I-Press.biz Economia & Mercado | Edição 163| Ano I

São Paulo/SP
Inadimplência das empresas começa 2009 em alta, aponta Serasa
A inadimplência das empresas em janeiro subiu 12,5%, quando comparado com dezembro de 2008, aponta o Indicador Serasa Experian de Inadimplência de Pessoa Jurídica divulgado ontem à tarde, dia 26/02. Para os técnicos da Serasa Experian, "a alta da inadimplência continuou a refletir os efeitos negativos da crise financeira internacional sobre o mercado de crédito no Brasil". O levantamento também mostrou que houve uma elevação de 28,9% na inadimplência das pessoas jurídicas, na comparação entre janeiro de 2009 e de 2008. "O ambiente de incertezas causou retração da oferta de recursos, os prazos dos empréstimos encurtaram e as taxas de juros dos financiamentos subiram. Além disso, os bancos ficaram mais conservadores na hora de conceder crédito às empresas", afirma a entidade. Os títulos protestados lideraram o ranking de representatividade da inadimplência das empresas em janeiro, com 41,5% de participação no indicador. Em seguida estão os cheques sem fundos, com participação de 39,5%, e as dívidas com os bancos, com uma participação no indicador de 19%. O valor médio das dívidas com os bancos foi de R$ 4.470,94 em janeiro, 5,1% de crescimento na comparação com o primeiro mês de 2008. Os títulos protestados, por sua vez, tiveram valor médio de R$ 1.764,70, elevação de 26,7% frente a janeiro de 2008. Por fim, os cheques sem fundos tiveram seu valor médio em R$ 1.412,19 em janeiro de 2009, 15,4% a mais que o valor registrado em igual mês de 2008. Banco Central - Segundo outro relatório divulgado ontem, pelo BC, a taxa de inadimplência das pessoas físicas subiu em janeiro pelo quarto mês seguido e alcançou o maior patamar desde maio de 2002. A alta foi puxada principalmente pelas linhas de financiamento de veículos. A inadimplência do consumidor passou de 8% para 8,3%. Em maio de 2002, estava em 8,4%. Esse indicador vinha crescendo desde a piora da crise. Em setembro, estava em 7,3%. A inadimplência geral, que inclui também pessoa jurídica, passou de 4,4% em dezembro para 4,6% em janeiro, a taxa mais alta de agosto de 2007 (4,7%). (Agência Estado)

São Paulo/SP – Da redação
Abrapp critica pressão política para trocar dirigentes de fundo de pensão de Furnas
O presidente da Abrapp - Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar -, José de Souza Mendonça, enviou carta para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, criticando a suposta ingerência política na Fundação Real Grandeza - fundo de pensão dos funcionários de Furnas. O PMDB, partido de Lobão, tenta destituir o presidente do Real Grandeza, Sérgio Wilson Ferraz Fontes, e seu diretor de investimentos, Ricardo Gurgel Nogueira. Os dois têm mandato até outubro. "Os fundos não podem sofrer influências de natureza política, devem atuar sempre orientados pela melhor técnica, e o que a atual gestão da FRG vem fazendo é exatamente seguir esse modelo", diz a carta. Mendonça pede reflexão do governo sobre o tema. "Solicitamos uma profunda reflexão sobre a importância, nesse episódio, da postura do governo que Vossa Excelência tão bem encarna e cujas preocupações éticas nos tranquilizam a todos, de modo a preservar as muitas conquistas alcançadas pela previdência complementar brasileira." A troca de Ferraz Fontes e Nogueira, seria discutida na reunião de hoje do conselho deliberativo do fundo. Mas o conselho retirou de pauta a proposta de substituição dos dois gestores. A reunião entre Lobão e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu adiar essa decisão. Em nota, a direção de Furnas negou que a substituição do presidente e do diretor de investimentos do fundo de pensão Real Grandeza se deva a ingerência política e acusou a gestão atual da fundação de ocultar dados sobre o desempenho das aplicações financeiras. (Colaboração da Agência Estado)

Frankfurt/Alemanha
Basf anuncia demissão de 1,5 mil por causa da queda nos lucros
O grupo químico alemão Basf informou ontem, dia 26/02, que cortará 1,5 mil empregos no mundo todo após registrar lucro líquido de 2,912 bilhões de euros (US$ 3,698 bilhões) em 2008, número 28,4% menor que em 2007. A Basf informou ainda, que vai reduzir a capacidade de produção e investimento no mundo todo para se ajustar à drástica queda da demanda. Para isso, a empresa fechará algumas fábricas nos EUA, Europa e Ásia, o que representará a perda de, pelo menos, 1.500 empregos em 2009. Hoje, o governo alemão informou que o desemprego no país subiu para 8,5% em fevereiro, contra 8,3% em janeiro. A Alemanha está em recessão desde o segundo trimestre de 2008 e as previsões são de que o problema persistirá durante 2009. O FMI já previu que a economia da Alemanha sofrerá neste ano, uma contração de 2,5%. Em entrevista ao jornal alemão "Bild" publicada nesta semana, o economista-chefe do Deutsche Bank, Norbert Walter, avaliou que o PIB do País, cairá pelo menos 5% neste ano. No último dia 16/02, o DIW - Instituto de Estudos Econômicos - informou, por sua vez, que a recessão na Alemanha neste ano, será ainda maior do que o previsto pelo governo e outras entidades, com a queda podendo superar os 3%. (Agência EFE)

Nova Iorque/EUA
Fannie Mae tem prejuízo de US$ 58,7 bilhões e pede US$ 15 bilhões para evitar falência
A empresa americana de refinanciamento hipotecário Fannie Mae anunciou na quinta-feira, dia 26/02, um prejuízo de US$ 58,7 bilhões de dólares em 2008, devido a fatores excepcionais no segundo semestre, e pediu ao Tesouro uma ajuda de US$ 15,2 bilhões para cobrir o déficit. O grupo, que garante ou detém com a Freddie Mac mais de 40% dos empréstimos imobiliários nos EUA, destacou em um comunicado, que o valor solicitado permitirá evitar sua falência. Fannie Mae prevê "que as condições do mercado que contribuíram para nosso prejuízo em 2008 se agravarão em 2009".
Pacote imobiliário - O presidente americano, Barack Obama, anunciou na semana passada, um programa para ajudar mutuários em risco de perder suas casas devido à inadimplência em suas hipotecas. Segundo Obama, os americanos poderão pagar "um preço ainda maior" se a crise avançar. O programa prevê beneficiar até nove milhões de proprietários com dívidas hipotecárias.
O pacote para socorrer os mutuários americanos estava orçado inicialmente, em US$ 50 bilhões (cerca de R$ 115 bilhões), mas a proposta de Obama prevê um montante de US$ 75 bilhões para financiar, inicialmente, entre 3 milhões e 4 milhões de "proprietários responsáveis". O governo prevê ainda, que a iniciativa impeça uma queda de US$ 6.000 no valor de cada moradia. Segundo dados da agência Moody's, cerca de 52 milhões de americanos possuem hipoteca. Desses, 13,8 milhões, ou aproximadamente 27% do total, têm hipotecas cujos valores superam o preço de suas casas.
A Fannie Mae e Freddie Mac, principais empresas de hipotecas dos EUA, que estão sob intervenção federal desde setembro de 2008, receberam um aumento na ajuda que o governo já havia destinado a ambas, no ano passado. Inicialmente, cada uma receberia US$ 100 bilhões para evitar que quebrassem. O valor, dentro do novo programa para o setor imobiliário, foi elevado para US$ 200 bilhões para cada uma. (Agence France Presse/AFP)

Madri/Espanha
Repsol YPF fecha 2008 com queda de 15% no lucro
A Repsol YPF informou ontem, dia 26/02, que obteve um lucro líquido de 2,711 bilhões de euros (US$ 3,44 bilhões) em 2008, valor 15% menor em comparação com um ano antes. Segundo a empresa, o resultado foi devido à brusca queda do preço do petróleo e à drástica contração da economia. A companhia informou que os resultados foram marcados na primeira metade do ano pelo alto preço do petróleo e pela alta do euro frente ao dólar, indicadores que acabaram caindo com força no segundo semestre. Outra empresa espanhola a anunciar resultados no dia de ontem, foi a Telefónica. A operadora afirmou que fechou 2008 com lucro líquido de 7,592 bilhões de euros (US$ 9,643 bilhões), cifra 14,8% menor em comparação com um ano antes. (Agência EFE)

