Edição 925 | Ano V

Paris / França

OCDE vê tendência divergente entre economias desenvolvidas e emergentes

A perspectiva econômica está melhorando para a maioria dos países desenvolvidos, enquanto dados indicam desaceleração Em grandes economias emergentes, disse a OCDE na quinta-feira, confirmando uma tendência divergente em um indicador mensal. A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, com sede em Paris, informou que seu indicador antecedente composto mensal, cobrindo os 33 países membros, subiu para 100,7 em junho, de 100,6 em maio. O indicador mostrou que o crescimento econômico está se firmando nos Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha e se mantendo na zona do euro como um todo, com a expansão na Alemanha retornando a sua média de longo prazo e a economia italiana também se firmando, disse a OCDE. Para os não-membros da OCDE China, Brasil e Rússia, no entanto, o indicador continuou a mostrar sinais de desaceleração do crescimento, enquanto a perspectiva para a Índia melhorou levemente. (Agência Reuters)



Brasília/DF e São Paulo/SP

Educação deve ficar sem o pré-sal este ano

O discurso da presidente Dilma Rousseff de usar recursos do pré-sal para áreas prioritárias, como educação, deve ficar apenas na promessa para este ano. Principal forma de destinar dinheiro para objetivos sociais, o Fundo Social do Pré-Sal ainda não foi regulamentado e não há previsão de que seja contemplado com recursos do bônus de assinatura do megacampo de Libra, fixado em R$ 15 bilhões. A situação estimula parlamentares a tentar carimbar os recursos. Um projeto do líder do PDT na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (CE), prevê repasse de pelo menos 80% do bônus de assinatura de contratos no modelo de partilha para o Fundo Social. Ele já coleta assinaturas para dar urgência à proposta e votá-la nas próximas semanas. Os recursos que deveriam ir para o fundo vêm sendo usados pelo governo para o superávit primário, a economia feita pelo governo para pagamento de juros da dívida. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), desde o ano passado, R$ 1,144 bilhão já deveria ter sido depositado, sendo R$ 665 milhões neste ano, mas todo o recurso entrou direto na conta do Tesouro Nacional. Criado pela lei do marco regulatório do pré-sal, o fundo deve funcionar como uma poupança para evitar a contaminação da economia por eventual excesso de dólares decorrentes da exploração petrolífera em larga escala. A proposta prevê que os rendimentos da aplicação sejam aplicados em educação, saúde, cultura, ciência e tecnologia, entre outras áreas. Sem receber o dinheiro agora, o Fundo demorará ainda mais a ter rendimentos. 

Derrota certa - O debate no Congresso sobre o tema está em estágio avançado porque virou ponto central do projeto que destina recursos de royalties para as áreas de saúde e educação. A Câmara dos Deputados aprovou que metade do dinheiro que seria destinado ao Fundo Social deveria ir diretamente para essas áreas. O governo conseguiu retomar a redação original, destinando apenas rendimentos, mas o projeto está ainda na Câmara à espera de nova votação. O governo já dá a derrota como certa.Relator do projeto dos royalties, o líder do PDT quer casar a discussão com o debate do bônus de assinatura. Para ele, não há argumento para justificar a destinação dos recursos integralmente para o superávit primário, como já sinalizou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no mês passado, ao anunciar o novo contingenciamento de recursos. "Estamos apenas querendo fazer valer o discurso da presidente Dilma Rousseff de que deseja colocar mais dinheiro na educação", argumenta Figueiredo.

A legislação atual prevê apenas que o fundo terá como receita parte do obtido por meio do bônus de assinatura, mas não fixa porcentual. O projeto prevê a destinação de pelo menos 80% com o argumento de que os outros 20% seriam equivalentes à Desvinculação das Receitas da União (DRU), dando margem ao governo para manejar os recursos. Aprovada a ideia antes da assinatura do contrato com o vencedor do leilão do campo de Libra, a ser realizada em outubro, o governo poderia alocar no superávit apenas R$ 3 bilhões. Combinada a aprovação do projeto com a proposta de destinação de metade do recurso do fundo para a educação e saúde, as áreas teriam um incremento de receitas de R$ 6 bilhões ainda este ano, ficando igual valor aplicado no fundo para investimento futuro nas demais áreas.
(Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo /SP

IPC-S reduz deflação a 0,02% na 1ª quadrissemana de agosto

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou variação negativa de 0,02 por cento na primeira quadrissemana de agosto, depois de encerrar julho com deflação de 0,17 por cento.
O destaque ficou para o grupo Alimentação, que registrou queda de 0,11 por cento após recuo de 0,49 por cento na apuração anterior, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -12,95 por cento para -10,76 por cento.
Os indicadores de inflação recentemente mostraram alívio, com destaque para os preços de Transportes e de Alimentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo, registrou variação positiva de 0,03 por cento em julho, após alta de 0,26 por cento em junho.
Mas com os efeitos transitórios que favoreceram a desaceleração dos preços e até mesmo uma deflação em alguns indicadores se diluindo a partir de agosto, a tendência é de que a alta dos preços volte a acelerar.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo /SP

