Edição 845 | Ano IV


São Paulo / SP
Índice quer medir felicidade do brasileiro
Assim como a inflação ou a expectativa de vida, diversos índices tentam mensurar a felicidade. Ela já foi traduzida em números, colocada em rankings globais e pesada em indicadores econômicos. Mas é possível calcular o bem estar do brasileiro? Essa é a resposta que o departamento de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) quer encontrar, junto com o Movimento Mais Feliz e a rede social MyFunCity, quando tiver concluído a metodologia do Índice de Bem Estar Brasil (Well Being Brazil, ou WBB, em inglês), com lançamento previsto para dezembro deste ano.
A intenção é que o WBB sirva de complemento, e não de substituto, a indicadores existentes, como PIB (Produto Interno Bruto) e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como explica o professor da FGV-EAESP e um dos idealizadores do projeto, Fábio Gallo. É muito cedo, contudo, para entender a relação entre bem estar social e crescimento econômico. Por enquanto, há centenas de perguntas e nenhuma resposta.
O ponto de partida do estudo – um questionário ainda sigiloso que vai consultar a população a partir do dia 2 de abril – avaliará as expectativas em dez critérios: educação, segurança, saúde, família, redes de relacionamento, governo, consumo, sustentabilidade, mobilidade e trabalho e dinheiro. 

REDE SOCIAL - O presidente do Movimento Mais Feliz e do aplicativo MyFunCity, Mauro Motoryn, diz que as respostas, seguidas de várias etapas do estudo, ajudarão a nortear políticas públicas iniciadas por governos locais, terceiro setor e até empresas privadas. “A iniciativa já começou com o MyFunCity, uma rede social focada em gestão pública, premiada no mês passado pela ONU como melhor plataforma do mundo”, conta Motoryn. A ideia é reunir a opinião dos usuários, em um mapa interativo, sobre temas como transporte público, lazer, trânsito e limpeza. Assim, governantes e cidadãos podem identificar os problemas locais, rua a rua. Uma proposta de emenda constitucional (PEC), que deve ser votada em maio, quer colocar a palavra felicidade na Constituição brasileira. A iniciativa partir de vários movimentos, entre eles o Mais Feliz, para incluir como “essenciais à busca da felicidade”, no artigo 6º, direitos sociais como educação, saúde, alimentação e moradia.

INDICADORES - Alguns países já criaram seus próprios indicadores de felicidade, como o Butão, que lançou nos anos 1970 a Felicidade Interna Bruta (FIB). Há também o Índice Planeta Feliz (Happy Planet Index), que compara o nível de felicidade em vários países. O Índice de Prosperidade Legatum, divulgado pela Forbes, tem seu ranking anual (veja a lista). Com tantos índices pelo mundo, porque o Brasil precisa criar o seu próprio? “Entendemos que os índices existentes poderiam não refletir nossa realidade, com grandes diferenças regionais”, justifica Gallo, da FGV, que acredita que o FIB, que substitui o PIB no Butão, embora seja um sucesso internacional, reflete uma realidade particular. “É um país pequeno, isolado, com reinado, cultura e ambiente sócioeconômico próprios”.
Já o Brasil, com dimensão continental, pode apresentar disparidades gritantes. “Não entendemos como certos ambientes criam índices com base em pesquisas gerais ou apenas parâmetros objetivos”, diz o pesquisador.
Gallo cita a educação como exemplo. “Queremos saber qual seu peso em cada parte do país”. Nas regiões Sul e Sudeste, onde o índice de analfabetismo é menor e há mais concentração de universidades, o sonho do cidadão pode ser fazer um doutorado. No Norte, onde a educação é mais precária, pode ser apenas aprender a ler. Para o cidadão que mora sobre palafitas, onde há enchentes periódicas, talvez seja mais importante ter acesso à previsão do tempo do que ter um banheiro em casa. Hipóteses como estas o estudo pretende confirmar ou descartar.

