Edição 899 | Ano IV

São Paulo / SP

Ambiente externo pode dificultar concessões

A piora no ambiente financeiro internacional poderá dificultar a obtenção de financiamento para as empresas que ingressarem no programa de concessões de rodovias e ferrovias. “A parte externa pode ser afetada, mas não é nada que vá atrapalhar o programa”, avaliou o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolpho Tourinho, que tem atuado como ponte entre governo e empresas. A tranquilidade decorre do fato de que os investimentos serão financiados majoritariamente por bancos estatais.
Assim, a tendência é de que haja um crescimento mais acentuado da participação dos bancos oficiais na concessão de crédito. Estimativas do Banco Central indicam que o crédito de bancos públicos deverá aumentar 22% este ano, ante expansão de 10% registrada em 2012.

Pelo desenho atual do programa de logística, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal vão fornecer até 70% do capital necessário aos investimentos, estimados em R$ 133 bilhões, uma cifra que está em revisão para cima. Na semana passada, os detalhes operacionais dessa participação foram discutidos com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A avaliação de Tourinho é de que esse aspecto do programa está bem encaminhado. Principalmente depois que o governo aceitou que o próprio empreendimento seja oferecido como garantia dos empréstimos.
Os restantes 30% virão de outras fontes, que poderão ser capital próprio da empresa e financiamentos em outras instituições, inclusive do exterior. Foi também para atrair esse tipo de capital que o governo promoveu roadshow este ano, na Europa e nos Estados Unidos.

Para o ministro dos Transportes, César Borges, o financiamento às concessões segue como um negócio atraente, a despeito da perspectiva de elevação dos juros pelo governo norte-americano. No caso das rodovias, o custo do empréstimo será a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 5%, acrescida de até 1,5% ao ano, a depender da classificação de risco da empresa. “É uma taxa elevada perto do que eles conseguem lá fora, onde as taxas são perto de zero ou negativas.” A decisão do governo paulista de não conceder reajustes das tarifas de pedágio, mesmo compensando a receita de outras formas, também não é um bom sinal, avaliou Tourinho. Mas não é nada que tenha levado as empresas a alterar seus planos.   (Agência Estado)


Brasília / DF

Mantega autoriza venda de créditos de Itaipu ao BNDES

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, autorizou, hoje, dia 27/6, mais um contrato em que a União vende ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) créditos da usina Itaipu Nacional. O valor da venda é de R$ 511,9 milhões. A decisão, que está em despacho publicado no Diário Oficial da União, aprova a operação de cessão onerosa dos créditos nos termos da Medida Provisória nº 600. A Medida Provisória, editada em 28 de dezembro de 2012, autoriza a União a fazer cessão onerosa ao BNDES e às suas controladas dos créditos de Itaipu. O pagamento, segundo a MP, pode ser feito com títulos públicos ou com ações de empresas de sociedade anônima que estão na carteira do BNDES. Essa é a segunda operação desse tipo aprovada neste mês pela Fazenda e a terceira desde o fim do ano passado. No último dia 11 de junho, Mantega autorizou contrato semelhante, de venda de R$ 1,455 bilhão de créditos da usina ao BNDES. No final do ano passado, no último dia útil de dezembro, o BNDES comprou, numa operação de triangulação financeira, R$ 4 bilhões de créditos de Itaipu e pagou com ações. A operação serviu para o governo fechar as contas e conseguir cumprir a meta de superávit primário de 2012. A venda entra como receita para o caixa da União. (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IGP-M avança em junho

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,75%, em junho. Em maio, o índice não variou. Em junho de 2012, a variação foi de 0,66%. A variação acumulada em 2013, até junho, é de 1,74%. Em 12 meses, o IGP-M variou 6,31%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,68%. No mês anterior, a taxa foi de -0,30%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,08%, em junho. Em maio, este grupo de produtos mostrou variação de -0,05%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 0,27% para 0,50%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,37%. Em maio, a taxa foi de 0,24%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,84%. Em maio, a taxa foi de -0,18%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,09% para 1,18%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,00%, ante -0,13%, em maio.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 1,23%, em junho. Em maio, o índice registrou variação de -0,77%. Os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (3,11% para 11,38%), milho (em grão) (-7,96% para -1,39%) e aves  (-10,54% para -4,05%). Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: minériode ferro (5,13% para 0,34%), café (em grão) (0,82% para -4,24%) e cacau (6,95% para 1,03%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,39%, em junho, ante 0,33%, em maio. A principal contribuição para o acréscimo da taxa do índice partiu do grupo Habitação (0,22% para 0,64%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -1,20% para 0,08%.

Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa:

Transportes (-0,12% para 0,30%);
Educação, Leitura e Recreação (0,05% para 0,24%); e
Comunicação (-0,08% para 0,20%).

Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: tarifa de ônibus urbano (-1,21% para 1,98%), passagem aérea (-7,38% para 5,22%) e tarifa de telefone residencial (-1,17% para 0,00%), nesta ordem. Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (1,21% para 0,44%), Alimentação (0,36% para 0,23%), Vestuário (0,93% para 0,72%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Para cada uma destas classes de despesa, destacam-se os itens: medicamentos em geral (2,65% para 0,06%), hortaliças e legumes (-3,03% para -5,15%), roupas (1,23% para 0,91%) e alimentos para animais domésticos (1,42% para 0,24%),respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, variação de 1,96%, acima do resultado de maio, de 1,24%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,58%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,56%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 3,24%. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 1,88%.   (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones Newswires, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:

Bolsas da Europa operam em direções opostas

As bolsas europeias operam sem direção única nos pregões de hoje, dia 27/6, apesar de dados melhores do que o esperado do mercado de trabalho alemão e um indicador positivo da zona do euro. Na Alemanha, a taxa de desemprego ajustada se manteve em 6,8% em junho, ante uma previsão dos analistas de 6,9%. Já o índice de sentimento econômico da zona do euro voltou a subir em junho, a 91,3 pontos, de 89,5 pontos no mês anterior, atingindo o maior nível desde maio de 2012.
No Reino Unido, a última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre ficou inalterada, ainda indicando crescimento de 0,3% ante os três meses anteriores. Apesar dos indicadores positivos de modo geral, analistas dizem que continuam as preocupações econômicas com a Ásia e Europa. A China, por exemplo, vem lidando com uma crise de liquidez no sistema financeiro.
"Após as sessões turbulentas que as bolsas tiveram, será necessário muito mais para convencer os investidores a voltar a impulsionar as ações para altas recentes", comentou Mike McCudden, chefe de derivativos da Interactive Investor.
Além disso, os mercados na Europa aguardam para as próximas horas uma série de indicadores dos Estados Unidos, incluindo dados sobre renda pessoal, índices de atividade e o levantamento semanal de pedidos de auxílio-desemprego.
Às 7h28 (de Brasília), a bolsa de Londres subia 0,36%, enquanto a de Paris se mantinha praticamente estável, com alta marginal de 0,01%, e Frankfurt avançava 0,05%. A de Madri tinha queda de 1,10%, Milão perdia 0,18% e Lisboa recuava 0,38%.