IGP-M desacelera alta para 0,13% na 1ª prévia de agosto

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,13 por cento na primeira prévia de agosto, ante 0,26 por cento no mesmo período de julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) hoje, dia 8/8. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,15 por cento, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento, registrou variação negativa de 0,04 por cento. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10 por cento no índice geral, registrou elevação de 0,33 por cento.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação - São Paulo /SP
IPCA desacelera para 0,03% em julho e marca 6,27% em 12 meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,03% no mês passado, a menor taxa desde julho de 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, influenciado principalmente pela queda nos grupos Transportes e Alimentação, veio após alta de 0,26% em junho. No ano, o indicador acumulou alta de 3,18%. Em 12 meses, o avanço é de 6,27%, abaixo, portanto, do teto (6,50%) da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC). Em junho, o acumulado em 12 meses tinha atingido 6,70%, taxa mais alta desde outubro de 2011, quando esteve em 6,97%. 

Acima da média - A inflação de julho ficou acima da média apurada pelo Valor Data junto a 15 consultorias e instituições financeiras, que indicava estabilidade no indicador. O intervalo das estimativas ficou entre queda de 0,02% e alta de 0,05%. Grupos - Dos nove grupos que compõem o IPCA, Alimentação e bebidas saíram de 0,04% de alta em junho para queda de 0,33% um mês depois. O mesmo ocorreu com Transportes (0,14% para -0,66%).

Deflação - A deflação em alimentos foi a primeira desde julho de 2011, quando houve recuo de 0,34%. Dos itens com queda nos preços no sétimo mês deste ano, apareceram tomate (-27,25%), cebola (-10,9%), cenoura (-5,04%), feijão carioca (-4,96%) e batata inglesa (-4,87%). Na outra ponta, com aumento, ficaram feijão preto e leite longa vida, com elevação de mais de 5% cada, e cerveja (2,86%).

Inflação - O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, a lém do município de Goiânia e de Brasília.

INPC - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve deflação de 0,13% em julho, depois da alta de 0,28% em junho. Em julho de 2012, o indicador marcou avanço de 0,43%. No ano, o indicador subiu 3,17%. No acumulado em 12 meses até julho, o INPC apresentou elevação de 6,38%, após os 6,97% nos 12 meses imediatamente anteriores. O INPC é calculado a partir dos preços apurados nas mesmas 11 capitais do IPCA, mas para famílias com renda de um a cinco salários mínimos.
(Fonte: Assessoria de Imprensa Ocepar)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta com dados da China

Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em alta nos pregões de hoje, dia 8/8, com avanços na Austrália e em Hong Kong após a divulgação de dados comerciais da China.
As exportações chinesas subiram 5,1% em julho em relação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto as importações avançaram 10,9%. Em junho, as exportações recuaram 3,1% e as importações caíram 0,7% no ano. As leituras de julho também superaram a previsão de economistas, de alta 2,8% para exportações e avanço de 1,3% em importações.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 ganhou 1,1%, aos 5064,8 pontos, puxada para cima pelos dados comerciais de Pequim, visto que a China é a maior parceira comercial australiana. Em Sydney, os papéis da Telstra subiram 2,4% depois de o lucro da empresa superar as previsões em seu ano fiscal.
Já em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,3%, aos 21655,88 pontos. Para o economista Ting Lu, do Bank of America Merrill Lynch, "junto com a recuperação do Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial, os dados do comércio de julho são favoráveis a uma perspectiva econômica melhor para China e certamente irá ajudar a impulsionar a confiança do mercado".
Apesar dos positivos dados comerciais, o índice Xangai Composto fechou estável aos 2044,90 pontos e o índice Shenzhen Composto subiu 0,4% para 944,64 pontos. Segundo analistas, os agentes do mercado na China ainda estão receosos quanto a perspectiva econômica do país e estão aguardando mais dados para tomarem posições mais firmes. Nesta semana, ainda serão divulgados os indicadores de produção industrial, nesta quinta-feira à noite, e de inflação, na sexta-feira.
O índice Kospi, da Coreia do Sul, ganhou 0,3%, aos 1.883,93 pontos, o que corresponde a uma leve recuperação após três sessões seguidas de perdas. Na noite de quarta-feira, o Banco da Coreia (BoK, na sigla em inglês) manteve sua taxa de juros inalterada, como esperado pelo mercado. 
Em Seul, a KB Financial Group subiu 1,4% e o Shinhan Financial Group ganhou 0,4%.
Em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em baixa de 0,2% aos 7907,67 pontos, com preocupações sobre a iminente redução do programa de estímulo do Federal Reserve dos EUA. Já nas Filipinas, a queda do índice PSEi foi de 0,3% aos 6404,23 pontos. 


