Edição 960 | Ano V

Brasília / DF

Dilma fala em 'pequena revolução' após leilão do pré-sal


A presidente Dilma Rousseff destacou nesta segunda-feira o sucesso do leilão do pré-sal e estimou que a exploração da maior reserva de petróleo do país provocará uma "pequena revolução" no Brasil. "O sucesso do leilão do campo de Libra permitirá uma aliança da Petrobras com as empresas Shell, Total e com as chinesas CNOOC e CNPC. São empresas grandes e fortes", afirmou Dilma em mensagem à Nação, acrescentando que os recursos provenientes de Libra provocarão "uma pequena revolução, benéfica e transformadora, em nosso país". Dilma destacou que o consórcio poderá explorar este campo com reservas comprovadas de entre 8 e 12 bilhões de barris durante os próximos 35 anos. "Para que tenham uma ideia do que isto significa, basta lembrar que a produção total do Brasil em 2013 deve ser de 2,1 milhões de barris/dia, contra o pico de produção de 1,4 milhão de barris/dia previsto para Libra. Ou seja, em uma década Libra pode representar, sozinho, 67% de toda a produção atual de petróleo do Brasil". 
Dilma afirmou que nos próximos 35 anos a exploração de Libra renderá ao Estado cerca de 1 trilhão de reais entre royalties, excedentes de petróleo e outros pagamentos por contrato, e "grande parte destes recursos será aplicada em saúde e educação".  A presidente rebateu as críticas sobre o modelo ao afirmar que "com os resultados do leilão, 85% de toda a renda produzida por Libra pertencerá ao Estado brasileiro. Isto é bem diferente de uma privatização". Um grupo de cerca de 200 manifestantes protestou contra a "privatização" do petróleo, enquanto quase 500 homens da Força Nacional protegeram o leilão, realizado na Barra da Tijuca.  (Agence France Presse / AFP)



Chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo
Montevidéo / Uruguai

Brasil insiste a sócios do Mercosul para que apresentem oferta à UE em dezembro

O Mercosul está comprometido a entregar em dezembro uma oferta conjunta à União Europeia (UE) para destravar as negociações para um pacto comercial entre os dois blocos, disse na tarde de ontem, dia 21/10, em Montevidéu o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo. Em visita oficial ao Uruguai, ele afirmou depois de uma reunião com o presidente uruguaio, José Mujica, que tanto o Brasil quanto o governo do Uruguai têm suas propostas prontas, enquanto que o Paraguai avança favoravelmente e a Argentina está preparando a sua. "Estamos comprometidos a apresentar a oferta do bloco até o fim deste ano, como foi combinado ... vamos conversar (com os membros do Mercosul), vamos ver todas as possibilidades de compatibilização", disse Figueiredo em entrevista coletiva. O chanceler afirmou que Brasil e Uruguai concordam com a importância de avançar neste tema. A imprensa local tem afirmado nas últimas semanas que o governo argentino, que aplica limitações às importações para proteger seu superávit comercial, está atrasado na formulação da proposta. Figueiredo, contudo, disse que há tempo para cumprir o prazo estipulado pelo Mercosul e a União Europeia. O Mercosul é formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Os venezuelanos, porém, não devem entregar a proposta neste ano. Um acordo comercial entre Mercosul e UE, cujas negociações foram lançadas em 1995, uniria mercados com 750 milhões de pessoas e 130 bilhões de dólares anuais em intercâmbio de bens e serviços.  (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Prévia da Confiança da Indústria sinaliza recuo

A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) de outubro sinaliza recuo de 0,9% em relação ao resultado final de setembro, considerando-se dados livres de influência sazonal . Caso se confirme, esta seria a quinta queda consecutiva, levando o ICI a 97,1 pontos, o menor patamar desde julho de 2009 (95,7 pontos). A queda da confiança segue influenciada tanto pelas avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação ao meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,2% em relação a setembro, ao passar para 97,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) registrou queda de 0,6%, para 96,5 pontos. Os dados preliminares indicam relativa estabilidade no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que passaria de 84,2% em setembro para 84,1% em outubro. Para a prévia da Sondagem da Indústria foram consultadas 807 empresas entre os dias 02 e 17 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima terça-feira, dia 29/10.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Da redação - Porto Alegre / RS

Fundos imobiliários de galpões retornam aplicações em locação ou arrendamento dos empreendimentos 

Investidores de fundos imobiliários têm no mercado diversos tipos de empreendimentos, tais como agências bancárias, escritórios, hospitais, hotelaria, instituições de ensino, residenciais, shoppings, recebíveis e galpões. De acordo com a MS Properties, empresa especializada em negócios do segmento, a última opção compõe ativos voltados ao setor industrial e de logística, atendendo demandas atualmente crescentes e que geram excelentes oportunidades de aplicações. O mercado oferece sete opções de fundos imobiliários para galpões. Cada um com opções distintas de rentabilidade e liquidez Em geral, a finalidade é obter rendimento com a locação ou arrendamento de empreendimentos.

Fundos imobiliários de galpões
 - Áquilla (AQL11B);
- Caixa TRX Logística Renda (CTXL11);
- CSHG Logística FII (HGLG11);
- FII Europar (EURO 11);
- GWI Condomínios Logísticos (GWIC11);
- Industrial do Brasil (FIIB11);
- TRX Realty Logística Renda I FII (TRKL11).
(Fonte: WH Comunicação)


HOJE na Europa:

Bolsas da Europa operam sem direção única nesta 3ª

Com a temporada de balanços corporativos na Europa apenas no começo e sem grandes eventos ou indicadores previstos na região, os investidores europeus se concentram nas informações sobre a economia dos Estados Unidos. Nesse contexto, as bolsas locais operam de lado enquanto aguardam a divulgação do relatório de setembro sobre o mercado de trabalho norte-americano, após o atraso causado pela paralisação parcial daquele governo.

Além de dar sinais sobre a recuperação da economia norte-americana, o relatório ajudará a deixar mais claro quando o Federal Reserve, Fed, o banco central dos EUA, poderá começar a reduzir o programa de compra de bônus. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmou, na segunda-feira, 21, que o banco central norte-americano precisará de pelo menos "alguns meses" de informações econômicas antes de decidir se deve diminuir os estímulos monetários. "Precisaremos ver um número bastante forte para que tenha impacto significativo sobre a política monetária adiante", comentou Keith Wade, economista-chefe da Schroders. O relatório mensal sobre emprego nos EUA sai às 10h30 (pelo horário de Brasília).
O único evento de destaque na Europa nesta manhã foi o leilão de 3,522 bilhões de euros (US$ 4,82 bilhões) em títulos de três e nove meses da dívida da Espanha, no qual os custos de financiamento diminuíram.

- Na agenda de indicadores, o Reino Unido informou que tomou menos empréstimos em setembro do que no mesmo mês do ano passado, à medida que a recuperação da economia britânica começou a gerar aumento nas receitas fiscais. Os empréstimos líquidos do setor público - a medida preferida do governo sobre o déficit orçamentário - caíram para 11,1 bilhões de libras (US$ 17,9 bilhões) no mês passado.

No noticiário corporativo, BHP Billiton divulgou números bons sobre a produção em seu primeiro trimestre fiscal e elevou em 2,5% a projeção para a produção de minério de ferro em todo o ano, para 212 milhões de toneladas. Às 7h25 (horário de Brasília), as ações da mineradora subiam 3,02% na Bolsa de Londres.

- Em Paris as ações da petroleira Total operam em queda, depois de um consórcio do qual a companhia francesa faz parte ter recebido ontem os direitos para desenvolver o Campo de Libra, no Brasil. No horário acima, Total caía 1,86%.

- No mesmo horário, Londres era a única entre as principais bolsas europeias a operar em alta, com +0,05%. Frankfurt caía 0,17%, Paris recuava 0,20%, Madri cedia 0,41% e Milão declinava 0,04%.


