Edição 957 | Ano V

São Paulo / SP

Com 16 milhões de empresas, Brasil tem um novo negócio a cada 5 minutos

A cada cinco minutos, uma nova empresa nasce no Brasil. Os dados foram divulgados esta semana pelo Empresômetro , um novo mapeamento em tempo real do cenário empresarial no País, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). O coordenador de estudos da entidade, Gilberto Luiz do Amaral, diz que o estudo pretende orientar políticas públicas e estratégias de negócios. Até agora, o termômetro registra pouco mais de 16 milhões de companhias ativas, um salto de quase 10% em relação a 2012, quando 14,6 milhões de estabelecimentos operavam em território nacional. Do total, 45,19% atuam na área de serviços. Já 41,79% operam no comércio, ao passo que 7,17% pertencem à indústria e 4,24%, ao agronegócio. O setor varejista de roupas e acessórios predomina em quantidade de empresas, com 1,02 milhão – representando 6,39% entre todas as atividades econômicas. Pessoas que trabalham por conta própria, incluindo MEIs (microempreendedores individuais) representam 50,4% das empresas abertas no País, enquanto sociedades empresariais abocanham 34,8% da fatia. O perfil familiar das companhias brasileiras é forte: apenas 7% de todas as empresas possuem sócios sem grau de parentesco, apontou o estudo. A idade média das mpresas brasileiras é de 8,8 anos. Há 3,9 milhões de corporações com tempo de vida entre 10 e 19 anos – a faixa etária mais numerosa. Com menos de um ano de existência, há 1,4 milhão de companhias. Menos de 2% possuem mais de 40 anos, enquanto há somente 190 centenárias. As regiões Sudeste e Sul concentram 68% de todas as empresas brasileiras, de modo que apenas a cidade de São Paulo abriga 1,5 milhão delas. No Estado paulista, elas somam 4,6 milhões, enquanto 1,6 milhão estão baseadas em Minas Gerais e 1,3 milhão, no Rio de Janeiro.

Faturamento - Juntas, as companhias brasileiras faturaram R$ 7,2 trilhões em 2012. O ramo industrial respondeu por 28,26% desse total, seguido de comércio (26,35%) e serviços (19,23%). Empresas do ramo financeiro responderam por 7,16% do faturamento total, enquanto entidades do governo representaram 3,49%. O capital social médio de todas as empresas é de R$ 13.425,63 – com apenas 3% delas com mais que R$ 500 mil. As de grande, apesar de responderem por dois terços de todo o faturamento nacional, são 2,07%.  (Fonte: Taís Laporta / iG São Paulo )

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S avança em cinco de sete capitais pesquisadas

O IPC-S de 15 de outubro de 2013 registrou variação de 0,45%, 0,07 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Cinco das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação. A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV) 


Da redação - São Paulo / SP

IPC-Fipe sobe 0,37% na 2ª quadrissemana de outubro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu 0,37 por cento na segunda quadrissemana de outubro, depois de avançar 0,29 por cento na primeira leitura do mês, de acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) publicados hoje, dia 17/10.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Europa:

Bolsas europeias reagem com queda à solução nos EUA

Os mercados de ações da Europa operam em baixa nos pregões de hoje, dia 17/10, depois que os congressistas norte-americanos chegaram a um acordo para encerrar a paralisação parcial do governo e elevar o teto da dívida dos Estados Unidos. Apesar do fim do impasse, a reação negativa nas bolsas reflete a natureza temporária da solução. Segundo o acordo, aprovado por ambas as casas do Congresso e sancionado pelo presidente Barack Obama, o governo será financiado até 15 de janeiro e o limite de endividamento será suspenso até 7 de fevereiro. "O entusiasmo foi indiscutivelmente contrabalançado pelo fato de que este acordo é de apenas alguns meses", disse o Rabobank em nota a clientes. A Capital Economics também destacou os prazos e disse que os investidores provavelmente se focarão na ideia de que "uma outra paralisação é possível logo no começo de" 2014.
A agência de classificação de risco chinesa Dagong Global Credit Rating também destacou a incerteza no longo prazo em relação às finanças dos EUA e rebaixou os ratings de crédito em moeda local e estrangeira do país de A para A-. A agência manteve a perspectiva negativa para as notas. Segundo a Dagong, apesar do acordo no Congresso norte-americano, a situação fundamental de endividamento crescente não mudou.
Entre os indicadores divulgados hoje, dia 17/10, o Banco Central Europeu (BCE, na sigla em inglês) informou que a zona do euro teve um superávit em conta corrente de 17,4 bilhões de euros (US$ 23,5 bilhões) em agosto, maior que o superávit de 15,5 bilhões de euros de julho.
No Reino Unido, o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) disse que as vendas no varejo cresceram 1,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo, o maior aumento trimestral desde o primeiro trimestre de 2008, quando a produção econômica atingiu seu pico. Em setembro, as vendas no varejo subiram 0,6% em relação ao mês anterior e 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram mais fortes do que o esperado, uma vez que os economistas previam um ganho mensal de 0,3% e um aumento anual de 1,9%.
No noticiário corporativo, o Carrefour anunciou que as vendas caíram 1,3% no terceiro trimestre deste ano, em função de uma desvalorização das moedas latino-americanas. Entre julho e setembro, as vendas totais somaram 21,11 bilhões de euros (US$ 28,6 bilhões), em comparação aos 21,40 bilhões de euros no mesmo período do ano passado.
Na América Latina, as vendas aumentaram 11,2% a taxas de câmbio constantes, com destaque para a performance no mercado brasileiro. Contudo, a variação cambial teve um impacto negativo de 20%, especialmente por causa da desvalorização do real e do peso argentino frente ao euro. De acordo com a empresa, a expansão no Brasil continuou em todos os formatos e as vendas orgânicas subiram 8,6% no terceiro trimestre.
Às 7h57 (pelo horário de Brasília), Londres caia 0,14%, Frankfurt recuava 0,43%, Paris cedia 0,32%, Madri recuava 0,26%, Milão tinha baixa de 0,80% e Lisboa marcava perda de 0,22%. No mercado de câmbio, o dólar caía a 98,04 ienes, de 98,84 ienes no fim da tarde de ontem, e o euro subia a US$ 1,3624, de US$ 1,3534.