ONTEM no Brasil:

Bovespa interrompe série de três quedas e encerra pregão quase estável

O principal índice da Bovespa fechou praticamente estável no pregão de ontem, dia 7/8, depois de ter caído por três sessões seguidas, com investidores avaliando balanços corporativos e comentários de autoridades do banco central dos Estados Unidos.

- O Ibovespa teve variação positiva de 0,05 por cento, a 47.446 pontos. 
- O giro financeiro foi de 6,1 bilhões de reais.
- Na sessão, o índice oscilou cerca de 500 pontos entre a mínima e a máxima, tendo trocado de sinal diversas vezes durante o pregão.

Análise 1 - "A bolsa (paulista) está passando por um período de reavaliação depois das altas recentes no último mês e da correção de 2 por cento de ontem", afirmou o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria. Sem grandes notícias no radar, investidores avaliaram resultados corporativos como o da CSN, cujas ações subiram após a siderúrgica anunciar que seu lucro líquido subiu para 502 milhões de reais entre abril e junho, ante previsão média de cinco analistas consultados pela Reuters de lucro de 142 milhões de reais no período.
Impulsionaram o índice ainda as ações da Vale, em meio à expectativa pelo balanço da empresa, que será divulgado após o fechamento do mercado. Pesquisa da Reuters com 18 previsões de bancos de investimentos e corretoras para o resultado da Vale aponta para um lucro médio de 2,46 bilhões de reais no segundo trimestre, um recuo de 7,6 por cento em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. "Há expectativa de queda na receita, mas isso já está bastante precificado", afirmou o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora. O papel da varejista B2W registrou o maior avanço do índice, tendo subido mais de 7 por cento. A ação foi destaque de alta no Ibovespa no mês passado, quando acumulou valorização de 61,83 por cento. No ano, porém, o papel ainda tem queda de 28 por cento, ante recuo do Ibovespa de 22 por cento no período. Na outra ponta, puxaram o índice para baixo os papéis da petroleira OGX, da PDG Realty e da mineradora MMX.

Análise 2 - No plano doméstico, repercutiu ainda a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve sua menor alta em três anos e ficou dentro das previsões do mercado. Investidores, no entanto, ainda mostravam-se cautelosos após declarações de dois integrantes do banco central norte-americano alimentarem na véspera incertezas sobre o momento de uma possível redução em seu programa de compra de bônus. Ontem, a presidente do Federal Reserve de Cleveland afirmou que a instituição deve começar a reduzir logo o ritmo de compra de títulos se o mercado de trabalho continuar melhorando. Fora do Ibovespa, o destaque ficou com a ação da Magazine Luiza, que disparou quase 30 por cento após a empresa informar que seu lucro líquido mais que dobrou no segundo trimestre e executivos preverem uma segundo semestre mais forte.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em queda

As bolsas americanas fecharam em em queda nos pregçoes de ontem, dia 7/8, após recentes máximos e frente a novas especulações sobre mudanças na política monetária dos Estados Unidos: o Dow Jones caiu 0,31% e o Nasdaq 0,32%.
- O Dow Jones Industrial Average caiu 47,99 pontos a 15.470,75 pontos.
- O tecnológico Nasdaq 11,76 unidades a 3.654,01 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 0,38% (-6,46 pontos) a 1.690,91.

Análise - "O mercado faz uma pausa", segundo Art Hogan de Lazard Capital Markets. "A semana passada foi cheia de elementos que podiam movimentar o mercado, seja indicadores ou resultados de empresas. Esta semana temos alguns discursos de membros do Federal Reserve norte-americano e dados semanais sobre o emprego". Na falta de informações que estimulem os operadores a investir, eles "assimilam os lucros conquistados na semana passada pelos índices, que alcançaram níveis históricos", com o S&P 500 em particular, o mais acompanhado pelo mercado, que superou o teto simbólico dos 1.700 pontos. Os investidores especulam sobre "o momento em que o Fed começará a desacelerar o ritmo de suas compras de ativos", disseram analistas de Schaeffer's Investment Research. Para estimular a economia e pressionar para baixo as taxas de juros, o Federal Reserve injeta mensalmente 85 bilhões de dólares nos mercados financeiros, comprando bônus do Tesouro e títulos hipotecários. Três dirigentes do Fed sugeriram esta semana que o banco central poderia reduzir o programa a partir de setembro se os dados econômicos continuarem melhorando. Segundo Hogan, "os investidores se acomodam à ideia de que o Fed reduzirá suas medidas de apoio" e "a pergunta já não é se, mas quando ou quanto". O mercado de títulos fechou em alta. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu 2,600% contra 2,642% na noite de terça-feira e o dos títulos a 30 anos a 3,686% contra 3,732%. O rendimento das obrigações evolui em sentido contrário aos preços.