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas mostram indefinição com foco nos EUA

O pregão asiático encerrou o dia sem uma direção definida, enquanto os investidores aguardaram pelos números do relatório de emprego dos EUA, que será publicado nesta manhã. Enquanto o principal índice acionário da Austrália alcançou a maior pontuação em cinco anos, na China o movimento das principais bolsas foi de queda. O indicador nos EUA mostrará quantos postos de trabalho foram criados em setembro e a taxa de desemprego. Os dados seriam divulgados em 4 de outubro, mas a publicação foi adiada em função da paralisação parcial do governo federal por 16 dias.

- O índice S&P/ASX 200, da Bolsa da Austrália, encerrou o pregão asiático em alta de 0,4%, para 5.380,4 pontos, acumulando uma série de seis pregões com ganhos, a maior sequência desde 2 de agosto. Durante as negociações, o índice chegou a atingir 5.372,3 pontos, o maior patamar desde junho de 2008.
- Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,8%, para 2.210,65 pontos, o índice Shenzhen Composto perdeu 1,2%, aos 1.088,55 pontos, e o índice Hang Seng fechou em baixa de 0,5%, depois dos fortes ganhos de ontem, quando declarações do Conselho Estatal chinês reforçaram as expectativas por reformas econômicas.
- O índice da Bolsa de Hong Kong também foi pressionado pela China Mobile, empresa com o segundo maior peso no índice. As ações caíram 3,6% depois de a empresa anunciar uma queda de 1,9% no lucro líquido, pressionada por um cenário competitivo maior.
- Nos mercados de Xangai e Shenzhen, as ações do setor de telecomunicações foram pressionadas por um movimento de realização de lucros e as dos bancos perderam diante de expectativas de uma desaceleração no crescimento econômico doméstico neste último trimestre. Hoje o banco central também emitiu sinais de um viés de aperto. O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) se ausentou pela segunda vez das operações de mercado aberto, destinadas a injetar liquidez no sistema bancário, disseram operadores de mercado.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em alta de 0,1%, para 2.056,12 pontos, assim como o PSEi, nas Filipinas, que alcançou os 6.603,60 pontos. 
- O índice Taiwan Weighted encerrou o pregão asiático na estabilidade, mantendo-se em 8.418,27 pontos.

Análise - O destaque no mercado local ficou por conta das ações da BHP Billiton, que fecharam em alta de 2,4% depois de a empresa elevar as projeções de produção de minério de ferro. A mineradora prevê produzir 212 milhões de toneladas de minério de ferro no ano fiscal de 2014, de 207 milhões na projeção anterior. Para o consultor de investimentos do RBS Morgans, Christopher Macdonald, o S&P/ASX 200 pode superar os 5.600 pontos até o Natal, impulsionado por lucros recordes das empresas e pela expectativa por maiores distribuições de dividendos dos bancos australianos - três das quatro maiores instituições financeiras divulgarão seus números nas próximas semanas.


ONTEM no Brasil:

Bovespa supera 56 mil pontos pela 1a vez desde maio com ajuda da Petrobras

A Bovespa iniciou a semana com alta de mais de 1 por cento, destoando das bolsas dos Estados Unidos com o impulso das ações da Petrobras, cujo consórcio foi vitorioso no leilão pelo direito de exploração de Libra - maior reserva de petróleo já descoberta no Brasil - com lance mínimo.

- O Ibovespa avançou 1,26 por cento, para 56.077 pontos - fechando pela primeira vez desde 28 de maio acima dos 56 mil pontos. 
- O giro financeiro do pregão foi de 8,4 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções sobre ações, que movimentou 2,6 bilhões de reais.

Análise 1 - O índice, que havia desacelerado alta registrada pela manhã após o fim do exercício de opções, tomou novo fôlego em reação ao resultado do leilão de Libra, graças à disparada das ações da Petrobras. O papel preferencial da estatal fechou em alta de 5,3 por cento e o ordinário avançou 4,92 por cento. O consórcio liderado pela Petrobras - que inclui Shell, Total e as chinesas CNPC e CNOOC - foi o único a fazer oferta na primeira licitação do pré-sal e venceu com oferta mínima de 41,65 por cento de óleo lucro - parcela de petróleo destinada à União após serem descontados todos os custos de produção. Segundo o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos, agradaram o mercado três fatores no resultado do leilão de Libra, que tem reservas estimadas de 8 bilhões a 12 bilhões de barris de petróleo. "Primeiro, o consórcio foi composto por duas empresas que a princípio não estariam nele, a Shell e a Total, que conhecem bastante o negócio e dão maior disciplina de capital no desenvolvimento do projeto", afirmou."Segundo, o lance no leilão foi o mínimo, ou seja, vai dar menos lucro para o governo e mais para o consórcio. Terceiro, a participação da Petrobras foi de 40 por cento. O ideal seria 30 por cento, mas esse nível está 'ok' em vista dos demais itens", completou.

Análise 2 - Além dos papéis da petroleira, a preferencial da Vale e a ação da OGX contribuíram para que a bolsa fechasse em alta, compensando a influência negativa do setor financeiro. Já as preferenciais do Bradesco e do Itaú Unibanco e as ordinárias do Banco do Brasil apareceram entre as principais pressões de baixa do dia. "A ação do Bradesco e de vários bancos subiram muito rápido na semana passada, e estão tendo um ajuste técnico depois do resultado do banco", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Pela manhã, o Bradesco divulgou crescimento no lucro líquido contábil do terceiro trimestre e lucro recorrente ligeiramente acima do esperado, mas o crédito cresceu no piso da estimativa do próprio banco e a previsão de margem financeira de juros foi revisada para baixo. Ontem investidores aguardam ainda o resultado da fabricante de cigarros Souza Cruz. Fora do Ibovespa, a ação da fabricante de equipamentos para a indústria de petróleo e gás Lupatech subiu 86,44 por cento. A empresa informou no início desta segunda-feira que está avaliando troca de dívida por capital, entre outras alternativas, no seu processo de reestruturação financeira.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha de lado: Dow Jones -0,05%, Nasdaq +0,15%

Wall Street fechou de lado nos pregões de ontem, dia 21/10, prudente após bater recordes na semana passada e antes da publicação de um relatório sobre o emprego na terça-feira: o Dow Jones perdeu 0,05% e o Nasdaq ganhou 0,15%.

- O Dow Jones caiu 7,45 pontos a 15.392,20 unidades.
- O índice tecnológico Nasdaq ganhou 5,77 pontos a 3.920,05 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500, que bateu seu recorde histórico na semana passada voltou a subir (+0,01%) 0,16 pontos a 1.744,66 unidades.

Análise - "O dia foi marcado por realizações de lucros após os ganhos da semana passada, e pela prudência antes de um relatório sobre o emprego nos EUA amanhã, assim como um indicador medíocre sobre vendas de casas", resumiu Alan Skrainka, da Cornerstone Wealth Management. Há várias sessões, a saída da crise política que levou ao fechamento dos serviços públicos não essenciais nos EUA impulsionou a bolsa. Várias estatísticas não foram publicadas devido a esse fechamento. A venda de casas usadas publicada nesta segunda-feira mostrou uma queda de 1,9% em setembro, a 5,29 milhões de unidades em projeção anual. "Trata-se da primeira queda em três meses", destacou Skrainka. "Isso reflete a reação dos consumidores e investidores à alta esperada das taxas de juros e um certo esfriamento do mercado", considerou Jay Morelock, do FTN Financial. No mercado de títulos, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 2,609% contra 2,589% na sexta-feira à noite e o do bônus a 30 anos fechou em 3,681% contra 3,654%.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Klabin prossegue com processo de capitalização

A Klabin informou na tarde ontem, dia 21/10, que seu conselho de administração decidiu dar prosseguimento ao processo de capitalização para fazer frente à construção da nova planta de celulose de fibras curta e longa na cidade de Ortigueira (PR), o chamado Projeto Puma. Os conselheiros decidiram também convocar assembleia geral extraordinária (AGE) e assembleia especial de preferencialistas para deliberar sobre a proposta dos acionistas controladores para criação de um programa de Units e listagem da Companhia no Nível 2 da BM&FBovespa, conforme fato relevante datado de 11 de junho de 2013.

