Edição 910 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF

Restituição do 2º lote do Imposto de Renda é liberada nesta segunda

A Receita Federal libera hoje, dia 15/7, na rede bancária, o dinheiro das restituições do segundo lote de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013. Neste lote, os valores foram corrigidos em 2,21%Com a liberação do segundo lote, sobe para R$ 4,03 bilhões o valor total pago até agora. O número de contribuintes incluídos nos dois lotes chega a 2,9 milhões.
Ao todo estão previstos sete lotes regulares, sendo o último em dezembro. O calendário de restituição está no Ato Declaratório 3 da Receita Federal, publicado no Diário Oficial da União. O contribuinte que não recebeu a restituição deve procurar o extrato no site da Receita para verificar por que caiu na malha fina ou se a declaração está na base de dados esperando a liberação. As pessoas que identificarem algum erro devem enviar a declaração retificadora.

O extrato da declaração é disponibilizado no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) onde se encontram outras informações relativas ao Imposto de Renda. Para utilizar o e-CAC é necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita ou o certificado digital emitido por autoridade habilitada. Para gerar o código, o contribuinte precisará informar o número do recibo de entrega das declarações de Imposto de Renda dos dois últimos exercícios. Com o código, o contribuinte pode fazer a autorregularização caso encontre algum erro. Para saber se a declaração foi liberada neste segundo lote ou no primeiro, o contribuinte pode acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smarthphones que usam os sistemas operacionais Android e iOS, que facilitam a consulta.

A Receita lembra que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá procurar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou telefonar para a Central de Atendimento pelo número 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deficientes auditivos) e agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.  (Agência Brasil)


São Paulo / SP

Aumenta pessimismo entre os microempresários

A parcela de micro e pequenas empresas paulistas que esperam piora da situação econômica nos próximos seis meses mais do que dobrou entre maio e junho, passando de 10% para 23%. Inflação paralisa investimentos de pequenas empresas. O resultado foi detectado pela última pesquisa de conjuntura mensal feita pelo Sebrae-SP, à qual a Folha teve acesso com exclusividade e que será divulgada hoje. O levantamento aponta para continuação do aumento do faturamento das micro e pequenas empresas em maio. Mas, segundo Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP, isso não significa que a conjuntura seja favorável ao setor produtivo."Elas estão faturando mais, mas seus custos estão crescendo barbaramente."
Segundo Caetano, a inflação e a fraqueza da atividade econômica no país contribuíram para o salto do pessimismo dos empresários. As micro e pequenas empresas respondem por 52% dos empregos formais do país e 25% do PIB, segundo o Sebrae. Por isso, são consideradas um importante termômetro da atividade econômica.

Segundo Aristides Malva Filho, dono do restaurante Casa Malva, o repasse do aumento dos custos para os preços tem ocorrido com maior frequência. "Antes eu conseguia esperar um ano ou até mais antes de reajustar. Esse espaço de tempo caiu para seis meses." Malva Filho diz que tem repassado apenas parte da elevação dos preços para não afastar os clientes. "Sei que a inflação também está reduzindo a renda deles." Segundo ele, um sinal de que os consumidores estão mais apertados é o aumento do uso de cartão de crédito para pagar a conta.  (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

Desonerações impactaram negativamente área fiscal

A política adotada pelo governo federal de desonerar diversos setores para, assim, obter ganhos de crescimento no curto prazo e, numa perspectiva mais ampla, colher frutos em termos de competitividade foi equivocada. A análise é dos economistas Gabriel Leal de Barros e José Roberto Afonso, pesquisadores da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE). “Houve, claramente, uma difusão e perda de diretriz da política, cujos efeitos já estão sendo sentidos no lado fiscal com o déficit da previdência elevando-se e o desempenho da arrecadação federal se enfraquecendo ainda mais”, pondera Barros ao lembrar as constantes ampliações de setores beneficiados sem que para tanto tivesse sido feita uma análise dos reais efeitos da medida. “A questão mais importante da política de desoneração tributária está relacionada à perda do seu objetivo central, inicialmente direcionada a setores mais expostos a concorrência internacional e onde o custo de mão de obra era importante na determinação de custos e competitividade”, explica.
A desoneração da folha salarial surgiu pela primeira vez em agosto de 2011, no chamado Plano Brasil Maior como uma medida temporária e focalizada, voltada à competitividade industrial, e como uma espécie de laboratório para testar a mudança tributária. O Brasil preferiu prorrogar e ampliar desonerações tributárias, acionando endividamento público para fomentar o crédito ao setor privado e o que se viu foi que nos anos que se seguiram a gama de setores beneficiados aumentou desordenadamente. Contudo, alertam os pesquisadores, não houve redução generalizada de carga tributária, mas sim a troca de uma base tributária por outra.