ONTEM na Europa:

Declarações de integrantes de bancos centrais pesam sobre ações europeias

As ações europeias caíram nos pregões de ontem, dia 7/8, pressionadas por preocupações de que os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa comecem a apertar suas políticas monetárias mais cedo do que os mercados esperavam. O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, afirmou que o banco central dos EUA provavelmente reduzirá seu programa de compra de ativos mais à frente no ano, talvez já no próximo mês, dependendo de dados econômicos. "Investidores estão questionando se o rali pode continuar diante de um aviso de que o estímulo será reduzido", disse o estrategista de mercado da Barclays Henk Potts.

- O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,27%, a 1.217 pontos. O índice britânico FTSE 100, por sua vez, liderou as baixas do mercado, com queda de 1,41%, depois de o Banco da Inglaterra dizer nesta quarta-feira que planeja manter a taxa de juros nas mínimas recordes até o desemprego cair para 7%, uma meta mais modesta do que alguns esperavam.
- LONDRES, o índice Financial Times caiu 1,41%, a 6.511 pontos.
- FRANKFURT, o índice DAX recuou 0,47%, para 8.260 pontos.
- PARIS, o índice CAC-40 teve alta de 0,15%, a 4.038 pontos.
- MILÃO, o índice Ftse/Mib ganhou 0,93%, para 16.838 pontos.
- MADRI, o índice Ibex-35 fechou em alta de 0,52%, a 8.574 pontos.
- LISBOA, o índice PSI20 subiu 0,41%, para 5.720 pontos.


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INDÚSTRIA


São Paulo /SP

Marfrig reverte lucro e tem prejuízo de R$ 159,9 milhões

O Grupo Marfrig reverteu o lucro líquido de R$ 172,2 milhões no segundo trimestre de 2012 e apresentou prejuízo líquido de R$ 159,9 milhões das operações continuadas atribuído ao controlador entre abril e junho. Esse dado exclui Seara Brasil e Zenda. O resultado líquido do exercício abrangente (conforme o ITR) foi um prejuízo de R$ 419,927 milhões ante lucro líquido de R$ 15,451 milhões no segundo trimestre de 2012. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 739,7 milhões no período, considerando apenas as operações continuadas, com margem de 16,6% ante 17,6% em igual período do 2012. A empresa ainda informou o Ebitda ajustado, excluindo os efeitos de outras receitas ou despesas operacionais, que é de R$ 283,9 milhões, queda de 19,9% sobre o segundo trimestre de 2012 e margem de 6,4% (ante 8,7% na mesma comparação). A receita operacional líquida da empresa de alimentos aumentou 9,4%, passando para R$ 4,455 bilhões. O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 845,446 milhões, 49% maior. A companhia explica que excluindo os efeitos cambiais a cifra foi de R$ 417,9 milhões negativos, ante R$ 222,8 milhões negativos no segundo trimestre, "impactado pelo resultado líquido de swaps cambiais (hedge de operações financeiras no valor de R$ 87,7 milhões negativos)". A variação cambial, sem efeito caixa, foi de R$ 427,5 milhões negativos, contra R$ 342,9 milhões também negativos no mesmo intervalo de 2012.  (Agência Estado)


Melbourn / EUA

Rio Tinto anuncia que lucro caiu 71% no 1.º semestre

A Rio Tinto anunciou hoje, dia 8/8, que o lucro líquido atribuível aos proprietários caiu 71% para US$ 1,720 bilhão nos seis meses até 30 de junho, de US$ 5,881 bilhões no mesmo período de 2012. Já o lucro líquido do período, que inclui o saldo de minoritários, ficou em US$ 1,685 bilhão no 
semestre, de US$ 6,092 bilhões no mesmo período de 2012. A Rio Tinto afirmou que cortou custos em US$ 1,5 bilhão nos primeiros seis meses de 2013, pondo a empresa nos trilhos para conseguir economizar a meta de mais de US$ 5 bilhões até o fim de 2014. A mineradora afirmou também que teve um revés nos planos de impulsionar o retorno aos acionistas por meio de venda de ativos, depois de não conseguir encontrar um comprador para ativos de alumínio na Austrália e na Nova Zelândia. O diretor executivo da Rio Tinto desde janeiro, Sam Walsh, disse que as perspectivas econômicas de médio prazo se mantiveram voláteis. "O crescimento econômico da China desacelerou até agora neste ano e é pouco provável que se recupere, significativamente, no segundo semestre, mas não esperamos um pouso forçado", disse. A Rio Tinto e empresas concorrentes, incluindo a BHP Billiton, têm investido bilhões de dólares nos últimos anos na expansão da produção de minério de ferro, carvão, cobre e outros bens necessários para alimentar a economia em expansão da China. (Agência Dow Jones Newswires)