ECONOMIA - O Brasil é hoje a sétima economia do mundo, mas está apenas na 85ª posição do IDH. “Se somos tão ricos, porque perdemos em desenvolvimento humano até para nossos vizinhos latino-americanos?”, questiona o professor da FGV. O recente aumento da renda e ascensão da classe média podem indicar melhora na economia, mas não mostram se o bem estar da população evoluiu na mesma medida, segundo Gallo. 
Para o economista da consultoria LCA, Francisco Pessoa, nem o PIB, que seria o indicador oficial do bem estar de uma população, explica sozinho a realidade social e econômica de um país. “O PIB pode ser visto como um quadro impressionista. De longe, é assimilável, mas de perto, sua imagem é indefinida e não representa um retrato fiel da realidade”. A intenção é que o WBB responda a questões ainda sem resposta, mas é cedo para saber se elas serão satisfatórias. “Em dezembro, vamos descobrir se o estudo foi um sucesso ou um fracasso”, finaliza o pesquisador da FGV.

Saiba quais são os índices que mede o bem estar:

FIB (Felicidade Interna Bruta) - No Butão, um distante país asiático, o PIB não é a única referência para medir o progresso. O rei do país, Jigme Singye Wangchuck, criou o FIB em 1972, baseado no princípio de que o desenvolvimento social depende de fatores espirituais e materiais em conjunto.

IQD (Índice de Qualidade do Desenvolvimento) - Medido pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), este índice calcula o desenvolvimento do país com base no crescimento, qualidade da inserção externa e bem-estar.

Índice de Gini - Mede a desigualdade social de um país pela distância entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres. Quanto maior ela for, pior a situação do país. Foi criado pelo italiano Corrado Gini, em 1912.

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) - Estima a qualidade de vida dos países levando em conta a renda per capita, saúde (expectativa de vida), educação e questões ambientais. O Brasil ficou na 85ª posição em 2012, entre os 187 países que compõem o índice.

Índice de Prosperidade Legatum - Divulgado pela Forbes e o Instituto Legatum, faz uma relação anual dos países mais felizes do mundo. Leva em conta níveis de riqueza, satisfação de vida ou de desenvolvimento dos países.

Índice do Planeta Feliz - Originalmente conhecido como The Happy Planet Index (HPI), este índice mede dados globais de expectativa de vida, bem estar social e medidas ambientais. Tem em seu ranking 151 países. O Brasil ficou em 21– lugar em 2012.
(Fonte: IG/SP)
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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Cesta de páscoa 19% mais cara
O almoço de Páscoa deste ano pesará mais no bolso dos brasileiros. A cesta de páscoa está 19% mais cara em comparação com o ano passado, muito acima da inflação acumulada entre março de 2012 e fevereiro de 2013, que foi de 6,04%. Entre os alimentos que não podem faltar, os que mais subiram de preço foram os in natura, como: batata-inglesa (106,04%) e cebola (63,49%). Os pescados e ingredientes que os acompanham também venceram a inflação. O bacalhau subiu 9,18%; o azeite, 11,66% e os peixes frescos, 15,07%. Uma boa notícia é que entre tantos reajustes acima da inflação, bombons e chocolates (3,58%) — excluindo ovos de páscoa —, e vinho (4,47%) registraram aumento de preço abaixo da inflação.
André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia (FGV/IBRE) e responsável pelo levantamento, destaca que o aumento foi registrado nos últimos 12 meses, o que afasta os efeitos sazonais. Braz ainda faz um alerta: os preços podem aumentar ainda mais no decorrer da semana que antecede o feriado. “O consumo de determinados produtos deve se intensificar e o valor deles será ainda mais alto, especialmente do peixe fresco. É o que chamamos alta temporária, forçada pelo aumento da procura”.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE na Europa:




HOJE na Ásia:



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Santander ainda vê Brasil como 'oportunidade única'
O presidente do Banco Santander, Emílio Botín, afirmou esperar que o lucro do maior banco da Espanha cresça significativamente neste ano, depois de ter sido prejudicado pelos ativos imobiliários domésticos e pelo lento crescimento em alguns mercados, como o Brasil. "Embora os próximos trimestres devam ser difíceis na Espanha, estamos confiantes de que nos aproximamos de uma mudança de ciclo", declarou Botín durante a reunião anual de acionistas do banco. Botín prometeu manter o pagamento de dividendos do Santander em 0,60 euro por ação pelo quinto ano seguido. 

