Edição 916 | Ano V

São Paulo / SP

Fusões e aquisições recuaram no 1º semestre

O Brasil encerrou o primeiro semestre do ano com 397 transações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) anunciadas, segundo levantamento da PWC. Apesar da leve queda de 1,5% em relação ao mesmo período em 2012 (quando foram realizadas 403 transações), foi mantido o mesmo patamar dos anos anteriores. Em janeiro, foram 53 negócios; fevereiro, 60; março, 71; abril, 74; maio, 73; e junho, 66. Concentradas majoritariamente na Região Sudeste do País, as transações em território nacional somaram 352 negócios anunciados. São Paulo lidera a procura por investimentos com 48,6% do mercado, somando 193 transações no período de referência. Houve aumento de 12,5% nas transações realizadas no exterior, saltando de 40 negócios em 2012 para 45 em 2013.

Os investidores estrangeiros perderam em número de negócios e apresentaram queda de dois pontos porcentuais em comparação ao primeiro semestre de 2012, passando de 44% para 42% do mercado de aquisições acionárias. De acordo com a PWC, o destaque foi o aumento no volume de investimento de origem nacional, que passou de 194 transações em 2012 para 203 transações em 2013, com crescimento de 4,6% na demanda.

Em linha com o observado nos últimos 5 anos, o maior volume de procura por negócios no Brasil foi no segmento de TI. Com 56 transações no primeiro semestre, o setor liderou com 14% do mercado brasileiro. Em segundo lugar está o setor de serviços (segmentos como consultoria, administração/ participação, marketing/propaganda, assessoria/ corretagem), com 12% das procuras e um total de 47 transações. O mercado de varejo vem em terceira posição, com 10% das procuras e um total de 40 transações no primeiro semestre. Setores menos expressivos como educação, logística e serviços de saúde somam 119 negócios e respondem por 30% do mercado de M&A brasileiro.  (Agência Estado)



São Paulo / SP

Empresários brasileiros buscarão oportunidades de negócios na Colômbia

Um grupo de empresários brasileiros participará da International Footwear & Leather Show (IFLS) e a 10ª Exibição Internacional de Couro e Insumos, Maquinaria e Tecnologia (EICI), que acontecem de 30 de julho a 2 de agosto em Bogotá, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais colombianas.
A visita é organizada pelo escritório no Brasil da Proexport Colômbia, entidade governamental responsável pela promoção das exportações, investimentos e turismo. Segundo a entidade, o objetivo dos eventos e da viagem é promover negócios entre as empresas dos dois países, tanto para importações quanto para exportações.

O crescimento do consumo no Brasil tornou o país um mercado estratégico para empresários colombianos investirem e fecharem parcerias para pôr seus produtos à disposição dos brasileiros. Atualmente, a classe média brasileira abrange 54% da população, e teve um incremento de 35 milhões de pessoas na última década, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com María Claudia Lacouture, presidente de Proexport, há "espaço" para que aumentar as exportações colombianas com destino ao Brasil. Para a funcionária colombiana, existem possibilidades para alguns alimentos frescos, como frutas exóticas, e para as primeiras exportações de polpa de maracujá, devido ao alto consumo do brasileiro. "Em alimentos processados há uma boa demanda por atum. Na área industrial, se destacam o PVC e o polietileno, produtos químicos para a indústria de limpeza de residências e automotiva, recipientes de vidro, cosméticos e móveis para casa e escritório", explicou.

O diálogo e a aliança entre empresas dos dois países é importante, pois é uma das maneiras de tornar viável a entrada de produtos importados nos mercados locais. "Algumas empresas utilizam grande parte de sua capacidade de produção para abastecer, especificamente, o mercado brasileiro, especialmente as indústrias petroquímica, têxtil e gráfica", ressaltou. Estas exportações, acrescentou Lacouture, "diversificam a comercialização de produtos de valor agregado e ampliam o número de empregos formais na Colômbia".  Além das oportunidades de negócios, através de exportações e importações de produtos, as relações comerciais contam também com possibilidades no turismo. A Colômbia tem quatro dos 25 destinos mais populares da América do Sul: Cartagena, Bogotá, Santa Marta e Cali. 
(Agência EFE)