Zurique / EUA

Nestlé corta meta de crescimento de vendas com fraqueza na Europa

A Nestlé, maior grupo de alimentos do mundo, apresentou vendas abaixo das estimativas no primeiro semestre e cortou as previsões para 2013 nesta quinta-feira, depois de ter reduzido preços na Europa numa tentativa de atrair os consumidores atingidos pela recessão. A companhia suíça, fabricante dos chocolates KitKat e das sopas Maggi, disse que as vendas subiram 4,1 por cento na primeira metade do ano, abaixo da previsão de 4,6 por cento apontada em uma pesquisa da Reuters, e numa deterioração ante o avanço de 4,3 por cento apresentado no primeiro trimestre, principalmente devido à fraqueza na Europa. A Nestlé diminuiu sua meta de crescimento de vendas para o ano para cerca de 5 por cento em relação a uma faixa de 5 a 6 por cento estabelecida anteriormente. O lucro líquido da companhia subiu 3,7 por cento, para 5,1 bilhões de francos suíços, em linha com as estimativas da pesquisa da Reuters. A margem operacional subiu para 15,1 por cento contra 14,9 por cento um ano antes, ajudada por menores custos de produção e pelas medidas de redução de custos. A empresa disse que espera que os cortes de preços e investimentos em suas marcas impulsionem o crescimento no volume de vendas no segundo semestre do ano. Os gastos com marketing cresceram 60 pontos-base no primeiro semestre. A Nestlé divulgou desaceleração no crescimento das vendas na Europa para 0,6 por cento, ante alta de 1 por cento no primeiro trimestre, atingida pelos preços mais baixos. Alemanha e Grã Bretanha viram um avanço saudável, mas outros mercados, incluindo o Leste Europeu, foram impactados pela diminuição do consumo. O crescimento da Nestlé em mercados emergentes também desacelerou para 8,2 por cento, ante 8,4 por cento no primeiro trimestre, embora a companhia tenha acrescentado que China, Indonésia, Malásia e parte da África continuaram a crescer bem, tendo visto uma retomada recente no sul da Ásia, Centro-Oeste da África e no Oriente Médio.  (Agência Reuters)


Rio de Janeiro / RJ

Lucro da Vale encolhe mais de seis vezes no segundo trimestre

A Vale reportou na trde de ontem, dia 7/8, um lucro líquido de US$ 424 milhões no segundo trimestre do ano, um montante 6,2 vezes menor daquele registrado em igual período do ano passado, quando a empresa registrou um lucro de US$ 2,64 bilhões. A companhia reportou ainda um lucro líquido básico de US$ 3,287 bilhões, queda de 19,5% ante o mesmo trimestre de 2012. O lucro líquido básico é o lucro excluindo os efeitos contábeis não-caixa e não recorrentes. O Ebitda ajustado(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou US$ 4,957 bilhões, um recuo de 9,8% na mesma base de comparação. A receita operacional líquida, por sua vez, alcançou US$ 11,032 bilhões no período de abril a junho, uma retração de 11,5% na comparação com igual período de 2012. Embora a Vale tenha adotado desde o primeiro trimestre do ano o padrão contábil IFRS e abandonado, assim, o USGAAP, grande parte do mercado segue acompanhando a mineradora a partir de seus números em dólar. No trimestre, um dos destaques foi a queda do preço do minério de ferro, tanto em relação à cotação no mercado à vista chinês no segundo trimestre do ano passado quanto à observada nos três primeiros meses deste ano. Além disso, a desvalorização de aproximadamente 10% do real em relação à moeda americana marcou o balanço financeiro da mineradora. A desvalorização do real traz um impacto contábil não-caixa para a empresa, já que o real é a moeda funcional para fins contábeis. No segundo trimestre de 2012, a Vale encarou uma desvalorização da moeda brasileira semelhante. No segundo trimestre do ano uma das principais notícias foi em relação à divulgação do Novo Marco da Mineração pelo governo federal, o que 
ajudou a tirar pressão negativa sobre as ações da empresa. Uma das principais mudanças é a alteração nas alíquotas cobradas hoje, mas as definições que serão aplicadas ao setor ainda dependem de aprovação do projeto de lei pelo Congresso Nacional. As teleconferências da Vale com 
analistas e investidores estão marcadas para hoje, dia 8/8, às 10h em português e 12h em inglês.  (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Demanda firma-se ainda mais e frango vivo segue obtendo novos reajustes