O maior banco da zona do euro em valor de mercado registrou no ano passado uma queda de 59% no lucro, para 2,205 bilhões de euros (US$ 2,85 bilhões), depois de separar 6,14 bilhões de euros para cobrir parte das perdas na Espanha. As operações do Santander no Brasil também tiveram desempenho ruim em 2012, em meio ao fraco crescimento da economia local. No entanto, Botín afirmou que o banco continua vendo o País como uma "oportunidade única". "Nós temos muita confiança no Brasil", disse aos acionistas.

O banco espera retomar um crescimento de dois dígitos em suas operações brasileiras em 2013 e manter o ritmo em mercados com expansão mais forte, como México e Polônia, segundo o executivo-chefe, Alfredo Saenz. Os mais altos executivos do Santander também prometeram ampliar a base de capital do banco. Botín afirmou que o Santander pretende manter um "considerável" excesso de capital. De acordo com ele, o banco conseguirá fazer isso sem ter de realizar um aumento de capital. (Agência Dow Jones)

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AGROBUSINESS

São Paulo / SP
Cadeia produtiva de soja terá nova tributação
O governo vai mudar a tributação da cadeia produtora de soja para estimular a exportação de produtos com maior valor agregado, como farelos e óleos. A medida está praticamente concluída e também servirá para resolver o acúmulo de créditos tributários criado no segmento depois da desoneração da cesta básica. Desde que o governo zerou o imposto sobre os alimentos da cesta básica, os créditos de PIS/Cofins acumulados ao longo das etapas de produção não podem mais ser abatidos na venda de óleos e margarinas para o mercado interno porque esses produtos não pagam mais imposto. Com isso, estima-se que a indústria acumule um prejuízo anual de R$ 300 milhões, pois tem um crédito contra o governo, mas não tem imposto a pagar.

Segundo uma fonte envolvida nas negociações, o governo vai praticamente acabar com o crédito presumido do PIS/Cofins da cadeia da soja nas operações de compra e venda no mercado interno e concederá um crédito tributário vinculado às exportações. A ideia se assemelha ao Reintegra, programa lançado pelo governo em 2012 que devolve às empresas até 3% da receita com a exportação e cujo objetivo é neutralizar os tributos que ainda incidem sobre as vendas ao exterior. No caso da soja, o crédito tributário concedido nas exportações será mais elevado nas vendas de óleos e farelos e mais baixo na comercialização de grãos. O governo espera, com isso, inverter a balança comercial do setor, que hoje é muito mais concentrada no produto in natura do que na soja industrializada.

Governo e setor privado já concordaram com o novo modelo. O que falta é definir o percentual das exportações que será devolvido na forma de crédito tributário. A Receita Federal está fazendo os cálculos para que o novo sistema seja neutro: as empresas da cadeia da soja receberão do governo o mesmo valor que antes podiam abater como crédito presumido nas vendas de óleos e margarinas para o mercado interno. A vantagem do novo modelo está na forma de pagamento dos créditos tributários. Atualmente, a devolução de eventuais créditos que a indústria da soja acumula é realizada de forma individualizada e depende da destinação que foi dada ao grão. Estima-se que de todo o crédito gerado na cadeia da soja, metade era usado na venda de margarina e óleo vegetal e a outra metade ia se acumulando no balanço das empresas.

Com a mudança na concessão do crédito para as exportações, o reconhecimento do crédito tributário passa a ser feito por meio do Siscomex, o sistema que registra compras e vendas internacionais. Assim, a empresa poderá usar os dados de embarques para pedir o ressarcimento à Receita Federal. No Reintegra, as empresas podem pedir ao governo para usar o crédito para abater de outros tributos devidos ou para receber em dinheiro. O processamento é eletrônico e feito a cada trimestre com base no que foi exportado no período anterior.

A cadeia da soja deve se utilizar de forma muito mais intensiva do ressarcimento em dinheiro. Isso porque o segmento, como é preponderantemente exportador e movimenta grandes volumes, acumula créditos numa velocidade muito mais intensa do que consegue abater. Uma das alternativas que chegaram a ser apresentada ao governo foi a dedução dos créditos de PIS/Cofins da contribuição previdenciária do setor. Mas foi descartada porque abriria precedente para que outros setores da economia também deixassem de pagar a Previdência.

