Edição 854 | Ano IV

Washington / EUA

Comércio global em 2012 é o pior em mais de 30 anos

A Organização Mundial do Comércio (OMC) informou ontem, dia 10/4, que o comércio global teve crescimento de 2% em 2012, o menor aumento anual desde que os registros começaram em 1981. Com isso, a entidade cortou sua previsão de crescimento para 2013, para 3,3% ante 4,5%. O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, alertou que 2013 pode se mostrar pior do que o esperado, especialmente por causa dos riscos da crise da zona do euro, e que os países podem tentar restringir o comércio ainda mais numa tentativa desesperada de estimular o crescimento."A ameaça de protecionismo pode ser maior agora do que em qualquer época desde o início da crise, uma vez que outras políticas para restaurar o crescimento foram feitas e não deram certo", disse ele. Lamy, que irá deixar o cargo no fim de agosto neste ano, classificou taxa de crescimento de 2012 como "moderada".

Apesar da expectativa de acelerar o comércio neste ano e uma previsão preliminar de um crescimento de 5% em 2014, espera-se que os aumentos anuais fiquem abaixo da tendência histórica do crescimento de longo prazo, que foi de 6% durante os 20 anos que precederam a crise financeira, mas agora permanece em 5,3%. "Tradicionalmente, nós calculamos o aumento do comércio em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em uma proporção de 2 para 1. Neste ano, estava em 1 para 1 e nós esperamos ver essa relação se restabelecer por si só", disse o economista-chefe da OMC, Patrick Low. As previsões da OMC são baseadas no crescimento do PIB global de 2,1% em 2013, uma estimativa de consenso que a OMC informou não ter mudado desde 2012. "Os riscos para a previsão estão firmemente enraizados no aspecto negativo e estão muito ligados à crise da dívida soberana na Europa", informou a OMC em comunicado.  (Agência Reuters)


Brasília / DF

Mantega confia que desaceleração da inflação siga até o fim do ano

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se mostrou satisfeito nesta quarta-feira com a desaceleração da inflação em março, garantindo que confia que esse ritmo vá se manter até o fim do ano, com controle do governo. "Estamos atentos porque ela (inflação) é prejudicial a toda economia brasileira", disse o titular da pasta, em entrevista coletiva realizada em Brasília, após reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.  Mantega lembrou que a inflação alta afeta "aos trabalhadores, que pagam produtos mais caros, e aos empresários, porque têm dificuldades de calcular custos e viabilizar projetos". "A boa noticia é que o IPCA de março foi menor que o de fevereiro e menor que o de janeiro. Estamos com trajetória de redução da inflação", completou o ministro da Fazenda. O titular da pasta ressaltou que a alta dos preços dos alimentos em março acabou evitando uma maior desaceleração da inflação, que foi de 0,47% no último mês, fazendo com que o acumulado no primeiro trimestre de 2013 chegasse a 1,94%. Nos últimos 12 meses, a inflação registrada é de 6,59% Os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a taxa acumulada desde março de 2012 superou, pela primeira vez desde 2011, o teto de 6,5% previsto pelo governo. Mantega admitiu que "em breve", serão anunciados incentivos para os setores químico e de produção de cana de açúcar. O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, completou que estes benefícios estarão ligados a metas, visando também "melhorar a competitividade da economia brasileira".  (Agência EFE)


São Paulo / SP

Natura é única brasileira entre marcas de beleza mais valiosas do mundo

A consultoria Brand Finance divulgou, ontem, a tarde, dia 10/4, seu ranking anual com as 50 marcas de cosméticos mais valiosas do mundo. A Natura é a única brasileira na lista, em 20º lugar, avaliada em US$ 1,85 bilhão (cerca de R$ 3,67 bilhões). A marca mais valiosa do mundo é a norte-americana Olay, com valor estimado em US$ 11,7 bilhões, segundo a consultoria. O gigante francesa L'Oréal foi a que mais se valorizou em relação ao ano anterior (ganho de US$ 952 milhões), conquistando a segunda posição, com valor estimado em US$ 8,7 bilhões. Essa expansão se deve, em grande parte, à exportação de produtos de luxo para mercados emergentes, como Brasil e China.
Em seguida no ranking aparecem Neutrogena, Nivea e Lancôme. Já a Avon despencou do segundo lugar, no ano passado, para a sexta posição neste ano, após perder US$ 2,7 bilhões em valor de mercado. "A indústria mundial de beleza continua indo bem, 'lindamente'. Com o aumento de riqueza das mulheres nos países emergentes vimos crescer as vendes de produtos de beleza", diz a presidente da Brand Finance Austrália, Mary-Ellen Field. "Os setores de cosméticos nas lojas de departamentos do mundo continuam sendo lugares tentadores apesar da crescente competição das vendas online."
(Fonte: UOL/SP)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - Brasília / DF

IPCA mostra alta de preços de alimentos em março

A desoneração da produtos da cesta básica não foi suficiente para evitar o aumento de preços dos alimentos em março, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados ontem, dia 10/4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IPCA, os preços dos alimentos subiram, em média, 1,14% no mês passado.
Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, ainda não é possível avaliar, com clareza, o impacto da medida na taxa de inflação. “Ainda é cedo para fazer uma avaliação mais precisa da desoneração, dado que ela passou a ocorrer no dia 8 de março”, disse.
Mas ela acredita que, apesar de não ter impedido o aumento de preços, a desoneração pode ter contribuído para a diminuição do ritmo de crescimento da inflação, já que em fevereiro a alta de preços havia sido maior (1,45%).
Outros fatores também podem explicar o aumento de preços menos intenso em março, como a previsão de uma safra maior para este ano no país. Entre os alimentos que tiveram maior aumento de preço em março estão a cebola (21,43%), o açaí (18,31%) e o feijão-carioca (9,08%).
Produtos que vinham apresentando altas de preços elevadas nos últimos meses continuaram apresentando taxas de inflação, mas em menor intensidade. É o caso do tomate, que passou de uma inflação de 20,17% em fevereiro para uma taxa de 6,14% em março, e da farinha de mandioca, cuja taxa caiu de 16,15% para 5,11%.  (Fonte: Agência Brasil)


Da redação - São Paulo / SP

IGP-DI sobe acima do previsto

A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou ontem que o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,31% em março, frente a um avanço de 0,2% em fevereiro. O resultado superou as projeções do mercado, de alta de 0,21%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI, com peso de 60% no IGP-DI) registrou inflação de 0,12%, após apresentar alta em fevereiro de 0,09%. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI, com peso de 30%), registrou alta de 0,72%, ante avanço de 0,33% em fevereiro. Com o resultado de março, o IGP-DI acumula alta em 12 meses de 7,97%.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE na Europa:




HOJE na Ásia:




ONTEM no Brasil:
Bovespa fecha em alta de 0,5% com tombo da Vale
A Bovespa operou em alta de mais de 1% por boa parte do dia, mas os ganhos foram contidos no fim da sessão. O motivo: as ações da Vale inverteram de tendência, e passaram a cair forte após uma decisão do STF (Supremo Tribumal Federal). Os papéis da petroleira OGX, de Eike Batista, também tombaram.

