Coluna do Dia

Kátya Desessards

____________
NOTÍCIAS

Brasil Ecodiesel está à venda
A diretoria da Brasil Ecodiesel (Biocombustíveis e Óleos Vegetais S.A) aprovou a alienação fiduciária das instalações industriais e da planta esmagadora localizada na cidade baiana de Iraquara. A unidade está avaliada em R$ 55.829.720,23 e sua abertura teve grande comemoração, que mereceu as presenças do presidente da República, governador da Bahia e muitos convidados especiais que encheram a cidade de jatinhos executivos. Problema para a venda é que o terreno, incluído na avaliação, pertence ao município e foi cedido como incentivo para receber o projeto. Comenta-se que a Petrobras Biocombustível assumiria a empresa a fim de evitar não só desemprego em massa, como também o desgaste no programa defendido internacionalmente por Lula.

Marca própria cresce no atacado e em farmácias
Marca própria é um negócio com ótimas oportunidades e cresce ano a ano no Brasil, principalmente no setor supermercadista. Em 2007, de acordo com estudo realizado pela Abras - Associação Brasileira de Supermercados -, em parceria com a Nielsen, a participação desses produtos nas vendas do setor cresceu 27,3% em relação ao ano anterior. Mas a marca própria também tem papel relevante e já se consolidou em outros setores, como: o atacadista e o farmacêutico. Makro e Farmais, por exemplo, investem em marca própria e vêem nessa estratégia uma oportunidade de atrair consumidores e incrementar as vendas. Os investimentos em novos produtos e o crescimento nas vendas demonstram que ela vai continuar em destaque. A Farmais comercializa seis linhas de marca própria, a maioria pertencente à categoria Higiene e Beleza, com 55 apresentações de 31 produtos, que registraram vendas de mais de R$ 3 milhões no ano passado. Para 2008, os investimentos em marca própria devem chegar a R$ 100 mil, em busca de um crescimento de 35% de vendas. O Makro Atacadista tem cerca de 800 produtos de marca própria em suas prateleiras. Eles representam 8% do total das vendas e registram um crescimento de 30% nesse ano. A empresa possui seis linhas com posicionamentos e objetivos diferentes.

Bahia bate recorde de exportação
O salto na produção e exportação de celulose, o auge da safra de grãos e os altos preços de commodities agrícolas e minerais, elevaram as vendas externas do Estado no último mês do semestre. As exportações baianas totalizaram US$ 1,02 bilhão, o que representou um crescimento de 76% frente a julho de 2007 e de 46,6% frente ao último mês de Junho. A informação é do Promo-Centro Internacional de Negócios da Bahia. De janeiro a julho, a Bahia exportou US$ 5,3 bilhões, um aumento de 34,3% em relação ao mesmo período de 2007.

TIM sai de lucro e registra prejuízo no 2º trimestre
A operadora de telefonia móvel TIM Participações teve prejuízo líquido de R$ 34,068 milhões no segundo trimestre deste ano, ante lucro líquido de R$ 33,982 milhões no mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre de 2008, a TIM registra prejuízo líquido de R$ 141,997 milhões, ante lucro líquido de R$ 14,517 milhões em igual período de 2007. A receita líquida da empresa de telefonia móvel totalizou R$ 3,186 bilhões, equivalente a um crescimento de 4,1%. A geração de caixa medida pelo Ebitda caiu 14,4%, para 636,661 milhões nos últimos três meses encerrados em junho.

Rei do Mate faz 30 anos e muda visual
Com 245 lojas em operação em 15 Estados, a rede de cafeterias Rei do Mate decidiu repaginar seu visual ao completar 30 anos de vida. O logotipo tornou-se mais clean, jovial e sofisticado, para ter mais ressonância junto ao público jovem, que hoje representa 70% dos consumidores da empresa. Atualmente, a rede atende 1,5 milhão de pessoas por mês e espera fechar 2008, com 20 novos pontos de venda no mercado nacional.

FGV e Fazu organizam MBA em Agronegócio
A FGV - Fundação Getúlio Vargas - e a Fazu - Faculdades Associadas de Uberaba - firmaram parceria para oferecer o curso de MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio. As inscrições já estão abertas na sede da Fazu, em Uberaba/MG. Com duração de 18 meses, as aulas serão ministradas pelo mesmo corpo docente da FGV do Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com a coordenadora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Fazu, Beatriz Cordenonsi Lopes, o curso vai suprir a necessidade da região de formar gestores nessa área. “O curso vai desenvolver a visão estratégica, o que permite maior eficiência no processo de decisão, desenvolvimento da capacidade de análise e habilidades pessoais em comunicação, planejamento e liderança”, conta. No lançamento do curso, dia 11, o professor coordenador da FGV, Roberto Mário Perosa Júnior, fará uma apresentação sobre as causas e impactos do aumento recente dos preços dos grãos no mercado internacional. A palestra será às 19h, no anfiteatro do HVU – Campus Fazu. Mestre e PhD em Economia, especialista nas áreas de administração pública, agronegócio e finanças, Roberto exerceu os cargos de secretário de controle financeiro do setor público no Ministério da Fazenda e assessor da presidência do Banco do Brasil. Segundo Beatriz, a palestra vai abordar as causas e impactos do aumento nos preços das commodities e seu reflexo na economia nacional e internacional. Roberto Perosa também vai falar sobre a situação do agronegócio na região do Triângulo Mineiro. As inscrições para a palestra são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones +55 34 3236.1500 e 3214.8377. As vagas são limitadas.