O novo sistema de tributação resolverá o problema do fluxo de créditos tributários que a cadeia da soja acumula depois da desoneração da cesta básica. Os créditos que já estiverem inscritos no balanço das empresas até a mudança do sistema serão pagos de acordo com a metodologia anterior. Ou seja, não implicarão impacto sobre as contas públicas no curto prazo.
No caso do reembolso dos novos créditos, haverá despesa primária mas o governo estima que a conta pode ser facilmente absorvida no limite de R$ 20 bilhões de desonerações previstos esse ano.  (Fonte: Agência Valor)



Da redação - São Paulo / SP
Monsanto implementa gestão eficiente de água em lavouras de milho e sorgo no Brasil
Alinhada ao seu compromisso de desenvolvimento de soluções agrícolas sustentáveis, a Monsanto está implementando um sistema de gerenciamento de irrigação assistido nos campos de sementes de milho e sorgo no Brasil, que são produzidas para atender o mercado nacional. A empresa é responsável pelo plantio de cerca de 50 mil hectares de milho e sorgo por ano no país. Essas sementes são plantadas por agricultores cooperantes, que cuidam das lavouras e têm sua safra adquirida pela empresa. Todas as lavouras são hoje irrigadas por equipamentos denominados pivôs centrais. 

O gerenciamento da irrigação consiste em monitorar e adequar o sistema de acordo com o solo, o clima, a cultura e a operação, de forma a evitar o desperdício de água e energia. “Estamos trabalhando em parceria com a Irriger, empresa que monitora e gerencia 147 mil hectares de área plantada no país, com diversas culturas. De acordo com dados já levantados, em torno de 15% da água utilizada em irrigação é excesso, ou seja, poderia ser economizada com uma gestão eficiente. Considerando a área que irrigamos hoje, cerca de 50 mil hectares, e que são utilizados 450 milimetros de água por hectare, estamos falando de uma economia potencial de 33,5 milhões de metros cúbicos de água por ano. Esse volume é suficiente para abastecer 765 mil pessoas por ano, levando-se em conta que o uso de água diário de uma pessoa é de 120 litros, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU)”, explica José Geraldo Guimarães, gerente técnico de Manufatura Campo da Monsanto.

Nessa safra de inverno, 90% da área plantada para produção de sementes de milho e sorgo já está dentro do programa de gerenciamento de irrigação. O plano é chegar a 100% na próxima safra de verão. “Os custos de implementação do gerenciamento são incorporados pela Monsanto e equivalem a 25 dólares por hectare. Acreditamos que esse é um investimento fundamental pois, além dos benefícios ambientais e econômicos pela diminuição do uso da água, a gestão eficiente da irrigação pode resultar em melhorias na produtividade dos campos de semente, na fitossanidade da planta, na vida útil dos equipamentos de irrigação, no uso de energia elétrica e na operação do sistema”, diz o engenheiro agrônomo Guimarães.
(Fonte: CDI Comunicação Corporativa) 

São Paulo / SP
Preço do frango pago aos criadores já caiu 10% desde o começo do ano
Os criadores independentes da região sudoeste de São Paulo estão recebendo em média R$ 2,65 pelo quilo do frango vivo. No começo do ano eles chegaram a receber quase R$ 3. Apesar da queda, os criadores continuam animados. O preço hoje ainda é 70% maior do que o obtido nesta mesma época do ano passado. "O custo da produção do frango, que é a ração, está cedendo. Então o custo também está cedendo. Acredito que daqui para a frente a gente vai obter um lucro um pouco melhor", acredita José Roberto Cestariolli, criador.
(Fonte: G1)