Segundo o comunicado, as assembleias serão convocadas em até 15 dias a contar de hoje e a "eficácia da deliberação que vier a aprovar a proposta nas assembleias ficará condicionada ao sucesso da captação de recursos pela companhia por meio da emissão de ações ou títulos nelas conversíveis, ou ambos, de forma que permita a companhia desenvolver diretamente o Projeto Puma". A companhia ressalta que, após atualização de escopo, revisão das propostas dos fornecedores e variação da taxa de câmbio, o valor industrial do investimento foi revisto para o total de R$ 5,8 bilhões. Serão despendidos também R$ 800 milhões em impostos recuperáveis sobre os equipamentos e R$ 600 milhões em infraestrutura, também recuperáveis por créditos de ICMS, conforme acordo assinado com o governo do Estado do Paraná.

Ainda de acordo com o fato relevante apresentado há pouco, o funding do Projeto Puma prevê, além da capitalização, a obtenção de financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), assim como de agências multinacionais de exportação (ECAs). Recentemente, destaca a Klabin, o Projeto Puma obteve enquadramento do financiamento em valor estimado de até R$ 4 bilhões pelo BNDES na modalidade Finem Direto e de US$ 300 milhões pelo BID, cujas aprovações finais estão atreladas também ao sucesso da capitalização.  "Uma vez contratados, tais recursos oriundos dos empréstimos do BNDES e do BID, somados ao montante obtido com a capitalização, serão destinados à implementação do Projeto Puma", explica a empresa.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Lucro da Souza Cruz recua no terceiro trimestre

 A Souza Cruz divulgou na tarde de ontem, dia 21/10, que registrou lucro líquido consolidado de R$ 412,377 milhões no terceiro trimestre de 2013, o que representa queda de 0,88% ante o apurado no mesmo período do ano passado. No acumulado dos nove meses deste ano até setembro, houve aumento de 3,52% no lucro líquido, para R$ 1,302 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Souza Cruz foi de R$ 642,9 milhões no terceiro trimestre de 2013, queda de 1,3% na comparação anual. A margem Ebitda ganhou 3,7 pontos porcentuais, para 44%. No acumulado do ano até setembro, houve alta de 4,6% no Ebitda, para R$ 2,032 bilhões, com margem Ebitda de 45,8%, ou aumento de 3,5 pontos porcentuais. Entre julho e setembro deste ano, a receita de venda de bens e/ou serviços da companhia recuou 9,55% na comparação com igual intervalo de 2012, para R$ 1,461 bilhão. Entre janeiro e setembro, a receita caiu 3,63%, para R$ 4,433 bilhões.  (Agência Estado)


Da redação - Porto Alegre / RS

Aurora lança bebidas lácteas, agora em doses individuais

Os novos produtos são elaborados com leite, soro de leite e polpa de fruta. Exigem conservação em local refrigerado, têm validade de 45 dias e, após abertos, devem ser  consumidos em até 5 dias. Serão comercializados no autosserviço, em atacados, padarias, lanchonetes e casas de laticínios, inicialmente, em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além de refrescantes, saborosas e nutritivas, as bebidas lácteas Aurora, nesse verão, chegam com uma novidade – dose individual – permitindo o consumo a qualquer hora do dia com absoluta confiança no ato da ingestão, em razão da consagrada qualidade Aurora.
São apresentados embalados em caixas de 2,04 kg com 12 unidades de 170g. A embalagem identifica o produto e, para cada  sabor, há uma cor que o define, fazendo com que ganhe destaque na exposição, no  ponto de venda. Seu consumo habitual ocorre no café da manhã, no acompanhamento de lanches e no preparo de coquetéis. Servidos com  cereais, são apreciados a qualquer hora dia. O diretor comercial Leomar Somensi destaca que a Aurora possui know-how em bebidas lácteas, por isso, faz do sabor e da praticidade as características dos lançamentos: dose individual, pronto para beber, fácil 
manuseio e conveniente para consumo a qualquer hora, com várias opções de sabores. O público-alvo é variado, constituído de crianças, adolescentes e adultos de todas as classes sociais. Para os varejistas em geral, os lançamentos da Aurora ampliam a lucratividade nos negócios lácteos e são importantes na composição do mix de loja, ofertando praticidade ao consumidor no ato de compra. Além disso, disponibilizam maior variedade de sabores de bebidas lácteas aos consumidores para diversas ocasiões de consumo. A Aurora divulgará esses produtos em site e em pontos de venda. 
(Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Recuos continuam e frango vivo perde maior parte dos ganhos de setembro

Ontem,  dia 21/10, o frango vivo negociado no interior paulista enfrentou nova baixa de cinco centavos, a quinta em seis dias de negócios. Negociado nesta segunda por R$2,75/kg, acumulou em uma semana perda superior a 8%, processo que não dá sinais de esgotamento. Curiosamente, como fica claro pelo gráfico abaixo, a atual “involução” é como um espelho (isto é, uma imagem reversa) do ocorrido há pouco mais de um mês. Só que o recuo vem sendo mais célere que a recuperação de preços então registrada. Assim, no espaço de 10 dias (de 3 a 12 de setembro), a cotação do frango vivo subiu de R$2,75/kg para R$3,00/kg). Para o retorno ao mesmo nível anterior (R$2,75/kg), foram necessários apenas oito dias (de 14 a 21 de outubro). Em consequência, nos últimos dias o frango vivo perdeu praticamente tudo que conquistou em setembro. Mas corre o risco de perder, também, parte dos aumentos experimentados no final de agosto.  (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP

Economista afirma que preço das carnes deve cair em 2014, mas lucratividade na indústria é mantida

As novas safras de milho e soja dos Estados Unidos devem ser grandes o suficiente para reduzir os custos de alimentação de suínos e de aves em 2014. O fato deve compensar a queda de preços das carnes já prevista para o próximo ano e a indústria deve seguir lucrando. De acordo com Thomas Elam, economista da FarmEcon LLC, uma produção recorde de proteína irá justificar esta queda nas cotações. A produção de carne suína e de aves nos EUA atingiu seu recorde em 2008, caindo nos anos seguintes por causa da alta dos preços dos grãos e da economia lenta. No entanto, para 2014, Elam prevê novo recorde de produção, graças ao aumento da demanda por alimentos "prontos para comer [ready to cook]".  Portanto, o ano de 2014 nos Estados Unidos deve ser de queda dos custos de produção na avicultura e suinocultura e queda nas cotações da carne, no entanto com lucratividade mantida. 
(Fonte: Site Watt)


São Paulo / SP

Mercado bilionário de cavalos se aquece com competições e leilões online

O crescimento do circuito de competições, aliado aos leilões pela internet e pela televisão, tem puxado os números do mercado de cavalos no país. Hoje, o setor no Brasil reúne 5 milhões de animais e movimenta mais de R$ 12 bilhões por ano. A avaliação é do pesquisador Roberto Arruda Souza e Lima, da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP (Universidade de São Paulo). Na conta, estão incluídos a comercialização de animais e gastos que vão de alimentação a remédios.  Apesar de 80% dos cavalos no país serem voltados para o trabalho no campo, afirma Lima, são os 20% dedicados a esporte e lazer que têm impulsionado o mercado.

Quarto de milha foi vendido por R$ 930 mil - Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha, R$ 163,2 milhões foram faturados no ano passado somente com leilões de animais da raça, uma das mais difundidas no Brasil - são cerca de 370 mil cavalos. Com o mercado aquecido, animais chegam a ser arrematados por preços que beiram a casa dos milhões. "Neste ano, o maior preço pago por um cavalo [da raça quarto de milha] foi de R$ 930 mil", afirma Wilson Dosso Jr., proprietário da WV Leilões, com sede na cidade de Lucélia, a 570 km de São Paulo. A WV responde por 60% dos leilões de cavalos da raça quarto de milha no país. 