Bob's inicia serviço de delivery
O Bob's lançou seu serviço de delivery, que pretende ampliar as receitas da rede de fast food em 10%. O serviço está disponível no Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Ceará, Distrito Federal e Goiás. O plano é chegar a 110 cidades em quatro meses.

Queda de produção da Índia pode sustentar preços do açúcar
A queda da produção de açúcar na Índia, segundo maior produtor mundial do produto, depois do Brasil, poderá sustentar as cotações da commodity no mercado internacional nos próximos meses. O país já tinha sido o principal fundamento para a forte desvalorização do açúcar nos últimos meses, uma vez que o país investiu no aumento da produção. No entanto, com a queda dos preços da commodity, os produtores indianos decidiram reduzir sua produção. A produção de açúcar foi de 26,1 milhões de toneladas de outubro de 2007 a julho de 2008, comparativamente ao volume de 27,9 milhões de toneladas do mesmo período anterior, disse Vinay Kumar, diretor executivo da National Federation of Cooperative Sugar Factories Ltda., às agências internacionais. Para o próximo ciclo, a produção deverá cair 25%, para 20 milhões de toneladas, com a migração para culturas mais atraentes. Os produtores reduziram a área plantada com cana em 17%, para 4,39 milhões de hectares, segundo o Ministério da Agricultura indiano na semana passada.

Marcas regionais ganham espaço em supermercados
As marcas regionais, desconhecidas dos consumidores que moram nos grandes centros, ganham terreno nas vendas dos supermercados. Mais da metade das marcas apontadas pela primeira vez, nos últimos quatro anos pelos supermercados, entre as mais lembradas são regionais. A descentralização do crescimento econômico, que ampliou as vendas dos pequenos supermercados localizados no interior do País; a decisão estratégica das grandes redes de preservar os fornecedores locais ao expandir para fora do Sudeste; e a ascensão das classes de menor renda explicam o avanço das marcas regionais. A Pesquisa de Reconhecimento de Marcas da Revista Supermercado Moderno, realizada com 2.096 supermercados de todos os tamanhos, revela que existem hoje, 6.911 marcas disponíveis em 102 categorias de produtos, entre alimentos, artigos de higiene, limpeza e bazar. Em 2008, foram adicionadas 83 marcas às prateleiras dos supermercados, das quais 52 foram citadas pela primeira vez em quatro anos entre as três mais lembradas e obtiveram, no mínimo, 0,5% de share of mind. Desse total, 65% são marcas regionais.

Unibanco aumenta lucro
O Unibanco encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 756 milhões, um aumento de 18,5% em relação ao valor recorrente registrado no mesmo período do ano passado. Sem considerar o resultado recorrente, o lucro da instituição caiu 10,1%, já que entre abril e junho do ano passado diversos efeitos extraordinários - como a venda de ativos - contribuíram para que o lucro do banco atingisse R$ 841 milhões. O retorno anualizado recorrente sobre o patrimônio líquido médio da instituição ficou em 26,6% ao final do segundo trimestre, praticamente o mesmo patamar de um ano antes, quando essa medida estava em 26,7%. A carteira de crédito do Unibanco atingiu R$ 68,991 bilhões, um avanço de 33,6% na comparação com o final do segundo trimestre de 2007. A expectativa do banco é de um crescimento entre 20 e 25% da carteira de crédito em 2008. No primeiro semestre, o lucro líquido da instituição somou R$ 1,497 bilhão, ante R$ 1,422 bilhão nos primeiros seis meses do ano passado.

Carrefour quer abrir 25 hipermercados por ano na China
O grupo varejista francês Carrefour declarou que pretende abrir de 20 a 25 hipermercados ao ano na China, para ampliar sua participação no mercado local. No ano passado, o grupo inaugurou 20 novos pontos de venda, o que significa que a varejista pretende manter o atual ritmo de expansão orgânica, aproveitando o forte crescimento da economia do país e o acelerado ritmo de urbanização, que favorece as compras em formatos modernos de varejo.