Ontem, dia 7/8, o frango vivo comercializado no interior paulista obteve mais um ajuste de cinco centavos - o terceiro do mês, o que significa que foi comercializado por R$2,30/kg, valor 9,5% superior ao registrado 30 dias atrás. Em relação ao preço do mesmo dia de 2012 o ganho é de, praticamente, 7%, apenas persistindo a defasagem em relação ao preço inicial de 2013, hoje menor que a de alguns meses atrás, mesmo assim fazendo com que o preço atual permaneça 23% aquém do alcançado nos primeiros dias do corrente exercício. Naturalmente, o novo movimento de alta era esperado, pois o momento combina o fim das férias (isto é, o retorno de toda a população às atividades normais) com a chegada dos salários do mês e parece contar, ainda, com um “empurrãozinho” da próxima comemoração do Dia dos País, no domingo.  Porém, talvez não seja exagero afirmar que as altas que vêm sendo registradas ocorrem em um ambiente atípico, pois – conforme a Jox Assessoria Agropecuária – da demanda, considerada expressiva, participam também compradores de fora do estado. Isso representa total inversão em relação ao que se observava até recentemente, quando o mercado paulista, já debilitado, era invadido por produto de estados vizinhos. Sob tais circunstâncias e considerando-se que esta quinta-feira é o melhor dia da semana (provavelmente, do mês) para a comercialização do frango, não será surpresa o registro de um quarto reajuste em menos de sete dias de negócios. Ah, sim! Minas Gerais continua acompanhando o mercado no mesmo passo de São Paulo. Também obteve ontem mais cinco centavos de reajuste e, com isso, o frango mineiro foi negociado por R$2,45/kg.  (Fonte: AviSite)


Da redação - Porto Alegre / RS

Agroceres destaca tecnologia para aumentar proteína no leite em Passo Fundo

Uma nova tecnologia de nutrição de vacas leiteiras proporciona melhor qualidade do leite na mesa do consumidor através de maior teor de proteínas, com melhores níveis nutricionais. Esta tecnologia foi apresentada ontem, dia 7/8,, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, durante um evento que está reunindo os principais produtores de leite da região sul do país. A produção de leite exige da vaca um consumo de grande quantidade de nutrientes na fase inicial da lactação para evitar que as vacas fiquem muito magras e comprometam os próximos meses e anos da sua produção, explica o médico veterinário e gerente de Marketing da Agroceres Multimix, Victor Walzberg. “Se os animais não recebem uma nutrição adequada pode haver menor produção e qualidade inferior do leite, com menor valor nutricional”. O especialista explica que a nova tecnologia permita que os animais se mantenham saudáveis para a produção de leite de qualidade superior, importante para saúde da população. Maior desempenho do rebanho e diluição de custos são outras vantagens ressaltadas para o produtor. “A novidade consegue diluir o custo do produtor, já que a lactação seguinte tem uma produção maior de leite e a vaca fica pouco tempo sem produzir entre uma lactação e outra, o chamado período “seco”. A produção de leite no país tem se expandido na região sul, especialmente no norte e noroeste do Rio Grande do Sul, uma das áreas de maior expansão da atividade. Por isso, Passo Fundo foi escolhida para destacar a nova linha Ag Milk, que combina aditivos, microminerais e vitaminas, permitindo alta produção de leite. “Esta inovação reflete como é dinâmico o avanço da tecnologia de nutrição”.  Uma equipe de técnicos e nutricionistas da Agroceres Multimix vai apresentar a novidade e esclarecer dúvidas sobre produção de leite dias 7 e 8 de agosto, durante o Interleite Sul, que acontece pela primeira vez no Estado, no Centro de Eventos Gran Palazzo, em Passo Fundo.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Agroceres)




Da redação - São Paulo / SP

19 anos depois, frango, ovo e milho mantêm mesma equivalência

Ontem, dia 7/8, ao comentar a evolução da inflação e dos preços do frango, do ovo e de sua principal matéria-prima, o milho, o AviSite também comentou que “os três produtos mantêm entre si praticamente a mesma proporcionalidade observada pouco mais de 19 anos atrás” (vide “ Frango, ovo, milho e inflação em julho de 2013”). Talvez não tenha ficado absolutamente claro, mas o que se quis dizer é que, quase duas décadas após a implantação, no Brasil, do atual padrão monetário – o real – e pelo menos no mês de julho de 2013, milho, ovo e frango voltaram a apresentar 
praticamente a mesma equivalência observada inicialmente. Os gráficos abaixo são mais elucidativos. Em julho passado, o preço médio alcançado pelo frango vivo nas granjas do interior de São Paulo permitiu ao produtor adquirir em torno de 5,059 toneladas de milho. 

Pois esse volume foi mais de 40% superior ao registrado um ano antes, em julho de 2012 (3,523 toneladas). No entanto, em relação a agosto de 1994 (227 meses atrás!) a variação cai para apenas 7,6%, já que então uma tonelada de frango vivo adquiria 4,7 toneladas de milho. No tocante ao 
ovo, em julho passado mil dúzias (pouco mais de 33,3 caixas) permitiram adquirir 4,806 toneladas de milho, volume perto de 43% superior ao de um ano atrás, quando o milho andava nas alturas. Já em relação ao mesmo agosto de 1994 a quantidade mais recente cerca de 5% inferior, 
correspondendo também a uma diferença mínima. Em suma: as recentes e contínuas desvalorizações enfrentadas pelo milho podem levar a supor que os produtores de frangos e de ovos estejam sendo beneficiados. A realidade, porém, é que os três produtos mantêm a mesma relação de preços de 1994. (Fonte: AviSite)

