Edição 858 | Ano IV



Washington / EUA

FMI reduz estimativa de crescimento e vê recuperação difícil

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu ontem, dia 16/4, suas projeções para o crescimento econômico global para este ano e o próximo, devido a cortes de gastos do governo nos Estados Unidos e às dificuldades mais recentes da Europa atingida pela recessão. O FMI reduziu sua previsão de crescimento global de 2013 para 3,3%, abaixo de sua projeção de janeiro, de 3,5%. O Fundo também diminuiu sua estimativa para 2014, para 4% ante 4,1%. Para o Brasil, o FMI reduziu a previsão de crescimento deste ano em 0,5%, para 3%. Para 2014, o Fundo aumentou a projeção em 0,1 ponto, para 4,0%.   (Agência Reuters)


Brasília / DF

No G-20, só Argentina e Rússia elevaram juros

O Brasil pode entrar na contramão da política monetária global. Se confirmada a expectativa de aumento da taxa Selic, o juro brasileiro subirá em um movimento oposto ao visto na maioria das grandes economias.Enquanto alguns países estudam medidas e outros adotam ações para dar velocidade à economia, o Brasil se prepara para ingressar no reduzido grupo da Argentina e Rússia, únicos países do G-20 que subiram o juro nos últimos dois anos.
Economias centrais e emergentes seguem às voltas com a crise e a sensação de superação dos problemas parece distante. Os maiores exemplos são os solavancos nos EUA e a frágil periferia que reaviva problemas europeus. Até mesmo a China tem sido motivo de frustração ao sinalizar que o crescimento no ritmo de dois dígitos parece mais longe. Por isso, o rumo do juro tem sido para baixo.

Pesquisa feita pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, mostra que o corte de juro foi o movimento mais recente de política monetária em 16 países no grupo das 20 maiores economias do planeta. Alguns países, inclusive, anunciaram medidas de incentivo recentemente. Há 28 dias, o Banco Central da Índia anunciou o segundo corte seguido do juro, para 7,5%. Ao explicar a redução de 0,25 ponto, a instituição afirmou que "a situação dos mercados melhorou, mas a atividade global está mais fraca e, no quadro interno, o crescimento também desacelerou significativamente". Por isso, foi possível reagir.

Dias antes, na Cidade do México, o mercado foi pego no contrapé quando o BC anunciou a redução da taxa em 0,5 ponto, para o piso histórico de 4%. A explicação foi estrutural: caiu porque a política econômica deu certo e abriu espaço para um custo do dinheiro menor. O Japão anunciou no início do mês um programa para injetar US$ 1,4 trilhão na economia para tentar acabar com a deflação e estimular a atividade. Na Europa, o BC pode adotar novas medidas e o mercado espera novidades nos próximos meses. Nos EUA, apesar dos alertas de que ações expansionistas podem diminuir, analistas não preveem reversão antes do fim do ano.  (Agência Estado)


Rio de Janeiro / RJ

Canadense Forbes & Manhattan segue com projetos no País

O banco mercantil canadense Forbes & Manhattan prevê que obterá novo financiamento para seus projetos de ouro e potássio no Brasil nos próximos meses. O investimento mais avançado do banco no País é em Belo Sun Mining Corp., que está explorando o depósito de ouro Volta Grande, ao longo do Rio Xingu, na região da Amazônia, afirmou o diretor-administrativo do banco, Helio Diniz. O Forbes & Manhattan está otimista também sobre o depósito de potássio que está sendo explorado perto do rio Amazonas pela Potash Corp., uma mineradora privada que está em fase inicial.

Ambos os projetos estão nos estágios iniciais de desenvolvimento e ainda precisam levantar dinheiro ou obter licenças necessárias para começar a construção. Diniz afirmou que a tão esperada reforma da regulamentação de mineração do Brasil, que o governo espera propor nas próximas semanas, é "preocupante" devido à falta de detalhes conhecidos publicamente.
Diniz, que integra o conselho da Belo Sun, prevê que a mineradora de ouro publicará seu estudo de viabilidade e obterá uma licença ambiental inicial das autoridades locais para Volta Grande em abril. Depois disso, a empresa de mineração começará a coordenar o financiamento para o projeto de US$ 800 milhões.

Com construção prevista para começar no próximo ano, o Volta Grande deve começar a operar no final de 2015 ou início de 2016, produzindo entre 300 mil e 400 mil onças de ouro por ano. A Belo Sun espera obter três quartos do financiamento do projeto de bancos privados ou bancos estatais, incluindo possivelmente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante do financiamento é esperado de atuais acionistas da Belo Sun, que incluem a BlackRock "e grandes fundos de ouro", disse Diniz. O Forbes & Manhattan tem uma participação de menos de 5% na empresa.
Depois de Belo Sun, o projeto do banco mais avançado no País é o de potássio que está sendo explorado pela Brazil Potash, na qual o Forbes & Manhattan detém uma participação de 25%. O depósito tem potássio suficiente para produzir 2 milhões de toneladas por ano durante 25 anos, estima a empresa.