Cavalos participam de corridas a disputas de beleza - As competições variam de região para região, e vão de corridas até disputas de beleza. Em provas chamadas de tambor, por exemplo, o cavalo montado tem que fazer um percurso em que dá a volta em três tonéis de um circuito em cerca de 18 segundos. Já em provas de baliza, o cavalo montado precisa ziguezaguear entre uma sequência de varetas fincadas no chão. Somente em prêmios para essas duas modalidades foram distribuídos R$ 5 milhões no Brasil em 2012, calcula a WV Leilões.

Criadores vêm das cidades e entram no negócio por paixão - O comprador e competidor hoje tem um perfil urbano; fez riqueza em setores como comércio e indústria, mas mantém um haras - como são chamadas as propriedades no campo destinadas à criação de cavalos-- e tem na criação dos animais um hobby, afirma Dosso Jr., da WV Leilões. "O agricultor compra geralmente o cavalo para o trabalho, não para competir", afirma. Fabíola Fagundes é uma das criadoras que ingressaram recentemente no setor. Sua família, dona da Fagundes Construção e Mineração, que aluga máquinas pesadas em seis Estados, começou a transformar o hobby de criação de cavalos num negócio há dois anos e meio. "O interesse comercial veio de carona com a paixão. Achamos o cavalo quarto de milha bonito, dócil, vimos ele valorizando e resolvemos investir", diz ela. Cada um dos 14 cavalos que a família comprou para começar a criação custou cerca de R$ 200 mil. Hoje, contando com as crias, já são mais de 30 animais, cuidados por três funcionários, numa área de 50 hectares. A expectativa é que, em cerca de três anos, o investimento comece a dar retorno.

Desde 2009, preço de quarto de milha subiu 56% - A média do valor da raça quarto de milha em leilões teve, neste ano, um crescimento de 12% sobre o mesmo período de 2012, em que o cavalo era arrematado por cerca de R$ 25 mil, segundo Dosso Jr., da WV Leilões. Em 2009, o preço médio do quarto de milha era de apenas R$ 16 mil - ou seja, de lá para cá, houve um aumento de 56%. As vendas também têm aumentado: em 2008, foram 2.520 animais comercializados pela WV e, em 2012, foram 3.000. A expectativa é que o crescimento em 2013 seja de 3% a 5% sobre os resultados do ano passado. Uma das raças mais importantes do país, o mangalarga marchador, com 575 mil animais registrados, também teve boa evolução em leilões nos últimos anos. Se em 2008 foram vendidos 2.000 cavalos, com faturamento de R$ 43 milhões, em 2012 o número saltou para 3.900 animais, e negócios de R$ 94 milhões.Com 312 mil animais no país, a raça de cavalos crioulos, muito popular na região Sul, também tem crescido. Segundo José Luiz Laitano, vice-presidente da associação brasileira de criadores dos cavalos crioulos, a raça tem mantido aumento de cerca de 15% ao ano nos últimos cinco anos. Em 2009, eram cerca de R$ 70 milhões faturados com vendas; no ano passado, foram R$ 112 milhões.  De acordo com dados da associação, a média de preço foi de R$ 23 mil por animal em 2012 - em 2010, a média era de R$ 15 mil. Alguns exemplares da raça atingem, no entanto, cifras estratosféricas, como o JLS Hermoso, que é avaliado em mais de R$ 10 milhões.

Leilões pela TV e pela internet ajudam vendas - Com a popularização de provas menos conhecidas, têm ganhado espaço mesmo raças não tão expressivas no Brasil, como o cavalo puro-sangue árabe - que tem 29 mil animais no país, 73% deles em São Paulo. Ele é perfeito para provas de enduro equestre, uma espécie de corrida de longa distância, afirma Reinaldo da Rocha Leão, presidente do conselho de juízes da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe. Segundo ele, o valor médio da raça varia de R$ 15 mil a R$ 20 mil. "De três anos para cá, houve um aumento de leilões", afirma Leão, cuja previsão é que 2013 feche com oito eventos do tipo voltados para puro-sangue árabe. Como acontece com outras raças, os leilões são feitos tanto presencialmente quanto pela internet e pela televisão. A possibilidade de poder comprar os cavalos sem sair de casa também é apontado por Leão como um impulso para as vendas. "Em 2012, uma égua [árabe] foi vendida por US$ 650 mil", conta.  (Agência UOL)



São Paulo / SP

Marfrig prevê retomada da geração de caixa consistente em 2015

A Marfrig tem a meta de atingir o equilíbrio entre receita e despesa em 2014, fechando no "breakeven", para depois seguir com a desalavancagem e geração de caixa consistente, agora que concluiu a venda da Seara para a JBS, disse nesta segunda-feira o futuro presidente da companhia, Sérgio Rial. A empresa tem como meta um aumento de 12 por cento na receita em 2014, para 18,5 bilhões de reais, com expansão baseada no crescimento orgânico, descartando aquisições, e incremento das vendas para importantes mercados-chave, como os países asiáticos. "A intenção aqui é ter um crescimento orgânico mais 
sustentável - antes a gestão era consumidora de caixa -, para chegar a uma posição 'neutral final' em 2014, tendo pago Capex (investimentos) e juros, e ficar com endividamento abaixo de quatro vezes", disse Rial, durante evento com analistas em São Paulo. 
A partir daí, a meta da companhia é reforçar um processo de desalavancagem iniciado com a venda dos ativos, para reduzir a relação dívida líquida/Ebtida para menos de três vezes. E chegar a 2,5 vezes em 2018. O fluxo de caixa livre para acionista é estimado entre negativo a neutro em 2014, mas a meta é chegar à faixa entre 650 milhões e 850 milhões de reais em 2018, ano usado como referência em um plano de plurianual. "Apresentamos o guidance pela primeira vez. Este é o norte, que apontamos ao mercado... 2015 já tem que ser um ano que se gere caixa suficiente para começar a reduzir o endividamento", disse o executivo ao divulgar estimativas de desempenho. A empresa de alimentos Marfrig deverá investir 600 milhões de reais em 2014, mas o executivo evitou dar comparativo com o ano anterior, quando ainda 
contava com a Seara entre seus ativos. Endividada após um intenso período de aquisições, a companhia vendeu sua divisão de aves, suínos e processados para a JBS, em uma operação que envolveu a transferência de 5,85 bilhões de reais em dívidas, como forma de aliviar o alto nível de alavancagem da companhia.

O crescimento, segundo os executivos da companhia, virá com o fortalecimento de sua posição no mercado interno - onde a Marfrig está em segundo no segmento de carne bovina - e de expansões no mercado externo, sobretudo em grandes mercados-chave na Ásia. O futuro presidente da Marfrig, que deve assumir o cargo no começo de 2014, vê especial crescimento no segmento bovino, que voltou a ser o foco da Marfrig após a venda da Seara Brasil. Ele avalia que há um ciclo positivo para indústria em termos de oferta de animal para abate e redução de custos operacionais, como na área de logística e distribuição, que deve acontecer tanto no Brasil como no Uruguai. Com o uso da capacidade instalada atualmente em 70 por cento, a meta é superar 80 por cento, em linha com as demais empresas de setor.

Brasil Forte - O Brasil deverá representar em 2013 cerca de 35 por cento das vendas da Marfrig Alimentos, mesmo após a venda da Seara Brasil, contra 32 por cento do ano passado. Questionado sobre uma eventual nova venda de ativos, conforme circulou pelo mercado, Rial descartou qualquer plano deste tipo. "São rumores que nós entendemos que acontecem principalmente depois de uma venda, mas não há plano para vender ativos. Vocês poderão fazer sua própria avaliação depois de nossa apresentação que tem as metas claras para até 2018", disse o executivo aos analistas.

