Edição 946 | Ano V

Brasília/DF e São Paulo/SP

Desempenho positivo do setor agropecuário evita queda maior na previsão do PIB

O desempenho do setor agropecuário foi fundamental para que a estimativa de crescimento da economia brasileira, divulgada ontem pelo Banco Central, não caísse tanto. Os números para a expansão anual do PIB (Produto Interno Bruto) foram rebaixados de 2,7%, na previsão mais recente, para 2,5%. No início do ano, a previsão era de alta de 3,1%. A queda na estimativa poderia ser pior se o desempenho da agropecuária não tivesse surpreendido. Ainda que representando apenas cerca de 5% do PIB, o setor se destaca no crescimento, passando de 8,4% para 10%. O resultado se explica por dois pilares: volume e preços. O setor vem de uma boa safra e se prepara para uma -se o clima ajudar- ainda maior. Os efeitos desse cenário favorável dentro da porteira se espalham pelos demais segmentos industriais e comerciais que dão suporte à atividade agropecuária.
A regra abrange a maioria dos itens. Uns estão com um bom volume de produção; outros, além do volume, têm também bons preços. Há exceções, mas não o suficiente para impedir que o setor agropecuário sustente o PIB global neste ano.

"AJUDA" DOS EUA - Os EUA são os principais responsáveis por parte dessa aceleração. O tamanho da safra brasileira de grãos começou a ser desenhado no ano passado, quando os americanos tiveram a pior seca em décadas no Meio-Oeste. Redução de oferta fez o preço subir e a área semeada aumentar no Brasil. O resultado foi uma safra 13% maior do que a anterior. Na safra 2013/14, o cenário pode se repetir, pelo menos no que se refere a soja, principal item de produção nacional. Os produtores voltam a elevar a área e esperam que a "mãe" China continue com o apetite de sempre.
No setor de grãos, os destaques ficaram para milho e soja. Quando o mercado esperava uma perda de ritmo dos preços, a alta do dólar e o clima nos EUA deram novo fôlego aos preços, principalmente aos da soja. A produção de arroz, a terceira maior em volume no país, não teve grandes mudanças, mas os preços fizeram a diferença, com valores bem acima dos praticados no período anterior.
O trigo também ajudou. A produção, afetada por geadas, será menor, mas os preços são recordes. Até o tomate, muito em foco no primeiro trimestre do ano, trouxe mais renda devido à disparada de preços. O grande destaque negativo na formação do PIB agropecuário veio do café, com forte desaceleração nos preços, de até R$ 550 em 2012 para R$ 270 por saca neste ano. O setor de carnes, após baixa de preços no primeiro semestre, mostra recuperação neste segundo.

OUTRO SETORES - O Banco Central também revisou estimativas para outros setores. Na ótica da oferta, reduziu de 1,2% para 1,1% o avanço da indústria, com a queda na previsão para a indústria de transformação. O crescimento do setor de serviços também foi revisado para baixo, de 2,6% para 2,3%. No âmbito da demanda, a expectativa de crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo, indicativo dos investimentos, foi revisada de 6,1% para 6,5%.  (Agência Folha)


São Paulo/SP e Brasília/DF

Sobe para R$ 750 mil limite para comprar imóvel com recursos do FGTS

Os mutuários que compram imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão financiar unidades de maior valor.
Em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, o valor dos imóveis que podem ser financiados com recursos do FGTS subiu de R$ 500 mil para R$ 750 mil. Nos outros Estados, esse limite aumenta para R$ 650 mil. A medida entra em vigor hoje, dia 1/10, e só vale para novos financiamentos. A mudança foi anunciada na tarde de ontem, dia 30/9, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Esse limite não era elevado desde abril de 2009.
O FGTS foi criado na década de 1960 e consiste num depósito compulsório do empregador de valor equivalente a 8% do salário de cada funcionário numa conta vinculada ao trabalhador. O dinheiro pode ser resgatado para compra da casa própria ou no caso de demissão sem justa causa.

Novos valores corrigem a inflação - De acordo com o chefe adjunto de Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Júlio César Carneiro, o limite foi elevado para corrigir a inflação acumulada no período, que variava de 22% a 29% dependendo do índice. No caso dos materiais de construção, o aumento de preços foi ainda maior. O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) acumula alta de 36,43%.
Além disso, ressaltou o técnico do BC, as empresas de construção civil e as próprias instituições financeiras pediam o reajuste do limite há pelo menos dois anos. "Os bancos reclamavam que o valor estava baixo demais para financiar unidades habitacionais", explicou. "Isso era esperado, porque o limite de R$ 500 mil tinha sido definido há alguns anos e tem havido muita discussão sobre isso... Em tese, os compradores dos apartamentos nessa faixa de preço terão um custo menor, então talvez impulsione as vendas, que foram boas no segundo trimestre apesar da fraqueza da economia", disse o analista Eduardo Silveira, da Espirito Santo Investment Bank.

Limites diferentes de acordo com cada mercado imobiliário - Em relação ao limite para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, Carneiro disse que o CMN optou por estabelecer um teto diferenciado para adequar os financiamentos às características do mercado imobiliário dessas unidades da Federação. "O crescimento do mercado e dos custos nessas regiões justificaram o limite de R$ 750 mil", declarou. O técnico do Banco Central disse ainda não acreditar que a elevação do limite vá inflacionar o preço dos imóveis. "Os limites foram reajustados em percentuais menores que a inflação", justificou.

Mudança nas parcelas - O CMN também mudou a parcela do valor do imóvel que pode ser financiado com recursos do FGTS. Pela regra anterior, até 90% do valor podia ser financiado. Agora, o percentual ficou em 90% para os financiamentos que usam o Sistema de Amortização Constante (SAC), cujas parcelas começam mais altas, mas o abatimento do saldo devedor ocorre mais rápido. Para os demais sistemas de amortização, o percentual foi reduzido para 80%.  (Agências Brasil e Valor)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S avança na última semana de setembro

O IPC-S de 30 de setembro de 2013 apresentou variação de 0,30%, 0,03 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,63%, no ano e, 5,29%, nos últimos 12 meses. Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,43% para 0,51%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item eletrodomésticos e equipamentos, cuja taxa passou de -0,02% para 0,60%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: 

- Vestuário (0,65% para 0,86%);
- Transportes (-0,02% para 0,07%); e 
- Comunicação (0,14% para 0,20%). 

Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: roupas (0,69% para 0,76%), automóvel novo (0,05% para 0,19%) e tarifa de telefone móvel (-0,61% para -0,43%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: 

- Alimentação (0,20% para 0,14%);
- Educação, Leitura e Recreação (0,21% para 0,11%); e 
- Despesas Diversas (0,22% para 0,09%). 

Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (-10,32% para -12,54%), hotel (1,22% para 0,53%) e clínica veterinária (1,19% para 0,64%), nesta ordem. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a taxa de variação em 0,43%. As principais influências em sentido ascendente e descendente foram: medicamentos em geral (0,00% para 0,15%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,55% para 0,30%), respectivamente. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 07.10.2013, será divulgada no dia 08.10.2013. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Da redação - São Paulo / SP

Bolsa é a melhor aplicação de setembro, apesar de OGX despencar 47,5%

Apesar de as ações da petrolífera OGX terem caído 47,5% em setembro, a Bolsa de Valores foi o investimento que mais brilhou no mês, com alta de 4,66% (melhor resultado mensal desde o ano passado) , amenizando as perdas acima de 20% em 2013, para 14,1% desde janeiro. Em contrapartida, ouro e dólar reverteram os bons resultados de agosto, fechando com os piores resultados do mês. Fatores externos ajudaram a bolsa brasileira a fechar no azul, afirmou o administrador de investimentos Fabio Colombo. “A melhora da crise na Síria e a notícia do adiamento da retirada de estímulos monetários nos Estados Unidos influenciaram o bom resultado”.

O cenário internacional também colaborou para o ótimo desempenho em dólares das bolsas internacionais, que oscilaram entre 3% e 14% no campo positivo. Tiveram destaque Áustria, Reino Unido, Japão e Holanda. Entre as nações emergentes, chamaram a atenção Cingapura, Hong Kong, Malásia e Chile. Nos últimos dias, contudo, o índice Ibovespa fechou no vermelho, influenciado principalmente pelo impasse sobre a aprovação do aumento do teto da dívida dos Estados Unidos, segundo Colombo.

O principal índice acionário da Bolsa encerrou o pregão de ontem, dia 30/9, com queda de 2,61%, aos 52.338 pontos – empurrada pela queda de 25% dos papéis da OGX , que fecharam com nova mínima histórica de R$ 0,21.
Já o dólar – que fechou cotado a R$ 2,21 nesta segunda-feira – teve como principal razão para o recuo de 7,08% em setembro a postergação do fim da ajuda financeira nos EUA, afirma Colombo. A moeda fechou coma maior queda mensal desde 2011 e acumula ganhos de 8,36% em 2013.

Já o ouro sofreu um revés com o acordo que arrefeceu uma possível invasão militar na Síria, fechando o mês com perda de 5%, após ter encerrado agosto como a melhor aplicação do período (alta de 6%). O metal precioso continua como opção conservadora para diversificar, recomenda o especialista.
O Euro seguiu o mesmo caminho da moeda americana, caindo 3,02% no mês, apesar da valorização acumulada de 10,88% no ano.

Com alta moderada de 0,45% no último mês, os títulos indexados ao IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) – que tiveram inflação de 1,50% – sofreram o segundo melhor desempenho em setembro, com rendimento bruto entre 1,80% e 1,95%, variando conforme o prazo do ativo. Os papéis atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), por sua vez, fecharam o mês com ganhos brutos entre 0,65% e 0,85%, com a inflação projetada em 0,34% no período. Em seguida, a poupança rendeu 0,51% nos últimos 30 dias, com aniversário hoje, dia 1/10, ganhando de fundos DI ou renda fixa de curto prazo (seis meses) com taxa de administração superiores a 1,5% a 2,0% ao ano. A caderneta passou a render conforme as regras da poupança antiga após a alta da taxa Selic para 9%. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bovespa)


HOJE - Fechamento na ASIA:
Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta
Os mercados de ações asiáticos fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, após o início de uma paralisação parcial do governo dos EUA. As bolsas na China e em Hong Kong não abriram por causa de um feriado.
Os parlamentares norte-americanos não conseguiram chegar a um acordo sobre o financiamento do governo antes da meia-noite desta segunda-feira (horário local), prazo que marcava o fim do ano fiscal no país.
Esta foi primeira vez que o governo decretou uma paralisação parcial em 17 anos. O escopo completo da paralisação ainda não está claro, e muitos serviços públicos - como o serviço militar e os serviços postais - vão continuar.
As bolsas asiáticas conseguiram contrabalançar as notícias dos EUA e se mantiveram em território positivo, visto que a paralisação parcial já era aguardada por alguns agentes do mercado. "Nós realmente não vimos nenhum progresso [nas negociações do Orçamento nos EUA] desde o primeiro dia", disse Desmond Chua, analista de Cingapura na CMC Markets.
Traders disseram que os investidores já haviam considerado a paralisação e, por isso, se posicionaram em grande parte na segunda-feira, pois estavam cada vez mais certos que os parlamentares não chegariam a acordo sobre um Orçamento antes do prazo.
O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 0,1%, aos 1.998,87 pontos, e o índice PSEi, das Filipinas, subiu 0,1%, para 6.197,85 pontos. O índice Taiwan Weighted ganhou 0,16% e fechou aos 8.187,02 pontos.
Por outro lado, as ações em Sydney encerraram o pregão em baixa. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,2%, para 5.206,8 pontos, tendo oscilado perto da estabilidade durante a sessão. Entre as notícias locais, o Banco da Reserva da Austrália (RBA, na sigla em inglês) manteve a taxa de juros inalterada em sua mínima histórica, acrescentando que as reduções na política monetária nos últimos dois anos estavam começando a ganhar força.
O RBA reduziu a taxa de juros para uma mínima recorde de 2,50% em agosto. Nesta terça-feira, o BC australiano decidiu manter a taxa de juros neste patamar.


ONTEM - Fechamento no Brasil:

Ibovespa sobe 4,65% em setembro e tem melhor trimestre desde começo de 2012

A bolsa brasileira teve em setembro a terceira alta mensal consecutiva e encerrou o trimestre com seu melhor desempenho desde os três primeiros meses de 2012, dando continuidade a um movimento de recomposição de preços desde julho. Contudo, o cenário internacional turvo e a falta de catalisadores no cenário interno levavam especialistas a prever um comportamento lateral da Bovespa até o fim do ano.

Numa sessão de perdas dos mercados globais, o Ibovespa recuou 2,61% nesta sessão, aos 52.338 pontos. Ainda assim, teve valorização de 4,65% no mês, estendendo o ganho do trimestre para 10,29%. No ano, a queda ainda é de 14,13%. O giro financeiro da sessão foi de R$ 7,19 bilhões.

