Edição 849 | Ano IV


São Paulo / SP
Inflação ameaça menos, mas ainda provoca tensão
O recuo nos preços das commodities agrícolas e industriais está contribuindo para frear a inflação e criar um cenário mais benigno para a variação de preços. Os índices do atacado para bens agrícolas apontaram deflação em fevereiro e março no IGP-M, um sinal de alívio para o governo na tensa batalha de expectativas que trava para convencer os investidores que a inflação não ultrapassará o teto da meta, de 6,5%. Puxado pela queda dos alimentos, o Índice de Preços ao Produtor calculado pelo IBGE acumula deflação de 0,43% no primeiro bimestre.

A maioria das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil vai encerrar o trimestre com cotações médias inferiores às do quarto trimestre de 2012 no mercado internacional. No mercado futuro de São Paulo caíram fortemente em março. Dos cinco produtos listados na BM&FBovespa, quatro tiveram preços inferiores à média de fevereiro. A soja liderou o recuo e caiu 8,7%, para US$ 28,06 a saca, menor cotação desde janeiro de 2012.
As variações reforçam a tendência de acomodação dos preços em nível inferior ou semelhante ao do ano passado. A fragilidade de várias economias desenvolvidas e a recomposição da oferta de grãos, depois de severa estiagem, estão agindo na contenção dos preços. 

No acumulado do ano, as cotações dos principais metais não ferrosos caíram, atingidas pelas preocupações com a crise na Europa. Os estoques, em geral, estão altos. Divergências sobre usar ou não os juros para conter a inflação em uma economia que já cresce pouco criam tensões recorrentes entre o governo e mercados. Em Durban, na África do Sul, a presidente Dilma Rousseff, respondendo a uma pergunta do Valor PRO, serviço de tempo real do Valor, sobre pressões inflacionárias, disse que o combate à inflação com medidas de desaquecimento econômico é uma "política superada", um "receituário que quer matar o doente". Foi o suficiente para derrubar imediatamente as taxas de juros futuros e as expectativas que davam como provável uma alta da taxa Selic no curto prazo.  (Agência Valor)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Inflação pelo IPC-S acelera e fecha março em 0,72%
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,72% no encerramento do mês de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira. O resultado representa uma aceleração de preços na comparação com a última leitura de fevereiro, quando o índice registrou alta de 0,33%.

Na comparação com a terceira quadrissemana de fevereiro, houve recuo do IPC-S, que apresentou, na ocasião, alta de 0,78%. No acumulado de 12 meses até março, o indicador acumula alta de 6,16% e, no ano, de 2,07%. O índice de março ficou dentro do intervalo das previsões apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,65% a 0,87%, mas levemente abaixo da mediana projetada, de 0,73%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços, da terceira quadrissemana do mês para a quarta: Transportes (de 0,60% para 0,34%), Alimentação (de 1,42% para 1,31%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 0,24%), Comunicação (de 0,48% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% para 0,51%) e Despesas Diversas (de 0,19% para 0,18%).

Por sua vez, registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços: Habitação (de 0,65% para 0,74%) e Vestuário (de 0,68% para 0,81%). O IPC-S divulgado nesta manhã pela FGV é referente aos preços coletados entre os dias 1º e 31 de março.  (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
Alupar Investimento pode movimentar até R$1,16 bilhão em IPO
A Alupar Investimento, que atua na transmissão e geração de energia, pode levantar até 1,16 bilhão de reais em uma oferta pública inicial (IPO, em inglês) de units neste mês, segundo termos da operação divulgados hoje, dia 1/4. A companhia, fundada em 2006 e que se apresenta como uma das principais transmissoras de energia do país em receita, vai vender lote inicial de 40 milhões de units, formadas cada uma por uma ação ordinária e duas preferenciais. Haverá esforços de colocação das units no exterior.
Além do lote inicial, os coordenadores da oferta poderão decidir por distribuição de lotes suplementar e adicional com até 6 milhões e 8 milhões de units, respectivamente.

A faixa indicativa de preço foi definida entre 18,50 e 21,50 reais por unit. Considerando a distribuição de todos os lotes previstos e o teto da faixa de preço, a operação pode resultar em até 1,16 bilhão de reais. O período de reserva está previsto de 8 a 19 de abril, e a precificação ocorre no dia 22 deste mês.

Os coordenadores da operação são Itaú BBA (líder), BTG Pactual, Credit Suisse, Goldman Sachs, Santander, Caixa e J. Safra. A Alupar havia requerido registro de oferta primária em novembro passado. Os ativos de transmissão da Alupar têm contratos que expiram entre 2030 e 2042 nos Estados do Pará, Santa Catarina, Piauí, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso. A empresa também tem atividades no Chile.

No segmento de geração, a empresa opera nos estados do Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo, Amapá e Ceará, com 100 por cento de origem renovável. A operação ocorre em meio a algumas outras ofertas anunciadas neste ano, com a mais recente sendo marcada pela retomada do IPO da produtora de açúcar e álcool Biosev. O mercado também aguarda pelas ofertas iniciais da empresa de fidelidade de clientes Smiles, da Gol, e da BB Seguridade. Mais cedo neste ano, as empresas de software Linx e Senior Solution realizaram IPOs em fevereiro e março.  (Agência Reteurs)


HOJE na Ásia:
Ações asiáticas caem em pregão lento devido ao feriado de Páscoa
As ações asiáticas caíram no pregão volátil nos pregões de hoje, dia 1/4, com bolsas de valores fechadas em vários mercados da região, incluindo Austrália e Hong Kong, assim como na Europa devido ao feriado da Páscoa. Os investidores buscarão uma direção no Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final do setor industrial dos Estados Unidos para março e no índice industrial do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) que serão divulgados mais tarde.

