Edição 978 | Ano V

Indústria automotiva brasileira apresenta ao governo programas de exportações


A indústria automotiva brasileira entregou nesta terça-feira em São Paulo ao ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, dois programas de incentivos as exportações que têm o propósito de retomar os números recorde de 2005 e dobrar as atuais vendas ao exterior. A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou ao ministro um programa de promoção de exportações e outro complementar de novas tecnologias focado no setor de caminhões.

O primeiro programa, "Exportar-Auto", reúne um conjunto de medidas com as quais o setor quer chegar em 2017 à venda ao mercado externo de um milhão de unidades, um pouco mais as 970 mil de 2005, quando se estabeleceu um recorde, e quase o dobro das 550 mil com que o setor espera fechar 2013. A iniciativa, que prevê benefícios tributários, de acesso ao crédito, simplificação aduaneira e investimentos em infraestrutura e logística, inclui também a proposta de incentivos à fabricação de maquinario agrícola, que em 2017, se forem adotadas as medidas, pode chegar às 40 mil unidades exportadas.

O presidente de Anfavea, Luiz Moan Yabiku Júnior, destacou que as duas propostas "são fruto do contínuo desafio da indústria automotiva", com o propósito de "promover a competitividade brasileira". Yabiku lembrou que as projeções levam em conta a aplicação dos incentivos e os investimentos anunciados até 2017 pelas empresas, que chegam aos R$ 75 bilhões.

Em 2005, quando se obteve o recorde de exportações, a balança comercial do setor foi positiva em US$ 9 bilhões, enquanto em 2012, com uma venda ao exterior de 486 mil unidades, o saldo terminou negativo em US$ 10 bilhões. Segunda-feira a associação, que representa dez entidades, propôs em Brasília ao mesmo Ministério a renovação da frota de caminhões através de um Programa Nacional e que procura substituir os atuais 200 mil caminhões com mais de 30 anos e representam 7% da frota de veículos de carga pesados que ainda circulam pelas estradas do país. Esses caminhões respondem também por 25% dos acidentes de trânsito nas estradas, situação que, somada aos engarrafamentos e impacto ambiental, gera um gasto público em saúde de US$ 4,9 bilhões. O programa, que tem a participação da Anfavea e da Confederação Nacional do Transporte (CNT), prevê a substituição de 30 mil unidades por ano nos próximos dez anos.  (Agência EFE)



Brasília / DF

Balança registra déficit de US$ 1,350 bilhão na quarta semana do mês

A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 1,350 bilhão na quarta semana de novembro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Entre os dias 18 e 24 do mês, as vendas externas somaram US$ 4,151 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 5,501 bilhões. Mesmo assim, novembro ainda registra um superávit comercial de US$ 374 milhões no acumulado do mês, resultado de exportações de US$ 15,192 bilhões e importações de US$ 14,818 bilhões. No ano, porém, o déficit comercial brasileiro é de US$ 1,455 bilhão, resultado de embarques de US$ 215,663 bilhões e compras no exterior de US$ 217,188 bilhões.

De acordo com dados do MDIC, a média diária das exportações na quarta semana do mês foi de US$ 830,2 milhões. O desempenho ficou 24,8% abaixo do registrado até a terceira semana do mês, cuja média diária e a de US$ 1,104 bilhão. Segundo a pasta a retração ocorreu nas três categorias de produtos. Em básicos, a redução foi de 32,3% (de US$ 539,3 milhões para US$ 365,5 milhões) por conta, principalmente, de carnes de frango e bovina, 
milho em grão, café em grão, petróleo em bruto e soja em grão.

Em semimanufaturados, a queda foi de 23,6% (de US$ 128,4 milhões para US$ 98,1 milhões), sobretudo nas vendas de açúcar em bruto, ferro-ligas, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada e semimanufaturados de ferro/aço.