São Paulo / SP

Sodexo 'exporta' benefícios do Brasil

O Brasil é o mercado número um em crescimento para a multinacional francesa Sodexo, empresa que ganhou corpo no País após comprar as rivais VR, em 2007, e Puras, em 2011. A cultura dos "vales" - refeição, alimentação, cultura e transporte, entre outros - se expandiu no País por causa dos encargos trabalhistas, que encarecem os aumentos de salário. Agora, a Sodexo tenta expandir essa criação exclusivamente brasileira para o mercado Europeu. O presidente mundial da Sodexo, Michel Landel, disse que os primeiros testes com o vale-refeição no velho continente começaram pela Bélgica. A multinacional quer saber se um produto que faz tanto sucesso no Brasil pode ser expandido para mercados com cultura completamente diferente. O ânimo com o segmento tem razão de ser: no Brasil, o segmento de benefícios cresce mais de 20% ao ano, enquanto o segmento de restaurantes coletivos avança cerca de 10%.

Os "vales" distribuídos em cartões fazem parte da estratégia da empresa de reduzir sua dependência do negócio de restaurantes, que ainda concentra a maior parte de seu faturamento mundial, que chegou a 18,2 bilhões no ano passado. A empresa administra mais de 34 mil restaurantes ao redor do mundo. O Brasil é o quarto mercado em geração de receitas para a Sodexo, atrás de Estados Unidos, França e Reino Unido. "Acho que, em breve, o País vai tomar o terceiro lugar", afirmou o executivo.

Para se manter relevante no mercado brasileiro, a empresa já percebeu que terá de seguir inovando no segmento de cartões de benefícios. Além dos vales refeição e alimentação, a empresa já popularizou cartões para compras e para atrações culturais, como teatro e cinema. "Queremos ajudar na qualidade de vida do funcionário, pois a retenção de talentos é uma preocupação de empresas em todos os nossos mercados", disse Landel.

Entre as novidades mais recentes da companhia para as empresas estão o vale-táxi e o vale-carro. O primeiro pode ser uma maneira de a empresa definir os gastos de cada funcionário com táxi, enquanto o segundo é um benefício que o funcionário pode usar para serviços de manutenção, lavagem, pedágio ou pagamento de estacionamento para automóveis. É uma forma de a companhia unificar as despesas que o funcionário eventualmente tiver com o uso de seu carro pessoal em horário de trabalho.

Embora ajudem a compor os pacotes de retenção das empresas, especialistas em recursos humanos dizem que os benefícios só "seguram" funcionários mais jovens ou que ocupam cargos intermediários. "Dependendo da remuneração, a pessoa vai fazer as contas e pesar como um benefício alivia seu orçamento", diz Patricia Epperlein, sócia-presidente da consultoria Mariaca. "Mas um executivo sequer menciona isso. Ele está muito mais interessado no bônus e no pacote em ações." Ao definir o cardápio de benefícios, as empresas precisam ter em mente seu público-alvo. "Ao oferecer o vale-cultura, por exemplo, é necessário pesar se os funcionários vão utilizar aquele benefício. É por isso que muitas empresas hoje oferecem um pacote flexível, em que o próprio funcionário divide o valor do jeito que acha mais conveniente", explica Patricia.  (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S recua na terceira semana de julho

O IPC-S de 22 de julho de 2013 apresentou variação de -0,11%1, 0,18 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.
Nesta apuração, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa do índice partiu do grupo Transportes (-0,44% para -0,80%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -1,59% para -3,07%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: 

Alimentação (-0,23% para  -0,42%);
Habitação (0,49% para 0,36%);
Vestuário (-0,03% para -0,54%)
Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,35%);
Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,23%);
Comunicação (0,19% para 0,12%). 

Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-8,89% para -10,80%), tarifa de eletricidade residencial (-0,14% para -0,40%), roupas (0,12% para -0,61%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,25% para 0,21%), show musical (-0,85% para -1,32%) e tarifa de telefone móvel (0,67% para 0,51%), respectivamente.
Em contrapartida registrou acréscimo em sua taxa de variação o grupo Despesas Diversas (0,27% para 0,29%). Nesta classe de despesa, o destaque partiu do item serviço religioso e funerário, cuja taxa passou de 0,78% para 1,02%. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 31.07.2013, será divulgada no dia 01.08.2013.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)



Da redação - São Paulo / SP

Confiança do Consumidor recua em julho

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 4,1% entre junho e julho de 2013, para 108,3 pontos, o menor nível desde maio de 2009 (103,6 pontos). O consumidor demonstra insatisfação com a presente situação econômica: o Índice da Situação Atual (ISA) baixou 9,7%, para 109,2 pontos, o menor desde maio de 2009 (103,0) e bem inferior à média histórica de 127,6 pontos.

As expectativas em relação aos meses seguintes também pioraram, de forma menos intensa.  O Índice de Expectativas (IE) fechou em baixa de 1,6%, para 106,7 pontos, nível ligeiramente inferior  à média de 108,0 pontos. A principal influência na queda do ICC foi o quesito que mede o grau de satisfação dos consumidores em relação  à situação econômica presente: o  indicador do quesito despencou 18,2% em julho, ao passar de 82,9 para 67,8 pontos, o nível mais baixo desde maio de 2009 (65,3). 

Entre junho e julho, a proporção de consumidores  que avaliam a situação atual da economia como boa diminuiu de 17,9% para 14,9%, enquanto a dos que a julgam   ruim saltou de 35,0% para 47,1%.  Com relação aos seis meses seguintes, a piora foi mais acentuada no indicador quesito que mede as de expectativas em relação à situação econômica geral, que recuou 4,4%, ao passar de 108,2 para 103,4 pontos, o menor desde outubro de 2011 (98,7).
A parcela de consumidores projetando melhora da situação econômica diminuiu de 29,3% para 27,9%; a dos que preveem piora aumentou  de 21,1% para 24,5%. A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de julho de 2013 foi realizada entre os dias 01 a 18 de julho. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Nova Iorque / EUA

Yahoo vai comprar de volta 40 milhões de ações do fundo Third Point

O fundo de hedge ativista Third Point fechou um acordo para vender dois terços de sua fatia no Yahoo de volta para a companhia por US$ 29,11 por ação no exercício da bolsa de ontem, dia 22/7, fazendo as ações da companhia de Internet caírem até 5% na bolsa. Três diretores do Yahoo indicados pelo Third Point, incluindo Daniel Loeb, o diretor do fundo de hedge, vão renunciar ao conselho da empresa. O Third Point ainda deterá cerca de 20 milhões de ações, representativas de menos de 2% das ações ordinárias da empresa.

A decisão do Third Point de vender ações do Yahoo ocorre depois do papel da companhia ter subido mais de 80% nos últimos 12 meses, devido às agressivas recompras de ações e ao valor dos ativos asiáticos do Yahoo. Não ficou imediatamente claro o motivo da venda de ações do Third Point neste momento. O Third Point se recusou a comentar, mas Loeb expressou sua confiança nas expectativas para o Yahoo, em comunicado ontem, dia 22/7.

Dada a alta das ações do Yahoo, o Third Point pode ter decidido que era prudente vender parte de sua participação, disse o analista da JMP Securities Ronald Josey. Depois do negócio, cerca de US$ 700 milhões permanecerão sob uma autorização de recompra de US$ 5 bilhões anunciada pelo Yahoo no ano passado. As renúncias dos diretores Loeb, Harry J. Wilson, e Michael J. Wolf faziam parte de um acordo do Yahoo com o Third Point de maio de 2012, disse o Yahoo. Às 14h25 (horário de Brasília), as ações do Yahoo caíam 1% nas negociações na Nasdaq.