Camaçari/BA
Britânia fecha fábrica na Bahia e demite 370 funcionários
A Britânia anunciou ontem à tarde, dia 26/02, a demissão de 370 funcionários e o encerramento de sua fábrica em Camaçari (região metropolitana de Salvador). Em comunicado, a empresa informou que concluiu a construção de uma unidade no final do ano passado em Joinville/SC, e que, agora, tem área suficiente para absorver toda a produção de Camaçari, "podendo, assim, otimizar o processo logístico de distribuição". Em reunião com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, os dirigentes da Britânia disseram que a crise econômica provocou forte retração na venda dos produtos fabricados na Bahia - principalmente ventiladores, batedeiras, espremedores de frutas e liquidificadores. "Eles também falaram que não houve calor suficiente nos Estados do Sul e do Sudeste para aquecer o comércio de ventiladores", disse Jorge Castro, representante das Indústrias Metalúrgicas do Estado.
Segundo a assessoria de imprensa da Britânia, as unidades de Camaçari, Curitiba e Joinville empregam cerca de mil funcionários. "As demissões na Bahia representam 37% do total de trabalhadores da empresa, o que revela a extensão da crise", disse Aurino Pedreira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari. Procurados ontem à tarde pela reportagem, dirigentes da unidade baiana afirmaram que não tinham autorização para falar e que todos os dados sobre o fechamento da unidade estavam no comunicado distribuído pela empresa.
Na nota, a Britânia informa ainda, que "todos os compromissos trabalhistas, fiscais, legais e com fornecedores serão devidamente honrados". Desde o começo de fevereiro os funcionários da Britânia na Bahia, estão em férias coletivas. Pela programação da empresa, o retorno às atividades será nos dias 2 e 9 de maio. "Na reunião, ficou decidido que todos os trabalhadores vão receber a carta de demissão assim que voltarem das férias", disse Aurino Pedreira. Nos últimos três meses, segundo o sindicato, 1.500 operários do setor de metalurgia na Bahia foram demitidos. (Agência Reuters)

Porto Alegre/RS – Da redação
Pesquisa mostra que Capital gaúcha tem preços e juros mais baixos para o crédito de curto prazo
A cidade de Porto Alegre não é apenas a capital brasileira mais barata para se comprar durante o mês de fevereiro. É também, a que oferece juros mais baixos para parcelamentos de curto prazo. A constatação é de pesquisa feita pela Shopping Brasil para a CDL Porto Alegre, em seu segundo levantamento sobre o 13º Liquida Porto Alegre. Os resultados obtidos comprovam que a taxa praticada pelo varejo sobre os parcelamentos em até quatro vezes, teve queda de 5,57% para 4,45% ao mês na quinzena inicial da promoção, comparado com o período de 26/01 a 08/02.
Na segunda pesquisa para a CDL de Porto Alegre, a empresa analisou ofertas publicadas em tablóides, encartes, jornais e revistas de circulação nacional entre 09 e 19 de fevereiro. Dos 1.749 produtos anunciados durante o período, 1.402 tiveram seus valores divulgados em outra capital e puderam ter seu preço comparado. O resultado aponta que 63% deles estão mais baratos em Porto Alegre, com destaque para setor de eletroeletrônicos. Entre os produtos que obtiveram melhor percentual de preço estão os artigos de informática (69,5%), eletrônicos (57,3%), eletrodomésticos (62,2%), portáteis (63,3%) e de telefonia (55,6%). O ranking ainda indica que a capital gaúcha se mantém como a mais competitiva entre as brasileiras. A posição já havia sido constatada após a primeira pesquisa sobre o Liquida, na qual foram comparadas informações obtidas entre os dias 26/01 e 08/02 com o período entre 09 e 12 de fevereiro.
Saiba mais sobre o 13º Liquida Porto Alegre
O Liquida Porto Alegre ocorre até em cerca de nove mil estabelecimentos da cidade. Ao todo, a promoção deverá movimentar R$ 654 milhões, um crescimento de 6,5% em relação ao ano passado. Como nas edições anteriores, a promoção terá uma série de ações paralelas à liquidação. Destaque para o Prêmio Liquida Social com o apoio da Parceiros Voluntários, que oferecerá R$ 5.000,00 para a entidade mais votada pelos internautas, R$ 3 mil para a segunda e R$ 2 mil para a terceira. (Fonte: Ufizi Comunicação)

São Paulo/SP – Da redação
Mercado de mobile marketing cresce 45,9% em 2008
O mercado de anúncios em aparelhos móveis (mobile marketing) cresceu 45,92% no ano passado no Brasil, segundo avaliação de Paulo Castro, do Birô de Publicidade Interativa do Brasil. O levantamento do instituto mostra, ainda, que o investimento em anúncios online foi o que mais cresceu no País no ano passado (46,94% ante 2007), embora tenha respondido por apenas 3,45% da verba publicitária total em 2008 - estimada em R$ 748 milhões. Castro lembra que o Brasil tem apenas 43,1 milhões de pessoas com acesso à internet, mas há um grande crescimento em seu uso na classe C.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Brasília/DF – Da redação
Concessões de crédito recuam 13,7% em janeiro e interrompem recuperação As concessões de crédito voltaram a cair em janeiro após dois meses de recuperação. De acordo com a pesquisa de crédito do Banco Central, a média diária de liberação de novos empréstimos caiu 13,7% em relação a dezembro e 3,7% em relação a janeiro de 2008. O resultado foi afetado pela redução no crédito para as empresas, que caiu 21,2% no mês e 7,2% em 12 meses. Já o crédito ao consumidor subiu 3% nos dias de comparações.
Considerando o estoque de crédito, houve crescimento de 0,2% no mês. Para as empresas, esse indicador mostrou retração de 1,4%. Para pessoa física, subiu 1,3%. Com isso, o volume de dinheiro emprestado hoje chegou ao valor novamente recorde de R$ 1,229 trilhão. Isso representa um aumento de 30,1% nos últimos 12 meses.
O volume de crédito também foi recorde na comparação com o PIB - Produto Interno Bruto – (soma das riquezas produzidas), passando de 41,1% em dezembro para 41,2% no mês passado. A previsão do BC é de um crescimento de 16% no crédito neste ano. Com isso, o indicador alcançaria o patamar de 43% do PIB.
Sazonalidade
Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a queda no crédito para empresas é sazonal. Já o crescimento no crédito ao consumidor é um sinal "eloquente de uma retomada no crédito". "As empresas reduzem de forma significativa a atividade nos meses de janeiro e fevereiro, o que leva a uma tomada de recursos menor. Essa retração é por força de sazonalidade." Dados parciais do BC mostram que, nos oito primeiros dias úteis de fevereiro, o volume de crédito cresceu 1,2% para pessoa física e caiu 0,6% para as empresas (+0,2% no geral).
Juros
Já os juros bancários caíram em janeiro pelo segundo mês consecutivo, mas ainda estão em um patamar acima do registrado em setembro (mês de piora da crise global), de acordo com o relatório de crédito do Banco Central. A taxa média geral, incluindo pessoa física e jurídica, caiu de 43,3% para 42,4% ao ano. Em setembro, estava em 40,4% ao ano. Para o consumidor, os juros recuaram mais, de 58,1% para 55,1% ao ano, ainda acima dos 54,8% registrados em outubro. Para as empresas, os juros subiram de 30,7% para 31% ao ano. Houve queda nos juros ao consumidor em todas as modalidades verificadas pelo BC. O cheque especial recuou de 174,9% para 172% ao ano, ainda acima do nível de outubro (170% a.a.). O crédito pessoal caiu de 60,4% para 56,5% ao ano. Aquisição de veículos passou de 36,5% para 34,7% ao ano.
Inadimplência
A inadimplência subiu e passou de 4,4% para 4,6% em janeiro, a taxa mais alta de agosto de 2007 (4,7%). No mesmo período, a taxa para pessoa física passou de 8% para 8,3%, maior desde maio de 2002 (8,4%). O problema está mais concentrado na aquisição de veículos. O indicador passou de 4,5% para 4,7%, o valor mais alto da série histórica do BC, iniciada em 1991. Para o BC, esse crescimento não é uma tendência que preocupa o governo. "Ele é alto em relação ao padrão de 2007 e 2008, mas essa evolução mais recente não mostra uma aceleração tão significativa. A expectativa é que esse nível de inadimplência se estabilize nesse patamar e depois recue", afirmou. (Colaboração das Agências Brasil e Estado)

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MERCADO DE CAPITAIS


São Paulo/SP – Da redação
Bovespa tenta recuperação, mas fecha em queda de 0,13%
O ânimo dos investidores não durou a totalidade do pregão da Bovespa no dia de ontem, 26/02. O bom humor com os bilhões de dólares destinados aos bancos dos EUA, foi contrabalançado por mais uma rodada de indicadores bastante ruins da economia americana bem como o prejuízo bilionário da General Motors.
- O câmbio recuou para R$ 2,34.
- O termômetro da Bolsa,
o Ibovespa, cedeu 0,13% no fechamento, aos 38.180 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 3,38 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 2,346 para venda, em declínio de 1,22% sobre a cotação de ontem.
- A taxa de
risco-país marca 417 pontos, número 0,23% abaixo da pontuação anterior. O Banco Central reportou que o fluxo cambial do País (entrada e saída de dólares) está positivo em US$ 796 milhões até sexta-feira.
Análise – “O cenário melhorou um pouco para o mercado, principalmente após o discurso do Ben Bernanke, presidente do banco central americano. Ele destacou alguns pontos importantes, como a necessidade de mexer na situação dos bancos, dos mutuários e do sistema imobiliário. Foi bastante comentado a previsão de Bernanke de que a retomada pode começar a partir de 2010. O mercado já começa antecipar essa expectativa por conta.