Da redação - São Paulo / SP
BASF mostra pesquisa a grupo de pesquisadores do Brasil
Um grupo de pesquisadores das mais renomadas instituições de pesquisa do Brasil, entre eles o diretor e pesquisador da Fundação Chapadão Edson Borges, esteve durante os dias 13 e 14, próximo passado, em visita a unidade de pesquisa recém criada pela BASF, na cidade de Uberlândia, MG, além da Fundação Chapadão, estavam presente as Universidades de Uberlândia, Ponta Grossa, Rio Verde, Instituto Biológico, Agrodinâmica, Fundação ABC, Fundação MT, Tagro e CTPA. A visita iniciou pela mostra as instalações física da unidade e mostra de trabalhos a campo para o manejo e controle de ferrugem da soja. Este tipo de visita visa uniformizar o conhecimento, a metodologia de avaliação, a uniformização destas avaliações, além da troca de experiência entre os pesquisadores que desenvolve trabalho para o controle de doenças na cultura da soja. Isto é uma experiência única, cita Borges, pois após a visita a campo o grupo se reúne em um ambiente fechado, ai ocorre um debate sobre os resultados vistos, comparado com o que cada um dos pesquisadores verificou a campo na safra, isto é enriquecedor pois neste momento ficamos sabendo como anda o comportamento de cada produto sobre o manejo e controle das principais doenças que atacam a cultura da soja no Brasil, explica Borges.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação Chapadão)

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MERCADO AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Volks lança o Up! e traz de volta o Santana
A Volkswagen completa amanhã 60 anos de sua chegada ao Brasil com novos projetos, como o início da produção, no segundo semestre, do compacto global Up! e a volta do sedã Santana. Também se prepara para ceder novamente parte da fábrica de São José dos Pinhais (PR) para a coligada Audi, que deve voltar a produzir veículos de luxo no País. O grupo também deve anunciar nos próximos meses uma ampliação do plano atual de investimentos, que prevê R$ 8,7 bilhões para o período 2010-2016. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já avalia pedido de financiamento de R$ 600 milhões para projetos futuros, segundo o presidente da instituição, Luciano Coutinho, que esteve presente no evento comemorativo aos 60 anos da montadora em São Paulo, na noite da última quarta-feira, dia 20/3. "Precisaremos investir mais para atender demandas do Inovar-Auto, como a redução de emissões", diz Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil. O programa governamental estabelece que, até 2017, novos carros tenham motores 12% menos poluentes que os atuais.
O novo regime automotivo estabelece ainda benefícios fiscais para empresas que investirem em desenvolvimento e tecnologias, além de metas para compras locais de componentes. Schmall aguarda a regulamentação do programa, prevista para daqui a dois meses, para definir valores do novo aporte.

Michael Macht, membro do conselho do Grupo Volkswagen na Alemanha e responsável pela área de produção, confirma estudos para a volta da Audi. A marca já teve linha conjunta com a Volkswagen de 1999 a 2006, quando produzia o A3, modelo cuja nova geração é a mais cotada para ser feita localmente. O executivo lembra que a Audi vai construir uma fábrica no México, com capacidade de até 150 mil veículos ao ano, mas "avalia a probabilidade de também vir para o Brasil", mercado que o grupo considera fundamental para seus planos de ser o maior fabricante de veículos do mundo até 2018. O Brasil é o terceiro maior mercado para a montadora, atrás de China e Alemanha.

Os lançamentos - Previsto para outubro, o Up! será feito na fábrica de Taubaté (SP). O modelo ficará abaixo do Gol - líder de vendas no País há 26 anos -, e deve custar cerca de R$ 26 mil, segundo fontes. Questionado sobre o novo carro, Schmall apenas diz que o mercado "vai se surpreender com a tecnologia". Já a nova geração do Santana, que será fabricada em São Bernardo do Campo (SP) a partir do fim do ano, será similar ao modelo lançado em dezembro na China. A Volkswagen ainda não confirma esse automóvel, mas pessoas envolvidas no projeto dão como certa a produção local. Ele vai disputar mercado com sedãs como o Chevrolet Cobalt. Entre 1984 e 2006, a Volks produziu a antiga geração do Santana, carro que marcou a entrada da marca no segmento de sedãs de luxo nacionais e foi sucesso entre taxistas.

Com a chegada do Up!, sai de linha o Gol G4, hoje vendido a partir de R$ 24,2 mil. Outro modelo que será descontinuado é a cinquentona Kombi, que não tem condições de atender à obrigatoriedade de air bag e freio ABS que passa a vigorar para todos os veículos em 2014. Segundo Schmall, a Kombi vende 27 mil unidades por ano "e é única no mercado". Ele afirma que o grupo tem vários produtos em seu portfólio que podem substituir a perua, mas diz que a empresa ainda tem nove meses para tomar uma decisão.