HOJE na Ásia:

Bolsa de Xangai apresenta pior resultado desde 2009

A Bolsa Valores de Xangai fechou hoje as contratações com uma queda de 5,30%, apresentando o pior resultado desde 2009, por causa das declarações do Banco Central chinês, que definiu "razoável" a quantidade de liquidez presente no sistema financeiro, deixando entender que irá prosseguir com a política monetária restritiva.
O BC pediu para os bancos de controlar os riscos de liquidez derivantes da expansão do crédito. Por causas dessas afirmações a agência de classificação de risco Moody's lançou um alerta sobre as possíveis consequências para os institutos financeiros de médias dimensões, cujas ações foram as que mais perderam valor na Bolsa, provocando um aumento dos custos do risco sobre os títulos da divida.
Moody's revelou como os bancos de menores dimensões dependam em grande parte do mercado interbancário e por isso para recolher a liquidez necessária deverão aumentar as taxas sobre os depósitos reduzindo as margens de lucro. Outras bolsas da região também foram afetadas pela queda de Xangai. Tóquio recuou de 1,26%, Hong Kong perdeu 2,18%, Seul 1,31% e Sydney 1,47%. 


ONTEM no Brasil:

Ibovespa tem novo dia de recuperação por melhora externa

A Bovespa registrou o segundo dia seguido de recuperação nesta quarta-feira, em meio à melhora do ambiente externo e ao salto de ações de empresas controladas por Eike Batista, que ajudaram a compensar a queda da mineradora Vale na sessão.

- O Ibovespa desacelerou a alta nos ajustes finais e fechou com ganhos de 0,59%, a 47.171 pontos. Na máxima intradiária, o índice chegou a marcar valorização de 1,77%.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,96 bilhões.

Análise 1 - "O mercado como um todo está mostrando movimentos típicos de repique após as fortes quedas recentes", disse o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora no Rio de Janeiro. No entanto, o cenário continua a sugerir cautela, segundo ele. Mesmo com a alta dos dois últimos pregões, o Ibovespa acumulava queda de 11,84% em junho e de 22,6% no acumulado do ano. Ações do grupo EBX foram os destaques positivos da sessão, após Eike colocar ativos de suas empresas à venda. A companhia de logística LLX disparou 25% e a petrolífera OGX saltou 12,05%. Fora do índice, a empresa de carvão CCX fechou em alta de 18,28%. O avanço do Ibovespa, no entanto, foi limitado pela queda das ações da mineradora Vale, que caiu 2,73%. Embora citassem preocupações com as perspectivas para a economia chinesa, operadores não viam motivo aparente para as recentes quedas acentuadas do papel.

Análise 2 - O dia também foi de recuperação para os mercados globais, após a revisão para baixo do crescimento da economia norte-americana aliviar preocupações sobre a possibilidade de que o Federal Reserve comece a reduzir em breve seu programa de estímulos. Dado divulgado pela manhã mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anual de 1,8%, em meio a um ritmo moderado de gastos do consumidor, fracos investimentos empresariais e queda das exportações. "Esse dado só reforça a ideia de que talvez a redução do QE3 (programa de compra de ativos pelo BC do país) não seja tão iminente como o mercado chegou a pensar e até reagiu de forma muito exagerada nos últimos dias", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, em São Paulo.


ONTEM nos EUA:

Bolsas de Nova York sobem apostando em manutenção de estímulos

As bolsas de Nova York fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 26/6, após uma revisão para baixo no crescimento dos EUA no primeiro trimestre reduzir os temores sobre um corte nas compras de bônus promovidas pelo Federal Reserve. Declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) descartando um aperto na política monetária também colaboraram para o bom humor dos investidores.

- O índice Dow Jones subiu 149,83 pontos (1,02%), encerrando a sessão a 14.910,14 pontos. - O Nasdaq avançou 28,33 pontos (0,85%), fechando a 3.376,22 pontos. 
- O S&P 500 ganhou 15,23 pontos (0,96%) e fechou a 1.603,26 pontos.

Análise - . Declarações de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) descartando um aperto na política monetária também colaboraram para o bom humor dos investidores. O Departamento do Comércio dos EUA divulgou sua terceira e última leitura do PIB no primeiro trimestre. A taxa de crescimento anualizada foi cortada de 2,4% para 1,8%, mas essa correção não pesou nos mercados. Em vez disso, os investidores preferiram acreditar que o novo dado adiará o início da redução nos estímulos fornecidos pelo banco central.


ONTEM na Europa:

Bolsas europeias fecham em forte alta

As bolsas europeias fecharam com fortes ganhos pelo segundo dia nos pregões de ontem, dia 26/6, com o FTSE 100, de Londres, em alta de 1,04%, a 6.165,48 pontos.
Em Frankfurt, o DAX 30 subiu 1,66%, a 7.940,99 pontos, enquanto em Paris, o CAC 40 avançou 2,09%, a 3.726,04 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Indusval adquire Banco Intercap

O Banco Indusval comunicou ontem a tarde, dia 26/6, ao mercado que, após reunião com seu Conselho de Administração, assinou um contrato para aquisição de 100% do capital social do Banco Intercap, e dos investimentos dos acionistas no Banco BI&P. Com o contrato, o Banco BI&P adquirirá a totalidade das ações de emissão do banco múltiplo de capital fechado, que também contempla suas subsidiárias: a Distribuidora Intercap de Títulos e Valores Mobiliários, Intercap Promotora e Serviços de Consultoria Financeira e Intercap Investimentos, pelo valor patrimonial contábil do banco. O valor será contabilizado nas demonstrações financeiras do Intercap, que serão divulgadas no dia 30 deste mês. O patrimônio líquido do Banco Intercap no dia 31 de março deste ano, último resultado divulgado, era de R$117 milhões.