Já nos embarques de manufaturados, a diminuição foi de 16,5% (de US$ 413,4 milhões para US$ 345,1 milhões), em razão de plataformas de perfuração/exploração, automóveis de passageiros, autopeças, motores e geradores, polímeros plásticos e veículos de carga.Pelo lado das importações, a média diária da quarta semana de novembro, de US$ 1,100 bilhão, foi 18,1% superior à média registrada até a terceira semana do mês, que estava em US$ 931,7 milhões. De acordo com o MDIC, esse aumento pode ser explicado pelos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes e plásticos e obras.  (Agência Estado)


_______________________INDICIADORES ECONÔMICOS


IPC-Fipe desacelera na 3ª leitura de novembro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,52% na terceira quadrissemana de novembro. O número mostrou desaceleração em relação a segunda leitura do mês, quando registrou 0,55%. Na terceira medição de outubro, o índice havia marcado alta de 0,39%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo do intervalo das previsões de 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,53% a 0,57%, com mediana de 0,55%.

Na comparação entre a segunda e a terceira leitura do mês, os preços perderam força nas categorias Alimentação, Transporte, Vestuário e Educação. A maior desaceleração ocorreu em Alimentação, na qual a inflação recuou para 1,17% na terceira quadrissemana, de 1,47% na segunda leitura do mês. Em Vestuário o índice subiu 0,47%, de 0,53%, e em Educação avançou 0,11%, de 0,12%.

Em Transporte, a terceira leitura do mês mostrou uma queda maior nos preços, de 0,08%, ante uma deflação de 0,03% na segunda quadrissemana.
Os preços ganharam força apenas nas categorias Despesas Pessoais e Saúde. Em Despesas Pessoais, a alta foi de 0,75% na terceira leitura do mês, de 0,71% na leitura anterior, enquanto em Saúde a inflação foi de 0,47%, de 0,44%. 

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na terceira leitura do mês de novembro:

Habitação: 0,38%
Alimentação: 1,17%
Transportes: -0,08%
Despesas Pessoais: 0,75%
Saúde: 0,47%
Vestuário: 0,47%
Educação: 0,11%

Índice Geral: 0,52%



___________________MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsa de Tóquio fecha em baixa

A Bolsa de Tóquio encerrou a sessão de hhoje, dia 27/11, em baixa de 0,42%.
O índice Nikkei 225 perdeu 65,61 pontos, a 15.449,63 unidades.



ONTEM no Brasil:

Ibovespa fecha no menor nível em quase três meses

A Bovespa fechou a sessão de ontem, dia 26/11, na pior pontuação desde o final de agosto, pressionada fortemente pela queda das ações da Petrobras e da Vale. O fraco desempenho da Bolsa também foi resultado do contínuo mau humor dos investidores com as questões em torno da meta fiscal, da atividade econômica do Brasil e do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta, 27, da correção da caderneta de poupança nos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.
No fim do pregão, o Ibovespa caiu 1,56%, aos 51.446,91 pontos - menor pontuação desde 30 de agosto - estendendo as perdas da sessão anterior. Na mínima, registrou 51.433 pontos (-1,59%) e, na máxima, 52.410 pontos (+0,28%). No mês, o índice acumula queda de 5,18% e, no ano, baixa de 15,59%.
Os papéis da Petrobras recuaram mais de 6% na sessão, em meio a indefinição sobre o mecanismo de reajuste dos combustíveis da companhia. Declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, provocaram uma onda de vendas nas ações da estatal durante a tarde. Mantega disse que a fórmula de reajuste dos combustíveis não pode ser feita de improviso e que a decisão depende da diretoria da Petrobras. Mais tarde, em uma declaração separada, o ministro disse que a reunião do conselho da companhia marcada para a sexta-feira está mantida. No fim do pregão, Pebrobras PN (-6,29%) e Petrobras ON (-6,43%) fecharam nas mínimas.
A mineradora Vale também apresentou perdas robustas, acelerando a queda com a notícia de que um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STF) pediu vista e suspendeu o julgamento de um processo envolvendo a mineradora. O julgamento refere-se a uma dívida estimada em R$ 30 bilhões e cobrada pela Receita Federal por conta da tributação de lucros de empresas coligadas e controladas no exterior. As ações ON caíram 3,20% e as PNA, 3,44%, os menores níveis na sessão.
O declínio acentuado das blue chips ofuscaram a recuperação observada nos papéis dos bancos, que vinham sendo penalizados pelo julgamento, pelo STF, do reajuste das cadernetas de poupança decorrente dos planos econômicos, programado para ter início na quarta-feira, 27, mas que só deve ser concluído em 2014. Banco do Brasil (+3,12%) e Itaú Unibanco (+0,50%) reagiram.


