Edição 868 | Ano IV


São Paulo / SP

Expansão internacional traz vantagens para micro e pequenos

Driblar a concorrência e ganhar economia de escala são algumas das vantagens competitivas que as micro e pequenas empresas (MPEs) podem adquirir ao buscar a internacionalização para expandir os seus negócios. Além da exportação, o pequeno empreendedor tem outros caminhos para atingir mercados de fora, que se tornaram mais acessíveis com a globalização. Segundo a consultora de comércio exterior do Sebrae, Rose Mary Estacio, a internacionalização pode trazer benefícios para uma pequena empresa, como a compensação de oscilações do mercado interno e o aumento do ciclo de vida do produto. "A internacionalização ajuda a empresa a enfrentar dificuldades internas, como crises econômicas e a forte concorrência", afirma. Embora a exportação ainda seja o principal canal para a internacionalização, há outras possibilidades. Estacio cita como exemplo de opções parcerias em joint ventures, transferências de tecnologia, representação, franquias e licenciamento.Mas para decidir qual o melhor caminho para a expansão internacional é preciso um trabalho cuidadoso. 

O primeiro passo é pesquisar - O objetivo é identificar em quais mercados o produto pode ter boa aceitação. Alguns sites como o do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o Apex-Brasil e o Portal do Exportador trazem informações e números sobre diversos mercados.
A segunda etapa é o planejamento. O Sebrae mantém um programa de capacitação para internacionalização de MPEs. Além de palestras e workshops, oferece cursos e consultoria para auxiliar pequenos empresários a formular uma estratégia.

Outro ponto importante que o empresário deve ter em mente é a adequação do produto para o mercado externo. Detalhes como embalagem e design, além de atenção a diversas normas técnicas locais, são essenciais. A obtenção de certificados internacionais facilita e, em alguns casos, pode ser indispensável.
Uma barreira a ser considerada são os trâmites burocráticos locais. Nesse aspecto, paciência e persistência podem ser necessárias.

Foi o que percebeu o empresário André Krai. Em expansão no Brasil, sua empresa, a Container Ecology Store -um modelo de lojas instaladas em contêineres reaproveitados- atraiu investidores espanhóis. "Ainda não tinha pensado em expandir para fora, mas aproveitei a oportunidade". Com operações em Ibiza e em Barcelona, ele planeja atingir outras cidades espanholas e a Alemanha. Krai afirma que o processo para liberação de documentos foi demorado no início, revelando uma burocracia tão grande como no Brasil. Segundo ele, é essencial que o projeto esteja amadurecido para que o processo caminhe, já que os parceiros internacionais costumam ser exigentes. "Lá fora não tem 'jeitinho'. Ou está certo, ou não está", afirma Krai.  (Agência Folha)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

Confiança da Construção evolui favoravelmente

Em abril de 2013, o Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, apresentou evolução favorável na base de comparação interanual pela primeira vez desde janeiro de 2013. O Indicador Trimestral registrou taxa de -6,6%, no trimestre findo em abril, contra -7,9%, em março. O resultado sinaliza uma possível acomodação do nível de atividade econômica do setor após um longo período de desaceleração.

Os segmentos que mais contribuíram para a melhora relativa do índice em abril foram: Preparação de Terreno, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de -14,8% em março para -12,1%, em abril; e Construção de Edifícios e Obras de Engenharia, de -7,7% para -5,7%, respectivamente. No sentido contrário, houve piora nos segmento de Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (de -0,5% para -6,2%); e em Obras de Acabamento (de -7,3% para -10,8%).

A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -9,9% em março para -9,1%. Na mesma base de comparação e períodos, a variação do Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -6,3% para -4,5%, respectivamente.