Desembolsos em 2008 podem superar R$ 80 bilhões
O presidente do BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - Luciano Coutinho, afirmou nesta quinta-feira, que está tentando aumentar os recursos da instituição este ano, para que os desembolsos em 2008 superem os R$ 80 bilhões já autorizados pelo Conselho de Administração do banco de fomento. De acordo com Coutinho, a demanda por recurso este ano ultrapassa R$ 80 bilhões, mas, por enquanto, as fontes de captação (funding) asseguradas ainda estão neste valor. Para obter mais dinheiro, o banco pretende fazer uma captação. "Neste momento, o mercado não está favorável. Vamos aguardar uma oportunidade e esperamos que, lá para setembro ou outubro, o mercado nos permita captar". Além disso, Coutinho disse que o BNDES está examinando alternativas com o Tesouro Nacional e o Ministério da Fazenda para ampliar os recursos disponíveis este ano. "Não posso adiantar agora a forma como será feita. Continuaremos explorando ao máximo as oportunidades de captação de recursos, mas só faremos isto de forma eficiente", afirmou. "É difícil antecipar agora o mix de recursos, mas vamos ter de ter o mínimo de entendimento do Tesouro para isto", completou. Coutinho também disse que a receita do FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador -, principal fonte de recursos do BNDES, também está crescendo, além dos saques, e que os últimos números referentes ao FAT são positivos. "Preocupações de que o FAT entrasse em desequilíbrio estão por hora afastadas", afirmou. No primeiro semestre deste ano, os desembolsos do BNDES atingiram R$ 38,6 bilhões, o que representa uma alta de 56,2% sobre igual período do ano passado. A expansão das liberações para infra-estrutura chegou a 83,1%, com o valor atingindo R$ 15,2 bilhões. A indústria ficou com R$ 16,1 bilhões, alta de 42,6% sobre o primeiro semestre do ano passado. O setor de serviços ficou com R$ 3,8 bilhões (+41,4%); agropecuária com R$ 2,8 bilhões (+15,8%) e outros com R$ 0,7 bilhão. No mês passado, o vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, já tinha declarado, em evento na Confederação Nacional de Comércio, que os desembolsos poderiam chegar a R$ 83 bilhões ou R$ 84 bilhões este ano. A questão são os recursos.

Internet e jornal são principal fonte de pesquisa
O IBOPE Mídia apresenta as novidades da primeira onda do ano 9 do Target Group Index – estudo do IBOPE, atualizado a cada seis meses, que traz um retrato do comportamento e dos hábitos de consumo da população brasileira. A nova edição, também trouxe mais informações relevantes sobre o comportamento dos consumidores na hora de comprar algum produto. Por exemplo, foi detectado que as maiores fontes de informação para decisões de compra são, em primeiro lugar, experiências anteriores e, logo na seqüência, opinião da família e de amigos. Estes meios de informação vêm se consolidando no decorrer dos anos em todas as categorias de produtos e, também, são consideradas as fontes que fornecem as melhores informações sobre vendas e ofertas especiais. Os entrevistados apontam Internet e jornal como os preferidos dentro das categorias carros e eletrônicos. As revistas aparecem como veículos mais procurados quando o consumidor pretende obter maiores informações sobre produtos/serviços que remetem à vida saudável (exercícios, alimentos etc.). Para eletrônicos em geral, produtos para casa e alimentos, o meio que mais se destaca como fonte de informação continua sendo a TV. Outra novidade é em relação a influencia do PDV (ponto de venda) no momento da compra. Foi detectado que na categoria “Roupa”, os jovens são mais influenciados pela comunicação no PDV no momento da compra. No marketing boca-a-boca é possível identificar sobre quais assuntos determinados públicos conseguem convencer as outras pessoas. Por exemplo: os jovens entre 12-19 anos, homens e mulheres, possuem uma afinidade maior em convencer as outras pessoas quando o assunto é celular. O Target Group Index já analisa mais de 200 categorias de produtos junto a uma amostra de 18.816 indivíduos entre 12 a 64 anos, nas principais regiões metropolitanas de todo o Brasil, o que representa quase metade da população do país dentro da faixa etária pesquisada.

Produção de máquinas cresce 17% no semestre
Esta é, segundo especialistas, a melhor notícia da pesquisa do IBGE, pois a maior fabricação de bens de capital indica expansão da capacidade instalada e crescimento potencial futuro da economia. Afasta ainda o risco de pressões inflacionárias de um consumo aquecido sem a contrapartida do aumento da produção. "Havia a expectativa de que o aumento da importação de máquinas e equipamentos, por causa do câmbio favorável, representasse uma queda da produção doméstica, o que não se confirmou", diz Leonardo Mello, economista do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O setor de máquinas e equipamentos correspondeu ao segundo impacto positivo na taxa de indústria no primeiro semestre, com alta de 9,4%. Só ficou atrás de veículos automotores, cuja expansão de 18,4% no acumulado do ano, puxou para cima a produção da categoria de bens duráveis - alta de 13,9% no período. De maio para junho, houve incremento de 7% para os duráveis e de 5,1% para a indústria de automóvel - que também liderou o crescimento no setor neste período. Outros destaques positivos, no acumulado do ano, ficaram com metalurgia (7,6%) e outros veículos de transporte (33,1%). Para Mello, o perfil de crescimento do setor industrial será mantido no segundo semestre, com a liderança de duráveis e bens de capital. Na outra ponta, o real valorizado e a inflação mais alta neste ano, restringem a produção de alguns setores. Segundo Sérgio Vale, economista da MB Associados, o aumento do preço dos alimentos, focado em itens essenciais, já afeta a fabricação de produtos supérfluos. "Com os alimentos mais caros, sobra menos renda disponível para outros gastos e muitos setores já se ressentem deste efeito, o que afeta principalmente as famílias de renda menor." Entre eles, estão os setores de fumo (queda de 11,2% no semestre) e produtos de limpeza (-3,1%). O ramo de bebidas também sofreu com este efeito e cresceu só 0,3% no semestre. Para Silvio Sales, coordenador de indústria do IBGE, o câmbio também contribuiu negativamente para o desempenho de alguns setores, ao promover importações e desestimular exportações. Ele citou os ramos de calçados e artigos de couro e a indústria da madeira, cuja produção caiu 5,6% e 11,2%, respectivamente, no primeiro semestre.

