Edição 918 | Ano V

Da redação - São Paulo / SP

Desempenho chinês pode influenciar economia do Brasil

Não é de hoje que a China vem puxando a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Desde a crise de 2008, o peso do crescimento da economia chinesa no âmbito internacional tem ganhado maior importância ao passo que o desempenho dos países desenvolvidos faz o caminho inverso, contraindo-se. Os últimos números sobre o PIB trimestral chinês — que caiu de 7,7% no primeiro trimestre de 2013 para 7,5% no segundo, devido, principalmente, a uma significativa queda das exportações e a um menor crescimento industrial —, junto a um cenário de incertezas e de fraco crescimento da economia mundial, contribuem para que a expectativa de uma retomada econômica global fique mais distante. Nesse contexto, as perguntas que ficam são: será possível o dragão asiático sofrer quedas ainda mais relevantes nos próximos anos? E, em que medida o Brasil seria afetado, sendo a China o principal mercado de destino das exportações brasileiras?

Fernando Veloso, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE), acredita que uma maior desaceleração da economia chinesa — abaixo dos 7,5% atuais —, é inevitável, seja por motivos domésticos ou devido a mudanças na conjuntura internacional. Segundo ele, há algumas razões para isso. Uma delas é a consolidação do processo de urbanização, a qual levará a perda de fôlego da taxa de investimentos, hoje com valores acima de 45%. A consequência, aponta, é a redução de transferência de trabalhadores de atividades menos produtivas, como a agricultura, para mais produtivas, como serviços e indústria. Outros motivos, destaca Veloso, são a margem menor de crescimento econômico com base no aumento das exportações, uma vez que a economia mundial também está em desaceleração; a provável redução da expansão do crédito (atualmente em 200%), sinalizado pelo Banco Central chinês, que reduziu a provisão de liquidez, resultando em forte aumento da taxa de juros no mercado interbancário; e a intenção de implantar várias reformas com o objetivo de reduzir a participação do Estado na economia e aumentar o papel do mercado na alocação de recursos. “Embora o governo dificilmente vá adotar medidas expansionistas como em 2009, acredito que sejam adotadas ações para atenuar a desaceleração, tal como anunciou o primeiro-ministro chinês na semana passada”, pondera.

Diante desse quadro, Lia Valls, também pesquisadora da área de Economia Aplicada do IBRE, avalia que o ritmo mais lento do crescimento da China não irá afetar fortemente o Brasil. Isso porque o principal motor da economia brasileira, segundo ela, é o mercado interno. “Em 2012, a participação das exportações totais no PIB do Brasil, foi de 10,8%, sendo a China o principal destino das exportações com sua participação no PIB brasileiro registrando 1,8%. Logo um menor crescimento da economia chinesa não pode ser considerado o fator primordial para uma possível desaceleração do PIB brasileiro”, ressalta. No entanto, a economista alerta que em um cenário no qual os pilares do crescimento doméstico do Brasil não estão em larga expansão, a desaceleração da China, aliada ao fraco desempenho de mercados como Estados Unidos, Argentina e Europa, pode, sim, contribuir para o baixo desempenho da economia nacional. “Apesar do aumento do volume de exportações brasileiras para a China em 8,5% entre o primeiro semestre de 2012 e o de 2013, as quedas em mercados importantes como Estados Unidos e União Europeia levaram a um déficit comercial de U$S 3 bilhões nesse primeiro trimestre. Nesse caso, a desaceleração da China tende a reduzir a contribuição do país para as exportações brasileiras num cenário no qual o país registra quedas em mercados importantes”, salienta.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


São Paulo / SP

Câmbio inflaciona, mas traz receita

O câmbio, desvalorizado em quase 10% desde o fim de maio, pressiona a inflação, mas também garante ao governo arrecadação extra. A reavaliação de receitas e despesas mostra que a União teve um aumento de R$ 1,51 bilhão com a variação cambial. Esse efeito é captado principalmente no Imposto de Importação e no IPI vinculado à importação. Quando o real se desvaloriza, o preço dos bens estrangeiros convertido para moeda nacional aumenta e, em consequência, o imposto devido também sobe.

Apesar da queda da inflação em julho, as expectativas do mercado são pessimistas para o último quadrimestre por conta da alta do dólar. A inflação esperada pelo mercado em geral para julho recuou de 0,2% para 0,05%. A inflação projetada para o ano, porém, caiu bem menos: 0,05 ponto percentual, de 5,8% para 5,75%. Os analistas dos chamados "Top 5" de curto prazo, grupo de cinco departamentos econômicos que mais acertam suas projeções, fizeram uma revisão ainda mais expressiva, projetando inflação de 0,01% em julho. Apesar disso, suas projeções para a inflação no ano subiram de 5,73% para 5,77%.

A desvalorização cambial começa a aparecer nos índices de preços três meses depois de o dólar subir e costuma ter impacto maior até seis meses depois. Ou seja, a alta da moeda americana desde fins de maio vai chegar à taxa de inflação em setembro.  (Agência Valor)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-Fipe tem queda de 0,16 na 3ª quadrissemana de julho

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma queda de 0,16% na terceira quadrissemana de julho. O número representa uma reversão em relação a segunda leitura do mês, quando apresentou uma alta de 0,01%. Na terceira medição de junho, o índice havia ficado em alta de 0,18%. O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das previsões de 16 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre queda de 0,17% a estabilidade, com mediana em negativa de 0,09%.

Despesas Pessoais foi o único grupo a ter uma alta maior na terceira leitura do mês, em comparação ao avanço da segunda. O grupo subiu 0,34% na terceira quadrissemana, ante alta de 0,32% na segunda.

Habitação e Educação, por outro lado, tiveram altas menores na terceira leitura, em comparação com o avanço da segunda. Habitação avançou 0,45% na terceira quadrissemana, depois de ter subido 0,48% na leitura anterior. Educação, por sua vez, teve alta de 0,07% na terceira quadrissemana, ante avanço de 0,12% na segunda.

Saúde teve um avanço de 0,26% na terceira leitura de julho, mesma taxa da segunda quadrissemana. Alimentação e Transportes tiveram quedas maiores na terceira quadrissemana de julho, ante a segunda leitura do mês. Alimentação caiu 0,62% na terceira e havia recuado 0,53% na segunda. Transportes teve queda de 1,21% na terceira quadrissemana, ante recuo de 0,39% na segunda leitura.