Analistas disseram que uma tendência de crescimento nos Estados Unidos é crucial para manter o sentimento global por ativos de risco. O desempenho das ações norte-americanas devido a relatórios econômicos fortes do país ajudaram a levar as ações globais e outros ativos de risco para cima no primeiro trimestre.

Na Ásia, pesquisas mostraram que uma forte demanda doméstica ajudou o setor industrial da China a se recuperar em março, com novas encomendas subindo fortemente, num sinal de que a recuperação econômica está forte o suficiente para fugir de riscos de um desempenho ruim das exportações.

Às 7h52 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,15%, com as ações sul coreanas recuando 0,44% e Xangai cedendo 0,10%. O índice MSCI encerrou o primeiro trimestre com o menor ganho em três trimestres, de 1,4%, depois de ter atingido o maior nível em um ano e meio em fevereiro.

No Japão, os investidores iniciaram o novo ano fiscal realizando lucros na bolsa, levando o índice Nikkei a uma queda de 2,12%o. A bolsa de Taiwan caiu 0,245 e Cingapura retrocedeu 0,02%.


Nova Iorque / EUA
Bolsa de NY quer levar pequena empresa para negociar ação nos EUA
Situada no maior centro financeiro do mundo, a Bolsa de Nova York quer levar empresas brasileiras de menor porte, que têm dificuldades de levantar dinheiro no mercado nacional, a captarem recursos com ações nos EUA.
O principal argumento é que, diferentemente do que ocorre no Brasil, eles têm investidores acostumados e com apetite para aportar recursos nessas empresas.

Esse apelo ganhou força após o chamado JOBS Act (Jumpstart Our Business Start-ups, Lei de Incentivo a Empresas Nascentes), assinado pelo presidente Barack Obama em 2012, para facilitar a captação de recursos por empresas menores e, com isso, gerar empregos no país.

A lei estende de dois para cinco anos o prazo para essas empresas cumprirem uma série de exigências regulatórias de contabilidade e de transparência na gestão. "Esse benefício foi estendido aos estrangeiros e tem incentivado empresas brasileiras a considerarem a abertura de capital nos EUA", disse o advogado Grenfel Calheiros, do escritório Simpson Thacher & Bartlett.
Calheiros assessorou a Brasil Agro, brasileira que administra terras e fazendas, a listar suas ações em Nova York no ano passado. A empresa foi a primeira latino-americana a aproveitar o JOBS Act para levar suas ações aos EUA.

Desde os anos 80, a Bolsa brasileira discute como fazer com que pequenas empresas vendam ações para financiar sua expansão. Nos EUA, Europa, Índia, entre outros, há captações a partir de US$ 1 milhão, algo impensável no Brasil, onde o "tíquete médio" é de US$ 250 milhões.

BM&FBOVESPA reage - A iniciativa da Bolsa de Nova York contrasta com os debates coordenados no Brasil pela BM&FBovespa, que apresentará nos próximos dias ao governo uma série de propostas, incluindo benefícios fiscais, para incentivar as empresas menores a ter ações negociadas na Bolsa.
Alex Ibrahim, responsável na Bolsa de Nova York pela América Latina, enumera as vantagens da Bolsa americana em relação a outros mercados, como liquidez, maturidade, visibilidade, e maior acesso a investidores e a analistas especializados. "O mercado americano é gigante. Ser listada aqui aumenta a liquidez. Como consequência, sobe também a liquidez no mercado local, que é o maior beneficiado. Isso ocorreu com todas as 26 brasileiras que estão aqui. Não somos competidores. A ideia é complementar", disse.
A primeira brasileira a listar ações no EUA foi a antiga Aracruz (hoje Fribia, após a fusão com a VCP), há 20 anos. Desde então só empresas gigantes, como Ambev e Pão de Açúcar, chegaram aos EUA.

Mas estão em andamento conversas com empresas de menor porte, com valor de mercado abaixo de US$ 2 bilhões. É o caso da BRQ, empresa de tecnologia, que deve chegar à Bolsa até 2015. "O mercado americano é mais receptivo para pequenas e médias. Uma transação de IPO [abertura de capital] nos EUA é de US$ 150 milhões em média. No Brasil, as grandes ainda estão entrando. Aqui, é difícil achar outro Facebook porque já é um mercado maduro", diz Ibrahim.  (Agência Folha)


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MERCADO FINANCEIRO


Roma / Itália
Depósitos no banco italiano Monte dei Paschi caem após escândalo
Os depósitos no Banco Monte dei Paschi di Siena diminuíram "alguns bilhões de euros" depois de um recente escândalo envolvendo contratos de chamados "produtos estruturados" comercializados pelo banco. A admissão foi feita pela própria instituição financeira em documento publicado hoje em sua página na internet, semanas antes de reunião de acionistas programada para 29 de abril. "A revelação da natureza ilícita das operações em questão e suas consequências sobre os ativos do banco expuseram a instituição a danos a sua reputação que foram imediatamente traduzidos na (...) retirada de alguns bilhões de euros em depósitos, após comunicações ao mercado e à mídia sobre as duas operações com Nomura e Deutsche Bank", diz o comunicado. As comunicações ocorreram em fevereiro.