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MERCADO AUTOMOTIVO

Berlim / Alemanha

Vendas da BMW em julho superam as da Audi e sobem 13,5%

As vendas da BMW em julho cresceram mais rapidamente que as da montadora rival Audi, alimentadas por fortes ganhos na China e nos Estados Unidos. A BMW afirmou hoje, dia 8/8, que as vendas dos veículos da marca subiram 13,5 por cento em julho, para 128.594 carros, fazendo com que as entregas nos primeiros sete meses do ano somassem 932.848 veículos, um ganho de 8,4 por cento. A competidora Audi, divisão de luxo da Volkswagen, apresentou na véspera um avanço de 9,8 por cento no mês, para 131.300 automóveis, enquanto a Mercedes-Benz disse na semana passada que as vendas de julho subiram 20 por cento, para 116.790 carros. No acumulado do ano, a vantagem da BMW sobre a Audi diminuiu ligeiramente de 24.000 para 21.000 carros. Tanto a Audi quanto a Mercedes buscam desbancar a BMW do posto de maior montadora de luxo do mundo até o final da década.
(Agência Reuters)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO

Da redação - São Paulo / SP

Sincodives elege o INPAO Dental sua operadora de odontologia oficial

O INPAO Dental, operadora pioneira de assistência odontológica no Brasil, vai atender aos associados do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Espírito Santo (Sincodives). A entidade ampliou o rol de benefícios dos trabalhadores de sua categoria, imputando o plano odontológico através da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2013/2014. Para facilitar o processo de escolha, a entidade de classe patronal solicitou ajuda da AON, uma das maiores corretas de seguros do país, para encontrar uma operadora de odontologia que ofertasse ampla cobertura e que esteja em conformidade com a Agência Nacional de Saúde (ANS) para atender com qualidade aos seus associados. A operadora escolhida e homologada pelo Sincodives foi o INPAO Dental, que irá ofertar o seu plano para aproximadamente 20 mil vidas. A preferência do sindicato se deve a atuação nacional e cobertura para mais de 200 procedimentos odontológicos que a companhia oferece, além de reembolso integral para os procedimentos de urgência e carência zero para utilização. O plano ofertado é o Especial, que cobre consulta, cirurgia, dentística (tratamento de cárie), endodontia (tratamento de canal), urgências, extrações, odontopediatria, prevenção, radiografias, periodontia (tratamento de gengiva), instalação de aparelho ortodôntico (exceto manutenção e documentação) e coroa provisória. “Estamos muito contentes em compartilhar este momento importante para a categoria, que conquista mais um benefício fundamental para a preservação da sua saúde e melhoria da qualidade de vida”, garante Claudio Aboud, diretor de Finanças e Administração do INPAO Dental. “Nosso trabalho com foco na prevenção e no atendimento diferenciado tem se mostrado uma grande vantagem competitiva”, finaliza. Recentemente a operadora anunciou também a conquista de outras contas importantes, como a Otis Elevadores e o Habib’s, além do Conselho Regional de Farmácia (RS) e da Fundação para o Remédio Popular (FURP), ambas após vitórias em processos licitatórios. (Fonte: Agência Pauta VIP - Comunicação Empresarial)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Exportação de frango dos EUA aumenta 2,75% no semestre

A avicultura norte-americana encerrou o primeiro semestre de 2013 com embarques de, aproximadamente, 1,643 milhão de toneladas de carne de frango, volume que representou aumento de 2,75% sobre o mesmo período do ano passado e correspondeu ao melhor primeiro semestre do setor em todos os tempos. Mas a expansão se resume aos seis primeiros meses do ano, pois, conforme dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), as exportações anualizadas (julho de 2012 a junho de 2013) permaneceram estáveis em relação a idêntico período anterior, com um recuo de 0,10%. 
(Fonte: AviSite)



Da redação - São Paulo / SP

Aumentam exportações de carne de frango in natura

Em julho foram exportadas 311,4 mil toneladas de carne de frango in natura, aumento de 7,4%, na comparação com o mês anterior. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na comparação com o mesmo período de 2012 houve acréscimo de 11,8% na quantidade embarcada. Em julho a receita com as exportações de carne de frango in natura foi de US$597,2 milhões, 1,2% mais que no mês anterior. Frente ao mesmo período de 2012 o aumento foi de 24,1%. O preço médio da tonelada embarcada foi de US$1,92 mil, 5,8% menor que em junho, mas 11,1% acima da cotação média em julho de 2012.  (Fonte: Scot Consultoria)


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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

AOL paga US$405 milhões por empresa de publicidade em vídeos

A AOL (America Online) vai comprar a empresa de publicidade em vídeos Adap.tv por 405 milhões, segundo anúncio da própria companhia. O foco da plataforma adquirida pela AOL é ajudar anunciantes na compra e venda de anúncios em tempo real para vídeos e TV. “A AOL é líder em vídeos online e a combinação entre AOL e Adap.tv vai criar uma plataforma de vídeo líder na indústria”, afirmou o diretor e CEO da AOL, Tim Armstrong. Em uma entrevista para a CNBC, o executivo disse que espera que a aquisição “dobre a receita da AOL no segmento de vídeos”.  A última grande aquisição da AOL tinha sido o site The Huffington Post, em 2011, por 315 milhões de dólares. A empresa encerrou a fusão com a Time Warner em 2009.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da AOL)