Diniz, que é diretor executivo da Brazil Potash, afirmou que a empresa está trabalhando para levantar US$ 100 milhões de investidores privados neste ano para completar uma série de estudos durante os próximos 12 a 18 meses. Após isso, o banco espera tornar a empresa pública por meio da venda de ações a fim de levantar aproximadamente US$ 2 bilhões necessários para iniciar a produção em 2018.  (Agência Dow Jones)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-Fipe tem inflação na 2ª quadrissemana de abril

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma inflação de 0,08% na segunda quadrissemana de abril. O número representa uma alta em relação à primeira leitura de abril, quando apresentou uma deflação de 0,11%. Na comparação com a segunda medição de março, o índice também mostrou alta, já que o IPC naquele levantamento foi uma deflação de 0,11%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou acima do intervalo das previsões de 18 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre uma deflação de 0,05% e uma alta de 0,05%, com mediana positiva de 0,02%.

Transportes e Saúde apresentaram altas maiores na segunda quadrissemana de abril, ante a primeira leitura do mês. A inflação de Transportes acelerou para 0,23% na segunda leitura de abril, de 0,18% na primeira quadrissemana do mês. Já Saúde avançou para 0,45%, de 0,19% na mesma comparação.
A inflação de Alimentação e Vestuário desacelerou na segunda leitura de abril, ante a quadrissemana anterior. Alimentação obteve uma alta menor de 0,50% na segunda quadrissemana de abril, após ter atingido inflação de 0,59% na primeira leitura do mês. Vestuário, por sua vez, desacelerou para 0,45%, de 0,52% na mesma comparação.

Educação manteve a mesma taxa de inflação na comparação entre a segunda leitura do mês e a primeira, alta de 0,18%. Por outro lado, as deflações de Habitação e Despesas Pessoais foram menores na segunda quadrissemana de abril do que na primeira. A taxa de deflação de Habitação caiu para 0,12%, de um valor negativo de 0,65%. Despesas Pessoais teve deflação de 0,80% na segunda quadrissemana de abril, ante a taxa negativa de 1,05% na primeira leitura do mês.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda leitura do mês de abril:

Habitação: -0,12%
Alimentação: 0,50%
Transportes: 0,23%
Despesas Pessoais: -0,80%
Saúde: 0,45%
Vestuário: 0,45%
Educação: 0,18%
Índice Geral: 0,08%
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fipe)


Da redação - São Paulo / SP
Preço do tomate deve desacelerar ainda em abril
O preço do tomate deve começar a dar um alívio ao consumidor final ainda neste mês, prevê o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Salomão Quadros. A expectativa é de que uma desaceleração já percebida nos últimos dias no atacado apareça em breve no varejo.

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que faz parte do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), a inflação do tomate foi de 8,55% para 15,77%, na passagem de março para abril. No ano, acumula alta de 90,77% e, em 12 meses, de 170,48%.

O grupo alimentação, com aceleração de 1,26% para 1,40% no período, permanece liderando a inflação no varejo neste mês. As influências, contudo, não partiram só do tomate. São destaques as altas de preços das frutas, que avançaram de 1,07% para 5 44%; da batata inglesa, de 6,72% para 13,43%; e da cebola, de 14 27% para 21,17%.

A alimentação no domicílio ficou 1,73% mais cara, ante 1,42% no mês anterior, e acumula alta de 16,19% em 12 meses. Enquanto à inflação fora de casa, em contrapartida, desacelerou de 1,01% para 0,85%. "Não haverá, nos próximos meses, a informação de que os preços dos alimentos despencaram. Mas, se a gente olhar para o atacado, podemos prever que percam ritmo daqui para frente", disse Quadros.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Vice-presidente de planejamento
José Rogério Luiz
São Paulo / SP

Netshoes se prepara para ser global e considera IPO

Com pouco mais de uma década de existência, a Netshoes decidiu apostar na paixão mundial por futebol para cumprir o plano ambicioso de se tornar uma empresa global especializada em artigos esportivos, plano que pode incluir uma potencial oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). "Nosso objetivo é ser referência em artigos esportivos e temos aspirações de virar uma empresa global", disse o vice-presidente de planejamento da empresa, José Rogério Luiz.   Além do Brasil, a companhia também é líder na América Latina na venda de artigos esportivos via internet. As vendas na Argentina e no México respondem por 3% da receita da companhia. Hoje, 35% do faturamento total é proveniente da venda de artigos relacionados a futebol. "Queremos ir para outros mercados, mas o foco antes é consolidar a operação no Brasil e se tornar uma referência no comércio eletrônico em esportes", afirmou o executivo, que sinalizou possível expansão para além da América Latina.
O crescimento da Netshoes tem sido apoiado em aportes de capital de investidores, como o norte-americano Tiger Global Management e a Temasek Holdings, de Cingapura. No começo de 2013, a empresa também recebeu investimento dos fundos Kaszek e Iconic Ventures.

A companhia teve faturamento de R$ 1,1 bilhão no ano passado, mais de 20 vezes superior aos R$ 50 milhões obtidos em 2008, primeiro ano em que operou exclusivamente na Internet. Em 2012, o faturamento bruto cresceu 54% sobre o ano anterior. "Em 2013, vamos seguir crescendo a dois dígitos sólidos. Estamos partindo para geração de caixa... já temos visto geração de caixa na empresa, o que é raro no setor", disse Rogério Luiz.