HOJE na Ásia:

Bolsas da Ásia fecham em alta após acordo no Congresso dos EUA

As principais Bolsas asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 17/10, depois que parlamentares norte-americanos fecharam um acordo de última hora para elevar o limite de 
endividamento dos EUA, evitando um calote. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionou na madrugada desta quinta-feira a lei que encerra a paralisação do governo dos EUA e eleva teto da dívida pública norte-americana, informou a Casa Branca.
Entretanto, o acordo não soluciona questões fundamentais de gastos e déficits que dividem os republicanos e democratas norte-americanos. A lei aprovada financia o governo até 15 de janeiro e eleva o teto da dívida até 7 de fevereiro. Com isso, há possibilidade de os mercados globais enfrentarem outro impasse em Washington no início do próximo ano.
A Bolsa do Japão fechou com ganhos de 0,83%; Seul subiu 0,29%; Taiwan avançou 0,51%; Cingapura teve alta de 0,4%; e Sydney ganhou 0,38%. Na contramão, o índice de Hong Kong fechou em queda de 0,57%, e a Bolsa de Xangai perdeu 0,21%.


ONTEM no Brasil:

Ibovespa atinge pico em quase cinco meses após nova disparada da OGX

O principal índice da Bovespa teve a sexta alta seguida no pregão de ontem, dia 16/10, após nova disparada da petroleira OGX, de Eike Batista, e refletindo o otimismo com sinais de que um acordo para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos pode estar próximo.

- O Ibovespa subiu 1,8%, aos 55.973 pontos, maior nível desde o fim de maio, após ter superado os 56 mil pontos durante a sessão. Na semana, o índice já acumula ganho de 5,3%.
- O giro financeiro do pregão, inflado pelo vencimento de opções de Ibovespa e contratos de futuro, foi de R$ 14,6 bilhões.

Análise - Os líderes das maiorias democrata e republicana no Senado americano, Harry Reid e Mitch McConell, afirmaram que senadores chegaram a um acordo para reabrir o governo e elevar o teto da dívida até 7 de fevereiro. A Câmara dos Deputados planejava votar o assunto mais tarde de ontem, dia 16/10. Em reação aos avanços, os principais índices nova-iorquinos subiram mais de 1%, movimento seguido pela bolsa brasileira, após duas semanas de nervosismo entre investidores por conta do impasse. Contudo, grande parte da alta do Ibovespa nesta quarta foi provocada pela OGX, que subiu 38,24%, ampliando valorização de 48% da véspera.
A ação contribuiu com cerca de 640 pontos para a alta do índice, com investidores esperando que a empresa receba injeção de capital dentro de uma reestruturação, o que poderia ajudá-la a evitar um colapso.
Na terça-feira, dia 15/10, à noite, o Conselho de Administração da OGX anunciou a demissão do presidente-executivo e convocou uma assembleia extraordinária de acionistas para destituir e eleger novos membros do Conselho, abrindo caminho para que Eike Batista deixe o posto de chairman da companhia. Além da OGX, papéis do setor financeiro como Banco do Brasil (+2,20%) e Itaú Unibanco (+0,96%) também ajudaram a levantar o Ibovespa. Localiza avançou quase 3%, após a companhia de locação de veículos inaugurar a temporada de balanços de empresas brasileiras com alta de 43% no lucro líquido do terceiro trimestre. 
No outro sentido, os papéis da LLX (-2,94%) e MMX (-0,95%) ficaram entre as principais quedas. Kroton (-2,72%) e Anhanguera (-3,07%) também foram destaques negativos. Em relatório, o Itaú BBA afirmou que instrução normativa de setembro da Receita Federal pode alterar critérios de concessão de benefício fiscal a empresas do setor de educação que participam do Programa Prouni.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta: Dow Jones +1,36%, Nasdaq +1,20%

Wall Street fechou em alta nos pregões de ontem, dia 16/10, estimulada pela esperança de um acordo de última hora para aumentar o teto da dívida nos EUA: o Dow Jones subiu 1,36% e o Nasdaq, 1,20%.

- O Dow Jones avançou 205,82 pontos a 15.373,83 unidades.
- O índice tecnológico Nasdaq, 45,42 pontos a 3.839,43 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu 1,38%, em alta de 23,48 pontos a 1.721,54 unidades.