O desempenho positivo em setembro foi puxado pela primeira semana do mês, quando o índice teve sua maior alta semanal em quase dois anos, graças a dados robustos da China e às ações da Petrobras, impulsionadas por rumores sobre reajuste no preço dos combustíveis.
A decisão do banco norte-americano de manter os estímulos monetários, que tem sustentado os fluxos para ativos de riscos, também ajudou a acalmar os ânimos de investidores.
O mês foi marcado por um forte fluxo de investidores estrangeiros no mercado a vista, que chegou a R$ 4,9 bilhões em 19 de setembro, segundo dados da bolsa paulista.
Na avaliação de especialistas, porém, o avanço do Ibovespa no trimestre foi muito mais resultado de uma recomposição de preços do que uma mudança de tendência, depois de o índice beirar os 45 mil pontos no início de julho.

Perspectivas turvas para o cenário internacional adicionavam um viés negativo para o mercado, em um momento em que impasses políticos nos Estados Unidos têm chamado atenção. Até a meia-noite desta segunda-feira (dia 1º), legisladores americanos precisam chegar a um acordo para seguir financiando órgãos e programas governamentais a partir de 1º de outubro, e evitar a primeira paralisação parcial do governo em 17 anos. O país precisa aprovar ainda um acordo para elevar o teto de seu endividamento até 17 de outubro, a tempo de evitar um calote. Apesar de o banco central dos EUA ter decidido adiar a redução de seu programa de estímulos, a maior parte do mercado segue convencida de que a autoridade monetária deve começar a diminuir suas compras de títulos em breve, outro fator que trazia cautela a investidores.

OGX despenca - Apesar de ter seguido a trajetória das principais bolsas globais nesta segunda-feira (30), o Ibovespa encerrou com queda mais expressiva que outros índices, pressionado principalmente pelos papéis da OGX. A ação da petroleira bateu nova mínima histórica (-25%) em meio a rumores de que pedirá recuperação judicial em breve.
Por sua vez, ações de construtoras como a Rossi Residencial (-2,17%) e Cyrela Realty (-1,01%), que também encerraram em baixa, diminuíram a queda perto do fim da sessão. O governo decidiu nesta tarde elevar o teto do valor do imóvel para compra com uso do FGTS, atendendo a um pleito feito pelo setor de construção civil há alguns anos.


ONTEM - Fechamento nos EUA:

Wall Street fecha em queda: Dow Jones -0,84%, Nasdaq -0,27%

Wall Street fechou em queda nos pregões de ontem, dia 30/9, com a ameaça de uma paralisia administrativa no governo em meio a uma disputa política em Washington entre a Casa Branca e o Congresso: o Dow Jones caiu 0,84% e o Nasdaq, 0,27%.
O Dow Jones caiu 128,57 pontos a 15.129,67 unidades e o tecnológico Nasdaq, 10,11 pontos a 3.771,48 unidades.
O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 0,60% (10,20 pontos) a 1.681,55 unidades.
O Senado norte-americano rejeitou nesta segunda-feira o projeto de lei de orçamento aprovado no fim de semana pela Câmara dos Deputados, o que aumenta o risco de que a partir de terça-feira vários serviços públicos fechem suas portas nos Estados Unidos.
O prazo legal para que o país se dote de um orçamento termina à meia-noite desta segunda-feira (horário de Washington DC).
Contudo, a queda dos mercados foi limitada neste contexto, pois os operadores "sabem que um fechamento parcial de serviços públicos não necessariamente faz as bolsas caírem", segundo Dan Greenhaus da BTIG.
"Se acordamos amanhã (terça-feira) com um governo que não pode pagar seus funcionários, isso não duraria muito, pois é muito impopular", destacou Gregori Volokhine, presidente da Meeschaert Financial Services.
"O verdadeiro problema é o teto do endividamento" que o Congresso tem que aumentar antes de 17 de outubro se não quiser que o país caia em default, acrescentou este especialista.
Se as negociações sobre este tema não chegarem a um consenso a tempo, "isso poderia levar a uma queda da nota da dívida do país, muitos fundos não poderiam contrair dívidas norte-americanas e (esta dívida) não poderia ser utilizada como garantia" em certos mercados, destacou Volokhine. "É um cenário de catástrofe que o mercado nem sequer ousa imaginar", alertou.
O mercado dos títulos fechou praticamente em equilíbrio. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos ficou em 2,615% contra 2,619% na sexta-feira, enquanto o do bônus a 30 anos fechou em 3,686% contra 3,681%.


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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP

Pandurata contrata 2.620 temporários para ajudar na produção de Natal 

As fábricas do Grupo Pandurata, que detém as marcas Bauducco, Visconti e Tommy, em Guarulhos e em Extrema, no Sul de Minas, irão contratar cerca de 2.620 funcionários temporários durante o Natal. Os contratados vão atuar nas áreas de produção e operação em pontos de venda. Sobre a Pandurata - Maior indústria de produtos forneados do País e maior produtora de panetones do mundo, a Pandurata Alimentos é uma das principais empresas alimentícias do Brasil. Detentora das marcas e fabricante dos produtos Bauducco, Visconti e Tommy, possui uma joint venture com a Hershey´s, maior fabricante de chocolates da América do Norte, e é distribuidora da marca Ovomaltine no varejo. Entre as principais categorias de atuação da Pandurata estão: Panettones, Biscoitos, Torradas, Bolos, Bolinhos e Chocolates.
(Fonte: FSB Comunicações)  


Rio de Janeiro / RJ

Fibria incorpora subsidiária Normus Empreendimentos

A fabricante de papel e celulose Fibria informou na tarde de ontem, dia 30/9, que incorporou a subsidiária Normus Empreendimentos e Participações com o objetivo de reduzir custos e despesas administrativas e simplificar sua estrutura societária. A incorporação havia sido deliberada pelo Conselho de Administração da empresa em 12 de setembro e aprovada em assembleia realizada nesta segunda-feira. De acordo com a empresa, os custos da incorporação serão de 94 mil reais. O valor patrimonial contábil da Normus é de 1,34 bilhão de reais e, segundo fato relevante, não há passivos não contabilizados a serem assumidos pela Fibria. (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Ultrapar assina acordo de associação com Extrafarma

A Ultrapar assinou acordo de associação com a Extrafarma para a entrada no setor de varejo farmacêutico no Brasil. A transação prevê a incorporação pela Ultrapar de 100% das ações de emissão da Extrafarma em troca de até 2,9% de novas ações de emissão da Ultrapar. O valor totaliza R$ 1,006 bilhão, representado pela emissão de até 16.028.131 ações da Ultrapar e assunção de endividamento líquido da Extrafarma de R$ 106 milhões em 31 de dezembro de 2012. "Este movimento abre uma nova frente de criação de valor para a companhia, principalmente através de maior envergadura na expansão de lojas da Extrafarma, a ser potencializada pela maior capacidade de investimentos, capilaridade dos postos Ipiranga e revendas Ultragaz e implementação do sistema de governança e incentivos da Ultrapar", informou à empresa em comunicado, enviado para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Para 2013, a estimativa da Extrafarma é de receita bruta de e R$ 1 bilhão e Ebitda de R$ 77 milhões. A partir do acordo, a Extrafarma passará a ser subsidiária da Ultrapar, mas o principal executivo da empresa, Paulo Correa Lazera, permanece como diretor-superintendente e passa a integrar a diretoria da Ultrapar. A transação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos acionistas das duas empresas por meio de assembleia geral, a ser convocada. (Agência Estado)