Expansão Externa - A Marfrig também vê forte potencial de crescimento na Ásia e Oriente Médio através de suas operações com a Keystone, que fica nos Estados Unidos. A Keystone, um dos principais fornecedores globais para o setor de food service, tem entre seus clientes o McDonald's, que vem registrando forte crescimento, e outras importantes empresas do setor. A receita da Keystone representa cerca de 28 por cento do faturamento total da Marfrig atualmente. E o foco de crescimento da unidade é no segmento de frango. "Tem o McDonald's, que tem plano de crescimento grande. Conforme eles crescem, nos crescemos também, além de outros", disse o presidente da unidade norte-americana, Frank Ranvdal. A Moy Park, controlada da Marfrig na Irlanda do Norte, divisão da companhia que representa cerca de 25 por da receita da empresa, também deve ter aumento de faturamento e melhora em indicadores importantes, como Ebitda e margem Ebitda. A receita deve subir cerca de 15 por cento, para 4,554 bilhões de reais em 2013, contra 3,970 bilhões de reais em 2012, segundo estimativa apresentada pelo presidente executivo da Moy Park, Nigel Dunlop. "O crescimento deve ocorrer com reforço no mix de vendas, foco na redução de custos, reforço da presença em frango in natura e vendas no varejo", disse Dunlop, que depois de seis anos à frente da unidade deixa o cargo para se aposentar ao final deste ano. Além da Irlanda, a Moy Park abastece o Reino Unido e tem forte presença no mercado europeu. A nova presidente executiva da unidade, Janet McCollum, avaliou que a companhia tem condições de manter o ritmo de crescimento no mercado europeu.  (Agência Reuters)

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MERCADO AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Land Rover deve anunciar fábrica no Brasil até dezembro

Depois das alemãs BMW, Audi e Mercedes-Benz, a Land Rover, montadora inglesa de propriedade do grupo indiano Tata, deve anunciar, até o final de 2013, a construção de uma fábrica no Brasil dos tradicionais veículos de luxo off-road. Quatro Estados disputam a planta industrial e dois deles têm a preferência do presidente da Jaguar Land Rover para a América Latina e Caribe, Flavio Padovan. Ele não revela quais são, mas no mercado a avaliação é de que a disputa é travada entre São Paulo e Rio de Janeiro. "O estudo da Jaguar Land Rover está bem avançado e até o final do ano devemos anunciar se teremos a fábrica no Brasil. Vamos caminhar para o lado mais positivo que negativo", afirmou Padovan. Detalhes, como o investimento, capacidade de produção e questões de infraestrutura, ainda faltam ser finalizados antes do anúncio.

Se a Land Rover seguir o padrão das três montadoras alemãs, os investimentos poderiam somar em torno de R$ 500 milhões e a produção anual ficaria entre 20 mil e 30 mil carros. Padovan admitiu que o Inovar-Auto, novo regime automotivo que prioriza a nacionalização de veículos e distribui cotas para importados, além de taxá-los em mais 30 pontos porcentuais de Imposto de sobre Produtos Industrializados (IPI), foi fundamental para que as importadoras passem a produzir aqui. "Em 2010, dentro do planejamento estratégico da companhia, um dos pontos era a fábrica. Essa mudança do cenário, com Inovar-Auto, alterou a estratégia e as decisões de todas as empresas foram aceleradas", disse Padovan, que preside também a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

O principal entrave para as marcas de luxo, segundo ele, é obter fornecedores de peças de alta tecnologia no Brasil. "A procura por fornecedores dificulta muito, principalmente com produto de nível tecnológico da Land Rover, e hoje não existe essa fabricação aqui", disse. "Outro desafio é o alto investimento para um volume baixo de produção comparado às montadoras grandes, mas estamos otimistas e em breve devemos falar sobre o nosso plano de fabricação no País", completou. Padovan avaliou ainda que o mercado de carros importados no Brasil será cada vez mais restrito aos modelos de luxo, com volumes mais baixos de vendas. "Com as novas empresas e com as restrições, os veículos acima de R$ 100 mil serão os importados, que passarão a ser um nicho". A Abeiva estima que 115 mil veículos serão negociados pelas associadas e por outras importadoras oficiais no Brasil em 2013, queda de 12% sobre os 130.799 veículos de 2012 e que o mercado deva se estabilizar em 10 mil unidades negociadas por mês até o final de 2014, com um total de 120 mil veículos vendidos no próximo ano.  (Agência Estado)


Brasília / DF

Mercedes-Benz vende mais de 2.800 caminhões para ministério

A Mercedes-Benz, unidade da Daimler, venceu concorrência para venda de 2.884 caminhões extra pesados ao Ministério do Desenvolvimento Agrário que serão entregues em versões caçamba e caminhão pipa, a diversos municípios de pequeno porte e afetados pela seca, informou a montadora alemã ontem a tarde, dia 21/10. A volume vendido equivale a pouco menos que um mês inteiro de vendas de caminhões pela Mercedes-Benz, que tem disputado a liderança do mercado brasileiro com a rival também alemã MAN, do grupo Volkswagen, que anunciou no final de setembro venda de 5.200 caminhões e ônibus em licitações dos governos federal e do Estado de São Paulo.

O presidente da Mercedes-Benz do Brasil e chefe da Daimler América Latina, Philipp Schiemer, afirmou em comunicado à imprensa que "diante da pequena expansão da economia brasileira esperada para esse ano, iniciativas como essa do Ministério do Desenvolvimento Agrário são essenciais para estimular o mercado de caminhões e manter os níveis de produção". A produção brasileira de caminhões acumula crescimento de quase 51% de janeiro a setembro deste ano sobre um fraco desempenho no mesmo período de 2012, enquanto as vendas subiram 13,6%.

Na semana passada, o presidente da associação de montadoras, Anfavea, Luiz Moan, afirmou que a expectativa para 2013 é de vendas de 150 mil caminhões, após 139 mil em 2012 e 172,9 mil em 2011. O modelo vendido pela Mercedes-Benz ao ministério é o Atron 2729 6x4, produzido na fábrica da companhia em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. No início do mês, em evento do setor, Schiemer afirmou que a companhia prepara um novo pacote de investimentos para suas operações com caminhões e ônibus no país, depois de anunciar cerca de 500 milhões de reais para a produção de automóveis em uma nova fábrica a ser construída no interior paulista e que deve começar a produzir em 2016.  (Agência Reuters)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

São Paulo / SP

McDonald's tem alta de 4% no lucro do terceiro trimestre

O McDonald's anunciou uma alta de 4,1% em seu lucro trimestral, embora as vendas globais em restaurantes estabelecidos tenham ficado marginalmente abaixo das expectativas de analistas. A maior rede de restaurantes do mundo em receita anunciou um lucro líquido de US$ 1,52 bilhão, ou US$ 1,52 por ação, para o terceiro trimestre, ante US$ 1,46 bilhão, ou US$ 1,43 por ação, um ano antes. As vendas globais em restaurantes abertos há pelo menos 12 meses subiram 0,9%.  (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Incorporadora cobra Telexfree na Justiça por atraso em contrato de hotel

A incorporadora contratada pela Telexfree para construir um hotel no Rio de Janeiro decidiu cobrar na Justiça as verbas devidas pela empresa acusada de ser a maior pirâmide financeira do Brasil. A ação foi apresentada na semana passada no judiciário do Espírito Santo, informou a Tijuca Design Hotel. Os representantes da Telexfree sempre negaram irregularidades, mas não comentaram o caso. A Telexfree informou à Justiça do Acre ter comprado em 2012, por R$ 32,26 milhões, todas as cotas do Design Hotel Tijuca, a ser construído pela Tijuca Design Hotel SPE. Do total devido, R$ 15,8 milhões 
teriam sido pagos, o que deixa uma dívida de aproximadamente R$ 16 milhões. Segundo a Tijuca Design Hotel, após o congelamento das contas da Telexfree em junho , a empresa deixou de pagar as parcelas mensais de R$ 900 mil. Quatro prestações (julho a outubro) estão em atraso, e o contrato pode ser rompido a partir da terceira. Por isso, a incorporadora decidiu apresentar à Justiça, na semana passada, uma ação para cobrar a Telexfree – e, eventualmente, pedir a rescisão do contrato.