Já a queda de Vestuário foi menor na terceira quadrissemana do que na segunda. O grupo caiu 0,20% na terceira leitura do mês de julho, após ter recuado 0,29% na segunda.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na terceira leitura do mês de julho:

Habitação: 0,45%
Alimentação: -0,62%
Transportes: -1,21%
Despesas Pessoais: 0,34%
Saúde: 0,26%
Vestuário: -0,20%
Educação: 0,07%
Índice Geral: -0,16%
(Fontes: Assessoria de Imprensa da Fipe e Agência Estado)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP

Acionista da Vigor poderá voltar para a JBS

Os acionistas da Vigor poderão voltar para a JBS, já que as ações da empresa de laticínios não conseguiu ter liquidez satisfatória na bolsa. Em fato relevante conjunto divulgado nesta quarta-feira, as companhias anunciaram que FB Participações --controladora da Vigor-- assumiu o compromisso com a BNDES Participações (BNDESPar) de retornar à condição de acionista da Vigor, com uma oferta que assegurasse os mesmos direitos econômicos, caso tivesse permanecido como acionista da JBS.

A Vigor, divisão de lácteos da JBS, fez sua estreia no pregão da Bovespa em junho de 2012, após a realização de uma oferta pública de troca de ações. Os dados da bolsa indicaram que a oferta pública de permuta dos papéis da JBS pela Vigor movimentou cerca de 118 milhões de ações, com um giro financeiro total de 1,9 bilhão de reais.

As empresas explicaram na nota que a FB Participações realizará a operação destinada a 100 por cento das ações em circulação da Vigor. Pelos termos da oferta, cada ação da Vigor poderá ser trocada por um da JBS, acrescida de 0,010812573 real por ação, quantia equivalente à diferença dos dividendos declarados por JBS e Vigor no período. As companhias esclareceram ainda que tal valor será corrigido pela variação do CDI do seu pagamento até a data do leilão. Nesta quarta-feira, a ação da Vigor teve apenas um negócio realizado na Bovespa.  (Agência Reuters)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em queda com baixas em NY

Os mercados de ações asiáticos fecharam em queda os pregões de hoje, dia 25/7, com baixas em Wall Street e resultados corporativos. Além disso, na China, medidas de estímulo anunciadas pelo primeiro-ministro Li Keqiang não conseguiram animar os investidores.
Na quarta-feira, o Departamento do Comércio dos EUA informou que as vendas de moradias novas subiram 8,3% em junho, na comparação com maio, para a média anualizada de 497 mil unidades, o maior volume desde maio de 2008. Em relação ao mesmo período do ano passado, as vendas aumentaram 38,1%.
Os números foram considerados negativos em Wall Street, pois renovaram preocupações de que melhorias na economia norte-americana podem levar o Federal Reserve a reverter seu programa de estímulo.
Com os resultados dos EUA em mente, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, fechou estável aos 5035,6 pontos. Em Taipé, o índice Taiwan Weighted caiu 0,4% para 8163,58 pontos. Nas Filipinas, o índice PSEi perdeu 0,1%, para 6800,11 pontos, com realização de lucros.
O foco na Coreia do Sul foram os resultados corporativos, visto que a Samsung Electronics deve anunciar seus números do segundo trimestre nesta sexta-feira. Além disso, a LG Electronics cedeu 2,6% depois de registrar um lucro líquido pior do que o esperado para o período de abril a junho. Com isso, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em queda de 0,1% aos 1909,61 pontos.
As ações na China recuaram nesta quinta-feira depois que o governo central ofereceu poucos sinais de medidas significativas de estímulo para enfrentar a desaceleração da economia.
As medidas incluíram uma redução de impostos para as pequenas empresas, corte nas tarifas de exportação e um compromisso para acelerar a construção e investimento de ferrovias. No entanto, não conseguiram animar o mercado.
As empresas ferroviárias ficaram entre as poucas a avançarem no pregão. Em Xangai, a China Railway Construction subiu 2,9%, enquanto a China Railway Group adicionou 1,5%. As ações das duas empresas listadas em Hong Kong subiram 2,5% e 1,8%, respectivamente.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,3%, para 21.900,96 pontos, enquanto o índice Xangai Composto cedeu 0,6%, para 2.021,17 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 2,0% e fechou aos 961,82 pontos.


ONTEM no Brasil:

Bovespa recua em sessão marcada por realização de lucros

O principal índice da Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 24/7,em baixa, com investidores realizando lucros e avaliando dados do mercado de trabalho brasileiro.

- O Ibovespa recuou 0,91%, para 48.374 pontos. Na mínima, chegou a cair 1,67%. O giro financeiro da sessão foi de R$ 5,62 bilhões.
- O índice acumulou alta de 7,2% desde o fechamento de 12 de julho até terça-feira, levando investidores a optar por realizar lucros no curto prazo.

Análise - A valorização recente foi motivada, sobretudo, pelo desmonte de posições vendidas em meio à maior estabilidade no cenário internacional. No acumulado do ano, o índice ainda tem queda acumulada de 20,6 por cento.
"O índice testou os 49 mil pontos, então é natural alguma realização de lucros, também influenciada por indicadores domésticos do mercado de trabalho", afirmou o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou pela manhã que o desemprego no Brasil subiu para 6,0% em junho, ante 5,8% em maio, para o nível mais alto desde abril de 2012. O IBGE também apontou queda no rendimento mensal pelo quarto mês seguido.
O dados reforçaram o pessimismo do mercado quanto à economia doméstica, que tem ajudado a derrubar as ações neste ano. "Continuamos com um cenário doméstico pessimista e um sentimento de aversão ao risco", afirmou o operador Pedro Paulo da Silveira, da Tov Corretora.
Por aqui, a incorporadora e construtora PDG Realty, o Bradesco e a Telefônica Brasil puxaram o Ibovespa para baixo. A operadora divulgou mais cedo queda no lucro do segundo trimestre na comparação anual.
Na outra ponta, a também operadora de telefonia Oi foi destaque de alta. Pela manhã, a empresa anunciou que não pagará dividendos em agosto, após o nível de alavancagem no segundo trimestre ter superado o limite previsto na política de remuneração de acionistas. A medida foi considerada por analistas como sinal de disciplina financeira.
O Pão de Açúcar também subiu. Apesar de a empresa ter tido queda no lucro trimestral, investidores ficaram animados com os números do braço de eletrodomésticos da varejista, a ViaVarejo, e pela alta das vendas consolidadas.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fechou sem direção: Dow Jones -0,16%, Nasdaq +0,01%

Wall Street fechou sem direção no pregão de ontem, dia 25/7, quase inalterada em relação à terça, após resultados díspares de empresas cotadas no mercado nova-iorquino, o Dow Jones caiu 0,17%, enquanto o Nasdaq ganhou 0,01%.