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TELECOM

Da redação - Brasília / DF

Operadoras de telecom defendem mudanças no marco civil da internet

O diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Alexander Castro, defendeu há pouco mudanças no texto do marco civil da internet (PL 2126/11), tanto nos dispositivos relativos à privacidade do usuário quanto nos dispositivos 
referentes à neutralidade de rede. Ele participa de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados sobre a proposta. Segundo Castro, no texto atual, as exigências em relação à garantia da privacidade do usuário são mais rígidas para os provedores de conexão – ou seja, as empresas de telecomunicações – do que para os provedores de aplicações, como redes sociais e provedores de e-mail. Para ele, isso deve ser alterado. “A proposta regulamenta quem já é extremamente regulado no País – as operadoras de telecomunicações brasileiras - e beneficia gigantes internacionais da internet que operam no Brasil”, opinou. Ele ressalta, por exemplo, que o texto impede as operadoras de telecomunicações de guardar os registros de acessos às aplicações, do modo como já fazem hoje. “Por outro lado, o projeto não restringe a possibilidade de redes sociais, provedores de e-mail e outros gigantes da internet de acessarem os conteúdos retirados ou inseridos na rede pelos usuários que fazem uso dos serviços prestado por eles”, destacou. Ele defende o mesmo tratamento para todos os agentes da internet. “O histórico das operadoras de telecomunicações atesta que elas garantem a privacidade dos usuários, e a guarda desses dados podem ajudar em investigações”, defendeu. As empresas de telecomunicações defendem ainda que o marco civil garanta que os dados dos usuários não sejam armazenados fora do País e garanta que esse armazenamento esteja sujeito às leis brasileiras. Além isso, para ele, “o usuário jamais deve ter que pagar com o seu sigilo e sua privacidade por qualquer serviço ou aplicação disponibilizada na internet, como ocorre hoje”.   (Fonte: Agência Câmara)

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ENERGIA

Nova Iorque / EUA

AES Corp. tem alta de 19% no lucro

O lucro da AES Corp. subiu 19% no segundo trimestre, para US$ 167 milhões, ou US$ 0,22 por ação, ante o ganho de US$ 140 milhões, ou US$ 0,18 por ação, no mesmo período de 2012. Excluindo itens como encargos com redução de dívida e ganhos com vendas de ativos, o lucro ajustado da AES Corp. aumentou para US$ 0,32 por ação no segundo trimestre, de US$ 0,18 por ação, um ano antes. A AES anunciou que uma taxa de imposto menor adicionou cerca de US$ 0,06 ao lucro por ação. A receita da companhia recuou 0,5% no segundo trimestre, para US$ 4,07 bilhões. A AES registrou uma queda de 1,5% da receita no Brasil, o principal contribuinte para o resultado da companhia, para US$ 1,48 bilhão. Nos Estados Unidos, a receita caiu 3,4%, para US$ 864 milhões. Às 7h25 (de Brasília), as ações da AES subiam 0,86% no pré-mercado em Nova York. Os analistas consultados pela Thomson Reuters tinham previsto um lucro por ação de US$ 0,26 e receita de US$ 4,49 bilhões.  (Agência Reuters)

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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


Nova Iorque / EUA

Publisher do NY Times afirma que jornal não está à venda

O New York Times não está à venda, disseram os proprietários do jornal, segundo o próprio NYT, depois de uma semana em que o Boston Globe e o Washington Post foram vendidos. "Será que a nossa família vai buscar vender o Times? A resposta é não", disse o publisher Arthur Sulzberger Jr., que também é presidente do Conselho do New York Times, em um comunicado, segundo reportagem no site do jornal. Sulzberger Jr. disse que ele e o vice-presidente Michael Golden conversaram com Donald Graham, chairman e presidente-executivo do Washington Post, sobre a decisão dele de vender o Post e alguns jornais menores, e garantiu que o NY Times não pretende seguir o mesmo caminho. Sulzberger Jr. disse também que o restante da família está "unida em nosso compromisso de trabalhar em conjunto com a diretoria da empresa, a alta administração e os funcionários para levar o New York Times adiante no nosso futuro global e digital". O fundador da Amazon.com, Jeff Bezos, comprou o Washington Post por 250 milhões de dólares, em um negócio surpreendente que terminou com o controle de 80 anos da família Graham sobre o jornal. O New York Times está vendendo o Boston Globe para o principal dono do time de beisebol Boston Red Sox por 70 milhões de dólares em dinheiro, uma pequena fração do que o Times pagou pelo jornal há 20 anos.   (Agência Reuters)


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