Segundo o executivo, o sucesso da companhia reflete um modelo de negócios mais segmentado, evitando repetir "erros" cometidos por outras companhias do setor. "Software e hardware embaixo do mesmo guarda-chuva não funciona", disse ele, referindo-se à importância de se especializar num segmento. O foco em um segmento menos explorado tem contribuído para os números da Netshoes. No setor de artigos esportivos, a margem bruta costuma ficar entre 40% e 50%, ante algo entre 25% e 27% no caso de eletroeletrônicos, segundo o executivo.

Possível IPO - Na estratégia de crescimento traçada pela companhia, uma potencial abertura de capital ocupa posição ainda coadjuvante, mas não deixa de ser considerada como forma de financiar a expansão. "Se a empresa estiver capitalizada, não há razão", disse Rogério Luiz. "Antes, temos que deixar a empresa pronta... estamos correndo para organizar a casa, mas depende das condições de mercado." Com 38 mil itens disponíveis para venda, a Netshoes contabiliza cerca de 30 mil pedidos por dia e tem 60% do faturamento proveniente de calçados, sendo o restante resultado da venda de outros artigos esportivos. Criada a partir de uma loja de rua em São Paulo no ano 2000, a Netshoes chegou a ter sete lojas físicas, que foram fechadas quando os fundadores decidiram ficar apenas com a plataforma on-line, em 2007.
(Agência Reuters)



HOJE na Europa:
Londres / Inglaterra - O principal indicador da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou o pregão desta quarta-feira com alta de 0,45%, aos 6.332,91 pontos.
Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, iniciou as negociações desta quarta-feira com avanço de 0,44%, aos 7.716 pontos.
Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, iniciou o pregão desta quarta-feira com alta de 0,7%, aos 15.642,29 pontos. Já o indicador FTSE Italia All-Share sobe 0,64%, aos 16.690,69 pontos.
Madri / Espanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou o pregão desta quarta-feira com alta de 0,5%, aos 7.988 pontos. 
Paris / França - O principal índice da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou as movimentações desta quarta-feira com alta de 0,69%, aos 3.708,78 pontos.
Lisboa / Portugal - O principal indicador da Bolsa de Valores de Lisboa, o PSI-20, iniciou a sessão desta quarta-feira com alta de 0,74%, aos 5.847,02 pontos. 



HOJE na Ásia:

Ações asiáticas se recuperam com balanços e expectativa de afrouxamento

Os ativos de risco se recuperaram nesta quarta-feira, depois que acentuadas vendas nas últimas duas sessões atraíram caçadores de barganhas, cujo apetite foi impulsionado por resultados corporativos firmes nos Estados Unidos e dados apontando para a continuidade do estímulo monetário naquele país. Às 7h39 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,23%, recuperando parte da parte de 1% da véspera, quando chegou perto da mínima de 2013.
A recuperação em commodities aliviou o sentimento do investidor na rica em matérias-primas Austrália, levando o índice do país a uma alta de 1,08%.
As ações de Xangai foram na direção contrária e tiveram leve queda de 0,05%, enquanto o índice sul-coreano teve ligeira alta de 0,08% devido a preocupações com resultados corporativos, depois que a Samsung Engineering reportou na terça-feira prejuízo no primeiro trimestre, destacando a vulnerabilidade das empresas com exposição internacional.
O índice Nikkei, do Japão, avançou 1,2% com a desvalorização do iene. O Nikkei tombou 2% na terça-feira, quando a recuperação do iene feriu o sentimento do investidor.
O mercado recuou 0,47% em Hong Kong, a Bolsa de Taiwan teve leve alta de 0,1%, enquanto Cingapura ficou estável.


ONTEM no Brasil:

Ibovespa tem dia de reação e beira 54 mil pontos

O principal índice acionário da Bovespa encerrou o pregão de ontem, dia 16/4, em alta, recuperando-se de parte das perdas da véspera, quando atingiu o menor nível em quase nove meses.
O Ibovespa subiu 1,97 por cento, a 53.990 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,1 bilhões de reais, segundo informações da bolsa.
"Hoje foi um dia de recuperação, com indicadores mais positivos nos EUA", afirmou Álvaro Bandeira, sócio na Órama Investimentos, no Rio de Janeiro.
Indicadores norte-americanos mostraram que o custo de vida no país recuou em março, com o Índice de Preços ao Consumidor nos EUA caindo 0,2 por cento, enquanto o início de construção de novas moradias aumentou para o maior nível desde junho de 2008.
Para Bandeira, no entanto, é cedo para dizer que o cenário para a bolsa brasileira melhorou. "Não dá para ficar animado, até porque amanhã tem vencimento de opções sobre o índice futuro e decisão do Copom".
No Ibovespa, as ações preferenciais da Vale subiram 2,76 por cento, a 31,65 reais, enquanto as da Petrobras avançaram 2,73 por cento, a 17,70 reais.
A petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, teve um dia de alívio após a queda de mais de 12 por cento na véspera, e encerrou em alta de 3,7 por cento, a 1,40 real.
A mineradora MMX, também de Eike, teve a maior alta do Ibovespa, de 9,29 por cento, a 2,00 reais. Ainda entre os destaques de alta, a empresa aérea Gol subiu 6,53 por cento, após ter informado um forte aumento no yield líquido em março.
Na outra ponta, o destaque ficou com Gafisa com queda de 4,95 por cento, após a empresa ter informado uma queda de 34 por cento nos lançamentos totais no primeiro trimestre, ante igual período de 2012. Também em baixa, a siderúrgica CSN caiu 1,92 por cento. O Goldman Sachs viu riscos fiscais não provisionados de 14,6 bilhões de reais no balanço da empresa, segundo relatório divulgado ontem.


