E-Press.biz Economia & Mercado | Edição 049

Kátya Desessards
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NOTÍCIAS

PIB do agronegócio sobe 5%
A soma das riquezas produzidas pelo agronegócio cresceu 4,96% no período entre janeiro e maio, segundo levantamento do Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada -, da Esalq/USP, divulgado ontem pela CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Os segmentos de insumos e básico ("da porteira para dentro") lideraram o avanço com crescimento de 10,37% e 8,04%, respectivamente. Em maio, o PIB do agronegócio cresceu 1,06%.
Segundo Ricardo Cotta Ferreira, superintendente técnico da CNA, os números mostram significativa melhora do setor em relação a 2007 e indicam que "o agronegócio vai dar boa colaboração, esse ano, para o crescimento da economia brasileira". Em contrapartida, Cotta afirmou que a taxa média de crescimento de 1% ao mês, registrada até maio, deverá cair no segundo semestre, ficando entre 0,7% e 0,8% mensais, a partir de agosto. Os ritmos de crescimento da agricultura, de 4,96%, e da pecuária, de 4,93%, mantiveram-se equilibrados até maio. O "excepcional" desempenho dos dois setores, segundo Cotta, levou o PIB do agronegócio a R$ 288,64 bilhões no período. O montante é 28,9% superior aos R$ 223,88 bilhões do mesmo período de 2007. Embora estime redução do ritmo do agronegócio nos próximos meses, o superintendente acredita que o PIB da agricultura e da pecuária passará de R$ 600 bilhões no ano. Ele advertiu, contudo, que "tudo indica que a produtividade será menor em 2009".
A projeção baseia-se na redução do uso de fertilizantes na safra 2008/2009, movimento causado pela alta de mais de 120% dos preços do insumo nos últimos 12 meses. Ainda que considere forte o crescimento do PIB do agronegócio, o estudo do Cepea afirma que a situação de agricultores e agroindústria preocupa. No setor de processamento vegetal, por exemplo, o avanço foi de apenas 0,24% em maio. "Mesmo com bons preços recebidos, a margem de rentabilidade dos produtores segue ameaçada pelos custos", diz o estudo, citando o encarecimento de rações e fertilizantes.

(Agência Brasil)

Salário mínimo será de R$ 464,72 a partir de 2009
O governo enviou a proposta do Orçamento de 2009 ao Congresso, nessa quarta-feira, elevando o valor do salário mínimo, dos atuais 415 reais, para 464 reais e 72 centavos. É o valor referente à variação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor de 12 meses, mais o crescimento real do Produto Interno Bruto, com dois anos de defasagem. A proposta também prevê a antecipação, de março para fevereiro, do início de vigência do novo mínimo. Ainda de acordo com a proposta, o Governo revisou para baixo a estimativa de crescimento da economia brasileira, no ano que vem. A previsão foi reduzida de 5% para 4,5%. Já a projeção da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, para esse ano, foi mantida em 5%.

Cai inadimplência com cartões de crédito
Nos últimos dois anos, com a queda do desemprego e o aumento da renda média, o consumo no varejo cresceu 38% e a taxa de inadimplência sobre o saldo total de crédito nos cartões caiu três pontos percentuais, para 4,6%, de acordo com um estudo realizado pela Itaucard. Para a empresa, um dos fatores para esse cenário é o aumento da utilização de mecanismos de financiamento, o que demonstra mais maturidade do consumidor na administração da sua renda mensal. O faturamento da indústria de cartões de crédito deve crescer 22,5% em agosto, alcançando R$ 139 bilhões no acumulado do ano.

Financiamentos comprometem 19% da renda dos brasileiros
Dezenove por cento da renda mensal dos brasileiros são comprometidos por algum tipo de financiamento. É o que mostra pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro, sobre a situação de crédito no país. No topo da lista de produtos e serviços financiados, estão os eletrodomésticos, empréstimos para pagamento de dívidas e artigos de vestuário.

Inadimplência das empresas caiu 2,1% de janeiro a julho
A inadimplência das empresas caiu 2,1% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a Serasa, o ranking de representatividade foi liderado pelos títulos protestados. Em seguida, aparecem os cheques sem fundos e as dívidas com os bancos. Apenas no mês de julho, o indicador ficou estável na comparação anual. Já na variação mensal, houve um aumento de 6,8%.

Expointer 2008: animais entram hoje no Parque Assis Brasil
No dia de maior movimento de entrada de animais no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, o desembarcadouro registrou o ingresso de mais de mil animais até as 19h15 de hoje, dia 27/8. Dos 6.148 inscritos, 1.873 já estão no palco da maior feira agropecuária da América Latina. São 445 bovinos; 579 eqüinos; 657 ovinos; 88 eqüinos rústicos; 77 bovinos de leite; 13 bubalinos; e 4 caprinos. Quatro eqüinos e dois bovinos estão no isolamento aguardando providências sanitárias e documentais dos seus proprietários. Um bovino foi recusado e voltará à sua propriedade por apresentar papilomatose (verrugas).
Para o secretário da Agricultura, João Carlos Machado, esse acréscimo significativo na presença das estrelas da feira dá ao parque um clima maior de Expointer. Ele espera que até a meia-noite este número supere os 2 mil animais dentro do parque. "Nesta quinta-feira, deveremos ter o maior volume de entrada de animais", estima.
Na sexta-feira, dia 29/8, às 14h30min, está marcada a chegada do eqüino da raça Friesien, que veio de avião dos Estados Unidos até São Paulo e de caminhão até Porto Alegre. "Ele está em um aras nas proximidades e virá ao parque na sexta", conta o secretário. Machado ressalta que além da quantidade, os animais que estão inscritos para a exposição apresentam potencial genético elevado – equivalente aos melhores padrões de todas as raças em nível mundial – o que comprova a excelência do rebanho gaúcho e dos criatórios de fora do Estado que trouxeram animais no evento. O desembarque dos animais de elite prossegue até sexta-feira, dia 29/8, à meia-noite. Os rústicos podem entrar depois do início da feira.