Fundado em 1472, o Banca Monte dei Paschi di Siena é o banco mais antigo do mundo e o terceiro maior da Itália em ativos. No início da última semana, a polícia financeira italiana realizou buscas nos escritórios da Nomura Securities em Milão como parte da investigação sobre acordos financeiros suspeitos feitos pelo Monte dei Paschi di Siena. A Nomura é parceira do Monte dei Paschi numa transação de produtos estruturados chamada de Alexandria, alvo de uma investigação sobre contabilidade falsa e violação de regras de mercado. O banco italiano admitiu no passado recente que a transação Alexandria foi representada de forma incorreta em sua contabilidade. Em novembro, o Monte dei Paschi apresentou uma revisão indicando que não foi contabilizada uma perda de 273,50 milhões de euros (US$ 352 milhões) na transação.  (Agência Dow Jones)

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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Lucro da CSN cai 61% no 4º trimestre de 2012
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou lucro líquido de R$ 316,137 milhões no quarto trimestre de 2012, queda de 61,3% ante o mesmo período de 2011. Em todo o ano passado, a empresa registrou prejuízo de R$ 480,574 milhões, revertendo o lucro de R$ 3,667 bilhões anotado em 2011.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado atingiu R$ 1,222 bilhão de outubro a dezembro, queda de 16,41%, com margem Ebitda ajustado de 27% ante 35% no último trimestre de 2011. Em 2012, o Ebitda foi de R$ 4,531 bilhões, queda de 30%, com margem Ebitda ajustada de 27%, frente a 39% em 2011. A receita líquida da companhia somou R$ 4,596 bilhões no quarto trimestre, expansão de 10,3% em relação a igual intervalo do ano anterior. Em 2012, a receita somou R$ 16,896 bilhões, alta de 2,9%.  (Agência Estado)


São Paulo / SP
TV da Apple pode ser lançada no final de 2013
A iTV, televisão que está sendo desenvolvida pela Apple, deve ser lançada no mercado no final de 2013, informou o site DigiTimes. Fontes das fabricantes que vendem componentes para a empresa norte-americana afirmam que a Ultra HD TV possui uma resolução 3840x2160, 16 vezes mais pixels que os televisores HD, e contará com comando de voz e movimentos e conectividade com a internet. Fabricantes Segundo a publicação, a empresa está sondando fabricantes de telas de cristal líquido, com sede em Taiwan, para escolher que irá produzir o componente. Porém, há uma grande possibilidade de a Apple estar apostando na LG Display para a produção em massa da tela no segundo semestre do ano.  (Agência InfoMoney)

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AGROBUSINESS

Da redação - São Paulo / SP
Abates de bovinos e suínos e produção de ovos crescem em 2012
Em 2012, foram abatidas 31,118 milhões de cabeças de bovinos, com aumento de 8,0% em relação a 2011 e nova marca recorde na série histórica do abate de bovinos por ano . O recorde anterior – desde 1997 quando a Pesquisa Trimestral de Abate de Animais foi iniciada – havia sido alcançado em 2007, quando foram abatidas 30,713 milhões de cabeças de bovinos. A redução nos preços nacional e internacional e o aumento das exportações de carne bovina contribuíram para o aumento da oferta desse produto.

No acumulado de 2012, foram abatidas 35,980 milhões de cabeças de suínos, um crescimento de 3,2% em relação a 2011. A série anual mostra que houve crescimento ininterrupto dessa atividade desde 2005. O peso acumulado das carcaças no abate de suínos, em 2012, alcançou 3,465 milhões de toneladas, representando aumento de 2,8% em relação ao ano anterior
Já o abate de frangos, somando 5,238 bilhões de animais, representou redução de 0,9% sobre o volume registrado em 2011. O peso acumulado das carcaças no abate de frangos, em 2012, alcançou 11,533 milhões de toneladas, representando aumento de 0,9% em relação ao ano anterior.
A aquisição de leite no ano foi de 22,338 bilhões de litros, gerando um aumento de 2,5% sobre a quantidade obtida em 2011. Já a industrialização do produto teve aumento de 2,6% no comparativo entre os anos de 2011 e 2012. No ano de 2012, foram adquiridas 35,194 milhões de peças inteiras de couro bovino, num crescimento de 3,6% sobre 2011 e com aumentos consideráveis em Santa Catarina (33,9%), Rondônia (21,5%), Paraná (20,2%) e Mato Grosso (16,2%).

A produção de ovos de galinha em 2012 (2.689.451 mil dúzias) também aumentou em relação a 2011 (4,8%), enquanto o efetivo de galinhas, de 499.855 mil cabeças, no último dia do ano, cresceu 3,9%. Essas e outras informações estão disponíveis nos resultados do 4º trimestre e acumulado no ano de 2012 das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais e Produção de Leite, Couro e Ovos. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/producaoagropecuaria/default.shtm   (Fonte: Assessoria de Comunicação do IBGE)



Da redação - São Paulo / SP
IBGE: em 2012 abate de frangos caiu, mas volume de carne aumentou
Os dados finais do IBGE relativos a 2012 mostram que - pelo menos nos abatedouros operantes sob inspeção federal, estadual ou municipal - foram mínimos os efeitos da alta de custos sobre a produção brasileira de carne de frango, pois o número de cabeças abatidas apresentou redução inferior a 1%, enquanto o volume de carne produzida registrou índice de evolução oposto, com aumento próximo de 1%.