ONTEM nos EUA:

Nasdaq acima de 4 mil pontos pela 1ª vez em 13 anos

O mercado norte-americano de ações fechou no pregão de ontem, dia 26/11, com os índices Dow Jones e S&P-500 praticamente nos mesmos níveis da véspera, ainda que em território positivo, e com o Nasdaq acima dos 4 mil pontos pela primeira vez em 13 anos (desde setembro de 2000). O Dow Jones fechou em nível recorde pela 42ª vez neste ano.
O mercado reagiu positivamente aos indicadores do setor imobiliário divulgados pela manhã: as permissões concedidas para novas construções de moradias tiveram um crescimento de 6,2% em outubro, enquanto o índice de preços de moradias S&P/Case-Shiller para 20 regiões metropolitanas subiu em setembro ao nível mais alto desde 2006.
Traders observaram que o Dow e o S&P-500 reduziram suas altas na última meia hora da sessão porque investidores ajustaram a composição de suas carteiras a mudanças nos índices de referência MSCI que entrariam em vigor após o fechamento; segundo os analistas do Société Générale, Apple (+1,84%), Oracle (+0,43%) e ExxonMobil (-0,86%) estão entre as ações com maior redução de peso na revisão dos índices MSCI.
As ações das construtoras subiram em reação aos indicadores do setor imobiliário (Lennar +5,07%, Pulte Group +4,41%). As ações da rede de joalherias Tiffany subiram 8,68%, em reação a seu informe de resultados; as da Barnes & Noble, que também divulgou balanço, caíram 5,96%. As da Hewlett-Packard, que divulgaria balanço após o fechamento, recuaram 0,91%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,26 ponto (0,002%), em 16.072,80 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 23,18 pontos (0,58%), em 4.071,75 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 0,27 ponto (0,01%), em 1.802,75 pontos. 


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

Provisão de bancos para perdas que incluem planos econômicos beira R$ 18 bilhões

Os cinco maiores bancos brasileiros têm quase R$ 18 bilhões das chamadas provisões cíveis, que incluem reservas para cobrir possíveis correções das cadernetas de poupança por perdas com planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. O Banco do Brasil (BBAS3) tem as maiores provisões, de R$ 5,4 bilhões, seguido pelo Bradesco (BBDC4), com R$ 3,9 bilhões, Itaú Unibanco (ITUB4), com R$ 3,8 bilhões e Santander Brasil (SANB11), com R$ 1,65 bilhão. Os dados constam nas demonstrações financeiras dos bancos, que não quiseram dar entrevista.

A Caixa Econômica Federal tem R$ 3,1 bilhões nessas provisões, segundo relatório elaborado pelo banco JPMorgan. Os bancos não detalham quanto dessas provisões referem-se à correção das cadernetas por causa dos planos, tem que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que deve começar hoje, dia 27/11. As provisões cíveis excluem pleitos de indenização de ordem trabalhista e tributária. 

Segundo o relatório do JPMorgan, a Caixa é o único a detalhar as reservas que possui, com R$ 832 milhões para o julgamento do STF, que começa nesta quarta-feira. O Ministério da Fazenda estima que as perdas dos bancos com o processo podem chegar a R$ 150 bilhões. Segundo o JPMorgan, a discrepância reflete a alta complexidade do assunto e as diferentes interpretações sobre ele. No entanto, o banco avaliou que os valores provisionados pelos bancos parecem "realistas e economicamente viáveis". A principal afetada por uma decisão do STF favorável aos poupadores seria a Caixa Econômica Federal, que têm a maior parte das aplicações em poupança.

