Edição 856 | Ano IV


Nova Iorque / EUA

Economia global está praticamente estagnada

A economia global está presa em um impasse, sem ser capaz de sustentar uma recuperação decente e suscetível a uma queda repentina, segundo o mais recente levantamento da Brookings Institution, em parceria com o Financial Times. A edição online do jornal britânico informou que, apesar de os mercados financeiros estarem mais fortes e de a confiança estar retornando às empresas e aos consumidores nas economias emergentes, os indicadores gerais de crescimento mal saíram do lugar desde meados de 2011. Dessa data em diante, as tentativas de recuperação da economia global têm sido superadas por dados mais fracos e pela renovação do estresse com a zona do euro. O levantamento mostra que a economia global "não é capaz de alavancar uma recuperação e corre o risco de se estagnar", disse o professor Eswar Prasad, da Brookings Institution. "O melhor que se pode dizer sobre o fraco ritmo da atividade econômica é que ela já chegou ao fundo do poço em algumas das principais economias."  (Fonte: Agências EFE e Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP

Argentina mantém barreiras a produtos brasileiros

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, liberou, no início deste mês, o retorno de alguns produtos importados aos supermercados do país. Contudo, a abertura para produtos brasileiros foi bastante restrita: apenas o milho e o abacaxi em lata têm trânsito livre, demais itens continuam enfrentando demoras para serem liberados. Kirchner alegou que a medida visava forçar os empresários locais a baixarem os preços, mas uma visão mais apurada dá outra leitura ao caso. Segundo Lia Valls, pesquisadora da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE), o nó da questão está no fato de que os argentinos alegam que o livre-comércio do Mercosul beneficia o Brasil em detrimento de outros países que oferecem produtos mais baratos. “Os argentinos reclamam que o Mercosul dá vantagens ao Brasil no comércio de manufaturas. A questão principal é que a indústria brasileira é mais diversificada e competitiva que a da Argentina”, destaca ao citar o déficit comercial que o país tem com o Brasil (ver gráfico). “Como alegam isso, a Argentina tem, por várias vezes, erguido barreiras contra produtos brasileiros”, ressalta Lia. A pesquisadora lembra que, desde outubro de 2012, com exceção do mês de janeiro deste ano, a balança tem sido favorável para o país vizinho. “Nesse caso, a crise na Argentina, além do acirramento de medidas protecionistas, contribuem para esse resultado. Em suma, o Brasil tende a ser o “alvo preferido” da Argentina quando se trata de ‘defender a indústria nacional’”, avalia Lia.
No acumulado de janeiro a novembro de 2012, o saldo da Argentina com o Brasil registrou um déficit de US$ 3,44 bilhões. “A Argentina é um país exportador de commodities e, com a elevação dos preços internacionais, tem acumulado superávits na balança comercial.  Em 2012, o superávit foi de US$12,7 bilhões”, explica Lia.  Já o Brasil é um país importador de manufaturas (83%), portanto a participação das commodities nas importações brasileiras é baixa, cerca de 13%.  (Fonte: Assessoria de Impensa da FGV)


Da redação - São Paulo / SP

IPC-3i avança no primeiro trimestre deste ano

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, registrou no primeiro trimestre de 2013, variação de 1,82%. Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 6,34%. Com este resultado, a variação do indicador superou a taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 6,16%, no mesmo período.
Na passagem do quarto trimestre de 2012 para o primeiro trimestre de 2013, a taxa do IPC-3i registrou acréscimo de 0,23 ponto percentual, avançando de 1,59% para 1,82%. Entre as oito classes de despesa componentes do índice, a principal contribuição para este movimento partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 2,13% para 6,52%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi hortaliças e legumes (-13,02% para 46,67%).

Contribuíram também para o acréscimo da taxa do IPC-3i no primeiro trimestre de 2013, os grupos: 
- Despesas Diversas (1,66% para 4,90%);
- Transportes (1,03% para 1,47%);
- Comunicação (0,38% para 0,79%);
- Saúde e Cuidados Pessoais (1,36% para 1,50%).

Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: cigarros (3,89% para 11,11%), gasolina (0,78% para 5,14%), tarifa de telefone residencial (0,00% para 1,23%) e aparelho dentário (1,28% para 8,90%), respectivamente.

Em contrapartida, registraram decréscimo em sua taxa de variação os grupos: 
- Habitação (1,49% para -0,74%);
- Vestuário (2,47% para 0,67%);
- Educação, Leitura e Recreação (3,39% para 2,45%).

Nestas classes de despesa contribuíram para estes movimentos os itens: tarifa de eletricidade residencial (2,51% para -17,74%), roupas (2,44% para 0,17%) e cursos formais (0,00% para 6,78%), nesta ordem.
(Fonte: Assessoria de Impensa da FGV)

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / SP

Caixa deve fazer captação externa entre maio e junho

O vice-presidente de Finanças da Caixa Econômica Federal, Márcio Percival, afirmou que a nova captação externa do banco estatal deverá ser realizada entre maio e junho, com papéis de cinco e dez anos. O banco trabalha com a possibilidade de levantar US$ 2,5 bilhões, divididos nesses dois prazos. Parte dos recursos seria utilizada para aumento de capital. "O cenário internacional hoje é de bastante liquidez, o Brasil tem sido uma oportunidade para esses investimentos e a Caixa tem sido consultada a respeito de uma nova emissão", afirmou. "O preço dos nossos papéis no mercado secundário, da emissão feita em novembro de 2012, estão estáveis, o que nos dá certeza de que a ida ao mercado, a partir de maio ou junho, vai resultar em um processo exitoso, inclusive de taxas." A Caixa realizou no ano passado sua primeira operação no mercado internacional de capitais. O banco captou US$ 1,5 bilhão no exterior em bônus de dívida, com uma demanda de US$ 9 bilhões. Foram US$ 1 bilhão para 2017 e US$ 500 milhões para 2022, com retorno para o investidor de 2,495% ao ano e 3,554% ao ano, respectivamente.
(Agência Estado)


São Paulo / SP

Proposta pelo banco BVA fracassa

A reunião de cotistas de um fundo de investimentos que possui títulos emitidos pelo banco BVA terminou sem acordo. Por isso, o grupo Caoa, do empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, desistiu oficialmente de comprar a instituição, que está sob intervenção do Banco Central (BC) desde 19 de outubro. Uma fonte a par do assunto disse que "só um milagre" evitará a liquidação pelo BC. 

O fundo em questão tem como cotistas quase 50 fundos de pensão distribuídos pelo País. Na última sexta-feira, dia 12, representantes de 22 dessas entidades reuniram-se em São Paulo para analisar a proposta de Caoa por seus créditos. A oferta era a mesma que foi apresentada a outros investidores do BVA: pagamento à vista de 35% dos valores aplicados no banco e a possibilidade de reaver mais 35%, variando conforme a recuperação dos créditos na carteira da instituição. A proposta nem sequer foi votada. Alguns representantes deixaram o encontro ameaçando processar o BVA.
O fundo em questão tem papel-chave na tentativa de uma solução para o banco. Em sua carteira está basicamente um CDB de longo prazo emitido pelo BVA com uma remuneração bem superior à média do mercado - cerca de 30% ao ano, segundo fontes ligadas ao Caoa.

Originalmente, esse papel valia perto de R$ 50 milhões, mas, com a remuneração já embutida, o valor subiria para cerca de R$ 300 milhões. Oliveira Andrade disse, em mais de uma ocasião, que não aceitaria comprar o BVA com esse passivo na carteira. Um consultor de Andrade que participa das negociações informou que só resta uma chance de o BVA sobreviver: o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) conceder um empréstimo no valor equivalente ao do CDB. "É por isso que não dizemos, hoje (sexta-feira), que a chance de liquidação é de 100%. Pode acontecer algum milagre na semana que vem." Na segunda-feira, representantes de Caoa e do BVA têm reunião agendada em São Paulo.