Análise - "Os investidores foram estimulados por sinais de avanços no Congresso" dos EUA, destacaram os analistas da Briefing.com. O Congresso dos EUA parece se encaminhar para uma solução de último minuto para evitar que o país se arrisque a um default, graças a um acordo alcançado pelos senadores que seria votado nesta quarta na Câmara de Representantes.
Os líderes do Senado alcançaram in extremis um acordo para aumentar o teto da dívida. John Boehner, líder dos republicanos na Câmara, que deve aprovar o texto para que seja enviado à Casa Branca, concordou que "não ganhou" a disputa com o governo e destacou que não bloqueará a votação. "Muitos investidores tinham apostado em uma queda das ações e o movimento hoje mostrou a liquidação desses contratos a termo", destacou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management.
No mercado de títulos, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,671% contra 2,720% na terça-feira à noite e o do bônus a 30 anos, em 3,724% contra 3,777%.


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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF

Falha na Caixa deixa clientes com limite de R$ 14 bilhões no cheque especial

Vários clientes da Caixa Econômica Federal se depararam nesta semana com um limite acima de R$ 14 bilhões no cheque especial. O problema foi registrado em contas de pessoas jurídicas de cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A Caixa confirmou a falha que, segundo os clientes, continua sem solução. Um dos casos envolveu o empresário Jesiel de Almeida, de São Lourenço (MG), que levou um susto ao conferir o extrato bancário na semana passada.

O limite de sua conta especial, que era de pouco mais de R$ 12 mil, tinha subido para mais de R$ 14 bilhões. Sabendo que o dinheiro não era seu, Almeida foi ao banco e avisou sobre a situação, porém, até ontem, dia 16/10,, os bilhões de reais seguiam disponíveis. "Eles dizem que não conseguem fazer esses números desaparecerem", declarou. Ainda no interior de São Paulo, o limite bilionário apareceu na conta de um pequeno empresário da cidade de Jaú. Michael Aparecido de Souza se deparou com R$ 14,7 bilhões na conta de sua empresa. Ele usa os serviços de uma agência de Dois Córregos (SP) e foi até o município tentar resolver a situação, só que também não obteve êxito.

O dinheiro não fica disponível para saque, mas um cheque seria pago pelo banco. Isso porque a quantia bilionária aparece caucionada, o que significa um limite garantido no especial. Outros casos parecidos foram registrados em cidades como Rio de Janeiro e Matinhos (PR), esta última envolvendo o empresário André Luiz Silveira, que se deparou com exatos R$ 14.701.944.920,46 na conta corrente. A Caixa confirmou o problema alegando que "identificou a inconsistência no extrato de alguns clientes pessoa jurídica e está providenciando a regularização". O banco não entra em detalhes e nem revela o número exato de contas que tiveram inserido esses bilhões. Mas informa que não houve nem crédito e nem débito indevidos na conta dos clientes.  (Agência Estado)

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INDÚSTRIA

Da redação - Porto Alegre / RS
Mais de 13 mil candidatos se inscreveram para vagas de trabalho no Projeto Guaíba2
A campanha de busca ativa a candidatos para trabalhar nas obras do Projeto Guaíba2 da Celulose Riograndense encerrou na semana passada com um saldo de 13.769 inscritos. Durante dois meses, o SINE MÓVEL e uma equipe de profissionais da Celulose Riograndense percorreram 13 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre fazendo as inscrições. A FGTAS/SINE ficou 
incumbida de pré-selecionar os candidatos nas suas cidades e, de acordo com a demanda das empresas contratadas pela Celulose Riograndense, encaminhar os trabalhadores para as vagas oferecidas. A previsão de conclusão da obra de ampliação da planta fabril de celulose é Maio de 2015. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Celulose Riograndense)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Projeções da FIESP ratificam década de expansão moderada para o frango

Números da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) contidos no “Outlook Fiesp 2023 – Projeções para o Agronegócio Brasileiro” ratificam indicativos de outras fontes apontando crescimento moderado tanto para a produção como para a exportação de carne de frango nos próximos dez anos. E essa moderação, ressalte-se, não é exclusividade brasileira, mas tendência mundial. Nas novas projeções, nada parecido com o que foi registrado entre 2002 e 2012. Nesse período, a produção mundial, por exemplo, aumentou à taxa de 3,8% ao ano, enquanto a brasileira se expandiu a (sem dúvida exuberantes) 6% ao ano. Pois o previsto para 2013/23 é um incremento na produção mundial de 2,2% ao ano, enquanto a produção brasileira tende a uma expansão ligeiramente menor – 2,1% ao ano.
Nas exportações, as perspectivas são um pouco diferentes, mas nem por isso mais animadoras. Mundialmente, devem apresentar incremento de 1,9% ao ano, contra 6,20% entre 2002 e 2012. Já as brasileiras, que aumentaram à razão de 7,4% ao ano no passado recente, tendem agora a um crescimento médio de 2,2% ao ano. A “transcrição” desses índices para os parâmetros 
indicados pelo próprio setor avícola (em 2012, produção de 12.645.099 toneladas e exportação de 3.917.580 toneladas) aponta, para dentro de 10 anos, produção brasileira próxima de 15,9 milhões de toneladas e exportações não muito distantes dos 5 milhões de toneladas. O problema é que, no corrente exercício, produção e exportação tendem a registrar resultado negativo em relação ao ano passado. Será que, à vista das condições econômicas internas e mundiais, conseguirão em anos vindouros reverter a perda atual?  (Fonte: AviSite)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Setor cárneo baiano consegue importante vitória tributária