Nova Iorque/EUA
Bolsas de NY fecham em queda com dados econômicos negativos
As Bolsas de Nova Iorque fecharam em queda ontem, num dia muito volátil. Os mercados chegaram a operar em alta, mas o temor com a economia e os dados negativos, acabaram por impactar nos resultados do dia.
- O Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou com uma queda 1,2%, fixado em 7.182,08 pontos.
- O indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, caiu 2,38%, para 1.391,47 pontos.
- O seletivo S&P 500, que mede o desempenho de 500 grandes empresas, recuou 1,58%, para 752,83 pontos.
Análise - Segundo analistas, as quedas do dia de ontem, 26/02, estiveram relacionadas à divulgação de mais dados desfavoráveis sobre o mercado imobiliário e o emprego nos EUA. Entre os dados negativos está a queda a um nível recorde de baixa nas
vendas de casas novas nos EUA, em janeiro. O Departamento do Comércio informou que a taxa anualizada de vendas de casas novas no país caiu para 309 mil unidades no mês passado. O governo informou ainda, que o número de americanos recebendo auxílio-desemprego nos EUA atingiu a marca de 5,1 milhões de pessoas, a maior já registrada desde que o Departamento do Trabalho começou as pesquisas, em 1967. O número de pedidos iniciais do benefício, por sua vez, atingiu a marca de 667 mil pessoas, a maior desde outubro de 1982, quando o país também estava em recessão. A montadora americana General Motors, por sua vez, informou ontem, que perdeu US$ 9,6 bilhões no quarto trimestre do ano passado. Em 2008 como um todo, o prejuízo foi de US$ 30,9 bilhões. A empresa enfrenta a pior crise de sua história, em meio à recessão nos EUA e à queda na demanda no mundo todo devido à crise econômica. A perda marca o segundo maior prejuízo anual da montadora de cem anos de existência, atrás apenas do prejuízo de US$ 38,7 bilhões, registrado em 2007.

Londres/Inglaterra
Bolsas europeias fecham em alta com ganhos no setor bancário
As Bolsas europeias fecharam em alta na quinta-feira. Os papéis do setor bancário lideraram os ganhos, após dias de perdas; os preços baixos das ações dos bancos atraíram compradores.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 1,73% no índice FTSE 100, indo para 3.915,64 pontos.
- A Bolsa de Paris subiu 1,78% no índice CAC 40, indo para 2.744,84 pontos.
- A Bolsa de Frankfurt teve alta de 2,51% no índice DAX, operando com 3.942,62 pontos.
- A Bolsa de Milão registrou alta de 2,24% no índice MIBTel, que foi para 12.774 pontos.
- A Bolsa de Amsterdã subiu 1,35% no índice AEX General, que ficou com 223,67 pontos.
- A Bolsa de Zurique subiu 1,45%, com 4.770,78 pontos, no índice Swiss Market.
Análise 1 - "Volatilidade é o nome do jogo no mercado atualmente. Há incerteza e estamos fazendo negócios seguindo qualquer notícia", disse o estrategista Peter Dixon, do Commerzbank, ao site especializado no setor financeiro MarketWatch. As ações do Royal Bank of Scotland tiveram alta de 25,5%. O banco informou ontem, que teve um prejuízo de 24,137 bilhões de libras (cerca de US$ 34,412 bilhões) no ano passado, o
maior da história empresarial britânica. Em comunicado divulgado quinta-feira, à Bolsa de Londres, o RBS informou que o prejuízo contrasta com os lucros de 2007, quando chegaram a 7,303 bilhões de libras (US$ 10,412 bilhões). O banco explica que, devido à crise, o RBS fará um plano de reestruturação para recuperar sua força. Assim, se centrará em operações menores no Reino Unido e cortará os custos do grupo. O novo diretor-executivo do RBS, Stephen Hester, disse ontem, que o plano "ajudará a reduzir o risco para os acionistas". "Estamos, certamente, em uma posição privilegiada para reestruturar o grupo com o apoio do governo britânico. Com esse privilégio, há responsabilidades que temos intenção de cumprir. Temos muitas decisões difíceis pela frente", comentou.
Reação das Ações - As ações do Lloyds Banking tiveram ganho de 31%, e as do Barclays subiram 7%. Os papéis do HSBC Holdings subiram 7%.
- As ações do banco suíço UBS subiram 16%, depois de informar que o ex-executivo-chefe do Credit Suisse, Oswald Gruebel, vai assumir a direção do banco.
Análise 2 - Ontem o governo britânico apresentou um
plano de garantias dos ativos bancários podres (de difícil pagamento), que ajudará os fragilizados Royal Bank of Scotland (RBS) e Lloyds Banking Group (LBG) com quantias colossais para assegurar a liquidez. O Estado garantirá pelo menos 325 bilhões de libras de ativos podres. Cobrirá 90% das perdas geradas por estas ações, além de uma franquia de 19 bilhões de libras. Em tese, as novas ajudas elevariam a participação do Estado a até 95% do capital, segundo o diretor geral do RBS, Stephen Hester. O Barclays (que até o momento não recorreu ao Estado para uma recapitalização) também pode recorrer à garantia governamental. O presidente do Banco da Inglaterra (o BC britânico), Mervyn King, admitiu ontem, que é "impossível dizer" quanto capital será necessário para amparar o sistema bancário britânico, mas isso dependerá muito da situação econômica internacional. "Isso não é algo fácil de fazer ou que possa ser feito rapidamente. Seria necessária uma análise mais extensa e detalhada (...). Certamente levará, na minha opinião, muitos meses", disse.

Tóquio/Japão
Bolsas da Ásia oscilam e fecham diferentes
As Bolsas asiáticas oscilaram nesta sexta-feira e não apresentaram uma tendência definida, terminando um mês marcado por medos sobre a economia mundial e o sistema financeiro. As ações da Bolsa de Tóquio subiram apesar da divulgação de que a indústria japonesa teve sua
maior queda desde 1953.
Inicialmente, o clima dos mercados parecia de alguma animação após o governo britânico ter dito na quinta que ajudaria bancos, permitindo-os acessar um seguro contra perdas futuras com ativos tóxicos. Combinado com as expectativas de medidas de ajuda nos Estados Unidos, as ações dos bancos asiáticos subiram um pouco.
Mas muitos investidores pareciam não querer arriscar muito, uma vez que enchente de notícias negativas sobre a economia global não dá sinais de que vá cessar.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,65%, aos 12.811,57 pontos.
- Já o índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu 0,8% e fechou o dia em 1,063 pontos.
- Na Índia, o principal indicador do país caiu 0,8%.
- Na China, a Bolsa de Xangai encolheu 1,8%.
- A Bolsa de Tóquio fechou em alta, liderada pelos ganhos nas ações de seguradoras e siderúrgicas. Os papéis da Tokio Marine e de outras seguradoras se apoiaram na expectativa de um apoio do governo ao preço das ações, enquanto as siderúrgicas se valorizaram na medida em que se dissipavam as preocupações acerca de seus estoques. O índice Nikkei 225 subiu 110,49 pontos, ou 1,5%, e fechou aos 7.568,42 pontos. O índice fechou a semana com alta de 2,1%, mas acumulou perda de 5,3% no mês e permanece em baixa no ano, com queda de quase 15%.