O quesito situação atual dos negócios foi o que mais influenciou positivamente o ISA-CST no trimestre findo em abril. A variação interanual do indicador trimestral deste item avançou de -9,7%, em março, para -8,8%, em abril. Das 701 empresas consultadas, 25,1% avaliaram que a situação atual como boa no trimestre findo em abril, contra 32,1% no mesmo período de 2012; ao passo que para 14,2%, a consideraram como ruim (contra 9,7%, em abril de 2012).

O quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses foi o que exerceu maior influência na melhora do IE-CST. A variação interanual trimestral passou de -5,5% em março para -3,6%, em abril. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em abril foi de 34,1%, ante 38,1% há um ano, enquanto a parcela das que esperam redução foi de 5,6%, contra 4,7% em abril de 2012.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)



Da redação - São Paulo / SP

No Brasil, mais pesquisas que registro de patentes

Muito do conhecimento gerado pelos laboratórios de pesquisa das universidades brasileira, hoje, não ultrapassam seus muros. Para Ricardo Pereira, coordenador da Agência de Inovação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o fato se deve, principalmente, a dois pontos: o primeiro é a combinação da falta de ousadia e conhecimento do empresariado brasileiro e a não consciência dos pesquisadores quanto à importância da proteção intelectual. Já o segundo tem origem na enorme burocracia que os órgãos de controle, como a Controladoria Geral da União (CGU), impõem à liberação de recursos necessários para pesquisas. Isso afeta não só o meio acadêmico, mas principalmente o desenvolvimento do país, que, sem inovação, não consegue ser competitivo no mercado internacional. “O empresário brasileiro é avesso ao risco e não conhece o potencial que as universidades e institutos tecnológicos possuem. Para o país inovar é preciso criar mais interação entre institutos de pesquisas, universidades e empresas”, ressalta Pereira. “A legislação é tão opressiva e restrita que os pesquisadores estão ficando acovardados, com medo de serem argüidos e processados”, emenda.

 Atraso nos pedidos de patentes — Outro ponto que contribui para represar o conhecimento no país está no atraso nos pedidos de patentes. Vanderlei Bagnato, coordenador da Agência de Inovação da Universidade de São Paulo (USP), destaca que sem agilidade no processo de aprovação ou reprovação nos registros, as empresas interessadas ficam reticentes quanto ao uso das tecnologias ou dos produtos, ao mesmo tempo em que os pesquisadores se sentem desencorajados a negociarem suas invenções, pois haverá sempre uma dúvida quanto à liberação do registro. “Há pouca eficiência nessa área, o que compromete todo seu planejamento. Reconheço os esforços que o Brasil tem feito para melhorar a situação, mas ainda não é suficiente”, salienta. Para ele, é necessário ampliar o quadro de analistas no Inpi para que o exame das patentes possa ficar mais seguro e rápido. “As universidades poderiam assumir um pouco a responsabilidade e preparar profissionais para essa tarefa”, comenta.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Ásia:

Bolsas asiáticas fecham em alta com dados dos EUA

Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em terreno positivo nos pregões de hoje, dia 6/5, influenciados pelos positivos resultados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e pelos ganhos em Wall Street. A Bolsa de Tóquio permaneceu fechada por causa de um feriado. O número de empregos nos EUA aumentou mais do que o esperado em abril, de acordo com um relatório do Departamento de Trabalho divulgado na sexta-feira. Os dados foram tomados como mais uma evidência de uma contínua recuperação na maior economia do mundo, levando o índice Dow Jones para um novo recorde durante o último pregão da semana.

Com este impulso, o índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, avançou 0,5%, para 5.156,20 pontos. As ações de mineradoras tiveram ganhos fortes, respondendo favoravelmente a um aumento dos preços das commodities na sexta-feira após a divulgação do relatório de empregos dos EUA. A Rio Tinto saltou 3,1% e a BHP Billiton subiu 2,8%.