Receita Estadual apreende carga ilegal de rações
A Secretaria da Fazenda apreendeu na tarde desta quinta-feira, em seu Posto Fiscal de Torres, localizado na divisa com Santa Catarina, uma carga ilegal de rações pet para cães e gatos. A carga apreendida estava acompanhada de nota fiscal emitida por empresa estabelecida em Conchal, São Paulo, descrevendo a carga como sendo 9,45 toneladas de painço (semente de um tipo de gramínea) e 9,45 toneladas de nabão (utilizado na alimentação de pássaros), destinadas à empresa estabelecida em Sapucaia do Sul. Segundo o chefe do posto fiscal de Torres, Carlos Alberto Bedim de Oliveira, na conferência física foi constatado que a carga era composta de ração para cães e gatos. As rações pet estão submetidas ao regime de substituição tributária devendo pagar o ICMS de responsabilidade na entrada do Estado. A mercadoria foi avaliada em R$ 35,7 mil. Para ser liberada a carga, o responsável deverá efetuar depósito no valor de R$ 9,7 mil referente ao ICMS e multa previstos.

_______________________________________
ÍNDICES ECONÔMICOS Fonte: FGV

Índices do primeiro decênio de agosto

- IGP-M - O Índice Geral de Preços – Mercado - variou -0,01%, no primeiro decêndio do mês de agosto. Para o mesmo período de apuração no mês de julho, a variação foi de 1,55%. O primeiro decêndio do IGP-M de agosto compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de julho.

- IPA - O Índice de Preços por Atacado - variou -0,24%, no primeiro decêndio de agosto. No mesmo período do mês de julho, a taxa foi de 1,97%. O índice referente a Bens Finais registrou avanço em sua taxa de variação, de 0,32% para 0,55%. Contribuiu para este movimento o subgrupo combustíveis, onde a taxa passou de -0,12% para 2,71%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 2,13% para 0,99%. A maior contribuição para esta desaceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa baixou de 1,73% para 0,68%. O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -2,79%. No mês anterior, a taxa foi de 3,55%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de desaceleração deste grupo foram: soja em grão (8,59% para -8,47%), bovinos (7,44% para -0,97%) e milho (em grão) (11,22% para -6,12%). Em sentido ascendente, destacam-se: arroz (em casca) (-4,98% para -0,29%), cana-de-açúcar (-2,25% para 1,29%) e laranja (-9,88% para 6,24%).

- IPC - O Índice de Preços ao Consumidor - registrou variação de 0,07%, no primeiro decêndio de agosto, ante 0,42%, no mesmo período do mês anterior. A maior contribuição para a desaceleração partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,89%, na apuração referente ao primeiro decêndio de julho, para -0,59%, no mesmo período de agosto. Nesta classe de despesa, vale mencionar os itens: carnes bovinas (5,19% para -0,55%), hortaliças e legumes (-1,44% para -4,17%), arroz e feijão (4,37% para -0,39%) e laticínios (0,96% para -0,51%). Ainda em sentido descendente, constam os grupos: Vestuário (0,96% para -0,69%), Transportes (0,17% para 0,03%) e Educação, Leitura e Recreação (0,14% para -0,04%). Os destaques ficaram por conta dos itens: roupas (1,58% para -1,03%), automóvel usado (5,93% para -2,08%) e teatro (-0,57% para -3,63%), respectivamente. Apresentaram acréscimos em suas taxas os grupos: Habitação (0,12% para 0,64%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,62%) e Despesas Diversas (0,04% para 0,34%). Em cada uma destas classes de despesa os destaques foram: tarifa de telefone residencial (0,00% para 2,31%), medicamentos em geral (0,13% para 0,48%) e mensalidade para TV por assinatura (0,11% para 0,80%).

- INCC - O Índice Nacional de Custo da Construção - apresentou taxa de 1,40%. No primeiro decêndio de julho, a taxa foi de 1,38%. O índice relativo a Materiais e Serviços registrou variação de 2,00%. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,58%. O índice que representa o custo da Mão-de-Obra variou 0,73%, no primeiro decêndio de agosto. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação de 1,15%.