Moveleiros ampliam 44% os negócios, mas custo cresce no MT
O setor moveleiro da região Norte do Mato Grosso, tem constatado crescimento em vendas nos últimos anos e, as projeções de empresários, apontam que esse cenário deve se manter a médio e longo prazos. Os números demonstram o bom momento pelo qual vive o setor, atualmente em franca expansão em Mato Grosso. Pesquisa do Sebrae com vinte empresas em Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sinop, mostra que algumas das metas traçadas visando incremento da atividade foram superadas. Em faturamento, empresários confirmam aumento de 44,29% em seus negócios, quando a meta a ser alcançada era de 30%. O desenvolvimento da região, crescimento do agronegócio e da construção civil puxaram a alta. O indicador número de clientes apontava crescimento de 15% sobre a carteira atendida. Por outro lado, houve redução na ordem de 8%. Mesmo o percentual sendo negativo, o levantamento mostra que pode ser encarado de forma positiva. Isso porque as empresas estão vendendo mais para uma única pessoa. Ou seja, os interessados deixaram de encomendar apenas móveis para quartos, salas e passaram a projetos inteiros, ou "casas fechadas". Ao mesmo tempo, empresários revelaram a preocupação com a alta de 22% sobre os custos para se produzir. Na situação atual, o objetivo era reduzir em 12% o custo com aquisição de matéria-prima. Segundo a pesquisa, a inversão nos percentuais ocorreu sob influência do monopólio no fornecimento de materiais, pouca concorrência de mercado. Apenas o MDF, passou de R$100 para R$200. Para o Sinop, o mercado está aquecido e a tendência é continuar com esse cenário. O setor prefere não traçar projeções para os próximos anos, considerando as oscilações que podem ocorrer entre os períodos. Eles acreditam que ainda nesse ano, terão números bem mais significativos para o setor moveleiro. A realização de eventos destinados ao ramo, como: a Expomov, em Alta Floresta, e o Promadeira, entre 27 a 30 desse mês, servem para fomentar o segmento.

Estudo mostra potencial de cidades com 200 mil habitantes para shoppings
Dos 367 shoppings centers de grande porte existentes no Brasil, praticamente 50% estão localizados nas capitais. O restante tende a se concentrar em regiões metropolitanas, em cidades com população acima de 300 mil habitantes ou em regiões turísticas. No entanto, cidades acima de 200 mil habitantes e com potencial para atrair visitantes num raio de 80 km, também têm condições de abrigar um empreendimento de porte regional, sem grande risco para o investidor. Essa é a conclusão de um estudo realizado com mais de 50 shoppings no Brasil, que analisou o ciclo de vida de cada um deles, seu impacto no entorno e os fatores que influenciaram no sucesso ou fracasso dos empreendimentos. A pesquisa, fruto da tese de doutorado da arquiteta e geógrafa Maria Luiza Fava Grassiotto, docente da Universidade Estadual de Londrina/PR, conclui que o sucesso de um empreendimento depende muito da formatação do projeto. Um dos fatores é o número mínimo de lojas que um shopping, no modelo regional, deve ter. Para a pesquisadora, abaixo de 120 lojas não é possível compor um mix equilibrado de lojas que possibilite a compra comparada por segmento do varejo. O mesmo critério se aplica à praça de alimentação, que deve ter, no mínimo, 12 estabelecimentos com serviços bem diversificados.

Empresários argentinos visitam entidades moveleiras em Bento Gonçalves
As diretorias das MOVERGS, da Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios da Indústria Moveleira/FIMMA BRASIL 2009, do Sindmóveis e das feiras Movelsul e Casa Brasil receberam ontem, dia 27/8, autoridades e empresários da província argentina de Formosa. Essa missão estará em Bento Gonçalves para promover o potencial econômico daquela região, assim como a terceira Feira Internacional do Móvel e da Madeira/Fedema, que acontece de 08 a 12 de outubro desse ano.