- O índice Dow Jones Industrial Average que, na terça-feira, marcou um novo máximo, perdeu 25,50 pontos a 15.542,24 unidades, enquanto o tecnológico
- Nasdaq fechou em leve alta após subir 0,33 ponto, a 3.579,60 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 0,38% (-6,45 pontos) a 1.685,94 unidades.

Análise - O mercado começou as operações em alta, impulsionado pelo bom resultado trimestral da Apple, mas perdeu força durante as operações. "Uma grande parte da atenção do mercado se centrou nos resultados de empresas. Muitos foram decepcionantes e isso precipitou alguns movimentos de vendas", comentou Alan Skrainka, analista de Cornerstone Wealth Management.
A empresa tecnológica Apple registrou uma queda de seu lucro líquido no trimestre, mas um de seus produtos, o iPhone, registrou uma cifra de vendas melhor que o previsto, deixando em um segundo plano o fraco desempenho de seu tablet, o iPad.
Por outro lado, os resultados da Caterpillar e AT&T, que também são cotadas no Dow Jones, pesaram negativamente no ânimo dos investidores. O maior fabricante mundial de maquinaria para a construção reduziu suas previsões depois de registrar uma queda de seu lucro de 16% no segundo trimestre, um resultado pior que o estimado pelo mercado.
Skrainka explicou que, do total das empresas que publicaram seus resultados, 56% registraram um desempenho melhor que o esperado. Além disso, uma queda dos preços dos títulos do Tesouro a cinco anos influenciou o mercado, depois de uma emissão de títulos com este vencimento registrar um resultado decepcionante.
Michael James, de Wedbush Securities, explicou que este aumento das taxas de juros a longo prazo afetou o mercado e em especial o setor imobiliário. Neste contexto, o mercado das obrigações fechou com forte queda. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 2,588% contra 2,516% de terça-feira e o do papel a 30 anos avançou a 3,653% contra 3,592%.


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

Visa surpreende analistas com lucro de US$ 1,23 bilhão

A operadora de cartões de crédito Visa reverteu um prejuízo no terceiro trimestre fiscal e superou as expectativas dos analistas devido ao crescimento de 13% nos gastos com seus cartões de crédito e débito. A companhia anunciou no final da tarde de ontem, dia 24/7, um lucro líquido de US$ 1,23 bilhão (US$ 1,88 por ação) no período, ante prejuízo de US$ 1,84 bilhão (US$ 2,74 por ação) registrado há um ano. A receita operacional da companhia aumentou 17%, para US$ 3 bilhões. Analistas esperavam lucro de US$ 1,79 por ação e receita de US$ 2,89 bilhões. Os ganhos da Visa foram impulsionados pelo aumento de 13% no volume de pagamentos, que alcançou US$ 1,1 trilhão no trimestre. As ações da Visa encerraram o pregão tradicional com queda de 0,97%, mas subiam 2,92% no after hours.  (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Lucro da Syngenta cai 5% no 1º semestre

A companhia de agroquímicos Syngenta anunciou um lucro líquido de US$ 1,409 bilhão no primeiro semestre de 2013, 5,2% menor frente aos US$ 1,487 bilhão registrados no mesmo intervalo de 2012. Sem considerar despesas de reestruturação e a depreciação de ativos, a empresa lucrou US$ 15,92 por ação no período, ante US$ 17,03 nos seis primeiros meses do ano passado, conforme o balanço divulgado no site. Mas a receita cresceu 2% em relação aos US$ 8,265 bilhões apurados no primeiro semestre de 2012, para US$ 8,39 bilhões, devido ao expressivo aumento das vendas em todas as regiões de atuação do grupo, com exceção da América do Norte. O destaque ficou para América Latina, onde a Syngenta faturou US$ 1,174 bilhão de janeiro a junho de 2013, 13% mais que os US$ 1,043 bilhão verificados na primeira metade do ano passado.

Na região da Ásia-Pacífico, as vendas aumentaram 6% no primeiro semestre de 2013, para US$ 1,057 bilhão. Na Europa, África e Oriente Médio, o crescimento foi de 5%, para US$ 3,165 bilhões. Por outro lado, a receita na América do Norte caiu 5% na comparação com a primeira metade de 2012 - quando o grupo suíço teve ganho não recorrente de US$ 256 milhões com royalties de uma tecnologia de milho -, para US$ 2,628 bilhões. "Continuamos buscando oportunidades para expandir o leque de tecnologias disponíveis ao produtor nos mercados emergentes", disse Mike Mack, executivo-chefe da Syngenta. Segundo ele, a aquisição recentemente anunciada da MRI, principal produtora de sementes de milho da Zâmbia, faz parte dos planos da empresa de criar um negócio de US$ 1 bilhão na África até 2022.

A companhia informou ainda que prevê uma aceleração do ritmo de expansão das vendas no segundo semestre deste ano, com base em uma perspectiva positiva para os negócios na América Latina e na Ásia-Pacífico. "Para 2013, estamos no caminho de apresentar um crescimento de vendas em linha com a meta de longo prazo", afirmou Mack. A Syngenta projeta uma receita integrada de US$ 25 bilhões para 2020, de acordo com o balanço.
(Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Mercado de ovos tem ofertas menores em período calmo de vendas

Com frio intenso em várias regiões produtoras no país, as ofertas vem diminuindo ainda mais e deixando o produtor com mais tranquilidade em suas negociações. Tudo isto em um período do mês mais calmo nas vendas.
Lembrando que a próxima semana teremos o início de um novo mês e a volta às aulas (férias escolares foi um argumento dos compradores em julho que não deu certo). Cotações- Segundo o índice do OvoOnline, a caixa com 30 dzs do ovo tipo Extra branco granel custa R$ 66,00 em SP e R$ 67,50 no RJ. Em MG, R$ 72,00, informa o Agridata. No varejo, o preço médio da dúzia de ovos nos supermercados de SP e RJ é R$ 4,50 e R$ 4,85, respectivamente. Em MG, o valor é de R$ 4,80.  (Fonte: Mercado do Ovo)