O prazo de seis meses da intervenção pelo BC expira na próxima quinta-feira, dia 18/4. Tecnicamente, existe a possibilidade de que seja renovado por mais 180 dias, mas diferentes fontes que acompanham a novela do BVA consideram a hipótese remota. Oliveira Andrade surgiu como principal (e, posteriormente, único) interessado na compra do BVA porque possui cerca de R$ 600 milhões aplicados no banco. Para não perder o dinheiro, resolveu tentar comprá-lo.
Para que a proposta vingasse, seus negociadores estabeleceram que seria preciso a adesão de ao menos 90% dos credores. Até esta sexta-feira, 70% haviam aceitado as condições - R$ 650 milhões num total de R$ 900 milhões.
A negativa dos cotistas do fundo, aliada à resistência de parte dos credores, levou o Caoa a desistir. Mas a novela ainda não terminou: Oliveira Andrade é conhecido por ser um negociador temperamental, que pode mudar de ideia a qualquer momento. Neste instante, o que pode demovê-lo da decisão de desistir do negócio é uma flexibilização das condições pelo FGC.
(Agência Estado)

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INDÚSTRIA

Nova Iorque / EUA

Thermo Fisher lidera processo de compra da Life Tech por US$ 12 bilhões

A Thermo Fisher Scientific está perto de comprar a fabricante de equipamentos de testes genéticos Life Technologies por mais de US$ 12 bilhões, disseram neste domingo duas pessoas familiarizadas com o assunto. O Conselho da Life Tech, que se reuniu no sábado para revisar as três ofertas de aquisição, escolheu a Thermo Fisher como a principal concorrente após a maior fabricante de equipamentos laboratoriais ter elevado sua oferta na sexta-feira para a faixa pouco acima de R$ 70 por ação, ou mais de US$ 12 bilhões, disseram as fontes. Um negócio pode ser anunciado já na segunda-feira, mas os termos do acordo ainda estão sendo finalizados e as negociações ainda podem fracassar, disseram as fontes. A Thermo, um consórcio de private equity e a fabricante de químicos para pesquisa laboratorial Sigma-Aldrich apresentaram outra rodada de ofertas na sexta-feira após a Life Tech ter pedido por propostas "melhores e finais", disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque o assunto ainda não é público.
A Thermo, a Life Tech e a Sigma-Aldrich não responderam a pedidos de comentários. Blackstone Group, Carlyle Group, KKR e Temasek Holdings, que compõem o consórcio, não puderam ser imediatamente contatados.
(Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF

Valor das lavouras brasileiras deve somar R$ 270 bilhões em 2013

O Valor Bruto da Produção (VBP) das principais lavouras brasileiras deve atingir R$ 270,36 bilhões este ano, alta de 9,8% sobre o resultado de 2012, quando atingiu R$ 246,2 bilhões. O resultado leva em conta os levantamentos de safra de março realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além dos preços pagos aos produtores.

Como o VBP mede a evolução do desempenho das lavouras ao longo do ano, é normal que as mudanças dos preços dos produtos e as quantidades previstas de produção afetem os valores do estudo feito mensalmente pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa).

De acordo com as estimativas da AGE para março, a maior parte dos produtos analisados deve apresentar elevação de valores. Destaque para as culturas de arroz, com alta de 7,5%; banana, 6,5%; batata-inglesa, 28,5%; cana-de-açúcar, 9,5%; feijão, 17%; fumo, 14,4%; laranja, 24,4%; mandioca, 1,3%; milho, 12,8%; soja, 21,8%; tomate, 42,7%, e trigo, 8,6%. “Algumas culturas, como feijão, milho, soja, poderiam ter resultados ainda melhores não fossem problemas climáticos – seca ou excesso de chuvas durante o ciclo dessas lavouras”, explica o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques.