HOJE na Europa:

Bolsas europeias abrem em alta

As principais bolsas europeias abriram em alta nesta terça-feira em um dia no qual não são esperados resultados empresariais ou dados macroeconômicos importantes.
Em Londres, o índice FTSE-100 dos principais valores estava em alta de 0,35%, a 6.646,17 pontos. 
Em Frankfurt, o Dax registrava uma alta de 0,33%, a 8.358,62 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 evoluía em alta de 0,23%, a 3.949,20 pontos.
Já em Madri, o Ibex-35 subia 1,15%, a 8.057,80 pontos.


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas sobem com expectativas sobre China

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 23/7, com expectativas sobre medidas de apoio ao crescimento econômico da China. Segundo o jornal Beijing News, o premiê chinês, Li Keqiang, afirmou que o país não poderia permitir que o Produto Interno Bruto (PIB) escorregasse abaixo de 7% para que fosse possível cumprir a meta oficial do governo de dobrar o tamanho da economia chinesa nesta década.

As ações na China avançaram graças à esperança de medidas de apoio do governo para evitar uma desaceleração econômica. As empresas do setor de metais e construtoras ferroviárias lideraram os ganhos do pregão. "Comentários recentes de autoridades chinesas, juntamente com a mais recente reforma da taxa de juros, devem convencer os investidores de que o governo central está mudando seu foco para apoiar o crescimento de uma reestruturação da economia. Por isso, ações cíclicas, tais como empresas de metais, estão recuperando a força", disse o analista Deng Wenyuan, da Soochow Securities.

O índice Xangai composto subiu 2,0%, para 2.043,88 pontos, e o índice Shenzhen Composto ganhou 2,8% e fechou aos 974,43 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 2,33% a 21915,42 pontos. O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou na máxima da sessão aos 1904,15 pontos, o que significou uma alta de 1,3%. As empresas siderúrgicas também lideraram o avanço do mercado sul-coreano, com resultados positivos da LG Chem. A empresa registrou um lucro líquido de 400,96 bilhões de wons no segundo trimestre e terminou a sessão em alta de 1,27%.

Além das perspectivas sobre possíveis medidas de apoio à economia da China, as ações na Austrália ainda estão sendo influenciadas por comentários do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, sobre o futuro da política monetária dos EUA. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, fechou em alta de 0,3% aos 5017,1 pontos, após atingir o maior nível em dois meses durante a sessão aos 5027,6 pontos. A BHP Billiton subiu 1,1% e a Rio Tinto ganhou 0,4%, já a Fortescue Metals perdeu 1,6%. Em Taipé, o índice Taiwan Weighted subiu 1,4% para 8214,65 pontos. Já nas Filipinas, o índice PSEi avançou 1,75%, para 6743,21 pontos.


ONTEM no Brasil:

Ibovespa sobe 2,48% e volta a acumular ganho em julho

Depois de ter registrado uma pausa na trajetória de alta no pregão de ontem, dia 22/7, a Bovespa retomou os ganhos neste início de semana e recuperou os 48 mil pontos, de onde saiu há um mês. Os ganhos foram generalizados, sustentados por compras de investidores estrangeiros, com destaque para CSN, Usiminas, Petrobrás e Oi. Bradesco, que abriu a temporada de balanços dos bancos, também teve alta expressiva.

- O Ibovespa terminou o dia com valorização de 2,48%, aos 48.574,09 pontos. Na mínima, registrou 47.407 pontos (+0,01%) e, na máxima, 48.879 pontos (+3,12%). No mês, voltou a acumular ganhos, de 2,35%, mas, em 2013, tem perda de 20,31%. 
- O giro financeiro totalizou R$ 5,581 bilhões. Os dados são preliminares.