Após anos de trabalho envolvendo o setor cárneo baiano, em que estiveram trabalhando arduamente a ABA, ABS, Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado da Bahia, Câmara da Carne ,ADAB e Secretaria de Agricultura da Bahia junto ao Governo do Estado da Bahia no sentido de melhorar a competitividade da agroindústria cárnea baiana, o Governador da Bahia em conjunto com a Secretaria da Fazenda editaram o Decreto (Decreto 14.707 de 09 de agosto de 2013) que dispensa de pagamento e lançamento de impostos os produtos comestíveis (processados , embutidos ) de origem animal produzidas pelas agroindústrias baianas que atenda as legislações sanitárias estaduais e federais. A medida visa estimular as agroindústrias baianas, principalmente os frigoríficos que abatem aves, suínos e bovinos a desenvolverem em suas linhas de produção produtos como embutidos e demais processados derivados de carne, agregando valores e gerando mais empregos além de aumentar a produtividade. A ABA e a ABS agradecem o empenho do Governo do Estado da Bahia e demais segmentos do setor cárneo baiano em atender suas reivindicações. 
(Fonte: Assessoria de Imprensa da ABA / ABS)


Brasília / DF

Acordo entre UE e Mercosul favorece expansão do agronegócio

A aprovação pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) da proposta que fará parte das negociações de acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) é um passo importante para a expansão das exportações do agronegócio brasileiro, que no ano passado atingiu o recorde de US$ 95,6 bilhões e representou 7,5% do comércio mundial de produtos agrícolas. 
A afirmação é do diretor do Departamento de Assuntos Comerciais do Ministério da Agricultura, Benedito Rosa. O diretor explicou que a proposta, aprovada há duas semanas pela Camex, será apresentada aos sócios do bloco sul-americano para a consolidação de uma oferta comum até o início de 
novembro. Ele avalia que a oferta sancionada pela Camex está em nível aceitável por parte dos europeus. "O passo seguinte será avaliar se a proposta europeia nos convém, entrar nas outras condições como as eventuais cotas que cada lado está disposto a oferecer", afirmou. Na opinião do diretor, o possível acordo entre o Mercosul e a UE é muito importante "não apenas para incrementar o comércio (28 países com elevado poder aquisitivo compram do mundo aproximadamente US$ 120 bilhões por ano em alimentos), mas também como mecanismo de integração para efeito de investimentos e cooperação em todas as atividades de interesse do Brasil".  Ele prevê que a integração com os segmentos de máquinas e equipamentos de alguns países europeus permitirá o melhor acesso por parte dos industriais, agricultores e empresários brasileiros do setor de serviços aos bens de capital. "Assim, o setor terá mais condições de competitividade e mais chances de incremento nas exportações para novos mercados, inclusive, com diversificação da pauta de produtos", disse Benedito Rosa.  (Agência Estado)

_________________________SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


Paris / França

Carrefour vê recuperação na França, Brasil tem forte alta em vendas

O Carrefour disse que a venda em hipermercados franceses retomou crescimento no terceiro trimestre, enquanto o desempenho na China também melhorou, reassegurando aos investidores a habilidade do presidente-executivo, Georges Plassat, de recuperar a segunda maior varejista do mundo. O crescimento no Brasil, maior mercado do Carrefour depois da França, foi robusto no trimestre, enquanto na recessiva Espanha a resiliência vista no trimestre anterior também foi confirmada, disse o Carrefour nesta quinta-feira. O vice-presidente de finanças Pierre-Jean Sivignon disse a repórteres que o consenso de mercado para o lucro antes de juros e impostos de 2013, em cerca de 2,19 bilhões de euros, era "razoável", considerando que as moedas latino-americanas não enfraqueceram ante o euro. "O Carrefour está mostrando crescimento sólido no mercado doméstico e fora", disse.
A varejista disse que as vendas do terceiro trimestre ficaram em 21,11 bilhões de euros, com crescimento de 3,1 por cento sobre o ano anterior, excluindo combustível. As vendas mesmas lojas nos hipermercados franceses subiram 3 por cento, revertendo a queda de 1,1 por cento no segundo trimestre e de 2,9 por cento no primeiro. Analistas esperavam um aumento entre 1,5 e 2,7 por 
cento nas vendas Nos hipermercados do grupo na França no trimestre. Os mercados emergentes foram outro destaque, com as vendas na China crescendo pelo segundo trimestre consecutivo, alta de 1,1 por cento após ganhos de 0,4 por cento no segundo trimestre. O Brasil teve crescimento de 8,8 por cento contra ganhos de 7,1 por cento no segundo trimestre. 
(Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ

Lucro do Grupo Pão de Açúcar cresce 70%, para R$ 357 milhões

O Grupo Pão de Açúcar registrou lucro líquido consolidado de R$ 357 milhões no terceiro trimestre, alta de 69,8% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos nove meses, o lucro líquido foi de R$ 709 milhões, elevação de 14,8%. O balanço foi apresentado ao mercado na noite de ontem, dia 16/10. O lucro líquido após participação de acionistas não controladores no terceiro trimestre foi de R$ 282 milhões, alta de 49,6%. Em nove meses, o valor foi de R$ 561 milhões, redução de 8,0% na comparação com 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de julho a setembro atingiu R$ 1,036 bilhão, aumento de 30,4%. A margem Ebitda saiu de 6,5% para 7,4%. No acumulado do ano, o Ebitda alcançou R$ 2,507 bilhão, elevação de 5,7%. A companhia havia divulgado anteriormente o desempenho de vendas no período. A receita líquida de vendas consolidada do terceiro trimestre foi de R$ 14,077 bilhões, alta de 15% na comparação com o mesmo período de 2012. A receita bruta ''mesmas lojas'' (abertas há mais de um ano) consolidada cresceu 10,8% no período. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Rede traz ao Brasil método diferenciado de educação bilíngue