ONTEM nos EUA:

Dow Jones fechou em alta de 1,08%

O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou os pregões de ontem, dia 16/4, em alta de 1,08%, impulsionado por resultados empresariais e dados macroeconômicos melhores do que o previsto nos Estados Unidos.
Segundo dados provisórios, esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 157,58 pontos, para 14.756,78. Já o S&P 500 subiu 1,43%, enquanto o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 1,5%.
O pregão nova-iorquino registrou esse efeito rebote apoiado em dados conjunturais como o aumento de 7% da construção de casas novas nos EUA em março, mas principalmente em uma série de resultados anunciados antes da abertura que acabaram superando as expectativas. Entre eles brilharam os da Coca-Cola, que registrou uma alta de 5,69% para liderar o lado positivo do Dow Jones após anunciar que no primeiro trimestre, o número de caixas de bebidas vendidas no mundo subiu 4%, apesar de seu lucro líquido cair 15% devido a seus custos de reorganização.
Também fechou em alta nesse índice a fabricante de produtos para higiene pessoal Johnson & Johnson (2,12%) após anunciar que nos primeiros três meses de 2013 ganhou 10,6% a menos, mas também acima das expectativas.
Além disso, também foi superior o avanço da Intel (2,57%) pela espera da divulgação de suas contas após o fechamento. A empresa que apresentou os piores resultados foi o banco Goldman Sachs - que não pertence a esse índice -, já que caiu 1,61% apesar de ter desvelado que entre janeiro e março seus lucros aumentaram 7,1%.
Em outros mercados, o petróleo conseguiu somar um centavo e fechar em US$ 88,72 por barril, um dia depois de ter caído a seu preço mais baixo de 2013.
O ouro também conseguiu aumentar um dia após ter registrado sua pior cota desde fevereiro de 2011, já que hoje somou US$ 26,3, até fechar nos US$ 1.387,4 a onça. Enquanto isso, o dólar subia frente ao euro (US$ 1,3178) e a rentabilidade da dívida americana a dez anos subia 1,726%.

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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF
Caixa lança fundo de investimento com o BTG Pactual
A Caixa Econômica Federal lançou nesta terça-feira um fundo de investimento que será administrado pelo banco estatal com gestão do BTG Pactual. O Caixa FI BTG Pactual X 30 Multimercado LP é "resultado de uma parceria estratégica que busca aliar a expertise dos dois bancos, proporcionando o melhor resultado para o investidor", segundo a Caixa. O valor mínimo para aplicação é de R$ 50 mil e a taxa de administração é de 2% ao ano. O fundo pode adquirir cotas de outros fundos que tenham taxa de administração de até 2,5% ao ano. O número 30 no nome do fundo se refere ao período de resgate, que é de conversão dos valores da cota em 30 dias com pagamento no dia útil seguinte. "Por esse motivo, o nome do fundo é ''X 30'', uma forma de chamar atenção dos clientes para as condições diferenciadas de resgate", diz a gerente nacional de Desenvolvimento de Produtos para Ativos de Terceiros da Caixa, Meire Arimori. Segundo o banco, o objetivo do fundo é investir em uma carteira diversificada de ativos, como câmbio, índices de ações, commodities e crédito privado para propiciar performance superior a dos fundos tradicionais de renda fixa.  (Agência Estado)


São Paulo / SP

Santander vende 30% da Webmotors para grupo australiano por R$ 180 milhões

O Santander Brasil anunciou ontem a tarde, dia 16/4, que assinou acordo para vender 30% do capital da Webmotors para o grupo australiano carsales.com por R$ 180 milhões. Em comunicado, o Santander explicou que a transação será feita por meio da compra de novas ações que serão emitidas pela Webmotors. A quantia leva em conta a avaliação do capital total da companhia, de R$ 420 milhões (pré-capitalização, livre de caixa e endividamento). O Santander manterá 70% de participação na companhia.
Segundo o banco, a parceria visa acelerar o crescimento da Webmotors. A carsales.com é líder no mercado de classificados de veículos online na Austrália, e também opera na China, na Nova Zelândia, na Tailândia, na Malásia, em Cingapura, na Indonésia e nos Emirados Árabes. Segundo o presidente-executivo da carsales.com, Greg Roebuck, a expectativa é que em 2013 mais de 4 milhões de veículos novos sejam vendidos no Brasil, quatro vezes o total da Austrália.  (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP

Hitachi abrirá em junho sua primeira sede dedicada a P&D no Brasil

A companhia japonesa Hitachi abrirá em junho sua primeira sede destinada a pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil, como parte de sua estratégia de aumentar seu elenco de pesquisadores no exterior em 40% até 2015. Em comunicado, a empresa japonesa com sede em Tóquio anunciou que ficará em São Paulo a sua sede brasileira, batizada de Hitachi Brazil Laboratory, a primeira na América do Sul e a sétima da companhia no mundo.
A nova sede se ocupará de "dirigir e promover as atividades locais de P&D", tais como a abertura de laboratórios e o desenvolvimento de produtos e tecnologias, detalhou a companhia. Em um primeiro momento, a ideia da Hitachi é trazer do Japão pesquisadores para ajudar a estabelecer a nova sede e gradualmente aumentar a contratação de pessoal com trabalhadores brasileiros.