Rio de Janeiro / RJ

Produção de petróleo da Petrobras cresce 1,1% em agosto

A produção de petróleo (óleo, mais líquido de gás natural - LGN) de todos os campos da Petrobras no Brasil, em agosto, atingiu a média de 1,908 milhão de barris por dia (bpd), informou na tade de ontem, dia 30/9, a companhia. Esse volume é 1,1% acima da média produzida em julho (1,888 milhão bpd).
A produção total (petróleo e gás natural) da Petrobras no País, em agosto, atingiu a média de 2,294 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), volume 0,5% acima do produzido em julho. Incluída a parcela operada pela Petrobras para empresas parceiras, o volume total produzido em agosto foi de 2,401 milhões boe/d, 0,6% acima da produção de julho.
Somado à produção da empresa no exterior, o volume total de petróleo e gás natural atingiu, em agosto, a média de 2,499 mil boe/d 0,3% acima da produção total de julho.

A produção exclusiva de petróleo no Brasil, incluída a parcela em que a Petrobras atua com empresas parceiras, chegou a 1,971 mil bpd, indicando um aumento de 1,3% em relação a julho. "Esse resultado positivo deve-se ao retorno à operação de plataformas que estavam com paradas programadas em julho (P-40 em Marlim Sul, P-20 em Marlim, PPM-1 em Pampo e FPSO-RJ em Espadarte) e à entrada em produção de poços nas plataformas P-54 e FPSO-Piranema", informou a estatal, em comunicado.

Seguindo o cronograma, no mês de agosto as plataformas P-26 e P-35, ambas operando no campo de Marlim, na Bacia de Campos, interromperam sua produção para atender ao programa de paradas programadas para manutenção. Encontram-se em fase de conclusão os trabalhos de conexão da plataforma P-63, primeira unidade de produção do campo de Papa-Terra, às linhas de ancoragem. Essa plataforma começará a operar no dia 23 de outubro. As obras da plataforma P-55 foram concluídas e, em 17 de setembro, iniciados os testes de inclinação. Após essa etapa, e na primeira semana de outubro, ela deverá iniciar a navegação para o campo de Roncador, na Bacia de Campos.

A produção de gás natural - sem liquefeito - dos campos da companhia no Brasil, em agosto, foi de 61,378 milhões de metros cúbicos por dia. A produção total de gás, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 68,336 milhões de metros cúbicos por dia, mantendo, aproximadamente, os mesmos níveis dos volumes produzidos em julho.
Os dados de produção apresentados pela empresa reforçam sua política de reduzir operação no exterior para concentrar esforços em sua atuação nos campos nacionais. A produção total de petróleo e gás natural no exterior, em agosto, caiu 1,4% em relação a julho, ficando em 205.698 boe/d. A estatl atribuiu a queda ao ajuste na contabilização de óleo do campo de Akpo, na Nigéria.

Desse total, a produção de gás natural chegou a 15,842 milhões de metros cúbicos/dia, 1,4% acima do volume produzido no mês anterior, decorrente da maior produção em três poços do campo Rio Neuquém, na Argentina. A produção de petróleo foi de 112.453 barris diários, 3,6% abaixo na comparação com o mês de julho, também consequência do ajuste na contabilização da produção de Akpo.  (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Desempenho do ovo em setembro de 2013

Embora tenha alcançado valor médio perto de 20% superior ao do mesmo mês do ano passado, o ovo encerrou setembro com uma das piores cotações de 2013 (mesmos preços observados em janeiro, quando foram registrados os menores valores deste ano) e uma desvalorização média de 5,24% em relação ao mês anterior. Só em setembro – isto é, entre o primeiro e o último dia de negócios do mês – o ovo sofreu desvalorização superior a 13%, resultado que surpreende sobretudo por corresponder a um comportamento absolutamente oposto ao do frango vivo (que, pelo mesmo parâmetro, valorizou-se mais de 11% no mês). Mas não há nada de anormal nesse comportamento, que apenas reflete a chegada da Primavera e, com ela, o natural aumento da produtividade das poedeiras – inclusive com produto proveniente de planteis não comerciais, o que faz com a oferta aumente rápida e significativamente, deprimindo ainda mais os preços do produto, independente até da época do mês. Por sinal, o acompanhamento pelo espaço de uma década (2003/12) mostra que, na média, o preço médio alcançado pelo ovo em setembro se situa 8,4% abaixo da média de agosto. 

Portanto, se neste ano o recuo foi de 5,24%, o comportamento foi melhor do que a média histórica. Mas não só isso, pois, neste ano, o preço de setembro foi pelo menos 3% superior ao registrado em dezembro passado, enquanto pela média decenal corresponde a 97% do último preço do ano anterior. 
O único senão nessa história de média decenal é que os preços do bimestre outubro-novembro são, normalmente, os menores do segundo semestre e, em termos anuais, somente superam os valores registrados no mês de janeiro. Ou seja: as quedas iniciadas em setembro podem ter continuidade neste e no próximo mês. Neste ano, o cenário produtivo (leia-se: custos das principais matérias-primas) difere e se revela totalmente oposto ao registrado no final de 2012, com melhores perspectivas de ganho. Mesmo assim o setor precisa se manter profundamente atento ao evoluir da situação. Antecipar o descarte de poedeiras em final de ciclo é medida mais do que oportuna. (Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Desempenho do frango vivo em setembro de 2013

Exatos dois meses atrás, em 1º de agosto de 2013, o AviSite observou que a partir daquele mês (e ao contrário do que ocorrera entre janeiro e julho) os preços do frango vivo tendiam a um resultado negativo em relação ao mesmo mês do ano anterior porque, principalmente, desaparecera o fator desencadeante das fortes altas registradas entre agosto e dezembro de 2012 – a explosão de preços do milho.
A tese, no entanto, foi desmontada ainda em agosto, mês em que a cotação do frango vivo apresentou incremento próximo de 6% sobre idêntico mês do ano anterior. E enterrada – tudo indica, definitivamente – agora em setembro, quando o produto obteve valorização anual de, praticamente, 19%, enquanto a variação mensal superou os 20%. É verdade que a alta não chega a surpreender, pois, afinal, o período é de entressafra [da carne bovina]. O que surpreende, sim, é o índice de aumento que, para o boi, ficou aquém dos 10% - o que reforça a impressão de que algo diferente vem ocorrendo com o frango. Mas o quê?
Embora outras justificativas venham sendo invocadas para explicar o desempenho econômico praticamente inédito do frango, a realidade é que sua situação atual é apenas reflexo (aparentemente retardado) da crise de 2012, ao qual se somaram os efeitos das fortes ondas de frio que atingiram boa parte do País no bimestre julho-agosto.