As empresas que trabalham com metais também tiveram ganhos substanciais na China, onde o índice Xangai Composto subiu 1,2%, para 2.231,17 pontos. A Jiangxi Copper saltou 5,2% e a Yunnan Copper subiu 3,2%. O índice Shenzhen Composto subiu 1,9%, para 953,98 pontos.
Nesta segunda-feira, o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, continuou sua ascensão ao avançar mais 1% para 22.915,09 pontos. "Os positivos dados econômicos dos Estados Unidos e o relaxamento do Banco Central Europeu oferecem um cenário favorável. Mas, não se esqueça que a economia da China continua a ser uma preocupação. Os investidores não devem se empolgar demais por causa da recente recuperação", afirmou o diretor da Prudential Brokerage, Alvin Cheung.

A Galaxy Entertainment subiu 5,9% em Hong Kong depois de a empresa de jogos pagou 3,25 bilhões dólares de Hong Kong para adquirir um cassino e um hotel da Get Nice Holdings, que também saltou 11,3%.

O índice Kospi, da Coreia do Sul, terminou o dia em queda de 0,2% aos 1.961,48 pontos, tendo em vista que estrangeiros se tornaram vendedores líquidos. O mercado teve um bom início, sustentado pelos dados de emprego nos EUA, mas perdeu força no final da sessão, pois exportadores lutaram recente tendência de alta do won. A Hyundai Motor perdeu 1,5% e a LG Display recuou 0,3%.

Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted fechou no maior nível em 21 meses, com alta de 0,4% aos 8.169,05 pontos, depois de atingir a máxima intraday de 8.197,52 pontos. Além dos dados norte-americanos, a Bolsa de Taipé foi puxada por positivos resultados corporativos.
As ações nas Filipinas terminaram o pregão em queda, com os investidores realizando lucros após o índice PSEi atingir novas máximos. "Os investidores só realizaram lucros em meio a persistentes preocupações de valorização. As pessoas devem estar esperando mais uma boa notícia para justificar os preços que vemos agora", disse April Lee-Tan, diretor de pesquisa da COL Financeiro. O índice PSEi recuou 0,6%, para 7.170,65 pontos depois de subir mais cedo para um recorde de 7.284,34 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

Maior demanda leva a aumento da fiscalização

A fiscalização das LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e de seus respectivos lastros se intensificou em abril. Desde o dia 1º do mês passado, por determinação do Banco Central, os bancos são obrigados a registrar, na Bolsa ou na Cetip, que fazem a custódia desses papéis, as garantias desses títulos.
Essa prática já era adotada no caso das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). No processo de registro de garantias, são especificados os lastros (como o valor do financiamento que originou o título) e os dados do investidor que comprou o papel. "O que acontecia antes é que o Banco Central não tinha o controle exato de quem tinha esses papéis", diz Fábio Zenaro, gerente-executivo de desenvolvimento de produtos e negócios da Cetip. "A instituição financeira registrava a emissão de um lote de LCIs e depois, quando ela revendia esses papéis, o BC não sabia mais com quem eles estavam."

A partir de agora, a autoridade vai conseguir monitorar não apenas o volume de LCIs, mas também se as instituições têm lastro suficiente para os papéis, o que deve aumentar a segurança do investidor, segundo especialistas. A BM&FBovespa informou que já iniciou no BC o processo para fazer os registros e aguarda a liberação da autoridade monetária, que precisa, por exemplo, testar as plataformas a serem usadas. A Cetip já fazia o registro de garantias das LCAs mesmo sem obrigatoriedade.