Cosan investe no ramo de imóveis agrícolas
O Grupo Cosan investirá US$ 35 milhões na criação de uma empresa para atuar no ramo de imóveis rurais. A Radar Empreendimento Imobiliário Agrícola será constituída em parceria com um grupo norte-americano, cujo nome não foi revelado, que aplicará US$ 150 milhões e terá participação de 80% no negócio. A Radar vai atuar na compra e locação de terras em áreas estratégicas para empresas do setor agrícola. A Cosan poderá ser potencial cliente. O novo negócio foi anunciado nessa terça-feira, 26/8, pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Cosan, Paulo Diniz. Na oportunidade, Diniz falou sobre os investimentos da Uniduto Logística S.A, uma parceria entre Cosan, Copersucar e Crystalsev, que construirá um alcoduto ligando o terminal portuário de Santos à cidade de Paulínia/SP, com ramificações para Conchas e Ribeirão Preto. O valor aplicado será de R$ 1,64 bilhão. De acordo com Diniz, o alcoduto permitirá uma redução de 35% a 40% nos custos de logística. Em valores atuais, o valor médio de R$ 95 por m³, cairia para R$ 57 por m³. Hoje o Brasil exporta anualmente de 3 a 3,5 bilhões de litros de etanol. Com o alcoduto, a capacidade deverá superar os 14 bilhões de litros por ano. Na primeira fase do projeto, que vai até 2010, os acionistas da Uniduto investirão cerca de R$ 60 milhões em projetos técnicos, estudos de viabilidade, obtenção de licenças, entre outras ações preliminares. Na segunda fase, a companhia pretende buscar recursos (funding) no mercado de forma independente.

Aeroportos pelo mundo ignoram crise e vendem 11% mais
As vendas nas lojas dos aeroportos do mundo devem crescer 11% nesse ano, em relação a 2007, de acordo com estimativas do instituto de pesquisas Verdict. Com isso, esse será o segundo setor do varejo em crescimento, atrás apenas da internet. A projeção é que o faturamento desse segmento chegue a £30 bilhões. Os fatores a estimular essa expansão, são o aumento do fluxo de consumidores e o crescimento do turismo e das viagens de negócios. As regiões com melhor desempenho nas vendas em aeroportos são o Oriente Médio, cujas vendas mais que dobraram entre 2002 e 2007; Índia e China, que, com a abertura dos mercados, vêm experimentando uma forte expansão em seus resultados.

Volatilidade e clima ameaçam a soja
A volatilidade do mercado de soja na Bolsa de Chicago, cenário comum desde dezembro de 2007, ainda permanece, apesar dos reajustes verificados ao longo das últimas duas semanas. As informações são da Scot Consultoria. O reajuste de 13% no preço do grão, desde a maior queda verificada em 2008, mostrou a volta dos fundos de investimento, que ainda se mostram assustados quanto à crise econômica iniciada nos EUA. "As commodities, mais uma vez, se apresentam como o porto seguro dos investidores", informam os analistas. "Motivo de preocupação. As chuvas nos EUA melhoraram as condições das lavouras do meio-oeste americano, as monções na Índia favorecem as lavouras do País, e a produção de soja da China, conta com condições favoráveis na maioria de sua área plantada", destacam. Caso as condições favoráveis de plantio venham a se confirmar, uma maior oferta aliada à especulação pode causar uma queda maior que a verificada anteriormente, de 30% no valor do grão em apenas duas semanas. "Produtores devem estar sempre atentos aos movimentos do mercado", concluem os analistas.

Executivo da americana Lowe's é destaque no Fórum de Varejo da América Latina
Tom Nelson, vice-presidente da Lowe’s, segunda maior varejista de materiais de construção do mundo, será um dos palestrantes do 11º Fórum de Varejo da América Latina, que acontece nos dias 16 e 17 de setembro no Hotel Renaissance, em São Paulo. O Fórum terá como tema “Transformações nas cadeias de consumo: repensar produto - marca - canal”, e debaterá os movimentos de integração vertical na cadeia de suprimentos e as iniciativas de colaboração. O evento terá ainda o lançamento da edição bilíngüe do livro Data & Varejo, com informações atualizadas sobre todos os setores do varejo, e a inédita pesquisa “O Estágio Atual da Relação entre Indústria e Varejo”. Não perca essa oportunidade. Inscreva-se já! Últimas vagas! Informações e inscrições pelos telefones (11) 3285-6928 e (11) 3285-5222, ou pelo e-mail eventos@gsmd.com.br.

Brasil e Venezuela debatem cooperação agrícola
A tecnologia para aumentar a produção de soja e fortalecer a agricultura familiar na Venezuela, foram os principais temas de reunião, ontem, dia 27/8, no Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em visita ao Brasil, desde o dia 25/8, 23 representantes dos ministérios venezuelanos de Agricultura e Terras e de Alimentação, estiveram no Mapa para tratar do apoio brasileiro ao cenário de crise de abastecimento do país vizinho. Os vice-ministros de Economia Agrícola, Richard Canán, de Desenvolvimento Rural, Geraldo Rojas, e de Programas Socioeconômicos, Ricardo Fong, apresentaram ao secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, a preocupação dos venezuelanos com a segurança alimentar no tocante ao cultivo da soja. Atualmente, o País produz 40 mil toneladas do grão e importa um milhão de toneladas. A Venezuela é, hoje, o segundo principal parceiro no comércio agropecuário do Brasil com a América do Sul. Nos seis primeiros meses de 2008, os destaques foram carnes (US$ 404,3 milhões), animais vivos (US$ 123,3 milhões) e lácteos (US$ 101,5 milhões). A expectativa dos vice-ministros é de que um convênio de cooperação possa ser assinado no próximo encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, previsto para setembro. Dessa forma, a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -, que já possui um escritório no país vizinho, poderá contar com a experiência da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento, na atuação com pequenos produtores rurais, além da transferência de tecnologia em agricultura tropical.