- O Ibovespa (principal índice da Bolsa) fechou em alta de 0,49%, aos 56.186,56 pontos.  A ação ordinária da Vale tombou 3,29%, a R$ 35, enquanto a ação preferencial perdeu 3,46%, a R$ 32,90. Já a OGX despencou 5,45%, a R$ 1,56. A ação da Petrobras teve alta de 1,49%, a R$ 18,42.
- O dólar comercial teve sua quinta queda seguida, e fechou em baixa de 0,46%, a R$ 1,976 na venda. É o menor valor da moeda desde 14 de março, quando fechou valendo R$ 1,975. 

Análise - Os investidores ficaram animados após a divulgação dos dados de inflação, que aumentaram a aposta de que o Banco Central possa aumentar a taxa de juros em maio. Uma taxa de juros mais alta torna o país atrativo para investidores estrangeiros, que buscam maiores rendimentos.
O STF tomou decisões nesta quarta-feira que não encerram a discussão jurídica sobre a cobrança de impostos de controladas e coligadas de empresas brasileiras no exterior, levando o tema parcialmente de volta a instâncias inferiores.
O Supremo decidiu que a cobrança de impostos sobre coligadas de empresas do país fora de paraísos fiscais é inconstitucional. Ao mesmo tempo, o colegiado decidiu que a cobrança de tributos de controladas em paraísos fiscais é válida. Ficaram em aberto questões envolvendo os tributos sobre controladas localizadas fora de paraísos fiscais e de coligadas em paraísos fiscais.
"Aparentemente o mercado não gostou disso. A ação subia antes, e então caiu fortemente. Os analistas estão parando para fazer a conta no momento", disse Álvaro Bandeira, sócio na Órama Investimentos, no Rio de Janeiro.
Douglas Pinto, operador na BGC Liquidez, em São Paulo ressaltou que o papel já havia acumulado fortes ganhos na expectativa pelo resultado do julgamento.
"Não é uma grande queda, são basicamente pessoas zerando posições após a alta das ações nas últimas sessões, com especulações de que a empresa ganharia o caso", disse ele. Considerando o fechamento do dia 2 de abril, um dia antes da primeira sessão do julgamento, e o fechamento da véspera, antes da decisão dos juízes, as ações preferenciais da Vale acumularam ganho de 7%.


ONTEM nos EUA:
Bolsas americanas fecham em novas máximas históricas
Os principais índices das Bolsas de Valores dos Estados Unidos subiram cerca de 1% nos pregões de ontem, dia 10/4, com o Dow Jones e o S&P 500 fechando em máximas históricas. As ações de setores cíclicos voltaram a liderar os ganhos pelo segundo dia seguido.
- O índice Dow Jones subiu 0,88%, a 14.802 pontos. 
- O Standard & Poor's 500 teve alta de 1,22%, a 1.587 pontos. 
- O Nasdaq avançou 1,83%, a 3.297 pontos.
- O S&P 500 atingiu o melhor desempenho durante o pregão, superando o recorde estabelecido em 11 de outubro de 2007. O índice enfrentou dificuldades para ultrapassar o nível de 1.576 pontos nas últimas semanas, mas nesta quarta-feira chegou a alcançar 1.589 pontos. O Dow Jones também bateu um novo marco durante o dia, ao atingir 14.826 pontos.

Análise - "O caminho de menos resistência para o mercado continua sendo de alta, e apesar de alguns dados econômicos mistos, investidores estão concluindo que as ações continuam sendo um investimento melhor do que ativos menos arriscados", disse o estrategista-chefe de investimentos do Northern Trust Global Investments, Jim McDonald.
Os ganhos foram amplos, com todos os setores primários do S&P 500, à exceção de dois, encerrando com alta de mais de 1%.
Mais de 75% das ações negociadas na Nasdaq fecharam em alta, enquanto 73% das ações listadas na Bolsa de Valores de Nova York encerraram no azul.
Com os ganhos do dia, os principais índices acionários acumulam alta de cerca de 10% no ano, mas muitos investidores interpretaram a força nos setores cíclicos --grupos fortemente relacionados ao crescimento econômico-- como um sinal de que a alta pode continuar. O índice de transportes do Dow Jones, considerado um dos principais indicadores do mercado mais amplo, avançou 1,8%.
O setor tecnológico foi o grupo mais forte desta quarta-feira. O índice de tecnologia do S&P 500 ganhou 1,8%. O grupo foi impulsionado por fortes resultados da Adtran, que disparou 14% para US$ 22,46, e ajudou papéis de suas rivais. A ação da JDS Uniphase avançou 4,9% para US$ 13,99, enquanto o papel da Juniper registrou ganho de 4,7%, a US$ 18,84. O setor também foi auxiliado pelo papel do Facebook, que disparou 3,7% para US$ 27,57.

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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF

Banco do Brasil lança linhas de crédito imobiliário com verba do FGTS

O Banco do Brasil lançou duas opções para aquisição de imóveis com recursos do FGTS, as linhas o BB Crédito Imobiliário Aquisição PF FGTS e o Pró-Cotista.
A primeira linha possibilita a contratação de imóveis novos e usados, de até R$ 190 mil, sem necessidade de ter a conta vinculada ao FGTS, para famílias com renda de até R$ 5.400,00 (para regiões metropolitanas, capitais estaduais ou municípios com pelo menos 250 mil habitantes) ou até R$ 4.300 nos demais municípios. A taxa de juros mínima é de 5% ao ano e pode variar de acordo com a renda. Clientes com conta no FGTS têm redução de 0,5 ponto porcentual. O Pró-Cotista é voltado a clientes que possuem conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições. A linha permite financiamento de até R$ 450 mil, em até 360 meses, com possibilidade de inclusão dos valores de despesas cartorárias e ITBI. Não há limite máximo de renda familiar.
A taxa de juros é de 8,9% ao ano mais TR e pode cair para até 7,9% ao ano mais TR, dentro do programa Bompratodos. Clientes com prestações em dia têm 0,5 ponto porcentual a menos na taxa. Outro 0,5 ponto porcentual de redução pode ser obtido com a manutenção da conta salário no BB.
(Agência Estado)


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INDÚSTRIA

Abilio Diniz

São Paulo / SP
Abilio ganha apoio e é eleito para a BRF
A partir de hoje, a BRF, companhia de alimentos com foco em carnes criada a partir da incorporação da Sadia pela Perdigão, ganha um reforço de peso que poderá mudar sua cara no futuro. O empresário Abilio Diniz foi eleito ontem presidente do conselho de administração da empresa, com o apoio da maioria absoluta dos acionistas (62,23% do capital), ainda que a companhia tenha as ações pulverizadas na BM&FBovespa. Convidado pela gestora de recursos Tarpon, detentora de 8% das ações da BRF, para investir e atuar na companhia, o empresário contou também para a empreitada, logo de início, com o apoio da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), dona de 12,2% do capital.

A despeito da polêmica que surgiu nos últimos meses em torno de sua iniciativa, pelo fato de ser também presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Abilio conseguiu mais do que dobrar o apoio ao seu nome nesse período. Considerando sua posição na companhia, de cerca de 3% (R$ 1 bilhão), mais os votos de Tarpon e Previ, ele tinha inicialmente 23% do capital a seu favor. Na assembleia de acionistas realizada ontem na sede da companhia em Itajaí (SC), a BRF contou com participação recorde de investidores: 81,18% do capital. Abilio teve outro apoio de peso, o da gestora de recursos BlackRock, disparado a maior acionista estrangeira, com 5% do capital. Normalmente, investidores internacionais são avessos a temas polêmicos e tendem a se abster.