De acordo com Katia Moroni, diretora-executiva de mercados do Banco Original, a medida do BC teve impacto em algumas instituições financeiras que tiveram de desenvolver sistemas para cumprir a determinação.
"É um custo necessário. Os bancos estão vendo uma chance de captar mais com esses produtos, mas, para isso, vão ter de investir", diz. "Alguns bancos menores, que têm o foco nesse mercado, já realizavam esse registro, mesmo não sendo obrigatório [caso do Original]", afirma a executiva. (Agência Folha)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

M.Dias Branco investe R$ 70,4 milhões para atender demanda

No primeiro trimestre de 2013, os investimentos da fabricante de massas e biscoitos M.Dias Branco totalizaram R$ 70,4 milhões, aumento de 175% ante os R$ 25,6 milhões do mesmo período de 2012. Segundo a empresa, os recursos foram destinados para expansão orgânica, visando a ampliação, modernização e manutenção do parque industrial para atender o crescimento da demanda e a necessidade de matérias-primas para consumo interno (verticalização).

Do total, 77,6% foram para ampliação de capacidade e 22,4% para manutenção. Na ocasião dos resultados do quarto trimestre de 2012, a empresa havia informado que os aportes em capex para 2013 deverão ser "mais significativos" do que o total de R$ 117,2 milhões investidos no ano passado. "Ao longo de 2013, a companhia deverá prosseguir com esse processo de expansão de capacidade, com previsão de investimentos para construção de duas unidades de moagem, sendo uma no Nordeste e outra no Sul do País, além de expansões em linhas de produção de biscoitos e massas para atendimento da demanda, e instalações de linhas de mistura para bolos e torradas", explicou a empresa, no documento deste trimestre.

No primeiro trimestre, a geração de caixa operacional da M.Dias Branco foi de R$ 198,5 milhões, alta de 126,1% ante a de R$ 87,8 milhões do mesmo período de 2012. O resultado financeiro líquido da companhia ficou negativo em R$ 6,1 milhões, queda de 31,5% ante a despesa financeira líquida de R$ 8,9 milhões de janeiro a março do ano passado. Esse desempenho está relacionado à redução das despesas financeira, em virtude da redução do endividamento líquido da companhia após pagamentos de parcelas de dívidas com aquisições de empresas.

O endividamento bruto da M.Dias Branco ficou em R$ 635,8 milhões, alta de 10,8% ante o de R$ 573,6 milhões ao final de março de 2012. Do montante, R$ 231 milhões vencem no curto prazo, queda de 14,9% e R$ 404,8 milhões no longo prazo, aumento de 33,9%. O caixa e disponibilidades no encerramento de março eram de R$ 357,8 milhões, alta de 116,5%. A dívida líquida somou R$ 278 milhões, queda de 31,9% na mesma base de comparação. O grau de alavancagem - medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda dos últimos 12 meses - ficou em 0,5x ante 0,8x do primeiro trimestre de 2012.   (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP

Déficit do setor eletroeletrônico passa de US$ 8 bilhões em três meses

Dados preliminares da Abinee apontam que o déficit de produtos do setor eletroeletrônico no primeiro trimestre deste ano atingiu US$ 8,3 bilhões. Este déficit é resultado das importações que registraram o valor de US$ 9,9 bilhões e das exportações que mal ultrapassaram US$ 1,6 bilhão. Na comparação com o mesmo período do ano passado, as importações apresentaram crescimento de 0,9% e as exportações recuaram 9,6%. Entre os produtos mais importados estão os Componentes para Telecomunicações (US$ 1,3 bilhão), Semicondutores (US$ 1,2 bilhão) e Componentes para Informática (US$ 733 milhões). Os mais exportados são os produtos de Eletrônica Embarcada (US$ 185 milhões), Motores e Geradores (US$ 179 milhões) e Componentes para Equipamentos Industriais (US$ 158 milhões).
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Abiene)


São Paulo / SP

CSN oferta US$ 2,5 bilhões por ativos da ThyssenKrupp

A CSN ofereceu cerca de US$ 2,5 bilhões ao grupo alemão ThyssenKrupp para ficar com uma laminadora de aço nos Estados Unidos e com um pedaço da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro, segundo apurou o Estado, com fontes ligadas à operação. A parte da proposta que envolve CSA já foi comunicada informalmente à Vale, que é sócia dos alemães e precisa dar sua aprovação para que a operação siga adiante. A mineradora pediu um documento com a oferta por escrito, conhecido como proposta vinculante no mundo dos negócios, para iniciar sua avaliação. Qualquer decisão, no entanto, ainda deve demorar.