Os dados regionais mostram como a diversidade da agricultura pode trazer maior estabilidade da renda nas diversas regiões. Os valores da produção para a maioria dos estados são superiores aos do ano passado. Isso se deve ao bom desempenho de culturas como milho, soja e feijão, além de laranja, banana, batata inglesa e fumo. A recuperação da cana-de-açúcar também teve efeitos favoráveis, especialmente em São Paulo. O VBP na região Sul deve crescer 27,2%, enquanto no Nordeste a projeção é de 16%. Alta prevista também no Sudeste (13%), no Centro Oeste (4%) e no Norte (1,7%).
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)


São Paulo / SP

Ferrugem asiática nas lavouras de soja tem aumento de 73%

As ocorrências da doença passaram de 265 para 461 na última temporada, cuja soja acaba de ser colhida. As incidências foram registradas em onze estados, de acordo com o Consórcio Antiferrugem da Embrapa. 
O Rio Grande do Sul e o Paraná lideram em casos da doença com 115 e 112 ocorrências, respectivamente. Mato Grosso (106) e Goiás (69), seguem também entre os estados com maior registros da doença. Na safra passada, das 265 ocorrências, 108 foram encontradas nas lavouras de Goiás. Em Mato Grosso foram encontrados 88 casos de ferrugem asiática.


Da redação - Brasília / DF

SPD melhora em até 20% produtividade de culturas

Quando se trata de práticas sustentáveis no campo, o Sistema Plantio Direto (SPD) destaca-se por conciliar a produção e a conservação da terra, propiciando ganhos ao produtor e ao meio ambiente. “O SPD deve ser considerado um processo de gestão do solo, água e biodiversidade para máxima produção agropecuária econômica com conservação ambiental. Nesta forma de gestão agrícola se busca permanentemente a máxima rentabilidade econômica mediante a cobertura plena e continuada do solo com vegetação diversificada e integração de atividades agrícolas econômicas”, explica o pesquisador Luís Carlos Hernani, da Embrapa Solos, que pesquisa o SPD há mais de duas décadas.

O pesquisador enumera que o SPD traz muitas vantagens econômicas, ambientais e sociais. A produtividade de espécies anuais, por exemplo, melhora em média em torno de 20%, em algumas culturas mais em outras menos. Esses resultados podem variar de região para região. As perdas de solo por erosão são cerca de sete vezes menores do que em áreas onde se faz preparo de solo com grades para o plantio de soja. Já as perdas de água na enxurrada sob o SPD, nessa mesma comparação, diminuem algo em torno de cinco vezes. A matéria orgânica do solo aumenta significativamente em 50% ou mais (depende de solo, clima, arranjo de culturas, entre outros fatores), o que torna o SPD uma forma eficiente de incrementar o carbono no solo.
Para tratar desse e outros temas, no dia 16 de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) promovem o Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo – clique aqui para se inscrever. A data, comemorada no dia 15 de abril, foi instituída pela Lei nº 7.876/1989.

O SPD é uma das práticas financiadas pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, o uso dessa técnica nas lavouras brasileiras tem ampliado a partir das condições facilitadas de crédito oferecidas pelo programa. “É fundamental o fomento dessa prática nos campos brasileiros porque, além de ganhos produtivos, há os ambientais: em apenas uma década, esse sistema pode reduzir a emissão de CO2 equivalentes em até 20 milhões de toneladas”, destacou.