De toda forma, o simples fato de o número de cabeças abatidas ter recuado (comparativamente a idêntico período anterior) em sete dos 12 meses do ano mostra que o exercício foi extremamente difícil para o setor, pois, habitualmente, a expansão de um ano para outro tem sido contínua.
No entanto, o número acumulado de cabeças abatidas foi positivo nos 11 primeiros meses do ano. Ou seja: a redução só se concretizou em dezembro de 2012, ocasião em que foi registrada fortíssima redução da atividade e os abates sofreram redução de, praticamente, 12% em relação ao mesmo mês de 2011.

Essa redução no ritmo de abates se refletiu também no volume de carne produzida, que em dezembro recuou 12,63% (ou seja, acima do recuo no número de cabeças, que caiu 11,95%), denotando menor peso médio do frango abatido no mês. Mas seus efeitos ficaram restritos ao segundo semestre (redução de 0,92%), sendo neutralizados pela expansão de 2,91% no semestre inicial do ano. Daí o volume 0,97% superior ao de 2011. 

A ressaltar que, juntamente com os dados divulgados, o IBGE menciona que os números incluem, além dos frangos (“aves jovens, machos ou fêmeas, geralmente com até 60 dias de idade”), também os “frangões” resultantes de melhoramento genético e, ainda, aves adultas (“poedeiras descartadas, galos”). Como isso inclui também as matrizes de corte, descartadas em grande número no decorrer de 2012, é até provável que o aumento na produção de carne ocorrido no período tenha sido influenciado por essas aves, cujo peso ao abate é significativamente maior que o do frango. (Fonte: Avisite)


Da redação - Porto Alegre / RS
Avicultura paranaense retoma patamares do início de 2012
Dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) mostram que a avicultura paranaense continua seguindo a tendência de recuperação do setor. No acumulado do primeiro bimestre, o faturamento alcançou US$ 310,45 milhões, um crescimento de 3,8% na comparação ao mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 298,01 milhões. Entre janeiro e fevereiro de 2013, o valor médio da tonelada de frango exportado também teve valorização, passando de US$ 1.853,00 para US$ 1.977,00 a tonelada.  Só em fevereiro, as exportações paranaenses resultaram em US$ 160,72 milhões de dólares, contra US$ 149,73 milhões em janeiro, aumento de 7,33%. “Foi um bom mês se considerarmos que fevereiro tem menos dias e ainda tem um feriado longo”, comenta o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins.  As exportações também cresceram no mês passado. O estado exportou 81,27 mil toneladas de frango, 0,59% a mais do em janeiro quando foram embarcadas 80,79 mil toneladas. No acumulado do ano foram 162,07 mil toneladas, o que representa 27,8% do total exportado pelo país.   No abate também foi registrado crescimento na comparação entre o primeiro bimestre de 2012 com o de 2013. Enquanto este ano, o Paraná já abateu 236,30 milhões de cabeças, no ano passado foram abatidas 234.84 milhões de unidades, aumento de 0,62%.  (Fonte: CNC Comunicação)

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MERCADO AUTOMOTIVO


Da redação - São Paulo / SP
IPI reduzido mantém produção e emprego
A prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis até 2014, anunciada na noite do última sábado, dia 30/3, pelo Ministério da Fazenda , ajuda a manter os níveis de produção e de emprego no setor automotivo, avaliou neste domingo o diretor de Relações Institucionais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ademar Cantero. "Mantendo os níveis de vendas, você automaticamente está assegurando níveis de produção e, consequentemente, níveis de emprego", afirmou. De acordo com Cantero, o efeito da medida sobre o mercado é "muito positivo". "A indústria automobilística representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O efeito econômico social desse mercado é muito importante na economia. Nós saudamos a medida", afirmou Cantero. A questão do incentivo fiscal foi levada ao Ministério da Fazenda pelas associações como um dos temas tratados em reuniões com o governo. "Evidentemente, nós temos muitos encontros com o governo em função dos nossos temas. Esse tema da possibilidade de prorrogar o IPI nós discutimos com o governo, que, considerando o efeito disso na economia, decidiu prorrogá-lo."

O setor automotivo já contratou, em janeiro e fevereiro deste ano, 1.819 trabalhadores, segundo a Anfavea. Reportagem publicada na edição de ontem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que a indústria automobilística, com 131,7 mil trabalhadores, está perto de atingir seu recorde histórico em número de funcionários (133,6 mil em fins de 1980). A partir de abril, a alíquota de IPI sobre veículos subiria novamente - após uma primeira rodada de aumento no início do ano - e, em julho, retornaria à alíquota original. Os veículos flex e a gasolina de até 1.000 cilindradas, por exemplo, teriam a partir de segunda-feira as alíquotas majoradas de 2% para 3,5%. O governo, no entanto, decidiu manter o imposto em 2% para a categoria até o final do ano.