Presente em 53 países, o FasTracKids, método educacional que inspira as crianças a aprenderem por meio de descobertas e experiências, traz uma grande novidade às escolas que desejam ampliar sua grade curricular - o FasTracKids Bilingual Education - projeto de ensino focado no aprendizado bilíngue integral. Sob a gestão do Grupo Diniz, que há mais de 45 anos atua na área educacional, e com a consultoria e organização da educadora Norma Viscardi, o FasTracKids Bilingual Education foi criado para instituições de ensino que querem oferecer uma opção diferenciada de metodologia educacional no contra turno do ensino regular, pois o método faz com que as crianças aprendam, além do inglês, habilidades que utilizarão no decorrer de sua vida. 
São as chamadas competências “5C´s”, ferramentas essenciais para a ampliação do conhecimento infantil: Pensamento Crítico, Criatividade, Comunicação, Colaboração e Auto Confiança. Desenvolvido a partir das mais renomadas teorias pedagógicas da atualidade, como a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner e a Abordagem da Visibilidade de Raciocínio, implantada pela Harvard Graduate School of Education, os alunos desta metodologia também são preparados para a realização dos Exames Cambridge Young Learners, realizados no Brasil todo ano.
Segundo George Diniz, diretor do Grupo Diniz, vários perfis de escolas podem fechar a parceria para oferecer essa novidade aos alunos. “Nossa ideia é levar essa proposta ao maior número de instituições possível, pois além de ser uma metodologia diferenciada, as crianças adoram e as escolas poderão oferecer aos seus alunos o que há de melhor na educação atual”. Com o FasTracKids Bilingual Education as crianças adquirem conhecimentos de Biologia, Tecnologia, Astronomia, Oratória, Comunicação, entre outros, trabalhando com atividades lúdicas e criativas como role-play (dramatização), story-telling (contos), math games (jogos de raciocínio lógico), singing (canto) e science experiments (experiências).
Uma pesquisa do instituto independente NIOST, de Massachussets, EUA, comprovou que alunos do FasTracKids se desenvolveram entre 100% e 150% mais rápido que crianças da mesma faixa etária com apenas seis meses de aulas. “Nossa proposta é elaborada de acordo com o perfil da instituição de ensino e inclui: plataforma tecnológica interativa, materiais didáticos armazenados on-line, capacitação de professores inicial “in house”, intercâmbio permanente com a rede e facilidade na aquisição”, finaliza Diniz. A escola que desejar incorporar essa metodologia em sua grade pode contatar a franqueadora máster por meio do site da empresa.
(Fonte: Lucky Assessoria)


Da redação - Porto Alegre / RS

Franquia gaúcha de serviços tributários é destaque na maior feira jurídica da América Latina

Rio Grande do Sul tem se tornado a menina dos olhos para os novos empreendedores que desejam se lançar no mundo do franchising. De acordo com dados divulgados pela ABF, Associação Brasileira de Franchising, o estado foi o que mais cresceu em número de franquias no Brasil, totalizando cerca de 5,4 mil unidades franqueadas, o que corresponde ao dobro do índice de 
crescimento do Brasil em 2012. Ainda segundo a Associação, Porto Alegre concentra 37% do total de franquias do estado. Nesta capital está sediada a Studio Fiscal, franquia pioneira em oferecer serviços tributários por todo o Brasil.
Atuando na área fiscal desde 1998, a marca entrou para o franchising em 2004, contando hoje com cerca de 80 unidades pelo Brasil, disponibilizando através de seus franqueados soluções tributárias em esfera administrativa para as empresas por meio de recursos em auditoria fiscal e planejamento tributário, promovendo a  redução da carga de tributos empresarial. A marca 
participa pela sexta vez da Fenalaw, maior feira jurídica da América Latina que acontece em São Paulo entre os dias 15 e 17 de outubro de 2013. “A Studio Fiscal é uma das principais presenças dentro do evento em razão do reconhecimento nacional como a única franquia de serviços tributários do Brasil, tendo mais de 700 empresas como nossos clientes e 15 anos de experiência”, afirma José Carlos Braga Monteiro, Presidente do Grupo. 
Entre os serviços oferecidos pela empresa, se destacam a recuperação de créditos tributários para seus clientes por meio da revisão de tributos e a elaboração de um mapa fiscal que define as melhores estratégias societárias e regime de tributação com o intuito de redução da carga tributária. A marca pertence ao Grupo Studio, que acaba de lançar na Fenalaw mais uma novidade: a franquia Studio Brokers, que atuará na intermediação do processo de compra e venda de empresas através da análise da situação tributária e societária, além de facilitar a negociação entre corporações, governos e investidores. (Fonte: Lucky Assessoria)