Segundo dados do BC, o banco estatal tinha R$ 189,7 bilhões em depósitos em poupança em junho, ou mais de 30% de todo o estoque da aplicação no país, seguida pelo Banco do Brasil, com R$ 129 bilhões, Itaú (R$ 92,3 bilhões), Bradesco (R$ 72,6 bilhões) e Santander Brasil (R$ 29,3 bilhões).  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA

Celulose Riograndense chega à marca de R$ 1 bilhão em contratações locais
O presidente das empresas CMPC, Hernan Rodriguez, o secretário geral do Conselho Administrativo da CMPC, Gonzalo Garcia, o presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, e o Governador do Estado, Tarso Genro, participaram de cerimônia comemorativa em alusão à marca de R$ 1 bilhão em contratações para o projeto Guaíba2, na tarde da última segunda-feira, dia 25/11, no Palácio Piratini. Este valor diz respeito exclusivamente à contratação de cerca de 30 empresas gaúchas (entre pequenas, médias e grandes) para fornecimento de produtos e serviços para as obras de ampliação da planta fabril de celulose, que devem ser concluídas ainda no primeiro semestre de 2015.

Em encontro reservado antes da cerimônia, o Governador Tarso Genro passou às mãos dos executivos chilenos uma carta de agradecimento pela boa acolhida que a comitiva do Governo do Estado teve por ocasião da visita à sede da empresa, em Santiago do Chile, realizada em outubro passado. No documento, Tarso Genro formaliza o convite para que a CMPC  avalie a possibilidade de novos investimentos no Estado, uma vez que o grupo chileno está trabalhando em um segundo projeto para a produção de papéis tissue (papéis de textura fina para higiene pessoal) no Brasil. O Governador colocou a estrutura do Estado à disposição dos empresários para auxiliar nos estudos e nas ações necessária para este fim.

Fornecedores - Para priorizar e facilitar as contratações de fornecedores locais, a Celulose Riograndense integrou-se ao programa DESENVOLVE-RS, do Governo do Estado, e, com a parceria da Fiergs, Abinee, Abimaq, RS Óleo e Gás, Rede Perto, Sinduscon, Sinmetal e Sebrae, já realizou cinco balcões de negócios com potenciais fornecedores locais, sendo que 153 empresas já participam do vendor list do projeto Guaiba2 e estão no processo de cotação. O presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, lembra que a empresa estabeleceu compromisso com o Governo do RS de dar preferência aos fornecedores locais no mesmo nível de competitividade que os fornecedores de outros estados. “Para se integrar ao projeto, os fornecedores locais têm que demonstrar suas competências e serem competitivos nas suas propostas. Num mesmo nível de igualdade de condições técnicas e econômicas, estamos dando preferência aos fornecedores locais”, explica Nunes.

Mão de obra - Durante a obra, serão gerados sete mil postos de trabalho diretos e 21 mil indiretos. Até o momento, dos 3.600 trabalhadores que estão atuando diretamente nos canteiros, 69% são gaúchos.  A estimativa é que outras 11,4 mil pessoas estejam vinculadas indiretamente aos trabalhos do projeto Guaíba2. A campanha de busca ativa a candidatos para trabalhar nas obras do Projeto Guaíba2 durou dois meses e encerrou em outubro com um saldo de 13.769 inscritos. Durante este período, o SINE MÓVEL e uma equipe de profissionais da Celulose Riograndense percorreram 13 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre fazendo as inscrições.

Os selecionados participam de curso de qualificação e são contratados pelas empresas que fazem a obra da Celulose Riograndense conforme a demanda. Pedreiros, armadores de ferragem, carpinteiros, pintores, técnicos das áreas hidráulica e elétrica e serventes, entre outros, recebem salário médio de R$ 1,2 mil (média salarial conforme SINDUSCON-RS), além de transporte, alimentação e plano de saúde. Quem não for contratado, poderá ser requisitado por outras empresas, de qualquer ramo, posteriormente, em vista dos investimentos que estão ocorrendo na Metade Sul.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Celulose Riograndense)