A Volkswagen é a maior fabricante de veículos do País, levando-se em conta a produção para o mercado interno e exportação. Em 2012, produziu 850 mil veículos - um recorde. O grupo iniciou atividades no País em 1953, com a montagem do Fusca e da Kombi em um galpão no bairro Ipiranga, em São Paulo. A fábrica de São Bernardo do Campo, a primeira do grupo fora da Alemanha, foi inaugurada em 1959. Em 60 anos, a empresa produziu 20 milhões de veículos no Brasil. Por 42 anos, a marca foi a número um em vendas, posto perdido para a Fiat em 2001.  (Agência Estado)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação - São Paulo / SP
Indústria avícola chinesa caminha rumo à melhora
A indústria avícola da China por muito tempo ficou à sombra de sua indústria irmã de carne suína. No entanto, por meio de uma diferente maneira, a indústria vai mudando as preferências alimentares dos consumidores e, assim, cresce a demanda de restaurantes de serviço rápido. Essa notícia foi divulgada em um novo relatório do Rabobank. Os produtores, entretanto, terão de enfrentar certas barreiras impostas ao setor, devido a preocupações com a segurança alimentar e à inadequada gestão agrícola, informou o banco. 

As eficiências de produção avícola indicam que essa indústria crescerá mais rapidamente do que a de carne suína na China. Cabe dizer que a indústria avícola já é o segmento de proteína mais industrializado no país asiático, produzindo quase 17 milhões de toneladas por ano. Essa cifra representa 18% da produção mundial. "As baixas taxas de consumo per capita e uma aceitação crescente de carne avícola por parte de consumidores jovens está criando um forte potencial. Dessa forma, a indústria avícola pode tomar uma parte significativa do consumo de carne suína", disse o analista do Rabobank, Chenjun Pan.

Os alimentos congelados e processados ??estão impulsionando a maior parte do crescimento. As redes de lanchonete KFC e McDonald, por exemplo, aumentaram o número de estabelecimentos para 4.000 e 1.500, respectivamente. A KFC é responsável por quase 40% do mercado de fast-food. A indústria avícola chinesa ainda é muito menos industrializada do que a dos principais produtores, como Estados Unidos, Tailândia e Brasil. Outras desvantagens para a indústria chinesa de aves são a gestão agrícola atrasada, a produtividade e a prevenção de doenças. Contudo, com melhorias nessas áreas, de acordo com o Rabobank, "a indústria avícola chinesa tem mais potencial de crescimento do que qualquer outra indústria de carne."
(Fonte: CarneTec)

Da redação - São Paulo / SP
Irã pretende retomar exportação de produtos avícolas 
O governo iraniano pretende retirar a medida que proibia a exportação de produtos avícolas que foi implementada há dois meses atrás. O embargo teve caráter cautelar com o objetivo de proteger o mercado local e conter a subida de preços no mercado interno. Essas foram às justificativas apresentadas pelo Ministro do Comércio Interno e Exterior Radmard Hassan. O país estava em situação financeira delicada depois das sanções realizadas pela União Europeia e pelos Estados Unidos. Recentemente, o Ministro da Indústria, Minas e Mercados afirmou que a exportação de produtos avícolas seria retomada depois dos feriados de final de ano – que no Irã são celebrados no final de março. Em 2012, cerca de 20 mil toneladas de produtos avícolas foram vendidas pelo Irã para os países vizinhos, como o Iraque e o Paquistão. Esse ano, o país pretende produzir cerca de mil toneladas, o que é insuficiente para atender a demanda da população.  (Fonte: Avisite)

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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Site inicia plano de assinatura para ração
A varejista de produtos para animais PetLove aposta no programa de assinatura de ração para expandir sua atuação no mercado de R$ 14,2 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação. O novo serviço permite ao usuário do site escolher, agendar e receber produtos como ração e brinquedos a cada 15, 30, 45 ou 60 dias sem ter que enfrentar as filas tão comuns em supermercados, mas que agora já podem ser vistas em lojas especializadas. “Em vez de a pessoa ter de comprar ração de 15 em 15 dias, pegar o carro e ir até a loja, ela pode ter o produto no data e na frequência de quiser, da mesma forma que recebe uma revista”, explica Fernando Guerreiro, diretor de marketing da PetLove. A nova estratégia de vendas surgiu após análise de hábitos dos cerca de 200 mil clientes registrados. “A pior coisa que todo mundo reporta para a gente é chegar em casa cansado do trabalho e ainda ter que sair para comprar comida do cachorro”, diz.