De acordo com Luís Carlos Hernani, o SPD, especialmente nos sistemas integrados de produção, também traz uma série de benefícios ao solo, como a melhoria na agregação e na estabilidade de agregados, na atividade e biodiversidade microbiana, incrementando a fertilidade da terra. “Há redução de gastos com combustíveis fósseis e custos operacionais que podem atingir até 70%, além de menores custos com mão-de-obra. Em suma, a qualidade de vida e do ambiente tem muitos ganhos com esse sistema de manejo”, resume. Para o pesquisador da Embrapa Solos, a taxa de crescimento da área com plantio direto no Brasil deve ser, em média, perto de 10%, ao ano.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)


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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP

Cafeteria construída em cima de bicicleta tem tudo para ganhar espaço

A proposta do empreendimento é simples: construir uma cafeteria móvel, cujo deslocamento é feito por meio de uma bicicleta. Por mais singela e antiga que seja, a ideia de construir um negócio móvel é sempre atraente para empreendedores. Mas quando você agrega produtos de qualidade com uma tendência moderna, o resultado é sucesso. É exatamente essa a proposta da BikeCaffe. O negócio está em expansão por meio de franquias - inclusive há no site da empresa um número de telefone para atender 'o mundo todo' -, mas está longe de ser apenas um lugar que vende café. A empresa afirma vender café de qualidade - expresso italiano, por exemplo -, além de agregar valor ao empreendimento ao usar a bicicleta como meio de deslocamento. Cada vez mais se discute, no mundo todo, políticas de fomento ao uso das 'magrelas'.

A BikeCaffe também não é o único empreendimento atuando na área. A dupla de estudantes Lasse Oiva e Amos Field Raid é responsável por uma engenhosa invenção: a cafeteria ambulante. Trata-se do Velopresso, uma máquina móvel de café expresso que tritura o grão por meio de pedaladas. 
A novidade projetada pelos designers, alunos da da Royal College of Art de Londres, utiliza uma estrutura semelhante a de um triciclo. As pedaladas geram energia para ligar a máquina responsável por moer os grãos de café. Já a água é aquecida por uma caldeira que funciona a gás. No entanto, os inventores já estão aperfeiçoando o projeto para torná-lo ainda mais ecologicamente correto. A meta que eles pretendem atingir é transformar os resíduos do café em etanol, que servirá como combustível.  (Agência Folha)



São Paulo / SP

Franquia da Bébé Sucré fatura R$ 65 mil

Criada pela estilista Tatiana Ganme, a marca Bébé Sucré oferece roupas para crianças entre 3 meses e 6 anos. Com uma loja nos Jardins, em São Paulo, a grife acaba de inaugurar uma nova unidade e pretende abrir mais 20 pontos de venda neste ano. As lojas costumam ter entre 40 e 80 metros quadrados e exigem um investimento mínimo de 75 mil reais apenas em estoque, que dura seis meses. O faturamento médio mensal é de 50 mil reais. A rede cobra 40 mil reais de taxa defranquia, 5% de taxa de royalties sobre o valor da compra e 1% de taxa de publicidade sobre o valor do faturamento. Investimento inicial: a partir de R$ 160 mil. Prazo de retorno do capital: a partir de 24 meses.  (Fonte: Exame Online)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - São Paulo / SP

Parceria entre o Brasil e a China visa estreitar relações de negócios para soja

Acordo entre a China e o Brasil deverá estreitar as relações de negócio para comercialização da soja brasileira por um período de até três anos. A parceria sfoi firmada na última sexta-feira, dia 12/4, em Brasília, e tem como objetivo facilitar o intercâmbio de informações de mercado das bolsas de soja chinesas e brasileiras. O contrato de cooperação será assinado pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e a Câmara de Comércio de Importação e Exportação de Gêneros Alimentícios, produtos artesanais e nativos e subprodutos animais da China (CFNA).

Segundo o presidente da Aprosoja Brasil, Glauber Silveira, a intenção é agilizar respostas e soluções para problemas de comércio entre membros da cadeia da soja dos dois países. Ele explica que essa negociação começou no ano passado em uma missão da Aprosoja-MT à China. Conforme ele, o maior desafio é quebrar a barreira da informação. "Hoje é difícil traduzir as informações tanto do ponto de vista chinês quanto brasileiro".