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MERCADO FINANCEIRO

Brasília/DF – Da redação
Banco Central divulga que spread cai com reversão de movimento defensivo O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, afirmou ontem à tarde, dia 26/02, que a queda no spread médio cobrado nas operações de crédito para pessoa física, ocorreu como reversão de um movimento "defensivo" das instituições realizado durante o início da fase aguda da crise. Segundo ele, as instituições, temendo uma explosão da inadimplência, elevaram suas taxas de juros nos primeiros meses da crise. Como esse cenário não se confirmou, os bancos em janeiro e também em fevereiro, estão devolvendo parte desse movimento.
Em janeiro, o spread para pessoa física ficou em 43,6 pontos percentuais, ante 45,2 pontos em dezembro. Apesar da queda, o nível ainda está acima do verificado em outubro (39,7 pontos) e novembro (43,2 pontos), quando a crise atingiu duramente o mercado de crédito brasileiro. Spread é a diferença entre o juro do crédito e o custo de captação dos recursos pelos bancos. "Os bancos reduziram o spread porque fizeram um movimento defensivo antes, elevando substancialmente a taxa. Eles elevaram a taxa numa perspectiva de aumento mais forte da inadimplência, o que não se deu. O padrão de inadimplência hoje é mais alto, mas está dentro da normalidade. A partir dessa observação, instituições fizeram análise de risco e começaram a reduzir as taxas", disse Altamir, para quem o movimento deve ser considerado "representativo". Ele destacou que a queda do spread foi acompanhada pelo total repasse do menor custo de captação dos bancos em janeiro.
Altamir explicou que o aumento dos atrasos de pagamentos superiores a 90 dias em janeiro, é "sazonal", pois as famílias têm no mês um maior comprometimento da renda, com pagamento de impostos e despesas escolares de filhos. "A inadimplência não explodiu", afirmou ele. O chefe do Departamento Econômico do BC explicou que o movimento de elevação dos atrasos de pagamento foi determinado pelo envelhecimento da carteira de financiamento de veículos. Isso porque, segundo ele, há uma migração desse tipo de financiamento para o leasing, cujos números não são apurados nas contas do Banco Central. Ou seja, o crescimento da carteira de veículos pelo crédito direto ao consumidor (CDC) é muito pequeno. Empréstimos novos tendem a reduzir a média de inadimplência. Como esse movimento é fraco no CDC, a média tende a subir. A isso, se soma o fato de que empréstimos mais velhos têm risco maior de não pagamento. (Colaboração da Agência Estado)

Washington/EUA
JPMorgan vai cortar 12 mil empregos após fusão com banco quebrado
O banco americano JPMorgan planeja demitir cerca de 12 mil funcionários após fundir suas operações com o WaMu (Washington Mutual), como parte do plano de obter sinergias com a compra. Segundo a apresentação para investidores em seu site, o JPMorgan planeja conseguir US$ 2 bilhões em sinergias, a maioria ainda em 2009. Deste valor, cerca de US$ 1,35 bilhão viriam com as demissões.
O banco americano de poupança e investimentos ("savings & loans") WaMu quebrou em setembro do ano passado, no auge da crise financeira nos EUA. Foi, até o momento, a maior falência de um banco nos EUA. Ele foi fechado pelas autoridades americanas, que decidiram fazer o JPMorgan recomprar, por US$ 1,9 bilhão, a parte saudável de suas atividades. Com sede em Seattle, era na ocasião da quebra o sexto banco americano em ativos.
Desde que o JPMorgan assumiu oficialmente o WaMu, em meados de fevereiro, os depósitos cresceram em US$ 500 milhões. Isso alivia em parte a retirada de US$ 15 bilhões durante a segunda quinzena de setembro, o que levou à quebra do WaMu. O executivo-chefe do JPMorgan, Jamie Dimon, disse que espera que o banco feche 2009 com lucro, mas o primeiro trimestre deve vir com perdas na linha do esperado pelos analistas (US$ 0,33 por ação). O banco foi um dos que receberam ajuda governamental desde o estouro da crise financeira - foram US$ 25 bilhões de injeção de recursos. (Agência EFE e CNN)

São Paulo/SP
Nossa Caixa tem lucro 113% maior em 2008
A Nossa Caixa anunciou ontem, dia 26/02, que obteve lucro de R$ 646,5 milhões em 2008, com alta de 113,3% sobre o apurado em 2007. Segundo o banco, que foi vendido ao Banco do Brasil no final do ano passado, as altas nas rendas com intermediação financeira - especialmente em crédito e títulos públicos - e tarifas foram responsáveis pelo crescimento dos ganhos. A carteira de crédito do banco encerrou o ano passado com saldo de R$ 12,9 bilhões, com crescimento de 47,6% sobre os R$ 8,7 bilhões de 2007. Com isso, a Nossa Caixa ganhou espaço no mercado de crédito, já que o crescimento de todo o sistema financeiro foi menor (31,1%).
A carteira para pessoa física avançou 49,7% em 2008, para R$ 9,9 bilhões. Já o de pessoa jurídica atingiu R$ 3 bilhões, com avanço de 40,9%. "O crédito às pessoas físicas, em especial o crédito consignado, foi o que apresentou o incremento mais significativo para esta evolução do total das operações de crédito", informou o Banco em nota ao mercado.
A compra de carteiras de crédito, especialmente de consignado, teve forte importância neste crescimento. Ao longo de 2008, a Nossa Caixa comprou carteiras de seis instituições financeiras no total de R$ 1,9 bilhão. "A aquisição dessas operações teve início em março de 2008 e fez parte de estratégia adotada para fortalecer a carteira de crédito do banco", explicou a Nossa Caixa. "O Banco Nossa Caixa tem dado preferência à compra de crédito consignado, mas também estuda a aquisição de novas carteiras de veículos e de pessoa jurídica com garantias reais."
Os índices de inadimplência apresentaram redução no ano passado, fechando em 4,6% nos casos de atraso de mais de 59 dias - 2 pontos percentuais a menos do que em 2007. Mesmo assim, o banco decidiu elevar em 14,9% sua provisão para créditos de liquidação duvidosa, que agora possui R$ 718,1 milhões, sob a justificativa de que a inadimplência deve se elevar nos próximos meses, devido ao aumento do desemprego no País.
Outra provisão que teve um forte crescimento foi a de contingências cíveis, que passou a R$ 805,5 milhões - 25,4% maior do que no ano anterior. Essa provisão é utilizada pelo banco, principalmente para o pagamento de diferenças de remuneração da poupança, causados pelos planos econômicos Verão e Bresser. A crise também se fez presente no aumento das despesas com intermediação financeira. Elas cresceram 25,8%, para R$ 4,6 bilhões. Além das provisões, outra despesa que cresceu fortemente foi a de captação de recursos, que avançou 25,6% "devido ao aumento no volume de recursos captados e das taxas que remuneram estes recursos."

São Paulo/SP – Da redação
Santander e Real unificam agências e caixas eletrônicos a partir do dia 2/3
Os bancos Santander e Real integram sua rede de agências e caixas eletrônicos a partir da próxima segunda-feira, dia 2/3. Com isso, os clientes passam a contar com rede de 6.525 pontos de atendimento e cerca de 18 mil caixas eletrônicos próprios. De acordo com o Grupo Santander, que reúne os bancos, todas as unidades estarão preparadas para atender às transações de ambas as instituições, não importando o seu banco de origem. A integração dos sistemas atinge 8 milhões de clientes do grupo no Brasil. "A partir de 2/3, todos os clientes, incluindo 500 mil empresas, poderão contar com uma das maiores redes bancárias privadas no país", afirmou Fabio Barbosa, presidente do Grupo Santander Brasil. "Esse é um dos mais importantes benefícios que oferecemos aos clientes desde que iniciamos a integração do Santander e do Real, pois facilita as suas transações em todo o país, onde quer que se encontrem, gerando conforto e comodidade", acrescentou. A fusão dos dois bancos ocorreu em 2007, mas só em outubro do ano passado deram início à integração tecnológica das operações. Ao final de 2008, o Grupo Santander Brasil contava com ativos totais de R$ 315 bilhões, R$ 204,3 bilhões de captações totais - R$ 124 bilhões em depósitos e R$ 80,4 bilhões em fundos de investimentos.

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AGRONEGÓCIO

São Paulo/SP e Brasília/DF – Da redação
Banco Central divulga que volume de crédito rural sobe 0,2%, para R$ 106,6 bilhões
O volume de crédito rural ao setor privado, incluindo recursos livres e direcionados, situou-se em R$ 106,6 bilhões em janeiro, com elevação de 0,2% no mês. Os dados foram divulgados ontem pelo Departamento Econômico do Banco Central. De acordo com o BC, a elevação de 0,2% no mês foi influenciada pelos desembolsos para o custeio da safra 2008/2009. No total (comércio, indústria, outros serviços e rural), o volume de crédito ao setor privado foi de R$ 1,202 bilhão em janeiro, também com elevação de 0,2% relativa a dezembro. Segundo o BC, o moderado crescimento esteve condicionado por componentes sazonais, refletindo, principalmente, a menor demanda de crédito por parte do setor produtivo, em período de baixa atividade mercantil.