“Essas desonerações concedidas de forma desordenada resultaram em créditos tributários crescentes e há uma tendência cada vez maior de cumulatividade do sistema tributário”, aponta José Roberto Afonso. Para o economista, a maneira de alterar isso está em abandonar reformas pontuais, sem visão estratégica, e adotar mudanças graduais. “O ideal é esquecer o que está ruim e buscar medidas mais consistentes. É de preparar para construir um novo sistema tributário”, finaliza. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:

- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu nesta segunda-feira em alta de 7,84 pontos (0,12%), aos 6.552,78. O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu nesta segunda-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 107,90, queda de US$ 0,91 frente ao fechamento da sexta-feira.  
- Berlim / Alemanha - O índice seletivo da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu nesta segunda-feira em alta de 26,06 pontos (0,32%), aos 8.238,83. O euro abriu nesta segunda-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3072, frente a US$ 1,3054 da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira a taxa de câmbio de referência da moeda comum em US$ 1,3034. 
- Roma / Itália - O índice seletivo da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,47%, aos 15.502,41 pontos. O índice geral FTSE Italia All-Share subiu 0,39%, para 16.528,17 pontos. 
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu nesta segunda-feira em baixa de 0,19%, aos 7.830 pontos. 
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, O CAC-40 abriu nesta segunda-feira alta de 0,26%, aos 3.865,23 pontos, frente aos 3.855,09 do fechamento da sexta-feira passada. 
- Lisboa / Portugal - O principal índice da Bolsa de Valores de Lisboa, o PSI-20, abriu nesta segunda-feira em baixa de 0,28%, aos 5.349,40 pontos.


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta com PIB da China

Os mercados de ações da Ásia fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 15/7, após a divulgação dos dados de crescimento econômico da China. A Bolsa de Tóquio estava fechada por causa de um feriado.
O Produto Interno Bruto da China cresceu 7,5% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano anterior, desacelerando de uma alta de 7,7% nos três primeiros meses do ano. Contudo, apesar de uma expansão mais lenta, a leitura do segundo trimestre ficou em linha com a mediana das previsões de 18 economistas consultados pela Dow Jones.
Mercados de toda a região se movimentaram pouco no início da sessão asiática, embora tenham encontrado um certo impulso para cima após a divulgação dos dados.
O outro indicador importante dos dados econômicos da China foi a produção industrial, que cresceu 8,9% em junho na comparação anual, de uma previsão de alta de 9,1%, ficando abaixo do crescimento de 9,2% de maio. Investimento em ativos fixos também decepcionou um pouco, com 20,1% de crescimento anual no primeiro semestre, em comparação com uma previsão de 20,2%. As vendas no varejo, no entanto, aceleraram para 13,3% no ano em junho.
Na China continental, o índice Xangai Composto ganhou 1%, para 2.059,39 ponto, com ganhos significativos em empresas do setor financeiro. O órgão regulador de valores mobiliários da China disse na sexta-feira que quase dobrou a quota para o programa de investidores institucionais estrangeiros qualificados para US$ 150 bilhões, de US$ 80 bilhões, e permitiu que mais investidores de Cingapura e Londres participem no programa.
O índice Shenzhen Composto subiu 2,3%, para 961,41 pontos nesta segunda-feira. O índice Hang Seng, de Hong Kong, fechou em alta de 0,1%, aos 21.303,31 pontos.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 avançou 0,1%, para 4981,10 pontos. Já na Coreia do Sul, o índice Kospi Composite ganhou 0,3% e terminou a sessão aos 1.875,16 pontos. Em Taipé, o índice Taiwan Weighted fechou em alta de 0,4%, aos 8254,68 pontos, ainda que muitos investidores continuem cautelosos e preocupados com a desaceleração do crescimento chinês. Nas Filipinas, o índice PSEi avançou 0,7%, para 6619,95 pontos. 

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Pesquisa mostra que brasileiros escolhem banco por localização das agências

Para a maior parte dos brasileiros, a localização das agências do banco têm grande importância para a escolha da instituição financeira. Mais de 42% disseram que o item é a principal razão para decidir em qual banco abrirá uma conta. A reputação e solidez da instituição aparece em segundo lugar, com 28%. As informação são de um levantamento sobre os hábitos dos clientes de instituições bancárias, elaborado pela empresa de pesquisas e monitoramento Hibou, em parceria com o PiniOn. O estudo ainda mostra que 26% dos clientes escolhem sua bandeira pela facilidade de operações por meios eletrônicos e 19% pelo banco ter agências alocadas em diversas regiões.

De acordo com a sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa, a localização é foco por dois motivos: facilidade para abertura da conta e proximidade para resolução de possíveis problemas, “pois o brasileiro já tem a expectativa negativa de em algum momento ter problemas com o banco”, diz Ligia Mello.
Serviços Dos serviços e produtos oferecidos pelos bancos, a conta corrente é a grande porta de entrada do relacionamento, atingindo 90% dos entrevistados. A conta poupança fica em segundo lugar, com 66%, e cartão de crédito cresce como uma opção de ampliar a relação com o banco e obter crédito, com 59%. Cheques são utilizados por 32% e fundos de investimentos aparecem em 26%.

A aquisição de seguros junto às instituições está aumentando. De acordo com o estudo, seguros de carros e de vida são os mais contratados (28% e 26%). Seguro para proteção de perda ou roubo do cartão é o terceiro na seleção dos entrevistados, com 24%. Sobre os meios de pagamentos, o método mais utilizado por clientes de bancos é o cartão de débito, com 54%. Cartão de crédito é usado por 29%, o dinheiro aparece com apenas 10% e a utilização de cheques teve menos de 0,5%.