Pela proposta em discussão, a CSN ficaria com 100% da laminadora situada no estado americano do Alabama e com cerca de 33% da CSA - o porcentual ainda está sendo discutido. Por esse desenho, a Thyssen permaneceria como sócia da unidade brasileira e, nessa condição, aceitaria receber menos do que os US$ 3,8 bilhões que desejava levantar no começo. A Thyssen tem 73% da CSA e a Vale, 27%. Comandada pelo empresário Benjamin Steinbruch, a CSN já tem uma linha de financiamento de aproximadamente US$ 1 bilhão acertada com o Bradesco, que também é seu assessor financeiro na operação, e com o Banco do Brasil (BB).

Além disso, a siderúrgica de Steinbruch negocia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento de aproximadamente R$ 800 milhões para bancar investimentos necessários na planta do Rio de Janeiro. Procurados, CSN, BNDES, Bradesco e Banco do Brasil não quiseram se manifestar. A Thyssen divulgou um comunicado em que afirma estar em "negociações intensas pela venda da Steel Americas", a empresa que controla a CSA e a laminadora do Alabama. O grupo ítalo-argentino Techint, que no Brasil controla a Usiminas e chegou a ser apontado como favorito à compra da CSA, informou esta semana que desistiu de participar do processo de venda.   (Agência Estado)


Berlim / Alemanha
Lucro líquido da Adidas cresce 6% no 1º trimestre
A Adidas informou que seu lucro líquido cresceu 6% para 308 milhões de euros (US$ 403 milhões) no primeiro trimestre deste ano. A receita da empresa caiu 2% para 3,75 bilhões de euros devido a efeitos negativos de câmbio. "Os fortes resultados do primeiro trimestre confirmam nossas expectativas para entregar mais um ano de crescimento dos lucros de dois dígitos e uma forte geração de fluxo de caixa", disse o CEO da empresa, Herbert Hainer. "Dada a recepção forte para nossas mais recentes inovações de produtos e nossa linha completa para o segundo semestre de 2013, estou confiante que nosso ímpeto de ganhos vai acelerar em linha com as nossas expectativas à medida que avançamos ao longo do ano."A Adidas prevê um lucro líquido entre 890 milhões de euros e 920 milhões de euros no ano cheio de 2013.  
(Agência Dow Jones)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP

Boi gordo: indústrias tentam comprar a preços menores

As indústrias voltaram às compras desta semana com forte pressão de baixa em todo país. Porém, negócios consolidados são poucos. Os pecuaristas não têm ofertado, o que faz com que muitos compradores aproveitem para testar o mercado. Em São Paulo, existem ofertas de compra de até R$95,00/@, à vista, mas o mercado trava. A especulação está grande. É necessário mais tempo para que o mercado sinta as tentativas de compra a preços menores e o cenário fique mais claro. A oferta não deu sinais de grande evolução. As escalas diminuíram. Com um dia a menos de compra na semana e a reabertura do mercado abaixo das últimas ofertas, as programações ficaram mais apertadas. Em Belo Horizonte, por exemplo, a dificuldade de compra fez a referência subir. As escalas não evoluíam nos preços menores. No mercado atacadista de carne bovina, os preços do boi casado de animais castrados diminuíram. Isso ajuda as indústrias a tentarem pressionar as cotações.