Washington/EUA
Obama vai cortar subsídios de grandes produtores agrícolas
A proposta do presidente dos EUA, Barack Obama, para o Orçamento do ano fiscal de 2010 - que começa em outubro deste ano -, inclui a eliminação gradual dos subsídios aos produtores agrícolas que registrem ganhos de mais de US$ 500 mil por ano. Além disso, a proposta prevê a eliminação dos subsídios para a manutenção de estoques de algodão no país. Os cortes aos produtores devem poupar ao governo cerca de US$ 9,8 bilhões em 10 anos, segundo fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters. Já a eliminação dos subsídios à estocagem de algodão, deve levar a uma economia para o governo de US$ 570 milhões no mesmo período. Subsídios à agricultura estão no centro das divergências entre países ricos e emergentes no âmbito das negociações da
Rodada Doha de liberalização comercial. As negociações, iniciadas no final de 2001, entre os países-membros da OMC - Organização Mundial do Comércio - na capital do Qatar, Doha, estão paralisadas, sobretudo pela recusa de alguns países a reduzir as tarifas sobre produtos agrícolas. Em dezembro, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse que a redução do "enorme" volume de subsídios "generosamente concedidos ao setor agrícola dos países ricos, em detrimento dos agricultores nos países em desenvolvimento, melhoraria, igualmente, as condições de vida de centenas de milhões de pessoas", em discurso na ONU - Organização das Nações Unidas. (Agence France Presse/AFP e CNN)

São Paulo/SP – Da redação
Copersucar abre vagas para trainees em São Paulo

A Copersucar está com inscrições abertas para sete vagas de trainees em São Paulo. O contrato tem duração de 18 meses e tem como objetivo o desenvolvimento de habilidades técnicas e de comportamento. O trainee desenvolve projetos em diferentes áreas e, ao final do programa, pode ou não ser aproveitado em alguma área específica. Os treinees vão atuar nas áreas de planejamento e logística, comercial para mercado interno de etanol e açúcar, comercial para mercado externo de etanol, financeiro, de planejamento estratégico e de controladoria.
Os selecionados receberão salário de R$ 3,5 mil, além de seguros saúde e de vida, vale-refeição, auxílio medicamento, planos odontológico e de previdência privada, estacionamento, cooperativa de crédito, CoperVida e convênio com Serviço Social do Comércio. Os estudantes devem ter graduação entre junho de 2006 e dezembro de 2008, nos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Economia e Engenharia (todas as modalidades). Devem ter inglês avançado, desejável conhecimentos em espanhol, bons conhecimentos no pacote Office e disponibilidade para eventuais viagens.
O processo seletivo inclui inscrições online, análise qualitativa e quantitativa das fichas de inscrição (1ª quinzena de março), testes online de inglês e raciocínio lógico (1ª quinzena de março), laboratório de competências (2ª quinzena de março) e assessment center (1ª quinzena de abril). As inscrições vão até 8 de março e podem ser feitas pelo site www.ciadetalentos.com.br. O início das atividades será em abril, na Avenida Paulista, nº 287, em São Paulo. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail talentos17@ciadetalentos.com.br ou pelo telefone (11) 5112-3294, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Coruripe/AL – Da redação
Usina Pindorama espera recorde de produção

A usina da Cooperativa Pindorama, em Alagoas, deverá produzir 50 milhões de litros de etanol até o final da safra 2008/09, em março. Faltam 800 mil toneladas de cana-de-açúcar para serem esmagadas neste ciclo, que começou no dia 2 de setembro de 2008. Segundo o gerente industrial da unidade, Macilon Melo Wanderley, a marca de 50 milhões de litros de álcool combustível será histórica. "Agora estamos trabalhando mais na indústria, graças ao campo. Os investimentos estão aumentando a produção e teremos uma safra recorde não só de cana-de-açúcar, mas também de produtos finais". A estimativa é produzir ainda, 750 mil sacos (50 kg) de açúcar demerara e cristal, volume 9,9% superior aos 681 mil sacos produzidos na safra passada. Já a fabricação de etanol combustível deve aumentar cerca de 39,5%.
Na safra 2007/08 a produção de álcool anidro foi de 17,13 mil m³. Já a produção de hidratado foi de 18,7 mil m³, totalizando 35,8 mil m³. De acordo com o Boletim Quinzenal do Sindaçúcar-AL, esses números já foram superados no ciclo atual. Até 15 de janeiro de 2009, a produção das usinas alcançou 15.18 mil m³ de anidro e 21,3 mil m³ de hidratado, totalizando 36,48 mil m³. Faltando mais de um mês para encerramento da moagem, a produção de etanol já supera em quase 2% o volume da safra anterior. Nesta safra, 40% da cana serão destinados à fabricação de açúcar e os outros 60% para a produção de álcool. "O mix de produção, se anidro ou hidratado, demerara ou cristal, depende também do mercado. Nesta safra estamos produzindo um volume maior de hidratado e de cristal", disse Macilon.

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SETOR AUTOMOTIVO


Detróit/EUA
General Motors registra prejuízo de US$ 30 bilhões em 2008
A montadora americana General Motors informou ontem, dia 26/02, que perdeu US$ 9,6 bilhões no quarto trimestre do ano passado. Em 2008 como um todo, o prejuízo foi de US$ 30,9 bilhões. A empresa enfrenta a pior crise de sua história, em meio à recessão nos EUA e à queda na demanda no mundo todo devido à crise econômica. A perda marca o segundo maior prejuízo anual da montadora de cem anos de existência, atrás apenas do prejuízo de US$ 38,7 bilhões registrado em 2007. Socorrida pelo governo americano, a GM já recebeu US$ 13,4 bilhões por meio de empréstimo de recursos tirados do Tarp - Programa para Alívio de Ativos Problemáticos – (na sigla em inglês), o pacote de US$ 700 bilhões aprovado no ano passado para ajudar, a princípio, o setor bancário.
A GM já perdeu mais de US$ 70 bilhões desde 2005 quando o executivo-chefe da empresa, Rick Wagoner, deu início aos esforços para cortar custos da empresa, reduzir operações e reestruturar suas atividades na América do Norte. Executivos da GM devem ir a Washington hoje para se reunirem com representantes do governo americano para discutir as medidas de reestruturação e empréstimos adicionais. "O ano de 2008 foi extremamente difícil para os EUA e para as montadoras, principalmente no segundo semestre", disse Wagoner, em um comunicado. "As condições [da economia] criaram um ambiente muito desafiador para a GM e outras empresas automobilísticas e nos levaram a adotar novas medidas agressivas e difíceis para reestruturarmos nosso negócio."
A empresa encerrou dezembro com US$ 14 bilhões em caixa e disponibilidades que incluem os primeiros US$ 4 bilhões em empréstimos recebidos do Tesouro norte-americano. Também ontem, a GM informou que pode receber um "alerta de preocupação" de auditores que avaliam o risco da empresa, talvez não ser capaz de continuar operando.
Planos
Na semana passada, GM e Chrysler, as montadoras mais afetadas pela crise, apresentaram seus
planos de reestruturação ao Congresso dos EUA, como contrapartida pela ajuda de US$ 17,4 bilhões oferecida a ambas em dezembro do ano passado. As duas empresas solicitaram uma quantia suplementar - US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões - e até US$ 16,6 bilhões para a GM. A GM, além disso, anunciou planos de cortar até 47 mil funcionários de suas fábricas em todos os países, 26 mil deles, fora dos EUA, e fechar cinco fábricas no país. A Chrysler, por sua vez, planeja cortar 3 mil postos de trabalho e suspender a produção de três modelos, além de estudar uma parceria com a italiana Fiat.
As vendas da GM tiveram queda de 10,8% em 2008, com a montadora perdendo pela primeira vez na história, a liderança em vendas no mercado automobilístico mundial para a rival japonesa Toyota Motor. A GM vendeu, no ano passado, 8,35 milhões de unidades, contra 9,37 milhões em 2007. A Toyota, por sua vez, viu uma queda de 4% em suas vendas em 2008, em relação ao ano anterior, com 8,97 milhões de unidades. O executivo-chefe da GM, Rick Wagoner, disse, segundo o diário americano “WSJ” - "The Wall Street Journal" -, que os cenários de uma eventual concordata da empresa são "arriscados" e "caros" e só serão buscados como último recurso. “Ainda não tivemos discussões profundas com o governo (...) Eles nos disseram para nos reunirmos e discutirmos o assunto. Fizemos isso no plano de viabilidade da GM, por isso acho que podemos entrar no assunto do financiamento." (Agência EFE e The Wall Street Journal)

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VAREJO


São Paulo/SP – Da redação
Setor de vendas diretas fecha 2008 com expansão de 14,1%
A crise econômica passou longe do setor de vendas diretas. De acordo com a ABEVD, associação que reúne as empresas do segmento, no último trimestre do ano as vendas cresceram 8,7% em termos reais na comparação anual, para R$ 5,5 bilhões. Atualmente, são dois milhões de revendedores ativos, 7,2% mais que no final de 2007. No último trimestre de 2008, foram comercializados 444 milhões de itens, incluindo produtos e serviços, um resultado 12,5% superior ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, foram vendidos mais de 1,5 bilhão de itens, um crescimento de 11,3%. As vendas cresceram 14,1% em termos nominais em 2008, para R$ 18,5 bilhões.