Liberação condicionada - Na mesma semana, entretanto, a juíza Taís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco, aceitou um pedido da Telexfree e determinou a liberação de recursos para o pagamento das parcelas, tanto as quatro atradas quanto as futuras. A juíza, entretanto, estabeleceu uma série de condições para que o dinheiro possa chegar até as contas da Tijuca Design Hotel. Em primeiro lugar, os recursos deverão ser empregados integralmente na conclusão do hotel, “sob pena de responsabilidade pessoal, criminal”, e a incorporadora deverá apresentar prestação de contas regularmente. Além disso, o próprio hotel deverá ser dado em garantia à Justiça do Acre, e pode ser usado para ressarcir quem investiu dinheiro no negócio, como pede o Ministério Público do Acre (MP-AC). A juíza negou, também, o direito de os advogados da incorporadora receberem 10% em honorários advocatícios, como previa o contrato. E determinou que, se houver atrasos nos pagamentos por culpa da Telexfree ou da incorporadora, os juros não serão pagos. A Tijuca informou não ter sido comunicada oficialmente da decisão, mas que “de forma nenhuma” ela levaria a incorporadora a desistir da ação de cobrança. 

Os R$ 15 milhões para advogados - Promotora responsável pela ação civil pública contra a Telexfree, Alessandra Guimarães, do Ministério Público do Acre (MP-AC), criticou a liberação dos recursos. “O dinheiro 
que estava apreendido para, ao final, se julgada procedente a demanda de ressarcimento dos divulgadores ], em parte hoje não existe mais”, diz Alessandra. “Mesmo com o bloqueio do hotel, fica mais difícil recuperar as verbas ].” Além dos R$ 16 milhões para a construção do hotel, a Telexfree alega dever R$ 15 milhões a dois escritórios de advocacia que atuam em seus processos judiciais. A empresa também informa ter uma dívida de R$ 29 milhões junto a Telexfree Inc, fundada nos Estados Unidos pelos donos da empresa no Brasil. A Telexfree informa comercializar pacotes de telefonia VoIP por meio de marketing multinível, modelo legal de varejo em que representantes autônomos são premiados por atraírem mais representantes para a rede. Para o MP-AC, entretanto, o faturamento da empresa dependia das taxas de adesão pagas pelos representantes – conhecidos como divulgadores –, o que caracterizaria pirâmide financeira. Cerca de 1 milhão de pessoas investiram na Telexrfree.  (Fonte: iG São Paulo) 

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Desempenho das carnes na terceira semana de outubro

As exportações de carnes fecharam a terceira semana de outubro (13 a 19, cinco dias úteis) registrando o pior resultado em três semanas – receita média diária de US$61,913 milhões, o que fez com que a média diária mensal recuasse para US$66,322 milhões, valor 3,8% superior aos US$63,871 milhões/dia de setembro último, mas 4,5% inferior aos US$69,416 milhões/dia de outubro do ano passado. A carne de frango in natura, tudo indica, contribui para esse fraco desempenho. As cerca de 186,5 mil toneladas embarcadas nos primeiros 14 dias úteis de outubro (60% de um total de 23 dias úteis) corresponderam a embarques diários de 13,3 mil toneladas, volume quase 1% superior ao de setembro passado (13,2 mil/t/dia), mas são mais de 5,5% menores que os de outubro de 2012 (14,1 mil/t/dia). Já a receita cambial da carne de frango vem sendo negativa tanto em relação ao mês anterior quanto ao mesmo mês do ano passado. Porque, fundamentalmente, o preço médio alcançado pelo produto permanece em queda.  (Fonte: AviSite)


Da redação - São Paulo / SP

O aumento de receita efetivo das empresas exportadoras do setor 

Absorver informações oficiais sem qualquer questionamento pode, às vezes, conduzir a grandes equívocos. Por exemplo: na última sexta-feira, 18, clipping publicado no AviSite observava que em setembro a receita obtida pela BRF com exportações aumentou 65% e que nos nove primeiros meses de 2013 essa receita mais do que dobrou, visto que de um ano para outro o índice de incremento ficou em 103,5%. Mas essas informações, a despeito de constarem dos relatórios mensais da SECEX/MDIC, não são verdadeiras. Culpa de mudanças que, infelizmente, os computadores ainda não aprenderam a discernir.

Sintetizando, o que os computadores não discerniram foi a finalização do processo de incorporação da Sadia pela BRF, concluído só em 2013. Ou seja: um ano atrás uma e outra empresa ainda aparecia isoladamente no rol das principais empresas brasileiras exportadoras ocupando, respectivamente, o 11º e o 12º lugares. Portanto, o correto agora seria incorporar à receita anterior da BRF também a receita da Sadia. Mas, ineficiente, o computador não só eliminou a empresa absorvida como também ignorou a receita por ela obtida anteriormente. Daí os excepcionais índices apontados, todos falsos.

Na realidade, a receita cambial da BRF em setembro recuou mais de 13%, enquanto que nos nove primeiros meses do ano registra aumento de 2,6%.
Por sinal, o mesmo procedimento envolvendo BRF e Sadia deve, proximamente, alcançar JBS e Seara. Por ora elas aparecem isoladamente nos relatórios da SECEX/MDIC, ocupando respectivamente o 10º e o 19º lugar. Em breve, a segunda deve, como empresa exportadora, desaparecer. Com isso – e considerando a receita cambial atual – a JBS ascenderia para a sexta-sétima posição, ficando muito próxima da BRF. No quadro, simulamos com a JBS (faturamento de US$2,5 bi neste ano) o mesmo procedimento aplicado à BRF. Como se constata, o índice de expansão de sua receita seria muito maior se a incorporação da Seara (que até setembro faturou pouco mais de US$1,1 bilhão) não fosse levada em conta. Detalhe final: entre as 40 maiores empresas exportadoras brasileiras relacionadas pela SECEX/MDIC, as exportadoras de carne de frango estão agora resumidas a duas. Em um passado recente eram bem mais. (Fonte: AviSite)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Abu Dhabi / Arábia Saudita

Nokia lança tablet e entra na corrida por smartphones de tela grande

A Nokia revelou seu primeiro tablet e dois smartphones com tela grande, conhecidos como phablets, no evento anual Nokia World, em Abu Dhabi nesta terça-feira, dia 22/10.O tablet Lumia 2520, junto com os phablets Lumia 1520 e 1620, estão entre os últimos produtos desenvolvidos pela empresa finlandesa para competir com Apple e Samsung, antes de ter feito a decisão de vender seus negócios de dispositivos móveis para a Microsoft. Os novos aparelhos usam o sistema operacional da Microsoft Windows Phone e enfrentarão forte competição dos smartphones de telas grandes da Samsung e da Apple, que deve revelar iPads mais rápidos e finos hoje.  (Agência Reuters)


Da redação - São Paulo / SP

Prêmio Todos@Web reúne 66 projetos inscritos que buscam excelência em acessibilidade na web

O 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web, o Todos@Web, recebeu um total de 66 inscrições durante 65 dias, incluindo sites, portais, blogs e simuladores de diversas áreas. As iniciativas estão focadas na construção de uma web mais acessível, uma das premissas básicas do W3C - Escritório Brasil, entidade organizadora da premiação. Entre as inscrições, o prêmio registrou a participação de instituições dos mais diversos setores, como bancário, educacional, governamental, empresarial e de organizações sem fins lucrativos. Para conhecer a lista completa dos trabalhos inscritos, acesse o site http://premio.w3c.br/inscritos/.