Comunicação Entre os canais mais utilizados pelos clientes para entrar em contato com seu banco, o caixa eletrônico quase empata com o aplicativo de celular. São 66% tendo contato via caixa eletrônico e 65% via aplicativos. Mais de 61% usam o site do banco e 38%, a agência bancária. A pesquisa contou com mais de 3.770 pessoas com idade média de 29 anos, sendo que 60% são homens e 40% mulheres. Entre eles, 43% possuem conta no Itaú, 42% são clientes Banco do Brasil, 28% do Santander, 22% da Caixa Econômica, 6% do HSBC e 2% do Citibank.  (Fonte: InfoMonet)



São Paulo / SP

Juro médio do crédito pessoal é cinco vezes a taxa Selic

O custo médio de um empréstimo pessoal em banco é hoje cinco vezes o juro básico da economia, a taxa Selic, que subiu para 8,5% ao ano na última quarta-feira. O juro desse tipo de crédito está em 42,7% ao ano (ou 3,01% ao mês) em média, segundo estimativa da Anefac (associação nacional dos executivos de finanças). No rotativo do cartão de crédito - modalidade de empréstimo mais cara entre as mais comumente utilizadas -, os juros anuais estão em 194% em média (9,41% ao mês), ou 22,8 vezes a Selic. Para evitar pagar juros altos durante longos períodos, é fundamental escolher a linha de crédito mais adequada para cada objetivo.

As simulações ao lado mostram o impacto dos juros no valor final de um empréstimo de R$ 50 mil por cinco anos. Embora sejam situações hipotéticas --dificilmente alguém deixaria essa quantia no cheque especial ou no rotativo do cartão por tanto tempo--, servem para ilustrar o efeito das taxas cobradas.
No cartão, o resultado ao final de cinco anos seria de R$ 11 milhões e, no cheque especial, de R$ 4,3 milhões. Já no crédito pessoal, o total ficaria em R$ 296,3 mil.  "A grande lição é aprender a tomar o empréstimo mais adequado para cada necessidade", diz a planejadora financeira Letícia Camargo.

Algumas situações emergenciais, como despesas médicas, exigem o uso de um crédito mais fácil e mais caro, como o cheque especial, cujo juro médio está em 144% ao ano (ou 7,72% ao mês). "Mas essa deve ser uma saída para um período curto, como três dias no máximo", afirma a especialista.
"Se a pessoa perceber que está há um mês no cheque especial, vale a pena pegar um empréstimo pessoal, que é mais barato, para quitar a dívida", acrescenta. O mesmo vale para o rotativo do cartão de crédito. Se, por um imprevisto, o consumidor percebeu que não conseguirá quitar a fatura, pode pagar a parcela mínima, diz o educador financeiro Mauro Calil. "Mas, no mês seguinte, é preciso pagar tudo, ou então contratar uma linha de crédito mais barata para se livrar dessa dívida", afirma.

A opção mais em conta é o crédito consignado, com taxa média de 24,2% ao ano (1,82% ao mês) - ainda assim, quase três vezes a Selic -, segundo dados do Banco Central de maio, os mais recentes disponíveis. Essa modalidade, porém, com desconto direto na folha de pagamento, só é possível para funcionários de empresas com convênios bancários. O juro do consignado é menor porque o risco de calote é considerado baixo, já que as parcelas são descontadas da folha de pagamento.

Os colates - As modalidades mais caras, como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, são pré-aprovadas. Ou seja, não avaliam o risco do tomador a cada novo empréstimo. Por isso, estão mais suscetíveis ao calote. Dados do Banco Central mostram que a inadimplência representa quase um terço do chamado "spread" --a diferença entre o custo de captação dos bancos e o juro cobrado dos consumidores (veja quadro). Questionada sobre os juros altos no cartão de crédito, a Abecs, que representa as empresas de cartões, afirmou que não interfere nas estratégias comerciais de seus associados. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) não quis comentar o assunto. (Agência Folha)


Da redação - São Paulo / SP

Produtores rurais têm linha de crédito especial no Banco do Povo Paulista

Os produtores rurais também podem acessar linhas de crédito especiais no Banco do Povo Paulista (BPP), maior programa estadual de microcrédito do país. Quem deseja iniciar um negócio, pode obter até R$ 5 mil no primeiro empréstimo. Já os produtores em atividade podem solicitar R$ 7,5 mil no primeiro contrato, R$ 10 mil no segundo e até R$ 15 mil no terceiro empréstimo. Os valores concedidos pelo programa, gerenciado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, beneficiam todos os profissionais, formais ou não, que precisem de crédito para iniciar, melhorar ou ampliar seu negócio. É necessário, no entanto, ter faturamento mensal de até R$ 30 mil.
Para se beneficiar do empréstimo é necessária a apresentação dos seguintes documentos: CPF, RG, comprovante de residência e orçamento do bem que será adquirido. Os interessados devem se dirigir a agência do BPP de seu município (www.bpp.sp.gov.br/bancopovo/BPP/base/onde.do?method=ondeEncontrar) ou fazer a solicitação através do site da instituição (www.bpp.sp.gov.br/bancopovo).
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo)


Nova Iorque / EUA

Lucro do banco JPMorgan sobe 31% no 2º trimestre e supera previsões

O JPMorgan anunciou um aumento de 31% no lucro trimestral, com as receitas de negociação se recuperando e com o maior banco dos Estados Unidos em ativos reservando menos dinheiro para cobrir maus empréstimos. O lucro líquido no segundo trimestre subiu para US$ 6,50 bilhões, ou US$ 1,60 por ação, ante US$ 4,96 bilhões, ou US$ 1,21 por ação, um ano antes. O resultado do segundo trimestre de 2012 foi prejudicado por apostas erradas em derivativos de bilhões de dólares. O banco, cujas ações operavam em leve baixa nas negociações pré-abertura, disse que a receita com renda fixa e ações subiu 18% no trimestre, na comparação com um ano antes. A divisão de corporativa e de private equity, que um ano atrás teve prejuízo de quase US$ 1,8 bilhão após impostos devido ao escândalo com derivativos conhecido como "London Whale", teve perdas de US$ 522 milhões no segundo trimestre deste ano. As receitas com hipotecas caíram 14%, para US$ 1,1 bilhão. O JPMorgan é o segundo maior banco de hipotecas dos EUA, após o Wells Fargo, com 11% de participação de mercado.  (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Suzano vai pagar multa de R$ 2 milhões por terceirização ilegal