Da redação - São Paulo / SP

Preço médio e receita cambial do frango foram recordes em abril

O recorde histórico registrado no preço médio em março de 2013 já ficou para trás. Em abril passado, a carne de frango in natura exportada pelo Brasil atingiu o valor, inédito, de US$2.204,17/t, o que significou aumento de 1,65% sobre o mês anterior e de 17,30% em relação a abril de 2012. Houve recuperação, também, no volume embarcado que somou 307.424 toneladas, aumentando 3,69% e 2,99% em um ano. Foi também o maior volume de produto in natura exportado em 2013. O corolário desse desempenho só poderia ser uma receita excepcional. Realmente, ela também atingiu valor recorde e somou US$677,615 milhões, o que representa incrementos de 5,40% e 20,80% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado.


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MERCADO AUTOMOTIVO

Tóquio / Japão

Honda vai fabricar sistema de transmissão no México

A Honda anunciou que vai construir uma fábrica de sistemas de transmissão no México, o que elevará a capacidade de produção da companhia na América do Norte em cerca de 50%, informou a agência Nikkei. A montadora pretende gastar cerca de US$ 470 milhões, ou 46 bilhões de ienes, na construção da fábrica, que vai produzir sistemas de transmissão para o Honda Fit a partir da segunda metade de 2015. A capacidade inicial de produção será de 350 mil unidades por ano, o que será dobrado para 700 mil unidades na segunda metade de 2016. A produção total de sistemas de transmissão da Honda é atualmente de 1,37 milhão de unidades. A América do Norte corresponde a cerca de 40% das vendas mundiais da Honda, mais do que em qualquer outra região. (Agência Dow Jones)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Abinee e Afrochamber debatem projeto de exportações para África

O presidente da Abinee, Humberto Barbato, recebeu, na semana passada, a visita do presidente da Afrochamber - Câmara de Comércio Afro-Brasileira -, Abel Domingos, que apresentou a proposta de se criar um programa que permita a ampliação do comércio de produtos do setor elétrico e eletrônico do Brasil para os países do continente africano. Acompanhado do diretor para os países de língua portuguesa (CPLP), Rui Mucaje, do diretor jurídico e de relações governamentais, Alberto Alves da Silva Filho, e do consultor da entidade, professor Ricardo Sampaio Zanotta, o presidente destacou que a África compreende 54 países e uma população de um bilhão de consumidores ávidos por produtos brasileiros, visto que “o povo africano tem, hoje, a consciência de que o barato sai caro”, fazendo alusão aos produtos oriundos da China.

Segundo Rui Mucaje, o movimento comercial do Brasil para a África tem que crescer e a Afrochamber tem plenas condições de orientar as empresas brasileiras sobre como realizar as exportações. “Conhecemos a realidade dos países africanos e, por isso, podemos criar programas efetivos que facilitem as vendas brasileiras”, afirmou. Humberto Barbato destacou, ao lado de seus assessores, Mário Branco e Carlos Cavalcanti, que a Abinee tem grande interesse em oferecer esta possibilidade de negócio para suas associadas.
Ele salientou aos membros da Afrochamber a possibilidade de se estabelecer acordos de preferência tarifária, nos moldes dos que a Abinee já começou a desenvolver com a Rússia, Ucrânia, Líbia, Turquia e Nigéria. “Temos que buscar estes acordos tarifários para exportarmos nossos produtos, beneficiando nossas associadas e, também, as nações africanas”, concluiu Barbato. Ambas as representações, ao final da reunião, concordaram em iniciar os projetos focando os países africanos de língua portuguesa.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Abiene)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP

Vendas de impressoras encolhem 17,6% no Brasil em 2012

As vendas de equipamentos de impressão no Brasil em 2012 não apontaram para números positivos segundo a IDC. Durante todo o ano foram vendidos pouco mais de 4,1 milhões de equipamentos, ou seja, menos 17,6% na comparação com 2011. Segundo Diego Silva, analista de mercado da IDC Brasil, a retração indica um novo panorama no mercado de impressão no País. Houve diversos fatores que levaram à queda, como por exemplo, a necessidade de reposicionamento da margem de lucro por parte dos fabricantes e as consequências dos desastres naturais ocorridos em 2011. 
O analista da consultoria destaca ainda o aumento da taxa cambial e a desaceleração da economia brasileira, a queda no mercado de PCs, a postergação de investimentos por parte do governo e, principalmente, a cautela do segmento corporativo para adquirir impressoras. Do total de equipamentos de impressão comercializados no ano passado, 74,5% são produtos de tecnologia inkjet, 24,6% laser e apenas 1% matricial. “O mercado de inkjet foi o mais impactado, sofrendo uma retração de 21,3% em relação a 2011. Já o mercado Laser sofreu queda de 4,8% e o Matricial caiu 3,7%”, completou o analista da IDC.

Mercado em 2013 - Os resultados do primeiro trimestre de 2013 ainda não foram concluídos, mas em análise mensal, a IDC apurou uma relevante recuperação do mercado de impressão em fevereiro. Houve crescimento de 4,4% nas unidades comercializadas em relação ao mês de janeiro. Em volumes absolutos, no segundo mês do ano foram vendidos aproximadamente 275 mil equipamentos de impressão. Quando analisadas as tecnologias e comparados os meses de fevereiro e janeiro deste ano, os equipamentos laser demonstraram aumento no volume de vendas de 27,9% e os equipamentos inkjet decréscimo de 2,9%. O mês de janeiro demonstrou uma baixa movimentação na comercialização desses equipamentos.

Para 2013, a IDC espera um pequeno crescimento no mercado de equipamentos de impressão, chegando à marca de 4,2 milhões de unidades comercializadas. A tecnologia inkjet deve crescer 0,8% e a laser 6,5%. A matricial, por outro lado, deve cair cerca 3,9%. “Os eventos como Olimpíadas e Copa do Mundo vêm promovendo um ritmo de expansão acelerada e gerando otimismo para o mercado brasileiro de impressão”, finaliza Silva.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do IDC)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


São Paulo / SP

Gargalo logístico gera negócios em tecnologia

Os problemas de logística para embarcar mercadorias no porto de Santos/SP dão prejuízo para muitos, mas para empresas iniciantes são uma oportunidade de desenvolver novas tecnologias. As filas de caminhões nos terminais do porto levaram Fernando Jobim, 43, e Marcelo Badra, 39, a montar a Alpar e a criar um aplicativo de celular para agilizar a entrada dos veículos.
Chamado de Tacs Mobile, ele permite uma leitura instantânea dos cartões de uso obrigatório pelos caminhoneiros para ter autorização de entrada. Basta aproximar o cartão do aparelho e o programa avisa se há ou não autorização da alfândega.

Dessa forma, segundo Jobim, um segurança do terminal faria a triagem dos caminhoneiros enquanto eles ainda estão na fila. "Conseguimos antecipar problemas que iriam acontecer na entrada para o meio da fila, melhorando o fluxo." Jobim diz que essa é a primeira de uma série de soluções que a Alpar quer criar no segmento portuário. Entre os produtos já projetados, está um software de lacre eletrônico usado para registrar todas as movimentações dos contêineres.

Outra empresa iniciante que pretende melhorar a logística de transporte de mercadorias é a CargoBR. Para isso, desenvolveu uma plataforma na internet que, ao ajudar as transportadoras a encontrar mais opções de serviço, pretende diminuir o número de caminhões que fazem viagens sem estarem cheios. No ar há três semanas, a plataforma da CargoBR permite que empresas que querem enviar mercadorias cadastrem seus pedidos no site. A seguir, transportadoras cadastradas recebem alertas sobre a oportunidade e fazem propostas de frete para o produto. O embarcador escolhe a que considerar melhor. A empresa conseguiu atingir os mercados de calçados, livros e tecidos. A próxima meta, diz Rodrigo Palos, 25, sócio da empresa, é entrar no setor de commodities. Para isso, será preciso colocar os caminhoneiros autônomos no site.  (Agência Folha) 



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