______________________
MERCADO DE AÇÕES

Concorrência com CDB impacta fundos de renda fixa
A queda na semana passada da Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - reflete ainda, os impactos da crise no mercado de crédito norte-americano, aliada à concorrência com os títulos de CDB - Certificados de Depósito Bancário -, na área de renda fixa impactaram o desempenho da indústria de fundos no mês de julho, que registrou captação líquida negativa de R$ 20,3 bilhões, segundo dados da Andib - Associação Nacional dos Bancos de Investimento. Essa movimentação respondeu por perda de 1,71% do patrimônio líquido do mercado doméstico de fundos, que soma até julho R$ 1,156 trilhões. As categorias de fundos de renda fixa e multimercado foram as que apresentaram as maiores perdas no mês, registrando captação líquida negativa de R$ 8,22 bilhões e R$ 6,19 bilhões respectivamente. No ano, os fundos multimercado registraram o maior resgate com saída de R$ 27,7 bilhões, seguidos pelos fundos de renda fixa com perda de R$ 18,8 bilhões. Segundo o diretor de investimentos do Safdié Private Banking, Otávio Vieira, os fundos de renda fixa têm perdido em aplicações com a forte competição com os CDBs oferecidos pelos bancos de primeira linha, que aumentaram a emissão dos títulos e a rentabilidade dos papéis frente à necessidade de captação de recursos para financiar as operações de crédito, após a medida do Banco Central que obrigou o recolhimento do compulsório para as operações de leasing. "Os grandes bancos estão pagando taxas que variam de 100% do CDI até 104% do CDI, valor pago antes somente para grandes volumes." Além disso, Vieira destaca que além da rentabilidade dos CDBs ficar muito próxima dos fundos de renda fixa, ainda apresentam a vantagem de não ter taxa de administração nem a cobrança de imposto de renda semestral, chamada de come-cotas, cobrada nos fundos de renda fixa. Em termos de rentabilidade os fundos de renda fixa apresentaram retornos próximos dos fundos DI em julho, com alta de 1,23% e 1,07% respectivamente. Já os fundos multimercado apresentaram ganho de 0,82% no mês. No ano, os fundos da categoria renda fixa apresentaram o maior retorno de 7,14%, equivalente a 109,7% do CDI. "Os fundos multimercados têm sofrido principalmente com a queda da bolsa, uma vez que muitos fundos, que têm exposição à renda variável e alavancagem, estavam muito concentrados nesse mercado", afirma Rossano Oltramari, analista da XP Investimentos. Vieira destaca ainda, que muitos fundos de renda fixa que estavam com posições prefixadas em taxas de juros (DI) nas carteiras, acabaram sofrendo maior impacto na rentabilidade no final de julho com a aceleração do ritmo de alta da taxa Selic pelo Banco Central, que elevou os juros para 13% ao ano. "Muitos investidores que estavam nos fundos multimercado migraram seus recursos para títulos de crédito privado como CDBs e debêntures em busca de maior retorno", afirma. Apesar da queda de 8,48% do Ibovespa no mês de julho, os fundos de ações registraram captação líquida positiva de R$ 146 milhões no período. No ano, os fundos de renda variável acumulam resgate de R$ 9,5 bilhões. Para Oltramari, a captação positiva dos fundos de ações nesse período, mostra que os investidores brasileiros estão aprendendo a investir no mercado de ações, e começam a olhar as aplicações no longo prazo, buscando aproveitar as oportunidades do mercado para comprar ações no período de baixa dos mercados. A participação dos investidores pessoa física no volume negociado na Bovespa, cresceu de julho para agosto, até o dia 4 desse mês, de 24,5% para 28%. No entanto, a saída dos estrangeiros de R$ 15,6 bilhões da bolsa, no ano, continua impactando sua rentabilidade e, por conseqüência, afeta os fundos de ações que registraram em julho perda de 12%, acumulando queda de 9% no ano. Fonte: ABBC