Washington/EUA
CVS fecha ano com expansão nos números

A CVS Caremark, uma das principais redes de farmácias e serviços de saúde dos EUA, disse que no quarto trimestre do ano passado suas receitas líquidas cresceram 10,04%, em relação ao mesmo período de 2007, para US$ 24,1 bilhões. O desempenho foi puxado pela divisão de farmácias, com crescimento de 18,8%, para US$ 13,8 bilhões (alta de 3,6% em mesmas lojas). Na divisão de serviços de saúde, a expansão foi de 1,5% na comparação anual, para US$ 11,8 bilhões. Os lucros de operações continuadas cresceram 17% no quarto trimestre, para US$ 953,3 milhões. (Agência EFE)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF – Da redação
Governo e produtores brasileiros buscam oportunidades no mercado do Oriente Médio
A valorização do euro nos últimos meses criou oportunidades para os produtos agrícolas brasileiros no mercado árabe em 2009. Há alguns meses, especialistas lembram que a eficiência em logística do bloco europeu, favorecida pela proximidade com os árabes, reduzia o potencial competitivo brasileiro no oriente médio. Porém, afirmam que essa situação deverá se inverter em 2009 por causa do maior custo na aquisição das mercadorias do velho continente, inflacionadas pela valorização da moeda europeia frente às outras do bloco árabe. Produtores e empresários brasileiros se preparam para pegar carona nessa oportunidade e assim, ampliar ou até mesmo abrir novos mercados para recompor suas margens de lucro, que ficaram espremidas após os picos históricos de preços que os insumos atingiram em 2008. Além disso, os árabes surgem como uma opção em relação aos tradicionais norte-americanos e europeus, grandes compradores do Brasil, que tiveram suas economias fortemente abaladas pela crise.
AL-Ayed Mohammed, gerente internacional de importação da Awrad Aldana Est., com sede na Arábia Saudita, afirma que o mercado árabe é extremamente dependente de importação e a valorização do euro criou uma oportunidade para a cadeia produtiva brasileira. "Importamos mais de 90% dos alimentos que consumimos. A melhor oportunidade para o Brasil é agora, porque o nível de confiança nos países asiáticos também esta abalado e não há outros mercados para buscar produtos".
O executivo disse ainda, que a demanda por alimentos na região tem crescido gradativamente, mas, segundo afirmou, os exportadores brasileiros não têm se mostrado suficientemente flexíveis nas negociações. Ao contrário dos empresários brasileiros, os europeus sabem como negociar, declarou. "O brasileiro precisa aprender a lutar para colocar o produto no mercado e não somente promovê-lo".
Percepção do potencial de consumo
O potencial de consumo do oriente médio é considerado o principal atrativo para as empresas na opinião de Valeska de Oliveira, gerente executiva do Ibraf - Instituto Brasileiro de Frutas -, entidade cuja algumas empresas filiadas estão de olho na região. Porém, concorda que à valorização da moeda européia, juntamente com o dólar, ampliam as margens de exportadores e aumenta a competitividade do Brasil. "A ideia de se aproximar dos árabes é anterior a crise, mas o custo do frete era realmente um entrave para a evolução das negociações".
Além de destacar o poder de compra dos árabes, Maurício Borges, diretor da Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações do Brasil -, lembrou da importância logística que Dubai possui como pólo de distribuição para vários mercados da região. Fabiana Giuntini Giffoni, gerente de operações da Apex em Dubai, conta que o porto de Jebel Ali, movimenta cerca de 11 milhões de contêineres por ano. Ela destaca o sistema econômico da região como outro fator importante. "O governo local oferece um tipo de zona franca (livre de impostos) onde é possível montar uma estrutura para distribuição ao varejo.
A Apex possui um galpão nesse local e pode facilitar o acesso de empresários na região", revelou Fabiana. Borges disse que a busca por novos compradores pode ser utilizada como uma maneira de recompor preços. "A alta renda per capita por aqui, permite que as empresas trabalhem em nichos específicos de alta remuneração", afirmou.
Produtos com maior competitividade
"Estamos buscando boa rentabilidade e podemos encontrar isso no mercado árabe", observou Márcio Eduardo Bertin, da DarosBr, exportadora de frutas brasileiras. Suas vendas estão concentradas no Canadá e Europa, para onde os embarques somam mais de 100 toneladas por semana, entre limões e mangas. Segundo disse, a crise não reduziu o volume de exportações. "Nosso objetivo é pulverizar a atuação em outros mercados e assim reduzir a dependência de um só comprador". A gerente executiva do Ibraf acrescenta que os produtores estão mudando a estratégia, buscando acessar o mercado com produtos identificados. "Assim é possível construir uma marca e até mesmo agregar valor ao produto", acrescentou. A indústria processadora de trigo, também acredita no potencial árabe. Para José dos Santos Reis, presidente do Simabesp - Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo -, países como Omã e Emirados Árabes possuem alto índice de consumo de biscoitos. Segundo disse, a indústria processadora de trigo já exporta para a região, "mas queremos ampliar nossa participação". Segundo disse, o mercado árabe representa menos de 8% da receita das exportações totais, que cresceram 31% em 2008, atingindo US$ 3,38 milhões. (Colaboração das Agências Estado e Brasil, e Gazeta Online)

Cuiabá/MT
Frigorífico Independência suspende abate bovino em todo o país
A rede de frigoríficos Independência, uma das maiores exportadores de carne bovina do Brasil, anunciou ontem a suspensão dos abates em todas as suas unidades em funcionamento no país. O motivo, segundo a empresa, é a "falta de fluxo de caixa", situação que estava a gerar atrasos no pagamento dos pecuaristas. As dez plantas fechadas estão nos Estados de MT (cinco unidades), MS (duas), GO (uma), MG (uma) e RO (uma). Segundo a assessoria da empresa, os animais que estavam na escala de abates foram devolvidos aos fornecedores e não há prazo para a retomada das atividades.
Não foram divulgadas informações sobre o número e o destino dos trabalhadores afetados. Há menos de um mês, a empresa anunciou o fechamento de uma unidade de abates em Campo Grande/MS e confirmou
400 demissões e o remanejamento de outros cem funcionários para abatedouros localizados em Nova Andradina e Anastácio/MS. À ocasião, em nota à imprensa, o Independência informou que a medida estava sendo tomada em razão da elevada "ociosidade industrial" da unidade - por falta de animais, menos de 60% da capacidade de abate (mil animais por dia) vinha sendo utilizada. "O rebanho bovino do Estado do Mato Grosso do Sul diminuiu cerca de 10%, ao mesmo tempo em que a capacidade da indústria frigorífica aumentou de 30% a 40%", dizia a nota, que afirmava que as outras duas unidades restantes no Estado continuariam "operando normalmente". Ontem, a assessoria disse não dispor de informações sobre os motivos para os problemas de caixa da empresa. Até dezembro de 2008, a empresa tinha capacidade de abater 12 mil cabeças de gado diárias, com produção de 10 mil peles.
Desempenho de janeiro
Dados da balança comercial do agronegócio, divulgados pelo Ministério da Agricultura, indicam que o setor de carnes amargou redução de 26% na receita de exportações em janeiro, em relação ao mesmo mês no ano passado. No caso da carne bovina in natura, a queda foi ainda mais expressiva: 53,8% (de US$ 364 milhões em janeiro de 2008 para US$ 168 milhões em janeiro de 2009). Segundo o ministério, além de redução na quantidade embarcada (38,4%), os preços pagos por toneladas registraram queda média de 25%. A pedido da assessoria do Independência, a Folha enviou na tarde de ontem por e-mail, uma lista de perguntas a respeito da suspensão e suas conseqüências, para os trabalhadores das unidades paralisadas. Até a conclusão desta edição, não houve resposta.