O Banco Intercap, detido pela família Hennel e por Roberto de Rezende Barbosa, foi constituído em 1990, com o crescimento das atividades da gestora Intercap DTVM, criada três anos antes. O banco atua nos segmentos de crédito corporativo, operações de câmbio e na intermediação de operações na BM&FBovespa. Em 31 de março o Banco Intercap possuía carteira de crédito total de aproximadamente R$350 milhões e índice de Basiléia de 15,13%. O contrato prevê mecanismos de proteção e indenização entre o Banco BI&P e os acionistas do Banco Intercap com relação a perdas de crédito e provisões para devedores de liquidação duvidosa acima de determinados limites com relação àquelas verificadas em suas respectivas carteiras de crédito a serem contempladas nas demonstrações financeiras de 30 de junho.

Depois de concluída a operação, o patrimônio líquido do Banco Indusval passará a ser de aproximadamente R$ 700 milhões. Em 31 de março, era de R$ 497,6 milhões. Em fevereiro, o Indusval anunciara acordo para comprar 100% do capital da Voga Empreendimentos e Participações, empresa de serviços financeiros focada em assessoria financeira estratégica e finanças corporativas.  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ

Grupo de Eike Batista será dividido para facilitar vendas e parcerias

Com a reestruturação que está em curso no grupo controlado por Eike Batista, a EBX deve deixar de ser a holding que reúne e administra as empresas ‘X’. Segundo uma fonte ligada ao grupo, ouvida pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a EBX se tornará a gestora dos ativos que permanecerem com o empresário depois do processo de venda parcial ou integral que envolverá todas as ramificações do grupo. As companhias de capital aberto, listadas na bolsa, e que hoje estão abrigadas sob o mesmo guarda-chuva da EBX (que, por sua vez, é de capital fechado) deixarão de ser tão interligadas. A separação tem o objetivo de facilitar operações de venda – parcial ou integral. As sinergias que puderem ser mantidas serão analisadas caso a caso.

De acordo com a fonte, este era um processo que aconteceria mesmo sem a crise, mas com um prazo maior. A previsão era de que em 2016, quando as empresas já estivessem em fase operacional plena, a EBX virasse um veículo para administrar os ativos de Eike e deixasse de ser uma holding. A crise de credibilidade que derrubou todas as empresas do grupo X, além de acelerar o processo, mudou bastante a reestruturação, já que o empresário será obrigado a vender ativos e abrir mão do controle de empresas. Antes, a ideia passava também pela venda de participação, mas com Eike no controle.

Ontem, dia 26/6, na expectativa do grupo encontrar um parceiro estratégico com fôlego financeiro para tocar os projetos em desenvolvimento pela LLX, as ações da empresa de logística de Eike subiram 25% no pregão da BM&FBovespa. Mesmo com a disparada, a cotação não superou R$ 1,25.
Sem receita suficiente para fazer frente ao grande endividamento do grupo, Eike tem de "fazer dinheiro" rapidamente. O empresário tem divulgado notas em que repete que o endividamento de curto prazo já está equacionado e o que resta é reestruturar o endividamento de longo prazo.

Os credores de grande parte da dívida são grandes bancos comerciais, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financiou em torno de R$ 10 bilhões para diversas empresas do grupo.
Dívida. Dois empréstimos-ponte concedidos a empresas de Eike pelo BNDES têm vencimento em agosto e setembro. O primeiro é o da OSX, de R$ 400 milhões, para as obras do estaleiro no Porto do Açu. Em setembro vence o de R$ 518 milhões, parte de um financiamento maior para a implantação do porto, no município de São João da Barra. O contrato de longo prazo está em análise. Segundo fontes, estaria em suspenso até a definição da situação da empresa. Procurado, o BNDES não confirmou as informações, apenas confirmou a concessão dos empréstimos.   (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

BioFach América Latina retorna ao Brasil em parceria com a Bio Brazil Fair

A BioFach, maior evento de orgânicos do mundo, retorna ao país após dois anos para ser o braço internacional  da Bio Brazil Fair /BioFach América Latina. O evento, que acontece esta semana em São Paulo, é uma parceria entre as empresas Francal Feiras e NürnbergMesse Brasil e a principal plataforma de negócios do segmento no Brasil. Com edições na China, EUA, Japão e Índia, a BioFach deve somar com o retorno ao Brasil cerca de 100 mil visitantes em todo o mundo. “Com a parceria, traremos expositores e visitantes de várias nacionalidades para que troquem experiências e gerem novas oportunidades de negócios, o que incentivará ainda mais o desenvolvimento do mercado nacional”, comenta Ligia Amorim, Diretora Geral da NürnbergMesse Brasil.

Segundo o Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), em 2012, o faturamento do mercado de produtos orgânicos no país fechou em R$ 1,5 bilhão, com expectativa de chegar a R$ 2 bilhões em 2014. Observando a valorização e os investimentos no setor, a NürnbergMesse trabalha na divulgação da feira Bio Brazil Fair / BioFach América Latina no  exterior e na captação de visitantes e expositores de diversas nacionalidades como Polônia, Argentina, Holanda e Peru e é a patrocinadora dos palestrantes internacionais que estarão no evento.

A Bio Brazil Fair /BioFach America Latina acontece entre 27 e 30 de junho, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. Reunirá 120 expositores nacionais e internacionais, que apresentarão ao mercado diversos produtos do setor, como alimentos, cosméticos, moda e suporte à produção. Paralelo à feira, acontecerá o 9º Fórum Internacional de Agricultura Orgânica e Sustentável, que contará com palestras abertas ao público. Estão confirmados, entre outros palestrantes, representantes da Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM), da Organic Trade Association (Estados Unidos) e da Canada Organic Trade Association e Organic Monitor. 

Sobre a NürnbergMesse Brasil - Responsável por promover os mais importantes encontros de fornecedores, distribuidores e revendedores do país em suas feiras de negócios, a NürnbergMesse Brasil é uma filial do Grupo NürnbergMesse e uma das maiores empresas internacionais organizadoras de eventos e exposições no Brasil. A empresa movimenta diversos segmentos da economia nacional, com alto nível de profissionalismo e competência. Os principais eventos são Analitica Latin América, BioFach América Latina, ExpoSustentat, FCE Cosmetique e FCE Pharma, Glass South America, PET Rio VET e PET South America.  (Fonte: S2Publicom)


Da redação - São Paulo / SP

Solidez financeira da Berkley contribuiu para investimentos em produtos e tecnologia 

A Berkley International Brasil apresentou um aumento significativo nas receitas com os prêmios emitidos e resultados nestes últimos anos, fator este que a posiciona muito bem em relação à solvência, capitais requeridos e ativos para cobertura de suas reservas técnicas. “Neste contexto, com ativos financeiros excedentes, mantemos uma confortável reserva para investir no desenvolvimento de novos produtos e em inovação tecnológica”, menciona o diretor administrativo e financeiro da companhia, Paulo de Faria.