Da redação - São Paulo / SP

Marfrig entrará nos segmentos de bovinos e frangos na Indonésia

O presidente da Marfrig Global Foods (MRFG3), Sergio Rial, confirmou o início de operações na Indonésia, e disse que a empresa busca fechar parceria com sócio local para o próximo ano. A estratégia da empresa é, nesse país, entrar nos segmentos de bovinos e frangos para cadeias de restaurantes. A Indonésia conta 240 milhões de habitantes, informou Richard Wong, vice-presidente executivo para a Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África (APMEA), Grupo Marfrig, o país é maior do que o Brasil e 10 vezes maior do que a Austrália.
Com a maior população muçulmana do mundo e uma taxa de consumo per capita de carne de frango que é baixo para os padrões de nação desenvolvida, a Indonésia oferece um dos melhores potençiais de crescimento a longo prazo, adicionou Wong. Cabe dizer que a Keystone, marca da Marfrig na Ásia, vai construir sua primeira planta de processamento na Indonésia em 2014, com uma capacidade operacional de até 10.000 toneladas por ano, disse Wong. A instalação, que deve começar a operar no mesmo ano, vai exigir um investimento inicial de US$ 6 milhões, acrescentou.
“Esta unidade vai concentrar-se principalmente em carne de frango, com um pouco de processamento de carne bovina,” disse Wong a CarneTec. “Estamos perto de um acordo com um parceiro de joint venture, um dos dois maiores processadores de aves na Indonésia.”Além disso, a empresa está estudando se deve ou não construir sua primeira unidade de produção no Oriente Médio. Esse é um mercado em crescimento que a Keystone atende atualmente com a produção realizada na Malásia e na Tailândia.  (Fonte: CarneTec)


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AGROBUSINESS



Da redação - São Paulo / SP

Mercado do ovo teve aquecimento mas não suficiente para recuperar setor

O mercado do ovo no país teve leve melhora nas últimas semanas, com maior produção e recuperação tímida nos preços. De acordo com pesquisadores do Centro de Estudos Avaçandos em Economia Aplicada (Cepea), além do volume significativo de ovos de tamanho pequeno no mercado, a oferta de produto galado também segue expressiva e vem sendo absorvida pela indústria.  Segundo analistas, os ovos de tamanhos maiores (jumbo e grande), a disponibilidade é baixa, devido aos descartes de poedeiras ocorridos desde setembro. Esta semana, os preços continuaram baixos, segundos alguns pesquisadores, preocupando assim os produtores do setor. Pois, durante o feriado prolongado as produções não pararam, e pode gerar um volume ofertado relativamente maior em um período de consumo fraco.
(Fonte: Olhar Direto)


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MERCADO AUTOMOTIVO

Honda inicia construção de sua segunda fábrica de automóveis no Brasil
A Honda Automóveis do Brasil Ltda. (HAB) realizou ontem, dia 26/11, a cerimônia que marcou o início da construção de sua segunda fábrica de automóveis no País, localizada na cidade de Itirapina, interior do Estado de 
São Paulo. O evento contou com a presença de Geraldo Alckmin, governador do Estado; Takanobu Ito, presidente e CEO da Honda Motor Co. Ltd; Masahiro Takedagawa, presidente da Honda South America; além de outras autoridades municipais, estaduais e federais; fornecedores e concessionários do grupo Honda. A nova unidade, localizada a aproximadamente 200 km da capital e 100 km da fábrica de automóveis de Sumaré, iniciará suas operações no segundo semestre de 2015.

Com capacidade produtiva anual de 120 mil unidades, a segunda fábrica deve empregar cerca de 2 mil funcionários e produzirá, inicialmente, o novo Fit, lançado recentemente no Japão. A intenção da empresa também é aumentar a produção de modelos compactos da mesma categoria do Fit, que possuem alta demanda em escala global. Incluindo a aquisição do terreno de 5,8 milhões m², compra de equipamentos e construção do edifício administrativo, o investimento na planta de Itirapina será de aproximadamente R$ 1 bilhão. Somando a capacidade de produção da nova fábrica com a unidade de Sumaré, a empresa duplicará sua produção anual de atuais 120 mil para 240 mil unidades.