Inesperadas e intensas (nevou até em Curitiba, onde algo do gênero não era registrado há quase 40 anos), tais ondas ocasionaram perdas de pintos de corte, cuja produção vem sendo relativamente baixa (a produção do bimestre julho-agosto de 2013 foi menos de 3% superior à de dois anos atrás). E isto acontece porque, com a crise de 2012, o setor viu-se forçado a reduzir significativamente o alojamento de novas reprodutoras – daí uma capacidade de produção que, ao contrário da ociosidade de um ano atrás, hoje se encontra extremamente limitada. Com a chegada da Primavera, as temperaturas retornam ao seu normal e, assim, desaparece um dos fatores que afetaram a oferta de frangos. Mas o fator principal – plantel reprodutor reduzido – persiste neste e pelos próximos meses. Nada impede, pois, que os preços do produto continuem evoluindo positivamente em relação ao mesmo período de 2012.  (Fonte: AviSite)

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SERVIÇOS, VAREJO e COMÉRCIO


São Paulo / SP

Imposto de eletrodomésticos e móveis volta a subir, mas ainda há desconto

Os preços de geladeiras, fogões, tanquinhos, móveis e painéis de madeira devem subir a partir de hoje, dia 1/10, em todo o país. A alta será motivada pelo aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre esses produtos. Nos últimos anos, o Ministério da Fazenda reduziu a alíquota de IPI cobrado sobre eletrodomésticos e móveis na tentativa de impulsionar o consumo nesses setores. Desde fevereiro deste ano, o governo está aumentando gradualmente o imposto. Com o novo reajuste, alguns produtos voltam a ter o imposto original (como fogões, que retornaram aos 4%), mas há outros que ainda têm desconto (como geladeira, que aumenta para 10%, mas tem IPI original de 15%). O objetivo é voltar aos níveis originais no começo de 2014.

Histórico de cortes e aumentos - O governo fez um corte do IPI de eletrodomésticos em 2009 e retomou os níveis originais em 2010. Em dezembro de 2011, no entanto, fogões, geladeiras, máquinas de lavar roupa e tanquinhos que tinham bom desempenho de gasto de energia (selo de eficiência energética "A") tiveram novamente o IPI alterado.
No caso dos fogões, cujo IPI era de 4% à época, a alíquota foi zerada. O mesmo aconteceu com os tanquinhos, cuja alíquota era de 10%. O IPI cobrado sobre as máquinas de lavar roupa caiu de 20% para 10%; no caso das geladeiras, o corte foi de 15% para 5%.
O IPI dos produtos já teve dois aumentos antes, em fevereiro e julho deste ano. O terceiro, anunciado agora, passa a valer nesta terça-feira (1º). A alíquota do fogão volta a 4%; a das geladeiras vai a 10% (era 15%) e a dos tanquinhos, a 5% (era 10% no original). O governo decidiu, no entanto, manter os 10% que estão vigorando para as máquinas de lavar roupa (o imposto cheio era 20%).
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland de Brito, disse que a economia no segundo semestre vem apresentando bom desempenho, o que justifica o aumento do imposto na maioria dos casos. Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), confirma que o corte de impostos beneficiou o setor. Segundo ele, as vendas de eletrodomésticos incluídos na medida subiram, em média, 18% em 2012.
Kiçula diz, porém, que o aumento do imposto terá impacto inevitável nos preços dos eletrodomésticos. "Algumas lojas podem ter estoque para dez, 15 dias e até um mês. Mas, se não tiverem, já poderão aumentar os preços agora", diz.  Segundo ele, o índice de aumento vai variar de acordo com a política de vendas de cada empresa.

Móveis e painéis também tiveram redução - A partir desta terça-feira (1º), o IPI incidente sobre móveis e painéis laminados vai subir de 3% para 3,5%.
Até 2009, o imposto era de 10% nos dois casos. De lá para cá, o imposto foi zerado em dois momentos, mas aumentado logo depois. Em fevereiro deste ano, estava em 2,5% e, em julho, foi a 3%. (Fonte: Agência UOL)


Da redação - São Paulo / SP 

Salários ofertados, relação de vagas por candidato e taxa de desemprego apresentaram melhoras 

Depois de um leve desaquecimento, o mercado de trabalho apresenta estabilidade em setembro para quem busca um novo emprego. A Taxa de Desemprego Antecipada para o mês, calculada com os dados imediatamente disponíveis na Internet e na base de dados da Catho, foi estimada em 5,3%. Esse valor é o mesmo registrado pelo IBGE em agosto e 0,1 ponto percentual menor do que o medido em setembro de 2012.
A relação entre novas vagas de emprego anunciadas e novos candidatos a um trabalho, medida pelo Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato (IVC), registrou leve alta no mês, após dois meses consecutivos de queda na série dessazonalizada. Em setembro, houve 0,94 vaga por candidato. Esse nível é também maior do que o registrado em setembro de 2012 (0,80).
Essas condições estáveis também se refletem nos salários anunciados: houve aumento de 1,8% acima da inflação no Índice Catho-Fipe de Salários Ofertados, variação ligeiramente superior à registrada no mês anterior, de 1,3%. Apesar de modesto, foi o primeiro aumento na variação anual depois de 4 meses de desaceleração na alta dos salários. Os Indicadores do Mercado de Trabalho Catho-Fipe, desenvolvidos e calculados pela Fipe em parceria com a Catho, utilizam informações do banco de dados da Catho e de outras fontes da Internet. A metodologia completa está disponível em www.fipe.org.br. 


Taxa de Desemprego Antecipada - Ao compilar e processar informações de currículos, anúncios de vagas e de contratações disponibilizados pela Catho, a Fipe calcula uma estimativa para a taxa de desemprego da Pesquisa Mensal de Emprego (PME/IBGE)*. A estimativa da Taxa de Desemprego Antecipada de setembro de 2013 é de 5,3%. A estimativa da Taxa de Desemprego Antecipada é feita por meio da técnica do “nowcasting”, que utiliza dados disponibilizados em “tempo real” para produzir informações e estatísticas precisas, sem a necessidade de esperar semanas ou meses até os institutos de pesquisa divulgarem os indicadores oficiais e defasados. No caso da Taxa de Desemprego, a Fipe cruza informações obtidas com buscas na Internet (por meio de palavras chave relacionadas a emprego, por exemplo) com informações de vagas, candidatos e contratações da Catho, além de outros dados econômicos e também a própria série da PME dos meses anteriores para estimar a taxa de desemprego do mês corrente, sempre divulgada no último dia útil do mês.  *A Taxa de desemprego do IBGE é calculada com base na Pesquisa Mensal do Emprego (PME), que abrange seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.

Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato (IVC) - A relação entre vagas e candidatos, medida pelo IVC Catho-Fipe, foi de 0,94 em setembro de 2013. Ou seja, para cada 10 novos candidatos que buscaram emprego, houve pouco mais de nove vagas novas anunciadas em média. Após dois meses de queda, o indicador voltou a subir marginalmente, já que em agosto mostrava uma relação de 0,91 vaga por candidato. Em setembro de 2012 o valor registrado havia sido de 0,80. Vale notar que a relação de quase uma nova vaga para cada novo candidato é relativamente alta, quando comparada com a média histórica do indicador (de 0,71). Ou seja, o mercado de trabalho continua com boas chances de se conseguir emprego.

Como interpretar o IVC? A complexa dinâmica do mercado de trabalho requer informações que vão muito além da proporção de desempregados ou do número de empregos existentes. Em particular, no caso brasileiro, não existem indicadores que reflitam a interação dos dois lados do mercado de trabalho, a oferta (candidatos) e a demanda (vagas). O Índice Catho-Fipe de Vagas por Candidato (IVC) pretende contribuir para suprir esta lacuna pois mostra a relação entre oferta e demanda por trabalho, cotejando a quantidade de novas vagas com a quantidade de novos currículos postados. Quando o IVC é 1, o número de vagas é igual ao número de candidatos, indicando um certo equilíbrio no mercado. Quando o IVC é menor que 1, há menos vagas que candidatos, indicando uma situação mais favorável para as empresas, que podem escolher entre muitos candidatos. Finalmente, quando o IVC é maior que 1, há mais vagas que candidatos, uma situação mais favorável para os trabalhadores que podem escolher entre diversas vagas e mais difícil para as empresas que têm dificuldade para selecionar trabalhadores.

Índice Catho-Fipe de Salários Ofertados - O Índice Catho-Fipe de Salários Ofertados acompanha a evolução dos salários oferecidos na página da Catho e a evolução dos salários efetivamente contratados, disponíveis no CAGED/MTE. Em setembro, o índice mostrou aumento real (acima do IPCA) de 1,8% nos últimos 12 meses. Esse aumento é próximo ao do registrado no mês anterior, de 1,3%. Apesar de modesto, foi o primeiro aumento na variação anual depois de 4 meses de desaceleração na alta dos salários. Um ano antes, os salários ofertados registravam aumento médio real de 15,6%, justamente o pico da série histórica (iniciada em janeiro de 2010). (Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe) 


Da redação - São Paulo / SP

Zurich Seguros começa a utilizar certificação digital

A Zurich Seguros, multinacional de origem suíça presente no Brasil há mais de 30 anos, numa ação pioneira e inovadora que utiliza tecnologia de ponta, é a primeira seguradora a oferecer planos de Previdência Privada com Certificação Digital no Brasil. Desse modo, corretores e clientes Zurich Seguros poderão ter todos os processos de comercialização feitos eletronicamente, com a validação e proteção para as trocas de arquivos, mensagens e dados.
A iniciativa da Zurich Seguros, que traz um marco para o setor de seguros no Brasil, está em linha com as tendências mundiais e compactua com o mais recente relatório  Tendências da Tecnologia em Seguros 2013: Elementos do Pós-Digital, produzido e divulgado no último dia 22 de julho pela Deloitte. O documento elenca as grandes mudanças tecnológicas que já criam impacto no mercado segurador e analisa a necessidade de reformular o modo como o setor atua, criando uma nova base para a competição, que inclui análises das necessidades mercadológicas no quadro atual, computação móvel, redes sociais, computação em nuvem e responsabilidade cibernética.
Saindo na frente, a Zurich Seguros começa com o novo processo de emissão e validação de apólices a partir de seus produtos de Acidentes Pessoais e Previdência Privada, que serão oferecidos, neste primeiro momento, pela Arbos Seguros e Certificação Digital (www.arbosseguros.com.br), empresa do Bestway Group (www.bestwaygroup.com.br) – responsável pela adaptação desta solução tecnológica para área de seguros. “A decisão de oferecer apólices com Certificação Digital reafirma a Zurich Seguros como uma companhia pioneira, que está sempre criando e pensando em produtos inovadores. E a escolha de empresas sólidas para este piloto foi acertada, pois grandes projetos demandam grandes parcerias”, comenta Richard Vinhosa, CEO de Vida & Previdência da seguradora suíça.
Para o CEO do Bestway Group, Cesar Rossi, a parceria com a Zurich Seguros reforça a credibilidade da ferramenta que veio para revolucionar o mercado securitário. “A solução vem de encontro ao momento atual em que a questão ambiental torna-se cada vez mais importante para todos. Além disso, a tecnologia traz outros vários benefícios. É possível, por exemplo, reduzir em até cinco vezes os gastos normalmente computados com a emissão e envio de documentos de adesão de previdência privada e possibilita uma redução nos impactos ambientais causados pelos processos de impressão”, afirma.
“Criar uma solução estratégica 100% verde, que maximize o resultado dos negócios e revolucione a forma como a companhia se relaciona com seus clientes está entre os objetivos estratégicos traçados pelo Grupo Zurich na Suíça e replicado para todas as suas regionais espalhadas em mais de 170 países pelo mundo”, ressalta Richard Vinhosa. Os produtos serão distribuídos pela Arbos Corretora de Seguros e a ferramenta de Certificação Digital tem o selo do Bestway Group.

SOLUÇÃO 100% VERDE – Ao utilizar a ferramenta, que é legalmente reconhecida no Brasil e já está em prática em diversas ações da Receita Federal e do Poder Judiciário – como a NF-e, e-CPF, e-CNPJ –, corretores e segurados ganham em economia de tempo, redução de custos e otimização dos processos, pois não há mais a necessidade do uso de papel, impressão de documentos e despacho via Correios ou portador. Para realizar o processo de emissão de apólice com Certificação Digital, será preciso ter a assinatura digital, emitida por um dos órgãos autorizados pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, com validades que variam entre um e cinco anos e passíveis de renovação, que substituem a utilização dos documentos em papel e exclui a necessidade de assinatura física em quaisquer processos. “Como a Arbos está habilitada como Autoridade de Registro (AR), ela cuidará de todo o trâmite entre o cliente e a certificadora. Desta forma, o segurado será beneficiado, pois ele fará uma previdência privada e ainda receberá uma Certificação Digital que valerá para outros fins. É um caminho sem volta. A Certificação Digital será necessária. Este ano mesmo, a Receita Federal exigiu para alguns contribuintes; os advogados, médicos e contabilistas já a tem. Depois que o segurado adquire seu ‘RG’ digital, seus dados na apólice serão conferidos pelo corretor de seguros, que não precisará colher a assinatura, imprimir ou enviar toda a papelada via Correios para o segurado. A solução moderniza o mercado de previdência pois, antes, todos estes documentos tinham, obrigatoriamente, que ser impressos e arquivados por anos. Agora, ele ficará na nuvem e poderá ser acessado de qualquer lugar, em qualquer momento”, explica a diretora da Arbos, Rosana Custódio.