No primeiro semestre deste ano, a companhia lançou novos produtos da Linha Casualty, entre eles o seguro de Responsabilidade Civil Geral (RCG), o RC Profissional (E&O), que garante a proteção efetiva contra danos causados a terceiros por erros e omissões profissionais, assim como o D&O, proteção do patrimônio de pessoas físicas que ocupam cargos e funções de gestão nas empresas, em virtude de condenação judicial por decisões tomadas durante sua atuação. Para atender as novas demandas de forma ágil, a empresa tem investido fortemente na área de tecnologia para oferecer processos de cotação, formalização da proposta e emissão automática através do Portal do Corretor.

É importante destacar também que novas contratações, efetuadas desde 2012, têm reforçado o capital humano da empresa e impulsionado a geração de novos negócios em diferentes segmentos.  A Berkley Brasil é subsidiária da W.R. Berkley Corporation, listada entre as 500 maiores empresas norte-americanas e que vem obtendo substancial crescimento em suas receitas, resultados e retorno a seus acionistas. Segundo o diretor administrativo e financeiro da companhia, Paulo de Faria, estes fatores e a solidez demonstrada pelo Grupo W.R. Berkley resultam em excelentes classificações recebidas pelas agências avaliadoras de riscos.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Berkley International do Brasil Seguros S/A - Agência DPI)


São Paulo / SP

Metso descarta redução em projetos de papel e celulose

A indústria brasileira de papel e celulose retomou neste ano o anúncio de projetos de ampliação de capacidade, tendência que deve se manter apesar dos solavancos recentes na economia mundial. A análise é do presidente da Metso, Celso Tacla, um dos maiores fornecedores de sistemas e equipamentos para o setor. "As empresas, ao analisarem os grandes projetos, não olham apenas o momento. Fazem a análise com o viés mais de longo prazo", afirmou o executivo, em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira, 26. Até agora, 2013 tem sido diferente do ano passado, quando as empresas postergaram o lançamento de projetos.

A Metso, concorrente da Voith Paper no segmento, concluiu no fim do último ano a instalação da nova fábrica de celulose da Suzano Papel e Celulose, em Imperatriz (MA). Mais cedo, a companhia também anunciou um acordo para a construção da fábrica da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba (RS).
De acordo com Tacla, os novos projetos brasileiros devem consolidar a liderança da América do Sul no mercado de celulose de fibra curta. Da mesma forma, devem manter a região entre os principais mercados globais da Metso.
O acordo com a CMPC Celulose Riograndense é estimado em 800 milhões a 900 milhões de euros, dos quais 400 milhões de euros referentes a equipamentos e sistemas da própria Metso. Com isso, o faturamento da companhia deverá manter "um nível alto" em 2013, segundo Tacla. O executivo, contudo, não revelou a projeção de faturamento da Metso para o ano. A receita da empresa em 2012 foi garantida por projetos anunciados nos anos anteriores, caso da própria fábrica da Suzano.

As oportunidades - Além dos projetos de celulose, a Metso permanece atenta a oportunidades nas áreas de papel e biorrefinarias. Este segundo segmento, ainda em fase embrionária no Brasil, é analisado como um potencial mercado de grande crescimento no médio e longo prazo. "Já estamos em fase de demonstração (do sistema). É um mercado que vai nos possibilitar negócios dentro de cinco a dez anos e vai representar uma parcela importante em nossos negócios", disse Tacla. No segmento de papéis, a Metso está atenta ao crescimento do mercado de papéis sanitários (tissue) e analisa o interesse da Klabin em construir uma fábrica de papel cartão. A unidade deve ser anunciada nos próximos meses e entraria em operação após o início das atividades da fábrica de celulose, em construção no município de Ortigueira (PR). Esta fábrica deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2016 e a unidade de papel cartão produziria, possivelmente, a partir do segundo semestre do mesmo ano.  (Agência Estado)


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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP

Frango vivo chega aos R$2,10/kg em SP; em MG, aos R$2,25/k

A retomada de preço do frango vivo não cessa. Ontem, dia 26/6, em mais um movimento de alta, o produto disponibilizado no interior paulista obteve o sexto reajuste de cinco centavos em sete dias de negócios, sendo comercializado por R$2,10/kg. O processo teve continuidade também em Minas Gerais, onde o produto chegou aos R$2,25/kg. Feitas as contas, a variação semanal ou, mesmo, mensal (já que o preço mínimo mais recente permaneceu inalterado por mais de 30 dias) chega aos 16,67% em São Paulo e aos 18,42% em Minas Gerais, enquanto em relação ao mesmo dia do ano passado a valorização do produto paulista chega aos 10,53% e a do mineiro aos 12,50%. Os resultados, pois, parecem excepcionais. Mas não são. Pois, comparativamente aos valores registrados no início de 2013, o preço de São Paulo continua sendo 30% menor; e o de Minas Gerais, 26,23%. Tem mais, porém: só agora, com o reajuste de ontem, é que o frango vivo alcança, no mês, valor médio superior ao registrado um ano atrás. Mas a diferença continua sendo mínima, irrisória na verdade. Por exemplo, o preço médio de São Paulo, que em junho de 2012 ficou em R$1,852/kg, em junho corrente se encontra em R$1,857/kg. Portanto, em um ano, a cotação do frango vivo registra ganho (?) que não vai além de 0,26% - ou, em moeda sonante, meio “centavinho” a mais...  (Fonte: Avisite)