O diretor da Anfavea ressaltou que, no início do ano passado, o setor registrava queda nas vendas de automóveis, movimento revertido depois do anúncio do benefício do IPI reduzido. "O governo adotou a redução do IPI, as montadoras também reduziram os seus preços e o crédito foi destravado. Em função desse conjunto de medidas, no ano passado conseguimos inverter essa curva para um crescimento de 4,5% no mercado", disse Cantero.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvafea)

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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Magazine Luiza tem prejuízo de R$ 6,7 milhões em 2012
A Magazine Luiza registrou lucro líquido consolidado de R$ 9,7 milhões no quarto trimestre ante prejuízo de R$ 16,9 milhões no mesmo período do ano anterior. De janeiro a dezembro, a companhia acumulou prejuízo líquido de R$ 6,7 milhões ante lucro de R$ 11,7 milhões em 2011. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 83,6 milhões, alta de 59,3% na comparação com o quarto trimestre de 2011. No ano, o Ebitda caiu 19,6% para R$ 241,8 milhões. A receita líquida consolidada atingiu R$ 2,205 bilhões entre outubro e dezembro, crescimento de 14,4% sobre o mesmo período de 2011. No acumulado do ano, a receita líquida consolidada ultrapassou R$ 7,6 bilhões, elevação de 19,4% sobre 2011. 

Vendas - A Magazine Luiza registrou crescimento de vendas no conceito mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) de 11,9% no quarto trimestre, superando o mesmo período do ano passado quando houve expansão de 10,1%. No terceiro trimestre as vendas mesmas lojas avançaram 9,6%.
Em 2012, as vendas no critério mesmas lojas aumentaram 12,5% sobre o ano anterior, abaixo da expansão de 16,5% na passagem de 2010 para 2011.
De acordo com a companhia, o crescimento das vendas nesse critério foi impulsionado pelo processo de maturação das novas unidades, notadamente no Nordeste, e acelerado crescimento do e-commerce. Pela primeira vez na história da varejista, o e-commerce ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão de vendas no ano. A cifra representa alta de 33,3% em relação a 2011.
No quarto trimestre, as vendas do e-commerce representaram R$ 313,7 milhões, 25% superior a igual intervalo do exercício anterior. O ambiente econômico e a competição acirrada no quarto trimestre, no entanto, impactaram a margem bruta consolidada em 2,3 pontos percentuais.

Lojas Físicas - As vendas mesmas lojas físicas tiveram um ritmo de crescimento menor, subindo 10,2% no quarto trimestre ante o mesmo intervalo de 2011 e 9,8% no acumulado do ano frente ao exercício anterior.
(Agência Estado) 

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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
Uma em cada cinco empresas sofre ameaça avançada de segurança
Uma pesquisa global sobre cibersegurança com mais de 1,5 mil gestores de segurança da informação revelou que uma em cada cinco empresas já foi atacada por ameaça avançada persistente (APT). O estudo realizado pela associação global de TI (Isaca) a pedido da Trend Micro e mostrou que 94% dos entrevistados consideram as APTs como possíveis ameaças à segurança nacional e estabilidade econômica, embora a maioria das empresas ainda empregue tecnologias consideradas ineficazes para proteção.

Usadas com o objetivo de roubar propriedade intelectual, as APTs recentemente violaram redes importantes de empresas e governos em todo o mundo. Mais de 60% dos entrevistados disseram que é apenas uma questão de tempo para que suas empresasse também se tornem alvos.
Os resultados do estudo da Isaca mostrou que 96% dos respondentes estão pelo menos um pouco familiarizados com as APTs. No entanto, 53% disseram não acreditar que esse tipo de ameaça se difere das tradicionais, indicando que muitos não as entendem completamente. "APTs são sofisticadas, furtivas e implacáveis", diz Christos Dimitriadis, vice-presidente internacional da Isaca e chefe de segurança da informação do Grupo Intralot. "Ameaças cibernéticas tradicionais, muitas vezes, mudam rapidamente de alvo se não conseguem penetrar sua meta inicial, mas uma APT tentará continuamente até que cumpra o objetivo. E, uma vez que consiga, pode se disfarçar e se transformar quando necessário, o que torna difícil identificá-lo ou pará-lo".

Mais de 60% dos respondentes da pesquisa dizem estar prontos para reagir a um ataque APT. No entanto, antivírus e antimalware (95%) e tecnologias de perímetro de rede, como os firewalls (93%), estão no topo da lista de controles que as empresas estão usando –informação preocupante, pois as APTs são conhecidas justamente por evitar esses métodos. "As APTs demandam abordagens muito defensivas, que vão do treinamento de conscientização e alteração de acordos com terceiros - para garantir que vendedores estão bem protegidos - à implementação de controles técnicos", explica Jo Stewart-Rattray, diretor da Isaca e diretor de segurança da informação e garantia de TI na BRM Holdich.

Outras conclusões - O estudo também constatou que a perda de propriedade intelectual foi citada como um dos maiores riscos de uma APT (por mais de um quarto dos entrevistados), seguido de perto pela perda de informações de identificação pessoal (PII) de clientes ou funcionários. Noventa por cento dos entrevistados acreditam que o uso de sites de redes sociais aumenta a probabilidade de sucesso de uma APT, e 87% que a política de uso de dispositivos pessoais (BYOD) “desbloqueados” torna um ataque de APT mais provável. "Estamos apenas em fevereiro e já podemos declarar 2013 como o ano do ´hack´”, diz Tom Kellermann, vice-presidente de segurança cibernética da Trend Micro. "A pesquisa da Isaca revela que as empresas estão sob ataque e nem mesmo sabem disto.Levar esta consciência ao currículo educacional de profissionais de segurança é necessário para que eles possam construir defesas customizadas necessárias para combater esses ataques direcionados."  (Agência IPNews)

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INFRAESTRUTURA e LOGISTICA


São Paulo / SP
Fila nos portos barateia mercadorias e encarece frete em 30%
O gargalo para embarcar mercadorias nos portos em 2013 não só aumentou os custos do transporte, como também reduziu em US$ 18 por tonelada os preços internacionais da soja brasileira, segundo levantamento da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais). Na Bolsa de Chicago, para compensar a demora na entrega, a tonelada da soja nacional sofreu um desconto de 3,6% (de US$ 500 para US$ 482) na semana passada. Enquanto isso, o custo do transporte de grãos só aumenta: passou de US$ 80 por tonelada, em 2011, para US$ 98 no ano passado, e deve ficar mais caro em 2013, segundo o presidente da Anec, Sérgio Mendes. Nos Estados Unidos e na vizinha Argentina, por exemplo, o valor médio ponderado da tonelada para transportar a mercadoria é de US$ 20, um custo menor superior a US$ 70 por tonelada em relação ao Brasil.