No resultado final, 6,08% votaram contra o nome do empresário para presidir o conselho e 12,81% se abstiveram. O principal voto contrário foi de Décio da Silva, presidente do conselho e filho do fundador da Weg, Eggon João da Silva, que chegou a presidir a Perdigão antes da chegada de Nildemar Secches, que encerrou ontem um ciclo de 18 anos na companhia. Décio da Silva e família possuem cerca de 3,5% do capital da BRF. O restante dos votos contrários vieram de estrangeiros variados.

A principal abstenção foi a do Fundo de Pensão dos Funcionários da Petrobras (Petros), atualmente maior acionista da BRF, com 12,74% do capital. Ambos, Décio da Silva e Petros, são nomes que Abilio terá de conviver, pois participam do conselho com três das 11 vagas. É a primeira vez na história da BRF que um presidente do conselho é eleito sem consenso. Com isso, a companhia começa, de fato, a viver uma realidade de empresa sem acionista majoritário, com as ações dispersas no mercado. A atual composição do conselho é fruto de uma articulação de acionistas interessados em promover mudanças na gestão do negócio.

É a primeira vez também que, conhecida por sua reputação em governança corporativa, estará fora do script das melhores práticas, já que o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) recomenda que um presidente de conselho tenha essa função em uma única empresa, para não comprometer a dedicação ao negócio. A assembleia que marcou a entrada da BRF no universo das "empresas sem dono" foi muito mais agitada do que a média dos encontros da empresa. Em Itajaí, o encontro atraiu um grande número de participantes, mas a ampla sala reservada quase não suportou a audiência. Lá estavam 40 pessoas entre acionistas, advogados, jornalistas e diretores. Foram acompanhar a reunião, além de Secches, José Antonio do Prado Fay, presidente executivo da BRF, o vice-presidente de finanças e relações com investidores, Leopoldo Saboya, e o vice-presidente de assuntos corporativos Wilson Mello.

Pedro Andrade de Faria, sócio da Tarpon, que iniciou o movimento em torno de Abilio, também esteve lá, pessoalmente. E de uma base em São Paulo, no escritório da empresa, José Carlos Reis de Magalhães, outro sócio da Tarpon, também acompanhou a reunião por video conferência. Ambos são também conselheiros de BRF. Magalhães estava junto com outras 20 pessoas, entre elas Marco Geovanne, diretor de participações da Previ, e Luiz Fernando Furlan, da família fundadora da Sadia. Mas, apesar de ter sido bastante concorrida, a assembleia ocorreu sem grandes surpresas e com relativa rapidez para a quantidade e a relevância dos temas - durou uma hora. O único acionista a apresentar na hora algo contra foi o investidor pessoa física Rafael Rocha, que questionou as razões de se colocar na presidência do conselho alguém que eventualmente tenha que se abster de temas importantes. Ele estava se referindo às relações comerciais das empresas - a BRF é a maior fornecedora de GPA e a varejista, sua maior rede de distribuição no país. Em 2012, as compras do grupo que Abilio fundou ao lado do pai somaram R$ 980 milhões.

Logo após o encontro, que contou com dois votos de louvor para Nildemar Secches, pela sua contribuição ao negócio, o executivo comentou as mudanças. Mais uma vez afirmou que não será um fantasma na vida da companhia. Nildemar, contudo, se recusou a dar sua opinião pessoal a respeito da discussão do conflito de interesses. Limitou-se a dizer que o resultado da assembleia era soberano a esse respeito. Para ele, Abilio poderá contribuir especialmente no programa organizacional da BRF. O executivo, com isso, não apenas quis reforçar que a vontade da  maioria foi exercida. A Lei das Sociedades por Ações prevê que um conselheiro, se estiver em situação de conflito de interesses com a companhia, pode ser eleito para o colegiado, pois a assembleia tem o poder de dispensá-lo da discussão.

No mesmo dia que marca sua chegada na administração da BRF, Abilio diminuiu sua exposição ao negócio de sua vida, o GPA. Vendeu R$ 850 milhões de ações na bolsa. Na prática, desde dezembro, ele reduziu sua participação em preferenciais de 35 milhões de papéis para 9 milhões. Apesar de, segundo fontes, a discussão do conflito de interesses não ser o motivo da venda dos papéis, e sim o preço atrativo em bolsa, a operação reduz um pouco o desbalanceamento entre as participações econômicas nas duas empresas. Abilio tem agora cerca de R$ 1 bilhão aplicado em BRF e pouco mais de R$ 3 bilhões em GPA. Em dezembro, quando se tornaram públicas suas intenções, o empresário tinha R$ 5,5 bilhões do seu patrimônio concentrado na rede varejista.

A despeito de falta de unanimidade ser uma questão com a qual Abilio terá de conviver e gerenciar, a ampla aprovação a seu nome ajuda a fortalecê-lo no conflito com o Casino, controlador isolado de GPA desde junho de 2012 e com o qual vive uma briga pública. Uma eleição que tivesse forte rejeição, ainda que vitoriosa, daria munições para o sócio francês explorar sua situação o que acabaria expondo também à BRF.  (Agência Valor)

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AGROBUSINESS



Da redação - São Paulo / SP

Avicultura brasileira questiona pedido de alta para importar da África do Sul

O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, protestou contra o novo pedido de produtores ao governo sul-africano, que visa dificultar a entrada de produtos avícolas no país. Após a tentativa frustrada de aplicar medidas antidumping - que o setor avícola brasileiro comprovou não existir -, agora um grupo de produtores da África do Sul está pleiteando ao governo local aumento da tarifa de importação de produtos avícolas para até 82%.

Segundo o presidente executivo da UBABEF, o pedido pelo aumento de tarifas feito pelos produtores dificulta o livre-comércio. "É difícil compreender por qual motivo os produtores sul-africanos insistem em tentar barrar a entrada de produtos avícolas de outros países. Conforme levantamentos que fizemos na época da aplicação de tarifas antidumping, mostramos que a avicultura local se desenvolveu mais com a presença brasileira. Não somos concorrentes, somos parceiros", destaca o presidente da UBABEF.  

De acordo com Turra, esse processo protecionista prejudica não apenas a indústria de processamento de carne de frango sul-africana, mas também o consumidor local, com a consequente elevação de preços nas gôndolas dos supermercados. "Todos perdem nesse processo. Por esse motivo, nossa expectativa é por uma ação rápida e incisiva por parte do governo brasileiro, agindo da mesma forma contra os produtos que importamos. Não é possível nosso país agir de forma passiva diante deste quadro, especialmente por sermos um grande parceiro comercial da África do Sul, inclusive com a concessão de aeroportos", destaca.  