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP

Brasil vai questionar Indonésia na OMC por barreiras ao frango

Brasil ampliou para quatro os questionamentos contra barreiras às exportações de carnes que fará no Comitê de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) da Organização Mundial do Comércio (OMC). A delegação brasileira vai questionar também a Indonésia por barreiras contra a entrada do frango brasileiro. O setor privado quer inclusive que o governo vá além e acione os mecanismos de disputa da OMC contra os indonésios, mas uma decisão ainda não foi tomada pelo Itamaraty.
Além disso, o país vai alvejar a China, o Japão e a Africa do Sul, com  “preocupações comerciais” por causa da interdição da entrada de carne bovina brasileira nesses mercados. Esses parceiros comerciais usam como argumento  para a proibição o caso não clássico da doença da “vaca louca” detectado no Paraná.
O Comitê de SPS, que se reúne periodicamente, é o local na OMC para examinar até que ponto medidas sanitárias rigorosas, para garantir produtos alimentares seguros ao consumidor, servem de pretexto à proteção dos produtores locais. No caso da carne bovina,  o problema é  a manutenção da proibição às importações de carne bovina brasileira em virtude da confirmação da presença do agente causador da EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), mais conhecida como a doença da vaca louca, em uma fêmea que morreu em 2010 em uma fazenda em Sertanópolis (PR). No começo deste ano o Brasil conseguiu manter o status de “país de risco insignificante” de doença de vaca louca, dado pelo comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). O comitê também afirmou que a identificação do caso único de doença da vaca louca não colocava em risco a saúde animal ou dos consumidores dos parceiros do Brasil, especialmente porque o animal no Paraná foi abatido e nenhuma parte dele entrou na cadeia alimentar. Ainda assim, o embargo continua.  (Agência Valor)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Windows 8.1 já está nas ruas

O Windows 8.1 está chegando, pouco menos de um ano após o lançamento de seu controverso antecessor. E além de correções de bugs, melhorias de usabilidade e novos apps e recursos, o sistema traz também uma mudança de paradigma: a Microsoft está abandonando o tradicional ciclo de desenvolvimento de uma nova versão do Windows a cada três anos, e adotando um modelo de “desenvolvimento rápido” com lançamentos mais frequentes. Mudam também a forma de distribuição do sistema, primariamente através da loja de aplicativos Windows Store, e até o preço: se você achou que o upgrade do Windows 7 para o Windows 8 por R$ 69 era barato, vai se impressionar com o preço do Windows 8.1. 


Da redação - São Paulo / SP

Plano de carreira é essencial para retenção de talentos nas empresas

Em algum momento da carreira, a maioria dos profissionais de TI vai  fazer essa pergunta aos gestores. Infelizmente, muitos dos líderes de TI não estão preparados para responder com profundidade. Em geral, não têm uma boa compreensão dos talentos do empregado, seus interesses e objetivos, ou então desconhecem os planos de carreira em potencial da empresa.
O mapeamento de carreira contribui para a definição de metas a longo prazo e objetivos profissionais que vão além das metas estabelecidas durante as revisões anuais, diz Gina Clarke, da DeVry University. Além disso,  é particularmente útil para grandes organizações que procuram institucionalizar os seus programas de gestão de carreira, promover o desenvolvimento pessoal e aplicar estratégias de sucessão. A movimentação contribui ainda para manter os talentos em casa. Embora muitos trabalhadores desenvolvam mapas de carreira em conjunto com os seus empregadores, ela recomenda que os profissionais executem essa tarefa de forma separada. Esses mapas devem ser atualizados pelo menos uma vez por ano, acrescenta.

Conheça seis componentes-chave de um mapa de carreira, de acordo com Clarke:

1. Histórico profissional: trata-se de uma lista das funções de trabalho que você realizou, com competências (e não apenas as responsabilidades) identificadas para cada um.
2. Um olhar completo: “aqui é onde você começa a incorporar o que você quer”, afirma Clarke. Ela aconselha que as pessoas comecem com as indústrias que estão interessadas em seguir e, depois, os cargos que pretendem desempenhar.
3. Análise de “gaps” de competências: é uma comparação das competências que você tem atualmente e aquelas de que precisa adquirir para fazer o que deseja.
4. Plano para adicionar competências: aqui, devem-se identificar os projetos, cursos ou experiências que podem ajudá-lo a fechar a lacuna entre as capacidades que tem hoje e as que precisa.
5. Para onde quero ir? Liste as empresas em que gostaria de trabalhar ou, pelo menos, quer saber mais sobre elas. Se você pretende manter-se no seu empregador atual, ainda é útil pensar pobre os concorrentes para compreender melhor o que o seu empregador terá dos empregados.
6. Metas de networking: identifique as pessoas que quer conhecer ou conhecer melhor. Comprometa-se a chegar até eles a cada trimestre com um objetivo específico em mente. Está à procura de um mentor? Esperando por mais informações sobre a empresa em geral? Interessado num trabalho específico dentro de uma divisão especial? “Considere o que você quer com essas pessoas”, finaliza Clarke.  (Fonte: CIO/EUA)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

Rio de Janeiro / RJ
Porto do Açu estará em plena operação em 2 anos
A joia da coroa do grupo X. É assim que Blair Thomas, presidente da EIG Global Energy Partners, define o Superporto do Açu, da LLX - que será rebatizada em breve. Ao fim da operação de aumento de capital de R$ 1,3 bilhão que está em curso, o grupo americano terá uma fatia de 35% a 60% do antigo braço de logística da EBX, do empresário Eike Batista.
Em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, o executivo garantiu que o porto estará em pleno funcionamento em dois anos e que a companhia deve fechar seu balanço no azul pouco tempo depois. Após analisar outros ativos do grupo, a EIG avaliou o porto como o de maior potencial de valorização. Também pesou o fato de 80% do financiamento das obras já estarem equacionados. 