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MERCADO DE TI


São Paulo/SP – Da redação
IDC reduz previsão de crescimento para o mercado global de tecnologia
A continuidade da
crise financeira mundial fez a consultoria IDC reduzir a previsão de crescimento para o mercado mundial de tecnologia da informação. A projeção, na maioria dos países, não tem se mostrado muito otimista. Algumas regiões, inclusive, podem apresentar queda nos gastos com tecnologia. Segundo a consultoria, este ano o mercado deve apresentar uma taxa de 0,5% de crescimento em comparação a 2008. Em novembro, a IDC estimava um aumento de 2,6% nos gastos globais. Com isso, o montante movimentado pelo mercado de tecnologia deve ficar em 1,44 trilhão de dólares. O maior impacto será sentido no mercado de hardware, no qual os gastos devem cair 3,6% em 2009, principalmente por conta da diminuição da demanda por servidores, PCs e impressoras. Entretanto, a receita global de software e serviços deve crescer 3,4% este ano. Anteriormente, a IDC havia previsto um aumento de 4,6% para o segmento.
Nos EUA, o mercado deve ficar praticamente estável, com pequena elevação de 0,1% nos gastos gerais. Em novembro, a previsão era de aumento de 0,9%. Ao mesmo tempo, o segmento de hardware deve sofrer uma forte retração de 16%. Os investimentos em software e serviços devem crescer até 4%. Dessa forma, o maior mercado do mundo deve fechar o ano movimentando 491 bilhões de dólares. A previsão para a Europa é de fraco crescimento também, semelhante ao dos EUA. Os mercados francês e italiano devem cair. A expectativa para a Alemanha e o Reino Unido é de estabilidade em 2009. Na Ásia, excluindo o Japão, a previsão de crescimento também foi reduzida, de 4% para 1,4%. O mercado chinês deve avançar 6,5%, contra 9,1% da previsão anterior, e o indiano deve apresentar aumento de 5,7%, sendo que, em novembro, a IDC esperava crescimento de 10% para aquele país. Já o Japão deve registrar queda nos gastos com tecnologia de 1,8%. Os mercados emergentes, mesmo afetados, ainda continuam com as maiores taxas de crescimento. Na
América Latina, a previsão é de gastos 4% maiores, sendo que o Brasil deve crescer 6% no ano. No Oriente Médio e África, a IDC espera um aumento de 8% nos gastos com tecnologia da informação em 2009.

Nova Iorque/EUA
Lucro trimestral da Dell cai 48%, para US$ 351 milhões
O lucro da norte-americana Dell, segunda maior fabricante de computadores do mundo, caiu 48% no quarto trimestre de 2008, prejudicado pela queda dos embarques em todo o mundo e pela crise econômica, que continuou pressionando os gastos com tecnologia de informação. A empresa teve lucro líquido de US$ 351 milhões (US$ 0,18 por ação) no período, em comparação com US$ 679 milhões (US$ 0,31 por ação) no mesmo trimestre de 2007. A receita caiu 16%, para US$ 13,43 bilhões. Em resposta à crise, a Dell tem reduzido custos, aumentado as promoções e cortado sua força de trabalho como parte de um amplo plano anunciado em março do ano passado, que pretendia eliminar US$ 3 bilhões em despesas em três anos. Hoje, a companhia aumentou esse valor para US$ 4 bilhões. No mês passado, a Dell apresentou seu pequeno notebook Adamo, que deverá ser equivalente ao MacBook Air, da Apple. Algumas pessoas dizem que a Dell está se preparando para entrar no mercado de smartphones, com um aparelho moderno, que inclui recursos como acesso a internet e e-mail. (Agence France Presse/AFP e Agência Dow Jones)

Porto Alegre/RS – Da redação
Advanced IT prevê crescimento de 30% em 2009

Consolidar o trabalho e vislumbrar novos mercados e novas oportunidades, essa é a estratégia da Advanced IT para crescer no ano de 2009. Para isso, a empresa que é parceria Oracle desde 95, estreita ainda mais seu relacionamento ao tornar-se parceira exclusiva EPM - Enterprise Performance Management - e BI - Business Intelligence - da Oracle na Região Sul. Isso habilita a empresa a prestar consultoria executiva na área financeira para grandes organizações em todo o País. Pensando em novos mercados, a Advanced IT lança dois novos produtos: o primeiro será voltado para o planejamento estratégico e o segundo, trata-se de um sistema de recomendações que será voltado para o mercado de e-commerce. A empresa vai fortalecendo ainda mais seu relacionamento com os clientes da Região Sul e vai reforçar sua atuação na região Sudeste, objetivando conquistar novas empresas e promover um crescimento de 50% em sua sede paulista. Além disso, a Advanced IT vai continuar investindo na capacitação de seus colaboradores, dará continuidade aos serviços prestados aderindo sua infraestrutura de trabalho ao ITIL e pretende dar andamento aos processos de qualidade para alcançar o nível 2 do PGQP, o nível D do MPS.BR, e após essa conquista, alcançar o nível 3 do CMMi. “Nosso planejamento estratégico está sendo executado com um excelente resultado de crescimento, e mesmo com o momento apontando para retração dos mercados, estamos convictos de que conseguiremos novo crescimento em 2009”, finaliza Márcio Luis Miorelli, Presidente da Advanced IT. (Fonte: Comunicative+Ideali)

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MERCADO WEB


San Francisco/EUA
Diretor-financeiro do Yahoo! deixará a empresa
O Yahoo! informou que o diretor-financeiro, Blake Jorgensen, vai deixar a empresa. A saída de Jorgensen foi divulgada momentos antes de a executiva-chefe do Yahoo!, Carol Bartz, anunciar uma esperada reorganização da diretoria. O Yahoo! afirmou que começou a procurar um novo diretor-financeiro e que Jorgensen permanecerá no cargo por um período de transição. Uma pessoa familiarizada com a situação afirmou que Jorgensen e Bartz, que assumiu o controle do Yahoo! no mês passado, chegaram a "uma decisão comum" sobre a saída do executivo. A reorganização é vista como um primeiro passo importante nos esforços de Bartz para colocar sua marca em uma companhia que tem sido prejudicada por falta de foco e lideranças indecisas. Bartz afirmou que sua intenção é acelerar a tomada de decisões e fornecer serviços melhores aos consumidores. Um porta-voz da empresa afirmou que os grupos de tecnologia e de produtos do Yahoo! serão combinados para criar uma única unidade, que será chefiada por Ari Balogh. O Yahoo! também será organizado em duas regiões. A vice-presidente-executiva, Hilary Schneider, vai dirigir a divisão norte-americana e um executivo, que ainda será contratado, vai dirigir a divisão internacional. (Agência Dow Jones)

Londres/Inglaterra
Amazon vende mais músicas que a iTunes Store na Inglaterra
Apesar do pouco tempo no mercado, a loja de música da Amazon é aparentemente a preferida entre os ingleses, como conta o site Hypebot. O estudo Amazon Beats Apple’s iTunes As Preferred Digital Media Provider , promovido pela Strategy Analytics e publicado pela Business Wire, perguntou a usuários de banda larga ingleses quais eram os seus sites preferidos para o download de música, filmes e jogos. Nas três categorias, a Amazon apareceu em primeiro lugar, sendo que na categoria Jogos, a diferença foi bastante significativa, com 16% de preferência contra 5% da iTunes Store. A pesquisa entrevistou 515 usuários, sendo 244 sobre filmes, 246 sobre música e 148 a respeito de jogos.
Os resultados comparativos, segundo a pesquisa, foram:
- Filmes (16% Amazon Store e 11% Apple iTunes Store)
- Musica (26% Amazon Store e 23% Apple iTunes Store)
- Jogos (16% Amazon Store e 5% Apple iTunes Store)

Mountain View/EUA
Google demonstra protótipo de Gmail offline no iPhone
Apesar de não ser exatamente uma novidade, a apresentação de Vic Gundotra, vice-presidente de Engenharia na Google, despertou interesse na comunidade de smartphones, como publicou o site iPhoneBuzz . Em sua palestra no Mobile World Congress, Gundotra demonstrou um aplicativo que permite o acesso ao Gmail mesmo com o aparelho no “modo de voo”, ou seja, quando estiver offline, desconectado da rede.
A demonstração foi feita no iPhone, da Apple, e no Magic, da HTC , que usa o sistema operacional Android, desenvolvido pela própria Google. Ambos sistemas utilizam o WebKit , projeto de código-aberto que é a base dos navegadores Safari e Chrome, além de outros aplicativos web. O software, que foi descrito como um “protótipo” utiliza os recursos do HTML 5 para armazenar não só dados do usuário, mas também, variáveis do programa. Com isso, o software poderia rodar não só no iPhone OS ou no Android, mas também, em qualquer outro sistema que seja compatível esta tecnologia, como por exemplo, o novo smartphone Pre da Palm, que também utiliza o WebKit.
Além do suporte offline, o aplicativo também apresenta uma barra flutuante que monitora o trabalho do usuário e oferece etiquetas para classificação das mensagens. Apesar de parecer pronto para ser lançado, a Google não fez nenhum anúncio de quando o Gmail offline seria lançado. Um vídeo da apresentação pode ser visto no YouTube pelo atalho tinyurl.com/bvvfrp .
(Agence France Presse/AFP e CNN)