O desfecho da investigação de dumping - Em fevereiro de 2012, o governo da África do Sul aplicou sobretaxas provisórias de dumping contra frango inteiro e cortes desossados provenientes do Brasil, com sobretaxas de 62,93% e 46,59%, respectivamente. Essas sobretaxas se somavam às tarifas normais de importação, que são de 5% para o frango inteiro e de 27% para os cortes desossados.    Em 22 de outubro desse ano, a Comissão Internacional de Comércio da África do Sul (ITAC) encaminhou cartas ao setor avícola brasileiro, citando a existência de prática de dumping por parte do Brasil. À época, a UBABEF apontou às autoridades e ao mercado uma série de problemas no levantamento do ITAC.  

O Ministro de Comércio e Indústria daquele país, Rob Davies, informou que as recomendações do ITAC para a aplicação dos direitos antidumping sobre as exportações brasileiras de frango inteiro e cortes desossados de frango foram rejeitadas. As informações partem da Assessoria de Imprensa da Ubabef.
(Fonte: Assessora de Imprensa da Ubabef)





Da redação - São Paulo / SP

Bühler amplia atendimento aos clientes da América Latina

Tempo de operação máximo – paralisação mínima. Com esse foco, a multinacional suíça Bühler tem ampliado sua presença em regiões estratégicas no Brasil. Uma delas é o estado de São Paulo, mas propriamente a capital paulista, que recebeu em 2012 uma Service Station Bühler Group, e que tem se destacado como um dos negócios promissores para empresa neste novo ano. Vale ressaltar que essa nova unidade já responde pelo faturamento de US$ 7 milhões/ano, sendo o maior do grupo.

O projeto recebeu investimento inicial de R$ 400 mil e a partir deste ano a unidade passará a oferecer novos serviços, como reforma de equipamentos e novo estoque de peças, tendo à disposição uma equipe formada por três vendedores e dez técnicos. Considerada uma região em crescimento contínuo e com alta concentração de clientes da Bühler - em sua maioria empresas de chocolate, tintas e cervejarias – São Paulo é uma região estratégica, uma vez que atende toda a América do Sul.  “A unidade de São Paulo atende um grande número de clientes de segmentos importantes, como chocolates, tintas e cervejarias, onde a Bühler se destaca pela sua expertise, oferecendo soluções customizadas e que trazem redução de custos. O sucesso da Service Station paulista reflete a forte demanda dos clientes”, afirma o gerente de Customer Service da Bühler na América do Sul, Damien Chapelier. 

Mesmo as máquinas e os sistemas mais resistentes e confiáveis necessitam de manutenção regularmente. Assim, agilizando a assistência a seus clientes, a Bühler reduz o tempo de fábrica inativa e consegue minimizar o impacto de máquinas que poderiam ficar paradas. Isso é possível porque a empresa tem um time de especialistas que consegue planejar junto com seus clientes os trabalhos necessários, seguindo inclusive requisitos individuais. “Sem dúvida trouxemos um diferencial que não havia na região. A Bühler entrou neste mercado de prestação de serviço para oferecer qualidade superior para o mercado, com máquinas novas e profissionais qualificados. Investimos nisso porque acreditamos que nossos clientes merecem um atendimento próximo e de alta confiabilidade”, destaca o executivo. A Bühler oferece para os clientes dessa região todo o pacote de atendimento, peças de reposição e serviços de manutenção. A intenção é ampliar continuamente o quadro de técnicos locais, otimizando o tempo e deslocamento. No local também são oferecidos serviços de retificação e raiação de cilindros. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Bühler)



Da redação - Porto Alegre / RS

Cresce procura por sementes com alta tecnologia para aumentar a produtividade e qualidade do arroz

Apesar de estar entre os grandes produtores, o Brasil ainda não é considerado como exportador frequente de arroz. Em 2011/12, foram produzidos no Brasil 7,8 milhões de toneladas de arroz beneficiado, na China, maior produtor mundial, foram 141 milhões de toneladas. Para aumentar a produtividade e atender a crescente demanda do mercado mundial, os produtores gaúchos estão apostando, cada vez mais, nas sementes com alta tecnologia. Entre elas, vem destacando-se as sementes desenvolvidas pela RiceTec, que consiste no uso de cultivares de arroz que oferecem até 25% a mais de produtividade, eficiência no controle do arroz vermelho e qualidade adequada as exigências do mercado de exportação. 

Na safra 2012/2013, mais de 60 mil hectares no Estado foram cultivadas com InovCL,  um dos produtos da RiceTec, responsável por 9% do segmento no Rio Grande do Sul e que também começa a despertar o interesse do mercado uruguaio. Tecnologia aprimorada no Rio Grande do Sul é destaque nas lavouras de arroz no Uruguai. Em meio ao clima de otimismo, os uruguaios abrem oficialmente a colheita do arroz hoje, dia 11/4, no município de Salto, localizada a 498 KM de Montevidéu.

Apoiada no alto índice de produtividade, a lavoura escolhida para iniciar oficialmente a colheita do arroz foi o produto InovCL, desenvolvida pela RiceTec no Rio Grande do Sul. “O InovCL tem auxiliado muito o mercado uruguaio a manter seus níveis de produtividade em áreas infestadas com arroz vermelho. E essa procura cresce todos os anos. Tanto que no ciclo anterior tínhamos 40% do mercado Clearfield do Uruguai, hoje contamos com 67%”, revela o Diretor de Marketing da RiceTec, Leandro Pasqualli. 

O Uruguai já colheu cerca de 60% da safra e os produtores relatam produtividade de 8 mil quilos por hectare. O país, que neste ano conta com uma área plantada de 180 mil hectares, exporta aproximadamente 90% da sua produção, sendo que entorno de 20% é embarcado para o Brasil.
A abertura da colheita do arroz no Uruguai contará com a presença do presidente do Uruguai, José Mujica. De acordo com os representantes uruguaios das indústrias, mais de 40 países tem demonstrado interesse no arroz uruguaio. 

Quem é a RiceTec - A RiceTec surgiu em 1990 no Sul do Texas, Estados Unidos. Na América do Sul a empresa atua no melhoramento, pesquisa e desenvolvimento, produção e comercialização de sementes híbridas de arroz. Os primeiros cruzamentos feitos com híbridos de arroz aconteceram em 1985 e em 1993 através de contrato assinado com o Centro de Pesquisa de Arroz Híbrido de Hunan, na China, para o desenvolvimento de arroz híbrido. Em 2000 a RiceTec lançou o primeiro híbrido comercial nos Estados Unidos. Na América do sul, a RiceTec está presente na Argentina, Brasil e Uruguai, e seu crescimento é significativo safra após safra. A RiceTec está presente em todas as áreas de cultivo de arroz no Brasil. Esta rápida ascensão se deve aos benefícios proporcionados pelos híbridos de arroz, tais como: o alto potencial de produtividade, baixa densidade de semeadura, maior sanidade, boa formação de raízes, tolerância à toxicidade de ferro, alto potencial de perfilhamento e estabilidade de rendimento.