O Acordo de Cooperação prevê que seja interligada as páginas de internet dos dois países. Além disso, estabelece o intercambio de informação das condições de desenvolvimento das lavouras, situação do mercado e leis e regulamentos relevantes entre China e Brasil. Fica firmado ainda que a cadeia produtiva da soja brasileira se comprometa em atender as exigências do mercado chinês quanto à qualidade da soja importada.  (Fonte: Agrodebate)

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação - São Paulo / SP

IBM promove encontro virtual para caçar novos talentos no Brasil

A IBM realiza hoje, dia 15/4, das 14 às 18 horas, um evento virtual para promover o intercâmbio de informações com universitários brasileiros. Batizado de "IBM Career Exploration", o encontro tem como objetivo mostrar, através da internet, as oportunidades de carreira que um profissional pode desenvolver na Big Blue, além de identificar novos talentos para fazer parte da equipe da empresa no Brasil. O evento terá todo o conteúdo em português.
“O ambiente online permite que o candidato conheça a empresa de uma forma inovadora. Mostraremos como a IBM proporciona um ambiente estimulante para interação e colaboração com os seus especialistas ao redor do mundo, aproveitando a inteligência coletiva para criar valor para clientes e sociedade", afirma Rodrigo Souto, gerente de Recrutamento da IBM Brasil.  Ele acredita que "o evento permitirá aos universitários enxergarem na IBM a construção de uma carreira profissional que atenda os seus ideais.” Os participantes terão a oportunidade de explorar o desenvolvimento de carreira e os programas de educação continuada da IBM, além de trocar experiências e ampliar suas redes de contato. Essas ações têm como objetivo auxiliá-los a ingressar no mercado de trabalho altamente competitivo. Os interessados em participar do evento podem fazer inscrições pela internet.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da IBM)



São Francisco / EUA

Venda de computadores no mundo registra a maior queda desde 1994

A indústria de computadores pessoais vive um momento crítico. No primeiro trimestre, as vendas mundiais de laptops e desktops recuaram 13,9%, para 76,3 milhões de unidades, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estimativa preliminar da consultoria IDC. Trata-se da maior queda desde 1994, quando a empresa começou a publicar os dados desse segmento.
Ainda não há números sobre o desempenho do Brasil nos primeiros três meses do ano, mas os últimos dados divulgados pela consultoria no País também apontam para uma queda. Em 2012, os brasileiros compraram 15,5 milhões de computadores, 2% menos que em 2011. Para este ano, a expectativa é de que o recuo seja de 7,2%.

O mês de janeiro já começou com números negativos - o setor vendeu 22% menos se comparado a dezembro e 4% menos ante janeiro de 2012. Este é um momento novo para o mercado brasileiro, pois é a primeira vez que a indústria registra queda em tempos de economia estável. Até 2012, o único recuo visto foi o de 2008, quando os efeitos da crise internacional levaram a um declínio de 3%.

As razões para isso estão, além da priorização de outros bens - como carros ou geladeiras -, no crescimento da adoção de smartphones e tablets. Esses dispositivos devem alcançar, respectivamente, a marca de 28,8 milhões e 5,8 milhões de unidades vendidas no Brasil.