Porto Alegre/RS – Da redação

SouthTech investe em negócios online
A SouthTech Telecom, em estratégia para atualização de seus servidores, investe no meio virtual para disponibilizar equipamentos em desuso na empresa. Pelo site Mercado Livre, estão cadastrados mais de 25 lotes de hardwares como monitores, discos rígidos de alta capacidade, aparelhos de telecom e modem, racks, placas, entre outros. Segundo o diretor comercial da SouthTech, Iedo Joner Junior, a publicação no site foi uma alternativa além de econômica, consciente: "Trabalhando diretamente com comunicação, sabemos das limitações em comércio convencional. O aproveitamento de infraestrutura de qualidade como a que estamos oferecendo, divulga também a conscientização sobre lixo eletrônico, com aproveitamento total de aparelhos com benefícios que podem ser proporcionados" comenta. É a primeira vez que a SouthTech adota este tipo de negociação, que já está trazendo retornos: "Estamos recebendo vários contatos, alguns inclusive virão conhecer a sede SouthTech quando retirarem os equipamentos adquiridos" finalizada . (Fonte: Assecom)

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ENERGIA


Madri/Espanha
Lucro da Endesa dispara 167,5% em 2008
A companhia espanhola de energia Endesa obteve lucro líquido de 7,17 bilhões de euros em 2008, o que representa um crescimento de 167,5% ante o registrado em 2007. A companhia não apresentou resultados trimestrais. Segundo a empresa, o resultado foi ajudado pela venda de ativos para a alemã E.ON. Essa venda, fechada em junho do ano passado, gerou um ganho de capital de 4,55 bilhões de euros.
O lucro líquido com operações continuadas na América Latina cresceu 7,4% entre os dois anos, atingindo 506 milhões de euros. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) na região cresceu 16,8%, para 2,97 bilhões de euros. No ano passado, a receita do grupo cresceu 24%, passando de 17,48 bilhões de euros em 2007 para 21,73 bilhões de euros em 2008. As vendas das companhias de distribuição controladas pela Endesa somaram 62.805 gigawatts-hora (GWh), um aumento de 1,9% em comparação com 2007. A companhia destacou em comunicado os aumentos registrados no Peru (7,7%), Colômbia (3,3%) e no Brasil (2,9%). A produção acumulada das companhias do grupo foi de 60.690 GWH, um aumento de 0,1% ante 2007.
O Brasil foi um destaque do lado das quedas, apresentando uma diminuição de 14,3% da produção. A Endesa Brasil é uma holding de empresas que atuam em distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia. Presente em quatro Estados do País - Rio de Janeiro, Ceará, Goiás e Rio Grande do Sul - a Endesa Brasil atende a cerca de 5,1 milhões de clientes em 240 municípios brasileiros. As informações são da Dow Jones e do site da Endesa. (Agência EFE
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MERCADO DE LUXO


São Paulo/SP
Brasil: um País movido a luxo
Se você comprou uma Ferrari, um helicóptero ou jatinho particular; se costuma desfilar com roupas Armani e acessórios Louis Vuitton; se assina com canetas Montblanc e usa relógios Cartier, parabéns! Você faz parte de um seleto grupo de 4 milhões de brasileiros que consomem artigos de luxo no Brasil. Este mercado, embora seja formado por apenas 2,5% da população, tem crescido até 45% ao ano, segundo as grifes. Prova disso, é o movimento nas principais revendas de carros importados no País e a pujança de ruas, como a Oscar Freire, em São Paulo, capital latino-americana das grifes de luxo, e Garcia D’Ávila, no Rio de Janeiro. Nestes pontos, pode se gastar milhares de reais por metro quadrado em produtos que vão de canetas cravejadas de brilhantes a automóveis sob encomenda.
Abrir uma loja nos sofisticados endereços do Rio ou de São Paulo requer, além de paciência para conseguir o ponto, investimento inicial de cerca de US$ 2 milhões. Mas e daí? Isto é troco para quem está acostumado a lidar com uma clientela cujo poder de compra é ilimitado. O Brasil, acredite, está entre os dez maiores mercados do mundo em artigos de luxo. Na América, só perde para os EUA, que têm renda per capita dez vezes superior à nossa.
As franquias brasileiras do estilista Giorgio Armani são um ótimo espelho do potencial nacional. Administradas por André Brett, dono das marcas VR e Vila Romana, as unidades paulistas venderam mais do que as de Nova Iorque em dezembro do ano passado. Por isso, a Empório Armani estará inaugurando em 2001 sua segunda maior loja no mundo, atrás da nova-iorquina localizada na Madison Avenue. Mas as lojas paulistas, as únicas do estilista na América Latina, só conseguiram se firmar com a abertura às exportações, no início dos anos 90, e com a estabilização da economia, em meados da década. Quem tentou iniciar suas atividades há mais de dez anos, enfrentou muitas dificuldades para importar ou apelou para a fabricação local, o que acabou diminuindo o prestígio da marca. Havia um mercado potencial enorme. Tanto que, nove anos depois de aberta a primeira loja Montblanc no Brasil, ela passou a ser a quinta colocada em vendas.
E o País foi campeão no número de encomendas das canetas de brilhantes, que custam US$ 120 mil. Portanto, não é difícil entender os motivos que levaram a grife a engavetar o projeto Generation, linha de produtos 70% mais barata e voltada para o público jovem. “O consumidor tradicional poderia se sentir traído e deixar de freqüentar as lojas Montblanc”, explica o diretor Freddy Rabbat. “As pessoas que estão no topo da pirâmide social consomem artigos caros para se distinguir dos demais. Quando o produto invade outras classes, elas partem para outro artigo ou mudam de marca”, explica Gisela Taschner, professora titular da FGV-SP - Fundação Getúlio Vargas. A ostentação, segundo ela, é uma forma de mostrar poder – tradição herdada dos príncipes renascentistas italianos. O mais curioso é que este tipo de comportamento, no Brasil, independe da renda. “Às vezes as pessoas deixam de comprar uma geladeira para ter uma televisão ou gastam o salário em roupas. É o mesmo sintoma, em grau reduzido, dos novos ricos, que não podem ter um iate, mas compram uma Montblanc para fazer parte deste mercado.” No caso dos muito ricos, faixa que representa 1% da população brasileira – responsável por 17% da renda gerada no País –, o consumo refinado extrapola o modismo ou a ostentação. Assemelha-se mais a um padrão de vida cultivado durante gerações. “O Brasil é um dos países mais consumistas e segue claramente o estilo americano”, conclui Gisela.
Outro exemplo de prestígio no País é a marca Louis Vuitton. “Nossa participação nos primeiros seis anos foi muito discreta”, diz Carlos Ferreirinha, diretor geral da empresa, do grupo LVMH, que congrega as marcas Moët & Chandon, Hennessy, Kenzo, Loewe e Tag Heuer. Hoje, as vendas de canetas e lenços de seda Louis Vuitton no País, estão entre as cinco maiores do mundo. O leque de produtos, a cada ano, vem aumentando. A marca trouxe no fim de 1999 a linha de roupas e prepara o desembarque de mais uma grife, provavelmente a Loewe. A Kenzo, por sua vez, vai inaugurar três lojas, onde incluirá a moda masculina.
A receita das grifes raramente é divulgada, mas elas não têm do que reclamar. Apesar do período negro que foi 1999, a Ferrari, por exemplo, vendeu o dobro de carros em relação a sua estimativa inicial, chegando a 32 unidades. Em 2000, a previsão é vender outros 50, marca que confirma o Brasil como o 9º maior mercado da empresa. “Hoje o público é muito diferenciado”, diz Jorge Ricardo Eorendjian, diretor comercial. A Maserati, pertencente à Ferrari, vendeu 10 unidades nos primeiros seis meses de Brasil, número que deverá mais do que dobrar este ano. Quando o assunto é transporte, no entanto, quem ri à toa são os importadores de helicópteros. Num mercado que movimentou US$ 70 milhões no ano passado, cerca de 30% foram para o mercado de luxo. O restante foi comprado por empresas de taxi aéreo, escolas de pilotagem e utilitários. “Nosso cliente é aquele que já experimentou vários luxos, mas descobriu que para se deslocar com rapidez, o negócio é andar por cima, de helicóptero”, brinca José Antônio Pires Barbosa, diretor comercial da Audi Helicópteros. Certamente, quem voa para se deslocar, também compra as melhores roupas, os melhores acessórios e as melhores bebidas. “O brasileiro é um consumidor muito requintado e exigente”, garante Rabbat, da Montblanc. (ESPECIAL Dinheiro)

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