Análise - Profissionais atribuíram a recuperação à agenda tranquila deste início de semana. Como os preços domésticos estão bastante deteriorados, houve compras de oportunidades, principalmente pelo investidor estrangeiro.
A Petrobras foi uma das escolhas do investidor e terminou com ganhos de 2,07% na ON e 2,64% na PN. Vale ON subiu 1,65% e PNA, 1,86%. No setor siderúrgico, CSN ON avançou 5%, Usiminas PNA, 3,85%, Gerdau PN, 1,68%, e Gerdau Metalúrgica PN, 1,68%.
Bradesco, o primeiro banco a divulgar balanço do segundo trimestre , registrou elevação de 3,67% na ação PN, a R$ 28,79, e de 3,45% na ON, a R$ 32,12. O banco anunciou lucro líquido contábil de R$ 2,949 bilhões, aumento de 4,1% na comparação com o resultado visto de abril a junho de 2012, de R$ 2,833 bilhões.
Oi PN disparou 15,62% e liderou as altas do Ibovespa, seguida por sua ação ON, com +14,86%. Na terceira posição, MMX ON avançou 9,56%.


ONTEM nos EUA:

Wall Street fecha em alta, novo recorde para S&P 500

Wall Street fechou em leve alta o pregão de ontem, dia 22/7, com os investidores relegando a segundo plano um indicador decepcionante do setor imobiliário nos EUA e empurrando o S&P 500 a um novo máximo histórico.
O Dow Jones Industrial Average avançou 0,01%, 1,81 ponto a 15.545,55 unidades, ao mesmo tempo em que o tecnológico Nasdaq ganhou 0,36%, 12,78 pontos a 3.600,39 unidades.
O S&P 500 alcançou um novo máximo histórico com um avanço de 0,20%, 3,44 unidades a 1.695,53 pontos.
"Foi um dia bem tranquilo", segundo Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management.
"O mercado precisaria de novas notícias positivas para ir mais longe", mas por enquanto, "os resultados (de empresas, em plena temporada de resultados trimestrais) são corretos, sem ser extraordinários", destacou Blicksilver.
"De fato, uma parte da solidez dos índices se deve a " estas cifras de empresas consideradas moderadas "poderiam se traduzir nas medidas de apoio por parte do Fed", o Federal Reserve que injeta 85 bilhões de dólares por mês na economia mediante a compra de títulos do Tesouro e outros títulos, disse o especialista.
A política do Fed impulsionou Wall Street nos últimos meses.
O mercado de obrigações avançou. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 2,488% contra 2,491% na sexta-feira e o dos papéis a 30 anos fechou em 3,555% contra 3,572%.

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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA

DuPont tem queda no lucro no 2º trimestre e diz que pode vender negócios de pigmentos

A fabricante química DuPont disse que está buscando vender ou fazer uma cisão da unidade de produtos químicos de desempenho, que inclui o negócio de pigmentos para tintas. A empresa teve uma queda de 13% no lucro líquido no segundo trimestre, para  US$ 1,03 bilhão, ou US$ 1,11 por ação, ante US$ 1,18 bilhão, ou US$ 1,23 por ação, um ano antes. O lucro operacional ficou em US$ 1,28 por ação. As vendas líquidas da DuPont, maior fabricante de químicos dos Estados Unidos por valor de mercado, caíram 1%, para US$ 9,8 bilhões.  (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da reddação - São Paulo / SP

Exportações da Aurora crescem 45% no primeiro semestre

A Coopercentral Aurora Alimentos obteve a média de 15 mil toneladas por mês em exportações de carnes no primeiro semestre deste ano: totalizou 92,9 mil toneladas em embarques de janeiro a junho, com incremento de 31% em volumes  e crescimento de 45% em receitas (483,4 milhões de reais). As exportações de carne de frango somaram 64.674 toneladas (aumento de 33,2%) e resultaram em 333,7 milhões de reais, com crescimento de 55,3% na receita. As vendas de carne suína da Aurora no mercado mundial  subiram para 23.775 toneladas  e 140,6 milhões de reais, com evolução de +16% em volumes e +25,6% em divisas. Também foram exportadas, no período, 3.399 toneladas de matéria-prima (5,2 milhões de reais) e  1.115 toneladas de industrializados (3,7 milhões de reais).