Apesar de chamado de “Assinatura de ração”, os demais itens como xampu e o tapete higiênico, muito procurado por quem mora em apartamento, também podem ser entregues periodicamente com desconto em relação à compra avulsa feitas no site. Existe ainda a possibilidade e alterações na data de recebimento e na quantidade, caso o animal de estimação mostre um apetite maior durante um determinado mês, ou então sobre comida por conta de uma viagem com os donos. Criada em 2004 pelo veterinário Marcio Waldman, no bairro do Bom Retiro, na região central do São Paulo, a empresa soube se adaptar ao crescimento do mercado. Em 2005, direcionou toda a atenção à venda de alimentos e produtos para animais.

O maior passo veio há um ano e meio, quando recebeu aporte dos fundos Monashees Capital, Tiger Global (que também está na NetShoes) e Kaszek Ventures (de ex-fundadores do Mercado Livre). Já em 2012, a expansão de vendas foi da ordem de 87%, bem acima dos 16,4% do setor em geral. Outro sinal vem do número de funcionários: dos apenas nove nos tempos de Bom Retiro, agora já são 60. A empresa também planeja a mudança para um centro de distribuição maior em Osasco, município da Grande São Paulo. “Com o crescimento do ano passado, o local que mudamos há um ano já está ficando pequeno”, explica. "Já fizemos entrega até de canoa no meio do Amazonas. Temos clientes no Acre em Manaus. As rações chegam mais caras nestas regiões, mas ainda compete com o preço de lojas regionais", diz Guerreiro.  (Fonte: IG/SP)


Da redação - Porto Alegre / RS
JME quer expandir franquias e aumentar faturamento
As franquias já são responsáveis por 15% do faturamento da JME, especialista em Tecnologia da Informação (TI) para saúde. A expectativa para 2013, é que este número passe para 30%, acompanhando o crescimento dos franqueados, como o de Minas Gerais, com previsão de crescer 30% este ano. “Apesar de grande concorrência, o mercado é promissor. O investimento de cerca de R$ 40 mil para iniciar a atuação retornou em menos de dois anos”, declara o diretor da JME Minas, Nilton Santos Neto. Para o diretor da JME, Jorge Branco, as franquias são opções viáveis para expandir a atuação da empresa. “Era inviável investir em unidades e revendas, porque também não são interessantes por venderem outros produtos. Encontramos nas franquias a melhor opção para expandir nossa marca com qualidade, além de conquistarmos grandes clientes e aumentar o faturamento”, fala o diretor.

Expansão - Com todos os benéficos que a franquia traz ao franqueador, a JME tem planos de crescimento. Atualmente com dez franquias em nove estados, a intenção é abrir franquias nos estados do Pará, São Paulo, Paraíba, Bahia, Tocantins, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. Para atrair interessados é necessário inovar.  Os produtos da especialista em tecnologia para a saúde são as apostas para estimular o aumento das franquias. “Temos produtos novos e abrangentes, como Sistema de Gestão para Clínicas (SIS-HOS Clinico) e o Sistema de Gestão Pública para Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (SIS-SAP UPA) que qualificam a empresa como um todo. Pois atendemos de grandes hospitais até as UPAs, de pequeno porte e também secretarias de saúde”, fala Branco.