Assim como em todos os negócios da Honda ao redor do mundo, a preocupação com os aspectos e impactos ambientais também será foco desta nova unidade. Serão aplicadas as mais recentes tecnologias em processos produtivos, de maneira a reduzir ao máximo a emissões de poluentes na operação. Além disso, com o objetivo de aumentar os níveis de nacionalização e fortalecer o desenvolvimento de novos produtos, que atendam as demandas específicas dos consumidores brasileiros, entrará em operação no início de 2014 o novo Centro de Pesquisa & Desenvolvimento de Automóveis. A unidade, cuja construção acaba de ser concluída, contará com aproximadamente 300 engenheiros na equipe. Aproximadamente R$ 100 milhões foram investidos no novo Centro, localizado nas dependências da fábrica de Sumaré. "O fato de ser, atualmente, o quarto maior mercado de automóveis do mundo faz do Brasil um dos países mais importantes para a Honda. Por isso, estamos reforçando a nossa capacidade de produção local. Aproveitando o futuro potencial da nova fábrica, que teve suas obras iniciadas hoje, continuaremos oferecendo uma ampla gama de produtos, cada vez mais atraentes e que devem superam as expectativas dos nossos clientes 
brasileiros", diz Takanobu Ito, presidente e CEO da Honda Motor Co. Ltd. “O anúncio da nova instalação em Itirapina significa a perspectiva de avanço tecnológico e a geração de milhares de empregos para a região. A Honda é um gigante da indústria automobilística que tem a marca forte da inovação, inclusive do ponto de vista ambiental. A ampliação de suas atividades aqui comprova que a excelência da infraestrutura de logística e transportes e a qualificação da mão de obra paulista fazem toda a diferença para quem vem investir no Brasil, assim como o excelente trabalho de apoio da agência Investe SP, que tem justamente a missão de ser uma parceira das empresas que escolhem atuar em nosso Estado", destaca o governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin.

Há 42 anos investindo do Brasil - A Honda iniciou suas atividades no Brasil em 1971, com a importação de motocicletas. Em 1976, deu início à fabricação nacional e, desde então, a empresa já investiu cerca de R$ 3,7 bilhões no mercado de duas rodas. No segmento de automóveis, desde que iniciou a produção nacional, em 1997, a Honda já investiu, incluindo a nova unidade de Itirapina, cerca de R$ 3,5 bilhões.  Além disso, com o objetivo de ser proativa na utilização de energias renováveis bem como minimizar o impacto ambiental de suas atividades, a empresa está investindo cerca de R$ 100 milhões na construção de um parque eólico, que será operado pela subsidiária Honda Energy, na cidade de Xangri-lá, Rio Grande do Sul. As operações do parque, previstas para iniciarem em setembro de 2014, devem suprir toda a demanda de energia elétrica da fábrica de Sumaré.  


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

IDV projeta alta de 7,6% nas vendas do varejo este mês
As vendas do varejo brasileiro devem crescer 7,6% em novembro ante igual mês do ano passado e 6,6% em dezembro, de acordo com as estimativas de varejistas associados ao Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente pela entidade, é influenciado positivamente sobretudo pelas expectativas dos varejistas de bens duráveis.
Em outubro, o indicador do IDV apontou crescimento de 6,1% ante igual mês de 2012. Para Fernando de Castro, vice-presidente do IDV, a desaceleração na inflação de alimentos contribuiu para melhoria na renda disponível dos consumidores, o que tem estimulado o crescimento. "Quando a inflação muda de patamar, o consumidor passa a ter atitude mais cautelosa de compras, mas acredito que há uma estabilização (da inflação) em certo patamar aceitável", disse.
O varejo de não duráveis, que responde pelas vendas de alimentos, entre outros, apontou um nível baixo de crescimento em outubro e o IDV espera recuperação a partir de novembro. De acordo com o Instituto, o segmento reportou alta de 2,9% nas vendas em outubro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A expectativa é de um crescimento de 5,3% em novembro e de 4% no último mês do ano.
Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos reportou alta de 9,1% nas vendas realizadas em outubro. Para novembro e dezembro, é esperada manutenção dos níveis, com expectativa de crescimento de 9,6% e 11,7%, respectivamente.
O segmento de bens duráveis atingiu alta de 8,3% em outubro. Para este e o próximo mês, as estimativas situam-se em alta de 9,3% e 5,9%, respectivamente. O setor tem sido beneficiado por medidas como o programa Minha Casa Melhor, de financiamento subsidiado para compra de eletrônicos, eletrodomésticos e móveis para mutuários do Minha Casa, Minha Vida. Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 44 empresas de grande porte como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Lojas Riachuelo, Magazine Luiza, Walmart, entre outras.  (Agência Estadão)