De acordo com o presidente Mário Lanznaster, o segmento do frango registrou o maior crescimento, refletindo as recentes incorporações das plantas industriais do FAG (Frigorífico Aurora Guatambu, ex-Bondio) e FAX (Frigorífico Aurora Xaxim, ex-Diplomata). Essa expansão da capacidade produtiva permitiu ampliar as exportações para clientes já tradicionais da Aurora e para novos que se incorporaram a carteira dos seus parceiros comerciais. Também contribuiu para que muitos avicultores pudessem permanecer com sua atividade produtiva, através desses frigoríficos. O gerente geral de exportação Dilvo Casagranda observa que durante todo o primeiro semestre o mercado mundial permaneceu estável,  sem grandes alterações no consumo e com a oferta relativamente controlada. "No final do semestre, houve certa retração do mercado doméstico e as empresas tiveram alguma dificuldade de escoar os volumes ofertados", expôs.

O crescimento do volume de matérias-primas está baseado principalmente nas exportações de carne mecanicamente separada (CMS) de aves que, anteriormente,  as plantas incorporadas da Aurora utilizavam nos produtos industrializados. Agora, aproveitando um mercado que aquelas plantas já detinham, passou-se a exportar estes excedentes. De outro lado, no primeiro semestre de 2013 a carne suína continuou enfrentando dificuldades mercadológicas, o que inviabilizou crescimento mais expressivo. A Argentina continuou restringindo a liberação de licenças de importação: o Brasil exportava em torno de 3,5  mil toneladas por mês e baixou para 1 mil tons/mês. A Ucrânia - importante importador de carne suína brasileira - fechou temporariamente o mercado de março a junho. "Tudo isso resultou em um semestre extremamente difícil para as exportações brasileiras de carne suína", salienta o gerente geral. "Todos os produtores sentiram as dificuldades de um mercado complicado para a carne suína, mas, felizmente, no final do semestre, o retorno das exportações para a Ucrânia e a oficialização  da  abertura do mercado japonês para as exportações de carne suína de SC animaram a cadeia produtiva," expõe.  E conclui: "Mesmo assim, temos que ter os pés no chão, pois o mercado não está com crescimento de demanda. Em muitos deles sequer tivemos a recuperação das economias e das importações de carnes, o que faz com que os negócios aconteçam de forma lenta."      

Uma das poucas grandes empresas de Santa Catarina com capital 100% catarinense é a Coopercentral Aurora Alimentos. Entre as empresas do segmento de carnes, é a terceira marca mais referenciada em todo o Brasil. Possui 20.000 colaboradores. Abate 700.000 aves por dia (deve chegar a 1 milhão de aves/dia até o final deste ano) e 14.500 suínos/dia. Processa 1,5 milhão de litros/dia de leite. Tem mais de 100.000 clientes em todo o Brasil e exporta para 60 países. Suas ações sociais/assistenciais atingiram 130.000 pessoas em 2012.  (Fonte: MB Comunicação)

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


Nova Iorque / EUA

Lucro trimestral do McDonald's sobe 4%

O McDonald divulgou um aumento de 4% no lucro trimestral, enquanto as vendas globais em restaurantes já estabelecidos ficaram em linha com as expectativas dos analistas. A maior rede de restaurantes do mundo por receita teve lucro líquido de US$ 1,40 bilhão no segundo trimestre, ou US$ 1,38 por ação, ante US$ 1,35 bilhão, ou US$ 1,32 por ação, no mesmo período do ano passado. As vendas globais em restaurantes abertos há pelo menos 12 meses subiram 1%. Analistas, em média, também esperavam aumento de 1%, de acordo com a Consensus Metrix.  (Agência Reuters)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF

Alta do dólar não impedirá queda no saldo da balança comercial

Atualmente em R$ 2,24 e com alta acumulada de 9,4% no ano, o dólar incentiva as exportações ao tornar os produtos brasileiros mais competitivos no exterior. A subida da moeda norte-americana, no entanto, não se traduzirá em saldos melhores na balança comercial. Segundo especialistas, a queda no preço internacional das commodities (bens agrícolas e minerais com cotação no exterior) e o aquecimento das importações praticamente anularão os efeitos do câmbio sobre o superávit comercial. 

