvolvendo uma variedade maior de bolsas, calçados e outros acessórios. Não se trata de uma estratégia de extensão de marca já que a Valentino não está entrando em novas categorias de produto, e sim ampliando a variedade de produtos que já oferece. Outra forma de aumentar a participação de mercado é ampliando a quantidade de lojas nos países onde a marca já atua. Sassi disse que pretende ampliar de 65 para 100 o número de lojas próprias.
A estratégia de desenvolvimento de mercado é a segunda aposta da empresa para aumentar o faturamento. Na prática, essa estratégia consiste em levar a marca para mercados novos ou então atrair um novo perfil de consumidores. Entre uma opção e outra, Sassi preferiu escolher as duas. A Valentino tentará atrair consumidores mais jovens com o lançamento de produtos direcionados, a exemplo do perfume Rock n´Rose lançado em 2008. Além disso, a rede de varejo será expandida para outros países, principalmente do leste europeu e da Ásia.
O fundo de investimentos Permira, que adquiriu a Valentino em maio do ano passado, está de acordo com o planejamento estratégico. No primeiro trimestre deste ano as vendas avançaram 13%. Na Ásia o crescimento foi de 65%. Sassi comentou que o dólar anêmico vem afetando os negócios da marca nos Estados Unidos, que detém 25% da participação do grupo.
O CEO disse que o Grupo VFG não exclui a possibilidade de crescer por meio de aquisições no futuro, mas disse que no momento a empresa pretende crescer investindo nas marcas que já possui. O grupo também controla as marcas Hugo Boss, Marlboro Classic e M Missoni. Sassi também acredita que a VFG pode se beneficiar do fato de não ser mais uma empresa aberta. Depois que foi comprada pela Permira, o Grupo Valentino deixou a bolsa de Milão, permitindo que a empresa mantenha o foco nas suas estratégias sem se preocupar tanto em trazer resultados no curto prazo


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