Walmart investirá R$ 80 milhões em São Paulo e na Bahia
O grupo norte americano de supermercados, aplicará R$ 80 milhões na abertura de 5 unidades da sua bandeira de atacado de auto-serviço - a Maxxi - em 2009. Três delas em Salvador e região metropolitana, uma em Diadema/SP e outra em Londrina/PR. Informa o vice-presidente de Operações de Atacado da rede, Marcelo Vienna, que os investimentos com essa bandeira no próximo ano, serão bem maiores em todo o Brasil, principalmente nas Regiões Nordeste e Centro-Oeste.

Renner incorpora marca Gul a seu mix
As Lojas Renner, uma das maiores redes de lojas de departamentos de vestuário do país, está com novidades no segmento de surfwear. A Gul passa a fazer parte do mix de produtos da varejista, junto com a Body Glove e a Rip Coast, já comercializadas pela rede. A introdução da marca dá início a uma nova fase da Gul, que encerrou a distribuição em cerca de 400 pontos de venda para oferecer os produtos, com exclusividade, para a Renner, que conta hoje com 101 lojas no mercado brasileiro. No primeiro momento, a Gul estará presente com: camisetas, regatas, pólos e bermudas.

Abramilho reúne empresários e imprensa na Expointer 2008
A Abramilho - Associação Brasileira dos Produtores de Milho - realizará no próximo dia 03 de setembro, quarta-feira, um jantar especial para reunir a imprensa e agradecer o apoio dispensado a essa jovem entidade. O evento será às 20h, no salão da Acsurs, localizado ao lado da Casa do Gaúcho, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS. Fundada no segundo semestre de 2007, e presidida pelo ex-secretário da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, a Abramilho nasceu de um movimento, espontâneo, dos produtores de milho, em prol da organização do setor e voltada para o enfrentamento dos desafios nacionais e internacionais, vivenciados pela cultura nos últimos anos. O jantar reunirá representantes dos mais diversos setores do agronegócio brasileiro e a direção da entidade.

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BASTIDOR

Redes hotéis de luxo se voltam ao mercado de negócios. Grandes redes de hotéis norte-americanas, como Starwood, Hyatt, Hilton e Marriot, estarão investindo no Brasil para a construção de 30 novos hotéis, nos próximos 5 anos. Os projetos, porém, não estarão focados no mercado de luxo como se esperava, mas voltados em erguer hotéis urbanos de nível intermediários. A idéia das redes é de angariar um filão do turismo de negócios que cresce a passos largos no País.

Caterpillar abre a mão. A fabricante de maquinário agrícola e de construção, Caterpillar, estará investindo o seu maior aporte já feito no Brasil, serão US$ 200 milhões. Ampliação da sua fábrica de Piracicaba/SP e modernização de equipamentos estão no rol desse investimento.

Olhar feminino na Ericson. A presidência da Ericson no Brasil vai passar para as mãos da executiva brasileira, Fátima Raimondi, a partir de setembro. Essa é a primeira vez que uma mulher assume o comando da empresa. Além disso, assumindo esse cargo, Fátima derruba outro paradigma da companhia, pois todos os postos do board das subsidiárias do grupo eram sempre ocupadas por suecos.


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ÍNDICES ECONÔMICOS

IGP-M - O Índice Geral de Preços - Mercado registrou em agosto, variação de -0,32%. No mês anterior a taxa foi de 1,76%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de julho para agosto: IPA, de 2,20% para -0,74%; IPC, de 0,65% para 0,23% e INCC, de 1,42% para 1,27%.

Dólar fecha dia com queda de 0,61%: R$ 1,622 para venda
O petróleo fechou em alta nessa quarta-feira. As preocupações com a aproximação do furacão Gustav da região do golfo do México, afetaram as cotações. O Departamento de Energia dos EUA informou que o estoque americano da commodity caiu em 100 mil barris, mas o dado não causou movimentos nos preços. O óleo tipo light, negociado em Nova York, encerrou cotado a US$ 118,48 - uma valorização de US$ 2,21. Em Londres, o barril do tipo Brent fechou em US$ 116,22, uma alta de US$ 1,59. O dólar comercial fechou em queda de 0,61%, acompanhando o clima mais ameno nos mercados internacionais. A divisa não resistiu a um movimento de ajuste, após 3 sessões seguidas de alta. A moeda norte-americana encerrou o dia cotada a 1 real 620 para a compra, e a 1 real 622 para a venda.

Dívida líquida pública sobe para R$ 1,192 trilhão em julho
Ainda, segundo o Banco Central, a dívida líquida total do setor público encerrou julho em R$ 1,192 trilhão, o correspondente a 40,6% do PIB. Em relação ao mês anterior, houve um aumento de R$ 12 milhões.

Despesa do setor público com juros já é de R$ 106,8 bilhões
A economia da União, Estados e Municípios para pagar os juros da dívida pública, bateu novo recorde, nos primeiros sete meses do ano. O superávit primário, acumulado entre janeiro e julho, ficou em R$ 98,225 bilhões. Segundo o Banco Central, o valor corresponde a 6,01% do Produto Interno Bruto do período. Apesar do recorde, houve desaceleração no resultado, que até junho estava em 6,19% do PIB. Ainda de acordo com o BC, pela segunda vez no acumulado do ano, o pagamento dos juros da dívida foi maior que o superávit primário. Nos sete primeiros meses de 2008, a despesa do setor público com juros foi de R$ 106,800 bilhões de reais. É o pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1991. Com isso, houve um déficit nominal de R$ 8,5 bilhões nas contas públicas, o equivalente a 0,53% do PIB.