De acordo com os especialistas, as perspectivas em relação à cotação das commodities foi o principal fator que fez a diminuição do superávit da balança comercial cair, apesar da disparada do dólar nos últimos meses. De acordo com o Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, a projeção do superávit da balança comercial, que somava US$ 7,35 bilhões no início de junho, caiu para US$ 6 bilhões na semana passada.
O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, disse que o câmbio praticamente não afeta a venda de produtos agrícolas e minerais para o exterior. “O câmbio não afeta a exportação das commodities, que sustentam o saldo da balança comercial, de produtos manufaturados, não das commodities, que . O preço das commodities, determinado por fatores internacionais, é a variável mais importante”, explica.

O economista Rodrigo Branco, da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), também considera que o câmbio pouco interferiu nas exportações de produtos primários até agora. “Sem contar que os contratos de exportações são fechados, em média, com três a quatro meses de antecedência, a desvalorização teria de ser muito mais expressiva para impactar a venda de commodities para o exterior”, alega.

De maio para junho, o preço da maioria das commodities desacelerou ou caiu, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A cotação da soja, que acumulava alta de 5% até maio, subiu 3,6% no acumulado até o mês passado. No mesmo período, a alta do preço do minério de ferro caiu de 4,1% para 2,1%. O petróleo, que caía 11% até maio, ampliou a queda para 11,2% até junho. Os preços da carne bovina (-6,1%), o açúcar (-19,1%) e a celulose (-1,1%) também registram queda nos seis primeiros meses do ano. A cotação do milho registra alta de apenas 0,2% no mesmo período. Das commodities principais, apenas a carne de frango registra alta expressiva em 2013, tendo subido 14,5% de janeiro a junho.

Para o presidente da AEB, a desaceleração da China e a estagnação econômica da Europa, que são os principais importadores mundiais de produtos básicos, têm puxado a queda dos preços internacionais. “A recuperação dos Estados Unidos não interfere muito porque o país, apesar de importar muitas matérias-primas, também é um grande exportador de commodities”, comenta. Segundo Rodrigo Branco, o desempenho da balança comercial brasileira só não será pior porque o país conseguiu aumentar em cerca de 10% a quantidade exportada de alimentos em 2013. “Os produtos agrícolas estão tendo uma boa performance de quantidade neste ano, o que compensa a queda dos preços internacionais e faz a receita das exportações ficar estável”, diz. Ele explica que o superávit comercial será fraco porque, além da queda do preço das commodities, as importações continuarão crescendo apesar da alta do dólar. “Os importadores não repassarão o preço maior imediatamente para os consumidores”, explica.
(Fonte: Agência Brasil)

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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP

Infor cresce cerca de 10% e anuncia investimentos em pesquisa

A desenvolvedora norte-americana Infor anunciou ontem, dia 22/7, crescimento de cerca de 10% na receita de novas licenças de software e assinaturas no último trimestre (março a maio) do seu ano fiscal de 2013, em comparação ao mesmo período de 2012. O anúncio é baseado em resultados preliminares.Somado a isso, a companhia fechou o ano fiscal com 350 milhões de dólares investidos em P&D e 3 mil novos clientes. A Infor também disse que planeja lançar mais de 300 novos produtos e 11 mil novos recursos, o que representa crescimento de 150% e 100%, respectivamente, em relação a níveis atingidos no ano fiscal de 2012. "O bom resultado da Infor é reflexo da necessidade do mercado de novas opções de software empresarial. A oferta de aplicações empresariais estava estagnada e estamos focamos em mudar esse cenário", afirma Ivamar Sousa, vice-presidente de vendas da Infor para a América Latina.

Além do investimento em inovação, algumas das estratégias adotadas pela companhia para alavancar seu crescimento são oferta de aplicações específicas para diferentes segmentos, aquisições de companhias desenvolvedoras de soluções para mercados específicos e aproximação com clientes. O Infor 10x, uma nova geração de tecnologias empresariais, e a plataforma colaborativa Infor Ming.le estão entre as novidades apresentadas pela companhia recentemente. O Infor10x oferece funcionalidades sociais, móveis, analíticas e em nuvem para que os softwares empresarias sejam mais flexíveis, ágeis e fáceis de usar. Já a ferramenta Infor Ming.le oferece experiência semelhante a de redes sociais, fornecendo dados e conexão entre colaboradores para reduzir a dependência de processos como e-mail. Os colaboradores podem não apenas conversar sobre questões de trabalho, como também resolvê-las no próprio aplicativo, o que, segundo a empresa, gera aumento na produtividade.