Franquia de produtos de limpeza é novidade no mercado de serviços
A Proclean, empresa do Grupo Agera, que oferece serviços domésticos e empresariais com uma equipe qualificada, desde 2008, acaba de lançar a primeira franquia de lojas de produtos e equipamentos de limpeza no Brasil - a Proclean Store. A unidade modelo foi inaugurada em Lagoa Santa/MG, para ser uma referência no setor de limpeza e cuidados com a casa. Lá, os clientes encontrarão produtos, equipamentos, acessórios para limpeza e consultoria sobre cuidados com a casa. “O investimento no mercado de limpeza e cuidados com a casa está mudando e sendo reavaliado, principalmente com a questão da PEC das domésticas. Foi a exposição deste cenário que nos fez perceber que era a hora de expandir os negócios e lançar algo inovador, que facilitasse a vida das donas de casa”, explica Carlos Gontijo, Diretor Geral do Grupo Agera.
O empresário investiu num mercado em ascensão, pois, segundo a Abipla (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins), em 2012 o Brasil esteve no quarto lugar no mercado mundial de produtos de limpeza, com US$8,1 bilhões, dentro de uma movimentação global de US$147 bilhões.
Além disso, o investimento em franchising cresce a cada ano e o setor de serviços é um dos mais promissores graças à mudança de hábitos do consumidor. A junção deste momento favorável com um modelo do negócio flexível faz com que as projeções de expansão da Proclean Store sejam muito otimistas para o próximo ano. “Temos planos de abrir 20 lojas em 2014”, afirma Gontijo. A rede busca franqueados em todo país que se identifiquem com a marca, os produtos e serviços oferecidos pela empresa. Para se tornar um destes novos empresários do setor de limpeza é preciso contato com Carlos Biaggio, gerente de desenvolvimento do grupo. 
(Fonte: Lucky Assessoria) 


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TI, WEB e e-COMMERCE

Anúncio do Comitê Gestor da Internet no Brasil sobre a  Reunião Multissetorial Global Sobre Governança da Internet 
A partir do discurso da Presidente Dilma Rousseff na ONU e da Declaração de Montevidéu surgiu a oportunidade de discutir propostas de uma nova governança da Internet materializada pela iniciativa brasileira de sediar a Reunião Multissetorial Global Sobre Governança da Internet. A reunião está programada para os dias 23 e 24 de abril de 2014, em São Paulo, e será organizada em parceria entre o CGI.br e entidades internacionais dos vários setores envolvidos com a governança da Internet.

A reunião representará uma oportunidade para que lideres de governos e representantes dos diferentes setores globais discutam propostas de governança e desenvolvimento da Internet. Essa reunião terá como 
objetivo buscar consenso sobre princípios de governança universalmente aceitos e sobre o aperfeiçoamento de seu arcabouço institucional.O evento contará com a participação de governos, sociedade civil, academia, organismos e entidades internacionais, bem como de comunidades técnicas e empresariais. “Gostaríamos de agradecer ao Comitê Gestor da Internet no Brasil por seu papel na organização dessa reunião. Acredito genuinamente que a comunidade mundial da Internet se unirá, nesta verdadeira oportunidade multissetorial, para dar forma ao futuro em prol da prosperidade e do crescimento contínuos da Internet”, disse Adiel A. Akplogan, CEO da AfriNIC e coordenador de 1Net.

Segundo orientação da Presidente Dilma Rousseff, o Professor Virgílio Fernandes Almeida, coordenador do Comitê Gestor da Internet no Brasil e Secretário de Política de Informática, foi designado para coordenar a organização dessa reunião. “O Comitê Gestor da Internet reconhece a oportunidade de se discutir novos rumos para a governança global da Internet e valoriza a importância de uma reunião multissetorial para essas discussões”, disse o Professor Virgílio Almeida. Serão formados quatro comitês para garantir o sucesso do evento. Os comitês terão o apoio de uma secretaria comum, que ajudará a conduzir o seu trabalho e a coordenar as comunicações. 