Conselho mantém teto dos juros do consignado em 2,5%
O Conselho Nacional de Previdência Social manteve o teto dos juros cobrados no crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS. Com isso, a taxa segue o teto de 2,5% ao mês. O resultado já havia sido indicado ontem, pelo ministro da Previdência, José Pimentel. Ele disse que o governo não permitiria uma elevação dos juros, como queriam os bancos. O Conselho Nacional é formado por representantes do governo, aposentados, centrais sindicais e empresários.

27/08/2008 - Fechamento (18h)

Índices FGV100 FGV100E
Nº Índice 8706 16702
Variação 1,02% 2,02%

Oscilações Máxima Mínima
Variação 6,42% -19,47%
Empresa Lupatech ON Abyara ON

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MERCADOS: Ações, Mercadorias & Futuro

Bovespa fechou em alta ontem
O Ibovespa fechou em forte alta de 2,13%, aos 55.519 pontos, e se recuperou das últimas 3 quedas. Ontem, o índice foi impulsionado pela recuperação do preço das commodities, que beneficiou os papéis atrelados às matérias-primas, como os da Vale e da Petrobras. Os investidores também receberam a divulgação do IGP-M, que registrou a menor variação desde abril de 2006. O giro financeiro ficou em 3 bilhões 600 milhões de dólares. A maior alta do dia foi do Banco do Brasil, que subiu 5,41%. Já os papéis da TAM, encabeçaram as perdas do Ibovespa, com queda de 3,94%. O volume negociado ao final do último pregão, foi de R$ 3.588.456.057,98 para uma quantidade de negócios de 194.944.

Participação dos Investidores Estrangeiros
A participação dos investidores estrangeiros nas distribuições públicas de ações, com anúncio de encerramento publicado até 06 de agosto de 2008, foi de R$ 19.773.442.885,5, correspondendo a 48,1% do volume total das distribuições realizadas no período.

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MERCADO FINANCEIRO

Crédito ultrapassa R$ 1 trilhão
Em julho, o total de financiamento realizado pelo sistema financeiro brasileiro, foi de R$ 1,085 trilhão, uma alta de 1,7% em relação ao mês anterior, e de 32,7% nos últimos 12 meses. O volume de crédito representa 37% do PIB - Produto Interno Bruto -, um recorde histórico, de acordo com números divulgados pelo Banco Central. A entidade espera que o crédito corresponda a 40% do PIB no final do ano, mesmo com as recentes altas das taxas de juros.