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TELECOM

Asmsterdam / Holanda

KPN confirma venda da E-Plus à Telefonica Deutschland

A Royal KPN anunciou hoje, dia 23/7, venderá o negócio de telefonia móvel da empresa, E-Plus, para uma unidade do grupo espanhol de telecomunicações Telefonica, a Telefonica Deutschland. O negócio estabelecerá a criação da maior operadora de telefonia móvel da Alemanha e está avaliado em 8,1 bilhões de euros (US$ 10,7 bilhões).
Pela transação, a KPN receberá 5 bilhões de euros e terá uma participação de 17,6% na Telefonica Deutschland, que confirmou a compra por meio de um comunicado. O acordo foi concluído após meses de especulação sobre uma possível fusão entre as unidades alemãs das empresas. Com o negócio, a empresa poderá competir com as maiores operadoras de telefonia do país, a Deutsche Telekom e a Vodafone. 
A empresa combinada terá uma receita anual superior a 8 bilhões de euros. A conclusão da operação depende da aprovação das autoridades regulatórias e dos acionistas da KPN.   (Agência Dow Jones Newswires)

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ENERGIA


São Paulo / SP

Indústria aposta no etanol e quer conquistar consumidor

A indústria de etanol e açúcar tem apostado alto na força do biocombustível. Um dos exemplos disso é a campanha Etanol, o Combustível Completão, cujo jingle já se tornou popular nas rádios do país. Lançada em novembro de 2012, a campanha rapidamente teve êxito, impulsionando o consumo de etanol em 10% no Estado de São Paulo, ainda em seu primeiro mês de circulação. As informações são da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).  
Entre tantos benefícios já comprovados pela cana-de-açúcar, matriz do etanol brasileiro, está sua eficiência na produção de etanol. Um hectare plantado de cana em solo brasileiro tem potencial para produzir até 7,5 mil litros de etanol, enquanto a mesma área nos Estados Unidos, com a plantação de milho, rende menos da metade desse volume - sem contar novas tecnologias como o etanol celulósico. Essa energia está presente nos 20 milhões de carros flex hoje no Brasil 55% da frota nacional, de acordo com a Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos. 

Essa indústria, com todo seu potencial de produção de biocombustíveis, estará também representada na FENASUCRO 2013 - 21ª Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergético, onde alta tecnologia, tendências da indústria e atualização profissional estarão sendo apresentados pelas principais empresas e entidades que movimentam este setor. O sucesso do flex começou com o lançamento do Gol de março de 2003, com motor 1.6. O crescimento do número de carros com essa tecnologia foi rápido, e 90% da frota leve comercializada no Brasil hoje é flex, pulverizada em 173 modelos e 15 marcas. No ano passado, a participação em vendas desse tipo de carro no Brasil foi de 87%, 3.163 milhões de carros. A porcentagem manteve-se de janeiro a maio de 2013, com 1,246 milhão de unidades flex vendidas.

Segundo especialistas que participaram da publicação 20 Milhões de Flex, da Anfavea, em 2013, há previsão de que o etanol volte a ser economicamente viável nos postos, em mais de 60% dos locais onde a frota flex circula. Não é uma opinião isolada, mas existem entraves a serem derrubados. Em suas declarações à imprensa, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues mostrou-se alinhado com o setor sucroenergético ao dizer que a volta do imposto conhecido como Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) não é ideia “absurda”. A taxação sobre o combustível fóssil daria mais competitividade ao etanol, já que o preço atual da gasolina é controlado pelo governo, como incentivo ao consumo do derivado de petróleo.  (Fonte: 2Pró Comunicação)



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