Da redação - São Paulo / SP

Desembolsos de crédito rural continuam aquecidos, confirma ministério

Os desembolsos de crédito rural destinados à agricultura empresarial somaram R$ 106,14 bilhões nos 11 primeiros meses desta safra 2012/13 (julho do ano passado a maio deste ano), conforme informações divulgadas hoje pelo Ministério da Agricultura. O montante foi 30% superior ao registrado em igual período do ciclo 2011/12 e já representou um novo recorde para uma única temporada. Com esse resultado, o ministério estima que os R$ 115,25 bilhões reservados para a safra atual serão desembolsados praticamente em sua totalidade. Em comunicado, a Pasta informa que "os programas de Sustentação de Investimento (PSI-BK) e de Apoio Nacional ao Médio Produtor Rural (Pronamp) continuam como as principais modalidades de crédito rural em volume de financiamentos. O primeiro liberou R$ 10,5 bilhões no período, enquanto o segundo, R$ 10,12 bilhões". Ainda uma decepção para ambientalistas, o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que financia práticas sustentáveis no campo brasileiro, foi o que apresentou maior crescimento nos 11 primeiros meses de 2012/13. O incremento sobre o mesmo período de 2011/12 foi de 142,7%, para R$ 2,73 bilhões na safra atual. (Agência Valor)


Da redação - São Paulo / SP

Vendas de silos argentinos devem crescer 50% este ano no BR

A Ipesa Silos, empresa argentina que aportou no Brasil em 2003, estima ampliar em 50% as vendas de silos-bolsa no mercado interno este ano. O bom desempenho reflete principalmente o aumento da demanda do Mato Grosso, que até 2011 era o 5º mercado da empresa, mas que a partir de 2012 passou a responder pelo maior volume de vendas da companhia. "Os problemas logísticos que vem acontecendo no Brasil levaram o agricultor a investir em novas maneiras de armazenagem e o silo-bolsa atende as expectativas dos pequenos, médios e grandes", diz Hector Malinarich, diretor da empresa. Quando chegou no Brasil a Ipesa vendeu 350 silos-bolsa na safra 2003/2004, volume que saltou para 45 mil unidades na safra passada. "Percebemos que a demanda aumenta conforme os problemas de logística se agravam e no Mato Grosso, onde haverá uma colheita farta de milho este ano, o agricultor precisa de mais independência para definir quando vai vender a safra", diz Malinarich. O silo-bolsa é um produto descartável, que tem vida útil de 18 meses e resiste às mais variadas adversidades climáticas, como secas e nevascas. Com custos menores que os dos armazéns fixos, os silos móveis podem ser instalados nas propriedades rurais e custam atualmente R$ 0,50 por saca armazenada, enquanto, no Mato Grosso, por exemplo, o valor salta para R$ 1,50 por saca que produtor coloca no armazém. Na avaliação de Malinarich, o agricultor que consegue segurar sua produção na fazenda tem mais autonomia para gerir seu negócio. "vemos que os brasileiros já enxergam o silo-bolsa como um insumo necessário para sua lavoura", diz.  
(Fonte: Globo Rural)



Ademiro Vian, diretor de produtos
e financiamento da Febraban
São Paulo / SP

Seguro obrigatório pode colocar fim a rolagem de dívidas

O Brasil começou a dar os primeiros passos para colocar um fim à sua longa tradição de calotes e renegociação de dívidas da agricultura. Para a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), essa deve ser a principal consequência da decisão do governo de obrigar todos os agricultores que tomam recursos do sistema de crédito rural (com juros controlados de até 5,5% ao ano) a aderirem ao seguro público rural. A medida, publicada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na semana passada, passa a valer a partir de 1º de julho do ano de 2014 - o início da safra 2014/15. A resolução também prevê ações para baixar o custo de operação dos bancos. "Trata-se de uma mudança significativa do ponto de vista da mitigação de risco do setor", afirma Ademiro Vian, diretor de produtos e financiamento da Febraban.

Segundo o executivo, a ampliação da cobertura "dá mais conforto aos bancos, permitindo que aumentem o volume de empréstimos e diminuam as exigências de capital". E, mais importante, "reduz a alocação de recursos públicos para a prorrogação e renegociação de dívidas, que trava a liberação de novos financiamentos". Até a safra 2011/12, apenas os pequenos agricultores, enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), eram obrigados a contratar o seguro. Na safra 2012/13, o governo estendeu a obrigatoriedade aos médios produtores, enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Somente os dois grupos devem tomar R$ 36,2 bilhões em linhas do crédito rural na safra 2013/14, de acordo com a previsão do Plano Agrícola e Pecuário para o período.

Batizado de Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), o sistema público de crédito rural foi criado em 1973, durante o governo Médici. Sua história ficou marcada por calotes e fraudes famosas como o "escândalo da mandioca", descoberto em 1982, em Pernambuco. Para 2013, o orçamento da União prevê R$ 1,3 bilhão para o pagamento de indenizações e restituições contempladas pelo Proagro. Ao todo, cerca de 600 mil apólices foram assinadas na temporada 2012/13, que termina neste mês.

No caso dos médios agricultores, com renda anual de até R$ 800 mil, o Proagro garante a restituição de até 100% do valor de custeio no limite de R$ 300 mil - que, segundo Vian, contempla 98% das operações de crédito desse segmento. O Proagro cobre ainda 100% dos investimentos e 65% da renda esperada dos agricultores familiares. O custo de contratação do seguro varia entre 1% e 3% sobre o valor da operação. Segundo o representante da Febraban, a decisão de ampliar a obrigatoriedade do seguro rural reflete a experiência positiva dos últimos anos. Ele lembra que o mecanismo evitou que a quebra da safra 2011/12, em função de uma severa estiagem na região Sul, resultasse em uma ampla crise de inadimplência. "O governo aprendeu com a experiência da agricultura familiar que a escolha entre exigir seguro e prorrogar dívida é óbvia", afirma.

Os índices de inadimplência do crédito rural já são um dos menores da história - para o que contribuiu a escalada da renda no campo nos últimos anos, marcados por safras cheias e preços recorde. Até abril, o Banco do Brasil, de longe o maior financiador do setor, ostentava uma inadimplência de apenas 0,6% em sua carteira rural. Além dos recursos previstos para o Proagro, o governo prevê desembolsar R$ 700 milhões em 2013/14 para subsidiar a contratação de seguros agrícolas privados. O montante visa a atender os produtores que demandam recursos além daqueles previstos no sistema de crédito rural. De acordo com o Ministério da Agricultura, o recurso deve garantir que pelo menos 10 milhões de hectares sejam assegurados.
(Agência Valor)

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MERCADO AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Protestos afetam as vendas de carros

As manifestações populares realizadas em diversas partes do País nos últimos dias começam a influenciar o mercado de veículos. As vendas ainda superam os resultados de maio, com alta de quase 4%, mas estão abaixo das expectativas das fabricantes para o mês de junho. "Particularmente, acho que as vendas poderiam ser melhores", disse o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan. Para ele, a onda de protestos "sem dúvida" tem impacto no setor automobilístico. "Evidentemente há dificuldade do consumidor em acessar a rede de revendas e com isso há alguma perda de vendas."