A Suzano Papel e Celulose vai pagar R$ 2 milhões por terceirização ilegal, após acordo firmado na última quinta-feira, dia 11/7, o Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA). De acordo com nota publicada no site do MPT, além da indenização por dano moral coletivo, a empresa tem três anos para acabar com a contratação de prestadores de serviço para funções como produção de mudas, atividades de silvicultura, plantio e colheita de eucalipto.
“Estamos eliminando uma imensa fonte de precarização do trabalho, já que a Suzano é uma das maiores empresas do setor, que vinha se valendo da contratação de empresas terceirizadas para realizar serviços, o que garantia salários menores, condições de trabalho inferiores e maiores riscos de acidentes para centenas de pessoas”, afirmou o procurador do Trabalho Márcio Cabral de Andrade.

Pelo acordo, o pagamento da indenização será feito em duas parcelas, cada uma no valor de R$ 1 milhão. A primeira com vencimento para o dia 31 de dezembro deste ano e a segunda para o dia 30 de julho de 2014. O dinheiro será destinado a fundos como o de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), do governo do Estado da Bahia, ou a instituições filantrópicas indicadas pelo MPT. Em nota, a empresa afirma que "a terceirização no cenário normativo brasileiro ainda não apresenta disciplinamento legal específico. Por isso, não se pode falar de ilegalidades ou irregularidades no processo de terceirização." A companhia também reforça que cumpre, rigorosamente, a legislação trabalhista vigente nos países onde opera.  (IG/SP)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Aves e ovos: a produção mundial em 2010 segundo a FAO

Números que acabam de ser divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que nos 10 primeiros anos deste século a produção mundial de carnes avícolas se expandiu a uma média de 4,3% ao ano e chegou a 2010 com um volume de pouco mais de 99 milhões de toneladas. Mais moderada (2,5% ao ano), a produção de ovos totalizou, em 2010, pouco mais de 69 milhões de toneladas. 
Curiosamente, tanto no que tange às aves (essencialmente carne de frango) como aos ovos, os maiores índices de expansão anual foram registrados entre os países que compõem América Latina e Caribe (+5,60% ao ano para a carne avícola; 3,60% ao ano para os ovos), vindo a seguir a África (+5,20% e +3,50%, respectivamente). Os países da América Latina e Caribe são, também, o segundo maior produtor mundial de carnes avícolas (21,5% do total), atrás apenas da Ásia (35% do total). Já na produção de ovos América Latina e Caribe caem para o terceiro lugar (10% do total), depois da Europa (15% do total) e da Ásia - que continua líder, mas, neste caso, respondendo por mais de 60% dos ovos produzidos mundialmente.


Da redação - Florianópolis / SC

Cooperação inédita entre Faesc, Sindicarne, Acav e Senar capacitará produtor rural

Uma cooperação inédita entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC), o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), a Associação Catarinense De Avicultura (ACAV) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado De Santa Catarina (FAESC) permitirá treinar 17.000 criadores de aves e suínos integrados ao sistema agroindustrial catarinense. 
O acordo – com vigência pelo período de dois anos –  foi definido nesta semana pelos presidentes José Zeferino Pedrozo (FAESC e SENAR), Clever Pirola Ávila (Sindicarne) e Luiz Adalberto Stabile Benício (ACAV). Essa ação conjunta tem como escopo a elaboração de material audiovisual instrucional, de conteúdo programático, que será disponibilizado aos produtores e trabalhadores rurais, integrados das agroindústrias, vinculados à FAESC, ao SINDICARNE e a ACAV.
O objetivo é capacitar e aperfeiçoar os conhecimentos e as práticas desses produtores nas áreas de biosseguridade, gestão empresarial dos estabelecimentos agrícolas, meio ambiente, ambiência e controle ambiental da propriedade, processos de produção e neutralização de “lendas urbanas”, como as inverdades sobre hormônio em frango e cisticercose em suíno.
O SINDICARNE e a ACAV disponibilizarão o conteúdo técnico para elaboração do roteiro de filmagens do vídeo instrucional, selecionarão as propriedades para filmagem, darão acompanhamento e supervisão técnica durante as filmagens e divulgarão o material produzido para uso das empresas associadas.
A FAESC fará a divulgação junto aos Sindicatos Rurais do material produzido e a mobilização dos produtores para que permitam o acesso em suas propriedades para a gravação de imagens e depoimentos.
O SENAR selecionará e contratará a empresa que produzirá os audiovisuais instrucionais, acompanhará e supervisionará as atividades, disponibilizará o material resultante das filmagens para as entidades parceiras e para os produtores e trabalhadores rurais via web.
É a primeira vez que as principais entidades de organização, defesa e capacitação dos agentes econômicos que participam do agronegócio catarinense se unem, em uma ação articulada de natureza educacional. O valor do investimento não foi informado.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Acav)


Da redação - São Paulo / SP

Governo planeja sistema único de pedágio no país

A reunião foi feita na última quinta-feira, dia 11/7, em São Paulo. O objetivo é que haja um sistema unificado de pagamento em todas as estradas nacionais e que ele seja usado também no rastreamento de cargas em ferrovias, portos e aeroportos.
Tag - O sistema de pagamento eletrônico de pedágio funciona hoje graças ao "tag" que fica dentro dos veículos. Ele é captado por antenas assim que passa pelas praças de cobrança por meio de radiofrequência, com a tecnologia RFID 915 mhz. Essa mesma tecnologia, de acordo com a intenção da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), poderá ser usada nas rodovias de todo o país - tanto nas praças de pedágio como no futuro, por meio do sistema ponto a ponto. "Nós vamos pegar essa tecnologia para pedágio automático e compartilhar essa experiência com a EPL para usar o mesmo padrão no resto no Brasil", diz Giovanni Pengue Filho, assessor de projetos especiais da Artesp.