Microsoft - Em escala global, o que está em discussão é o apelo (ou a falta dele) do Windows 8, o novo sistema operacional da Microsoft. A IDC diz que, apesar de pequenas melhorias no ambiente econômico e de PCs com o software remodelado da companhia americana, as vendas estão em queda em todas as regiões do mundo. "A essa altura, parece claro que o Windows 8 não só falhou ao dar uma injeção de ânimo no mercado de PCs, como parece ter desacelerado o setor", diz a consultoria. Na visão da IDC, a Microsoft confundiu os consumidores com os novos recursos da plataforma, cuja interface de usuário é composta pelo chamados "blocos dinâmicos" - uma tentativa de se igualar à lógica dos sistemas usados em dispositivos móveis.
Por essa razão, analistas acreditam que a plataforma tem comprometido a experiência dos usuários com o computador pessoal. "A reação ao Windows 8 é real", afirmou o analista da IDC Jay Chou sobre o sentimento negativo em torno do software. Segundo ele, não foi apenas o Windows 8 que não atraiu os consumidores, mas as empresas estão mantendo distância também.
"A Ricoh Americas Corp., que substitui cerca de um terço de seus 17 mil computadores pessoais a cada três anos e atualiza o sistema operacional para o mais atual disponível, disse que este ano ficará com o Windows 7, lançado em 2009. Tracey Rothenberger, diretor operacional da empresa, afirmou que os benefícios da mudança para o novo software não valem o esforço de treinamento de funcionários para usá-lo. "Eu não acho que haja algo de errado (com o Windows 8)", disse Rothenberger. "Mas acho que há um valor mínimo nas mudanças incrementais que estão nele."

Os executivos da Microsoft disseram que o Windows 8 levará muitos meses para se popularizar entre os consumidores e, especialmente, com as empresas que geram a maioria dos lucros da gigante americana. A Gartner, empresa de pesquisas concorrente, previu que as vendas globais recuaram 11,2% no trimestre - o que seria a maior queda desde o primeiro trimestre de 2001. Para a Gartner, essa queda está ligada à alta da demanda por tablets e smartphones. Mikako Kitagawa, analista da empresa, não atribuiu a culpa pelos problemas do setor à Microsoft, argumentando que tendências seculares, como o interesse dos clientes em dispositivos móveis com touchscreen, ao invés dos PCs, estão desempenhando um papel maior na queda das vendas. No primeiro trimestre, a HP registrou a queda mais forte das vendas mundiais, de 24%. A Dell teve declínio de 11% e a Apple, de 7,5%. Na Lenovo, as vendas foram estáveis. Mas ninguém parece estar imune.  (Agências EFE e Reuters)


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TELECOM

Brasília / DF

Embratel, Net e Claro iniciam análises para unir estruturas no Brasil

O grupo mexicano de telecomunicações América Móvil deu um novo passo, na última quinta-feira, dia 11/4, para consolidar suas operações no Brasil em uma única sociedade. A Embratel Participações, a Net Serviços e a Claro, controladas pela América Móvil, iniciarão análises internas para consolidar suas estruturas e atividades, de acordo com fato relevante.
O movimento acontece após a Embratel - que opera grande rede fixa e satélites, com atuação direta mais orientada ao setor corporativo - ter assumido o controle da empresa de banda larga e TV por assinatura Net no ano passado, algo que foi permitido pela nova legislação do setor que entrou em vigor em 2011. Anteriormente, por lei, era limitada a participação de capital estrangeiro em empresas de TV paga. A novidade agora é a inclusão da operadora móvel Claro no processo de consolidação, mas as empresas não forneceram mais detalhes sobre a forma dessa operação.
A companhias iniciarão também procedimentos regulatórios junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "A decisão a respeito da realização da Operação dependerá, dentre outros aspectos, da conclusão satisfatória dos estudos e análises que serão realizados e do posicionamento a ser adotado pela Anatel", informou comunicado.  (Agência Estado)

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MERCADO LUXO

São Paulo / SP

Agência aluga mansões de Paraty às ilhas gregas 

Imagine passar férias com a família numa ilha grega, em uma casa com quatro suítes, praia particular, arrumadeira e um capitão para conduzir os barcos nos passeios pela redondeza.  (LEIA NA ÍNTEGRA)



Paris / França

Com campanha sobre o Brasil, loja de luxo de Paris vende sandálias por R$ 62

Em uma manhã de chuva e 9°C em Paris, a loja de departamentos Bon Marché, uma das principais da cidade, abriu decorada em clima de Brasil, com palmeiras e cores tropicais, anteontem. A loja, especializada em artigos de luxo, inaugurou uma campanha baseada no país.  (LEIA NA ÍNTEGRA) 



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