Especializada em energia e infraestrutura para o setor, a EIG aposta na localização do Açu para atrair empresas de petróleo. O complexo, em São João da Barra - próximo à Bacia de Campos e acessível à de Santos - ocupa área maior que a de Manhattan, em Nova York. "Bilhões de barris de petróleo serão produzidos no Brasil nos próximos 30 anos e vão demandar uma base em terra. O Porto do Açu será o hub logístico para o desenvolvimento das reservas do pré-sal", diz. Em relação ao plano de negócios, Thomas diz que não haverá mudanças drásticas no porto, que também exportação de minério de ferro, outras commodities e carga geral.
Em desenvolvimento desde 2007, o Porto do Açu assinou acordos preliminares com cerca de 60 empresas, mas pouco mais de uma dezena fechou contratos de longo prazo. Outras, como a montadora Nissan e as siderúrgicas Wisco e Ternium, desistiram. Para Thomas, o recuo foi motivado pela crise de confiança do grupo controlado por Eike Batista.
"As incertezas sobre a conclusão e os recursos para o projeto se foram. As negociações vão acelerar, agora que não há mais associação direta com a figura do antigo controlador. Nosso telefone não para de tocar", diz o CEO da EIG, que chegou ao Brasil na terça-feira para reuniões no Rio e em São Paulo.
As potenciais interessadas incluiriam gigantes multinacionais de petróleo, petroleiras de menor porte e fornecedores do setor. Indagado sobre as negociações para a instalação de uma base offshore da Petrobras no complexo, o executivo evita dar detalhes. "A Petrobras é protagonista do desenvolvimento do pré-sal. Seria uma parceira valiosa para o Açu", declara.
As negociações para a instalação de uma pelotizadora ou siderúrgica da Ternium no Supeporto não foram retomadas. Thomas diz que a recente desistência do grupo não teve a ver com a LLX, mas com o cenário futuro para os setores de minério e aço. Ele afirma que uma siderúrgica não é fundamental para o sucesso do complexo, apesar do projeto de produção e embarque de minério Minas-Rio, desenvolvido pela Anglo American (49%) em parceria com a LLX (51%).

Namoro antigo - Com US$ 16 bilhões sob gestão em todo o mundo - US$ 1,3 bi no Brasil - a EIG já havia ensaiado algumas negociações com a EBX. Mas, nunca chegaram a um acordo. "A visão deles era de que nosso dinheiro era muito caro", diz. O agravamento da crise no grupo X levou a EIG a retomar tratativas este ano. A LLX começou a ser negociada em junho e o primeiro 
anúncio sobre um acordo veio em agosto. A participação definitiva do fundo na companhia só será conhecida após a oferta de ações, mas o controle está assegurado por um acordo em que Eike, que ficará com 21% da empresa, transfere à EIG seu direito de voto. Em troca, a EIG se comprometeu a injetar R$ 1,3 bilhão na LLX. Já aportou R$ 696,4 milhões na forma de aumento de capital. 
Na semana passada, um novo financiamento de R$ 900 milhões para as obras foi aprovado por Bradesco e Santander. A empresa já havia rolado dívidas privadas e com o BNDES. Após o fim dos empréstimos-ponte com o banco estatal, a EIG espera conseguir aprovar R$ 2,8 bilhões em financiamentos de longo prazo para a operação comercial do Açu. O fundo americano costuma 
ficar de cinco a dez anos em um projeto. O plano para a LLX não fugirá à regra. (Agência Estado)

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AGENDA i-press.biz

Da redação - São Paulo / SP

CEMPRE e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizam evento para promoção do modelo brasileiro de reciclagem 

O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizarão conjuntamente a 3ª Reunião do Conselho Consultivo Regional para a Reciclagem Inclusiva, divisão do BID voltada para a promoção do gerenciamento integrado de resíduos nos paises da América Latina e Caribe e a 4ª Reunião da Global Alliance for Recycling and Sustainable Development – GARSD. O encontro será realizado na sede do banco, em Washington, Estados Unidos, nos dias 21 e 22 de outubro e tem por objetivo disseminar o sucesso do modelo brasileiro de reciclagem, baseado na coleta seletiva e inclusão dos catadores de lixo. A abertura do evento contará com a presença do Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Ney Maranhão. Além dele, estarão presentes também o presidente do CEMPRE, Victor Bicca; a gerente geral do Fundo Multilateral de Desenvolvimento do BID, Nancy Lee; e o gerente do setor de Infra-Estrutura e Meio Ambiente do BID, Alexandre Meira da Rosa.

O encontro analisará a situação atual do gerenciamento de resíduos nos países da América Latina e Caribe – dos gargalos às oportunidades - e debaterá as experiências bem sucedidas no Brasil, a fim de expandi-las e adaptá-las para toda a região. Estão previstas discussões sobre as políticas e marcos regulatórios de gestão dos resíduos sólidos no Brasil, a exemplo da Política Nacional de Resíduos Sólidos aprovada em 2010; a estratégia do BID para o tratamento de detritos na região; responsabilidade compartilhada; cadeia de valor da reciclagem; dentre outros temas.

Para estes ciclos de debates, estão confirmadas as lideranças  da Rede Latino Americana de Catadores (RedLatina), do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (Brasil) além de representantes de cooperativas de catadores de alguns países, entre eles a Argentina (Cooperativas Los Alamos, Buenos Aires). Representantes da Tetra Pak, Grupo Pão de Açúcar, Unilever, Coca-Cola, Danone, P&G, Walmart, Owens Illinois entre outras empresas associadas ao CEMPRE, também marcarão presença e compartilharão casos de sucessos na área de sustentabilidade.  