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MATÉRIA Especial

Vencimento de dívidas bancárias ameaça estender aperto de crédito
Bancos americanos e europeus, que já sofrem com prejuízos e preocupações a respeito de sua saúde financeira, enfrentam um novo desafio nos próximos meses: como pagar centenas de bilhões de dólares que tomaram antes do aperto de crédito. Em questão estão as chamadas notas de juros flutuantes - títulos bastante usados por bancos em 2006 para captar recursos. Uma grande parcela dessas notas, que normalmente têm prazo de dois anos, vence no próximo ano, num momento em que os bancos estão com dificuldades para captar novos recursos. Isso os está forçando a vender ativos, concorrer mais pesadamente pelos depósitos e emitir dívida mais cara. O aperto começará no mês que vem, quando cerca de US$ 95 bilhões, em notas de juros flutuantes, vencem. O analista Alex Roever, do J.P. Morgan Chase & Co., estima que as instituições financeiras terão de liquidar pelo menos, US$ 787 bilhões em papéis do tipo e outras obrigações de médio prazo, antes do fim de 2009. Isso é 43% mais do que tiveram de resgatar nos 16 meses anteriores. O problema ilustra como os efeitos do aperto de crédito, que está entrando em seu segundo ano, não vão terminar tão cedo para os bancos ou a economia de maneira geral. À medida que os bancos se esforçam para pagar as notas, eles devem enfrentar um encolhimento das margens de lucro, porque investidores cautelosos exigem rendimentos maiores para fazer empréstimos. Os bancos também devem ficar menos dispostos a fazer novos empréstimos, o que agravaria o desaquecimento econômico nos Estados Unidos e na Europa. "Será um problema maior agora do que foi no primeiro semestre desse ano, mas isso provavelmente vai continuar por um período de pelo menos nove meses", diz Guy Stear, estrategista de crédito do Société Générale SA, em Paris.
No fim desse ano, grandes instituições financeiras como os bancos americanos Goldman Sachs Group Inc., Merrill Lynch & Co., Morgan Stanley, Wachovia Corp., ou o britânico HBOS PLC, têm cada um de resgatar mais de US$ 5 bilhões em notas de juros flutuantes, segundo um relatório recente do J.P. Morgan. Outras grandes instituições, como General Electric Co. e Wells Fargo & Co., dos EUA, e UniCredit Group, da Itália, também terão grandes contas a pagar nos próximos meses, informa o relatório. Representantes dos bancos disseram que as instituições estão em plenas condições de honrar o pagamento das notas, seja por já terem alinhavado os recursos necessários ou porque têm depósitos mais que suficientes aos quais recorrer. As taxas que terão de pagar se quiserem renovar os créditos, serão muito mais altas que em 2006. Em julho de 2007, as taxas das notas de juro flutuante dos bancos estavam apenas em torno de 0,02 ponto porcentual acima da taxa do mercado interbancário de Londres, ou Libor, uma referência que indica o custo que os bancos cobram para empréstimos entre eles. Hoje, esse "spread" é de pelo menos dois pontos porcentuais.
Mas como muitos bancos concorrem pelos recursos, ou vendem ativos para fazer caixa, o que eles fazem pode exacerbar as pressões sobre os mercados financeiros. Bancos que recorrerem a empréstimos de prazo mais curto terão de renovar suas captações com mais freqüência, o que aumenta o risco de que não consigam dinheiro quando precisarem. A maioria das notas é expressa em dólares. Mas o resgate de notas em euros também está no horizonte dos bancos europeus e americanos. Nos quatro meses finais desse ano, entre 15 e 20 bilhões de euros em notas, vão vencer a cada mês, diz Stear, do Société Générale. No primeiro semestre desse ano, eram de 7 a 15 bilhões de euros a vencer por mês.
O aperto, também ocorre ao mesmo tempo em que problemas nos mercados usados pelos bancos para obter recursos, não dão sinais de que vão dissipar logo. A Libor em dólar para empréstimos com vencimento em três meses, continua bem acima das metas dos bancos centrais no mesmo período, um indicativo importante do persistente nervosismo sobre a saúde dos bancos. Mesmo com os juros mais altos, os bancos enfrentam dificuldades para conseguir recursos. O mercado de securitização, que lhes permitia agrupar empréstimos em títulos e revendê-los a investidores, continua paralisado. Hoje em dia, raramente os bancos fazem empréstimos uns aos outros durante períodos de mais de uma semana, e até mesmo as chamadas "operações compromissadas", também conhecidas como "repo", ou empréstimos em que o tomador fornece títulos como garantia, estão ficando mais caros. Ao mesmo tempo, tem crescido a pressão em cima dos limitados recursos dos bancos. Um dos principais fatores é que as empresas já estavam apelando para linhas de crédito criadas antes de o aperto de crédito começar, forçando os bancos a aumentar os financiamentos numa época em que estão tentando reduzir os riscos. Vários bancos importantes, como Citigroup Inc., Merrill Lynch, UBS AG, Morgan Stanley, J.P. Morgan e Wachovia, fecharam acordo para recomprar cerca de US$ 42 bilhões em títulos, com juros definidos em leilão, em meio a acusações de que não informaram adequadamente, a investidores pessoas físicas quais eram os riscos desses títulos. Todas essas dificuldades deixaram as instituições financeiras cada vez mais dependentes dos bancos centrais dos EUA, Reino Unido e Europa, para obter empréstimos e honrar suas obrigações. Muitos bancos, por exemplo, têm agrupado hipotecas e créditos, que têm de empresas em títulos para uso específico como garantia em financiamentos do Banco Central Europeu e do Federal Reserve americano. Mas já começam a surgir dúvidas sobre até quando os banqueiros centrais devem amparar os bancos e se os bancos na Europa, não estariam tirando proveito indevido das linhas de crédito disponibilizadas pelas autoridades. (Fonte: Carrick Mollenkamp, The Wall Street Journal)


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ANÁLISE SETORIAL

Condições mais favoráveis para a indústria frigorífica no segundo semestre
Entre janeiro e junho, na média de 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, o aumento (considerando valores em reais nominais) foi de 21%. Destaque para Rondônia, com alta de 35%, e Tocantins (Sul e Norte), Redenção e Marabá, no Pará, todas com 29% de aumento. "É fato também que, nesse segundo semestre, o ritmo de alta diminuiu bastante. Na verdade, o mercado está andando de lado, com variação média, entre julho e agosto (ainda incompleto) de -0,1%", comentam os analistas.
Diante desse cenário, são ouvidas conclusões do tipo: “Agora a oferta aumenta por conta dos confinamentos” ou “A margem das indústrias vai melhorar, porque o boi não sobe mais”. "Primeiro, é preciso considerar que o Brasil abate cerca de 46 milhões de cabeças ao ano, e que o confinamento gira em torno de 3 milhões de cabeças. Considerando mais o semiconfinamento, seria algo entre 7 ou 8 milhões de cabeças. Em síntese, a maior parte dos animais é terminada quase que exclusivamente a pasto e, se na entressafra aumenta a oferta de boi de cocho, também diminui a oferta de boi de pasto", afirmam os analistas da Scot Consultoria.
Claro que existem as especificidades regionais, e aí vale uma “menção honrosa” a Goiás, que com mais de 1 milhão de cabeças confinadas, está se tornando um Estado sem entressafra. "Temos tratado bastante dessa questão, nesse mesmo espaço, ao longo da última semana", comentam. "De toda forma, essa não é a realidade da maior parte do país. No Norte, por exemplo, que foi para onde a pecuária mais avançou nos últimos anos, praticamente não existe confinamento e a oferta de animais terminados encontra-se realmente bastante reduzida", destacam.
Em segundo lugar, mesmo que os preços parem de subir, seria preciso que realmente despencassem para retornar aos patamares do primeiro semestre, afirmam os analistas. Em São Paulo, por exemplo, o primeiro semestre ficou com preço médio de R$79,42/@. E o boi hoje é negociado a R$92,00/@. Em Rondônia foi registrada média de R$67,72/@ nos primeiros 6 meses do ano, frente a uma cotação atual de R$80,00/@. "Em síntese, o custo da matéria-prima (boi gordo), não deverá recuar aos patamares do primeiro semestre. Primeiro, porque a oferta, com raríssimas exceções, não está aumentando (a morosidade do mercado se deve, principalmente, a dificuldades na ponta vendedora de carne). Segundo, porque seria preciso um movimento de baixa bastante forte e prolongado para que isso acontecesse, o que não é, de forma alguma, típico de entressafra", concluem.
Para a margem das indústrias melhorar no segundo semestre, na comparação com o primeiro (e esperamos que melhore mesmo), será necessário que bons resultados venham das vendas. "E se o dólar se mantiver firme já ajuda bastante", alertam.