Franquias no Brasil - De acordo com a Associação Brasileira de Franshicing (ABF) em 2011 o setor faturou mais de R$ 88 bilhões no país. Para 2013, a previsão é de faturar R$ 120 bilhões de reais.  Em número de lojas, o crescimento deve ser de 10%, alcançando 115 mil franquias. Para isso, é necessário que a promessa de crescimento do governo seja mantida. “Para o ano que vem, mantida a promessa do governo de crescer entre 3% e 4,5%, a gente está projetando um crescimento de 15% no faturamento”, conta Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF em entrevista para a Exame.com.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


Da redação - Brasília / DF
MCTI lança edital para eleger 100 empresas que participarão do Start Up Brasil
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou na última quinta-feira, dia 21/3, em Brasília, o edital do programa Start-Up Brasil que irá selecionar empresas nascentes de base tecnológica como parte do Programa TI Maior. Até 100 startups serão apoiadas pela chamada pública do programa. As startups escolhidas receberão recursos públicos e privados e terão o apoio das nove aceleradoras de empresas selecionadas por edital na primeira etapa do Start-Up Brasil. A aceleração de empresas nascentes, pelo período de seis meses a um ano, tem como objetivo o amadurecimento rápido dos projetos para sua adequada inserção no mercado.As aceleradoras habilitadas para apoiar as 100 startups que serão contempladas pelo programa são as empresas 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa, Wayra, Acelera MG, Outsource Brasil e Start You Up. (Fonte: Agência Brasil)

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TELECOM

Da redação - Porto Alegre / RS
Vivo mantém liderança e obtém o maior ganho de clientes no segmento de pós-pago
A Vivo fechou o mês de fevereiro com 75,8 milhões de clientes no Brasil – o equivalente a 28,83% de market share – conforme balanço do setor de telefonia móvel divulgado hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O resultado mantém a Vivo na liderança do mercado nacional de telefonia e internet móvel. Ao longo de fevereiro, a empresa manteve a liderança também no segmento pós-pago, com participação de 36,92% e incorporação de 139 mil clientes, o maior ganho líquido entre todas as operadoras. 

A Vivo aumentou sua participação em 0,13 ponto percentual no mercado de M2M, alcançando 19,14%, com 1,4 milhão de dispositivos. No segmento de banda larga móvel, a companhia aumentou em 0,16 ponto percentual o market share, atingindo 47,49% de participação de mercado, com 3,2 milhões de acessos. A abrangência da cobertura da Vivo e a qualidade dos serviços são as principais responsáveis pela posição de liderança da empresa no mercado brasileiro, além do sucesso de planos inovadores e competitivos, com opções para cada perfil de cliente. A cobertura 3G da companhia abrange mais de 3,1 mil municípios, mais que a soma das cidades atendidas pelas demais operadoras.

A Vivo também se destaca no ranking de qualidade da Anatel, o IDA (Índice do Desempenho de Atendimento). A companhia aparece em primeiro lugar em 45 dos 46 meses pesquisados pelo órgão regulador, na comparação com as empresas de telefonia móvel com atuação nacional.
(Fonte: Gerência Canais Regionais | Comunicação Corporativa da Vivo)

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TURISMO e GASTRONOMIA

Da redação - Porto Alegre / RS
Peixes e frutos do mar ganham destaque no cardápio do Outback durante a Semana Santa
Na Semana Santa, os peixes e frutos do mar são as grandes atrações do cardápio do Outback Steakhouse e, para esta Páscoa, a rede capricha na seleção de ingredientes frescos e acompanhamentos diferenciados. Para começar, os restaurantes oferecem deliciosas opções de entrada. O Spicy Shrimp Dip, uma combinação de camarões e queijos finos, temperados ao molho "El Fuego", gratinados ao ponto e servidos com tortilhas crocantes (R$ 31,50) e o Crispy Calamari, cortes de lulas empanadas servidas com molho Aioli Sauce ou o tradicional Marinara (R$ 31,50) são ótimas escolhas. 

Para o prato principal, o Outback traz quatro saborosas opções. Entre elas, o Grilled Fish & Shrimp Scampi (R$ 39,90), tilápia perfeitamente temperada e grelhada, coberta com camarões ao molho Scampi e o Tilapia Filet J. Woodhouse Style (R$ 39,90), coberto com champignons, espinafre e com um toque de vinho. Para completar o almoço de Páscoa, nada como o doce mais cobiçado da época: chocolate. Por isso, a dica é o Chocolate Thunder from Down Under (R$ 20,50), a sobremesa mais pedida do Outback. Trata-se de um brownie com sorvete de creme, coberto com calda de chocolate, chantilly e chocolate ralado.   (Fonte: Amorim Comunicação)



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