Victor Bicca declara que o encontro está alinhado com a atual agenda de reciclagem brasileira, largamente operacionalizada pelos catadores de lixo: “A importância da inclusão dos catadores de lixo neste processo vem se consolidando ano após ano”. De acordo com levantamento feito pela associação, estes trabalhadores foram responsáveis por recolher e triar 18% dos materiais recicláveis pós-consumo separados para a reciclagem no Brasil em 2012. “Incluir e profissionalizar esta categoria no ciclo da reciclagem traz ganhos ambientais, sociais e econômicos, que podem ser observados e expandidos para os países vizinhos”, explica. Segundo o executivo, este modelo é compatível com a realidade de outros países em desenvolvimento, cujas particularidades e características são semelhantes às do Brasil. Bicca ressalta ainda que a participação do CEMPRE neste encontro confirma o protagonismo da associação nas questões referentes à promoção da gestão integrada de resíduos no Brasil e na adoção de modelos de reciclagem baseado na integração dos catadores. “Desde 1992 trabalhamos para contribuir com o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos do país. Ter o modelo que propomos como uma solução sustentável para a gestão de lixo e reciclagem nos países da América Latina e Caribe, com a chancela de um órgão como o BID, nos dá uma enorme satisfação”. O presidente do CEMPRE comemora o compartilhamento do modelo com outros países: “Nosso trabalho não só contribui para o desenvolvimento do Brasil, mas passará também a agregar para o incremento dos índices de reciclagem em todo continente”.

Na ocasião será realizado também o 4º encontro da Aliança Global para Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável (GARSD, em inglês). A aliança é formada por organizações de outros países que compartilham o modelo criado pelo  CEMPRE Brasil para a formação de cooperativas de catadores de lixo para a coleta e separação de material reciclável. A GARSD é composta por entidades do México ( Sustenta), Colômbia ( CEMPRE), Peru ( Recíclame), Uruguai ( CEMPRE), Venezuela (ADAN), África do Sul ( PETCO) e Tailândia ( TIPMSE). 

Sobre o CEMPRE  - O Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) é uma associação sem fins lucrativos que trabalha para conscientizar a sociedade sobre a importância de reduzir, reutilizar e reciclar lixo por meio de programas de conscientização. A entidade utiliza-se de publicações, pesquisas técnicas, seminários e mantém para consulta pública um rico banco de dados sobre o assunto, em sede na capital paulista. Fundado em 1992, o CEMPRE vem sendo mantido por contribuições de empresas privadas de diversos setores. Entre elas estão: Ajinomoto, AmBev, ADM, Arcor, Batavo, Bauducco, Beiersdorf/Nivea, Brasil Kirin, Braskem, Bunge, Cargill, Carrefour, Casas Bahia, Coca-Cola, Danone, Dell, Dixie Toga, Diageo, Dow, Femsa, Gerdau, Heineken Brasil, Hersheys, HP, Johnson & Johnson, Klabin, McDonalds, Mondeléz, Nestlé Waters, Nestlé, Owens Illinois, Grupo Pão de Açucar, Pepsico do Brasil, Procter & Gamble, Philips, SIG Combibloc, Suzano, Tetra Pak, Unilever Brasil, Vigor e Walmart Brasil.  (Fonte: S2Publicom)


Da redação - Curitiba / PR

Ricardo Corona lança o livro Fantasma civil, na Livraria da Vila do shopping Pátio Batel

O poeta Ricardo Corona lança, no dia 22 de outubro, terça-feira, às 19h30, a antologia poética Fantasma Civil, na Livraria da Vila do shopping Pátio Batel, em Curitiba. Na ocasião, os escritores Roberto Prado, Luci Collin, Leonarda Glück, Sérgio Viralobos e Vanessa C. Rodrigues – cujas poesias integram a publicação – realizarão um bate-papo com o público.

O livro, organizado por Corona para a Bienal Internacional de Curitiba 2013 – da qual é curador convidado – reúne 42 poemas de 42 autores brasileiros que mantêm alguma afinidade com a cidade. O conjunto de poesias acessa determinados lugares de Curitiba, propondo-se a uma cartografia sensível da cidade. Com projeto gráfico da artista visual Eliana Borges, Fantasma civil é composto por folhas soltas acondicionadas em uma caixa, trazendo cada uma delas, além do poema, a imagem do lugar que este menciona. Participam da antologia os escritores Paulo Leminski, Priscila Merizzio, Ricardo Pedrosa Alves, Roberto Prado, Roosevelt Rocha, Sabrina Lopes, Sérgio Viralobos, Vanessa C. Rodrigues, Wilson Bueno e Zeca Corrêa Leite, entre muitos outros. 

Sobre o organizador - Ricardo Corona graduou-se em Comunicação em 1987. Iniciou-se na poesia no início dos anos 1980, publicando seus poemas em revistas e jornais literários. Participou das publicações Antologia comentada da poesia brasileira do século 21; Papertiger: new world poetry); Cities of chance: new poetry from the United States and Brazil; Pindorama – 30 poetas de Brasil, entre outras.

Serviço: 
Lançamento do livro Fantasma civil
Org. por Ricardo Corona
Ed. Bienal de Curitiba.
Haverá bate-papo com os autores.
Dia 22 de outubro de 2013, terça-feira, das 19h30 às 21h30.
Livraria da Vila - Shopping Batel
Av. do Batel, 1868 – Batel, Curitiba – PR.
(Fonte: M2 Assessoria de Comunicação)


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