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LOGÍSTICA & Infra-estrutura

Aslog promove reunião do comitê de compras
Protagonismo empresarial, sabemos, é fruto das nossas decisões pessoais em relação ao ambiente de negócios que nos cerca. Em contribuição direta ao protagonismo do Brasil no cenário mundial, a Associação Brasileira de Logística promoverá a Segunda Reunião do Comitê de Compras. Inovação e conhecimento são premissas fundamentais para o crescimento sustentável do setor e, buscando integrar os dois fatores, o tema a ser discutido na reunião será “A Estrutura Organizacional de Suprimentos do grupo Gerdau”. Isso posto, a ASLOG convida seus associados e futuros parceiros a participarem ativamente do Comitê de Compras. A reunião será realizada no dia 28 de Agosto, das 9h às 11h, na sede da ASLOG, Rua Armando Penteado, 352 - Pacaembu, São Paulo/SP. Maiores informações: +55 11 3668-5513, com William Carvalho.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Secretário de Comércio Exterior do MDIC fala para empresários da Amcham
O Secretário de Comércio Exterior do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio -, Welber Oliveira Barral, é o convidado de encontro do Comitê de Comércio Exterior e Logística da Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio), sexta-feira (29/8), às 8h30min, no Mercure Manhattan (rua Miguel Tostes, 30). Na ocasião, ele falará sobre as tendências e oportunidades do mercado internacional. De janeiro a julho de 2008, foram registrados mais de US$ 111 bilhões em exportações, representando um crescimento de 27,2% sobre o mesmo período de 2007. Durante o encontro do Comitê de Comércio Exterior da Amcham-Porto Alegre, Barral pretende mostrar os produtos que estão sendo mais exportados, os mercados mais atendidos, além de abordar quais deles estão em maior crescimento no que se refere à compra de produtos externos.

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MERCADO ON LINE

Internet bateu dois recordes em julho no país
A internet bateu dois recordes em julho, mês de férias escolares no Brasil: o número de pessoas que acessaram a web em suas casas e o tempo médio de navegação mensal de cada usuário, tiveram marcas históricas. Segundo o Ibope-NetRatings, 23 milhões e 700 mil brasileiros usaram a internet, em casa. O valor é 3,5% superior a junho, e 28% maior do que em julho de 2007. Além disso, a média de uso mensal para cada internauta foi de 24 horas e 54 minutos. O tempo médio de navegação doméstica garantiu a liderança do Brasil, em uma lista que inclui dez países.

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PESQUISA & TECNOLOGIA

Memórias magnéticas a caminho da indústria
A prestigiosa revista Physical Review Letters acaba de publicar um artigo que vai dar o que falar. O trabalho apresenta resultados obtidos por pesquisadores do instituto nacional de metrologia alemão (o PTB - Physikalisch-Technische Bundesanstalt), sobre reversão balística de magnetização. Dito assim, esse conceito soa como grego para a maioria das pessoas, mas o texto de divulgação que o PTB preparou para anunciar os resultados vem sendo reproduzido em inúmeros e importantes sítios da internet. Não é para menos: todos estão convencidos de que os resultados abrem as portas da indústria para uma revolução tecnológica; a fabricação em larga escala das assim chamadas memórias universais ou perfeitas, que não são voláteis, são ultra-rápidas e consomem pouca energia. Trata-se das memórias magnéticas de acesso aleatório (MRAM, na sigla em inglês).
A busca pelas memórias de acesso aleatório é uma corrida antiga e com respeitáveis competidores, do quilate de Honeywell, IBM, Intel, Motorola, NEC ou Samsung, entre outras. Porém, com os resultados que acaba de apresentar, o time do PTB ganhou a medalha de ouro do ano. Investimentos em pesquisas de filmes finos para a fabricação de memórias magnéticas começaram no início dos anos 1960, na onda do entusiasmo com as memórias magnéticas de ferrita, mas a alegria durou pouco. Já na década seguinte, os materiais semicondutores mostraram-se mais apropriados para a tarefa, e as memórias dinâmicas de acesso aleatório (DRAM, na sigla em inglês), empurraram para o ostracismo quase todas as memórias magnéticas. Mas o que as memórias semicondutoras apresentavam de tão espetacular? Simplesmente, baixo custo e alto grau de integração, resultando em circuitos integrados. Daí para os chips de hoje, foi um passo.