Da redação - São Paulo / SP

Chuva e umidade podem prejudicar ainda mais a qualidade do café

A umidade no sul e sudoeste de Minas estão prejudicando a qualidade do café que está em secagem nos terreiros. Essa é a situação na área de atuação da Cooparaiso que compreende essas regiões do estado, onde o produtor está em plena colheita. Apesar do cenário não estar diferente dos últimos anos, o café está sofrendo as consequências da umidade. De acordo com o engenheiro agrônomo da Cooparaiso, Emerson Tinoco da Silveira, a média do mês de julho nos últimos 18 anos é de 18,4 graus. A média de chuvas é de zero até 38 milímetros. Neste julho de 2013, até o dia 23, choveu 18,2 milímetros, tendo registrado temperatura média de 17,7 graus. No dia 23, a mínima foi de 9,3 graus.

Em abril choveu 121,16 milímetros, em maio foram 1382 milímetros, junho caiu para 49,2 milímetros e em julhos, os 18,2 milímetros. “Diante disso o produtor criou uma logística para fazer a sua colheita, adotando sistema manual e mecanizado e o que encontramos agora na propriedade é o café esparramado no terreiro umedecido, sujo por causa dessa umidade”, disse Tinoco.

Devido à ocorrência de chuvas desde quando começou a colheita o produtor não consegue seguir com o seu planejamento na secagem, no preparo e no benefício do café. “Em síntese, ele não consegue ter ritmo, controle da situação, o que foi planejado foi perdido e com custo mais elevado. Como não consegue colher cm máquina, o café vai para o chão, deteriorando a qualidade e dificultando ou até impossibilitando a varrição. A lavoura que está bem folhada hoje e prepara para a próxima safra estão com botões florais bem adiantados, conhecidos como cotonetes, onde a colheita tardia deve causar danos que ainda não há como mensurar”, alertou o engenheiro agrônomo.
(Fonte: Coffee Break) 

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP

Natura lucra 11,7% mais e soma R$ 240 mi no 2º trimestre

A Natura reportou na noite desta quarta-feira, 24, um lucro líquido de R$ 240,2 milhões no segundo trimestre. O resultado representa alta de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano até junho, o lucro foi de R$ 364,8 milhões, crescimento de 0,5% ante igual intervalo de 2012. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 409,9 milhões de abril a junho, cifra 4,7% maior do que há um ano. No semestre, o Ebitda foi de R$ 671,9 milhões, crescimento de 1,2%. A receita líquida da empresa cresceu 6,7% no segundo trimestre, atingindo R$ 1,715 bilhão. Em seis meses, a receita chegou a R$ 3,067 bilhões, aumento de 6,3% na comparação anual.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Natura)



Nova Iorque / EUA

Starbucks faz parceria com Danone para incluir iogurte grego no cardápio

A Starbucks anunciou uma nova iniciativa para ampliar a presença em supermercados. A empresa e a Danone iniciarão uma parceria para vender produtos à base de iogurte grego e itens similares. Os produtos terão marca compartilhada com a linha norte-americana da companhia europeia, Dannon, e a de sucos de Starbucks, Evolution Fresh. Os itens começarão a ser vendidos primeiro nas cafeterias Starbucks na próxima primavera (do Hemisfério Norte) e depois em supermercados em 2015.

A Starbucks afirma que o segmento de iogurte nos Estados Unidos é um negócio de US$ 6 bilhões, com espaço para crescer de forma significativa. Americanos consomem, em média, o equivalente à metade do consumo dos canadenses e a um terço do consumo da Europa em iogurte, de acordo com a Euromonitor. "Com o crescimento rápido, mas pequena presença no mercado da categoria de iogurtes, os EUA continuam sendo uma oportunidade de crescimento chave para a Danone", disse o executivo-chefe da Danone, Franck Riboud, em comunicado. A empresa trabalha para diversificar os negócios além do tradicional setor de café e expandir a atuação para produtos embalados e alimentos.

A marca de iogurte grego Oikos, da Danone, estava no topo da lista de alimentos mais vendidos entre os lançamentos nos EUA em 2012. A Danone afirma que o crescimento será acelerado pelo acesso a milhões de consumidores da rede de cafeterias. A Starbucks não revelou os termos financeiros do acordo, mas disse que a Danone lidará com a distribuição, por isso não espera enfrentar despesas de capital adicionais.   
(AgênciaDow Jones Newswires)


São Paulo / SP

ViaVarejo turbina resultado do Pão de Açúcar no 2º trimestre

Provisões maiores levaram o lucro líquido do Pão de Açúcar a cair quase 70 por cento no segundo trimestre, mas o bom desempenho da ViaVarejo agradou o mercado e evitou que a maior varejista do país fechasse o período no vermelho. O grupo Pão de Açúcar, cujo chairman Abilio Diniz transferiu o controle ao francês Casino em meados de 2012, teve lucro líquido consolidado de 77 milhões de reais no trimestre, queda de 69 por cento ante um ano antes. O resultado foi impactado por custos extras de 350 milhões de reais, incluindo provisões para riscos tributários, despesas de reestruturação e reservas para riscos trabalhistas.

Excluindo itens extraordinários, o lucro ajustado foi de 327 milhões de reais, bem acima dos 211,8 milhões de reais estimados pela média dos analistas consultados. De abril a junho, a receita líquida da empresa somou 13,38 bilhões de reais, alta de 11,2 por cento no ano a ano. Mas o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 24 por cento, para 609 milhões de reais. A margem Ebitda recuou 2,2 pontos percentuais, para 4,5 por cento.
As manifestações populares em junho levaram ao fechamento de algumas lojas em determinados períodos, mas isso não afetou de maneira significativa o desempenho do trimestre, disse o Pão de Açúcar em comunicado. O destaque positivo do período foi a ViaVarejo, divisão de eletroeletrônicos do grupo, que teve lucro de 95 milhões de reais - 19 vezes superior ao de igual período de 2012.