Os quatro comitês da reunião serão:
Comitê Multissetorial de Alto Nível: Será o responsável pela condução da articulação política e pelo fomento à participação da comunidade internacional;
Comitê Executivo Multissetorial: Será responsável pela organização do evento, incluindo a discussão e execução da agenda e o tratamento das propostas dos participantes e das diferentes partes interessadas;
Comitê de Logística e Organização: Supervisionará todos os aspectos logísticos da reunião;
Comitê de Assessores Governamentais: Estará aberto a todos os governos que desejem fazer contribuições para a reunião.
A reunião permitirá a participação global da comunidade em forma presencial ou remota.

Serão estabelecidos mecanismos e cronograma para recepção de contribuições da comunidade global.  Para contatos e contribuições iniciais: info@cgi.br
(Fonte: S2Publicom )



Da redação - Porto Alegre / RS

First Brasil e JME Informática firmam parceria

A First Solutions do Brasil, com matriz em São Paulo, e a JME Informática, empresa sediada em Porto Alegre (Rio Grande do Sul) firmaram recentemente parceria comercial com foco principal na representação do software da First para o controle de infecções hospitalares, o Hepic, que integrará com o SISHOS, o sistema de gestão hospitalar da JME. “A solução Hepic, será disponibilizada para o atuais clientes da JME, no modelo SaaS e com valores extremamente diferenciados. E com isto, os resultados esperados para os nossos clientes, passam pela melhoria da qualidade nas ações de controle de infecções e, consequentemente, pela redução da mortalidade. São também esperadas reduções substanciais em cerca de 30% nos custos assistenciais, incluindo no consumo de medicamentos.”, destaca Jorge Branco.

Com mais de 20 anos de serviço no mercado das novas tecnologias, a JME é especialista em soluções de TI para a saúde. Com 10 escritórios distribuídos pelas principais capitais do Brasil, desenvolve essencialmente soluções para a gestão hospitalar e gestão de saúde pública. Os seus produtos são utilizados por mais de 100 instituições de saúde, 10 hospitais universitários, 9 mil leitos, 50 mil profissionais, 10 mil médicos e secretarias de saúde.

Atualmente, a JME desenvolve avaliação em relação a outras soluções que a First disponibiliza para a Saúde. Para Jorge Branco, Diretor da JME Informática, a parceria com a First “possibilita a complementaridade de produtos, e permite, através da qualidade e know-how das duas empresas, atingir o mercado nacional como um dos principais players do mercado.” Para a First Brasil, esta parceria vem dinamizar a presença da empresa no Brasil, mediante um parceiro com uma vasta experiência no setor da tecnologia da informação para a saúde. De acordo com Filipe Pereira, Diretor Geral da First Solutions do Brasil, “este acordo reforça a nossa estratégia comercial, uma vez que as nossas soluções chegam ao mercado através de parceiros com conhecimento efetivo do mesmo. Esse é um diferencial muito importante, e 
a JME nos dá essa garantia. Estamos convencidos que esta parceria será benéfica para as duas companhias, e em particular para os atuais e futuros clientes da JME”, destaca Pereira.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


São Paulo / SP

Totvs compra Seventeen Tecnologia por até R$ 18,15 milhões

A Totvs anunciou no iníci da semana, por meio da subsidiária Totvs Brasil Sales Ltda., assinou contrato pelo qual pagará R$ 12,450 milhões pela compra de 100% do capital social da Seventeen Tecnologia da Informação em Informática. Também está previsto o pagamento de um valor variável, no montante total de até R$ 5,7 milhões, que deverá ser desembolsado de acordo com o cumprimento de determinadas metas estabelecidas no contrato até o final do ano de 2017. Ainda conforme o fato relevante, com mais de oito anos de experiência no desenvolvimento de soluções de gestão Totvs utilizadas por clientes de todos os portes no segmento de saúde, especialmente grandes operadoras de planos de saúde no Brasil, a Seventeen atua sob um contrato de Franquia de Desenvolvimento Totvs e conta com mais de 130 colaboradores. Em 2012, o faturamento da empresa foi de R$ 13,3 milhões. "Com esse movimento, a Totvs reforça sua estratégia de especialização e seu posicionamento no segmento de saúde, combinando suas forças de distribuição e atendimento com o know-how de desenvolvimento e negócios da Seventeen", diz a Totvs, no comunicado.  (Agência Estado)



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