Outro executivo de uma grande montadora afirma que as manifestações geram incertezas no mercado e reduzem a confiança do consumidor, que pode adiar a compra. "Quem precisa do carro vai comprar, mas quem pensava em trocar o atual por outro mais novo ou adquirir um segundo carro para a família pode esperar", afirma o executivo que pede para não ter o nome divulgado.
Moan afirma, contudo, que a produção de veículos não deve ser afetada, porque eventuais atrasos podem ser compensados com horas extras diárias e trabalho aos sábados. As vendas neste mês, incluindo caminhões e ônibus, somam 266 mil veículos até terça-feira, 25, número 3,9% superior ao de igual período de maio. Só em automóveis e comerciais leves o crescimento é de 4,1%. Em relação a junho do ano passado, houve queda de 13,9% no total de licenciamentos no período. A média diária de vendas no mês, de 15.704 unidades, também está 3,9% acima do número do mês passado.

Segundo a LCA Consultores, desde o dia 17, quando os protestos se intensificaram por todo o País, houve queda de 12% na média diária de emplacamentos se comparado ao período entre os dias 3 e 14. "Provavelmente a queda é reflexo das manifestações, que já reduziram a confiança do consumidor e teve os efeitos diretos, como o fechamento de lojas e repartições públicas", explica Rodrigo Nishida, economista da LCA.

Desaceleração - O presidente da Anfavea avalia que o atual momento será superado e mantém projeção feita no início do ano de um aumento de 3,5% a 4,5% nas vendas de veículos em 2013 na comparação com 2012, para um total de 3,97 milhões de unidades. Ele admite, contudo, que haverá desaceleração do ritmo de crescimento do mercado a partir deste mês.
Os primeiros cinco meses de 2012 foram fracos em vendas, mas os números passaram a melhorar a partir de junho, após o governo reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). "A base de comparação agora será mais forte", afirma Moan. De janeiro a maio, as vendas cresceram 8,6% em relação ao mesmo período de 2012. Com os números parciais deste mês, a alta acumulada baixou para 6,8%, com 1,747 milhão de unidades. Só em automóveis e comerciais leves foram licenciadas 1,653 milhão de unidades, 7,3% a mais que no ano anterior. A indústria automobilística responde por 23% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial, por 5% do PIB total e por 13% da arrecadação brasileira de impostos, ressalta Moan. 

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SERVIÇOS, COMÉRCIO e VAREJO



Da redação - Porto Alegre / RS

Secretaria de Apoio à Micro e Pequena Empresa levará apelos do comércio ao Governador 

Paulo Kruse, vice-presidente do Sindilojas Porto Alegre, esteve nesta tarde com Maurício Dziedricki, secretário da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (SESAMPE) do Estado, para levar as demandas dos lojistas afetados pelos furtos e vandalismos ocorridos nos últimos dias em Porto Alegre durante as manifestações populares.  Diante dos mais de R$ 2 milhões de prejuízos sofridos pelo comércio, o Secretário levará a situação ao conhecimento do governador Tarso Genro em reunião que acontece hoje, dia 27/6. Segundo Dziedricki, existe a possibilidade de aprovação de uma linha de crédito de até R$ 15 mil para micro e pequenas empresas que poderá auxiliar os lojistas prejudicados. Para empresas de grande porte, o Secretário afirmou que trabalhará para que uma linha de crédito diferenciada seja criada. A pedido da Secretaria, o Sindilojas Porto Alegre está realizando levantamento dos prejuízos dos lojistas que será entregue ao Governador durante a reunião de hoje.   (Fonte: Enfato Multicomunicação)


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Vitória recebe franquia de produtos hipoalergênicos 

No mês de junho aconteceu em São Paulo a ABF Franchising Expo, a maior feira de franquias do mundo. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o evento contou com 470 expositores e gerou 480 milhões de reais, com 63 mil visitantes. Esses dados já oferecem uma grande dimensão do crescimento do setor de franchising brasileiro o qual, segundo a ABF, teve um faturamento de 103 bilhões de reais em 2012, 11 % superior a 2011. E como fazer sucesso diante de tantas marcas? A resposta pode estar na inovação daquilo que é oferecido pela franquia. Foi o que ocorreu com a Alergoshop, empresa pioneira em produtos hipoalergênicos, que entrou no mercado de franquias em 2012 e inaugurará sua quinta franquia, na cidade de Vitória, no dia 27 de Junho, a partir das 9 horas da manhã, na Avenida Rio Branco, 372, Bairro Santa Lucia. O evento será aberto ao público em geral.
Há 20 anos no mercado, a Alergoshop é a maior distribuidora de produtos hipoalergênicos do país, possui três lojas próprias em São Paulo e quatro unidades franqueadas em Campinas (SP), Teixeira de Freitas (BA), Teresina (PI) e São Paulo. 

De acordo com Marina Monaco, do departamento de Marketing da empresa, a escolha de Vitória para receber uma franquia de produtos hipoalergênicos ocorreu em razão de ser uma grande capital carente em produtos para alérgicos. “Além disso, o franqueado da Alergoshop, Fernando Queiroz, que inaugurará a franquia no local é filho de médicos e sabia da importância deste tipo de empreendimento para a sua cidade e seus habitantes”, relata Marina. 
Sarah Lazaretti, diretora e fundadora da Alergoshop, diz que pretende abrir mais 5 unidades até o final de 2013 em todo o país. A entrada da Alergoshop no setor de franquias significa um aumento do atendimento pessoal da empresa a clientes de diferentes locais do Brasil que, além de poderem comprar os produtos pela internet ou telefone, agora também podem adquiri-los pessoalmente e ainda esclarecer dúvidas diretamente com os vendedores.