O bom desempenho dessa divisão animou o mercado, fazendo a ação do Pão de Açúcar subir 0,45 por cento nesta quarta-feira, ante queda de 0,9 por cento do Ibovespa. O presidente interino da ViaVarejo, Vitor Fagá, atribuiu, em teleconferência com analistas, o avanço das vendas ao posicionamento de marketing "bastante assertivo", no embalo do Dia das Mães, Dia dos Namorados e Copa das Confederações.

Para o analista da Ativa Marcelo Torto, a expansão da receita da ViaVarejo pode não manter o mesmo ritmo, em função do cenário macroecônomico brasileiro mais desafiador, com juros e inflação em patamares mais altos. "Mas o crescimento maior de Pão de Açúcar deve vir de ViaVarejo", disse.
Aos analistas, Fagá afirmou que a ViaVarejo, dona das bandeiras Ponto Frio, Casas Bahia e Nova Pontocom, ainda deve "colher frutos de iniciativas que estão em implementação nos próximos trimestres", acrescentando que a empresa está "confortável" para atingir sua meta de geração de caixa no ano.
O banco BTG Pactual afirmou, em relatório, que a ViaVarejo "surpreendeu positivamente de cima a baixo", fazendo coro com Abilio Diniz, presidente do conselho do Pão de Açúcar, que conferiu destaque à empresa ao comentar os resultados do grupo. "Realmente (a ViaVarejo) agora consegue capturar sinergias que já eram esperadas, dando demonstração da solidez e importância desse negócio", disse Abilio.

A ViaVarejo se prepara para lançar uma oferta primária e secundária de ações de quase 1 bilhão de reais, com a venda de um terço da participação mantida pela família Klein, fundadora da Casas Bahia, no negócio. Hoje, apenas 0,6 por cento do capital da companhia circula no mercado.

Com crescimento de vendas mais modesto que a ViaVarejo, a divisão de alimentos do grupo, que opera as marcas Pão de Açúcar, Extra e Assaí, teve prejuízo de 18 milhões de reais no trimestre, ante lucro de 142 milhões de reais um ano antes. No relatório, o grupo afirmou que espera redução das despesas operacionais no seu braço de varejo alimentar ao longo do ano, que poderá ser revertida em preços mais baixos ao consumidor para incrementar o tráfego nas lojas. "Com essa estratégia, a companhia deve ganhar participação de mercado ao longo dos próximos trimestres", afirmou a empresa.   (Agêmcia Reuters)


Da redação - São Paulo / SP

Camicado inaugura segunda loja em Brasília

A Camicado, líder de mercado no segmento de casa e decoração, inaugura, no dia 1º de agosto,  a segunda loja da rede em Brasília. A nova unidade, localizada no Shopping Iguatemi com área total de 480 m², conta com 19 colaboradores e disponibilizará um mix de produtos variados como artigos de decoração, utensílios de cozinha e domésticos, eletroportáteis, cutelaria, cama, mesa e banho que agradam a todos os estilos. O espaço recebeu investimento de cerca de R$1,4 milhão.

O gerente geral da Camicado, André Oliveira, destaca a importância de estar presente na região, considerada uma das principais capitais brasileiras. “Brasília tem crescido verticalmente no setor imobiliário e com isso impulsiona a busca por qualidade de vida. A Camicado tem acompanhado de perto esse crescimento, oferecendo produtos de qualidade, aliados ao design e sofisticação e busca constante da excelência no atendimento. E com muito orgulho que inauguramos mais esse espaço na cidade”, ressalta Oliveira.

Para celebrar a chegada da loja, a Camicado promoverá aos clientes diversas ações como degustações e brindes para compras acima de R$ 200,00. Para mais comodidade dos clientes, o Cartão Renner também é aceito nas lojas Camicado, com pagamentos que podem ser feitos em até 6 vezes sem juros. Além disso, a loja ainda conta com o Cartão Presente Camicado que funciona através de uma carga em valor para ser trocado por qualquer produto da loja.
(Fonte: NewTrade)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF

ACORDO - Brasil busca flexibilidade do Mercosul para acelerar negociações com UE

O Brasil quer mudar a forma como o bloco comercial do Mercosul negocia acordos comerciais com a União Europeia para acelerar as conversas que vêm acontecendo desde 1995, disse um alto funcionário do governo brasileiro.
O Mercosul, que é formado por Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela e Uruguai, está tentando retomar as negociações com a UE, visando um acordo comercial que envolve 750 milhões de pessoas e 130 bilhões de dólares em comércio anual.

Esforços - Pressionado por um déficit comercial crescente, o Brasil está liderando os esforços e, reconhecendo as diferenças no Mercosul, busca formas para permitir que os membros do bloco negociem em seu próprio ritmo. "Nossa vontade é avançar nessa agenda de acordos comerciais. Os empresários também estão na mesma direção. O que temos que ver é como fazer isso", disse o secretario-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ricardo Schaefer.

Assimetrias - "O bloco é muito importante e estratégico para o Brasil, mas nós temos uma agenda e temos algumas assimetrias que precisamos enfrentar", acrescentou, observando que o Uruguai também quer se mover mais rápido, enquanto a Argentina, por causa de sua balança de problemas comerciais, prefere uma abordagem mais lenta.

Restrições - A vontade da maior economia da América Latina de adotar uma abordagem flexível para a forma como o Mercosul negocia é uma indicação de que o Brasil está ficando cansado das restrições que o grupo coloca em seus planos de expansão no exterior para combater a desaceleração econômica em casa. Grupos empresariais brasileiros pediram ao governo para pressionar o Mercosul para permitir que cada membro negocie acordos comerciais em seu próprio ritmo, numa tentativa de acelerar as negociações.

Complexidade - "Nós não temos condições de descartar hoje nada a priori, nenhum caminho a priori", disse Schaefer, que reconheceu que problemas de balança de pagamentos da Argentina adicionam uma "complexidade" para as negociações com os europeus. "A única coisa que podemos descartar é o fim do Mercosul."

Acordos unilaterais - Regras do Mercosul proíbem países de assinar unilateralmente negócios que envolvem o comércio de mercadorias. Mesmo se o Mercosul acelerar negociações, um acordo com a UE ainda pode levar anos para se materializar, dizem analistas.