Com o aumento de seus pesquisadores no exterior, que deverão passar de 280 para 400, a Hitachi pretende acelerar sua expansão e sua área de infraestrutura e inovação social, que compreende sistemas ferroviários, energéticos e de informação e telecomunicações. Recentemente, a empresa já anunciou um investimento de US$ 300 milhões no Brasil até 2015 com o objetivo de quadruplicar sua receita por aqui até US$ 1,5 bilhão. Segundo o grupo, o mercado relacionado com inovação social, um dos principais pilares da estratégia de crescimento global da empresa, crescerá consideravelmente em linha com a expansão que provocará a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.  (Agência EFE)


Rio de Janeiro / RJ
Usiminas elege 8 para conselho de administração
A Usiminas aprovou em assembleia de acionistas, nesta terça-feira, 16, a eleição de oito membros para o conselho de administração. Com 14,3% do capital ordinário e 20,69% do preferencial da Usiminas, a CSN se absteve de participar da votação. Segundo fontes, a siderúrgica de Benjamin Steinbruch não chegou a mandar um representante ao local. Os minoritários, que não conseguiram a adesão de 80% de seus quadros à assembleia e nem o apoio da CSN, viram frustrada a intenção de obter a segunda cadeira no conselho. A primeira vaga de minoritárias coube à Previ, que reconduziu Aloisio Macário Ferreira de Souza. Na ata da AGE, divulgada nesta tarde, a empresa informou que o engenheiro Paulo Penido Pinto Marques foi reeleito presidente do conselho de administração. Também foram eleitos como conselheiros Fumihiko Wada, Eiji Hashimoto, Daniel Agustín Novegil, Roberto Caiuby Vidigal, Alcides José Morgante e Rita Rebelo Horta de Assis Fonseca.  (Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Da redação - Porto Alegre / RS
Produtor de biodiesel adquire frigorífico no Sul
O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Battistella, um dos principais produtores do biocombustível no país, comprou na última segunda-feira, 15/4, o frigorífico Frinal, especializado em cortes de frango, no Rio Grande do Sul. Com 40 anos de operações na cidade de Garibaldi (RS), o Frinal abate 88 mil frangos por dia. Destes, 70% são destinados ao mercado interno e os 30% restantes, exportados. A nova administração pretende implantar, no segundo semestre, mais um turno de trabalho, o que elevará a capacidade de abate para 150 mil aves por dia. Com isso, o quadro de colaboradores deverá passar dos atuais 845 para 1.085 nos próximos meses.

Em 2012, o faturamento do Frinal chegou a R$ 138 milhões. Até dezembro deste ano a previsão é faturar cerca de R$ 210 milhões. A empresa ganhará investimentos em novos produtos e de infraestrutura. Para Battistella, sua origem, formação e identificação com o agronegócio o levaram a investir no frigorífico. “Acredito no agronegócio brasileiro, que continuará abastecendo o mundo com alimento e também com energia renovável”, diz o empresário, que começou sua trajetória trabalhando na lavoura de sua família.

O presidente-executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, vê com bons olhos a chegada de um novo investidor no ramo. “Erasmo é um estudioso do setor agrícola e avícola e pretende continuar a história indelével com o consumidor brasileiro realizada até o momento pela família que administrava o Frinal”, destaca o ex-ministro da Agricultura. Segundo ele, Battistella amplia sua participação na cadeia do agronegócio, somando esforços ao setor avícola, o que auxilia nas exportações e agrega valor e qualidade ao produto.

Além da APROBIO, Erasmo Battistella preside a BSBIOS, usina de biodiesel associada à Petrobras, e a Associação Brasileira dos Produtores de Canola (ABRASCANOLA). É diretor, ainda, da Lavoro, concessionária John Deere, de máquinas e implementos agrícolas, no Rio Grande do Sul. A aquisição do frigorífico foi efetivada pela R.P. Administração & Participação Ltda., holding do empresário.   (Fonte: Assessoria de Imprensa da Aprobio)


Da redação - São Paulo / SP
Comércio de café na Bahia também segue lento
As negociações são esporádicas , de acordo com a necessidade do produtor, segundo Ney Moreira Rocha, da corretora Cafemil . Na sua avaliação, os produtores não querem vender a esses preços. “Ele sempre acredita que [o preço] possa melhorar”. Na semana passada, o café de boa qualidade era negociado a R$ 290 por saca, o despolpado por até R$ 315 e o grão de média qualidade valia R$ 270. Hoje, até agora, nenhum negócio foi fechado, conforme Rocha. O corretor afirma que existe uma quantidade razoável de café no mercado, o que poderia abastecer de 15 a 20 dias as indústrias locais caso este volume fosse comercializado.