O presidente da Aprosoja (Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso), Carlos Fávaro, estima que a demora para escoar os grãos nos portos em 2013 engordou o custo do frete em torno de 30%. Para Mendes, da Anec, a maior demanda por caminhões, incentivada pela super safra de grãos, e a Lei dos Caminhoneiros (nº 12.619) – que obriga um descanso de meia hora a cada quatro trabalhadas, além de 11 horas de folga a cada dois dias ao volante – também ajudaram a encarecer o transporte. Fávaro estima que o prejuízo financeiro dos exportadores de soja e milho, este ano, será contabilizado em bilhões de reais. "Passou do stress. Agora é colapso", diz. O problema pode ser agravado, ainda, pela possível boa safra norte-americana, segundo ele. "Se isso se confirmar, o preço internacional dos grãos tende a ceder. Perderemos competitividade por não conseguir pagar os custos do frete”.

No porto de Santos, o custo diário por cada navio parado é de US$ 20 mil, segundo a Anec. "Com tempo médio de espera por navio de 30 dias, o custo total é de US$ 600 mil. Como cada navio tem capacidade de 60 mil toneladas, a perda média do exportador é de US$ 10 por tonelada”, calcula Mendes.
Outra preocupação dos produtores nacionais, além das perdas, é o cancelamento de contratos com importadores, em razão da demora. A chinesa Sunrise cancelou, na semana retrasada, a carga de dez navios que não chegaram à China e outros 23 que atracariam no continente asiático nos próximos meses. A decisão encalhou ao menos dois milhões de toneladas de soja brasileira.

ALÍVIO NO CÂMBIO - As perdas do produtor brasileiro só são compensadas pela recente recuperação do dólar frente ao real, cotado na última quinta-feira (28) a R$ 2,02. “O exportador paga o frete em reais, mas sua mercadoria é comprada em dólares. Quando o câmbio está favorável, acima de R$ 2, ele ajuda a compensar estas perdas”, aponta o presidente da Anec.

“SAFRONA” - O presidente-executivo da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, afirma que para driblar os entraves no transporte da super safra do período – a safrinha do milho passou a ser chamada de “safrona” –, a iniciativa privada tem ajudado a redirecionar o frete para áreas menos congestionadas do país.
Mas o esforço é insuficiente, segundo ele, para evitar as perdas possivelmente repassadas aos preços no mercado interno. “O consumidor também paga a conta, porque quando o produtor recebe menos, é obrigado a elevar o preço do produto”, diz Paolinelli.  (Fonte: iG/SP)


Macapá / Amapá
Anglo American fecha porto no Amapá após desabamento
A Anglo American decidiu paralisar, por tempo indeterminado, suas atividades industriais e administrativas no município de Santana, distante 24 km de Macapá, no Amapá, depois do desabamento do píer do Porto de Santana na madrugada de quinta-feira, 28. Máquinas, equipamentos, caçambas, pás carregadeiras e seis trabalhadores foram tragados pelo rio Amazonas. O píer flutuante era utilizado na atracação de navios que embarcam minério de ferro para a China.

Desde ontem o Corpo de Bombeiros faz buscas no local, mas a água escura do rio dificulta a visibilidade. Aliado a isso, há o risco dos mergulhadores se ferirem nas ferragens das máquinas, equipamentos e restos da estrutura do píer. Ruan Max, parente de um dos desaparecidos, acompanhou os bombeiros na busca na tarde desta sexta-feira. "Não dá pra ver nada. Tá tudo muito escuro. Os bombeiros tem que se valer apenas do tato", disse ele.
As buscas foram encerradas às 18h e recomeçam amanhã. Uma balsa já chegou ao local. Nela será montado um guindaste para retirar do rio as máquinas e equipamentos. A assessoria de comunicação da Anglo American não descarta a hipótese de que os corpos dos trabalhadores desaparecidos estejam presos nas ferragens.

Desde ontem, parentes dos desaparecidos estão acampados na frente do escritório da Anglo American em Santana. "Ainda acreditamos num milagre", disse Rose Ribeiro, esposa do operador de bordo Pedro Coelho Ribeiro, que desapareceu no acidente. As causas do acidente estão sendo investigadas. A Anglo American trabalha com a hipótese de um fenômeno natural. Populares que viram o acidente contam que houve um desmoronamento de terra, que, ao cair no rio, fez o navio que estava sendo carregado balançar. O navio teria batido no píer provocando o desabamento.