No entanto, muito mais do que agilidade nos processos de emissão de apólices, a Certificação Digital garante a prática da sustentabilidade, sendo uma solução 100% verde. Para a parceria entre a Zurich Seguros e Bestway Group, está prevista a emissão inicial de 12 mil apólices digitais, o que resultaria num consumo médio de 36 mil folhas de papel, com três páginas por apólice. Num cálculo simples e que toma como base os números apresentados pelo site do Projeto Green Carbon – considerando que cada árvore produz 7.500 folhas de papel – a Certificação Digital evitaria o corte de 4,8 árvores, para a conclusão destes primeiros 12 mil contratos. Essas mesmas 4,8 árvores, seriam responsáveis pela captura de 1 tonelada de dióxido de carbono num período de 15 anos. Além disso, seriam 168,7 Kg de papel, 17 mil litros de água e 840 KW/h de energia economizados numa única operação para a produção das páginas de papel. “Pensar em formas sustentáveis de expandir os negócios da Zurich Seguros é uma condição prioritária. Os números e os benefícios são impressionantes, especialmente quando colocamos o bem estar do planeta em perspectiva. A assinatura de apólices por meio da Certificação Digital veio somar às práticas sustentáveis da seguradora em curto, médio e longo prazo. Esse procedimento diminui consideravelmente os impactos ambientais, além de ser mais prático e oferecer maior controle do fluxo de informações, seja para o segurado ou para a seguradora.”, diz o CEO de Vida & Previdência da Zurich Seguros.  (Fonte: Versátil Comunicação) 

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP

Exportação de milho cresce no Brasil

O Brasil está vendendo até para os Estados Unidos e a maior parte sai de Mato Grosso, o estado que mais produziu milho no país e que deve mandar para o exterior, em 2013, quase de 13 milhões de toneladas do grão. Normalmente os caminhões carregados de grãos deixam o estado rumo aos principais portos do país: Santos, em São Paulo e Paranaguá, no Paraná. Juntos, eles foram responsáveis pelo escoamento de 80% do milho mato-grossense exportado em 2012. Este ano, outras rotas alternativas começaram a ganhar espaço na preferência dos exportadores. É o caso de Itacoatiara, no Amazonas, Vitória, no Espírito Santo, e São Francisco do Sul, em Santa Catarina. “A gente saiu um pouco do gargalo que é o porto de Paranaguá. Então, com isso nosso cronograma de exportação foi muito mais eficiente que no ano passado”, diz o diretor administrativo da Friagil, Nilton José Dal Bem.
Quem ainda não escoa pelos portos alternativos, está preocupado. Os silos da Cooperativa de Lucas do Rio Verde ainda guardam 65% do milho produzido pelos agricultores associados.

Até agora, a cooperativa vendeu cerca de 50 mil toneladas de milho para a exportação, mas por enquanto, apenas 32 mil foram escoadas. Todo o restante continua armazenado nos silos e só deve ser retirado no mês de novembro. Toda exportação da cooperativa continua sendo feita por Santos e Paranaguá. A decisão de escoar o produto no fim do ano foi dos compradores.
“Pessoal fez esta opção de contrato para novembro, eu acredito que um pouco para diluir o carregamento. Porém ele não está acontecendo agora, ele está deixando uma concentração muito grande para outubro e novembro o que nos preocupa”, diz o presidente da Cooalve, Antônio Carlos Costa Lima. No Porto de Santos, em São Paulo, pelo menos dez navios foram carregados com milho nesta semana. Agora, o embarque está mais tranquilo. O tempo de espera das embarcações há dois meses chegava a 40 dias, caiu para 15 em média. 

Nos primeiros oito meses do ano, o país que mais importou milho do Brasil foi a Coreia do Sul, com dois milhões de toneladas. Em seguida, o Japão, com 1,9 milhão de toneladas. O que chama a atenção na lista é a posição dos Estados Unidos que estão em terceiro lugar. Por causa da forte seca que atingiu o país no ano passado, eles estão precisando do nosso milho para recompor os estoques. Já compraram de janeiro a agosto 982 mil toneladas do grão, 22 vezes mais do que foi importado no mesmo período de 2012. Até agora, no total, já saíram pelos portos brasileiros 12 milhões de toneladas de milho. O dobro do ano passado.

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TI - WEB - E-COMMERCE

Bangalore / Índia

Amazon vai contratar mais de 70 mil temporários

A Amazon.com espera contratar mais de 70 mil funcionários temporários para seus centros nos Estados Unidos, um aumento de 40 por cento em relação ao número do ano passado. A Amazon, que tem cerca de 88.400 funcionários, informou que converteu mais de 7 mil temporários nos EUA em funcionários contratados até agora neste ano. "Estamos buscando converter milhares mais depois da temporada de compras de fim de ano", afirmou Dave Clark, vice-presidente de operações globais e serviço ao consumidor. A Amazon, maior varejista online do mundo, está investindo bilhões de dólares em expansão, o que tem pesado sobre o lucro da companhia. A empresa revelou na semana passada dois novos tablets com telas de alta definição e com um recurso único de assistência técnica integrada, que espera servir como vantagem da empresa sobre produtos de rivais como Apple e Google. (Agência Reuters)



Nova Iorque / EUA

Loja virtual de peças vintage fatura R$ 18 milhões por mês

Uma parede inteira do escritório da ModCloth é composta por um inspirador quadro de recortes de imagens: cenas da série de TV "New Girl", estrelada por Zooey Deschanel, fotos de Taylor Swift em vestidos florais, imagens antigas de mulheres com turbantes e autorretratos de blogueiras de 20 e poucos anos com franjas. Na verdade, se Deschanel fosse uma loja virtual, é bem capaz que ela fosse a ModCloth, uma loja de roupas e decoração em estilo vintage fundada por Susan Gregg Koger, de 28 anos, e o marido, Eric Koger, de 29, e que tem pouco mais de uma década de existência.