______________________________
ANÁLISE SETORIAL Especial

Famtour Gastronômico: um exemplo de empreendedorismo
Uma idéia, um projeto e tudo num cenário de tirar o fôlego. É nesse contexto que os diretores da Due Company criaram o Famtour Gastronômico, hoje, uma das mais importantes ações de relacionamento entre hotéis e restaurantes da região serrana gaúcha, com formadores de opinião de todo o País. Pelo menos uma vez por ano, restaurantes e hotéis de várias cidades da Serra Gaúcha se preparam para receber um grupo seleto de jornalistas e colunistas de vários estados do Brasil, especializados em gastronomia, turismo e negócios.
O Famtour Gastronômico vem se mostrando, além de uma boa idéia, um disputado roteiro onde chefs e donos de hotéis surpreendem pela qualidade dos serviços e da alta gastronomia. O Famtour tem servido para mostrar ao País, através do olhar desses jornalistas e colunistas, que a Serra Gaúcha está alinhada aos princípios turísticos e gastronômicos dos melhores roteiros do mundo. Sem qualquer bairrismo ou apologias sobre culturas, realmente, o que se experimenta nessa região rodeada por paisagens inebriantes, em nada perde para roteiros no interior de Portugal, Espanha e França. Roteiros de interior, que traduzem charme e acolhimento, que inspiram uma vontade de não voltar mais para a nossa realidade do dia-a-dia. Thiago Costa e Leonardo Ribeiro, diretores da Due Company, contaram, com exclusividade para o E-Press.biz, como surgiu de uma idéia, um grande negócio. Criado através do projeto Endeavour, que continha um pacote de ações com o objetivo de levar jornalistas in loco, para conhecer diferentes setores do nosso Estado, sobretudo na Serra Gaúcha. “Um dos setores era a indústria (um novo foco de negócio para nós) e o setor de turismo, o maior know how de atuação da Due”, explicou Thiago Costa. Ele salienta que a idéia era usar para cada ação um nome, conforme o setor de abrangência. “Daí surgiu o nome “Famtour”, que vem do inglês Familiar e tour, ou seja, um tour de familiarização para jornalistas conhecerem determinado potencial do RS”, disse Costa.
Dentro dessa lógica, cada visita do projeto Endeavour tem uma temática diferente com o objetivo de mostrar aos formadores de opinião, como determinado mercado surgiu, atuava e beneficiava a sociedade e seus clientes. “Surgiu então o Famtour Gastronômico, que objetivava mostrar a gastronomia da Serra, o Famtour do Ecoturismo, que procurava mostrar as belezas naturais e esportes radicais das regiões visitadas, depois o Famtour da Responsabilidade Ambiental, onde mostramos como as indústrias do RS lidam com a questão do meio ambiente”, conta Thiago Costa.
Naturalmente, por vocação e por necessidade de expandir sua imagem pelo País, a Serra Gaúcha se posicionou, determinando qual seria o setor que a Due investiria. “Acabamos dando mais destaque ao Famtour Gastronômico porque foi o segmento que mais se interessou pelo projeto na região das Hortênsias”, afirma Costa. Em apenas dois anos de existência e três roteiros realizados, o Famtour já contabiliza resultados e uma lista de espera de empresas interessadas em participar do roteiro. Thiago Costa lembra, que após as ações, principalmente, porque a imprensa tem apreciado muito o conceito do Famtour, o resultado tem sido impressionante, com inúmeras matérias em jornais com receitas, entrevistas com chefs, fotos que mostram as estruturas e iguarias de cada estabelecimento participante. “Isso trouxe retorno em imagem e visibilidade aos participantes. Soubemos de diversos restaurantes que os clientes faziam reserva com a observação de provarem os pratos que estavam nas matérias, outros chegavam aos restaurantes com os jornais e revistas nas mãos para pedirem o mesmo prato”, revela Costa.O retorno em mídia espontânea que a região contabiliza, ao final de cada Famtour, tem uma exposição média de três meses.
Desde o primeiro roteiro os diretores da Due registraram em centimetragem, retorno de R$ 300 mil.Hoje, o Famtour é respeitado como uma ação de resultado para os participantes, tanto que nessa última edição, segundo Thiago Costa, muitos restaurantes ligavam direto para os jornalistas porque queriam que fosse visitá-los, “mesmo não estando participando do Famtour, nos contavam para saber se podiam participar de última hora”, salientou Costa. Receberam também a solicitação de outras duas grandes vinícolas do Estado para fazer parte do Famtour, já que a única participante do setor, até então, é a Vinícola Garibaldi. “Acreditamos que o Famtour não dá mais resultados para Gramado porque ainda há empresas que não acreditam no poder da mídia e nos benefícios que ela traz”, ressalta Costa. Somando todos os roteiros do Famtour já realizados, entre o Gastronômico, o Ambiental e o Ecoturístico, já participaram 120 jornalistas do RS, SC, PR e SP. E participaram 25 restaurantes e 12 hotéis, envolvendo especialmente para essas ações mais de 60 trabalhadores. O diretor da Due explica ainda, que a grande patrocinadora do Famtour é a Vinícola Garibaldi, mas outras empresas estão negociando sua participação. “Às vezes é difícil passar uma nova idéia. O que nos tranqüiliza é o fato dos participantes estarem satisfeitos e com matérias cada vez mais lindas e de maior valor a cada edição do Famtour Gastrômico. A última edição foi primorosa na qualidade das matérias. Vale ressaltar que estamos trazendo, cada vez mais jornalistas de qualidade para o Famtour, porque perceberam a importância da ação. Muitos fazem contato querendo ser convidados. Os jornalistas são sempre muito criativos e dispostos a oferecer um resultado de qualidade para suas publicações”, ressalta Costa.