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MERCADO AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Novo Audi A3 chega ao Brasil em maio

A divisão brasileira da Audi confirmou a chegada do novo A3 ao mercado nacional para maio. O hatch, que chega a terceira geração, desembarca primeiro na versão Sport, com o novo motor 1.8 TFSI e carroceria duas portas, e seu preço deve começar em R$ 115.000, segundo concessionários da marca no Brasil. Já a versão Sportback, com quatro portas, tem previsão de chegada para junho – seu preço ainda é desconhecido. O A3 Sportback também será oferecido no Brasil com motor 1.4 TFSI na versão de entrada, cujo preço pode ficar abaixo dos R$ 100 mil. As duas versões de motorização para o A3 no Brasil virão associadas ao câmbio semi-automático S-Tronic, de 7 velocidades e dupla embreagem, recurso que torna as trocas de marcha mais rápidas, melhorando o desempenho do carro em aceleração e consumo.

Segundo a Audi, o novo A3 comparado ao modelo anterior é 10% mais eficiente em desempenho e 17% no que diz respeito ao consumo de combustível e emissões de CO2. Já a reforma no visual é discreta, mas se faz presente. A marca reformulou os desenhos da grade frontal, para-choques e também a tampa do porta-malas. Houve também alterações nas dimensões do carro, como a distância entre-eixos que cresceu 6 centímetros, chegando a 2,63 metros.

A cabine do modelo também foi reformulada. O painel, voltado para o motorista, ganhou comandos mais simples e objetivos, o que deixou o ambiente menos carregado. O modelo que vem para o Brasil terá ar condicionado com controle digital, navegador GPS com tela rebatível e o novo sistema multimídia da Audi, que conta com acesso a internet e Bluetooth para telefone celular. Outro destaque do novo A3 é o sistema opcional ACC, de controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, item antes presente apenas nos carros mais luxuosos da montadora.

O motor 1.4 que equipa o modelo de entrada possui turbocompressor e sistema de injeção direta de gasolina, que permite gerar mais potência com menor consumo. Nessa configuração, o bloco gera 140 cv e 25,4 kgfm de torque máximo. Já o modelo 1.8, também com os mesmos recursos de sobrealimentação, desenvolve 180 cv e 28,5 kgfm. Esse bloco ainda conta com sistema CoD (Cylinder-on-Demand), que desliga dois dos quatro cilindros do propulsor em velocidade constantes para poupar gasolina. (Agência Folha)



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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - Brasília / DF

Café representa 6,9% nas exportações agrícolas de janeiro a março de 2013

O café representou 6,9% de todas as exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a março de 2013. O resultado faz parte do Informe Estatístico do Café, publicado mensalmente pelo Departamento do Café da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Spae/Mapa). A receita cambial do café verde representou 6,1% no volume de recursos do total das exportações. Segundo o diretor do Departamento do Café do Mapa, Edilson Alcântara, houve uma diminuição no valor de receitas em 21,7% em função da queda de preços. “No entanto, o produto apresentou aumento na quantidade exportada, em 10%”, disse.

O principal comprador de café verde brasileiro continua sendo a Alemanha, que apesar de ser o principal destino das exportações da produção nacional, apresentou queda de janeiro a março de 2013 de 27,3%. O segundo principal importador foram os Estados Unidos, país que também teve um recuo de 17,02% nas compras do grão. Porém, o volume embarcado aumentou para o Japão (75,97), para a Turquia (16%). De acordo com o relatório mensal, o consumo brasileiro de café em 2013 é estimado em 21 milhões de sacas, contra 20,3 milhões de sacas em 2012. Os estoques do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) estão, atualmente, em 14 mil sacas.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Da redação - Brasília / DF

Exportações do agronegócio crescem 6% no primeiro trimestre do ano

As exportações brasileiras do agronegócio, entre janeiro e março de 2013, somaram US$ 20,57 bilhões, o que representou crescimento de 6% em relação aos mesmos meses do ano anterior. As importações reduziram 1,1% no trimestre e alcançaram US$ 4,28 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 16,29 bilhões no período. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa). 


O principal setor, em termos de valor exportado, foram as carnes, com US$ 3,89 bilhões, o que representou um crescimento superior a 7,% alcançada em 2012. As exportações de carne de frango também tiveram destaque, com resultado 2,6% superior ao mesmo período do ano anterior e total de US$ 1,81 bilhão. Esse crescimento foi determinado pela expansão de 11,3% no preço médio, que mais do que compensou a queda de 7,9% nos embarques (de 932,64 para 859,40 mil toneladas). As vendas de carne bovina somaram US$ 1,46 bilhão, o que representou incremento de 19,7% em valor.
O segundo setor em vendas foi o complexo soja, que alcançou US$ 3,66 bilhões. As vendas do grão foram responsáveis por 66,3% desse valor, somando US$ 2,43 bilhões (queda de 25,1% ante 2012). Em seguida destacaram-se as exportações do complexo sucroalcooleiro, com US$ 3,30 bilhões. As vendas de açúcar corresponderam a 87,3% desse montante (US$ 2,88 bilhões).

A China foi o principal destino das exportações brasileiras do setor, somando US$ 2,76 bilhões. O segundo maior comprador foram os Estados Unidos, com um aumento de 29,9% nas exportações (de US$ 1,33 bilhão para US$ 1,73 bilhão). A Coreia do Sul, no entanto, foi o país que mais contribuiu para o crescimento das vendas externas, com expansão de US$ 505 milhões (160,4%). Esse crescimento foi determinado pela expansão nas vendas de milho, que passaram de US$ 2,62 milhões no período entre janeiro e março de 2012 para US$ 397 milhões no mesmo período em 2013.

Resultado do mês -  No mês de março as exportações brasileiras somaram US$ 7,69 bilhões, o que representou um decréscimo de 0,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. As importações do setor somaram US$ 1,53 bilhão, mais 0,1% em relação a 2012. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio foi superavitário em US$ 6,18 bilhões. Os principais setores exportadores, em valor exportado, foram: complexo soja (US$ 2,38 bilhões), carnes (US$ 1,37 bilhão), complexo sucroalcooleiro (US$ 953 milhões), produtos florestais (US$ 762 milhões) e cereais, farinhas e preparações (US$ 594 milhões). As exportações agregadas destes cinco principais setores foram de US$ 6,05 bilhões ou o equivalente a 78,7% do valor total exportado no mês de março. (Fonte: Assessoria de Comunicação do Mapa)


Da redação - Brasília / DF

Importação de trigo e algodão mais barata

O colegiado decidiu zerar o Imposto de Importação para fibras de algodão, antes taxado em 10%, e aumentar a cota de importação de trigo com direito a tarifa zerada. A Camex é ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). A tarifa reduzida para o algodão será válida apenas para uma cota de 80 mil toneladas, no período de 1º de maio a 31 de julho de 2013. "O objetivo da medida é evitar interrupção no suprimento das fibras de algodão para as indústrias têxteis e de vestuário, durante a entressafra da produção nacional, nos meses de maio, junho e julho deste ano", justificou a Camex. Sobre as importações de trigo, a Camex decidiu aumentar de um milhão para dois milhões de toneladas a cota para importação do grão com redução tarifária de 10% para 0%. O trigo em grão pode ser importado com redução de alíquota até 31 de julho de 2013, período de entressafra no Brasil. "A medida foi adotada tendo em vista também a quebra da safra na Argentina, principal fornecedor do produto para o mercado brasileiro", justificou a Camex sobre a medida. Os custos com o trigo influenciam os preços de pães e massas.