O píer usado pela Anglo American foi construído há mais de 50 anos. Pertencia à Icomi, que durante 50 anos explorou manganês no Amapá. A Anglo American assegura que toda a estrutura foi reformada recentemente. No ano passado, o Porto de Santana exportou 6 milhões e 500 mil toneladas de minério de ferro. A meta para este ano era de 7 milhões e 200 mil toneladas. (Agência Estado)

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TELECOM

Da redação - Brasília / DF
Tarifa de telefone fixo deve ficar mais barata, estima Banco Central
O Banco Central (BC) estima que as tarifas de telefonia fixa terão queda de 2% neste ano, segundo informou dia 28/3, no Relatório de Inflação, documento publicado trimestralmente. No caso do preço da eletricidade, que é um dos grandes insumos dos data centers, a projeção é de queda de 15%, devido ao impacto direto das reduções de encargos do setor, anunciadas recentemente pelo governo, e dos reajustes e revisões tarifárias programados para 2013. O conjunto de preços administrados por contrato e monitorados devem subir 2,7%, este ano, contra 2,4% considerados no relatório divulgado em dezembro. Para 2014, a estimativa é 4,5%, mesma projeção divulgada no relatório anterior. Em 2015, a expectativa também é de 4,5%. Sobre a política fiscal, o BC informou que considera como “hipótese de trabalho” a geração de superávit primário (economia para pagamento dos juros da dívida) de R$ 155,9 bilhões em 2013, de acordo com os parâmetros definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013. Para 2014, a expectativa é a geração de superávit primário em torno de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos no País.  (Fonte: Agência Brasil)


São Paulo / SP
TIM quer investir mais R$ 200 mi para ampliar backbone no País
A rede de fibra óptica LT Amazonas, parte do backbone da TIM para ampliar os serviços de dados na região Norte do País que vai demandar investimento de R$ 200 milhões, deve estar funcional em agosto, informou a empresa nesta terça-feira (26). A infraestrutura aérea, que aproveita antenas de rede elétrica construídas pela Isolux Infrastructure, está sendo construída desde outubro de 2011. O custo total do projeto é de R$ 2,5 bilhões. Com apoio do governo federal, a rede interligará as cidades de Tucuruí (PA), Macapá (AP) e Manaus (AM), e depois outros 24 municípios da região. Segundo a operadora, a infraestrutura deve aumentar a capacidade de transmissão de voz e dados em estados ainda carentes de serviços de banda larga acessíveis.

São 1.500 quilômetros percorridos por dois pares de fibra óptica, estendidos por 3.351 torres cravadas na floresta (mais 800 km de cabos subterrâneos nas milhas finais). Pela dificuldade, o projeto só pode ser viabilizado pela parceria com a Isolux. “Seria inviável uma operadora de telecomunicações investir em uma estrutura assim sozinha”, justifica Cícero Olivieri, diretor de redes da TIM Brasil. “São dois pares suportando 75 canais de 100 Gbps”, explica o executivo, capacidade considerada suficiente para aumentar em “cinco mil vezes” a velocidade das redes da região e suprir mesmo a atual “demanda reprimida”. O backbone suportará as operações de telefonia móvel da operadora e de dados, com planos para as futuras redes 4G. Manaus, aliás, é uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, e deverá ter redes LTE operando até dezembro deste ano.

A companhia planeja gastar outros R$ 200 milhões até 2014 para aumentar o backbone dos 39 mil km atuais para 60 mil km de fibra óptica. Recentemente, a TIM ativou a conexão entre Brasília (DF) e Belém (PA), e possui planos para ligar Belém a Fortaleza – e dali para os servidores internacionais de conteúdo via cabos submarinos. A rede LT Amazonas será ofertada no atacado, diz Olivieri. A empresa já possui contrato com a Telefonica Vivo e um acordo de sessão com a Telebras, anunciado durante o Futurecom do ano passado.  (Agência IPNews)

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TURISMO  e GASTRONOMIA

Nova Iorque / EUA
Hotéis adotam novos métodos de registro para driblar a recepção
Os hotéis estão mudando a forma pela qual os hóspedes entram em seus quartos, eliminando a tradicional parada na recepção de modo a acelerar, simplificar e, em alguns casos, personalizar o processo. Quando os hóspedes chegam ao citizenM, pequeno hotel butique em Amsterdã, Londres e Glasgow, Escócia, eles se registram num quiosque e vão direto para os quartos, parando somente para falar com um "embaixador" itinerante do hotel se tiverem alguma pergunta. O quiosque foi criado para ser fácil de usar, disse Kelly Blakey, porta-voz do hotel, porque a maioria dos viajantes se encontra com ele pela primeira vez.

No Inn at St. Botolph, em Boston, quem faz reserva e insere os dados do cartão de crédito pela internet recebe a designação do quarto e duas chaves codificadas num e-mail de confirmação. Quando chegam ao hotel, os hóspedes digitam um código num teclado numérico na porta da frente para acessar o prédio e outro para adentrar o quarto. Existe recepção no saguão caso persistam dúvidas, mas não é necessário parar lá como parte do processo de registro.

O setor hoteleiro está passando a usar mais sistemas de registro automático, afirmou Tyler Craig, vice-presidente e gerente-geral de viagens comerciais da NCR Corp., que os cria para hotéis. "Os clientes estão acostumados a usar caixas eletrônicos no banco e não os caixas humanos, a fazer o check-in do avião pela internet e agora estão buscando a mesma eficiência quando chegam ao hotel", disse Craig. "Ninguém mais quer ficar esperando na fila da recepção." Ainda segundo ele, na era das redes sociais, "é mais importante do que nunca oferecer ao hóspede a experiência certa" porque um cliente irritado recorrendo ao Twitter, Facebook ou TripAdvisor pode facilmente contar impressões ruins para um grupo amplo de pessoas.