Rocha também diz que as chuvas registradas neste mês deram otimismo aos produtores. A Bahia registra uma das piores secas de sua história, segundo representantes do setor agrícola. A produção de café no Estado, que é o quarto maior produtor nacional do grão, é estimada entre 1,7 milhão e 1,8 milhão de sacas de 60 quilos, ante 2 milhões no ciclo 2012/13, também prejudicado pela estiagem. Não fosse o clima adverso, a Bahia poderia produzir até 2,7 milhões de sacas na nova safra, conforme projeções da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé). Apenas o oeste da Bahia não sofre tanto com a seca, pois toda a produção é irrigada. Já Vitória da Conquista, que faz parte da região conhecida como “Planalto” (respondia por um terço da colheita estadual), foi uma das mais afetadas pela estiagem.


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COMÉRCIO, SERVIÇOS e VAREJO


Da redação - São Paulo / SP
Varejo continua imune à desvalorização do frango vivo e abatido
As quedas de preços de 28% e 23% registradas, respectivamente, pelo frango vivo e abatido desde o início do ano continuam não chegando ao consumidor, o varejo permanecendo praticamente imune à desvalorização contínua enfrentada pelo produto quer nas granjas, quer em nível de atacado. 
Até pelo contrário - como apontam dados do Procon-SP – na semana que passou o consumidor pagou mais caro por um produto cujos preços recuaram dramaticamente nas últimas semanas. 

Aos fatos: o último levantamento efetuado pelo Procon-SP, relativo à 15ª semana do ano (7 a 13 de abril de 2013) mostra que o frango abatido resfriado comercializado no varejo da cidade de São Paulo registrou na semana preço médio de R$5,19/kg, valor 1,37% superior ao da semana anterior, quando o preço foi comercializado por R$5,12/kg. E isso ocorreu em período em que tanto a cotação do frango vivo quanto a do abatido registrava recuo superior a 4%.

Analisado um espaço de tempo mais amplo (isto é, as 15 primeiras semanas do ano) constata-se que, cumulativamente (em relação ao preço inicial de 2013), para uma redução de mais de 26% no preço do frango vivo e de pouco mais de 21% no frango abatido, a queda de preços para o consumidor não chegou a 3%. E isso, em moeda sonante, significa que enquanto o preço do frango vivo caiu 80 centavos (de R$3,00/kg para R$2,20/kg) e o do abatido 84 centavos (de 3,95/kg para R$3,11/kg), o que se transferiu para o consumidor foram apenas 15 centavos (de R$5,34/kg para R$5,19/kg).

Ou, repetindo observação feita recentemente, a margem do varejista subiu (em relação ao atacado), de 35% para mais de 65%. Detalhe que chama a atenção: excetuadas as quatro primeiras semanas do ano, nesse espaço de tempo os melhores preços no varejo para cada mês foram observados, em fevereiro, na 6ª semana; em março, na 10ª semana; e em abril, na 15ª semana. Não por coincidência, elas correspondem ao período de pagamento dos salários do mês. Quer dizer: embora não necessariamente aos níveis da produção, parece que o preço sempre sobe ao nível do consumidor. 
(Fonte: AviSite)



São Paulo / SP

Correios são décima melhor empresa de serviço postal do mundo

Estudo divulgado ontem, dia 16/4, pela Accenture, maior consultoria do mundo, coloca os Correios como décimo melhor serviço postal em uma lista de 24 países. Chamada “Achieving High Performance in the Postal Industry, 2013” (Alcançando alto desempenho em serviço postal), a pesquisa realizada anualmente desde 2006 seleciona os nomes que mais se destacam e as tendências do setor. Nos últimos três anos, as empresas têm sido forçadas a se diversificar para combater a perda de 50 bilhões no volume de correspondências.

O top 10 coloca em primeiro lugar a Singapore Post (Cingapura), seguida por United Parcel Service - UPS (EUA), Áustria Post, Poste Italiane (Itália), Australia Post (Austrália), FedEx (EUA), Posten Norge (Noruega), bpost (Bélgica), TNT (Holanda) e Correios (Brasil). Dados públicos como receita e lucratividade divulgados por cada uma das empresas são a base para a elaboração da lista. “Quanto maior a dependência de cartas, menos crescimento você tem”, explica ao iG Andre Pharand, líder global de prática de correios da Accenture. Neste ponto, a consultoria diz que os Correios se beneficiam da parceria com o Banco do Brasil, que permite diversificação do portfólio e a oferta de serviços bancários, mesmo sem ter que comprar ou se tornar uma instituição financeira propriamente dita.

Apesar do resultado deste ano mostrar uma queda de três posições, o representante da Accenture vê os Correios na contramão do que acontece em boa parte do mundo. “É uma das únicas empresas que estão crescendo em números de funcionários e em pontos de venda. Isso é raríssimo. A maioria dos países está cortando para reduzir custos”, diz Pharand, que menciona ainda crescimento de 25% no Sedex, modalidade de entrega expressa.