Mecanismo - Esse sistema prevê que o usuário pague pedágio conforme vá passando por postes instalados ao longo da rodovia, que captam o tag do carro. O mecanismo é considerado mais justo do que as praças de cobrança, já que cobra apenas a distância percorrida pelo veículo. Quanto mais usar a rodovia, mais alta fica a tarifa.
Sistema - O sistema ponto a ponto começa em São Paulo definitivamente em julho, na concessionária Renovias, quando os usuários com o tag poderão escolher entre o pagamento via postes ou via praças de cobrança. Ainda não há prazo para instalação desse sistema em todo o Brasil. O que mais dificulta é o fato de que poucos veículos no país têm o tag atualmente.
Implantação - Segundo Pengue Filho, hoje 55% dos veículos que passam por praças pedágio usam o tag. Segundo ele, quando esse número chegar a 80%, a implantação do sistema ponto a ponto se torna viável.
Transição - A transição do mecanismo de cobrança pode ser encurtada pelo projeto Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), que prevê que os tags de rastreamento de veículos sejam instalado já nas fábricas. Com isso, não será mais necessário que o motorista faça a aquisição de um tag. Apesar disso, ainda será necessário escolher uma operadora do sistema de pagamento. Hoje, estão autorizadas a funcionar em São Paulo a Sem Parar, Auto Expresso e ConectCar.
Brasil ID - Além disso, o governo estuda aplicar a mesma tecnologia em outro programa, o Brasil ID. Ele prevê o rastreamento de produtos que saem de fábrica. Entre os benefícios do projeto, diz Pengue Filho, está a redução de fraudes fiscais e de roubos nas rodovias. Outro é o estudo do roteiro logístico da carga e a possível economia com mudanças de traçado.
(Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR)

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MERCADO AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Chevrolet confirma chegada do Tracker ao mercado brasileiro

A Chevrolet confirmou o lançamento do utilitário urbano Tracker no mercado brasileiro. O modelo chegará às lojas até o fim do ano, importado do México. O carro foi apresentado na noite de domingo, dia 14/7, em um evento realizado em São Paulo. A Chevrolet não deu muitos detalhes, mas Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul, informou que o SUV compacto "ganhará as ruas brasileiras em poucos meses". O carro compartilha plataforma com modelos já feitos no Brasil, como Cobalt, Onix e Prisma, mas ainda não há uma definição sobre fabricação local. Vendido em outros mercados como Trax, o Tracker chegará ao Brasil com motor Ecotec 1.8 16V flex e opções de câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades. O Tracker tem 4,24 m de comprimento, 1,77 m de largura, 2,55 m de distância entre eixos e 358 litros de capacidade no porta-malas, dimensões similares às do novo Ford EcoSport. A versão mais completa terá rodas aro 18", teto-solar, bancos de couro, seis airbags, freios ABS, controle de estabilidade, computador de bordo e o sistema multimídia MyLink. O preço ainda não está definido, mas, segundo concessionários, ficará perto do pedido pelas versões mais equipadas de seus concorrentes, na faixa dos R$ 70 mil. Os principais rivais serão Ford EcoSport e Renault Duster.


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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO


São Paulo / SP

Lucro das empresas de consumo será corroído pela inflação no 2º trimestre

O lucro das empresas brasileiras ligadas ao setor de consumo no segundo trimestre deste ano deverá refletir com maior magnitude o impacto da alta da inflação nos últimos doze meses, em especial da disparada nos preços dos alimentos, sobre o orçamento das famílias brasileiras. Na temporada de balanços das companhias abertas, que começa na segunda-feira e se estenderá pelos próximos 30 dias, os investidores poderão se frustrar com as receitas de empresas de vestuário e produtos de limpeza e higiene, por exemplo, e também com o aumento nos pagamentos em atraso de financiamentos de automóveis ou com a aceleração no cancelamento de assinaturas de telefonia celular e de TV a cabo. "As expectativas para os resultados das empresas ligadas ao consumo ainda estão muito elevadas, portanto há um claro risco, em razão de uma inflação alta e de um crescimento econômico mais baixo, de essas expectativas não serem atingidas no segundo trimestre", diz Jennifer Delaney, estrategista de ações para mercados emergentes do banco UBS em Nova York.

Para ela, inflação alta, forçando a elevação da taxa de juros, e o nível mais fraco da atividade econômica deverão frustrar as metas de crescimento do lucro das empresas neste ano e, por tabela, o desempenho do mercado acionário brasileiro. Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 6,7% no acumulado de 12 meses, mas o item alimentação e bebidas subiu 12,8% no período. Esse item contribui com um peso de 24,7% sobre o IPCA, o que reflete, a grosso modo, os gastos mensais das famílias brasileiras com esse tipo de despesa. Até junho, no acumulado em 12 meses, alimentação no domicílio ficou 13,6% mais caro, enquanto comer fora de casa ficou 11,2% mais caro.