Glenn Haussman, editor da revista especializada Hotel Interactive, afirmou que o registro automático também era um toque a mais para donos ou gerentes de hotéis interessados em atribuir funções adicionais para a equipe da recepção. "Quando um hóspede se registra tarde da noite e o mesmo funcionário pode garantir que o processo correu bem e também vender algo para comer, o hotel economiza dinheiro em pessoal e aumenta a receita e a satisfação do cliente." Craig disse esperar uma expansão veloz do registro automatizado em hotéis. Num sistema típico, os hóspedes fazem o registro pelo computador ou telefone antes de chegarem e informam a hora prevista da vinda, o que ajuda a equipe de manutenção com o cronograma de limpeza. Um código de barras é enviado ao viajante, para ser impresso ou exibido no celular.

No hotel, os hóspedes passam o código de barras num quiosque e digitam o número de chaves necessárias. A máquina atribui um quarto e fornece as chaves plásticas, e o hóspede pode subir. Quiosques adicionais podem ser colocados próximos dos elevadores para que os hóspedes, caso tenham problemas com a chave de cartão durante a estada, obtenham um novo exemplar sem precisar voltar à recepção. O Hyatt, que já oferece tanto a opção do quiosque quanto a da recepção tradicional para o registro na maioria das unidades Grand Hyatt, Hyatt Regency e Hyatt nas grandes cidades, está testando métodos diferentes com alguns dos membros do programa de lealdade Hyatt Gold Passport. Os hóspedes recebem um cartão com chip e fazem o registro online, e os funcionários conseguem codificar tal cartão para funcionar como chave do quarto.

Os métodos diferentes de registro têm a intenção de oferecer opções para os hóspedes, não tomar o lugar de outra, afirmou David Nadelman, gerente-geral do Grand Hyatt San Francisco. Os hóspedes que viajam a lazer vêm aqui fazer compras, jantar e atrás de opções culturais, então podem querer ter a oportunidade de conversar com os recepcionistas em busca de recomendações rápidas; já quem vem a trabalho pode preferir se registrar pela internet no quiosque de autoatendimento."

Os hotéis sofisticados também estão empregando as novas tecnologias para eliminar o registro na recepção, com recepcionistas pessoais para guiar os hóspedes ao longo do processo de check-in num ambiente mais confortável, usando iPad ou laptop.  O Andaz West Hollywood combinou a função de recepcionistas, mensageiros e porteiros em "anfitriões" que recebem os hóspedes ao entrar no saguão e se sentam com eles em sofás confortáveis para fazer o registro num iPad com leitor de cartão de crédito. Aos hóspedes são oferecidos café, refrigerante ou vinho. "Queríamos oferecer uma sensação mais receptiva, como se fosse a casa de um amigo, e remover as barreiras físicas entre os hóspedes e os funcionários", declarou Jordan Kaye, diretor de marketing e comunicações do hotel. Os anfitriões também ajudam com a bagagem dos hóspedes e dão sugestões normalmente oferecidas pelos recepcionistas, como a localização de um novo restaurante na cidade.

Os viajantes com pressa demais para tomar um café e conversar no sofá podem fazer o registro com um anfitrião no elevador. Uma estação com computador no saguão funciona como sistema de cobertura nos casos de reservas mais complexas. O Capella Hotels and Resorts, com unidades no México, Ásia e, em breve, Washington, também dá iPads para os funcionários do saguão registrarem os hóspedes, e o Pop Hotels, na Indonésia, usa iPads na recepção e pretende instalar quiosques de autoatendimento neste ano.
Craig, que viaja várias vezes por mês pela NCR e está ajudando a criar sistemas de registro automático para algumas das maiores cadeias hoteleiras do mundo, disse preferir o serviço no quiosque. "Quando chego tarde da noite num hotel e venho no ônibus lotado de comissários de bordo e pilotos, nem olho para a fila longa no balcão. Prefiro passar o código de barras no escâner do saguão e seguir meu rumo."   (Fonte: The New York Times)

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MERCADO LUXO

São Paulo / SP
Huis Clos enfrenta fase de indefinições
A marca Huis Clos, criada por Clotilde Maria Orozco de García em uma alusão à peça homônima do fidlósofo francês Jean-Paul Sartre, deve ter mais dificuldade para superar os percalços que tem enfrentado depois da morte de sua fundadora na última quinta-feira, dia 28/3.  (LEIA NA ÍNTEGRA)

Nova Iorque / EUA
Zuckerberg vai pagar mais de US$ 1 Bilhão de imposto de Renda
O fundador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, terá que pagar US$ 1,1 bilhões de impostos para a Receita Federal dos Estados Unidos.   (LEIA NA ÍNTEGRA)

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ARTIGOS

Social business a toda velocidadeNenhum comentário

por Isabela Martins

As mídias sociais chegaram para ficar. E, mais do que um canal de relacionamento pessoal, elas se tornaram ferramentas essenciais de comunicação entre as empresas, clientes, funcionários e colaboradores. Esse novo conceito, intitulado social business, é usado para criar experiências de valor para o consumidor, tendo em vista que as mídias sociais são importantes canais para compartilhar ideias, experiências e, inclusive, fazer compras. Ou seja, esse meio de comunicação deixou de ser simplesmente um canal para a geração Y.   (LEIA NA ÍNTEGRA)



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