Concorrência com a Fedex - Na opinião do consultor, a entrada da Fedex no setor de entregas nacionais após compra da Rapidão Cometa não deve trazer grande impacto aos Correios. Pharand diz que o Brasil é um dos únicos países da América Latina onde o correio estatal tem credibilidade. “O serviço, a entrega e a confiabilidade são muito altas em comparação com a Colômbia e México, países onde os correios nacionais perderam tanta credibilidade que ninguém mais usa e apareceram concorrentes para aproveitar essa falha”.
Impacto da internet - Para a Accenture, a queda de 50 bilhões em volume de postagens nos últimos três anos não pode ser atribuída totalmente à internet. “No Brasil, por exemplo, a internet faz com que mais gente use o comercio eletrônico, que depende de empresas como os Correios para entregar”.
De 2010 a 2020, a consultoria prevê que o volume de cartas deve cair pela metade, mas vê oportunidade para correspondências informando promoções. “Cartas envolvendo marketing caíram com a crise, mas a gente acredita que isso vai funcionar bem. Quando você manda e-mails, muitas pessoas acabam nem olhando, só deletam. Ao receberem carta em casa, pelo menos olham para saber do que se trata antes de jogar fora”.
(Fonte: Agência Reuters e IG/SP)

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP

Mudança no superávit está sendo analisada

A presidente da Standard & Poor’s no Brasil, Regina Nunes, afirmou que a agência internacional de rating ainda está avaliando a mudança da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2013, na qual o governo exclui a obrigação do Tesouro Nacional de aportar recursos para compensar o que municípios e Estados deixarem de poupar para contribuir na geração do superávit primário. "Estamos analisando. Mas certamente se fosse algo tão potente a ponto de causar um impacto substancial na ordem das contas públicas do País já teríamos nos manifestado", comentou Regina. "A mudança precisa ser ponderada com profundidade. Até porque é sabido que, com a redução do patamar de juros do País, é possível que um superávit primário inferior à meta de 3,1% do PIB mantenha a trajetória de declínio da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto."

Polêmica - Especialistas em contas públicas classificaram como polêmica a decisão da União de se desobrigar a cobrir um eventual descumprimento da meta de superávit de Estados e municípios. A polêmica reside no fato de a medida sinalizar uma política fiscal mais expansionista para este e o próximo ano. Ou seja, o governo está tentando, com anuência do Senado, se credenciar para gastar mais. Isso porque, de acordo com analistas consultados pelo Broadcast, o governo manteve a meta de superávit primário, mas aumentou o valor das despesas que poderá ser descontado da meta.

Para o especialista Raul Velloso, o que está por trás do anúncio do governo é mais retórica do que fato. "Na realidade, o que interessa é o controle que o governo federal tem sobre os Estados e municípios através do refinanciamento das dívidas e da assinatura dos contratos que os obrigam a fazer certas metas de austeridade. E isso continua mantido, a meu ver." Economista da Tendências Consultoria Integrada e especialista em contas públicas, Felipe Salto vê como polêmica a decisão, porque a meta de superávit primário consolidada do setor público é fixado pelo próprio governo federal dentro de uma lógica. Essa lógica, de acordo com o economista, consiste na fixação do resultado primário de acordo com a trajetória pretendida para a dívida pública como proporção do PIB. Assim, se Estados e municípios não cumprem a meta de superávit, a União precisa compensar o déficit.  (Agência Estado)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Nova Iorque / EUA

Lucro do Yahoo Inc. sobe para US$ 390,3 milhões

O lucro do Yahoo Inc. subiu 36% no primeiro trimestre, para US$ 390,3 milhões, ou US$ 0,35 por ação, de um lucro de US$ 286,3 milhões, ou US$ 0,23 por ação, no mesmo período do ano passado. Excluindo encargos de reestruturação e outros itens, o lucro ajustado subiu para US$ 0,38, de US$ 0,27. A receita da empresa, excluindo custos de aquisição de tráfego na internet, recuou 0,3% no primeiro trimestre, para US$ 1,07 bilhão, em bases anuais. A receita da empresa com exibição de publicidade caiu 11%, enquanto a receita com propaganda de busca subiu 6,5%. Ambos os dados excluíram pagamentos feitos para direcionar o tráfego.   (Agência Dow Jones)


São Francisco / EUA

Intel tem queda de 25% no lucro em meio à crise do mercado de PCs

A Intel anunciou ontem a tarde, dia 16/4, queda de lucro e receita no primeiro trimestre fiscal, encerrado em 31 de março, impactada pela escorregada do mercado de PCs do final de 2012. A empresa divulgou lucro de 2,05 bilhões de dólares, 25% menor que o mesmo período do ano anterior, sobre receita total de 12,6 bilhões de dólares, queda de 2,5% sobre o primeiro trimestre de 2012. Cerca de dois terços da receita da Intel vêm da sua divisão de PCs, que produz microprocessadores para notebooks e desktops. A receita dessa área caiu 6% e foi de 8 bilhões de dólares. A divisão de Data Center, que vende processadores para servidores e outros hardware corporativos teve melhor desempenho, crescendo em 7,5% sua receita, para 2,6 bilhões de dólares.
O CEO Paul Otellini tentou dar um tom positivo aos resultados afirmando que "em meio a um mercado fraco a Intel teve boa performance no trimestre". "Estou animado com o que vem pela frente para a empresa", disse Otellini, que deverá deixar o cargo no próximo mês, por conta da aposentadoria previamente anunciada em novembro de 2012.