Nota da Colunista
Apesar de todo o sucesso de iniciativas desse tipo, cidades ícones da Serra como Gramado, Canela, Caxias do Sul, Garibaldi, dentre outras, não possuem nenhum tipo de medidor econômico confiável ou que possa servir de instrumento para avaliar o desempenho real de toda a região. Em Gramado, por exemplo, é difícil conseguir números econômicos sobre a cidade. Mesmo sendo uma cidade totalmente voltada para o turismo, não se encontra nenhuma pesquisa confiável que mostre constantemente, fluxo de turistas, de hospedagem, ticket médio de gastos dos turistas, coisas do gênero. Os números que são divulgados, por ventura, não se mostram muito confiáveis, pois nem constam no site da própria prefeitura. Aliás, o site da prefeitura não mostra nenhum dado econômico da cidade, nenhuma informação sobre produção, indústrias, agronegócios, nada; o site traz apenas purpurina e informações para quem mora lá. É uma postura paradoxa, pois Gramado vive do turismo e de investimentos externos para os seus eventos e mesmo assim, é uma cidade que se comunica para dentro e não se divulga. Isso parece certa arrogância, como se não precisassem de ninguém, apenas deles próprios. É uma pena, pois há grandes empreendedores e pessoas com visão de futuro em Gramado, como as empresas que participam do Famtour e outras tantas que se esforçam. O que falta é mais humildade e conhecimento sobre marketing, comunicação e visão de mercado.

_________________________
MERCADO FINANCEIRO

Diminui o retorno dos bancos
Apesar de não ter atingido diretamente os bancos brasileiros, a crise das hipotecas americanas de alto risco (subprime), chamuscou seus resultados. O principal efeito da crise no sistema financeiro brasileiro foi secar as fontes internacionais de recursos. Bancos e empresas tiveram que se voltar para o mercado local. A procura por funding doméstico engrossou depois que o Banco Central criou um compulsório sobre as operações interbancárias com empresas a leasing, tradicional fonte de recursos para os conglomerados, que inviabilizou as novas transações e penalizou o estoque existente. Também, afetaram negativamente os resultados, o aumento da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) dos bancos de 9% para 15%; as restrições às cobranças de tarifas, especialmente o fim da taxa de abertura de crédito (TAC), e a maior competição. Levantamento da consultoria Austin Ratings com os dez bancos que já divulgaram os balanços do primeiro semestre, mostra que uma inédita estabilidade do lucro líquido desse grupo de bancos, somando R$ 11,127 bilhões quase inalterado em comparação com os R$ 11,126 bilhões do mesmo período de 2007. Mas a rentabilidade do grupo caiu de 27,8% a 23,6%. Os resultados só não pioraram porque os bancos aumentaram mais as operações de crédito. Na amostra analisada, a carteira de crédito cresceu 36,1%. Os grandes bancos de varejo sofreram menos do que os pequenos e médios, porque têm um mix de captação diversificado, contando também com depósitos a vista e de poupança, que são mais baratos do que os depósitos a prazo, explicou o presidente da Austin Ratings, Erivelto Rodrigues. De toda forma, o custo de captação dos bancos analisados aumentou 29,1%, mais do que a receita de crédito, que cresceu 18,2%. Geraldo Travaglia, vice-presidente do Unibanco, que divulgou o balanço semana passada, disse, que o custo dos CDBs do banco estão ao redor de 101% do CDI, mas o custo médio global de captação do banco fica ao redor de 88% do CDI. Para os bancos médios, que dependem mais dos investidores institucionais, o custo de captação saiu de 103% do CDI para 106% a 107%, disse Rodrigues. Os bancos médios especializados no consignado também sofreram mais uma vez, pois a taxa dessa operação é "tabelada" em 2,5% ao mês e não acompanhou a escalada da captação e o próprio aumento da taxa básica de juros, a Selic, que já subiu 1.75 ponto percentual desde abril, para 13% ao ano. Luis Octavio Índio da Costa, presidente do Banco Cruzeiro do Sul, ficou aliviado por ter ficado fora da corrida pelos empréstimos a beneficiários do INSS, que começou em 2005. O Cruzeiro do Sul decidiu se concentrar nos funcionários públicos, limitando os contratos com beneficiários do INSS a 25% da carteira. Na prática, está em 10%. Outra fonte de captação de recursos dos bancos médios, as cessões de carteira, também ficaram mais caras, antecipando-se às novas regras que vão mudar a contabilização das operações de cessão de carteira com coobrigação. Pelo que já foi antecipado, a partir de janeiro de 2009, o ganho obtido com as cessões com coobrigação terá que ser apropriado ao longo do prazo das operações e não mais imediatamente, como antes; e o valor cedido será considerado para efeito do cálculo de alavancagem. Travaglia afirmou que a queda da Selic no início do ano e a mudança do mix de produtos dos bancos, que buscaram negócios de menor risco, mas também de menor retorno - como o consignado, o financiamento de veículos e o crédito imobiliário - reduziram inexoravelmente a margem financeira dos bancos. A margem financeira do Unibanco, antes das provisões, caiu de 9% dos ativos médios, excluído o permanente no primeiro semestre de 2007 para 7,8% em igual período deste ano. A elevação da Selic observada entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano já mostra uma melhora, com o índice passando de 7,8% para 8,2%, mas ainda assim inferior ao de 2007. Para Travaglia, mesmo com a alta do juro, o índice só vai melhor com o aumento dos volumes negociados. Por isso, o vice-presidente do Bradesco, Milton Vargas, informou que a participação do crédito nos ativos totais do banco passou de 65,8% para 69%. A margem financeira também foi afetada pela repercussão das turbulências internacionais nos ativos locais. Os ganhos com tesouraria do Itaú diminuíram de R$ 939 milhões no primeiro semestre de 2007, para R$ 640 milhões em igual período deste ano. Fonte: ABBC