Pressão - Ambos os lados concordaram conversar até o final do ano sobre o quão longe eles estão dispostos a ir na abertura de setores que vão desde serviços à agricultura. Um déficit comercial crescente e possíveis acordos comerciais concorrentes têm pressionado a presidente brasileira, Dilma Rousseff, a buscar acordos bilaterais e regionais para reforçar as exportações num momento em que sua economia está com dificuldades.

Janela de oportunidades - Schaefer disse que uma desvalorização de quase 8 por cento no valor da moeda do Brasil abre uma janela de oportunidade para os exportadores, que apenas há um ano viram o câmbio corroer seus lucros. Ele disse que o país, grande produtor de commodities, está buscando assinar acordos de investimentos e serviços com outros países da América Latina, África e Estados Unidos. Dilma deve fazer sua primeira visita de Estado aos Estados Unidos ainda este ano, em um avanço diplomático do qual as autoridades esperam um impulso comercial entre as maiores economias do continente.
(Agência Reuters)


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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA

Cibercrime custa à economia global até U$ 400 bilhões por ano

O cibercrime e a ciberespionagem podem custar entre 70 bilhões e 400 bilhões de dólares por ano, a partir de uma economia total global de 70 trilhões de dólares, estima um novo estudo do Center for Stategic and International Studies (CSIS). No contexto da economia dos EUA, os danos causados podem, possivelmente, equivaler a 500 mil postos de trabalho mas, na verdade, o estudo patrocinado pela McAfee “The Economic Impact of Cybercrime and Cyber Espionage” admite que, mesmo chegando-se a esses números, os mesmos podem ser contrariados por uma série de circunstâncias imponderáveis.

O que os pesquisadores estavam determinados a fazer era calcular os efeitos negativos usando algo mais substancial do que os inquéritos insatisfatórios, muitas vezes utilizados por empresas de segurança para descrever o cibercrime, disse o CSIS. Em um primeiro contexto, que outros resultados negativos impactam as economias? Nos EUA, por exemplo, os acidentes rodoviários custam entre 99 bilhões e 168 bilhões de dólares por ano, dependendo de que estimativa oficial e de que ano estamos falando. Da mesma forma, o tráfico de droga é uma indústria global de 600 bilhões de dólares.

Comparado contra esses grandes números, as perdas do cibercrime parecem menos alarmantes, embora no caso da indústria automobilística, nem todos os custos são considerados perdas: consertar carros e comprar novos gera lucro para outros tipos de negócios, ao contrário do cibercrime.
O principal benefício econômico não intencional do cibercrime tem sido estabelecer um setor de segurança global, cujo tamanho é um tópico separado. O que as dificuldades do CSIS em obter números precisos demonstram é que a tarefa pode ser quase impossível. Os efeitos diretos são tão difíceis de aferir quanto os indiretos.

Uma segunda questão é que utilizar estimativas seletivas com base em quationários – aplicados pelos governos, em particular – é quase certamente enganador. “Acreditamos que o relatório do CSIS é o primeiro a utilizar uma modelagem econômica atual para obter os valores para as perdas atribuíveis às ciberatividades maliciosas”, disse Mike Fey, vice-presidente executivo e diretor de tecnologia da McAfee. “Outras estimativas têm sido cogitadas durante anos, mas ninguém colocou qualquer rigor por trás desse esforço. EPolíticos, líderes empresariais e outros que abraçam as questões da cibersegurança precisam de informação sólida sobre a qual basear suas ações”. Ou é conceber “custos” como perdas a maneira errada de abordar toda esta questão? O CSIS sugere que vemos as perdas no cibercrime da mesma forma como vemos perdas  em outras atividades, como algo tolerado para ter acesso aos benefícios.

A alternativa, então, é preocupar-se menos com as somas de dinheiro envolvidas tanto quanto o alcance dos próprios efeitos reais. Os danos do cibercrime são tanto psicológicos como fixados em dólares. Por exemplo, a espionagem chinesa e o roubo de propriedade intelectual podem não gerar enormes prejuízos para a economia dos EUA, por si só, mas podem mesmo assim deformar o desempenho econômico de maneiras significativas.
“Usando dados do Departamento de Comércio sobre as taxas de exportações e empregos nos EUA, chegamos a uma estimativa de 508 mil postos de trabalho potencialmente perdidos pela ciberespionagem”, disse o co-autor e diretor do CSIS, James Lewis. “Tal como acontece com outras estimativas do relatório, no entanto, os números brutos podem contar apenas uma parte da história. Se uma boa parte desses postos de trabalho foram empregos na indústria ‘high-end’ que foram para o exterior por causa das perdas em propriedade intelectual, os efeitos podem ser ainda mais amplos”, disse ele.
(Fonte: Techworld/EUA)



Da redação - São Paulo / SP

Totvs começa a oferecer certificação em ERP

O déficit de mão de obra qualificada em TI no BRasil em 2014 será de 220 mil profissionais. Para reduzir esse volume, a Totvs, aproveitando sua representatividade e experiência no segmento de pequenas e médias empresas, desenvolveu um curso de formação e certificação focado em ERP. A oferta é dirigida para pessoas físicas ou empresas que queiram certificar seus funcionários. A Formação TOTVS está dividida em três diferentes especializações: ADVPL (linguagem proprietária da TOTVS), Materiais e Controladoria. Independente da área escolhida pelo participante, o curso será realizado em quatro módulos, sendo o primeiro via e-learning e os demais presenciais.

A especialização em ADVPL visa capacitar o participante para explorar os recursos oferecidos pelo ERP da companhia com foco na arquitetura, topologia, configuração, lógica de programação, desenvolvimento e personalização sistêmica. O treinamento em Materiais engloba as áreas de Controle de Estoques, Recebimentos de Materiais, Faturamento, Manufatura e Logística. Já a especialização em Controladoria enfoca as seguintes áreas: Financeiro, Ativo Fixo, Contabilidade Gerencial e Livros Fiscais. Os dois primeiros módulos do treinamento são gerais e abordam o funcionamento de um software de gestão empresarial. Do terceiro módulo em diante, os alunos serão divididos conforme a especialização escolhida e, na última etapa, farão um estudo de caso que consiste em uma simulação de implantação em um cliente fictício.
Além da formação, a TOTVS vai oferecer uma certificação para aqueles que desejam obter uma comprovação formal do seu conhecimento e diferencial competitivo no seu currículo. O exame poderá ser realizado tanto pelos participantes do treinamento, quanto por profissionais de mercado que já trabalham com o software da companhia.