A Intel está prevendo Intel receita de 12,9 bilhões de dólares para o segundo trimestre, com variação de 500 milhões para cima ou para baixo.
As vendas mundiais de PCs caíram 13,9% no primeiro trimestre de 2013, segundo dados da IDC publicados na semana passada. É uma queda muito pior que a queda prevista originalmente de 7,7%. A culpa, segundo os analistas, é o pouco entusiasmo com o novo sistema operacional Windows 8, da Microsoft, e a opção do consumidor por tablets.

A Intel tem tentado revigorar o mercado de PCs com ultrabooks, notebooks mais finos e mais leves que oferecem recursos de tela touch e outros itens próximos de tablets. Embora muitos modelos de ultrabooks tenham sido lançados, as máquinas tiveram vendas fracas, em parte por conta dos preços muito altos. Na outra ponta, a empresa ainda briga para marcar presença no mercado efervescente dos smartphones e tablets, dominados pela arquitetura ARM. A Intel deverá começar a enviar seus novos chips para fabricantes de smartphones e tablets neste trimestre, que aí deverão começar a testá-los em seus dispositivos. Os primeiros tablets baseados nesses processadores - com nome-código Bay Trail - só devem aparecer no final deste ano.
(Agência IDG News Service)


Da redação - São Paulo / SP

Microsoft foca em médias empresas, atendidas por parceiros

A Microsoft Brasil anuncia hoje a disponibilidade no Brasil das novas versões do Office 365 para empresas, que inclui  o tradicional pacote de produtividade na nuvem, aliado com serviços de produtividade como correio eletrônico corporativo (Exchange), colaboração, intranet, mídia social corporativa e comunicação unificada, entre outros  (via Sharepoint, e Yammer e Lync).

Disponível na nuvem, mediante o modelo de assinatura, mensal ou anual, _ mas ainda também através do modelo de licenças perpétuas, de caixinha, porém sem o direito ao dos serviços Exchange, Lync, e Yammer e Sharepoint _ o produto, já disponível no país nas versões  para consumidores finais desde janeiro, será vendido em três grandes formatos: o  365 Small Business Premiun (ou  Office Home & Business 2013, no modelo caixinha), para até 10 estações; o 365 Midsize Business ou simplesmente Office M (na caixinha o Office Standard 2013), para empresas com 11 até 250 estações e no qual a Microsoft Brasil aposta suas fichas, através  dos contratos de volume para pequenas e medias empresas; e o Office 365 Enterprise  & Government, com os seus planos E (na licença perpétua o Office Professional Plus 2013), para grandes empresas, com mais de 250 estações.

O Office M  deverá ser o carro chefe no Brasil, segundo Eduardo Campos, gerente geral de Office da Microsoft Brasil. “Vamos permitir que o nosso canal tradicional, as mais de 15 mil revendas de software no Brasil, possam vender o produto no modelo de assinatura anual”, explica o executivo.
Significa que canais que hoje estavam focados nas vendas das licenças tradicionais, passam a ter acesso ao novo modelo de oferta, antes só disponível através da venda direta na nuvem.  “Já treinamos mais de três mil empresas, e nossa expectativa é a de que possam atuar como consultores  sobretudo para projetos de implantação de colaboração e redes sociais corporativas”, afirma Campos. “Todas foram treinadas para fazer a melhor escolha para os usuários, entre todos os planos disponíveis, combinando ofertas e recursos”.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da Microsoft Brasil)

________________________INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


São Paulo / SP

TAM vende passagens com diferença de preço de até 600%

Passagens aéreas podem custar até 600% a menos, no mesmo voo e horário, se compradas no site em inglês da TAM Linhas Aéreas, em vez do site em português, conforme relatou um consumidor, ontem a tarde, dia 16/4, através do Facebook. A reclamação gerou reação imediata na rede e foi compartilhada por mais de 1.400 pessoas. O usuário pediu explicações da companhia, pela rede social, para a diferença de preços: uma passagem no trecho São Paulo/Rio de Janeiro, às 15h de hoje, custava US$ 58 (R$ 116) no site norte-americano, e R$ 705 no endereço em português.

A TAM informou ao iG, em nota, que ocorreu um erro no sistema de disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços, para iguais trechos, nos sites do Brasil e do exterior. "O erro foi temporário e já foi corrigido, graças ao alerta de nossos clientes. Vale ressaltar, porém, que a TAM trabalha com o conceito de composição dinâmica de preços, tanto no mercado brasileiro quanto no exterior".

Ainda segundo a companhia, "o que determina o valor das passagens é a demanda de cada perfil de passageiro e a oferta disponível, o que pode variar de acordo com cada mercado. Por isso, o site da TAM possui versões para cada país em que a empresa opera, obedecendo às legislações locais. Cada uma das versões só permite compras com cartões de crédito emitidos no país selecionado pelo cliente".

Segundo esclarecimento da Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), a variação no preço das tarifas no transporte aéreo é comum e praticada por companhias de todo o mundo, a fim de dar sustentabilidade financeira aos voos, com maior número de assentos preenchidos. De acordo com a entidade, a incidência de impostos como o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre voos domésticos também ajuda a encarecer as tarifas em relação a voos internacionais da mesma companhia.  (IG/SP)


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