Para o varejo em geral, a inflação foi de 8,5% em 12 meses até maio. O impacto da inflação sobre a massa salarial e o orçamento dos consumidores já foi captado no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, divulgado no dia 29 de maio, quando o consumo das famílias brasileiras cresceu apenas 0,1% sobre o trimestre anterior. De lá para cá, os indicadores do consumo seguem se enfraquecendo. Na quinta-feira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio varejista contabilizaram em maio o menor crescimento para o mês desde 2009, com uma expansão de 4,5% sobre maio do ano passado. Já em relação ao mês anterior, as vendas ficaram estáveis.

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com base no levantamento realizado junto com o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), informou na quarta-feira que as vendas no varejo caíram 3,74% em junho na comparação com maio. Em relação a junho do ano passado, as vendas no varejo subiram 0,67%. Foi o terceiro mês consecutivo de desaceleração e o menor crescimento nessa base de comparação desde janeiro de 2012.

As manifestações - No primeiro trimestre deste ano, conforme levantamento feito pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com balanços de 137 empresas, 53 companhias abertas, ou 38,7% do total, registraram queda no lucro líquido ante o primeiro trimestre de 2012, enquanto 23 delas, ou 16,8%, reportaram prejuízo líquido. No caso de empresas ligadas ao varejo, os analistas querem saber se as manifestações populares, que acarretaram em fechamento de lojas, ampliaram os efeitos negativos da inflação sobre as vendas. Já quanto aos balanços de instituições financeiras o foco estará em como se comportou no segundo trimestre a concessão de crédito para bens de consumo, em particular o de veículos. "Sem dúvida, os setores ligados a bens de consumo discricionários, como vestuário, linha branca e marrom, serão mais afetados do que os de bens de consumo essenciais, como alimentação e energia", resume Carlos Nunes, do HSBC. 
(Agência Estado)


Da redação - Porto Alegre / RS

VZA ganha troféu bronze do Prêmio de Qualidade RS 

Escritório de arquitetura e o primeiro do segmento a ser reconhecido pelo  O Programa Gaúcho de Qualidade, o PGQP, passou a fazer parte da história da VZA | Vera Zaffari Arquitetura em 2010. Desde lá, os trabalhos pela melhoria em todos os processos de gestão resultaram na Medalha de Bronze, conquistada na última edição do evento em 2012. Mais que um reconhecimento a toda a equipe da empresa, o prêmio é uma ferramenta importante no cumprimento de prazos, metas, organização, planejamento, atendimento e produção qualificada pela busca constante dos padrões de excelência disponíveis no mercado. Neste ano, mais um degrau foi conquistado: o reconhecimento do Troféu Bronze chegou.
(Fonte: WH Comunicação) 


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Frango e boi garantiram aumento da receita cambial das carnes no 1º semestre

Dados compilados pelo Ministério da Agricultura junto à SECEX/MDIC apontam que o volume de carnes exportadas pelo Brasil no primeiro semestre de 2013 manteve-se estável em relação a idêntico período de 2012, com variação de apenas 0,13%. Ainda assim, a receita cambial apresentou melhora significativa – graças, fundamentalmente, às carnes de frango e bovina.
O volume de carne de frango embarcado no período recuou 5,07%. Mas seu preço médio apresentou incremento de 13,66% e, com isso, a receita cambial do setor apresentou aumento semestral próximo de 8%.

A carne bovina, curiosamente, registrou comportamento inverso. Seu preço médio no semestre caiu 6,17%. Em contrapartida, o volume embarcado apresentou alta de 22,11%. O resultado final foi uma receita cambial 14,57% superior à do mesmo semestre do ano passado. As carnes suína e de peru, infelizmente, não tiveram a mesma sorte. A primeira teve seu preço médio valorizado em 2,56%, mas como o volume embarcado caiu 10,60%, a receita cambial recuou 8,31%. Já a carne de peru praticamente manteve o preço médio do primeiro semestre de 2012 (+0,23% neste ano), mas o volume exportado caiu 3,68%. Isto se refletiu na receita cambial, quase 3,5% menor.

A ressaltar que o desempenho das carnes contrasta com o resultado das exportações globais brasileiras, cuja receita cambial recuou 2,3% no semestre. Isso fez com que a participação das carnes na receita cambial brasileira subisse de 6,41% no primeiro semestre de 2012 para 7,10% em idêntico período de 2013.  (Fonte: AviSite)


Da redação - Brasília / DF

Balança comercial do MT: Saldo chega a US$ 7,5 bilhões

O saldo acumulado da balança comercial mato-grossense no 1º semestre de 2013 alcançou US$ 7,518 bilhões. Valor supera em 16,6% ou US$ 1,069 bilhão o saldo comercial registrado no mesmo período do ano passado, quando chegou a US$ 6,448 bilhões. Superávit estadual foi o 2º maior do país, superado apenas por Minas Gerais (US$ 10,151 bilhões), conforme mostram os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) coletados pela equipe econômica da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

Resultado positivo foi garantido pelo incremento das exportações do Estado, que movimentaram US$ 8,529  bilhões de janeiro a junho, sendo 19,92% acima do valor quantificado durante igual intervalo de 2012, quando totalizou US$ 7,112 bilhões. As importações realizadas por Mato Grosso movimentaram US$ 1,010 bilhão no acumulado dos 6 primeiros meses de 2013 e evoluíram 52,37% sobre o mesmo período do ano passado, quando somou US$ 663,398 milhões.  Professor da faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Adriano Figueiredo, comenta que por ser um grande exportador de produtos primários, o Estado é menos afetado pela variação cambial que o restante do país. Para o economista Carlos Vítor Timo, apesar da contribuição de Mato Grosso para o superávit da balança comercial, o governo federal ainda não reconhece a importância da contribuição estadual à economia brasileira. “Temos esses problemas de logística de transporte que deveriam estar superados há anos”.