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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP

BYOD não é mais tendência no Brasil

O Bring your own device (BYOD), que permite que os funcionários levem seus próprios dispositivos para o ambiente de trabalho, ainda não é uma realidade nas empresas brasileiras, mas tende a mudar em pouco tempo e os gestores de TI não conseguirão escapar desse movimento. O recado é da analista do Gartner Elia San Miguel. “Os CIOs não podem mais pensar que o BYOD é uma tendência. Ele está chegando ao Brasil”, disse Elia que participou da Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center 2013, que começou na terça-feira, dia 9/4, e terminou ontem, dia 10/4. 

Elia San Miguel

Ao comentar sobre o tema “Mobilidade nas empresas, tendências, orientações e estratégias”, Elia observou que os dispositivos móveis estão causando um grande impacto no ambiente de trabalho. “As pessoas têm dispositivo mais sofisticado e fácil de usar em casa”, ressaltou a executiva explicando que os funcionários querem levar seus aparelhos pessoais para o ambiente de trabalho. Porém, a analista do Garnter percebe que as companhias não estão preparadas para esse processo de mudança. Há várias barreiras a serem derrubadas e a principal delas é a definição de políticas adequadas para o BYOD.

Além desses problemas, Elia menciona a falta de suporte no mercado para os aplicativos dos usuários. Ela cita como exemplo os financeiros. Em sua visão, os canais de aplicativos móveis terão de amadurecer para atender às necessidades do mercado corporativo. As operadoras móveis também terão de focar mais nesse segmento empresarial, segundo Elia. “Hoje, só 13% da receita das operadoras vêm do mercado corporativo”, diz ela, que acredita que esse cenário mudará, considerando que mobilidade é a terceira prioridade dos CIOs, depois de Big Data e cloud computing. Isso significa que haverá muitas oportunidades de negócios para toda a cadeia.  



São Francisco / EUA

Analistas afirmam que as empresas devem bloquear acesso ao Facebook Home no trabalho

O Facebook Home, o novo aplicativo que substitui a tela inicial de dispositivos Android, deve ser proibido nos dispositivos de uso corporativo, para evitar riscos de segurança desnecessários, dizem especialistas. O Home foi apresentado no dia 4/4, e tem como objetivo dar a boa parte dos 1 bilhão de usuários do Facebook a opção de permanecerem sempre conectados a amigos e familiares a partir de seus dispositivos Android. O aplicativo, previsto para ser lançado no final da semana, substitui a tela inicial do smartphone. A interface do usuário é fortemente focada para facilitar a interação com outros membros da rede social.

Mesmo antes de estar oficialmente disponível, a novidade, que parece ser ótima para os fãs da rede social, já é um pesadelo para as empresas que têm uma política BYOD (Bring Your Own Device, ou traga o seu próprio dispositivo) para os funcionários. "Essa é a primeira coisa que eu bloquearia na minha rede", afirmou o conselheiro de segurança da Sophos, Chester Wisniewski, sobre o Facebook Home. "A regra geral para BYOD é que alguns dispositivos do usuário simplesmente não devem ser aceitos em um ambiente corporativo. Deve haver governança corporativa", completa Jack Gold, analista e fundador da J.Gold Associates.

O primeiro problema é o desconhecido. Considerando que profissionais de segurança fora do Facebook não testaram o aplicativo, não se sabe se ele contém vulnerabilidades que um cracker poderia explorar para instalar malware. "Ele só tem níveis elevados de ameaça, porque nós simplesmente não conhecemos", diz Gold. "É um dispositivo Android disfarçado, mas o que o Facebook realmente faz?"

Mesmo que o app seja protegido, as empresas precisarão ter a opção de bloquear informações da rede social - e mesmo esses controles podem não ser suficientes. Isso porque o aplicativo, por natureza, tornaria muito fácil para os funcionários publicarem informações confidenciais de seu empregador. "Se você estiver usando um telefone onde toda a sua experiência gira em torno do Facebook, você vai estar mais apto a compartilhar informações, seja de propósito ou sem querer", disse o analista da IDC, John Grady.
Até mesmo o mais cuidadoso dos funcionários pode cometer erros. "Muito da segurança está relacionado com o usuário estar fazendo coisas que não deveria estar fazendo de propósito", disse Grady. "A maioria é acidental."
Depois, há o problema de links maliciosos no Facebook que poderiam levar a malwares. O Google, mesmo controlando a sua loja online, já é o alvo favorito de cibercriminosos para o malware. Sendo assim, abrir outra plataforma que pode ser usada para lançar um ataque não faz muito sentido, dizem especialistas.

A reputação de uma organização também apresenta um risco maior com o Home, disse Wisniewski. Por exemplo, se o telefone de um funcionário for perdido ou roubado, alguém poderia usá-lo para publicar insultos raciais ou sexuais que, dependendo das responsabilidades de tal funcionário, podem manchar a imagem da empresa. "O simples fato de postar no meu mural se passando por mim, com o meu dispositivo, se eu o perdi algum lugar, pode ter um impacto na reputação da minha empresa", disse Wisniewski. Por causa dos riscos, os especialistas não esperam que as empresas permitam o uso do Home em redes corporativas, até que eles compreendam o seu impacto total sobre a segurança. "Eu não acho que o alvo seja realmente usuários de negócios, então eu não me preocuparia com a prevalência do aplicativo na comunidade empresarial, especialmente no começo", disse Grady. "Mas não custa nada aumentar a aposta e certificar se a política é clara."
(Fontes:  CSO e Agência EFE)


Porto Alegre / RS

Laboratório da SAP da AL desenvolve solução de TI para agronegócios

O SAP Labs Latin America, localizado em São Leopoldo (RS), Brasil desenvolveu a solução 'Agricultural Contract Management (ACM)', para gerenciar contratos agrícolas no mercado local. O setor representa mais de 22% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. De acordo com o gerente de agronegócios da SAP Brasil, Claudio Lot, essa área tem passado por mudanças e a TI começa a ganhar espaço.  “A competição está começando a se acirrar, e a TI passará a ser vista como um modo de ganhar vantagem competitiva. A solução de agronegócios atenderá 80% das necessidades do mercado brasileiro e está concentrada na originação de grãos, sementes e carga seca agrícola”. Um dos benefícios da solução é permitir que empresas tenham controle sobre todas as relações da cadeia de suprimento da matéria-prima e dos processos envolvidos, como identificar fornecedores, gerenciar volume, preço e qualidade, controlar prazos de entrega, entre outros. Segundo o presidente do SAP Labs Latin America, Stefan Wagner, a solução lançada no Brasil pode atender qualquer mercado no mundo. “Essa é mais uma evidência de que desenvolver uma solução no Brasil para o Brasil traz resultados positivos para o mercado local”.  (Agência IPNews)


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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA

São Paulo / SP

Portuários anunciam greve em protesto à MP dos Portos

Diante do impasse na negociação da Medida Provisória 595, conhecida como MP dos Portos, os trabalhadores do setor convocaram uma greve de 24 horas para a próxima quinta-feira, dia 18/4. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Estivadores, Wilton Ferreira Barreto, não houve consenso entre os sindicatos e o relator do projeto, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). "É o governo que está querendo essa greve, porque não está cumprindo o que prometeu aos trabalhadores", disse Barreto. De acordo com ele, cerca de 40 mil trabalhadores dos 36 portos públicos devem aderir à paralisação. O ato também é um protesto contra as ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que monitoraram o movimento sindical portuário em 15 Estados litorâneos, conforme revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, negou que a vigilância tenha tido motivação política. A apresentação do texto final da Medida Provisória 595 estava marcada para esta quarta-feira, mas foi cancelada e não há outra data agendada. A MP propõe um novo marco regulatório para o setor portuário e vem enfrentando resistências. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também é contrário por entender que a MP tira dos Estados o poder de licitar os novos terminais portuários.   (Agência Estado)

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TELECOM

Da redação - São Paulo / SP

TIM investe R$ 345 milhões em expansão de rede no Rio de Janeiro

A TIM está investindo cerca de 345 milhões de reais em sua rede no Rio de Janeiro em 2013. O orçamento é destinado para instalação de novos sites para  modernização da infraestrutura e aumento da capacidade de tráfego de voz e dados no estado. No total, serão instaladas cerca de 130 antenas 2G (voz) e 180 sites 3G (dados) até o fim do ano. O foco de crescimento serão bairros das zonas Norte e Oeste na capital e da Baixada Fluminense, onde a operadora pretende aumentar a sua participação de mercado. Atualmente, a TIM é a terceira colocada no mercado fluminense, com 19,31% de participação e 4,4 milhões de clientes – sendo 3,7 milhões na área de DDD21. “No ano passado, a empresa cresceu mais que o mercado do estado, aumentando sua base em 6,3%, enquanto o número de linhas no Rio de Janeiro cresceu 5,5%”, afirma a operadora.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da TIM)


Da redação - Porto Alegre / RS 

Telefônica Vivo anuncia conceito inédito em planos de internet móvel 

A Telefônica Vivo realizará, na próxima segunda-feira, dia 15/4, às 11h, entrevista coletiva para anunciar um novo conceito em internet móvel, que permite conectar até cinco aparelhos – tablets, modems ou smartphones – por meio de um único plano e preço menor. Trata-se de uma iniciativa inédita entre as operadoras da América Latina. O presidente da empresa, Antonio Carlos Valente; o diretor-geral da companhia, Paulo César Teixeira, e Christian Gebara, diretor-executivo de mercado individual nacional, irão detalhar as novidades via teleconferência. Em seguida, a diretora regional Clenir Wengenowicz estará disponível para fornecer mais informações sobre o produto.   (Fonte: Comunicação Corporativa da Vivo)



Madrid  / Espanha

Telefónica corta em 25% preço de banda larga por fibra óptica na Espanha

A Telefónica vai oferecer banda larga por fibra óptica na Espanha, por menos de 30 euros mensais durante um ano. O anúncio local será oficializado na próxima segunda-feira, dia 15/4. O preço do serviço terá redução de 25% no valor de mercado. A oferta ressalta a disputa nas telecomunicações na Espanha, com a crise financeira que tornou o mercado mais competitivo nos últimos meses, pois a taxa de desemprego chegou a 26% e os consumidores com baixa renda optam por serviços mais baratos. Segundo a Reuters, as operadoras reagem à queda baixando preços, na tentativa de eliminar a concorrência e manter a fatia no mercado. As rivais France Telecom e Vodafone anunciaram em março que vão construir uma rede de fibra óptica conjunta na Espanha para levar banda larga com alta velocidade para 6 milhões de residências. A unidade local da France Telecom, Orange Espanha, informou na segunda-feira (8/04) que lançou a própria oferta para Internet de fibra óptica, com o objetivo de atender cerca de 100 mil residências antes do segundo semestre, e que vai ofertar conexão de Internet com velocidades de até 100Mb e serviços de telefonia por 25,9 euros mensais durante um ano.
(Agência IPNews)


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TURISMO  e GASTRONOMIA

Chef Rénier Kotze (de branco)

Da redação - Porto Alegre / RS 

Novotel traz em festival o melhorda gastronomia latino-americana 

Evento ocorre simultaneamente no Brasil, Chile, Peru e Argentina de 10 a 30 de abril. Cebiche tradicional do Peru, vatapá de camarão genuinamente brasileiro e um apetitoso alfajor argentino. Estas são algumas das iguarias servidas pelo cardápio do 1º Festival Latino-Americano promovido pelo Novotel, entre os dias 10 e 30 de abril no Bar Restaurante 365, presente em todas as unidades da rede no Brasil e também nos restaurantes Novotel na América do Sul. 

O cardápio do Festival Latino-Americano foi idealizado pelo Chef Rénier Kotze, de origem franco-alemã e atual Chef Executivo do Novotel México Santa Fé.  Após fazer uma viagem para os principais destinos onde a Novotel está presente na América Latina, vivendo e trabalhando em estreita colaboração com os chefs locais no Brasil, Argentina, Chile e Peru, Rénier reuniu suas inspirações e aprendizados em um cardápio que lançaria o primeiro festival latino-americano - gastronômico - do segmento hoteleiro. Após o sucesso do evento no México, realizado em 2012, Maurício Xavier, Chef Executivo do Novotel Jaraguá São Paulo Conventions e colaborador do grupo Accor há 18 anos, fez uma releitura do cardápio criado por Rénier e promoveu novas misturas e adaptações aos pratos, assinando a edição 2013 do Festival Latino-Americano Novotel. 

O Festival - destinado aos clientes Novotel e ao público em geral – oferece uma viagem gastronômica pelos sabores de vários países latino-americanos, permitindo a descoberta de ingredientes e pratos típicos, assim como temperos e elementos procedentes de outros continentes. Neste sentido, alguns pratos são a perfeita demonstração da soma de ingredientes e técnicas culinárias da Europa, Ásia e África e, no caso do Brasil, elementos da culinária agregados ao longo da sua história durante a colonização e imigração.
“A escolha dos pratos para o festival foi feita após a troca de experiências entre os chefs de todas as unidades Novotel. Optamos por disponibilizar alguns dos principais destaques da culinária de cada país, de forma que o nosso cliente tenha uma experiência internacional única em nossos restaurantes”, afirma Luis Rossi, Responsável pelo Comitê Novotel de Alimentos & Bebidas e Gerente Geral do Novotel Jaragua Conventions São Paulo

O cardápio tem 12 opções de pratos a serem servidos na escolha de uma entrada, prato principal e sobremesa. Como entrada, os clientes podem optar entre cebiche de pescado fresco (Peru), nachos acompanhados de salsa picante, pasta de cheddar, guacamole e chillibeans (México) ou pastel de choclo, carne moída temperada à moda chilena, coberta com generosa camada de purê de milho, levemente gratinada (Chile). Já os pratos principais trazem opções variadas para todos os gostos, como: bife ancho ao molho chimichurri com batata assada ao alho e alecrim (Argentina), vatapá de camarão com arroz de coco queimado (Brasil) ou Salmão com crosta de quinoa com ensalada chilena (Chile).