________________
CURIOSIDADE

Agora helicóptero tem asas...
Após as empresas Agusta e Bell terem anunciado que estavam desenvolvendo uma aeronave tendo como característica o design de um avião, mas com o modo de voar de um helicóptero, o deboche foi geral. Pois bem, o projeto já saiu do papel e está à venda. O modelo BA609 Tiltrotor, decola verticalmente – como helicóptero – e autonomia de vôo de 1,8 mil km como avião. Preço do desdém: US$ 10 milhões. E a fila de espera já é quilométrica. A colunista dá uma lambuja. Acessem o site da empresa para conhecer a belezinha: www.bellagusta.com.

__________________
OBSERVATÓRIO

O E-Press.biz Economia & Mercado, tem a seção – Observatório - para a livre exposição de seus leitores e das assessorias de imprensa.

Brasil Brokers compra 51% de participação Abyara por R$ 250 milhões
A Brasil Brokers, que no Rio Grande do Sul controla a Noblesse Imóveis, acaba de assinar contrato de investimento com o objetivo de adquirir o controle acionário (51%) da área de intermediação imobiliária da Abyara, por R$ 250 milhões. Com essa aquisição, o Grupo torna-se a maior empresa de intermediação imobiliária da América Latina, líder absoluto do mercado de corretagem imobiliária brasileiro, e passa a disputar a liderança também em São Paulo. Ao mesmo tempo, a Abyara define seu foco de atuação na área de incorporação imobiliária e garante os recursos necessários para o desenvolvimento de seu landbank.A transação prevê o pagamento de R$ 150 milhões à vista, R$ 50 milhões em até 120 dias e os R$ 50 milhões restantes em até 180 dias. A partir da negociação, Brasil Brokers e Abyara tornam-se sócios na nova Abyara Brokers. Num prazo de três anos, a Brasil Brokers poderá optar por aumentar sua participação na Abyara Brokers, enquanto a Abyara, também terá o direito de exercer opção de venda para reduzir sua fatia na empresa. A Brasil Brokers entende que, além de estratégica, a compra da Abyara Brokers irá gerar valor para seus acionistas em função da estrutura da aquisição ser baseada em pagamentos vinculados aos resultados gerados pela empresa nos próximos 3 anos (earn out) e, no múltiplo de lucro da Br Brokers, aplicando-se um desconto de 35%. O valor total a ser pago também está limitado a 20% do valor de mercado da Brasil Brokers.“A aquisição reforça a nossa participação no mercado do estado de São Paulo e consolida nossa posição de liderança no mercado de intermediação imobiliária brasileiro. Além disso, tendo em vista que a Abyara é reconhecida como uma das melhores empresas de vendas e consultoria imobiliária do país, a sua expertise será muito importante na disseminação das melhores práticas para as nossas demais subsidiárias”, comenta o presidente da Brasil Brokers, Sergio Freire.
Sobre a Brasil Brokers - Apesar de seu pouco tempo de atividade – iniciada em junho de 2007 –, a companhia é líder no mercado de intermediação imobiliária brasileiro e já está presente nas cinco regiões do país. O Grupo é formado atualmente, por 24 empresas de destaque em seus respectivos mercados, o que faz da Brasil Brokers uma companhia de atuação nacional, embora seu modelo de aquisição preserve sempre a experiência e a tradição de suas subsidiárias locais. Em São Paulo, também fazem parte da Brasil Brokers as imobiliárias i.Price, Del Forte, Avance e Frema, todas na capital paulista, e a Redentora Imóveis, em São José do Rio Preto.
Sobre a Abaya - A Abyara é uma das mais importantes empresas do setor imobiliário do Brasil. Em 13 anos, desde sua fundação, criou uma estrutura sólida e desenvolveu um trabalho focado em qualidade, profissionalismo, criatividade, ousadia e inovação. Atua na incorporação, consultoria e planejamento de grandes projetos residenciais e comerciais. É uma empresa de capital aberto, o que se traduz em transparência e confiabilidade de suas operações. O modelo diferenciado de atuação da Abyara atraiu o interesse de grandes investidores nacionais e internacionais, como o Morgan Stanley Real Estate Fund, que desde março de 2007 é sócio da empresa.
(FONTE: Assessoria de Imprensa da Brasil Brokers)

__________________
EXPEDIENTE

Produção: WLine.biz - Intelligent Business Strategies / wline@wline.biz
Revisão: Professora Lúcia Iná Sá d’Oliveira / + 55 51 9299.1274

Assessoria de Imprensa: Leed Inteligência e Soluções em Comunicação
Letícia Souza - +55 51 9946.0809 / letícia@leedcomunicacao.com.br
www.leedcomunicacao.com.br

Os direitos autorais deste Blog são protegidos pela lei nº 9.610/98.
E-Press.biz - Copyright © 2008 - Todos os direitos reservados a Kátya Desessards