Uma idéia ressuscitada - A descoberta da magnetorresistência gigante ressuscitou a idéia das memórias magnéticas, sobretudo a partir de 1995, quando foi inventada a junção de tunelamento magnetorresistivo. Nas memórias magnéticas, o código binário é definido pela orientação da magnetização da célula magnética. Para escrever um bit “0”, temos que colocar a magnetização no sentido contrário daquele definido para o bit “1”. Assim, gravar informações em memórias magnéticas implica em levar magnetizações de um lado para outro, uma operação suficientemente complicada para impedir a fabricação em escala industrial das MRAM.
Parece que Hans Werner Schumacher e seus colegas do PTB, encontraram a saída para a última das complicações. E tudo isso tem a ver com parte do título do trabalho publicado: reversão balística de magnetização. Reversão da magnetização, como sugere o nome, significa passá-la de um lado para outro, mas, o pulo do gato da equipe, liderada por Schumacher, foi realizar a chamada reversão balística. Precisamos de analogias com nossa experiência cotidiana para entender o que isso significa. Sabe aquele brinquedo conhecido como joão-bobo? Por mais que o coloquemos deitado, ele volta à sua posição vertical, não sem antes oscilar em torno dessa posição. Se repetirmos a experiência dentro d’água, o boneco levará mais tempo para retornar à posição vertical, em conseqüência do atrito na água, que é muito maior do que no ar.
Vejamos uma situação mais próxima do problema que estamos discutindo. Aproxime um ímã de uma bússola. Observe que a agulha na bússola fica oscilando, tal qual um joão-bobo, em torno da direção definida pelo ímã. Esse comportamento resulta de um movimento de precessão executado pelos momentos magnéticos dos domínios microscópicos presentes no material. Assim, antes de se fixar em uma direção, os momentos magnéticos executam movimentos de precessão em torno dela, análogos à oscilação do joão-bobo. Por causa disso, para inverter a posição de um momento magnético, são necessários vários nanossegundos (o nanossegundo é a bilionésima parte do segundo). Levar todo esse tempo para escrever um bit inviabiliza o ingresso das MRAM no clube dos dispositivos industrializados.
Para saber mais:
www.professorcarlos.com

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MERCADO DE TI

Sidicom impulsiona carteira com Negócios Dinâmicos
A Sidicom Software muda sua estratégia comercial e sela parceria com a Negócios Dinâmicos, empresa porto-alegrense especializada na prospecção de clientes. O objetivo é consolidar novo plano de ações que projeta apresentar as soluções de TI - Tecnologia da Informação - no mercado. Com a parceria, a meta é conquistar mais espaço pra as empresas segmentadas, que demonstrem interesse em melhorar sua gestão a partir do software ERP Sidicom S4. Com a iniciativa, o trabalho do departamento comercial da Sidicom ficou mais ágil: "Temos o retorno de pré-vendas facilitado, ampliando também nossa rede de relacionamentos" afirma o Diretor da Sidicom, Ricardo Kurtz .
A parceria consolida a conquista de novos clientes, dedicando-se mais à apresentação das vantagens do software e suas funcionalidades: "Ganhamos principalmente no quesito tempo, já que podemos apostar no contato direcionado, ideal para novos negócios" completa Kurtz.
Negócios Dinâmicos - Com sede em Porto Alegre, a empresa dedica-se desde 2003 a gerar resultados, aumentando a participação no mercado. É com base na experiência de sua equipe e Planos de Ações calculados, que a Negócios Dinâmicos prospecta clientes no mercado, facilitando o crescimento da área comercial de seus clientes. A Negócios Dinâmicos é especializada na prospecção de Clientes para áreas de Serviços, Indústria e Comércio em todos os portes. A empresa tem, ainda, planos de ações comerciais, através da aplicação de metodologias focadas, de acordo com as especificidades de cada cliente, abrangendo os Estados do RS, SC, PR, RJ e SP.
Sidicom - Há 20 anos no mercado, a empresa porto-alegrense Sidicom Software, vem provando em diversos segmentos da economia, que a utilização de tecnologia avançada, na área de TI - Tecnologia da Informação -, tem ferramentas vitais a qualquer empresa de todos os portes. Tudo isso, com benefícios organizacionais e financeiros, deixando de lado tarefas de rotina e tendo mais tempo para a análise de dados e para planejar o rumo e a estratégia dos negócios. Adaptáveis à realidade de cada cliente, os sistemas são formados por módulos integrados que variam conforme a necessidade das empresas, reduzindo a burocracia, diminuindo custos, e aumentando o controle gerencial através de informações claras e resumidas. Além disso, há o aumento do controle técnico, brindando informações detalhadas de todos os aspectos e atividades de cada setor de uma organização. A aplicabilidade dos sistemas da Sidicom é evidenciada na carteira diversificada de clientes da empresa que comporta, por exemplo, Agrocontinental, Globalmed, Himalaia Atacadista, Drogabel, Ibasa, Museu de Ciências e Tecnologia da PUC/RS e Egon Frichmann.

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MERCADO DE LUXO

Caneta inspirada em Marte
A marca italiana Omas, foi buscar no cosmos a sua inspiração para a criação do novo modelo de suas famosas canetas. Confeccionada em ouro vermelho, a caneta tem o mapa da superfície do planeta em toda a sua extensão. A parte superior e inferior vêm cravejadas de diamantes. Essa edição Omas Marte faz parte da série espacial criada, em 1992, por Man’s Journey, para homenagear as maiores aventuras da história da humanidade no espaço. Serão produzidas apenas 30 unidades nessa edição. Preço da escrita espacial: US$ 55.590. Os interessados terão que garimpar para conseguir um dos exemplares.

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