Para encerrar a refeição, o cardápio traz sobremesas típicas de cada país: a famosa trilogia brasileira: brigadeiro, quindim e pudim de leite; alfajores de maisena recheados com doce de leite e cobertos com chocolate (Argentina) ou Suspiro Limeño, um delicioso creme de baunilha servido com merengue salpicado de canela (Peru). “O projeto do Chef Kotze, visitando os destinos onde a Novotel está presente e vivenciando as experiências gastronômicas locais é altamente inspirador e prontamente o apoiamos. A marca Novotel está localizada em alguns dos principais destinos da América Latina, países ricos em cultura popular, gastronomia e turismo, e queremos transportar aos nossos clientes, por meio dos nossos serviços, um pouco do melhor que cada lugar tem para oferecer. Tenho certeza que o Festival Latino-Americano vai encantar a todos os paladares, diz Bernd Hofmann, Diretor de Operações da Novotel para a América Latina.

O cardápio do Festival Latino-Americano integra o cardápio do Bar Restaurante 365 em todas as unidades Novotel no Brasil - Novotel São Paulo Center Norte, Novotel Jaraguá Conventions São Paulo, Novotel São Paulo Morumbi, Novotel São José dos Campos, Novotel Santos Dumont (RJ),  Novotel Três Figueiras (POA), Novotel Campo Grande, e Novotel São Bento do Sul (SC) -, e também nos restaurantes da rede Novotel na Argentina, Peru e Chile. Na unidade de Porto Alegre, o cliente pode optar por uma entrada, um prato principal, uma sobremesa e uma taça de vinho a R$ 52. E também pode escolher entre pratos individuais, com valores que variam de R$ 10 a R$ 32.  

Serviço:

Festival Latino-Americano Novotel
Bar Restaurante 365
Em Porto Alegre: Av. Soledade 575 – bairro Três Figueiras
Telefone: (51) 3327.9292
Horário de funcionamento: todos os dias das 12h às 22h30.


(Fonte: Amorim Comunicação)




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MÍDIA, MKT e COMUNICAÇÃO


Rio de Janeiro / RJ
Grupo de Diarios América discute, no Rio, futuro da web
O Rio de Janeiro é desde ontem, dia 10/4, o ponto de encontro da maior rede de mídia da América Latina. Representantes do Grupo de Diarios América (GDA) estão na cidade para traçar os próximos passos da organização de mais de 20 anos, formada por veículos de 11 países da região. O GDA é marcado por números superlativos: são mais de 2.500 jornalistas, que publicam cerca de 700 notícias e 500 fotos por dia, para mais de 6 milhões de leitores. Com uma estrutura desse tamanho, as possibilidades de intercâmbio de informações são muito ricas e, duas vezes por ano, diretores, editores, coordenadores e gerentes se reúnem para trocar experiências e planejar novos projetos conjuntos.

O mercado digital é um dos principais focos dos debates do encontro no Rio. Líderes no mercado de jornais impressos, os diários do grupo também estão crescendo no meio on-line. Em média, os 70 sites da rede recebem cerca de 46 milhões de usuários únicos e mais de 1 bilhão de visualizações de página. Diante da importância do segmento, questões como o paywall - cobrança pelo acesso ao conteúdo na internet - e branded content - conteúdo gerado por marcas - estão na pauta, afirma Guido Conterno, diretor-executivo do GDA. " Nenhum diário tem o paywall, mas todos estão avaliando a possibilidade.

Vamos trazer um especialista sobre o assunto e compartilhar o que cada um aprendeu. Já em relação ao branded content, alguns jornais já têm experiências, que também compartilharão com os outros - explica Conterno.
O encontro também servirá como uma grande reunião de pauta. Diretores de redação, editores executivos e coordenadores dos 11 países vão escolher os principais assuntos, que guiarão as próximas reportagens especiais do GDA, como a série sobre movimentos migratórios, publicada em março. A colaboração entre jornalistas da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Peru, Porto Rico, Uruguai, Venezuela e Brasil resultou no material que mostrou que, com a crise internacional, os latinoamericanos estão migrando para países vizinhos. "Vamos definir os principais temas, mas eles são flexíveis, dependendo do que está ocorrendo no momento. Podemos planejar, mas não restringir. Se acontece algo importante, como a morte de Chávez, precisamos ficar atentos para fazer um caderno especial também. Alguns conteúdos são espontâneos e outros são planejados",- diz Lyng-Hou Ramírez, diretora de Conteúdo do GDA.

A agilidade na troca de informações é uma marca forte do GDA, influenciando não só a produção de reportagens de fôlego, como também a cobertura dos eventos diários. Quando o grupo foi criado, em 1991, o compartilhamento de informações era feito de forma muito diferente. Os repórteres precisavam datilografar as matérias e enviar por fax, a "ritmo de tartaruga", brinca Lyng-Hou. Hoje, todo o conteúdo é postado online. "Na segunda-feira, por exemplo, quando a Margaret Thatcher morreu, imediatamente, todos os jornais compartilharam perfis, análises, colunas, tudo que estava sendo preparado para a cobertura da morte da ex-premier", explica Lyng-Hou.

Exclusivas com Merkel e Obama - Um dos objetivos é integrar cada vez mais os jornais do grupo, facilitando também o acesso a personalidades globais. Desde 2011, o GDA seleciona as principais personalidades do ano e publica entrevistas exclusivas. A primeira ocorreu com Angela Merkel, o que contribuiu para o fortalecimento do grupo no cenário internacional. "É mais sólida a chance de entrevista por um grupo de jornais do que para um correspondente sozinho. Foi a primeira vez que Angela Merkel falou a meios da América Latina. Quando recebeu solicitação dos 11 maiores jornais da região, ela respondeu. O mesmo ocorreu com Barack Obama, por duas vezes", conta Lyng-Hou.  (Agência OGlobo)


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ARTIGO


A busca por independência financeira com equeilíbrioe sem efeito colateral


por Marcos Brízido* 

A consciência por parte das pessoas de quanto é importante planejar o futuro é claramente maior do que há alguns anos. O principal indutor para o aumento desta consciência não é a educação financeira que nós estamos recebendo. Eu acredito que é mais uma imposição do nosso mercado, fruto das mudanças econômicas que o Brasil vem promovendo. (LEIA NA ÍNTEGRA)


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DICA i-press.biz


Da redação - Porto Alegre / RS

Livro sobre Life Coach já tem data para chegar nas livrarias

Um dos percussores do Life Coaching no Brasil, Gabriel Carneiro Costa, está com seu primeiro livro saindo do forno. O “Encantador de Pessoas, editado pela Integrare, de São Paulo, reúne em 208 páginas cases e experiências sobre como trabalhar a vida em busca da felicidade e da realização pessoal. “O meu trabalho é questionador. Quero entender o que move as pessoas em prol daquilo que elas mesmo definem como uma vida feliz”, completa o autor. Com lançamento NACIONAL, a capital gaúcha será a primeira a receber os exemplares no dia 11 de abril, às 19h, na livraria Cultura do Bourbon Country. Na data, haverá um bate-papo e autógrafos com o autor Gabriel Carneiro costa. Caxias recebe no dia 18 e São Paulo no dia 7 de maio. 

Encantador de Pessoas

Como trabalhar sua vida em busca da felicidade e realização pessoal
Gabriel Carneiro Costa
2013, Ed. Integrare, 208 páginas, R$ 27,89


(Fonte: Fernanda Rosito Comunicação Empresarial)






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