No total a marca produz sete linhas de produtos: Boa Noite, Limpeza e Segurança, Respire Bem, Cosméticos e Tratamentos, Lazer e Proteção, Intimidade e Biblioteca. São comercializados cerca de 280 itens, alguns naturais e todos hipoalergênicos, de acordo com as normas da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Entre os itens oferecidos pela nova loja encontram-se as capas antiácaro para travesseiro e colchão, solução acaricida, produtos de limpeza livres de derivados do petróleo e repelentes de insetos. Para o controle ambiental é possível encontrar aparelhos que desumidificam, umidificam e também que purificam o ar, eliminando os principais alérgenos do ambiente, como os ácaros e fungos.  Especialmente para o público feminino, a nova loja Alergoshop oferecerá uma linha completa de cosméticos, maquiagens e esmaltes hipoalergênicos livres de substâncias que são potencialmente sensibilizantes, além de uma linha com semijoias hipoalergênicas livres de níquel, principal causador das alergias de pele. 
(Fonte: Lucky Assessoria)


Da redação - Porto Alegre / RS

Gestão de qualidade pelo 5S 

A VZA está sempre em busca da excelência. Entre as ações para a gestão de qualidade está a manutenção do Programa 5S. O objetivo é manter a "casa" arrumada pela mobilização, motivação e conscientização da equipe. 
(Fonte: WH Comunicação)

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Produtos com maior valor agregado perdem participação na pauta do frango

Se é notório que a crise econômica irrompida no mundo em 2008 prejudicou, na avicultura brasileira, a evolução das exportações de carne de frango, mais destacável ainda são seus efeitos sobre os industrializados de frango e a carne de frango salgada, itens com significativa agregação de valor em comparação ao produto in natura – frango inteiro e/ou a maior parte de seus diferentes cortes. Isso fica bem claro quando se analisa a evolução do volume e da receita cambial dos dois itens nos últimos cinco anos. Em 2008, antes que a economia mundial sofresse seu primeiro grande abalo, as exportações combinadas de industrializados e de carne salgada chegaram a representar mais de 11% do volume total exportado, ao mesmo tempo em que propiciaram quase um quinto da receita cambial obtida pela carne de frango. 
Já em 2013, pelo conceito da média móvel trimestral, a participação dos dois itens no volume exportado foi inferior a 9%, enquanto a participação sobre a receita total ficou em torno de 11,5%.
Tais resultados significam que as restrições econômicas enfrentadas afetam não apenas o volume embarcado, mas também o preço médio alcançado no mercado internacional. Assim, os resultados médios dos cinco primeiros meses de 2013 apontam que enquanto a participação de industrializados + carne salgada recuou mais de 18% em relação a idêntico período de 2008, o recuo de participação sobre a receita foi superior a 35%. O resultado parece confirmar a tese de que o Brasil é, apenas, um exportador de commodities. De minério de ferro, de soja, milho e café em grão e, entre outros produtos básicos, de carne de frango in natura.  (Fonte: AviSite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

Cloud2b vai investir R$ 1,5 milhão em treinamento de talentos para nuvem

A escassez de mão de obra qualificada em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) está obrigando as companhias a investirem mais em capacitação de seus colaboradores. Para contornar esse problema e reter seus talentos, a Cloud2b, consultoria especializada em cloud computing e Gold Partner da Salesforce.com, planeja aplicar R$ 1,5 milhão em contratação e treinamento de profissionais. A projeção é contratar mais de 30 profissionais, até o final do ano, para cumprir as metas de expansão esperadas para 2013. Segundo a empresa, uma das maiores dificuldades é encontrar profissionais que tenham, ao mesmo tempo, certificação Salesforce, domínio de cloud computing e língua inglesa. “Hoje contamos com mais de 30% de todos os profissionais certificados em Salesforce do Brasil. Mas nossa demanda é ainda maior, por isso precisamos investir em treinamento diferenciado e capacitação”, ressalta o fundador e presidente da Cloud2b, Gilberto Vilaça.
 A retenção de seus colaboradores é outro desafio recorrente na Cloud2b. “Os profissionais completos que estão com a gente sofrem assédio de empresas concorrentes, devido a isso precisamos estar atentos para oferecer a eles possibilidades efetivas de desenvolvimento e crescimento, além dos benefícios, é claro”, comenta Vilaça. 


Da redação - Porto Alegre / RS

GBOEX lança hotsite alusivo ao centenário

O GBOEX lança no ano de seu centenário o hotsite  gboex.com.br/centenário. Além de mais uma ação alusiva aos 100 anos,  o site tem o intuito de preservar a memória da empresa. No portal estão disponíveis depoimentos em vídeos e textos, de associados, corretores, parceiros e de representantes de diversas instituições que constituem o mercado de previdência e seguros. Ainda dispõe do Museu Virtual que reproduz o Memorial, inaugurado em sua sede no mês de maio. No portal o visitante pode acompanhar pela Linha do Tempo alguns dos principais acontecimentos do GBOEX. Imagens, vídeos e textos relembram os 100 de história da entidade. O hotsite está aberto para inserção de novos depoimentos. Consulte e veja como participar, acesse gboex.com.br/centenário Fundado em 1913 em Porto Alegre, o GBOEX é considerado uma das maiores Entidades Abertas de Previdência Complementar sem fins lucrativos do País. Segundo dados que são divulgados no site da SUSEP, em 2012 a empresa  obteve  57% de participação no mercado  nacional e  66% no Rio Grande do Sul em seu segmento. 
(Fonte: Fabulosa Ideia Assessoria)



Da redação - São Paulo / SP

Red&White investe R$ 2 mi para ofertar soluções de RH na nuvem

A empresa brasileira Red&White (R&W) IT Solutions investiu cerca de R$ 2 milhões em uma nova linha de negócios para ofertar soluções de RH na nuvem. A iniciativa é resultado de uma parceria com a norte-americana SuccessFactors, do grupo SAP. Como resultado da aliança, a prestadora de serviços goiana passa a comercializar um conjunto de ferramentas para a gestão de talentos em cloud. Juntamente com as novas aplicações, R&W passa a entregar também, uma plataforma de Workforce Planning e Análises de Indicadores de Capital Humano. A nova linha de negócios deve contribuir para um incremento da ordem de 20% sobre o faturamento da prestadora de serviços já em 2013. A R&W pertence ao Grupo José Alves, um dos maiores grupos empresariais do Centro-Oeste e é especializada em soluções gerenciais de TI. 