O exame presencial tem duração de quatro horas e conta com 80 questões. Para obter o certificado, é necessário acertar ao menos 70% da prova. A TOTVS divulgará os profissionais certificados no seu ecossistema de negócios trazendo assim benefícios e oportunidades reais aos aprovados.
“Ao oferecer ao mercado uma formação e certificação em produtos TOTVS, esperamos contribuir para a qualificação de profissionais da área de Tecnologia da Informação, um setor de altíssimo potencial em todo o Brasil”, explica Flávio Balestrin, diretor de Gestão Comercial, Canais, Marketing e Inteligência de Mercado. Neste ano, o curso poderá ser feito nas unidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e, em 2014, se estenderá para todo o Brasil. As inscrições vão até o dia 31 de agosto e devem ser realizadas pelo site www.totvs.com/formacao ou pelo telefone 0800 70 98 100.


Nova Iorque / EUA

Fusão entre a Cisco e a Sourcefire gera dúvidas

Vários analistas da indústria de TI estão otimistas sobre a operação de compra da Sourcefire pela Cisco por 2,7 mil milhões. Mas eles têm muitas dúvidas sobre como esses concorrentes vão resolver uma significativa sobreposição de produtos – particularmente no portifólio das empresas no segmento dos sistemas de detecção e prevenção de intrusões– Intrusion Detection Systems (IDS) /Intrusion Prevention Systems (IPS) – além de firewalls de nova geração – Next Generation FireWalls (NGFW).
A IDC considera a Cisco como o líder de mercado em segurança de redes quanto a vendas absolutas de firewalls e IPS. Já a Sourcefire merece elogios de outros analistas do secor, como o Gartner, para os seus produtos de IPS. A empresa tem uma posição de liderança nos IDS, em código aberto chamado Snort, inventado em 1998 pelo fundador da Sourcefire, o CTO Martin Roesch.
A forma como os produtos das duas empresas serão conjugados em um novo portefólio de ofertas permanece em grande parte um mistério.

Analistas financeiros de Wall Street e analistas de segurança de TI questionaram a Cisco sobre se as organizações vão precisar fazer escolhas tecnológicas. Mas a empresa mantém silêncio sobre o assunto, e deverá continuar assim até o negócio ser finalizado no fim do ano. No curto prazo, pelo menos, “a integração dos produtos não vai acontecer”, prevê o analista de segurança, do Gartner, Greg Young, pelo menos em áreas onde a Cisco e a Sourcefire competem diretamente: IPS e NGFW. O Gartner acredita que a Cisco, no curto prazo, vai manter a linha de produtos Cisco ASA firewall – nos quais a IPS é muitas vezes uma função – e suportar separadamente as linhas de produtos de IPS da Sourcefire. Estes têm evoluído para incluir funções de NGFW, ferramentas de visibilidade sobre a rede e serviços FireAMP de detecção de ameaças e anti-malware, baseados em cloud computing. A visão do Gartner é que a integração de produtos nesta área será um objetivo de longo prazo.  (Fonte: World Network)

________________________MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


São Paulo / SP

Unilever lidera ranking de investimentos em publicidade no Brasil em 2013

Após 11 anos fora da primeira posição, a Unilever volta a encabeçar o Monitor Evolution, do Ibope Media. Ao longo dos últimos seis meses, foram R$ 2,242 bilhões investidos pela companhia em publicidade – montante 53% maior que no ano passado. Casas Bahia ocupa o segundo lugar, com investimentos de R$ 1,593 bilhões – 40% menos que a primeira colocada.

O Monitor Evolution aponta os 30 maiores investidores em publicidade no período. A surpresa fica por conta da estreia do Genomma Lab, do setor de higiene pessoal, beleza e farmacêutica (dono de marcas como Asepxia e Cicatricure –, que aparece pela primeira vez no ranking – já na terceira posição, com um investimento de R$ 1,26 bilhão.

O montante investido em publicidade foi 9% maior nos primeiros seis meses de 2013 em comparação com o mesmo período do ano passado – descontando-se a ampliação na cobertura do monitor. O total aportado em campanhas publicitárias foi de R$ 52,03 bilhões no primeiro semestre. 
A televisão ainda é o canal que drena a maior parte dos investimentos, respondendo por pouco mais que 50% do montante total - o equivalente a R$ 27,52 bilhões (14,4% de crescimento em comparação ao primeiro semestre de 2012). Já na internet, segundo o levantamento, foram investidos R$ 3,88 bilhões, uma alta de 46% em relação ao ano passado. Foi a mídia com maior taxa de expansão.

Veja, a seguir, o ranking Monitor Evolution, do IBOPE Media.

Ranking Nome da Empresa      Volume investido entre Janeiro e Junho/2013
1 Unilever                             R$ 2,242 bilhões
2 Casas Bahia                             R$ 1,593 bilhão
3 Gennoma                             R$ 1,269 bilhão
4 Ambev                             R$ 961,602 milhões
5 Caixa                             R$ 710,817 milhões
6 Volkswagen                             R$ 662,698 milhões
7 Fiat                                     R$ 587,781 milhões
8 Petrobras                     R$ 575,169 milhões
9 Sky Brasil                             R$ 548,852 milhões
10 Hypermarcas                             R$ 496,422 milhões
11 Reckitt Benckiser                     R$ 481,924 milhões
12 Vivo                                     R$ 468,276 milhões
13 Bradesco                     R$ 435,059 milhões
14 Grupo Pão de Açúcar                     R$ 434,598 milhões
15 General Motors                     R$ 404,640 milhões
16 Renault do Brasil                     R$ 398,407 milhões
17 Cervejaria Petrópolis                     R$ 390,278 milhões
18 Banco do Brasil                     R$ 379,709 milhões
19 L'Oreal                             R$ 376,408 milhões
20 Coca-Cola                             R$ 360,221 milhões
21 Hyundai Caoa                     R$ 352,759 milhões
22 P&G                             R$ 350,243 milhões
23 Itau Unibanco                             R$ 346,758 milhões
24 Ford Motors                                     R$ 346,737 milhões
25 TIM Brasil                             R$ 342,953 milhões
26 HP - Hewlett Packard                     R$ 330,281 milhões
27 O Boticário                             R$ 307,205 milhões
28 NET Comunicação             R$ 301,329 milhões
29 Colgate-Palmolive             R$ 294,338 milhões
30 Oi                                     R$ 291,000 milhões
(Fonte: IG/SP)