Para o mercado internacional foram embarcadas 15,961 milhões de toneladas de produtos originários de Mato Grosso, sendo 26,38% a mais que no 1º semestre de 2012, quando foram comercializadas 12,629 milhões de toneladas. As  exportações do complexo soja garantiram a maior participação, com 10,998 milhões de toneladas e receita de US$ 5,918 bilhões, ou seja, 69% de toda a receita e quantidade exportada pelo Estado nesse período. Em relação ao mesmo semestre de 2012, os números relativos às exportações do complexo soja representam incremento de 1,49% na receita, apesar da retração de 4,93% no volume de embarques, considerando que as 11,570 milhões de toneladas exportadas geraram US$ 5,831 bilhões. 

No país, também conforme dados do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), o saldo da balança comercial ficou negativo em US$ 3,091 bilhões. No acumulado de janeiro a junho deste ano, 14 estados brasileiros registraram déficit. Em 2012, o saldo comercial foi superavitário em US$ 7,061 bilhões.
(Fontes: Assessoria de Imprensa do Mapa e Gazeta Online)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Infosys cresce 13,6% a receita do seu primeiro trimestre fiscal

A empresa indiana de serviços de TI Infosys anunciou os resultados do seu primeiro trimestre fiscal de 2014, encerrado em 30 de junho, com crescimento de 13,6% na receita comparada com o ano anterior, totalizando 1,9 bilhão de dólares. Apesar do crescimento da receita, o lucro líquido da companhia variou apenas 0,5% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, no valor de 418 milhões de dólares. O resultado, no entanto, é melhor que o do trimestre anterior, que teve queda de 4% nos lucros.

Os lucros da empresa foram afetados pelo aumento salarial concedido aos funcionários na Índia e outros países onde atua e também pela variação cambial, particularmente pela depreciação do dólar australiano, disse Ashok Vemuri, presidente da divisão Américas da Infosys, em conferência com analistas financeiros nesta sexta-feira, 12/07. Durante o trimestre a empresa contratou 575 novos funcionários, totalizando 157.263 funcionários mundialmente, e agregou 66 novos clientes ao portifólio.

O faturamento com empresas na área de serviços financeiros e seguros foi de 671 milhões de dólares, 11,6% maior que o ano anterior. A receita com a área de manufatura foi de 448 milhões de dólares (16% de crescimento). A área de energia e serviços de telecomunicações cresceu seu faturamento em 8,8%, totalizando 380 milhões de dólares e setor de varejo, logística, produtos de consumo e saúde teve receita de 492 milhões de dólares, 18,2% acima que o período anterior.

O crescimento da receita e a ligeira recuperação nos lucros vêm após um trimestre de menor crescimento e queda de lucratividade que levou o seu co-fundador e primeiro CEO, N. R. Narayana Murthy a voltar para a companhia como presidente executivo desde primeiro de junho.

Nos EUA, que responderam por 1,2 bilhão de dólares da receita, a empresa beneficiou-se no trimestre da recuperação da economia que impactou positivamente sua receita no setor automotivo, por conta do crescimento da venda de automóveis no país, disse Vemuri. O executivo apontou que a área de serviços financeiros ainda não está tão forte, assim como a demanda de serviços da Europa ainda caminha devagar. Segundo Vemuri, o cenário futuro é bom para a Infosys, na medida em que grandes acordos de outsourcing estão sendo renovados pela indústria. A estratégia da empresa, chamada de "Infosys 3.0", que dá ênfase a plataformas e produtos reutilizáveis e venda de serviços de alto valor agregado, como consultoria e integração de sistemas, está gerando resultados, disse Vemuri. (Fonte: Agência  IDG News Service)


Lisboa / Portugal

Como lidar com sabotadores na implantação da governança de dados

“Para cada estratégia de negócios, implantem uma estratégia de dados!”, recomenda Jill Dyché, vice-presidente do SAS Institute. E um aspecto chave na forma como as empresas lidam com a necessidade de tornarem os dados num ativo para a organização é a gorvernança. Em entrevista para o Computerworld Portugal, a executiva ressalva que  “não é necessário concretizar uma estratégia corporativa completa para os dados logo no primeiro dia”. É mais importante ter uma abordagem sustentada e, para isso, pode ser necessário lidar com personalidades tipicamente adversárias da gestão e da governança de dados. "Normalmente são cinco", diz Dyché:
– O “Interpelador”: esta pessoa está sempre fazendo perguntas para evitar expressar uma opinião ou tomar uma decisão firme;
– O “Grande Pensador”: o tipo de pessoa que leva a conversa para temas teóricos ou futuristas. Isto impede involuntariamente a implantação da táctica;
–  O “Sovina”:  colaboradores que alegam “falta de financiamento” como uma desculpa para não avançar com os projetos;
– O “Papa-reuniões”: trabalhadores para os quais o “próximo passo” é sempre outra reunião;
– O “Diletante”: a pessoa quer ser envolvida em tudo mas não aceita, normalmente, qualquer responsabilidade.