A SuccessFactors, empresa com mais de 12 anos de mercado e sede em São Francisco, Califórnia, conta com 4 mil clientes, 20 mil usuários e operações em 185 países.  No Brasil, atua há oito anos e atende mais de 200 empresas. 
O principal objetivo da SuccessFactors com esta nova parceria é ampliar a sua atuação no Centro-Oeste do País, região onde a R&W possui uma atuação destacada. Já para a empresa goiana, trata-se de uma oportunidade de complementar a sua oferta de soluções para os clientes SAP por ela já atendidos e também de gerar novos negócios. “A parceria e o fato de passarmos a trabalhar com a mais moderna solução de RH do mundo, no modelo cloud, serão um importante facilitador na consolidação de novas vendas”, destaca o diretor superintendente da Red&White, Mariano Adsuara.


Da redação - São Paulo / SP

Nem sempre o benefício do Big Data está onde se espera

Quando se trata de alavancar o Big Data, os esforços da maioria das empresas se concentram em quatro áreas: vendas, marketing, atendimento ao cliente e pesquisa e desenvolvimento. Mas as empresas que olharem além do óbvio podem obter ainda maior retorno sobre o investimento em áreas como logística ou finanças, diz Satya Ramaswamy, diretor global de Mobilidade da Tata Consultancy Services(TCS). A TCS pesquisou ​​1.217 grandes empresas em nove segmentos e quatro regiões (EUA, Europa, Ásia-Pacífico e América Latina), entre dezembro de 2012 e janeiro 2013, sobre suas iniciativas de Big Data. Pouco mais da metade das empresas pesquisadas (53%) já usava Big Data em 2012 e 43% delas haviam previsto um ROI de mais de 25%. Cerca de um quarto dos entrevistados projetou retorno negativo ou não sequer fez a projeção.

Os 643 entrevistados que já tinham iniciativa de Big Data fizeram investimentos altos. Sete por cento tinham investido pelo menos meio bilhão dedólares e 15% passaram dos US $ 100 milhões. Quase um quarto (24%) gastou menos de US $ 2,5 milhões. Os segmentos industriais que mais investiram Big Data foram os de telecomunicações, turismo, alta tecnologia e  bancário. Os que menos investiram foram os de saúde, varejo e energia.
Não surpreende que 55% de todos os investimentos com Big Data tenham sido para quatro funções de negócios que geram e mantêm receita: vendas (15,2%), marketing (15%), atendimento ao cliente (13,3%) e de P&D/desenvolvimento de novos produtos (11,3%). Ramaswamy observa ainda que três funções não-geradoras de receitas recebem hoje parte dos investimentos em Big Data: TI (11,1%, finanças (7,7%) e HR (5%).

Mas, enquanto vendas e marketing respondem pela maior parte do orçamento (30,2%), o maior ROI esperado vem das áreas de finanças e logística. Juntas, essas funções constituem apenas 14,4% do orçamento do Big Data. Os gerentes de logística disseram que suas Iniciativas de Big Data devem gerar um retorno de 78%, enquanto os gerentes de finanças esperam um retorno de 69 por cento. Em comparação, os executivos de marketing esperam um ROI de 41%. "Estes dados sugerem que as empresas acreditam que as atividades com maior potencial para se beneficiar do Big Data vão muito além de marketing e vendas", diz Ramaswamy. "Na verdade, das 25 atividades de maior audiência, há um número igual entre logística e de vendas (seis). Além disso, marketing e atendimento ao cliente tiveram quatro cada. Em outras palavras, as oportunidades para capitalizar sobre Big Data existem em vários cantos de uma grande empresa global.   (Fonte: CIO)

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ENERGIA


Da redação - São Paulo / SP

Venda de etanol sobe 14,5% até maio

As vendas de etanol cresceram 14,5% entre janeiro e maio deste ano frente ao mesmo período de 2012, segundo dados divulgados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). A entidade informou ainda que as vendas de gasolina cresceram 4,5% e diesel, 5,4% até maio. O presidente do Sindicom, Alisio Vaz, destacou que o consumo de etanol apresenta uma recuperação mais forte, motivada pelo aumento da produção e preços mais competitivos. Além disso, o governo federal zerou em maio a cobrança de PIS/Cofins sobre o produto. O consumo de combustíveis em geral, segundo ele, cresce acima do Produto Interno Bruto (PIB), impulsionado também o ingresso dos consumidores classe C no mercado. Vaz informou que a entidade vai propor à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) uma regra única para a regulação de estoques de combustíveis no País, envolvendo o refino e a distribuição. "Atualmente, a ANP tem trabalhado em uma legislação sobre esse tema", afirmou. Ele explicou que o setor tem experiência na gestão dos estoques, mas admite que o forte crescimento da demanda no País trouxe novas exigências. A proposta do Sindicom é que as refinarias e as distribuidoras façam parte de uma única resolução da ANP. "A diretoria da ANP já viu com bons olhos essa ideia de resolução única", revelou o executivo. Em abril, a ANP colocou para consulta pública uma medida sobre a manutenção de estoques de combustíveis no segmento de distribuição.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicom)

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AGENDA i-press.biz


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

Brazilian Fruit se prepara para entrar em jogo

Por meio do Projeto Brazilian Fruit e em parceria da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), o Ibraf (Instituto Brasileiro de Frutas) participará da Copa das Confederações da FIFA 2013, com o Projeto Comprador e Imagem, durante o mês de junho. Neste ano, o Brasil será sede de um dos maiores eventos esportivos do mundo e a Apex-Brasil, atenta a esta oportunidade de visibilidade mundial, será um dos patrocinadores oficiais da Copa das Confederações da FIFA. Para fazer parte da jogada, o Ibraf convidou 5 torcedores internacionais, entre eles, 3 compradores, representando a empresa Spinneys, dos Emirados Árabes Unidos; a Jacana Produce, do Reino Unido; e a George Helfer, da França e Suíça; além de 2 jornalistas vindos do Reino Unido e representado as melhores publicações internacionais do setor de frutas: o Fresh Produce Journal e a revista Eurofruit.  Além de assistirem aos jogos em Fortaleza e Belo Horizonte, os convidados cumprirão uma agenda preparada para o período de suas estadias no país. Na programação estão incluídas visitas técnicas e rodadas de negócios, que ocorrerão dia 25 de junho em São Paulo e dia 28 em Fortaleza. Empresas produtoras e exportadoras de frutas frescas interessadas em participar das rodadas de negócios deverão entrar em contato com Gabriella Reigadas (Email: gabriella@ibraf.org.br / Tel.: (11) 3223-8766).
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Ibraf)

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PERFIL EXECUTIVO




Marcelo Leal Markusons 
(LEIA)







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