Nesta segunda edição do Todos@Web, os trabalhos inscritos apontam uma tendência de que a acessibilidade na web está além dos sites com informações para pessoas com deficiências. “Recebemos uma variedade grande de trabalhos e projetos que enriqueceram o prêmio neste ano. Registramos um aumento de mais de 40% no total de inscritos, sendo que, no ano passado, tivemos quase o dobro de dias para receber os projetos. Tivemos menos tempo nesta segunda edição e mais gente interessada. As pessoas começam a perceber que qualquer página web, das mais diversas áreas de atuação e com qualquer conteúdo, deve ser acessível a todas as pessoas”, diz Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento web do W3C-Escritório Brasil. Na primeira edição do Todos@Web em 2012, o prêmio contou com 120 dias de inscrição, resultando em 47 candidatos ao prêmio.

Os finalistas do Todos@Web 2013 serão divulgados no dia 13 de novembro, na página do W3C-Escritório Brasil e a cerimônia de premiação acontecerá no dia 03 de dezembro, no Auditório da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na Barra Funda, em São Paulo. “Essa data é muito especial, por isso queremos que a cerimônia do prêmio Todos@Web coincida com o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, proclamado pela ONU e celebrado no mundo inteiro como uma data para promover não só sensibilização da sociedade, mas para trazer à tona ações, discussões e medidas em relação à 
acessibilidade ”, afirma Reinaldo.

O 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web é uma iniciativa do W3C- Escritório Brasil, por decisão do Comitê Gestor da Internet (CGI.br) em parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo. O W3C desenvolve padrões de acessibilidade há mais de 10 anos e são utilizados para remover as barreiras de acesso, sendo livres, abertos e construídos de forma colaborativa para permitir o contínuo desenvolvimento da web. (Fonte: S2Publicom )


Da redação - São Paulo / SP

SAP Brasil acumula crescimento de 38% nas vendas de software em 2013

A SAP Brasil acumula crescimento de 38% na receita gerada pela venda de software nos primeiros nove meses de 2013 se comparado com o mesmo período de 2012. A empresa anunciou hoje os resultados globais do seu terceiro trimestre fiscal e divulgou o desempenho do mercado brasileiro. No trimestre encerrado em 30 de setembro, a SAP Brasil teve crescimento de 12% na receita de software e serviços relacionados (soma da receita com vendas de software e receita de manutenção). A receita mundial da companhia no trimestre cresceu 2% comparada ao mesmo período do ano anterior, atingindo 4 bilhões de euros ou 5,4 bilhões de dólares. Os lucros cresceram 23% no período, atingindo 762 milhões de euros.
Os resultados gerais da SAP mostram o crescimento vigoroso da receita gerada pelo seu banco de dados in-memory HANA, com taxa de crescimento de 79% sobre o mesmo período do ano anterior e base de 2,1 mil clientes. A empresa diz que a meta de chegar ao faturamento acumulado de 1 bilhão de euros para o HANA continua de pé. A área de assinaturas e suporte de produtos de cloud computing teve crescimento de 203% na receita se comparada com o ano anterior. O faturamento da divisão foi de 191 milhões de euros. Segundo a empresa, atualmente há 33 milhões de usuários ativos de seus produtos cloud. A venda de software tradicional, porém, teve queda de 5% na receita.
No terceiro trimestre de 2013, o Brasil teve crescimento de 66% no volume de vendas indiretas, aumentou 20% a base de parceiros e triplicou o resultado de vendas do BusinessOne, software de gestão para PMEs, BusinessOne, comparado com o mesmo período de 2012. “O crescimento acumulado até agora em 2013 comprova que estamos no caminho certo", afimou Diego Dzodan, presidente da SAP para a região SoLA (Southern Latin America), que reúne Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.
A área de soluções de mobilidade teve taxa de crescimento de três dígitos, segundo a empresa. Na área de analyticas, o crescimento da receita foi de 11%, gerado especialmente por soluções de gestão de performance corporativa e Business Intelligence, que tiveram crescimento de receita de 56% e 43% sobre o terceiro trimestre do ano passado. As áreas de varejo, bancos e transporte/logística foram destaque no período. O crescimento da América Latina, segundo a SAP, ajudou a impulsionar o crescimento da receita de software para cloud e serviços nas Américas, que saltou 17%.


Da redação - São Paulo / SP

Ypê lança aplicativo no Facebook em agradecimento aos consumidores

A Ypê, empresa líder no segmento de higiene e limpeza no Brasil, lança aplicativo em sua página do Facebook para que as pessoas possam homenagear e retribuir o carinho e a ajuda recebida de seus amigos e familiares por meio de mensagens especiais. A ideia nasceu como forma de agradecer e retribuir aos consumidores, responsáveis por fazer do Lava-louças Ypê o mais vendido e reconhecido do país, a confiança, a preferência e o carinho pela marca. O produto que está no mercado desde 1980, é líder nesta categoria com quase 50% de  market share, de acordo com dados Nielsen.  Alinhada à nova campanha publicitária “Dúvida por quê? Detergente é Ypê”, o aplicativo permite que a Ypê esteja ainda mais próxima dos consumidores e traz maior interação com os usuários. Desenvolvido pela Webcompany Agência Interativa, o programa gera no usuário a vontade de homenagear aqueles que acreditaram nele e o incentivaram na construção da sua história ou na realização de algum sonho. Para utilizar o aplicativo, o usuário precisa acessá-lo na página da Ypê no Facebook (facebook.com/NossaCasaYpe), escolher o tipo de sonho realizado (estudos, casamento, viagem, vida, profissional, família, casa própria, saúde), os amigos envolvidos  e a mensagem de gratidão. O programa irá gerar uma arte que pode ser compartilhada entre os envolvidos e que ainda pode ser impressa.
(Fonte: FSB Comunicações)


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

Da redação - São Paulo / SP

Ativa anuncia o reforço da equipe de colaboradores

A Ativa Logística (www.ativalog.com.br), um dos maiores operadores logísticos brasileiros nos segmentos de medicamentos e cosméticos, anuncia o reforço do time de colaboradores com a contratação de quatro executivos: Paulo Roberto Espírito Santo, que passa a integrar o quadro de diretores; Davi Paulo da Silva, gerente Administrativo da filial do Rio de Janeiro; Wanderley de Almeida Peixoto, gerente da filial de Belo Horizonte, e Rose Bombarde, gerente da filial de Campinas. Além dos contratados, Fernando Nascimento de Souza foi promovido a gerente de Novos Negócios da unidade de São Paulo.
O diretor Paulo Roberto Espírito Santo é formado em Administração de Empresas pela Universidade Franciscanas e Pós Graduado em Economia pela FIA-USP, acumula mais de 35 anos de experiência na área, com passagem por várias empresas, entre elas, a Aventis and Hoechst Marion Roussel e Bomi / Grupo Luft. Wanderley de Almeida Peixoto, que assume a gerência da filial de Belo Horizonte, é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Logística Estratégica e Sistemas de Transportes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui experiência de mais de 10 anos em várias empresas do setor de logística.
Rose Bombarde é a nova gerente da filial de Campinas. Formada em Administração de Empresas, com foco em Gestão em Comércio Exterior, possui pós-graduação em Gestão Empresarial e trabalhou por mais de 24 anos em grandes empresas, como a Atlas Transportes e a Nestlé.
Davi Paulo da Silva ocupa o cargo de gerente Administrativo da filial do Rio de Janeiro. Graduado em Ciências Contábeis pela fluminense Sociedade Madeira de Ley (Somley), possui especialização em Gestão Financeira pela Unigranrio. Integrante da equipe da Ativa há 5 anos, Fernando Nascimento de Souza acaba de assumir a gerência de Novos Negócios da unidade de São Paulo.
Vencedora do Prêmio Top do Transporte 2013, na categoria “Indústria Farmacêutica”, a Ativa também foi destaque em outras sete categorias e ficou em quarto lugar na “Preferência Nacional”. A companhia possui hoje 20 unidades, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Paraná. Além de empresas dos setores farmacêuticos e de cosméticos, presta serviços para companhias dos segmentos calçadista e têxtil.  (Fonte: Versátil Comunicação)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO

Da redação - São Paulo / SP

ANÁLISE - Ampliação do uso da internet impulsiona novas mídias

No começo do ano, ao completar oito anos de existência, o Youtube divulgou que chegava a mais de um bilhão de usuários únicos por mês. Na semana passada, o Google, durante a divulgação de seus resultados financeiros do último trimestre, anunciou um lucro líquido de US$ 2,97 bilhões, 36,4% a mais em comparação ao mesmo período do ano passado. A maior parte da receita da multinacional vem dos portais de internet, no caso o buscador e o Youtube — US$ 9,39 bilhões, de um total de US$ 14,893 bilhões. Para Pedro Augusto, professor e pesquisador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação 
Getulio Vargas (CTS/FGV), a plataforma de vídeos do Google se transformou rapidamente em um fenômeno por conta da facilidade que hoje as pessoas têm de se conectar a internet. “O advento do Youtube se dá porque temos uma conexão com a internet cada vez mais presente, o que resulta numa audiência mais ampliada. Ainda que haja no Brasil deficiências a ponto de a internet não atingir maior parte da população, o número de pessoas com acesso vem aumentando a cada ano”, revela Augusto.

Internet x Televisão - O crescimento notável pelo qual passa o Youtube se dá em função da difusão da tecnologia e inclusão digital. Esses fatores permitem que qualquer pessoa, com um celular com câmera, possa disponibilizar vídeos e conquistar determinado tipo de público. Segundo Augusto, uma das vantagens de se criar conteúdo online é a maior gerência das próprias realizações, podendo-se direcionar o material por conta própria para o público alvo, algo improvável na TV.

Entretanto, os canais de televisão possuem uma estrutura maior, viabilizando maior interesse de terceiros. Nos canais de tv, uma vez que o intermediário é convencido, as empresas de radiodifusão conseguem o devido aporte de capital para suas produções. Já no portal de vídeos, o produtor precisa garantir de antemão uma audiência, para então conseguir uma sólida remuneração. É necessário mostrar a possibilidade de visibilidade, arriscar-se e então expandir o negócio. “Não tenho conhecimento de ninguém que se remunere unicamente pelos canais do Youtube. Essas pessoas utilizam o portal como uma remuneração básica, mas também como uma fórmula de se lançar e vender produtos para outras mídias”, explica Augusto.


Los Gatos / EUA

Netflix anuncia lucro de US$ 31,8 milhões no 3º trimestre

A rede de televisão pela internet Netflix anunciou um lucro líquido de US$ 31,8 milhões no terceiro trimestre (US$ 0,52 por ação), após um lucro de US$ 7,7 milhões no mesmo período do ano passado (US$ 0,13 por ação). A receita cresceu 22%, para US$ 1,11 bilhões no terceiro trimestre deste ano. No terceiro trimestre, o número de assinantes dos serviços da Netflix nos EUA teve um crescimento de 1,3 milhão, para 31,1 milhões, com um crescimento de 1,4 milhão no número de assinantes no exterior, para 9,2 milhões. Para o quarto trimestre, a empresa prevê um crescimento para algo entre 32,7 milhões e 33,5 milhões de assinantes nos EUA, e de 10,1 milhões a 10,9 milhões de assinantes no exterior. O anúncio do informe de resultados da Netflix foi feito depois do fechamento do mercado de ações. Na sessão de ontem, dia 21/10, as ações da empresa haviam subido 6,44%. No after hours, após a divulgação do balanço, subiam 9,33%.  (Fonte: Dow Jones Newswires)


Rio de Janeiro / RJ

Imprensa internacional dá destaque a tumultos no Rio

Na imprensa internacional, os choques de manifestantes com a polícia nos arredores do hotel Windsor disputaram espaço com os resultados do leilão. Ao longo do dia, as agências de notícias destacaram o confronto e, durante as entrevistas coletivas, correspondentes de jornais estrangeiros mostraram interesse redobrado nos protestos. Após o leilão, jornais e sites deram espaço à participação de estrangeiras no consórcio vencedor. "Grupos estrangeiros compram campo de óleo brasileiro", informou o "Wall Street Journal", lembrando que o leilão só teve um lance. "Críticos afirmam que a falta de mais empresas reduziu a competição e ofuscou o sucesso do evento." Enquanto os executivos se reuniam no ambiente tranquilo do hotel, centenas de manifestantes já estavam concentrados a poucas quadras de distância para tentar obstruir o evento. "Os manifestantes veem a venda como entrega do controle sobre a riqueza", explicou o "WSJ".

O britânico "Financial Times" destacou que o consórcio liderado pela anglo-britânica Shell, pela francesa Total e pela chinesa CNPC - com sua irmã CNOOC - saiu vencedor. O espanhol "El País" saiu com tônica parecida, dizendo que "Shell, Total e chinesas controlarão a maior reserva de petróleo do Brasil". Já a Reuters e a Bloomberg informaram que o consórcio é liderado pela Petrobras, que ficou com 40% do bloco. A agência de notícias financeiras também publicou uma análise na qual aponta a participação dos chineses como uma mudança de estratégia, pois as empresas do país têm investido principalmente em projetos mais maduros no Brasil e em outros países da América do Sul, como Argentina e Equador. A BBC narrou os choques afirmando que "houve cenas bizarras. A polícia de choque atirando gás e bombas de efeito moral não só contra manifestantes, mas também na praia, onde centenas de turistas e banhistas olhavam incrédulos".  (Agência OGlobo)


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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

Girona Design participa e patrocina o Rally ABD da Sustentabilidade

No dia 26 de outubro acontece o Rally ABD da Sustentabilidade, onde várias equipes de Arquitetos e Designers de Interiores participam de uma atividade de interação, passando por lojas de decoração e design. Como meta, todos precisam desenvolver uma prova em cada um dos locais visitados. Entre os pontos de prova está a Girona Design, que nesta edição patrocina o evento. Além disso, a designer e arquiteta Alessandra Delgado também desenhou e produziu os troféus exclusivos e sustentáveis que serão entregues aos vencedores. 

Este ano, o tema central é a sustentabilidade, sendo que todos os locais visitados deverão ter produtos e uma escultura produzida a partir de descartes ou de maneira sustentável. A Girona Design irá apresentar o processo de produção dos seus móveis, com destaque para as peças fabricadas a partir de aparas de madeira. A empresa também utiliza apenas madeira certificada e tem um cuidado especial em cada etapa de seu processo produtivo. “O troféu entregue às três equipes melhores colocadas também foi feito com sobra de madeira, valorizando o tema principal do evento. Escolhemos uma das peças da nossa linha, a estante Equis, e criamos uma miniatura, que será entregue a 15 profissionais, cinco de cada grupo”, explica Alessandra Delgado. 

A peça foi escolhida como inspiração para os troféus, pois possui características escultóricas. O nome EQUIS vem da palavra equilíbrio, que remete ao jogo de “vai e vem” dos módulos, como num Lego, com encaixe assimétrico, porém, perfeito. Durante o Rally, a  ABD – Associação Brasileira de Designers de Interiores -, e os participantes também recolhem alimentos não perecíveis, para serem destinados para uma instituição de caridade, sem fins lucrativos e sem vínculos políticos ou religiosos, que tenha como objetivo maior, prestar assistência adequada a pessoa carente. 

Sobre a ABD - Desde 1980 a  Associação Brasileira de Designers de Interiores -, desenvolve ações no mercado de design de interiores com o objetivo de impulsionar o setor no Brasil, valorizar o papel do profissional, oferecer suporte e abastecer os especificadores com notícias, números e dados relevantes. Com escritórios na Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, a associação está em constante busca pelo aprimoramento e pela especialização dos associados, promovendo congressos, simpósios, seminários, conferências, workshops e um amplo conteúdo técnico e científico. 
(Fonte: MAFER Comunicação)


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