A estética eternamente feminina e improvisada parece estar trazendo bons frutos para a empresa, que atualmente conta com 458 funcionários (que trabalham em Los Angeles e Pittsburgh, e entre os quais uma parcela estranhamente alta usa óculos de gatinha). A empresa tem planos para contratar mais 100 pessoas, afirmam os fundadores, acrescentando que a ModCloth faturou mais de US$ 100 milhões em 2012 (o equivalente a R$ 18,3 milhões por mês). A empresa também está expandindo de outras maneiras. No início do ano, a ModCloth começou a oferecer uma gama mais ampla de itens em tamanhos grandes, resultando em um aumento de três dígitos nas vendas, segundo Susan Koger.

No dia 7 de outubro a empresa irá apresentar a primeira de uma série de linhas especiais, a maioria para tamanhos grandes, incluindo linhas de acessórios, sapatos femininos e roupas íntimas, todas desenhadas pela própria empresa. Uma das linhas, a Bea & Dot, recebeu o nome das avós de Koger. "A estética é muito divertida e original", afirmou, usando um vestido de flores e um cardigã, com uma cabelos castanhos curtíssimos. "Nossa cliente usará essas peças quando quiser se destacar e ser notada".
Ela e o marido eram namoradinhos durante o colegial no sul da Flórida, quando tiveram a ideia para o site. Eles tinham 17 e 18 anos, respectivamente, e o ModCloth era sua forma de vender as roupas vintage que achavam em brechós. “Eu disse: 'vou ajudá-la a construir um site.' Eu era seu time e seu marqueteiro de motores de pesquisa”, conta Eric Koger.
Ambos frequentaram a Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, mantendo o site como um projeto paralelo. Um ano após a graduação, edecidiram mudar o modelo de negócios e incluir roupas de inspiração retrô desenvolvidas por designers independentes.

Eric Koger fez um MBA e se tornou o executivo chefe da ModCloth, ao passo que a esposa continuou a se concentrar no estilo. "Meu objetivo como líder da equipe criativa é fazer roupas que façam a cliente sentir que está mostrando o melhor de si", afirmou Susan. "Ela não quer comprar uma fantasia inspiradora. Queremos que ela seja quem realmente é e a moda faz parte disso. Falamos com nossas clientes o tempo todo no site e nas redes sociais". Seguindo esse espírito, a ModCloth realizou recentemente um Hangout no Google+ com Neyla Pekarek da banda folk The Lumineers. "Ela é uma de nossas clientes", afirmou Koger. "Sabemos que outros membros da comunidade queriam conhecê-la de perto. Se você é amiga de uma pessoa legal, você a chama para sua casa". "É uma via de mão dupla", afirmou Eric Koger. "Trazemos coisas interessantes para ela e ela encontra e compartilha coisas com a gente. O modelo tradicional do e-commerce se concentra em fechar um negócio cada vez que ela entra no site. Achamos que essa é uma abordagem ruim para quem quer relacionamentos de longa duração." A esposa acrescentou que a ModCloth é a empresa de moda com a qual você faz amizade. "Queremos ser amigos de nossas clientes". 


ModStylists de plantão - Para as que querem não apenas um amigo, mas um conselheiro, a ModCloth oferece os ModStylists, um serviço gratuito que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, no qual as clientes podem bater papo, enviar e-mails ou ligar para uma estilista, fazendo perguntas sobre ajuste, tamanho e estilo. "Já ajudei meninas que escrevem dizendo que vão a um casamento onde o ex-namorado estará e que, por isso, querem um visual extremamente sexy", afirmou Chelsey Davidson, de 27 anos, uma das ModStylists, que estima receber entre 100 e 150 perguntas por dia.
Mas nem todas as ideias foram bem sucedidas. O podcast da empresa não é mais produzido e o projeto para uma novela para cachorros nunca saiu do papel.
No entanto, a ModCloth reuniu uma base fiel de fãs que inclui mais de 2 milhões de seguidores no Pinterest, coleciona quase um milhão de likes no Facebook e atraiu mais de 100 mil seguidores no Twitter, além de 200 mil no Instagram.
Ann Miura-Ko, de 36 anos, gestora do Floodgate Fund, que busca investidores para novatas, e membro do conselho diretivo da ModCloth, conheceu os Kogers em 2008. "Já havia me reunido com algumas outras empresas de moda naquele dia", afirmou Miura-Ko.
"Duas delas haviam sido fundadas por engenheiros que não sabiam explicar por que estavam interessados em moda. Então veio a Susan com aquela história incrível sobre as roupas antigas. Ela tinha feito um concurso para dar nome a um vestido. Eu pensei: 'Quantas pessoas querem dar nome a um vestido?' Milhares de pessoas enviaram sugestões. Foi ali que eles ganharam minha atenção."
O site posta entre 10 a 50 itens novos todos os dias; um terço do tráfego é de pessoas que vai ao site mais de uma vez ao dia, de acordo com a empresa.
"Não temos concorrente de igual para igual", afirmou Eric Koger, referindo-se novamente às clientes: "Elas compram alguma coisa no Etsy, em um brechó ou da colaboração de algum estilista com a Target."

Apenas uma vitrine - Mas para alguns dos primeiros entusiastas, as roupas antigas – que já foram a principal característica da empresa – agora se tornaram "apenas uma vitrine", segundo Susan, embora a ModCloth ainda ofereça uma peça vintage todos os dias, e uma coleção temática por mês (uma das coleções recentes foi descrita por ela como "um festival de roupas hippies de verão"). "Seja o xadrez grunge dos anos 1990, blusas de secretária com golas-gravata no dos anos 70, ou saias justas dos anos 50, todas as peças são inspiradas no passado", afirmou Koger. "Estamos contentes com o fato de a ModCloth não ter tudo para todo mundo". (Fonte: The News York Times)

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TELECOM

Paris / França

GVT negocia parceria com EchoStar para TV paga no Brasil

A GVT, operadora de telecomunicações brasileira controlada pelo grupo francês Vivendi, iniciou negociações com o grupo de satélites EchoStar Technologies para a formação de uma joint-venture para serviços de TV paga no Brasil.
A parceria, que será administrada pela GVT, planeja se beneficiar de um aumento na demanda que poderá ser gerada pela Copa do Mundo de futebol em 2014 e pelos Jogos Olímpicos de 2016, informou o grupo francês em comunicado. (Agência Reuters)

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Reportagem ESPECIAL


São Paulo/SP e Brasília/DF

Critérios para liberar transgênicos ainda causam polêmica no Brasil

A forma como a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) avalia as propostas de transgênicos é alvo de críticas por especialistas, que apontam inexistência de pesquisas para examinar os efeitos a longo prazo da tecnologia no meio ambiente e na saúde humana. Doenças como câncer, deformações genéticas e problemas hormonais poderiam ser associados ao consumo dos alimentos modificados.  (LEIA NA ÍNTEGRA)


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