Existem técnicas para lidar com cada um desses sabotadores, garante a executiva. O importante é manter o envolvimento condicionado à participação e à criação de valor. As desculpas infundadas e a falta de responsabilização são muito comuns nas empresas hoje em dia. O importante é evitar a inércia a todo custo. Além disso, a executiva sugere que as organizações se questionem se estão alocando à governança de dados, recursos e financiamento comparáveis ao de outros ativos. É uma forma de avaliar se a organização está realmente assumindo os dados como um ativo. Outra é ver se os custos de ter maus dados, dados  inexistentes ou imprecisos está sendo medidos.

Para desenvolverem uma estratégia para os seus dados a especialista sugere que os gestores tentem perceber o que é importante para a administração atualmente. Antes será necessário avaliar a situação vigente e depois procurar evitar os sabotadores normais destes projectos. Os patrocinadores do projeto devem ser os donos de iniciativas de negócio. E as métricas de avaliação das iniciativas deveriam estar ligadas aos dados no contexto das mesmas. Dyché ressalta que, embora não exista uma “regra de ouro” para o número de recursos a alocar à gestão de dados, existem dois fatores predominantes que dizem o nível adequado de recursos:

1 – O número de iniciativas desenvolvidas simultaneamente: conforme as linhas de negócio se tornam cada vez sensibilizadas para os dados, aumenta a procura por novos dados. Isso significa o aparecimento de pedidos concorrentes a sobrecarregarem equipas pequenas. A chave aqui é dar prioridade a esforços de gestão de dados de acordo com as principais métricas operacionais: como o impacto, o impacto do cliente e o ROI previsto;
2 – A abrangência dos esforços pessoais: algumas atividades de gestão de dados são mais envolventes do que outras. Por exemplo, a limpeza de códigos postais para o envio de correio aos clientes pode não ser tão complexo como a procura de recursos e a integração de dados das redes sociais, com os de fornecedores de dados externos.

Lembre-se: os projetos de gestão de dados variam em complexidade, das soluções fáceis para os esforços de integração. O equilíbrio entre a regulação rigorosa da análise de negócios e a disponibilização de dados é complicada e exige uma gestão experiente.  (Fontes: Computerworld/PT e CIO)


Da redação - Porto Alegre / RS

Prorrogadas as inscrições para o Prêmio Imre Simon 2013

Os prêmios “Professor Dr. Imre Simon”, concedidos anualmente pela Assespro Nacional, visando a destacar empresas e pessoas físicas que tenham contribuído de forma significativa para o desenvolvimento e posicionamento da área de TI, tiveram as inscrições prorrogadas. Interessados podem se candidatar no site da Assespro, na área Loja Virtual, até quinta-feira, 15 de agosto. Até o momento a única empresa gaúcha inscrita é a Rede Cigam de Novo Hamburgo. Todos os candidatos inscritos terão seus nomes divulgados no site da entidade e a escolha final dos premiados se dará por votação popular. As votações já estão abertas desde 1° de julho, e se encerram em 11 de outubro. Na edição 2013, a entrega dos prêmios será no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, na segunda-feira, 11 de novembro.

Os premiados serão os com maior número de votos nas seguintes categorias: Iniciativa para a Construção de Cidades Digitais; Iniciativa para a Diminuição do Impacto Ambiental da TI; Iniciativa de Exportação de Produtos ou Serviços de TI; Iniciativa para a Geração de Empregos no setor ou Inclusão Digital; Prestação de Serviços para o Governo (incluindo quaisquer órgãos de governo, pertencentes aos Poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário).

Já as categorias denominadas “Solução”, exclusivas para produtos de software, incluem: Solução na área Financeira (bancos, seguradoras, corretoras, bolsas de valores); Solução na área de Infraestrutura (transportes, energia, telecomunicações); Solução na área de Serviços (saúde, educação, esportes, turismo, lazer, ONGs); Solução na área Industrial (indústrias de construção e transformação); Solução para o Agronegócio (agricultura e pecuária); Solução de Web 2.0 (portais interativos, redes sociais); Soluções Integradas para o Governo (quaisquer órgãos do governo). Cada uma das categorias de Solução terá uma segunda categoria composta apenas pelas inscrições de Pequenas Empresas. Há ainda a categoria exclusiva para as regionais (regional que mais arrecada e maior número de associados).
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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TELECOM

Nova Iorque / EUA

AT&T adquire Leap Wireless por US$ 1,19 bilhão

A AT&T Inc. anunciou no final da tarde da última nesta sexta-feira, dia 12/7, a compra da companhia de telefonia móvel pré-paga Leap Wireless International por US$ 1,19 bilhão. O acordo equivale a US$ 15 por cada ação da Leap, um prêmio de quase 88% em relação ao valor de fechamento do papel nesta pregão em Nova Iorque. Segundo a AT&T, o acordo inclui licenças, ativos de rede, lojas e os quase 5 milhões de clientes da Leap. A companhia comprada tinha uma dívida de US$ 2,8 bilhões em 15 de abril, segundo a AT&T. 
(Agência Dow Jones Newswires)


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ARTIGO


Software Craftsmanship: O manifesto para o software bem elaborado

A consequência é a produção de produtos de maior qualidade, de melhor design e maior valor tanto para os clientes como para os usuários finais

por Bill Coutinho*, diretor de Tecnologia da Dextra



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