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TURISMO  e GASTRONOMIA


 Clive Palmer
Sydney  / Austrália

Magnata australiano construirá maior parque jurássico do mundo

O excêntrico magnata minerador Clive Palmer, conhecido por impulsionar a construção de uma réplica do Titanic, obteve nesta quinta-feira na Austrália o sinal verde das autoridades para construir o maior parque jurássico do mundo. O conselho regional de Sunshine Coast, no nordeste do país, aprovou de forma unânime o projeto de Palmer, mas impôs 30 condições para sua construção, como limitações na emissão de ruídos, segundo a emissora "ABC". Palmer já tem duas réplicas de dinossauro no campo de golfe de seu luxuoso centro de férias de Coolum, situado em Sunshine, onde planeja construir o parque jurássico que alojará cerca de 160 dinossauros robóticos e um museu de carros antigos. O empresário, cuja fortuna chega a US$ 795 milhões, segundo a revista "Forbes", também encomendou a construção de uma réplica exata do transatlântico Titanic, que afundou em 1912 com 1,3 mil passageiros a bordo. O navio, que será construído na China, terá 270 metros de comprimento, 53 metros de altura e pesará 40 mil toneladas, deve realizar seu primeiro trajeto em 2016 entre Southampton e Nova York.   (Agência EFE)



São Paulo / SP

Redes apostam em hospedagens longas

A hotelaria tradicional nas grandes capitais vêm registrando alta ocupação e, como consequência, tarifas maiores. Como opção, multinacionais e empresas de grande porte têm optado por unidades residenciais, que oferecem serviços de hotelaria e cujas tarifas chegam a ser de 10% a 20% mais baixas em períodos mais longos de hospedagem, a partir de uma semana ou 30 dias.
Os residenciais com serviços são os antigos flats. Isso porque houve uma mudança na legislação em São Paulo, que não permite o uso misto. "Os hotéis podem oferecer estadias mais longas, mas os residenciais não podem oferecer diárias de hotéis", define José Ernesto Marino, consultor da BSH International.
Segundo Marino, os hotéis, que estão com alta ocupação em cidades como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, não têm conseguido atender a demanda por estadias longas. Quem ganha com isso são os residenciais. 

Diante deste cenário, há quem invista no conceito. É o caso do grupo familiar Concivil-Estanplaza, que, no final do ano, terá mais unidades residenciais com serviços, pertencentes à sua bandeira Estanconfor, do que hotéis. O Grupo Accor optou por trazer uma nova bandeira com o conceito para o País, a Adagio; enquanto o IHG vem recebendo oferta de investidores para levar sua bandeira de longa permanência, a Staybridge, para outros Estados.
Hoje, a Staybridge tem uma única unidade no bairro Itaim, em São Paulo. Isso porque o conceito é mais difícil de ser replicado, pois já inclui uma torre comercial, bem como estrutura para eventos e restaurantes. "A ocupação é crescente, e nossa receita aumenta entre 7% a 10% ao ano", diz Anna Claudia Fernandes, gerente de vendas e marketing do Staybridge,.

Novidades - O Concivil-Estanplaza tem cinco unidades com o conceito em São Paulo e irá lançar mais quatro este ano com apartamentos de 38 a 320 metros quadrados que têm "cara de casa". A primeira, localizada no bairro Vila Olímpia, foi inaugurada na semana passada. Todas serão localizadas em regiões corporativas da cidade. O grupo verificou a necessidade de escoar uma demanda adicional que vinha recebendo, principalmente de empresas. Grandes bancos, por exemplo, chegam a alugar dez apartamentos para hospedar sua gerência durante três meses de treinamento. 

Além disso, 10% das reservas das unidades, cuja ocupação é de 85%, são realizadas por empresas que preferem alugar um quarto durante um mês e hospedar diversos executivos no período, deixando o apartamento ocioso em alguns momentos. É uma alternativa ao risco de não ter onde alocar os funcionários, principalmente no caso de viagens de última hora. 
Duas destas novas unidades da Estanconfor serão cinco estrelas, destinadas a executivos no nível de CEOs, e serão interligadas a um prédio comercial, que faz parte do mesmo projeto e pertence à nova bandeira corporativa do grupo. O objetivo é oferecer aos clientes a opção de trabalhar e se hospedar no mesmo local.

Para os administradores hoteleiros, o conceito significa maior rentabilidade, à medida que a taxa de ocupação é mais estável, conta Fernanda Godoy, gerente operacional da rede Estanconfor. Para os clientes corporativos, significa redução de custos e garantia de que os preços não irão subir durante o contrato, diz Marino, da BSH. A Accor irá construir cinco hotéis em São Paulo e na Bahia com a nova bandeira de longa permanência, que irá oferecer hospedagens a partir de quatro noites. Serão 1 mil apartamentos. Casa hotel necessita de investimentos de R$ 317 milhões. A meta é oferecer uma rede de 40 apart-hotéis da marca no País, sejam novos ou adaptados. O primeiro deles será lançado no ano que vem. A marca Adagio City já está presente em sete países com 90 hotéis e 10 mil apartamentos

Perfil - O conceito atrai principalmente expatriados (estrangeiros que são transferidos para o Brasil, geralmente com a família) em sua fase de adaptação no País, e também executivos que viajam para trabalhar em projetos na cidade. Na Estanconfor, os estrangeiros representam de 70% a 80% da ocupação. "A vinda deles se intensificou nos últimos dois anos", diz a gerente Fernanda. Na Staybridge, o perfil se mantém. Recentemente, passou de predominantemente europeus para asiáticos.

Os apartamentos geralmente são equipados com cozinhas completas, eletrodomésticos e os serviços incluem telefone, internet e até ajuda para encontrar escola para os filhos. Para atrair clientes, a Staybridge oferece 50% de desconto em serviços de lavanderia e oferece como cortesia ligações locais entre telefones fixos, assim como internet de alta velocidade.
Com a vinda de coreanos e chineses, a unidade decidiu aumentar o número de quartos com fogões. "Eles não se acostumam com a nossa culinária", conta Anna.  (Fonte: IG/SP)


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